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Impactos ambientais e formulação de ração para frango de corte

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Impactos ambientais e formulação de ração para frango

de corte

Impactos ambientales y formulación de ración para pollo de engorde Environmental impacts and ration formulation for broiler

Jossivaldo de Carvalho Pacheco* José Machado Moita Neto* Elaine Aparecida da Silva*

*Universidade Federal do Piauí jpacheco@ufpi.edu.br

Resumo

A avicultura tem papel de destaque na economia e nutrição dos brasileiros. A ração é o principal insumo para a criação de frangos de corte. A indústria avícola trabalha com formulações de menor custo, isto é, formula dietas que satisfazem as necessidades nutri-cionais do animal, alterando os quantitativos dos ingredientes ou ainda os próprios ingredientes presentes na formulação, em função do preço de mercado dos mesmos. Contudo, os aspectos ambientais não são considerados na definição da formulação. Neste trabalho, a Avaliação do Ciclo de Vida foi utilizada com a finalidade de identificar e avaliar os potenciais impactos da produção de ração para frango de corte, levando-se em consideração situações distintas de formulação. O estudo em questão teve como base as normas ABNT NBR ISO 14040 e 14044 (2009). Os dados para elaboração do inventário do ciclo de vida foram obtidos a partir de visitas realizadas nos anos de 2014 e 2015 em uma cooperativa de avicultores de Teresina-PI e foram processados no software SimaPro versão PhD 8.0.3.14. Pequenas variações nas combinações de soja e milho nas formulações, visando menor custo, foram investigadas em relação aos seus aspectos ambientais. Excetuando-se a categoria “transformações de terras naturais”, as demais categorias do método ReCiPe Midpoint (H) v1.10 / World Recipe H não mostraram diferença de impacto entre as três formulações de ração crescimento I. A soja foi o principal contribuinte nesta categoria de impacto. Considera-se que os estudos sobre a ACV são essenciais para a compreensão das externalidades negativas ao meio ambiente na avicultura.

Palavras-chave: Avicultura. Produção de Ração. Frango de Corte. Avaliação do Ciclo de

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Resumen

La avicultura tiene el papel de realce en la economía y nutrición de los brasileños. La ración es el principal insumo para la creación de pollos de engorde. La industria avícola trabaja con formulaciones de menor costo, esto es, formula dietas que satisfacen las necesidades nutricionales del animal, alterando los cuantitativos de los ingredientes o aún los propios ingredientes presentes en la formulación, en función del precio de mercado de los mismos. Con todo, los aspectos ambientales no son considerados en la definición de la formulación. En este trabajo, el Análisis del Ciclo de Vida fue utilizada con la finalidad de identificar y evaluar los potenciales impactos de la producción de ración para pollo de engorde, llevándose en consideración situaciones distintas de formulación. El estudio en cuestión tuvo como base las normas ABNT NBR ISO 14040 e 14044 (2009). Los datos para elaboración del inventario del ciclo de vida fueron obtenidos a partir de visitas realizadas en los años de 2014 y 2015 en una cooperativa de avicultores de Teresina-PI y fueron procesados en el software SimaPro versión PhD 8.0.3.14. Pequeñas variaciones en las combinaciones de soja y maíz en las formulaciones, procurando menor costo, fueron investigadas en relación a los aspectos ambientales. Exceptuándose la categoría “transformaciones de tierras naturales”, las demás categorías de método ReCiPe Midpoint (H) v1.10 / World Recipe H no mostraron diferencias de impacto entre las tres formulaciones de ración crecimiento I. La soja fue el principal contribuyente en esta categoría de impacto. Se considera que los estudios sobre ACV son esenciales para la comprensión de las externalidades negativas al medio ambiente en la avicultura.

Palabras-clave: Avicultura. Producción de Ración. Pollo de engorde. Análisis del Ciclo

de Vida. Impacto Ambiental.

Abstract

Poultry farming plays an important role in Brazilians’ economy and nutrition. Feed is the main input for raising broiler. The poultry industry works with lower cost formulations, formulating diets that meet the animal´s nutritional needs, changing the ingredients quantitative or even the ingredients present in the formulation, according to its market price. However, environmental aspects are not considered in the formulation definition. In this paper, the Life Cycle Assessment was used to identify and evaluate the potential impacts of feed production on broiler, considering different formulation situations. The study was based on the ABNT NBR ISO 14040 and 14044 (2009) standards. The data for the elaboration of the life cycle inventory were obtained from visits made in a poultry cooperative of Teresina-PI in 2014 and 2015, and they were processed in the SimaPro software, PhD 8.0.3.14 version. Small variations in the soybean and maize combinations

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in the formulations, aiming lower costs, were investigated about their environmental aspects. Except for the category “natural land transformations”, the other categories of the ReCiPe Midpoint (H) v1.10 / World Recipe H method has shown no difference in impact between the three growth I feed formulations. Soybean was the main contributor in this impact category. Studies on LCA are considered essential to understanding the negative externalities to the environment in poultry farming.

Keywords: Poultry. Feed production. Broiler. Life Cycle Assessment. Environmental

impact.

1. Introdução

O consumo de carnes no mundo, em especial, frangos, tem despertado o interesse da economia, na medida em que a cadeia de frangos responde atualmente por cerca de 88 milhões de toneladas da pecuária produtiva internacional. Especificamente sobre a dinâmica da avicultura brasileira, as pesquisas demonstram a existência de uma cadeia de carne de frango, atingindo 12,90 milhões de toneladas em 2016 (ABPA, 2017).

Da produção brasileira de frango, 66% é destinada ao mercado interno e 34% para exportação. Em termos de consumo, o Brasil em 2016 teve um consumo per capita de carne de frango de 41,10 kg.hab-1 (ABPA, 2017).

Nesta conjuntura, ressalta-se que na produção de ingredientes para alimentação animal, no transporte desses ingredientes e no processo produtivo nas fábricas de rações são utilizados recursos naturais e emitidos CO2 para a atmosfera, o que provoca impactos em diversas categorias de indicadores ambientais, como transformações de terras naturais, depleção da camada de ozônio, ecotoxidade, etc (TONGPOOL et al., 2012).

No intuito de melhorar a sustentabilidade ambiental do sistema produtivo da avicultura, é importante ter à mão uma ferramenta que possa de forma holística quantificar os impactos ambientais decorrentes desta produção (LEINONEM E KYRIAZAKIS, 2016). Nesse sentido, é que a se insere a metodologia de Avaliação do Ciclo de Vida (ACV) que é uma ferramenta analítica capaz de identificar os impactos ambientais globais de um produto, processo ou atividade humana,

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desde a aquisição de matéria-prima, passando pela produção, utilização até a gestão de resíduos (GUINÉE et al. 2011; CURRAN, 2013).

A avicultura tem papel de destaque na economia e nutrição dos brasileiros. Para uma produção satisfatória do frango de corte, há vários fatores que, em conjunto, devem agir corretamente para que se tenha como resultado frangos saudáveis e de qualidade comercial. Dentre eles, destaca-se a produção de ração.

No contexto ambiental da produção de aves, Boggia et al., (2010) em um estudo sobre a avaliação de impacto ambiental em diferentes sistemas de produção de aves na Itália com o uso da ACV identificaram que a alimentação para as aves é o principal causador de impacto ambiental negativo.

A produção de grãos, especialmente a voltada para a avicultura interfere no ecossistema, haja vista que provoca impactos ambientais e sociais (PELLETIER, 2008; NGUYEN et al., 2012; TONGPOO et al., 2012; PRUDÊNCIO DA SILVA et al.; 2014). Além do desmatamento, as emissões nas fazendas (nitrogênio e fósforo nas atividades agrícolas, uso de pesticidas no controle de pragas e herbicidas nas ervas daninhas) de produção de milho e soja são as principais causas de impacto ambiental negativo (PRUDÊNCIO DA SILVA et al., 2014).

As exigências nutricionais do frango de corte dependem, dentre outros fatores, da fase em que ele se encontra, exigindo formulações distintas para cada faixa etária de vida (ROSTAGNO et al., 2011). A indústria avícola trabalha com formulações de menor custo, isto é, formula dietas que satisfazem as necessidades nutricionais do animal, alterando os quantitativos dos ingredientes ou ainda os próprios ingredientes presentes na formulação, em função do preço de mercado dos mesmos (BUNDGAARD et al., 2014). De maneira geral, o custo de produção da ração depende do valor dos ingredientes que compõem a formulação, isto é, é estimado como a soma dos preços dos componentes da ração antes da mistura.

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rações para frango de corte interfere de forma significativa nas categorias de impacto ambiental, através do uso da ACV.

2. Metodologia

O estudo em questão teve como base as normas ABNT NBR ISO 14040:2009 e 14044:2009 sobre Avaliação do Ciclo de Vida. O inventário do ciclo de vida e a avaliação dos impactos ambientais foram obtidos a partir do uso de dados primários e secundários, processados no software SimaPro versão PhD 8.0.3.14.

A fábrica de ração onde os dados primários foram coletados pertence a uma cooperativa, situada na cidade de Teresina, capital do estado do Piauí, Brasil.

O estudo abrangeu os processos de produção de ingredientes (milho, soja, farelo de soja), transporte terrestre (modal rodoviário) dos ingredientes até a fábrica de ração e o processo produtivo na fábrica (Figura 1).

Figura 1: Fluxograma simplificado da Produção de Ração para Frango de Corte

Fonte: Elaboração própria

A unidade funcional (UF) considerada foi de 1 kg de ração processada para frango de corte.

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Os ingredientes da ração, tais como a soja e o milho, foram produzidos no próprio estado do Piauí, especificamente no Cerrado piauiense. O farelo de soja utilizado na fábrica é processado na Bunge Alimentos, localizada no município de Uruçuí-PI a 457 km de Teresina.

Para o cálculo das emissões do transporte dos ingredientes, considerou-se a distância entre as áreas de produção (municípios de Uruçuí-PI e Sebastião Leal-PI) até a fábrica de ração, cuja distância média é de 497,87 km.

Os frangos de corte apresentam, em cada faixa etária, necessidades mínimas de nutrientes, estes devem ser fornecidos em proporções específicas, para isso é preciso dispor de uma fórmula levando em consideração as exigências nutricionais das diferentes fases de vidas. Nesse estudo, foi considerada a fase de Crescimento I (22 a 33 dias), pois é nesta fase que acontece o maior consumo de ração (ROSTAGNO et al., 2011).

Os dados primários foram obtidos por meio de visitas à fábrica de ração entre os anos de 2014 e 2015, o que possibilitou conhecer todo o processo produtivo, construir um fluxograma que retrata as várias etapas, desde a obtenção da matéria prima, além de sua origem e quantidade, até o produto final, que é a ração pronta. Utilizou-se também, dados secundários que foram obtidos nas bibliotecas Swiss Center of Life Cycle Inventories (Ecoinvent 3) e U.S. Life Cycle Inventory Database (USLCI), disponíveis no banco de dados do software SimaPro versão PhD 8.0.3.14 (PRÉ CONSULTANTS, 2014).

Para a avaliação do impacto, foi escolhido o método ReCiPe Midpoint (H) V1.10 / World Recipe H (GOEDKOOP et al., 2013). A análise de incerteza dos resultados foi realizada a partir da técnica de Monte Carlo, integrada ao software SimaPro (1000 interações; 95% de confiança), baseada nos valores do coeficiente de variação relativo para cada categoria de impacto analisada.

3. Resultados

A fábrica de ração onde os dados foram coletados pertence a uma cooperativa, que foi fundada no ano de 1979, por iniciativa de quarenta e sete

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produtores e está situada na cidade de Teresina no Estado do Piauí-Brasil. A fábrica produz ração, exclusivamente, para consumo dos seus associados, sua média mensal de produção é de quatro mil toneladas de ração, suficientes para uma produção de mais de dois mil toneladas de frango. Para tanto, consome na produção de ração, ingredientes, tais como, milho, soja, farelo de soja, farinha de carne e ossos e ainda outros insumos, dentre eles, bicarbonato de sódio, cloreto de sódio, premix e etc. A fábrica trabalha com vários tipos de rações, dentre elas: pré-inicial, ração inicial, ração de crescimento I, ração de crescimento II e ração final.

O custo médio que a cooperativa teve por tonelada de ração produzida, tendo como referência, a soma dos valores dos ingredientes, foi de: a) em 10/04/2014 R$ 966,88; b) em 05/11/2014 R$ 887,35 e c) em 16/12/2014 R$ 1.107,36. Essas variações ocorreram em consequência dos valores de milho, farelo de soja e soja na época (Tabela 1).

Tabela 1 - Valor em R$ por quilograma de ingrediente

Ingrediente 10/04/2014 05/11/2014 16/12/2014

Milho 0,550 0,450 0,600

F. de Soja 1,181 1,180 1,140

Soja Integral 1,213 1,130 1,410

Fonte: Elaboração própria a partir das visitas

Assim, as taxas de incorporação do milho, farelo de soja e soja dependia da situação de custo desses ingredientes no mercado (Tabela 2).

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Tabela 2 - Total de ingrediente por toneladas (%)

Ingrediente 10/04/2014 05/11/2014 16/12/2014

Milho 64,2 62,7 63,0

F. de Soja 06,4 05,4 06,2

Soja Integral 23,1 25,5 24,5

Fonte: Elaboração própria a partir das visitas

Pequenas variações nas combinações de soja e milho nas formulações, visando menor custo foram investigadas em relação aos seus aspectos ambientais. Excetuando-se a categoria “transformações de terras naturais”, as demais categorias não mostraram diferença de impacto entre as três formulações de ração crescimento I (Figura 2). A análise de incerteza dos resultados baseado nos valores do coeficiente de variação para a categoria “transformações de terras naturais” apresentou valores 18,1% (10/04/2014), 19,9% (05/11/2014) e 19,1% (16/12/2014).

Figura 2: Normalização de impactos potenciais por formulação considerando o aspecto financeiro

Nota: A normalização é feita pela divisão da média do valor do impacto de cada categoria pelo respectivo valor da categoria. Deste modo, na normalização, os valores de y são adimensionais.

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O impacto na categoria Transformação de Terras Naturais teve na soja seu principal contribuinte (Tabela 3).

Tabela 3 – Contribuição por ingrediente na categoria Transformações de Terras Naturais (%)

Ingrediente 10/04/2014 05/11/2014 16/12/2014

Milho 17,3 15,7 16,2

F. de Soja 00,8 00,7 00,8

Soja Integral 81,8 83,7 83,0

Fonte: Dados normalizados obtidos no Diagrama de Redes no Software SimaPro para a Categoria Transformações de Terras Naturais com corte de 5% para

visualização

Portanto, os impactos ambientais pela formulação que leva em conta o menor custo dependerá da situação de mercado e seu efeito sobre a ração. Pode-se verificar que os impactos tendiam a aumentar com o conteúdo de energia e proteína na formulação, sobretudo, quando se tratava do aumento da soja.

4. Discussão

Estudos anteriores sobre o desempenho ambiental no setor de produção de frangos de corte evidenciam que a produção das dietas para os animais é a fase que mais contribui com impactos ambientais negativos, explícitos nas categorias de impacto estudadas, especialmente por causa do uso dos ingredientes ricos em energia (milho) e proteína (soja) (NGUYEN et al., 2012; PELLETIER, 2008; TONGPOOL et al., 2012).

Outro aspecto, é que, na produção de ração para frango de corte, utilizam-se formulações que visam proporcionar uma dieta que atenda às necessidades da ave, com o menor custo e também com a possibilidade de maximizar a margem de lucro. Nguyen et al. (2012) realizaram estudo na França que tinha como objetivo reduzir os impactos ambientais da produção de ração para aves

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utilizando a ACV, com ração de custo mínimo e fórmulas de baixo impacto. Esse trabalho revelou que os impactos ambientais tendem a aumentar com o aumento do conteúdo de energia e proteína nas fórmulas; mas também propicia melhores taxas de conversão alimentar . Concluíram também que é possível encontrar formulações com desempenho ambiental melhorado e aumento de custo modesto. Os mesmos autores ressaltam que, os impactos ambientais de fórmulas de menor custo dependerão da situação de mercado dos ingredientes e efeito na composição alimentar da ração.

Um destaque a se fazer é que, a região de Uruçuí, uma das principais fornecedoras de milho e soja para a fábrica de ração em estudo, se destaca em termos de produtividade. Nos últimos anos o rendimento médio do milho chega a triplicar o da soja por hectare (IBGE, 2016a; IBGE 2016b), isto é, para produzir uma tonelada de soja é necessário o triplo da área para produzir uma tonelada de milho. E ainda, o cerrado piauiense apresenta elevada taxa de retirada da cobertura nativa, pois entre 2002 e 2010, a Mesorregião Sudoeste Piauiense foi responsável por 10% dos desmatamentos no país, com ênfase para os municípios de Baixa Grande do Ribeira e Uruçuí (BRASIL 2014).

Os ajustes nas formulações para obter o menor preço são limitados pela performance nutricional das rações, tendendo apenas a reagir a preços excessivos em componentes específicos de mercado. Ao razoável equilíbrio entre preço e performance nutricional, diante de pequenas variações de composição, acrescenta-se os impactos ambientais. Maiores variações, principalmente em maior teor de soja, afetam mais a categoria de “Transformações de Terras Naturais”.

5. Conclusões

Após investigar as pequenas variações nas combinações de soja e milho nas formulações, visando menor custo, em relação aos seus aspectos ambientais, conclui-se que excetuando a categoria “transformações de terras naturais”, as demais categorias não mostraram diferença de impacto entre

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as três formulações de ração crescimento I. Onde teve na soja seu principal contribuinte.

Na cooperativa locus do estudo, a ACV pode proporcionar a escolha por insumos menos impactante dentre os disponíveis e que garanta a qualidade nutricional do frango.

Assim, considera-se que os estudos sobre a ACV são essenciais para a compreensão das externalidades negativas ao meio ambiente, decorrentes da expansão no setor primário da economia, particularmente na avicultura.

Agradecimentos

Ao CNPq – Projeto n° 401320/2016-2.

Referências

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Figura 1: Fluxograma simplificado da Produção de Ração para Frango de Corte
Tabela 1 - Valor em R$ por quilograma de ingrediente
Figura 2: Normalização de impactos potenciais por formulação considerando o  aspecto financeiro
Tabela 3 – Contribuição por ingrediente na categoria Transformações de Terras  Naturais (%)

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