• Nenhum resultado encontrado

Inquérito Nacional de Saúde com Exame Físico: objectivos, métodos e implementação

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Inquérito Nacional de Saúde com Exame Físico: objectivos, métodos e implementação"

Copied!
22
0
0

Texto

(1)

1ª Conferência do

Inquérito Nacional de Saúde com Exame Físico: um olhar atento à saúde dos portugueses

INSEF: Objetivos, métodos e implementação

Baltazar Nunes1

M Barreto1, AP Gil1, I Kislaya1, S Namorado1, L Antunes1, V Gaio1, AJ Santos1, AP Rodrigues1,J Santos1,

R Roquette1, C Alves Alves2, E Castilho3, E Cordeiro4, A Dinis5, T Prokopenko6, AC Silva7, P Vargas8, CM Dias1 1 Departamento de Epidemiologia, Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge

2 Departamento de Saúde Pública, Administração Regional de Saúde do Norte 3 Departamento de Saúde Pública, Administração Regional de Saúde do Algarve 4 Departamento de Saúde Pública, Administração Regional de Saúde do Centro

5 Departamento de Saúde Pública, Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo 6 Departamento de Saúde Pública, Administração Regional de Saúde do Alentejo

7 Instituto de Administração da Saúde e Assuntos Sociais, Secretaria Regional de Saúde da Região Autónoma da Madeira

8 Divisão de Planeamento e Qualidade, Direção de Serviços de Cuidados de saúde, Direção Regional da Saúde, Secretaria Regional da Saúde da Região Autónoma dos Açores

(2)

Projeto Pré-definido

Programa Iniciativas em Saúde Pública

O 1º Inquérito Nacional de Saúde com Exame Físico (INSEF) é parte integrante do projeto pré-definido:

Improvement of epidemiological health information to support public health decision and management in Portugal – towards

reduced inequalities, improved health and bilateral cooperation. WP2:

Inquérito Nacional de Saúde com Exame Físico WP1:

Coordenação e gestão Disseminação e WP3: comunicação

WP4:

(3)

Finalidade

Criar e implementar um Inquérito Nacional de

Saúde com Exame Físico que contribua para

a melhoria da saúde dos portugueses

apoiando a observação em saúde,

a monitorização,

a avaliação dos programas nacionais de saúde

e a investigação em Saúde Pública em Portugal.

(4)

Objetivos

• Reforçar a estrutura INSEF nacional e regional;

• Recolher informação que permita calcular indicadores do estado de

saúde, seus determinantes e utilização de cuidados e serviço de saúde, incluindo os preventivos a nível nacional e regional;

• Analisar, reportar e disseminar os indicadores obtidos;

• Promover o uso dos dados recolhidos em projetos colaborativos nacionais e internacionais;

• Reforçar a cooperação internacional, nomeadamente com a

Noruega, na implementação nacional do INSEF.

(5)

Organização

• Coordenação geral: Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (Departamento de Epidemiologia)

Carlos Matias Dias

• Parceiro Norueguês: Instituto Norueguês de Saúde Pública (NIPH) Heidi Lyshol

• Parceiros regionais:

•ARS Norte (Clara Alves Alves) •ARS Centro (Eugénio Cordeiro)

•ARS Lisboa e Vale do Tejo (Ana Dinis) •ARS Alentejo (Tamara Prokopenko) •ARS Algarve (Emilia Castilho)

•SRS Região Autónoma dos Açores (Patrícia Vargas) •SRS Região Autónoma da Madeira (Ana Clara Silva)

(6)

EEA Grants (FMO)

ACSS (OP)

Grupo Coordenador (INSA, ARS, SRS, INSP)

Equipa executiva INSA Comissão de Acompanhamento Consultores Divisão de Epidemiologia do INSP Equipa executiva região 1 Equipa executiva região 7 G ru p o d e av al ia çã o d o IN SP

Organização

INSA, ARS, SRS e NIPH INSA, ARS, SRS, NIPH e peritos Operador do Programa Iniciativas em Saúde Pública

(7)

Métodos

• Estudo transversal de prevalência

• População-alvo: residentes em Portugal, há mais 12 meses,

com idade entre 25 e os 74 anos;

• Amostragem

:

• Representativa a nível nacional e regional;

• Dimensão:

4200 indivíduos, 600 por região (7 regiões)

• Probabilística com 2 etapas com estratificação por região e

tipologia de área (urbana/rural):

1. Seleção aleatória de 49 unidades primárias de amostragem (7 PSU região) – áreas de influência dos antigos “Centros de Saúde”

2. Seleção aleatória de aproximadamente 200 indivíduos por PSU através do Registo Nacional do Utente.

(8)

Métodos

386 PSU: 193 rurais; 193 urbanas 49 PSU selecionadas

(9)

Métodos

Exame físico: medição da tensão arterial, peso, altura,

perímetro da cintura e da anca e colheita de sangue para

análises clínicas.

Entrevista geral de saúde: dados demográficos e

socioeconómicos, estado de saúde e doença, determinantes de

saúde e utilização de cuidados de saúde.

Recomendações do Inquérito Europeu com Exame Físico.

A entrevista e o exame físico foram realizados nas unidades dos

(10)

Circuito geral dos selecionados

Seleção aleatória do indivíduo Envio de carta INSA 2 semanas antes Contacto telefónico – equipa regional 1 semana antes

Na unidade de cuidados de saúde primários Equipa: 1 assistente técnico, 2 enfermeiros e 1

técnico de laboratório (ou 3º enfermeiro)

Receção e encaminhamento Assistente técnico Apresentação do INSEF e consentimento Enfermeiro  Participação INSEF  Armazenamento Amostras biológicas  Re-contacto  Ligação aos registos eletrónicos Exame físico

(11)

Circuito geral dos selecionados

Na unidade de cuidados de saúde primários Tensão arterial

Exame Físico (realizado por enfermeiro)

Altura Peso Perímetro cintura e anca

 5 minutos repouso prévio, 3 medições no braço direito com intervalos de 1 minuto (monitor automático OMRON M6)

participante descalço, sem roupa volumosa, usando um estadiómetro portátil (estadiómetro Seca 217)

participante descalço, em roupa interior, usando uma balança digital (balança Seca 877)

participante descalço, em roupa interior, (fita métrica não elástica Seca 211)

Colheita de sangue

(12)

Circuito geral dos selecionados

Na unidade de cuidados de saúde primários Colheita de sangue Pré -processamento Armazenamento temporário 4ºC No laboratório regional Análises clínicas Colesterol total, HDL, LDL, triglicéridos, HbA1c e hemograma Aliquotagem de soro e plasma Armazenamento a -20º C No INSA Armazenamento a -80º C Por participante • 10 alíquotas soro • 5 alíquotas plasma • 4 mL sangue total extração ADN

Colheita de sangue no braço esquerdo de aproximadamente 20

mL realizada por técnico laboratório Entrevista

(13)

Circuito geral dos selecionados

Na unidade de cuidados de saúde primários Entrevista (realizada por enfermeiro)

Entrevista com aplicação de questionário estruturado por Entrevista Pessoal Assistida por Computador

1. Identificação Individual 2. Educação

3. Trabalho

4. Caraterização do agregado familiar 5. Auto-perceção do estado de saúde 6. Doenças crónicas 7. Avaliação funcional 8. Incapacidade temporária 9. Saúde oral 10. Uso de medicamentos 11. Saúde mental 12. Atividade física 13. Tabaco 14. Hábitos alimentares 15. Consumo de álcool 16. Exposição ao sol 17. Suporte social 18. Cuidados preventivos

19. Cuidados de saúde: hospitais

20. Cuidados de saúde: consultas recentes 21. Cuidados de saúde: especialidades 22. Cuidados de saúde: outros serviços 23. Rendimentos do agregado familiar

Determinantes de Saúde Estado de Saúde Fatores Demográficos e Socio-económicos Cuidados de Saúde Referências EHES EHIS INS Ver Poster 5

(14)

Seleção e participação

Selecionados (n=12289) Sem Contactos (n=191) Com Contactos (n=12098) Elegibilidade desconhecida

(n=3224) (n=7784)Elegível Não Elegível(n=1090)

Falecidos (n= 56)

Não residentes na área (n=864)

Institucionalizados/ Sem abrigo (n=38)

Problemas linguísticos/cognitivos (n=132)

Taxa de contactos: 69,5%

Ver Poster 6

(15)

Seleção e participantes

Taxa de cooperação: 63,1% Taxa de participação: 43,9% Não Participante (n=2873) Participante (n=4911) Recusa (n= 2104) Falta (n=766) Incompleto (n=3) Exame físico (n= 4911) Colheita de sangue (n= 4859) Entrevista (n= 4911) Análises Clínicas (n=4852) Elegível (n=7784) Ver Poster 6

(16)

Controlo de Qualidade

Antes do trabalho de campo

• Desenvolvimento de um protocolo científico;

• Verificação in loco das condições dos 49 locais de observação e

11 laboratórios regionais;

• Desenvolvimento de manuais de recrutamento, de exame físico,

de colheita de sangue e de entrevista;

• Formação das equipas de campo (3 dias em sala em cada região) usando manuais desenvolvidos para harmonizar a aplicação do INSEF – total de 137 profissionais treinados;

• Realização de um piloto (1 dia) em cada uma das 7 regiões;

(17)

Controlo de Qualidade

Durante o trabalho de campo

• “cliente mistério“ – recrutamento e observação;

• Verificação sistemática dos dados colhidos e monitorização de alguns indicadores (tempos de entrevista, tempo medição da TA, último digito das medidas antropométricas, etc);

• Visitas periódicas aos locais de observação para acompanhamento e verificação dos procedimentos – com realização de focus group;

• Monitorização externa: visitas do NIPH e do Centro de Referência

EHES (Finlândia – THL);

• Participação dos 11 laboratórios regionais no Programa Nacional de

Avaliação Externa da Qualidade (INSA);

(18)

Controlo de Qualidade

Alguns resultados

Norte Centro LVT Alentejo Algarve Madeira Açores Nacional

Soro 91,1 96,1 100 99,6 94,7 100 87,7 95,4

Química clínica 98,6 97,0 100 99,7 98,1 100 95,2 98,3

HbA1c 69,9 97,1 100 99,7 82,8 99,9 97,1 92,0

Percentagem de amostras processadas num período de 24 horas após a hora da colheita a nível regional e nacional

Distribuição do último digito do perímetro da

cintura Box-plot da distribuição do tempo de medição da tensão arterial

0 10 20 30 8 8 1 2 3 4 5 6 7 Nacional Ver Poster 8

(19)

Estrutura nacional e regional com conhecimento, experiência

e equipamentos para a execução de inquéritos de âmbito nacional

e regional com exame físico e entrevista (117 elementos locais,

73% do Ministério da Saúde).

Uma base de dados com variáveis sobre

o estado de saúde (parte resultado de exame físico);

os determinantes de saúde e

a utilização de cuidados de saúde

de uma amostra representativa da população portuguesa

com idade entre os 25 e os 74 anos - monitorização e avaliação

em saúde pública.

(20)

Uma base de informação epidemiológica que, conjugada

com a Coleção de amostras biológicas INSEF, e

possibilidade de seguimento através do reexame e da

obtenção de medidas de morbilidade e mortalidade por

ligação a registos nacionais

(prescrições de medicamentos, cuidados

de saúde primários, hospitalizações e mortalidade)

, constituí um recurso

importante para a investigação epidemiológica de base

populacional em Portugal, dando corpo a um dos aspetos da

missão do INSA.

(21)

Relatório metodológico

(22)

1ª Conferência do

Inquérito Nacional de Saúde com Exame Físico: um olhar atento à saúde dos portugueses

Objetivos, métodos e implementação

Baltazar Nunes

Referências

Documentos relacionados

Mortalidade de sementes de Brachiaria plantaginea, média de duas profundidades, sob cinco níveis de cobertura vegetal do solo, avaliadas em cinco períodos após o manejo da palha

Fotos: Gustavo M.. Considerações finais Plantas daninhas podem causar impactos quantitativos nos campos de produção de sementes das forrageiras de clima temperado, reduzindo

Interpretamos os dados à luz dos fundamentos teóricos que baseiam o nosso estudo, considerando a categoria dos conteúdos temáticos e das modalizações propostas por

Número de óbitos de 0 a 6 dias de vida completos, por mil nascidos vivos, na população residente em determinado espaço geográfico, no ano considerado.. Coeficiente de

qualquer hipótese a contributariedade, os valores relacionados a pagamentos vinculados à(aos) BENEFICIÁRIO(s) DEPENDENTE(s) e à co-participação e/ou franquia, como fator

Tendo em vista os aspectos relacionados aos impactos ambientais provocados pela mineração de ferro e quartzito, este trabalho propõe desenvolver materiais compósitos

Embora a inoculação com a estirpe INPA 935 não diferisse significativamente da testemunha e do tratamento com nitrogênio mineral, as plantas inoculadas com esta estirpe

• Os municípios provavelmente não utilizam a análise dos dados para orientar o planejamento de suas ações;. • Há grande potencialidade na análise dos micro dados do Sisvan