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Relações anafóricas em perguntas de compreensão em leitura em língua estrangeira: o papel da anáfora estabelecida entre elementos das perguntas e seus referentes na superfície textual

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Academic year: 2021

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RELAQOES ANAFORICAS EM PERGUNTAS DE

COMPREENSAO EM LEITURA EM LINGUA ESTRANGEIRA

O papel da anafora estabelecida entre elementos das perguntas e

seus referentes na superficie textual

i/lmfl

5:72; [I4

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DAISY RODRIGUES DO VALE

Dissertagéo apresentada ao Curso I de Mestrado em LingiJistica do Centro de Ciéncias Humanas e Artes da Universidade Federal de Uberlandia como parte dos requisitos para a obtengéo do titulo de Mestre em LingI'Jistica.

Orientador: Prof. Dr. Luiz Carlos Travaglia

Co—orientadora:' Profa. Dra. Lilia Maria Eloisa Alphonse de Francis

DIRBIIUFU

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1 0001 87066

UBERLANDIA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLANDIA

(2)

PAGINA DE APROVAn

3-3;;

Dissertagéo defendida e aprovada em 10 de julho de 1998, pela Banca

Examinadora constituida pelos professores:

Prof. Dr. Luiz Carlos Travaglia (UFU)

Profa. Dra. Matilde Virginia Ricardi Scaramucci ( UNICAMP)

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(3)

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(4)

AGRADECIMENTOS

Eu gostaria de aproveitar essa oportunidade e expressar meus sinceros

agradecimentos a vérias pessoas que me ajudaram a atingir meus objetivos neste

trabalho:

Aos meus orientadores Dr. Luiz Carlos Travaglia e Dra. Lilia Maria Eloisa Alphonse de Francis, pela paciencia,

eficiéncia e dedicagéo na orientagéo dada,

A Universidade Federal de Uberlandia, através da Escola

de Educagao Bésica, que me liberou das atividades de

regéncia de aulas, durante o periodo de 18 meses, para

realizagao do mestrado.

Aos alunos das oitavas séries da ESEBA do ano de 1997,

pelo envolvimento e boa vontade de participar da

pesquisa,

A Profa. Ana Claudia Salum, que abriu méo de algumas

de suas aulas, para viabilizar as coletas dos dados, com tanta boa vontade,

A minha amiga e colega Maria Clara C. Magalhées

Barata, que esteve presente participando de todos os

momentos de desenvolvimento deste trabalho,

Aos meus pais pelo apoio dado, e finalmente,

Ao meu marido Alvaro e aos nossos filhos: Alvaro Janior,

Estela e Daisy Marla, pela paciéncla, compreensao e cooperagéo ao apoiarem meus estudos e feito inL’Jmeros

(5)

suMARIO

Péginas

1. INTRODUQAO... 11

2. CAPiTULO I - QUADRO TEORICO DE REFERENCIA...

18

2.1 . lntrodugéo... 18

2.2. Ling'ul’stica Textual...

18

2.3. Mecanismos de Coeséo... 20

2.4. Texto... 22

2.5. texto e o ensino de linguas... 24

2.6. Leitura... 35

2.7. Questées ou perguntas de compreenséo em leitura... 37

3. CAPiTULO u - A PESQUISA...

42

3.1 . lntrodugéo...

42

3.2. Hipéteses e objetivos...

42

3.3. Descrigéo da metodologia e procedimentos usados...

43

3.4. Sujeitos... 45

3.5. Corpus... 46

3.6. Categories de perguntas...

50

4. CAPiTULO III- APRESENTAQAO E ANALISE DOS DADOS...

55

4.1 . lntrodugéo...

55

4.2. Anélise das relagées estabelecidas pelas pré-formas interrogativas... 55

4.3. Anélise das relagées anaféricas existentes entre os elementos

das

perguntas e 03 referentes recuperados no texto ...

64

4.3.1. Preliminares... 64

4.3.2. Anélise das perguntas que estabelecem relagéo anaférica

direta... 67

(6)

4.3.3. Anélise das perguntas que estabelecem relagéo anaférica

indireta ... 83

4.3.4. Anélise das perguntas que estabelecem relagéo anaférica profunda... 88

5. CONSIDERAQOES FINAIS...

94

6. SUMMARY...

99

7. BIBLIOGRAFIA... 101

8. ANEXOS... 109

Anexo 1 - questionério para tragar o perfil dos sujeitos

(7)

QUADRO 1.-QUADRO 2.-QUADRO 3.-QUADRO 4.-QUADRO

5.-QUADRO

6.-QUADRO

7.-QUADRO

8.-QUADRO

9.-QUADRO

10.-QUADRO

11.-QUADRO

12.-QUADRO

13.-LISTA DE QUADROS

Péginas

Exemplos deltextos extraidos de livros didéticos... 30

Perfil dos grupos de sujeitos... 46

Perguntas do texto A respondidas pelos sujeitos... 48

Perguntas do texto B respondidas pelos sujeitos... 48

Perguntas do texto C respondidas pelos sujeitos... 48

Perguntas do texto D respondidas pelos sujeitos... 48

Categories de perguntas quanto és relagoes coesivas 53 anaféricas.‘...

Resultados da anélise da pro-forma what... 57

Resultados da anélise da pro-forma who... 58

Resultados da anélise da pro-forma which... 59

Resultados da anélise das pro-formas whose, why, when, 60 where, how old e how many... Resultados obtidos das perguntas do tipo 1.1 ... 67 Resultados obtidos das perguntas do tipo 1.2... 7O

(8)
(9)

RESUMO

A complexldade do processo da leitura em Ingles como lingua estrangelra

(LE) tern atraido lingflistas e professores de linguas do mundo todo, que

visam obter

a teoria mais precisa que explique como as pessoas transformam textos em

unidades slgnificativas. Em minha experiencia como professora de llngua, surgiu

uma pergunta: “Como é que os professores ou examinadores elaboram os testes de

compreenséo em Ieitura e qual é a expectativa deles em relagéo

ao desempenho

dos alunos em cada tipo de questéo ou pergunta de compreenséo?” .

Para responder a esta questéo, algumas categories de perguntas de

compreensao em Ieitura foram elaboradas com base nas

relagoes coesivas

anaforicas estabelecidas entre os elementos das perguntas e 03 respectivos

referentes na superficie textual. Tal categorizagao visou verificar como essa anéfora interfere no desempenho de Ieitura de alunos de ingles - LE do ensino

fundamental e como essa categorizagéo poderia subsidiar professores de linguas

para classificar perguntas de compreenséo em Ieitura de acordo com o grau de

dificuldade gerado por cada categoria de pergunta.

Os sujeitos envolvidos nesta pesquisa compoem dois grupos de

aproximadamente 26 alunos de 88 série do ensino

fundamental. Eles Ieram os

mesmos textos e responderam algumas perguntas

de compreensao. As perguntas

(10)

10

para ambos os grupos pediram respostas iguais, porém, algumas dessas perguntas

lhes foram apresentadas de forma diferente, ou seja, seus elementos estabeleceram

relagées anaféricas diferentes com os referentes na superficietextual.

As respostas obtidas foram corrigidas de acordo com a informagao pedida

pela pergunta, depois analisadas e finalmente, classificadas quanto a0 grau de

dificuldade. A relagao estabelecida pelas pré-formas interrogativas e o tipo de referente exigido por elas também foi analisada, para verificar se a relagao

estabelecida é ébvia para os sujeitos ou nao.

Os resultados obtidos revelam que a anafora influencia o desempenho dos

Ieitores ao responderem perguntas dissertativas de compreenséo em Ieitura, ou

seja, influencia na compreenséo em perguntas de compreenséo em Ieitura.

Palavras—chave: Ieitura coeséo anéfora compreenséo em Ieitura 10

para ambos os grupos pediram respostas iguais, porém, algumas dessas perguntas

lhes foram apresentadas de forma diferente, ou seja, seus elementos estabeleceram

relagées anaféricas diferentes com os referentes na superficietextual.

As respostas obtidas foram corrigidas de acordo com a informagao pedida

pela pergunta, depois analisadas e finalmente, classificadas quanto a0 grau de

dificuldade. A relagao estabelecida pelas pré-formas interrogativas e o tipo de referente exigido por elas também foi analisada, para verificar se a relagao

estabelecida é ébvia para os sujeitos ou nao.

Os resultados obtidos revelam que a anafora influencia o desempenho dos

Ieitores ao responderem perguntas dissertativas de compreenséo em Ieitura, ou

seja, influencia na compreenséo em perguntas de compreenséo em Ieitura.

Palavras—chave:

Ieitura

coeséo anéfora

(11)

11

1. INTRooucAo

A Ieitura em inglés no Brasil tem recebido atencao de inameros estudiosos,

que tém contribuldo efetivamente propondo alternatlvas

de modelos ou visoes de

Ieitura, técnicas para se trabalhar Ieitura e tipos diferentes

de exercicios de

compreenséo em Ieitura. Estes estudos vém crescendo slgnificatlvamente

desde

1980 trazendo avancos consideréveis nesta area, embora ainda se nos deparem

algumas questoes pendentes, que estao sem solucéo (Scaramucci, 1995).

Uma destas questoes é a das relacoes coesivas anaforicas existentes entre

os elementos de perguntas de interpretacao de textos e seus referentes no proprio

texto. Tal questao seré abordada neste trabalho, pols acreditamos que ela pode ser

uma das responséveis‘ pe|as dificuldades encontradas por alunos ao responderem perguntas de compreensao de textos em ingles. Essas dificuldades causam um

lndlce de erros que evidencla haver lnccmpreenséo

do texto ou da pergunta,

Acredltamos que as perguntas de compreenséo em Ieitura néo devam causar incompreenséo, ou seja, elas devem ser claras para que o leitor néo tenha duvidas quanto ao que deve responder.

A preocupacao com perguntas abertas de compreensao

de textos deve-se a

vérios fatores que seréo explicitados abaixo. Um destes fatores é a frequencia com

1 Outros fatores responséveis por dificuldadesencontradas em responder perguntas de

compreensfio

em Ieitura em lingua estrangeira poderiam ser, por exemplo, conhecimento lexical e gramatical,

conhecimento prévlo, conhecimento partilhado, concretude do texto, competéncia textual, fatores

(12)

12

qde a proficiéncia em Ieitura é avaliada por meio de perguntas, ou seja, esse tipo de perguntas continua sendo o instrumento mais comum e freqUente para medir a

compreenséo em Ieitura (Durkin, 1978—1979 apud Davey, 19872261).

Outro fator esté na afirmagéo de Doshisha e Doshisha(1997) de que nao

‘ podemos dizer se respostas incorretas, de alunos, resultam de incompreensao da

informagao pedida ou se sao resultados da incompreenséo da pergunta ou da

instrugao dada. As autoras evidenciam a necessidade das instrugéss serem

concisas e claras para os alunos, principalmente ao serem avaliados. A

determinagao de se 0 grande indice de respostas incorretas dadas a perguntas de

compreensao em Ieitura, se devem a incompreenséo do

texto ou da pergunta é a

segunda razao que nos Ieva a estudar alguns fatores

que afetam o desempenho em

|eitura de alunos de inglés como Iingua estrangeira.

A terceira razéo para nos voltarmos para esta questao refere—se a

necessidade da populaoéo brasileira de Ier em uma Iingua estrangeira (LE),

principalmente em inglés, que é um dos argumentos de Moita Lopes (1996231), ao afirmar que “a (mica habilidade em lingua estrangeira que parece ser justificada

socialmente, em geral no Brasil é a da Leitura”. O autor nos apresenta dados

comprovando haver muita preocupagéo com a questéo

da Ieitura, pois a maioria dos

trabalhos desenvolvidos na area da Linguistica Aplicada no Brasil, nos altimos dez

anos, estao centrados no texto escrito e, mais especificamente, na compreensao de Ieitura. Destes trabalhos, mais de 50% estéo voltados para a LE.

Leitura em uma lingua estrangeira é um fenémeno por si e néo uma versao

de Ieitura em Iingua materna, porque estes dois fenomenos ocorrem em contextos

(13)

13

conheclmento lingtJistico adquirido, no que se refere a vocabulario, estrutura

gramatical, ou seja é fluente na lingua oral, ele é exposto a esta lingua

constantemente em sua vida, bem como jé domlna a cultura que a lingua abarca.

(Bernhardt, 1991). Por outro Iado, na aquisicao de Ieitura em uma LE, 0 individuo

néo tem o mesmo grau de exposicao a lingua prejudicando sua fluencla na mesma

(Scaramuccl, 1995), uma vez que ele adquire ao mesmo tempo 0 léxico, a estrutura ‘ e a culture da lingua alvo, logo, vai aprender a ler um mundo novo através de um

universo linguistico novo.

De acordo com o que foi mencionado anteriormente, Moita Lopes, nos remete

a questao da fungao social do ensino de linguas, defendendo a tese de que as

criancas brasileiras tém direito e necessidade

de um ensino de inglés de boa

qualidade em escolas pflblicas, pois um ensino de LE focalizando a Ieitura seria o mais adequado e eficaz para a realidade brasileira.

O ingles, atualmente, nao é mais a lingua falada

somente nos cinco paises

do clrculo central, classificado por Kachru (1991 apud Kachru, 1992: 234), que sao

os Estados Unidos da America, a Gré Bretanha, 0 Canada, a Australia e a Nova Zelandia. A lingua inglesa expandiu-se para os cinco continentes do planeta Terra, como a lingua da politica, do comércio, da midia e tornou-se meio de interagao entre os diferentes povos. Rumo ao tercelro milenio, nos deparamos com o ingles—

japones, o inglés—turco, o inglés—brasileiro, o inglés—russo, etc, que compoem o

conjunto de povos que tomaram a lingua inglesa para comunlcacéo entre si.

Juntamente com outros autores da area da educacéo, Moita Lopes atribui a

escola a funcao social de dar ao aluno

aquilo que lhe falta para sua formagao

como

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Referências

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