• Nenhum resultado encontrado

Cancer de vesícula biliar: clínico-cirúrgica de 14 casos.

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Cancer de vesícula biliar: clínico-cirúrgica de 14 casos."

Copied!
20
0
0

Texto

(1)

ROSALVO CANDEMIL JUNIGB VALDIR MARTINS LAMPA

Mac

CÂNCER DE VESICULA BILIAH? RETROSPECTIVA CLINICO~CIRURGICA DE

____¢f___.__f__f__-f.-"¿.___A,_f_.-.._ y.4,A-_4___f _.A_-__,__.__

14 CASOS¬

(2)

1

I ggsumo

Os autores fazem

um

estudo retrospectivo de 14 casos

de câncer da vesícula biliar, do Hospital de Caridade de Flo- rianópolis, entre 1969 e 1980, enfocando os itens história,

E

xame físico, exames laboratoriais e conduta cirúrgica.

Cotejam os resultados obtidos com a literatura recen-

te disponível e concluem que, em que pese a diminuta casuísti oa apresentada, os elementos apurados pouco discordam da lite ratura internacional revista, _

ABSTRACT

Authors make a retrospectiva study of 14 cases of gallbladder cancer in Hospital de Caridade from

Florianópo-

lie between 1969 and 1980, focalizing clinic history, phisi- cal examination, laboratoryös tests and surgical behavior.

They confront their results with available recent lif terature and conclude that, although studying few cases, re--

(3)

2

1m

imnonuçãoâ

uv

A vesícula biliar, órgao acessório do sistema biliar extra-hepático, provem do folheto endodérmico em forma de um divertículo hepático que aparece até_a quarta semana da vida intraútero. No adulto a vesícula é

um

cisto músculo-membrano-

so cônico situado numa fosseta cavada na face inferior do

lo-~

bo direito do fígado. Divide-se em 3 regioes: fundo, corpo e

colo. Mede entre 7 e 10 cm por 2 a 3 cm, em relaxamento e tem capacidade média de 40 ml. O ducto que a une ao sistema bili- ar (cístico) se liga ao canal hepático para juntos originaram ocolédoco e este desemboca na_segunda porção do duodeno.

Histológicamente a parede do colecisto possui 4 cama-

das: a mucosa de células cilíndrioas altas desprovida de sub- mucosa bem desenvolvida. Abaixo da mucosa há uma camada fibrg muscular responsável pela contratilidade cística. A seguir e- xiste uma capa perimuscular de tecido conetivo e fibras elas- ticas. Externamente acha~se a serosa peritonial que deixa de

recobrir apenas a face da vesícula relacionada ao Glison.

“O aporte sanguíneo da árvore biliar extra-hepática

pra

vem da artéria hepática, cujo ramo cistico irriga a.vesícula.

O colecisto, basicamente, armazena, concentra e emite

bile ao duodeno, reduzindo em até 10‹vezes o volume da bile

hepática original por absorção de água e íons orgânicos. A so-~

licitação da bile ao duodeno se faz principalmente pela preseg ça de alimentos graxos via complexo mecanismo hormonal.

As colecistopatias têm um importante papel na prática clinico-cirúrgica: A colecistite é a segunda causa de dor abdgm

minal que.vai a laparotomia. amiúde associada a colelitíase

que pode obstruir colédoco com graves consequências como icte- rícia obstrutiva e cirrose biliar. e

(4)

3

As neoplasias da vesícula são relativamente frequentes

e invariavelmente gravíssimas pois em geral são malignas e ami

úde cursam_imanifestas ou coexistem com colecistite crônica a-

té_que tenham invadido o fígado ou obstruido importantes duc-- tos biliares. (15)

Os adenomas benignos da vesícula biliar são de grande

Iv

importância pela sua possível associaçao com o carcinoma.@6 Y Têm portanto indicação cirúrgica.(6 I - ~

Hb tumor maligno de vesícula biliar foi descrito pela. primeira vez por Maximilian von Stoll de Viena em 1777. €1,4, 10,l6,17,l9,20»

A vesícula biliar é a sede mais comum de carcinoma. das vias biliares sendo 4 a É vezes mais xsmum frequente na

mulher que.no homem. O câncer mais frequente da vesícula é

a

adenocarcinoma (70% cirrosos, 20% papilares e 10% mucóides) e.

a localização preferencial é o fundo cístico. Carcinomas esqa

nu

mosos e indiferenciados sao raros. O tumor se dissemina para os linfonodos coledocianos e pancreático-duodenais e costuma

invadir o fígado. Há invasão de nervos em 25% das lesões tra- tadas cirúrgicamente e a implantação peritonial é rara. Oca~- sionalmente o tumor obstrui o cístico ou o hepático simulando

litíase. A presença de icterícia traduz quase sempre.irresse- cabilidade, anorexia M-, e perda de peso são manifestaç5es.tardias , da doença. O raio X simples de abdome pode mostrar cálculos, aumento de volume do cclecisto e vesícula em porcelana. A úl- tima merece destaque por cursar com carcinoma em 25% dos ca--

sos. (11% segundo Germain, Martin e Gremillet €g;X. A laparog

copia só é útil em casos avançados, quando o tumor ultrapas-

sa a serosa ou quando a vesícula aumenta de volume e_torna-se irregular e dura. O diagnóstico pré-operatório só É feito em menos de 20% dos pacientes. (6), '

(5)

â

4

mm

cAsUIsav1cA E Mmonosl

Nos arquivos do Hospital de Caridade de_Florian6polis foram estudados 14 prontuários de pacientes acometidos de doen- ça maligna da vesícula biliar que estiveram internados no refe- rido nosocômio, no decorrer de um período de 11 anos e 4 meses

compreendidos entre agôsto de 1969 e dezembro de 1980.

Inicialmente, classificados os doentes por idade e se§a~. e obtidas médias de idade parciais e total, classificam as quai,

xas mais frequentes obtidas por ocasião da internação, os sina- is físicos mais encontrados, as principais anormalidades havi-- das em exames complementares e os procedimentos cirúrgicos dia-~

gnósticos e/ou terapêuticos efetuados nas ocasiães em que êstes I

se fizeram oportunos e finalmente coteja os itens enumerados com a bibliografia recente disponível.

(6)

5

Iv .

RESULTADOS

Na pequena casuística estudada observaram-se os seguin- tes dados com relaçao a distribuição dos pacientes por idade e sexo: 8 doentes eram do sexo feminino e estavam numa faixa etá~

ria de 50 a 84 anos. A média de idade era de 65 anos. Gs demais

6 doentes do sexo masculino se achavam numa faixa etária de ..«

42 a 75 anos e tinham uma média de idade igual a 60 anos. .

o A média etária geral foi de 62,8 anos aproximadamente.

Tabela E. v ,

. .

No que se refere ao primeiro sintom apresentado pelos pacientes estudados, a dor foi a queixa subjetiva que mais foi

apresentadas V ela ocorreu-como primeiro indício em 12 dos 14 ca _..

sos. Disoriminando-a por modalidades ela era de localização. em hipooôndrio direito em 9 casos, abdominal difusa em 2 dêles,

e referida na.região lombar direita em apenas 1 caso, Quanto a.

êste quesito, dois prontuários se mostraram incompletos. Tabela m,

-H

M _No tocante ao tempo sm que mediou o início da sintoma.

tologia até a busca de recursos médico-hospitalares, 3 prontuš

rios relatavam espaço inferior a 2 meses. Em 2 outros casos o

o

øv

tempo ficava na faixa de_2 a`5 meses._A duraçao dos sintomas na faixa de 5 a 10 meses foi 0 dado Obtido em 2 prontuários e

em apenas

um

caso a duração da sintomatologia à epoca da

con-

sulta inicial excedia a 10 meses. Tabela_B. _

. 6 prontuários estavam incompletos quanto a este item,

O quadro sintomático revelou 9 pacientes com dor em hipocôndrio direito, 8 casos em que havia queixa de emagreci~~~

mento importante, Gs sintomas que se seguiram em ordem de freà

Q

quência foram: astenia em 4 casos, vômitos também em 4 casos. anorexia,.aco1ia fecal e obstipação intestinal em 2 casos, sem:

(7)

. Ao exame físico, o sinal mais observado_foi a ioterícia

6

com 7 ocorrências, seguido de perto pela massa palpável com 6

observações e pela hepatomegalia que se fez presente em 5 opor-

tunidades. Menos frequentes foram a ascite (2 casos), e a cülü-

ria (2 casos). Tabela DL

Quanto aos resultados dos exames laboratoriais obtive-‹ mos os seguintes elementos: '

HEMOGRAMA

Dentre os 14 exames constantes da documentação estudada obtivemos: Neutrofilia em 5 casos, Eosinofilia em 2 outros e EQ

sinopenia em apenas um caso. 7 exames observados estavam

isen-

tos de alteraçães dignas de nota. Tabela Fk

UREIA SANGUINEA

Dentre os 12 exames constantes da documentação estudada obtivemos: Uremia acima de 60 mg% em apenas um caso, uremia en-

tre 40 e

§G)mg%

em 5 casos, uremia dentro dos limites de norma-

lidade em 6 casos. Dois prontuários apresentaram-se incomple--

tos. äabela G?

G$ICEMIA

Dentre os 13 exames constantes da documentação estudada obtivemos: Normoglioemia em 8 casos, hiperglicemia em 5 outros e não encontramos casos de hipoglicemia. Havia um prontuário

ig

completo. Tabela Hi

(8)

7

BILIRRUBINA SANGUINEA

Dentre os 8 exames constantes da documentação estudada obtivemos: Normobilirrubinemia em 2 casos. Níveis de bilirrubi- na entre 1,3 e 10

ag%

em 3 pacientes e bilirrubinemia acima de

10 mg% em outros 3 pacientes. 6 foram os prontuários que se a--

presentaram incompletos. Tabela I;

FOSFATASE ALCALINA SERIGA

Dentre os 10 exames constantes da documentação estudada obtivemos: Em 6 casos, níveis elevados de FAL, ao passo que em outros 4,

1

as cífras de FAL estavam dentro dos limites da no;

malidade. 4 foram os prontuários incompletos. Tabela J;

EÀRGIAL DE URINA

Os achados no PU de maior significação foram a proteiaá ria e a bacteriúria, em 7 e 6 casos respectivamente, menos fre- quentes foram leucocitúria, em 3 casos, Hematúria: em 2 casos.

e sedimento de cristais de oxalato c/ou grãos de urato amorfo. Em 4 exames inexistiam alteraçães significativas. Tabela K;

(9)

3 CONDUTAS CIRURGICAS

lfl dos 14 prontuários estudados referiam algum prooe-- dimento operatório realizado em seus pacientes. Em 3 dos pae--

cientes cirúrgicos foram efetuadas apenas pequenas ínterven~-- goes tais como: Laparosoopia e biópsia em 2 casos e drenagem

ascítica em apenas

um

paciente, « e

A cirurgia mais praticada na presente casuística foi a laparotomiaufiõ casoS)› 3 vezes apenas seguida de biópsia do

tg

mor, sendo que nos outros dois laparotomizadosu outras

condu-

tas se seguiram: oolédooostomia em um caso e gastroênteroanas~

tomose no outro caso.. '

A coleoístectomia foi praticada em apenas dois pacien-

tes. U

(10)

NÍ DE CASOS DE CASOS Q Z ö 91 a- 11 e. 5. 4. °T 2.. 1 6 O 8 1 6 5 4 3 2 I z _ TABEL.â_ .âzfz -\o~ ___-_.í. 1

WWW

Ç u 'I Il c _ :- u u u DHCO DA DL PI TABELA B I .› .ø < 2m 2-5Am I 5-IOm >IOm ' ` ..,.

(11)

..-

TABELA

G

Dar em hipocondrio direita 9/12

Í Emagrecimento a 8/I2 Astenia 4/I2 Vômitas 4/12 Anorexia ' z/|z Acolia A f › 2/ng Obstipaçõo 'A z/nz TABELA E*

Massa palpável 6/I2

Icfericia 1/ |2 I-|epa|omega`i_*ia~ 5/ 12 Ascite V 2/ I2 Cohíria a 2/I2 TABELA Faixa etária

Õ

Z

9

42-75 50-84

N9 de casos 6 8 Média de idada 60 65

Media de idade qeval -

(12)

TABELA

F

Neulrofilio ¬ 5 - I4 E‹›s¡zz‹›m.¡¢ ¬ 2 - ra Eosinopenío - I - I4

Nado digno de noto 7 - I4

w

TABELA GÍf

Dentro do foixo de normolidadve 6 cosos

Uremio 40-60 5 I' Uremio Í 60 » , I I' Prontuãrios incomplefous 2 " Totol _ I4 H ' . :TABELA H-1 ` Normoglicemio B cosos Hiperglicemio 5 fl Hipoqlicemio *O I' Proníuórjos incompletos ¬ I “ TOIOI I4 u

(13)

zá-TABELA I Hiperbilirrubinemia T I,3 0 IO 3 u ,, v Í |° -f . 3 Normabilirrubinemía 1' l,3 2 6 ' Pronfuórios incompletos ' v TABELA JI V _ _ K.

Fosfaiase oicaIi|'\a‹ normal

. ., 4

.

Proniuúrios lrícomjpletos 4

Fosfatase alcalina aumentada

| 6__ I '12-ABELA K. ` 7 casos Proteinúria * Bacteriúria V 6 u ¬ 'Leucocihíria ¬ 3 v Hematúria í I* 2 Sedimento as 2

Sem «Alterações Siqnificativas 4 I

g Grãos de urato omorfo e/Óu cristais de oxalato

(14)

ym-13

W

BESCUSSAG ..l ,_~?

_ A exata duração de sintomas e/ou sinais bem como a pri--

na '

meire manifestaçao do processo maligno são de difícil avaliação precisa. Isto se deve ao fato do câncer de vesícula ser assintg mático nas suas primeiras fases de evolução e também a coexis--

tência de colecistite crônica que ocorre em grande parte dos ea

sos. (19X Encore-se, pois, com reservas a tabela

m

que tentou demonstrar e classificar a dor como primeiro sintoma, e a tabe-

la B que classifica os pacientes por tempo do duração dos sinto mas. Apesar da controvérsia nos posicionamos favoravelmente ao parecer_de Herrera et al,«l3) ainda que possa transparecer nas referidas tabelas, pelo índice de prontuários incompletos, a reduzida importância dos parâmetros estudados. e

Na tabela que classifica os principais sintomas e tam-

bém na que se refere aos sinais, obtivemos concordância quase perfeita de alguns autores « 4,§¿l0;1l,13,l8,19ä

discordância,contudo,zhouve.(ii) Parece estabelepcido, pela li- teratura

\

revista, que a dor em hipocôndrio direito, astenia, a-norexia e emagrecimento são sintomas fundamentafià do câncer de

vesícula enquanto que, massa palpável, icterícia e hepatomega--

lia são os sinais físicos mais-encontrados, o que concorda,

arg

da_que não absolutamente com nossos resultados.

Nosso reduzido número de casos não Úos permitiria, obs; amante, determinar a faixa etária de maior incidência do câncer

do colecieto e, menos ainda, incidência comparada por sexo. Jus

tamento encontramos uma leve predominância do sexo feminino, ..

(423) quando_muitos autores relataram relação sempre acima de

2z1 ((l,2,3,4,5,6,7,8,1e;11,12,13,14,17,1e. ).ouem‹› a ais- tribuiçäo etária, não nos distanciamos muito dos resultados de

pesquisadores de renome (4_,7,8,18,19. ) houveram, porém,

vozes discordantes (12 ), e até opostas (10¿11, ) colocando a

(15)

14

Alguns autores (5,10r17,1g Y pouco valorizam os acha;

dos laboratoriais, outros ( 4,8,11,19, Y apresentam estatís- ticas de pêso acêrca de dosagens de laboratório e concordam com

os resultados do presente trabalho, sobretudo, nos achados de

leucograma, dosagem de fosfatase alcalina e bilirrubinas totais e fraçoes. Os elementos constantes das_tabe1as Gia H levam-nos a crer que alguns doentes de nossa casuística tenham

um

grau variável de comprometimento renal e/ou de ilhotas de Langerhans. O mesmo raciocínio pode ser aproveitado para a tabela

K

(

pos-~

sivel infecção de trato urinário). Mousse et a1_e Leborgne et al através de Ferrero (3 ) chamam a atenção para a dosagem de alfa-

feto proteina e para a pesquisa de antígeno carcinoembriogênico,

Campo Vilata (4 E pesquisou FP em 16 de seus pacientes obtendo

apenas negatividade. Na casuística que ora apresentamos, fazemos referência a dois casos em que se procedeu a colecistectomia, pg

rém a cirurgia manspraticada foi a laparotomia: 5 vezes, em 3 dg

las seguida apenas de biópsia, o que selou o caráter de irresse- cabilidade do tumor e,näo havendo alternativa paliativa, encer-- rou a conduta cirúrgica nos referidos casos. 2 casos houveram,

porém, em que apresentou-se oportunidade de outro procedimento cirúrgico em seguida: No prineiro realizou-se ccledocostomia e no segundo, gastroenteroanastomose. Na orientação de Spangaro

(17) pode-se fazer colecistectomia mais linfadenectcmia ou até

colecistectomia mais linfadenectomia mais ressecção cuneiformei

do leito hepático, preconiza ainda o autor, a hepatectomia direi ta complementando os procedimentos já mencionados. Com estes pro cedimentos radicais, consegue sobrevidas de até 4 anos em 46% -

dos casos, enquanto que a sobrevida de outros procedimentos, co- lecistectosia ou laparotomia exploradora é muito menor. Diamet- tralmente oposta é a experiência de Evander (772, que estaria ig

clusive disposto a abandonar as ressecções radicais.devido a al- ta mortalidade pós-operatória e pobre prognéstico a longo prazo.

(16)

15

Concordando com Spangaroc(17),_Castig1ioni

(5

É propos

uma intervenção alargada com_remoção em monobloco: da vesícula, leito hepático, segmentos EW'e V do fígado, linfonodos tributá- rios (cística coledociano, pancreáticos àuodenais posteriores e

celíacos) nos casos de carcinoma microàinvasivo, carcinoma su-Q perfioial e carcinoma invasivo. O mesmo Gastiglioni (5 X chega, inclusive, a propor cirurgia profilática em pacientes, ditos "He alto risco", tais como mulheres litiásicas, mesmo assintomé ticas, com mais de 50 anos. Trata¬se, sem dúvida,.de uma propos ta embasada no fato, já estsbelescido, de que a litíase se assg

cia, quase sempre (86%.segundo 0astiglioni»(53) à neoplasia, mesmo que ainfia não se tenha identificado nexo de causa e efeit to. Lungarotti (l4à aconselha a colecistectomia com pequena reg secção do leito hepático e completando com exérese de 1infono--

dos, executando-as nos casos diagnosticados precocemente, por júlgar ser esta, a conduta mais promissora em índice de sobreyi

vência. Adverte, ainda, que a quimioantiblastoterapia complemeg

tar não parece modificar substancialmente o curso biológico net tural das formas tumorais avançaáas. Fínalmente,Baral&í (1 ) obteve seu maior índice de sobrevida ( média de 13 meses ) comi

colecistectomia mais linfadeneetomia mais ressecção hepática em cunha mais duedenocéfalopancreatectomia, ficando para a colecig tectomia mais anastomose biliodigestíva ezmais baixo índice de

(17)

16

vm. com: Lusõns

Muito claro se torna, estudando a documentação dos nossos casos de cancer de vesícula biliar, e esta impressão en;

contra respaldo na literatura pesquisada, que a enfermidade o- ra em foco, 6, entre nós, pouco estudada, pouco pesquisada, e

consequentemente, pouco diagnosticada em nosso meio» .

Fazemos tal afirmação, alicerçados em trabalhos impog tados de países culturalmente mais evoluídos GT,1@,1l,13« . E

onde retrospectivas de períodos mais curtos que o nosso, têm têm_exibido casuístioas pelo menos 2 vezes maiores que a

nossa

Nossos pacientes não divergem substancialmente daque- les relatados em outros locais do globo, diferem sim no manu-- seio, na ocasião do diagnóstico, na atualização dos procedimen tos cirúrgicos que muito têm a oferecer, com diagnóstico precg

ce, aos portadores de tão terrível moléstia.

Desejamos construtivamente, em nosso pretenso pionei- rismo,_que se.abra um espaço científico, que se estrutura uma frente de pesquisa para que o futuro próximo nos brinde com a

(18)

D7

'

W111' nEFER.$NcV1As .B;_I§L_;_9_o11ÁF1oAs

1;

BARALDI, U., et al. Il cancro primitivo della eolecisti.

min. cnir. 35(3),=z149.19ao.

2-.BLACK,_W. ' G3, et al. Garcinoma of the ga1lbladäer_in a pegg

lation of southwestern american indiana. GANGEE 39(3»:l267,197T;

3¬¬BROBÉN, GR, et al. The incidence of carcinoma of

ühe-ga1l-

bladãer anä bile ducts in Sweden 1958 üo 19723 äota Ghia Scanã. suppi. 482:24+25}1978.

4-»GAM?S*VELA¶@, B., et al. Carcinoma primitivo de la vesícula

° biliar. Rev.

Esp. Enf. Ap. Digest. 56(6)r539,1979.

Ê: CASTIGLIONI, GL G., et al. Ga. della colecisti, Esperienze e proposto. Min. Chir. 33(5%a28l,1978.

&~ DANI, RL e GASTRG; L. P. Gestroenterologia Clinica. Güanabg ' ra Koogan, 1981. 935~6.

T+ EVANDERQ M. e IEEE; I. Evaluation of intended radical surgg_

ry in carcinoma of the gallblaáder.. Br. ä. Surg;

õ8( 3 )>=15a ,.19ô1 .

`

§%.EERRERO; EL et al. Il carcinoma primitivo della colecisti«

min. cnir. 35í›(=í.8z?«) :589.z198o:.

9: GERMAIN, M2, et al. Vésicules poreelaioes et eaocers. Sem. Hop. Faz-is. o"o:(!0o>) :z1õa9,19z"19. '

IQ;-GUPTN, Sã. et el. Primary carcinoma of the gallblaâder, a

review o£`328 cases. J. Sürg. Onoolu 14«l»:35;l980L Il¬ H%SSAN,

flg

J., et al. Careinoma of gâllbladãer JTMÁ

'

28(3›1t:33,191s.

12- HERBERT, W. Eü Primary carcinoma of the gallbladder,

a

gg_

trospeetive analysis MMC and Mercy Hospitale 1957-1971 &._Maine Meú. Mssoc. 7l(11)r341,198Gu

13- HERBERA, L.0. et al. Primary carcinoma of the gallblaâder ° in the Wilmington medical center. Bel. Meà. J.

52(12):639,1980.

14- LUNGAROTTÍ, F.,et al. Le neoplasia della coleoisti.

lã: ROBBINS, S. L., Tratado de Bàtología. 3% Eä. Mékico, Nue- va Editorial Interamericana, 1968.86G›2.

(19)

18

lã- SOLAN, Ma J. e JACKSON, B. ¶L Carcinoma of the ga11b1adder,` review of 57 cases. Brit. J. Surg. 58(8):593,l971.

17- SPANGARO, Ma, et al. I1_nostro orientamento-nella terapia '

chirúrgioa del cancro della colecisti. Min. Chir. 18- STRAUCHg Gi OL Primary carcinoma of the gallbladder.

' Surgery, 47(3):368,1960. ~

l9~ TANGA, M. Ra et al. Frimary malignant tumors of the gallblgg

'

der, report of 43 cases. Surgery 67G3B:418,l970a

ÊGL VOIGTSBEBGER, P., et al. Das primäre Karzinom der Gallenbla-

'

(20)

TCC UFSC CC 0013 Ex.l NCMH1 TCC UFSC CC 0013 Autor Candemlllunlor, R

T1tulo Cancer de veslcula bxllar ch

972810964 Ac 25285 Ex] UFSC BSCCSM

Referências

Documentos relacionados

A segunda etapa de testes, na qual o combustível ficou concentrado no meio de duas camadas de sínter de 30 mm (Figuras 16 e 17), deixa evidente a necessidade de se

a) A União Europeia constitui-se na atualidade como sendo o exemplo mais bem sucedido de integração econômica regional. Atualmente é composta por 27 países e

Portanto, o objetivo deste trabalho foi analisar os elementos: temperatura do ar, umidade relativa do ar e temperatura da superfície do solo, e aplicar o Índice de Calor

Numa comunicação conjunta à imprensa, a EFFPA (Associação que representa os anteriores produtores de géneros alimentícios) e a FEFAC congratularam-se com a publicação

Giardia e Cryptosporidium na água destinada ao consumo humano. A giardíase e a criptosporidiose são zoonoses que têm como principais fontes de contaminação os esgotos sanitários

Conversar e pesquisar sobre o comércio, as profissões e os profissionais que trabalham para a nossa alimentação, por exemplo: agricultor, pescador, transportador, feirante,

s hospitais interessados em informações sobre a implantação de CCIHs e o controle de infecções em unidades de saúde devem entrar em contato com a enfermeira Catarina na Casa dos

A primeira obra publicada por Friedrich Nietzsche foi nomeada como O nascimento da tragédia (1872) ou Helenismo e pessimismo, 2ª edição de 1886, no qual foi acrescido