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Endomiocardiofibrose: relato de um caso.

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- Relato de

um

caso -

(2)

Autores

Carlos Antônio Brasil

(3)

1.1N:rRoDUç}._p_

A endomiocardiofibrose foi descrita pela primeira vez

em 1946, em Kampala, Uganda, por Davies, sendo denominada, tens

bém, fibrose endocárdica constrictiva.

E uma doença endêmica dos países tropicais da África, raramente encontrada na Europa e em países de clima temperado.

No Brasil,sua maior incidência é na Bahia.

Caracteriza-se pela formação de tecido fibroso no en-

docárdio, com pequeno comprometimento do miocárdio. O comprome-

timento tendíneo consiste em importante causa de insuficiência

das valvas atrioventriculares.

Existe grande controvérsia quanto a etiopatogenia da

endomiocardiofibrose. De

um

lado estão as hipóteses de envolvi-

mento de um fator genético e de auto-imunidade. De outro, estäo as hipóteses de causa infecciosa como infecções bacterianas ,

por exemplo,as estreptococcias ( e a doença reumática); parasi-

toses intestinais, por exemplo, a filariose, a tripanossomíaee

humana africana e a malária. Finalmente, a carência proteica e

fatores tóxicos têm sido, também, apontadas como provável etio-

logia da doença. ~

Este trabalho é o relato de

um

caso de endomiocardio-

fibrose. A paciente acometida dessa enfermidade esteve interna-

da no Hospital Universitário da Universidade Federal de Santa

Catarina no período de março a setembro de 1983.

Nosso objetivo principal é comparar as característi -

cas hemodinâmicas, laboratoriais e radiológicas nele constata -

das com os dados encontrados na literatura. Visamos, também, cna

mar a atenção para a ocorrência dessa doença que, apesar de não

ser freqüente, deve ser conhecida pelo clínico e diagnosticada

precocemente. Isto permitirá uma conduta terapêutica mais rápi-

da e eficaz, proporcionando melhores condiçoes de sobrevida ao

paciente.

(4)

2- ...L

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la ;.1i11:.1«¿@êIv»‹.f,Ks>o=

M.P.D.M., 56 anos, sexo feminino, branca, do lar, foi

admitida no Hospital Universitário da Universidade Federal de

Santa Catarina por apresentar aumento de volume abdominal.

A paciente era natural de Imbituba e procedente de Cri

ciuma. Referia história de 9 anos de edema generalizado, inclua;

ve facial, responsivo à administração de diuréticos. Há 5 anos

passara a apresentar episódios de oianose, notando redução no e-

dema de face e em membros superiores , com concomitante acentua-

ção do edema em membros inferiores e aumento de volume abdominal Procurou auxílio médico em outros hospitais, com regressão tran-

sitória da sintomatologia. Não referiu outras queixas durante eg te período.

Veio encaminhada de Criciúma apresentando ascite volu

mosa que não regrediu com diuréticos tipo manitol e furosemide.

Ao exame físico apresentava-se lúcida, emagrecida, ni

dratada, anictérica, acianótica. A PA era llO/60 mmHg; pulso ra-

dial, 70 bpm; freqüência respiratória 20 mrpm; temperatura axi -

lar 36°C. Apresentava edema de membros inferiores +/4 e jugula -

res túrgidas. Tireóide impalpável. A ausculta pulmonar, esterto-

res subcrepitantes em bases pulmonares; a ausculta cardíaca, rit

mo irregular em dois tempos com presença de sopro sistólico Q/4

em foco mitral. O abdome era globoso e tenso, com sinais de asc;

te volumosa. Presença de hérnia umbilical e cicatriz cirúrgica

mediana infra-umbilical por cesariana. Circulação abdominal com retorno venoso visível.

A internação, o ECG mostrava fibrilação atrial e so -

brecarga ventricular direita. As radiografias do tórax mostravam aumento de área cardíaca com discreta reação pleural à esquerda;

circulação pulmonar discretamente diminuída; foi considerada a

possibilidade de presença de derrame pericárdico. A seriografia esôfago~gastro~duodena1 mostrava aumento do ventrículo esquerdo

e pequenas irregularidades no segmento distal do esôfago, compa~

tível com varizes essfagianas.

(5)

Os exames laboratoriais foram normais à exceção de um discreto aumento na fosfatase alcalina ( 99 U/l para

um

normal

de 15-69 U/1 ) e das bilirmbinas 1z<›uz,1s ( 2,38 mg/ai para um

normal de 0,2-1,2 mg/dl ) às custas da fração conjugada ( 1,50mg/

dl para um normal de 0,1-0,4 mg~/dl ).

Foi realizada uma paracentese exploradora com retirada

de 40 ml de líquido amarelo citrino. 0 exame do líquido ascítico

foi negativo para células neoplásicas, bactérias e BAAR. à cito-

logia, fonmn contadas 1850

céls/m3

, com 1600 eritrócitos e 250

leucócitos. No exame citológico específico: neutrófilos 4%. eosi

nófilos 1%, linfócitos 85%, células mesoteliais 10%. A taxa de

glicose era 91 mg/dl, amilase 134 UI, mucoproteinas 3,2 mg/dl' ,

LDH 62 UI, proteínas 5,84 g/dl, colesterol 132 mg/dl. A cultura

foi negativa. Em uma punção abdominal realizada após a paracen

tese foram retirados 19.500 ml de líquido amarelo citrino.

Uma laparoscopia realizada após 26 dias de internação mostrou um fígado com aspecto de congestão passiva crônica. A vesícula biliar era normal. O baço não foi visualizado. 0 peritê nio apresentava um desenho vascular normal com depósitos fibro -

sos densos, principalmente em flanco esquerdo, mesogástrio e fog

sa ilíaca direita. Observava-se líquido ascítico em grande quan-

tidade, de coloração amarelo-turva. Foi realizada biópsia hepáti

ca, com retirada de 2 fragmentos de lobo esquerdo, e peritonial

com retirada de 5 fragmentos de peritônio parietal. 0 resultado

das biópsias mostrou a presença de tecido conjuntivo denso fibrg

so. O fígado apresentava arquitetura lobular preservada, apresen

tando hepatócitos tumefeitos com sinais de regeneração; presença

de uma área restrita de nódulo, delimitado por tecido fibroso ,

insuficiente, contudo, para caracterizar cirrose.

No 379 dia de internação a paciente apresentou sinais

clínicos de intoxicação digitálica, sendo transferida para a UTI

onde constatou-se hiponatremia ( Na* = 122 mEq/l ) e hipercale _

mia ( K? = 6,8 mEq/1 ). Um ECG realizado neste período mostrou

bloqueio A-V de 19 grau e bloqueio de ramo direito. A paciente permaneceu na UTI durante 3 dias, saindo após remissão total do

quadro.

Ea evolução, a paciente apresentou aumento dos níveis

de fosfatase alcalina (145 U/l) e bilirrubinas totais (4,20 mg/

dl) com 2,90 mg de bilirrubina direta. A uréia era 70 mg/dl (N=

(6)

17-34 mg/dl) o glicemia de 176 mg/dl.

Realizou Ecoczrdiograma que mostrou, basicamente, au-

mento da parede do ventrículo direito, compatível com endomiocar

diofibrosc na ausência de doença pulmonar obstrutiva crônica.

A paciente evoluiu bem, sendo tratada com Furoeemide ,

Aldactone, Slow K, Digoiina e Complexo B. Obteve alta no 449 dia de internação com dieta hipossódica e Furosemide, devendo rg

zer controle ambulatorial. ea INTERNAgÀo

Quarenta e seis dias após a internação anterior, a

paciente retornou para consulta ambulatorial. Constatou-se,nes-

ta ocasião, a presença de volumosa ascite livre, apesar da tera-

pêutica recomendada. Devido a isto, foi reinternada.

Um ECG no 29 dia de internação mostrou fibrilação a-

trial mais bloqueio de ramo direito. Dos exames laboratoriais ,

apenas constatou-se um discreto aumento nos niveis de uréia san-

guínea ( 50 mg/dl ).

O tratamento foi feito com Furosemide ( 160 mg/dia )

e Aldactone ( 300-400 mg/dia ), apresentando discreta resposta

terapêutica. Permaneceu internada por 9 dias, sendo que desen -

volveu hiperpotassemia ( 5,9 mEq/1 ) e hiperuricemia ( 11,1 mg/

dl ) sem tradução sintomática. Um dia antes da alta apresentava

uréia de 108 mg/dl e creatinina de 1,82 mg/dl ( N: 0,4-1,3 mg/dl)

Recebeu alta com encaminhamento para controle ambulg torial.

3a INTERNAQÃO

Após 1 mês a paciente retornou por apresentar altera ção de conduta.

Ao exame apresentava-se falante, levemente eufórica,

contactuando, bem orientada. A PA era 110/70 mmHg, pulso 84 bpm

e FR 22 mrpm.

Apresentava ortopnéia e turgência jugular. As muco-

sas eram úmidas, hipocoradas e anictéricas. Cianose labial e de extremidades.

A ausculta pulmonar apresentava estertores crepitan-

tes em bases pulmonares. Na ausculta cardíaca as bulhas eram ar

rítmicas e hipofonéticas. O abdome era globoso e tenso, com her ..5..

(7)

nia umbilical e presença de circulação colateral. Observou-se ,

também, edema de membros inferiores, face, dorso e sacro, bem

como sinais de ascite. Foi instituído tratamento clínico confor

me a primeira internação.

Os exames laboratoriais realizados após 32 dias de in

ternação apresentaram os seguintes resultados: Uréia 138 mg/dl,

sódio 121 mrq/1, Potássio 5,6 mrq/1.

No 399 dia de internação a paciente passou a apresen-

tar asterix, sendo repetido o perfil renal, o qual mostrou au-

mento de uréia para 190 mg/dl, creatinina 1,72 mg/dl, sódio 134

mEq/1, potássio 6,9 mEq/l. As provas de função hepática foram

normais, exceto discreto aumento nos níveis de bilirrubinas (2,07)

as custas da fração conjugada (BD=l,l9 mg/dl).

Foi submetida a cateterismo cardíaco direito e esquqr

do, e a cineangiocoronariografia. Na manometria verificou-se uma

equalização das pressões diastólicas de artéria pulmonar e ven-

trículo direito e pressão média de átrio direito, com aspecto em

"raiz quadrada" das curvas de átrio e ventrículo direito. Havia

grande aumento da pressão diastólica do ventrículo direito e da

média do átrio direito. A cineangiocoronariografia mostrou um ventrículo direito com paredes deformadas, apresentando grande

redução cavitária e amputação da ponta. Havia regurgitação tri- cúspide. O ventrículo esquerdo apresentava um aspecto em " cres cente" e tamanho diminuído. O átrio esquerdo estava aumentado

de volume. A valva mitral era competente. A conclusão do estudo

hemodinãmico foi de endomiocardiofibrose do ventrículo direito

com insuficiência tricúspide.

A paciente apresentou como complicação do cateterismo

cardíaco, obstrução arterial aguda em membro superior direito ,

caracterizada por dor intensa em braço e antebraço direitos, a-

lém de hipotermia e cianose de extremidades. Foi transferida com urgência ao Hospital de Caridade, onde foi realizada embolecto-

mia e anastomose término-terminal de braquial direita. Após a

cirurgia, foi mantida a terapêutica básica com a associação de

Cloranfenicol. Apresentou episódio de arritmia cardíaca com re-

versão para ritmo sinusal. Foi prescrito Dipiridamol.

No 39 dia do pós-operatório apresentou dispnéia inten ea e bradioardia acentuada, vindo a falecer. A provável " causa

mortis" foi embolia pulmonar.

(8)

3. ç,,o1.1EWN¿r,_;x;‹ I o s

A endomiocardiofibrose é uma doença cardíaca severa

e progressiva. Caracteriza-se unicamente por insuficiência car

diaca refratária ao tratamento habitual. O curso clínico é de-

terminado pela localização das lesões fibróticas.

Em estudo de necrópsia do Hospital de Kampala, veri-

ficou-se que o ventrículo direito estava comprometido em 60 %

dos casos e o esquerdo, em 96%. Em apenas 4% dos casos a doen-

ça atingiu isoladamente o ventrículo direito; em 39%, apenas o

ventrículo esquerdo e, em 56%., ambos os ventriculos. -

No caso apresentado verifica-se o comprometimento a-

centuado do ventrículo direito, caracterizado Clinicamente por

edema, ascite e turgência jugular, e comprovado pelo estudo ci

neangiocardiográfico, o qual mostrou sinais característicos da

doença, a saber: redução cavitária e amputaçäo da ponta.

O estudo angiocardiográfico não foi diagnóstico de

comprometimento do ventrículo esquerdo, porém, otamanho diminui

do e o aspecto em "crescente" poderiam ser considerados como um

estágio inicial do envolvimento desta câmara cardíaca.

Na patogênese da doença verifica-se que a fibrose do

endomiocárdio leva a um aumento da resistência de enchimento

dos ventrioulos e a uma fisfunção dos musculos papilares, com regurgitação de valva atrioventricular. A paciente em estudo a-

presentava regurgitação tricúspide, comprovada pelo estudo an-

giográfico. Não foi constatado comprometimento de valva mitral

tanto no estudo angiocardiográfico como no exame ecocardiográ-

fico.

Os estudos radiográficos,caracteristicamente, tendem

a mostrar um aumento de área cardíaca dissociado do quadro eli

nico de insuficiência cardíaca, visto que a insuficiência ven-

tricular se faz basicamente por uma diminuição das cavidades cardíacas pela presença de uma camada fibrosa no endomiocárdio

e não por uma perda da capacidade contrátil do miocárdio. Com

o progredir da doença, gradualmente vai ocorrendo uma insufi- ciência do miocárdio associada, devido ao aumento da camada fibrosa.

O ECG pode demonstrar a presença de distúrbios de

condução e/ou alterações hemodinâminas, como sobreoargas' ..¿3_

(9)

ventriculares ou atriais. A fibrilação atrial é um achado fre -

quente, principalmente nos pacientes com sobrecarga atrial im -

portante. A paciente em estudo apresentava episódios freqüentes

de fibrilação atrial e era portadora de bloqueio de ramo direi-

to e sobrecarga ventricular direita. Àpresentou episódio de blg

queio A-V de 19 grau, provavelmente associado a intoxicação di-

gitálica.

O Ecocardiograma não é um método propedêutico defini-

tivo nc diagnóstico de endomiocardiofibrose, existindo, porém ,

dependendo da fase de desenvolvimento, sinais que auxiliam so -

bremaneiraf no estabelecimento do diagnóstico. Entre os mais cg

muns, o mais importante é o espessamento do endocárdio ventriqg

lar. Esta alteração se apresenta no estudo ecocardiográfico co-

mo uma camada de ecos densos, que configura o endomiocárdic ven

tricular. O envolvimento do ventrículo direito, na maior parte

dos casos, mostra movimento septal paradoxal.

E freqüente o relato, na literatura, da presença de

sinais concomitantes, como a obliteração das câmaras ventricu-

lares ou a presença de derrames pericardicos. Outros achados ,

não específicos, resultam das alteraçoes hemodinâmicas ineren-

tes ao caso, como a abertura precoce de válvulas semilunares e

sinais de diminuição da complacência ventricular a nível de

valva atrioventricular.

No ecocardiograma da paciente verificava-se um aumen

to dos diâmetros do ventrículo direito, com presença de densa

massa de ecos a nível de cavidade e de via de saida. O diâme -

tro de átrio esquerdo é limítrofe, e quando considerado relati

vamente a raiz da aorta está aumentado. Existem sinais indicaâi

tivos de diminuição da complacência de ventrículo esquerdo. QQ

mo descrito na literatura, observa-se movimento septal parado-

xal.

A endomiocardiofibrose, como uma cardiopatia restri-

tiva, acarreta repercussões valvares. O ecocardiograma da paci

ente em estudo mostrou abertura precoce da valva pulmonar, um

achado característico de doença restritiva.

A azotemia observada na evoluçao do quadro é um acha

do comum de insuficiência cardíaca. Normalmente, existe um

aumento moderado de uréia, sendo que, na presença de nefropatia

associada, os níveis podem ser bem elevados.

(10)

O fígado, usualmente, encontra-se aumentado de volume

e palpável na insuficiência cardíaca direita, devido à conges -

zu

tão hepática. Neste estágio podem ocorrer alteraçoes discretas

nos testes de funçao hepática, como os verificados na paciente.

A presença de repetidas crises de insuficiência cardíaca direi~ ta, bem como a duração da mesma, levam a atrofia e necrose de

células hepáticas na vizinhança das veias centrais e estimulam

fibrose intensa ( cirrose cardíaca ). Coma hepático é uma com»

plicaçao pré-terminal, rara, de severa congestao hepática e ii brose.

Na terceira internação observaram-se sinais de insu-

ficiência hepática, como alteraçao de conduta e asterixis. A provável causa mortis, analisando-se o quadro clí-

nico e a presença de fatores predisponentes ( inatividade pro-

longada no leito e episódios de fibrilação atrial freqüentes )

foi embolia pulmonar. Infelizmente a ausência de necrópsia não

nos permite a comprovação da causa do óbito.

(11)

4. R E S U M O

Os autores fazem o relato de um caso de uma paciente

de 56 anos, portadora de sinais e sintomas de insuficiência car

díaca direita, que se iniciou 9 anos antes da internação e que,

progressivamente, tornou-se refratária ao tratamento clínico na

bitual. O diagnóstico de endomiccardiofibrose foi sugerido pelo

estudo ecocardiográfico, sendo, posteriormente, confirmado por

estudo hemodinâmico ( manometria e cineangiocardiografia).

Na evolução, a paciente apresentou sinais de insufici

ência hepática e trombose da veia braquial direita ( como coms

plicação do cateterismo cardíaco). Submetida a embolectomia de

emergência, veio a falecer no pós-operatório por provável em»

bolia pulmonar.

(12)

-ll-5.RE

FE_RENCI¿^.S

vB_I,ÍB_L_I,_O7GR¿Ã_F_IÍ*Ç,IgS

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_ 12 _

9

(13)

›.`-....z-u~‹».».-›¬-SECRETARIA DA SAÚDE

FUNDAÇÃO HOSPITALAR DE SANTA CATARINA

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TÉCNICA DE CATETERISMO

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RELATÓRIO DE CATETERISMO

PAc|EN1'E

MARIA DE PAULA MACHADO

NQM5 IDADE

50 anos

MEDICO - '

DR. LUIZ CARLOS S. THIAGO

TECNICA DE CATETERISMO AD -› - VD 30 10

IP

30 10 OPD - - VE 110 04 Ao 110 -

Valsa Mitral compotentc.

média ao átrio

aimuzo.

Insuficiência tricúapida. R E S

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L T 19 ) MANOMETRIA EM Im Hg S D1 D2 M 20 20 15 60 *

Endomiocardio fibrosa do ventrículo direito

20

15

75

29) OIREANGIOCARDIOGRAPIA - Ventríoulo direito ¢0B

Pflmdfifl

G0-

formadas, grande redução cavitdria c amputação

da.pnta.

Rogurgitaçäo trioúspidc. átrio direito grandemente aumeutg

do dc tamanho. ventrículo esquerdo do aspécto em ”oroeoan-

tc", tamanho diminuido..àtrio oeqnordc aumentado da volume.

Eqnaliamqão das pressão: diaatõlicac do artéria pulmonar c ven- trículo diroito a média de ètrio direito,

cm

aepõctc em "rain'

quadrada" das curvas de ètrio e ventrículo direito.

Grando aumonto da pressão diastólica do ventrículo direito e da

Florianópolis, 08 do Setembro do 1983.

Dr._Luin*á;Íioa S. Thiago Dra Marcoc\3; M. Ribeiro

_ƒ¿N¡dico Hcmodinamista Mõdico Auxiliar.

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