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(1)TAÍS VARGAS FREIRE MARTINS LUCIO. PERFIL DA PRODUÇÃO ACADÊMICA SOBRE A REDE GLOBO DE TELEVISÃO. Universidade Metodista de São Paulo Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social São Bernardo do Campo, 2008.

(2) 1. TAÍS VARGAS FREIRE MARTINS LUCIO. PERFIL DA PRODUÇÃO ACADÊMICA SOBRE A REDE GLOBO DE TELEVISÃO. Dissertação. apresentada. em. cumprimento. parcial às exigências do Programa de PósGraduação. em. Comunicação. Social,. Da. UMESP - Universidade Metodista de São Paulo – para a obtenção do grau de Mestre. Orientadora: Profª. Drª. Sandra Lúcia Amaral Assis Reimão. Universidade Metodista de São Paulo Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social São Bernardo do Campo, 2008.

(3) 2. FOLHA DE APROVAÇÃO A dissertação ...................................................................................................................... elaborada por ................................................., foi defendida no dia ......... de ................... de ............., tendo sido:. (. ) Reprovada. (. ) Aprovada, mas deve incorporar nos exemplares definitivos modificações. sugeridas pela banca examinadora, até 60 (sessenta) dias a contar da data da defesa. (. ) Aprovada. (. ) Aprovada com louvor. Banca Examinadora: ______________________________________________________ ______________________________________________________ ______________________________________________________. Área de Concentração: Processos Comunicacionais Linha de Pesquisa: Comunicação Massiva Projeto Temático: Livros e Outras Mídias.

(4) 3. DEDICATÓRIA. Á meu pai, José Freire (in memorian), À minha mãe, Sueli, Aos meus filhos, Sarah e José Pedro, Ao meu marido,Sérgio..

(5) 4. AGRADECIMENTOS. À Deus pela realização deste sonho.. À orientadora Profa. Dra. Sandra Reimão pelo incentivo e ajuda nos momentos difíceis durante a caminhada do mestrado.. À CAPES pelo financiamento da pesquisa.. Aos Profs. pelas dicas preciosas.. Aos colegas do curso de Mestrado.. Aos meus pais que sempre acreditaram que eu conseguiria.. Aos meus irmãos pelo incentivo .. Ao meu marido pela paciência e pelo companheirismo .. Aos meus filhos queridos ..

(6) 5. RESUMO Este trabalho tem por objetivo traçar o perfil da produção acadêmica sobre a Rede Globo de Televisão. Para isto, utilizamos como fonte de pesquisa teses de doutorado e dissertações de mestrado defendidas em programas de pós -graduação no Brasil e repertoriadas no banco de teses da CAPES. Foram analisadas 145 publicações acadêmicas no período de 1987 a 2006. Na abordagem analítica do perfil desta produção destacam-se: ano de produção; instituição de ensino de origem; região geográfica; nível acadêmico, área de estudo e gênero dos autores.. Palavras-chave: Rede Globo de Televisão; Produção Acadêmica; Telejornalismo; Telenovela.

(7) 6. ABSTRACT This work has as an objective to trace the profile of the academic production on the Globo Network Television. For this, we use as source research works of master’s degree dissertations and doctorate thesis defended in pos-graduate programs in Brazil in repertoried bank of thesis of CAPES. 145 academic publications in the period of 1987 through 2006 had been analyzed. In the analytical approach of the profile of this production we distinguish: year of production; institution of origin; geographic region; academic level, area of study and gender of the authors.. Key words: Globo Network Television; Academic production; Telejournalism; Soap Opera.

(8) 7. LISTA DE GRÁFICOS Gráfico 1 – Número de Pesquisadores por Gênero que Produziram Trabalhos Acadêmicos sobre Telejornalismo............................................................................... 38. Gráfico 2 – Total de Trabalhos por Instituição sobre Telenovela............................... 44 Gráfico 3 – Trabalhos por Área de Estudo sobre Telenovela..................................... 47. Gráfico 4 – Número de Autores por Gênero que Produziram Trabalhos Acadêmicos sobre Telenovela..................................................................................... 47. Gráfico 5 – Total de Trabalhos por Ano – Rede Globo de Televisão......................... 50. Gráfico 6 – Total de Trabalhos por Estado sobre o Tema Rede Globo de Televisão..................................................................................................................... 53 Gráfico 7 – Total de Trabalhos por Região sobre o Tema Rede Globo de Televisão..................................................................................................................... 53 Gráfico 8 – Total de Trabalhos por Área de Estudo sobre Rede Globo de Televisão..................................................................................................................... 54 Gráfico 9 – Total de Trabalhos (ME+DO) por Ano de Defesa.................................. 57. Gráfico 10 – Instituições de Ensino que Produziram Teses e Dissertações sobre os Temas Rede Globo de Televisão, Telejornalismo e Telenovela............................ 58 Gráfico 1 1 – Total de Trabalhos (ME+DO) por Nível Acadêmico.............................. 59 Gráfico 1 2 – Nível Acadêmico dos Trabalhos............................................................ 60 Gráfico 1 3 – Trabalhos (ME+DO) por Região Geográfica......................................... 61 Gráfico 1 4 – Total de Trabalhos por Estado............................................................... 62. Gráfico 1 5 – Total de Trabalhos (ME+DO) por Área de Estudo................................. 63. Gráfico 16 – Número de Pesquisadores por Nível e Gênero dos Autores................. 65.

(9) 8. LISTA DE QUADROS Quadro 1 – Instituições de Ensino Superior que Pesquisaram sobre a Rede Globo de Televisão................................................................................................................ 25 Quadro 2 – Dissertações e Teses que Pesquisaram sobre o Tema Telejornalismo.. 26. Quadro 3 – Número de Teses e Dissertações por Ano que Pesquisaram sobre Telejornalismo............................................................................................................. 29 Quadro 4 – Número de Instituições de Ensino que Produziram sobre Telejornalismo............................................................................................................. 30 Quadro 5 – Número de Teses e Dissertações sobre Telejornalismo......................... 31 Quadro 6 – Total de Trabalhos Produzidos por Região e Estado sobre o Tema Telejornalismo............................................................................................................. 32 Quadro 7 – Número de Dissertações e Teses Produzidas por Área de estudo sobre o Tema Telejornalismo...................................................................................... 33 Quadro 8 – Dissertações e Teses sobre o Tema Telenovela..................................... 35. Quadro 9 – Número de Teses e Dissertações por Ano que Pesquisaram sobre Telenovela................................................................................................................... 38 Quadro 10 – Número de Instituições de Ensino que Produziram Estudos sobre Telenovela................................................................................................................... 39 Quadro 11 – Número de Teses e Dissertações sobre o Tema Telenovela................ 40. Quadro 12 – Total de Trabalhos Produzidos por Região e Estado sobre o Tema Telenovela................................................................................................................... 41 Quadro 13 – Número de Trabalhos sobre Telenovela por Área de Estudo................ 43. Quadro 14 – Dissertações e Teses sobre o Tema Rede Globo de Televisão............ 45. Quadro 15 – Número de Teses e Dissertações por Ano que Pesquisaram sobre Rede Globo de Televisão............................................................................................ 46 Quadro 16 – Universidades e Faculdades que Produziram Trabalhos com o Tema Rede Globo de Televisão............................................................................................ 48 Quadro 17 – Número de Dissertações de Mestrado e Teses de Doutorado sobre Rede Globo de Televisão............................................................................................ 49.

(10) 9. Quadro 18 – Número de Trabalhos Acadêmicos por Área de Estudo com o Tema Rede Globo de Televisão............................................................................................ 51 Quadro 19 – Número de Autores por Gênero que Produziram Trabalhos Acadêmicos sobre Rede Globo de Televisão.............................................................. 52. Quadro 20 – Total de Trabalhos por Ano de Defesa sobre os Temas Rede Globo de Televisão, Telejornalismo e Telenovela......................................... ........................ 55 Quadro 2 1 – Nível Acadêmico dos Trabalhos Pesquisados....................................... 57. Quadro 2 2 – Número de Trabalhos (ME+DO) por Região Geográfica...................... 58 Quadro 23 – Número de Teses e Dissertações por Estado....................................... 60 Quadro 24 – Classificação por Área de Estudo sobre Temas Abordados nas Teses e Dissertações.................................................................................................. 62 Quadro 25 – Gênero de Autores dos Trabalhos Acadêmicos.................................... 63.

(11) 10. LISTA DE TABELAS Tabela 1 – Evolução do Número de Cursos de Pós-Graduação no Brasil 19762000....................................................................... ...................................................... 15. Tabela 2 – Evolução do Número de Cursos de Pós-Graduação por Dependência Administrativa.............................................................................................................. 16 Tabela 3 – Evolução do Número de Cursos de Pós-Graduação por Região Geográfica (ME e DO)................................................................................................. 17.

(12) 11. SUMÁRIO INTRODUÇÃO ............................................................................................................................13 1. A PESQUISA CIENTÍFICA NO BRASIL............................................................................13 2. OS NÚMEROS DA CAPES..................................................................................................15 3. O BANCO DE TESES...........................................................................................................18 CAPÍTULO I.................................................................................................................................19 1. ALGUNS DADOS SOBRE A REDE GLOBO DE TELEVISÃO.....................................19 1.1. Os Primeiros Anos da Televisão no Brasil..................................................................19 1.2. A TV Globo e os Itens mais Importantes .....................................................................23 CAPÍTULO II ................................................................................................................................26 1. A PRODUÇÃO ACADÊMICA SOBRE A REDE GLOBO DE TELEVISÃO ................26 1.1. O Universo da Pesquisa ................................................................................................26 2. ANÁLISE DESCRITIVA E COMPARATIVA ABRANGENTE DA PRODUÇÃO.........27 2.1. Tema Telejornalismo ......................................................................................................28 2.1.1. A Produção por Ano ....................................................................................................31 2.1.2. A Produção por Instituição de Ensino ..................................................................32 2.1.3. A Produção por Nível Acadêmico .........................................................................34 2.1.4. A Produção por Região Geográfica ......................................................................35 2.1.5. A Produção por Área de Estudo............................................................................36 2.1.6. A Produção por Gênero dos Autores....................................................................37 2.2. Tema Telenovela .............................................................................................................38 2.2.1. A Produção por Ano ................................................................................................41 2.2.2. A Produção por Instituição de Ensino ..................................................................42 2.2.3. A Produção por Nível Acadêmico .........................................................................44 2.2.4. A Produção por Região Geográfica ......................................................................45 2.2.5. A Produção por Área de Estudo............................................................................46 2.2.6. A Produção por Gênero dos Autores....................................................................47 2.3. Tema Rede Globo de Televisão ...................................................................................48 2.3.1. A Produção por Ano ................................................................................................49 2.3.2. A Produção por Instituição de Ensino ..................................................................51 2.3.3. A Produção por Nível Acadêmico .........................................................................52 2.3.4. A Produção por Região Geográfica ......................................................................53 2.3.5. A Produção por Área de Estudo............................................................................54 2.3.6. A Produção por Gênero dos Autores....................................................................55 CAPÍTULO III ..............................................................................................................................56 1. ANÁLISE CONCLUSIVA DOS TEMAS .............................................................................56 1.1. Por Ano de Defesa dos Trabalhos Acadêmicos ........................................................56 1.2. Por Instituição de Ensino Superior ...............................................................................58 1.3. Por Nível Acadêmico dos Trabalhos............................................................................59 1.4. Por Região Geográfica e Estado de Origem dos Trabalhos....................................60 1.4.1. Por Região Geográfica............................................................................................60.

(13) 12. 1.4.2. Por Estado de Origem .............................................................................................61 1.5. Por Área de Estudo.........................................................................................................63 1.6. Por Gênero dos Autores ................................................................................................65 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................................................................66 ANEXOS ......................................................................................................................................69.

(14) 13. INTRODUÇÃO 1. A PESQUISA CIENTÍFICA NO BRASIL A pesquisa científica no Brasil é um tema abordado por vários autores de diversas áreas de estudo e pesquisadores da comunidade acadêmica, bem como suas produções e práticas. Neste estudo será comentado, mais especificamente, sobre a pesquisa no âmbito da Pós-Graduação. O programa de Pós-Graduação da universidade brasileira, apesar de recente, da década de 1960, demonstra excelentes resultados, podendo inclusive ser comparado aos grandes centros de estudos pósgraduados mundiais. Em decorrência da breve história da existência da universidade brasileira, convive-se, ainda hoje, com um baixo índice de doutores pesquisadores em nosso país, apesar da positiva evolução ocorrida nos últimos dez anos, quando a pós-graduação brasileira passou de 1.005 doutores titulados em 1987, para 2.972 doutores em 1996, apontando um crescimento de 196%. Contudo, se em países como Alemanha, Estados Unidos e Japão, o número de doutores representa 0,4% da população, no Brasil, este número cai para 0,02%, dado que vem ressaltar, ainda mais, a alta qualidade individual de nossos cientistas. (VASCONCELOS, M. L., 1999). O PNPG 1 discute , atualmente , o crescimento da pós-graduação enfocando as regiões menos desenvolvidas do país, uma vez que há uma grande concentração destes. pesquisadores. em. algumas. poucas. regiões. do. Brasil.. Dados. do. MEC/Sesu/DAIN 2 nos informam que, em 1993, enquanto a região sudeste possuía cerca de 11.000 mestres e doutores, os números da região norte não atingiam a 1.500 titulados. Pode-se verificar que a ocorrência deste dado também aparece nesta pesquisa, referente a produção acadêmica sobre a Rede Globo de Televisão. Pode-se detectar que a Região Sudeste pesquisou mais sobre os três temas aqui trabalhados: “Telejornalismo Globo”, “Telenovela Globo” e “Rede Globo de 1. PNPG – Plano Nacional de Pós-Graduação, uma política norteadora do setor de Pós-Graduação que discute problemas administrativos e acadêmicos da comunidade científica brasileira. 2 IV Plano Nacional de Pós-Graduação. Ministério da Educação e Cultura..

(15) 14. Televisão” e, ainda, que o Estado de São Paulo detém a maioria das pesquisas científicas acadêmicas da região e do país. A CAPES, Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, foi criada em 1951 e originalmente era chamada de Campanha Nacional de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), hoje tem se expressado na expansão e consolidação da pós-graduação Stricto Sensu (mestrado e doutorado) em todo país. Atualmente, o país conta com mais de 1.549 cursos de mestrado e 862 de doutorado 3. Essa expansão da pós-graduação é evidenciada pela evolução do contingente de alunos. Em 1976 foram titulados 2.387 alunos, sendo apenas 188 doutores. Em 2000, o número de titulados elevou-se para 23.718, destes, 5.344 doutores. Entre 1976 e 1994, o ensino superior cresceu cerca de 30%. A pósgraduação, no mesmo período, cresceu 130%. Este crescimento também aparece nas produções de revista s científicas que, de 1994 a 2001, dobrou o número de artigos de cientistas brasileiros publicados em revistas indexadas de referê ncia internacional. Segundo Abílio Afonso Baeta Neves, Presidente da CAPES, atualmente, o Brasil ocupa o 21º lugar na produção tecnológica e mundial. A Capes tem grande contribuição neste processo, uma vez que detém uma política de fomento associada a uma boa administração. O fomento da Capes se dá fundamentalmente pela concessão de bolsas no país e no exterior e pelo apoio às atividades dos cursos de mestrado e doutorado. Atualmente, são distribuídas 21 mil bolsas de mestrado e doutorado no país através dos programas de pós-graduação e cerca de 1.500 bolsas no exterior. (NEVES, A. A. B., 2002).. 3. CAPES/ Ministério da Educação e Cultura..

(16) 15. 2. OS NÚMEROS DA CAPES Com objetivo dedicado a consolidação da pós-graduação brasileira e formação de cientistas, pesquisadores e profissionais qualificados que contribuem de forma significativa para o desenvolvimento da educação no país, a CAPES, com pouco mais de cinqüenta anos, mostra seu surpreendente resultado. As informações disponíveis indicam uma significativa expansão da pós-graduação Stricto Sensu. Na tabela 1 percebe-se que no ano de 1976 existiam no país 561 cursos de mestrado e 200 de doutorado. No ano de 2000, 1453 cursos de mestrado e 821 cursos de doutorado e, no período de 1995 a 2000, ocorreu um crescimento de 25% nos mestrados e de 33% nos cursos de doutorado. Tabela 1 – Evolução do Número de Cursos de Pós-Graduação no Brasil 1976-2000 Ano 1976 1978 1980 1982 1984 1986 1988 1990 1992 1994 1996 1998 2000. Mestrado Doutorado 561 200 664 235 726 277 760 301 792 333 829 353 899 402 964 450 1018 502 1119 594 1186 629 1291 695 1453 821. Total 761 899 1003 1061 1125 1182 1301 1414 1520 1713 1815 1986 2274. Fonte: CAPES/MEC. No capítulo 2 é possível encontrar a descrição do objeto de estudo, as dissertações e teses e classificados por critérios como: instituição de origem, nível acadêmico, ano de defesa, gênero dos autores, região geográfica e área de estudo, além de apresenta r características que , depois de analisadas, traçam o perfil da produção acadêmica sobre a Rede Globo de Televisão. Muitos destes critérios.

(17) 16. coincidem, de forma proposital, em alguns casos, com os critérios avaliados pela Capes e que aqui estão representados na forma de tabelas. Sobre a dependência administrativa, pública ou privada, dos cursos de pósgraduação (Tabela 2), a Capes mostra um predomínio das instituições públicas que atualmente absorve 89% do total dos cursos de mestrado e 92% de doutorado. Este dado também aparece nesta pesquisa, quando da conclusão, a USP – Universidade de São Paulo é a instituição que possui o maior número de trabalhos que pesquisaram sobre a Rede Globo de Televisão em forma de dissertações de mestrado e teses de doutorado.. Tabela 2 – Evolução do Número de Cursos de Pós-Graduação por Dependência Administrativa Ano 1987 1989 1991 1993 1995 1997 1999 2000. Particular ME DO 79 33 89 42 95 45 97 47 112 54 115 55 148 65 174 69. Estadual Federal ME DO ME DO 279 193 503 159 302 215 545 173 323 228 563 199 338 246 604 231 365 274 682 288 396 287 738 316 426 309 811 377 441 323 835 428 Fonte: CAPES/MEC. Municipal ME DO. 3 3. 1 1. Total 1246 1366 1453 1563 1775 1907 2140 2274. De acordo com Ferreira e Moreira (2002), apesar da CAPES trabalhar com: O objetivo de atenuar a existência da concentração regional dos programas de pós-graduação constata-se a persistência de acentuado desequilíbrio na sua distribuição no país. A Região Sudeste concentra 60% dos programas de mestrado e 71% de doutorado, ao passo que a Região Norte detém apenas 2% dos mestrados e 1,5% dos cursos de doutorado existentes no país..

(18) 17. Pode-se exemplificar este dado com a tabela 3.. Tabela 3 – Evolução do Número de Cursos de Pós-Graduação por Região Geográfica (Mestrado e Doutorado) Ano. CentroOeste. Nordeste. Norte. Sudeste. Sul. ME. DO. ME. DO. ME DO. ME. DO. ME. DO. 1987. 36. 4. 119. 10. 18. 5. 574. 340 114. 26. 1988. 40. 5. 120. 10. 18. 5. 599. 352 122. 30. 1989. 42. 7. 124. 13. 18. 5. 624. 373 126. 30. 1990. 42. 10. 126. 14. 18. 5. 645. 385 131. 36. 1991. 43. 10. 128. 18. 18. 5. 657. 397 136. 38. 1992. 44. 11. 140. 22. 20. 6. 670. 415 144. 48. 1993. 48. 13. 145. 26. 21. 6. 677. 431 148. 51. 1994. 52. 14. 160. 35. 24. 8. 712. 477 171. 60. 1995. 57. 15. 164. 36. 25. 8. 731. 493 182. 64. 1996. 58. 16. 172. 37. 27. 8. 738. 498 191. 70. 1997. 64. 18. 179. 42. 27. 8. 772. 514 207. 76. 1998. 68. 20. 186. 49. 27. 8. 791. 531 219. 87. 1999. 73. 21. 202. 60. 28. 8. 842. 555 243 108. 2000. 80. 24. 872. 582 258 128. 211 76 32 11 Fonte: CAPES/MEC.

(19) 18. 3. O BANCO DE TESES O banco de teses da Capes tem por objetivo facilitar o acesso a informações sobre teses e dissertações defendidas junto a programas de pós-graduação do país, fazendo parte do Portal de Periódicos da Capes/MEC e disponível para qualquer pessoa no site http://www.capes.gov.br/servicos/bancoteses.html. Para pesquisa a Capes disponibiliza ferramenta de busca e consulta por autor, títulos e palavras-chave. O material disponível relativo a teses e dissertações está em forma de resumos que foram diretamente fornecidos pelos programas de pós-graduação e que se responsabilizam pela veracidade dos dados. Para esta pesquisa temos três palavras–chave: “Telejornalismo Globo”, “Telenovela Globo”, “Rede Globo de Televisão”, no intervalo de tempo de 1987 até 2006, e que resultaram em 62, 49 e 34 trabalhos respectivamente. Como forma de melhor visualização, os dados captados foram reorganizados e dispostos nos anexos: Anexo 1 – Banco de Teses Capes – Trabalhos Acadêmicos sobre a Rede Globo de Televisão com tema ‘Telejornalismo Globo’; Anexo 2 - Banco de Teses Capes – Trabalhos Acadêmicos sobre a Rede Globo de Televisão com tema ‘Telenovela Globo’; e Anexo 3 – Banco de Teses Capes – Trabalhos Acadêmicos sobre a Rede Globo de Televisão com tema ‘Rede Globo de Televisão’. Cada tabela está subdivida em autor, título do trabalho, orientador, nível acadêmico, ano de defesa, instituição de origem e resumo. O último acesso foi feito em 21 de agosto de 2007..

(20) 19. CAPÍTULO I 1. ALGUNS DADOS SOBRE A REDE GLOBO DE TELEVISÃO. 1.1. Os Primeiros Anos da Televisão no Brasil. A televisão brasileira foi inaugurada oficialmente no dia 18 de setembro de 1950, em estúdios instalados em São Paulo, graças ao pioneirismo do jornalista Assis Chateaubriand. A TV Tupi-Difusora, canal 3, surgiu numa época em que o rádio era o veículo de comunicação mais popular do País, atingindo a coletividade brasileira em quase todos os estados. Ao contrário da televisão norte-americana, que se desenvolveu apoiando-se na forte indústria cinematográfica, a brasileira teve de se submeter a influência do rádio, utilizando inicialmente sua estrutura, o mesmo formato de programação, bem como seus técnicos e artistas. 4 Nesta noite foi transmitido um show de variedades que contou com a presença dos atores: Lima Duarte, Walter Foster, Lia de Aguiar, Wilma Bentivegna, Romeu Feres e Lolita Rodrigues. A programação foi assistida. pelos. proprietários. dos. duzentos. aparelhos. distribuídos. por. Assis. Chateaubriand e através dos 22 televisores expostos nas vitrines de 17 lojas no centro de São Paulo. O alcance da transmissão foi de cerca de cem quilômetros e abrangeu cidades como Campinas e Santos. (REIMÃO, 2006). No dia seguinte foi ao ar o primeiro telejornal brasileiro: “Imagens do Dia”. O sistema brasileiro de radiodifusão é considerado um serviço público e as empresas que o integram sempre estiveram sob controle do governo governamental direto, uma vez que o Estado era quem detinha até cinco de outubro de 1988, data da nova promulgação a nova constituição brasileira, o direito de conceder e cassar licença e permissão para uso de freqüências de rádio ou televisão.. 4. MATTOS, Sergio. Um Perfil da TV Brasileira: 40 anos de história. Salvador: A Tarde, 1990..

(21) 20. O processo de concessão da televisão brasileira, inicialmente, foi efetivado a partir do favoritismo político. A proliferação de estações de TV começou, entretanto, muito antes do Golpe Militar de 1964, mais precisamente durante a administração do presidente Juscelino Kubitschek, e prolongou-se até o governo da Nova República, de José Sarney. A constituição de 1988 estabeleceu normas e diretrizes que anulam o critério casuístico utilizado até então. O modelo brasileiro de televisão segue, portanto, o modelo do desenvolvimento dependente. Ela é dependente cultural, econômica, política e tecnologicamente (Mattos, 1982 ). Por isso além de divertir e instruir, a televisão favorece aos objetivos capitalistas de produção, tanto quando oportuniza novas alternativas ao capital como quando funciona como veiculo de valorização dos bens de consumo produzidos, através das publicidades transmitidas. Além de ampliar o mercado consumidor da indústria cultural, a televisão age também como instrumento mantenedor da ideologia e da classe dominante (Caparelli, 1982). De 1950 a 1965, a história da televisão brasileira se desenvolveu à margem da história da família Marinho, que, entretanto, vinha atuando desde 1925 na imprensa diária, com O Globo, e no rádio desde 1944. A TV Difusora será pioneira também na América Latina, pois nasce oito dias antes da inauguração da primeira emissora mexicana, de propriedade da empresa Telesistema Mexicano, ascendente direta do conglomerado de multimídia Televisa. Na mesma época, inauguram-se também os estúdios da televisão cubana, a CMQ.5 Se na década de 20 as estações de rádio surgiram quase simultaneamente em todas as regiões do Brasil, a televisão, ao contrário, começa em São Paulo e no Rio de Janeiro. A partir destes dois grandes pólos do desenvolvimento urbano e industrial do país, ela se propagará por todo território nacional. Quando a televisão entra de fato em franco desenvolvimento, em 1970, essas duas cidades somavam 56% do produto nacional e 73% da indústria.6. 5 6. A. e M. MATTELART. A Arqueologia de um gênero CAPARELLI, S. Televisão e Capitalismo no Brasil. Porto Alegre, L & PM Editores, 1982..

(22) 21. Em 1951 começou a ser transmitida “Sua Vida me Pertence”, a primeira telenovela brasileira, escrita por Walter Foster, e transmitida em dois capítulos por semana. Também nesse ano, foi inaugurada a TV Tupi do Rio de Janeiro. Um dos programas de notícias de maior sucesso na televisão brasileira, o “Repórter Esso”, foi ao ar em 17 de junho de 1953, na TV Tupi, e sua audiência era tão expressiva que permaneceu no ar até 31 de dezembro de 1970. A TV Record, canal 7, terceira emissora de televisão a surgir em São Paulo, transmitiu o primeiro seriado de aventuras produzido no Brasil: “Capitão7”, e, em 1955, lançou “A Grande Gincana Kibon”, um dos programas infantis de maior sucesso na TV e que foi transmitido por dezesseis anos. Além disso, fez muito sucesso na TV Tupi também o programa de perg untas e respostas “O Céu é o Limite”, apresentado por J. Silvestre. A lguns formatos desses programas foram inspirados na TV americana. A programação da televisão brasileira em seus primeiros anos é considerada como sendo ‘elitista’: teatro clássico e de vanguarda, música popular e erudita e alguns poucos shows mais populares. Nesses primeiros anos, o próprio aparelho de TV era um objeto possuído pela elite. (REIMÃO, 2006, p. 21).. Depois de apenas seis anos, as três emissoras de São Paulo conseguiram faturar mais do que as treze emissoras de rádio juntas. Estima-se que, em 1955, a audiência da televisão já atingia cerca de um milhão e meio de telespectadores. (MATOS, 2000, p. 263). Isso porque , somente em 1959, a AEG Telefunken lanç ou no país o seu primeiro televisor, em preto e branco, com 21 polegadas, ou seja, todos os aparelhos que aqui existiam eram importados. Em 1957 havia dez emissoras de televisão no Brasil. Em 1958 foi inaugurada a TV Cultura, canal 2, de São Paulo. Em 1959, além de São Paulo e Rio de Janeiro, havia emissoras também em Belo Horizonte, Porto Alegre, Ribeirão Preto e Bauru. (ORTIZ, 1991). Em 1960, no dia 7 de setembro, foi inaugurada, por um grupo de empresários santistas, a TV Excelsior. Ainda neste ano, em 19 de novembro, o grupo dos Diários Associados, sob o comando de Assis Chateaubriand, inaugura em Salvador, a TV Itapoan, que seria vendida 37 anos depois ao grupo da TV Record, do Bispo Edir Macedo da Igreja Universal..

(23) 22. A TV Tupi usou pela primeira vez o videoteipe numa adapta ção de “Hamlet”, de William Shakespeare, dirigida por Dionísio de Azevedo. Em 1962, a televisão absorvia 24% dos investimentos públicos do país e em 27 de novembro do mesmo ano, com objetivo de defender os direitos dos donos de emissoras de rádio e TV, foi fundada a Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e TV (ABERT). Vai ao ar, em 1963, a primeira telenovela brasileira em capítulos diários: “25499 – Ocupado”, produzida pela TV Excelsior, dirigida por Tito Moglio e estrelada por Tarcísio Meira e Glória Menezes. Neste ano a televisão brasileira começou a transmitir os grandes shows musicais. No ano do golpe militar, em 1964, havia no país 34 estações de televisão e mais de 1,8 milhão de aparelhos receptores. Da realização do III Congresso Brasileiro de Radiodifusão, no Rio de Janeiro, presidido por João Calmon, elaborou-se e aprovou-se o primeiro código de ética da radiodifusão no Brasil, que permaneceu em vigência até setembro de 1980, quando foi substituído por outro, aprovado durante o XII Congresso Brasileiro de Radiodifusão. (MATOS, 2000, p. 269). O ano de 1965 foi bastante importante para a história da televisão brasileira: em 26 de abril foi inaugurada a TV Globo, no Rio de Janeiro. Na TV Record o programa “O Fino da Bossa” reuniu Elis Regina e Jair Rodrigues, marcando o início de uma série de musicais de grande sucesso. Também na TV Record, foi ao ar o programa “Jovem Guarda”, com Roberto Carlos. A TV Excelsior realizou o primeiro Festival de Música Popular Brasileira, o vencedor foi Edu Lobo com a música “Arrastão”, interpretada por Elis Regina. A telenovela “O direito de Nascer” produzido pela Rede Tupi bateu todos os recordes de audiência. Começou a distribuição, em nível nacional, dos programas gravados em videoteipe e produzidos no Rio de Janeiro e São Paulo. Em 1965 foi criada a Embratel, Empresa Brasileira de Telecomunicações que tinha as seguintes funções : unir os diversos Estados da Federação através de um sistema de microondas,que ocorreu em 1972; construir uma estação terrestre de comunicação por satélite, que foi inaugurada em 1969, e lançar as bases de uma rede nacional de televisão. Este plano de expansão previa a criação de pelo menos um canal de televisão VHF em cada grande cidade. Em fevereiro de 1972 ocorre a primeira transmissão em cores para todo o país. Em agosto de 1974, o Brasil torna-se o quarto.

(24) 23. usuário dos canais de telecomunicações do sistema internacional de satélites Intelsat. Daí por diante, o sistema de transmissão por satélite apenas se aperfeiçoou e desde fevereiro de 1985, o Brasil conta com seu próprio satélite de telecomunicações. O primeiro programa regular a ser transmitido em rede nacional, introduzindo o conceito e marcando o início das operações de rede no Brasil, foi o “Jornal Nacional”, da Rede Globo, que foi ao ar pela primeira vez em 1º de setembro de 1969. Em 1970 a Copa do Mundo é transmitida ao vivo para todo o país. A partir daí a TV Globo liderou os índices de audiência. Alguns estudiosos consideram o período de 1964 a 1975 como a segunda etapa do desenvolvimento da televisão e a caracteriza como a fase em que, deixando de lado o clima de improvisação dos anos cinqüenta, adotou os padrões de administração norte-americana e tornou-se cada vez mais profissional.. 1.2. A TV Globo e os Itens mais Importantes A história da Rede Globo é bem complexa e seria preciso não só um capítulo, mas um livro para explicar minuciosamente cada detalhe, desde sua origem até os dias atuais. Trata-se aqui de um assinalar dos principais fatos referentes à Rede Globo de Televisão, que é parte do objeto de estudo desta pesquisa. A TV Globo começou a funcionar no Rio de Janeiro quinze anos após a implantação da televisão no Brasil, em São Paulo. A primeira transmissão foi ao ar em 26 de abril de 1965. A concessão do canal foi feita pelo Governo Federal em 30 de dezembro de 1957. A nova emissora pertencia ao grupo jornalístico da Família Marinho, também dona do Jornal O Globo, Rádio Globo e da Rio Gráfica Editora.. No início, a TV Globo não atingiu seu objetivo: a audiência ficou muito abaixo do esperado, pois fornecia uma programação igual a das outras emissoras, sem qualquer inovação..

(25) 24. A reversão começou quando a emissora decidiu fazer uma cobertura jornalística diferente, sobre a inundação que aconteceu na cidade do Rio de Janeiro, deixando a própria emissora ilhada. A partir de então a emissora passou a merecer a simpatia da população local e conquistara maior audiência, sem dúvida estimulada e sustentada também pelos órgãos pertencentes a mesma organização, o jornal e a estação de rádio. (MELO, 1988, p.14). Entretanto a Globo só foi se solidificar realmente anos depois. É importante lembrar que no início a TV Globo teve o respaldo financeiro e técnico do grupo americano Time-Life e segundo Marques de Melo (1988): Dele absorveu todo know -how em produção e operação televisiva até então desconhecidas no mercado nacional. As emissoras existentes funcionavam segundo padrões amadorísticos, combinando uma programação enlatada com produtos culturais gerados localmente e de custo operacional elevado. Além disso, atuavam segundo esquemas organizacionais improvisados, reproduzindo os modelos vigentes no sistema radiofônico. A TV Globo, valendo-se do conhecimento e da tecnologia transferida pela Time-Life, estrutura-se segundo os moldes das modernas empresas de televisão, desde a planta do prédio, a instalação dos estúdios, ao treinamento das equipes técnicas, culminando com uma política gerencial subordinada a estratégias de marketing.. O chamado Padrão de Qualidade da TV Globo que, na realidade, era uma estratégia de marketing que uniu competência técnica, boa administração e eficiência na produção da programação, permitiu que a emissora desse um salto na audiência e conquistasse a hegemonia do mercado telespectador no Brasil. Hoje a TV Globo alcança 99,47% dos telespectadores potenciais, ou seja, praticamente toda a população brasileira. Ostenta uma grande capacidade de segmentação, graças à sua rede de afiliadas. Anunciantes de todos os tipos, tamanhos e ambições têm espaço nas 121 emissoras, 116 delas afiliadas que levam a programação a 98,53% dos municípios e a mais de 183 milhões de brasileiros. São 29 grupos de comunicação e 9.600 profissionais nas dezenas de sucursais e microsucursais. As afiliadas usam até 13 horas semanais para levar notícia e entretenimento ao público de sua localidade. A maior produção é a jornalística, com um pouco mais de 58 mil horas por ano (média de 4.856 horas por mês), mas há cerca de outros 90 programas locais, em 12 gêneros diferentes (entrevista, culinário, educativo, rural,.

(26) 25. saúde, show, esporte e turismo), somando mais de 17 mil horas de exibição. São cerca de 600 equipes de reportagem nas emissoras. Aproximadamente 45 mil clientes investem em TV por meio das afiliadas a cada ano. Além da programação, os eventos locais são vistos pelo mercado como oportunidades especiais de mídia e associação de marca..

(27) 26. CAPÍTULO II. 1. A PRODUÇÃO ACADÊMICA SOBRE A REDE GLOBO DE TELEVISÃO. 1.1. O Universo da Pesquisa Para este trabalho foi feito um levantamento das teses e dissertações produzidas sobre a Rede Globo de Televisão, nos programas brasileiros de pós-graduação repertoriadas no banco de teses da Capes, num total de 145 trabalhos, sendo 62 sobre o tema “telejornalismo”, 49 sobre o tema “telenovela” e 34 sobre o tema “Rede Globo de Televisão”. Levou-se em consideração apenas os programas que já foram oficialmente reconhecidos pelo Ministério da Educação, com base em avaliação feita pela Capes. Como este banco de dados surgiu em 1987 os trabalhos anteriores a esta data não estão incluídos aqui, assim como os posteriores a 2006 que não estão disponíveis no site da Capes, seja por falhas no sistema de captação, seja pelo fato de que as produções mais recentes ainda não chegaram a ser classificadas e sum arizadas. Feito o levantamento, passou-se para uma leitura dos documentos a partir do título, ano de produção, instituição de ensino de origem, nível acadêmico, gênero e área de estudo. A primeira constatação quando da manipulação dos dados do objeto foi a verificação de um número muito grande de pesquisadores (as) que estudaram sobre a Rede Globo de Televisão a partir dos temas “telejornalismo” e “telenovela”. Na página seguinte, Quadro 1, é possível visualizar a quantidade de instituições de ensino superior que possuem programas de pós-graduação e que , em algum momento, pesquisaram sobre a Rede Globo de Televisão, sob a forma de tese ou dissertação..

(28) 27. Quadro 1 – Instituições de Ensino Superior que Pesquisaram sobre a Rede Globo de Televisão Instituição de Ensino Superior. Sigla. Cidade. Estado. Administração. Centro Universitário Nove de Julho Faculdade de Comunicação Social Casper Líbero. UNINOVE. São Paulo. São Paulo. Particular. FCSCL. São Paulo. São Paulo. Particular. Universidade Católica de Brasília. UCB. Brasília. Distrito Federal. Particular. Universidade Católica de Goiás. PUC/GO. Goiânia. Goiás. Particular. Universidade Católica de São Paulo. PUC/SP. São Paulo. São Paulo. Particular. Universidade Católica do Rio de Janeiro. PUC/RJ. Rio de Janeiro. Rio de Janeiro. Particular. Universidade Católica do Rio Grande do Sul. PUC/RS. Porto Alegre. Rio Grande do Sul. Particular. Universidade de Brasília. UNB. Brasília. Distrito Federal. Particular. Universidade de Santa Cruz do Sul. UNISC. Santa Cruz do Sul. Rio Grande do Sul. Particular. Universidade de São Paulo. USP. São Paulo. São Paulo. Pública. Universidade de Sorocaba. UNISO. Sorocaba. São Paulo. Particular. Universidade do Vale do Rio dos Sinos. UNISINOS. São Leopoldo. Rio Grande do Sul. Particular. Universidade Estadual de Campinas. UNICAMP. Campinas. São Paulo. Pública. Universidade Estadual de Santa Cruz. UESC. Ilhéus. Bahia. Pública. Universidade Estadual do Rio de Janeiro Universidade Est. Paulista Júlio de Mesquita Filho. UERJ. Rio de Janeiro. Rio de Janeiro. Pública. UNESP. Bauru. São Paulo. Pública. Universidade Federal da Bahia. UFBA. Salvador. Bahia. Pública. Universidade Federal da Paraíba. UFPB. João Pessoa. Paraíba. Pública. Universidade Federal de Alagoas. UFAL. Maceió. Alagoas. Pública. Universidade Federal de Goiás. UFG. Goiânia. Goiás. Pública. Universidade Federal de Mato Grosso. UFMT. Cuiabá. Pública. Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. UFMS. Campo Grande. Mato Grosso Mato Grosso do Sul. Universidade Federal de Minas Gerais. UFMG. Belo Horizonte. Minas Gerais. Pública. Universidade Federal de Pernambuco. UFPE. Recife. Pernambuco. Pública. Universidade Federal de Santa Catarina. UFSC. Florianópolis. Santa Catarina. Pública. Universidade Federal de Santa Maria. UFSM. Santa Maria. Rio Grande do Sul. Pública. Universidade Federal de São Carlos. UFSCAR. São Carlos. São Paulo. Pública. Universidade Federal de Viçosa Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro. UFV. Viçosa. Minas Gerais. Pública. UNIRIO. Rio de Janeiro. Rio de Janeiro. Particular. Universidade Federal do Paraná. UFPR. Curitiba. Paraná. Pública. Universidade Federal do Rio de Janeiro. UFRJ. Rio de Janeiro. Pública. Universidade Federal do Rio Grande do Norte. UFRN. Natal. Rio de Janeiro Rio Grande do Norte. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. UFRGS. Porto Alegre. Rio Grande do Sul. Pública. Universidade Federal Fluminense. UFF. Rio de Janeiro. Pública. Universidade Metodista de São Paulo. UMESP. Niterói São Bernardo do Campo. São Paulo. Particular. Universidade Paulista. UNIP. São Paulo. São Paulo. Particular. Universidade Presbiteriana Mackenzie. UPM. São Paulo. São Paulo. Particular. Universidade Tuiuti do Paraná. UTP. Curitiba. Paraná. Particular. Pública. Pública.

(29) 28. 2. ANÁLISE DESCRITIVA E COMPARATIVA ABRANGENTE DA PRODUÇÃO. 2.1. Tema Telejornalismo A partir do tema Telejornalismo foram pesquisados 62 trabalhos entre dissertações de mestrado e teses de doutorado sobre assuntos diversos como: Jornal Nacional, telejornalismo regional, a reportagem na televisão, a produção no telejornalismo, notícias e serviços, a violência no telejornalismo, entre outros. Para traçarmos um perfil desse estudo sobre telejornalismo foi necessário analisar e cruzar os dados do Quadro 2 e, deste originaram-se outras micro tabelas e gráficos que confirmam e acentuam as informações captadas na fonte, no caso o banco de teses da Capes7.. Quadro 2 – Dissertações e Teses que Pesquisaram sobre o Tema “Telejornalismo Globo” TÍTULO. NÍVEL. ANO. ÁREA. A Embalagem da notícia: Rotinas da Produção de Telejornalismo na Rede Globo.. ME. 1997. Sociologia. Telejornalismo regional: identidad e e representações. ME. 2005. Comunicação. Quem é o autor da reportagem em TV?. ME. 2003. Comunicação. Notícias e serviços - Um Estudo sobre o conteúdo dos Telejornais da Rede Globo. DO. 2001. Comunicação. ME. 2002. Comunicação. ME. 1999. Extensão Rural Universidade Federal de Viçosa - UFV. DO. 2002. Psicologia. Universidade de São Paulo - USP. ME. 2004. Meio Ambiente. Universidade Estadual de Santa Cruz UESC. A reportagem no telejornalismo brasileiro contemporâneo O movimento dos trabalhadores rurais sem terra no contexto discursivo do Jornal Nacional: a palavra e a imagem Televisão e Barbárie: um estudo sobre a indústria cultural brasileira Telejornalismo e meio ambiente nas bordas da Mata Atlântica: carências e possibilidades em Itabuna/Bahia. 7. ORIGEM Universidade Federal de Pernambuco UFPE Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho - UNESP Universidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOS Universidade Metodista de São Paulo UMESP Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul- PUC/RS. Coordenadoria de Aperfeiçoamento Profissional de Ensino Superior, Ministério da Educação..

(30) 29. Telejornalismo e reconstrução de sentidos: a cultura regional na TV TV em tela: um estudo do telejornal DFTV da Rede Globo Comunidades midiáticas e culturas: as interrelações dislógicas na produção dos telejornais da Globo e Jornal Almoço. ME. 2006. Comunicação. Universidade Paulista - UNIP. ME. 2006. Comunicação. Universidade de Brasília - UnB. DO. 2006. Comunicação. ME ME. 2005 1992. Comunicação Comunicação. ME. 2001. Comunicação. ME. 1998. Comunicação. Universidade de São Paulo - USP Universidade Metodista de São Paulo UMESP. ME. 2006. Comunicação. Faculdade Casper Líbero. ME. 2000. Meio Ambiente. ME. 2000. Comunicação. Universidade de Santa Cruz do Sul UNISC Pontifícia Universidade Católica do Rio grande do Sul- PUC/RS. ME. 2005. Comunicação. Universidade Federal da Bahia - UFBA. ME. 1998. Lingüística. Universidade Federal de Minas Gerais UFMG. DO. 2006. Lingüística. Universidade Federal de Minas Gerais UFMG. ME. 1997. Ciências Políticas. Dramaturgia e telejornalismo brasileiro: A estrutura narrativa das notícias em televisão. DO. 2003. Comunicação. A linguagem oral no telejornalismo brasileiro. DO. 2003. Comunicação. ME. 2004. Comunicação. Universidade de Brasília - UnB Universidade Metodista de São Paulo UMESP Universidade de São Paulo - USP Universidade Metodista de São Paulo UMESP. DO. 2003. Comunicação. Universidade de São Paulo - USP. ME. 2001. Comunicação. Pontifícia Universidade Católicade São Paulo- PUC/SP. ME. 2006. Comunicação. Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho - UNESP. ME. 2005. Comunicação. ME. 2005. Comunicação. ME. 2001. Comunicação. Universidade Federal da Bahia - UFBA Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho - UNESP Universidade Federal Fluminense UFF. ME. 2000. Comunicação. Universidade Federal da Bahia - UFBA. ME. 2001. Comunicação. Universidade de São Paulo - USP. ME. 2004. Comunicação. Universidade Federal de Minas Gerais UFMG. ME. 2003. Artes Cênicas. ME. 2002. Comunicação. Universidade Federal da Bahia - UFBA Universidade Federal de Pernambuco UFPE. ME. 2003. DO. 2000. Ciências da Saúde Ciências Sociais. Universidade de Brasília - UnB Pontifícia Universidade Católica de São Paulo- PUC/SP. ME. 2004. Comunicação. Universidade de São Paulo - USP. O seriado de humor com formato híbrido: uma análise do programa "Dias de Glória" A Produção de sentidos no telejornalismo TV Regional: deveres e fazeres - Estudo de caso de uma emissora afiliada da Globo. Violência e televisão: análise do conteúdo dos telejornais das Redes Globo e SBT A tensão entre o global e o local: a desterritorialização da notícia no bloco rede do jornal regional Do outro lado da tela: as apropriações do Telejornal pelos fumicultores de Santa Cruz do Sul Mercosul em pauta: o poder e o "fait divers " no telejornalismo brasileiro. Dos telejornais aos programas esportivos: gêneros televisivos e modos de endereçamento Análise semiolingüística dos efeitos discursivos em telejornais brasileiros (a notícia entre a realidade e a ficção) A informação televisiva: uma encenação da realidade (comparação entre telejornais brasileiros e franceses) O Jornal Nacional da Rede Globo e a Construção do Cenário de Representação da Política. Caco Barcellos: um repórter e a injustiça social Telejornalismo global - o papel estratégico da CNN A Comunidade na TV: uma análise sobre a regionalização da notícia e o processo de participação popular O telejornal como ato de presença. Um estudo da dimensão sensível no Jornal Nacional O Jornal Nacional e o Globo Rural: as relações entre gêneros e modos de endereçamento no telejornalismo Agora é Lula: enquadramento do governo do PT pelo Jornal Nacional Discurso e Mídia: De tramas, imagens e sentidos. Um estudo do Linha Direta. Agendamento, enquadramento e silêncio no Jornal Nacional nas eleições presidenciais de 1998. Rede Globo: jornalismo aberto x jornalismo fechado. Um estudo de caso Telejornalismo Cívico e Solidariedade: um estudo de caso sobre as coberturas das TV Globo e TV Alterosa na tragédia do Morro das Pedras em Belo Horizonte Sedução do Drama: estética do paroxismo na simulação do Linha Direta Do Ambiente ao meio: diversidades de um discurso Estudo da intenção comunicativa do repórter de tv na transmissão de textos noticiosos com dois conteúdos diferentes Cadê Você? Um Estudo sobre o Programa Você Decide Quem agenda quem: estudo das relações entre assessorias de imprensa do setor público e veículos jornalísticos de São Paulo. Universidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOS Pontifícia Universidade Católica de São Paulo- PUC/SP Universidade de Brasília - UnB.

(31) 30. Telejornais e organizações textuais: construção de identidade - um estudo de caso do Jornal Nacional e do Jornal da Cultura Jornal Nacional: a realidade do Mito Fait Divers e complexidade A morte como espetáculo televisivo: a imagem do criminoso e da vítima no programa Linha Direta A construção da Ceriônica Televisiva: Estudo de caso das Estratégias Discursivas na Rede Globo sobre a Olimpíada de Atlanta O Funcionalismo da Heterogeneidade e a Alteridade no Discurso da Rede Globo: O Jornal Nacional Informação televisiva e estratégias de persuasão: um estudo sobre as marcas da oralidade no discurso dos telejornais Jornal Nacional: entre a política e as variedades Cultura e Ideologia: O Em blema do Jornal Nacional da Rede Globo de Televisão Cabo de guerra na TV: estudo da autoridade do jornalista do RJTV A estratégia de repetição fragmentada: transferência de informação na TV brasileira A Metástase da Imagem: um estudo sobre a representação da exclusão social no Jornal Nacional O uso pedagógico da televisão comercial em sala de aula como instrumento de reflexão e de aprendizagens escolares Noticiário regional e a noção de território: a construção de processos identitários Depois dos comerciais o compromisso do telejornal regional com o mercado Ônibus 174: a relação entre a imagem e a voz no telejornalismo e no documentário Pressuposição Lingüística: uma das bússolas argumentativas do texto telejornalístico O Casal 20 do telejornalismo e o mito da perfeição: como a mídia constrói a imagem dos apresentadores Fátima Bernardes e William Bonner A Realidade-ficção do discurso televisivo As Seqüências telejornalísticas - estudo descritivo do Jornal Nacional O Espelho e o bisturi - o jornalismo audiovisual nas reportagens especiais televisivas O jornal das oito - noticiário e melodrama no Jornal Nacional Televisão e presença: uma abordagem semiótica da transmissão direta em gêneros informativos. ME. 2003. Comunicação. ME. 2001. Comunicação. Pontifícia Universidade Católica de São Paulo- PUC/SP Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul - PUC/RS. ME. 2005. Comunicação. Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS. ME. 1999. Comunicação. Universidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOS. ME. 2003. Lingüística. Universidade Federal de Alagoas UFAL. ME. 2005. Letras. Universidade de São Paulo - USP. ME. 2003. Sociologia. ME. 2003. Psicologia. ME. 2003. Comunicação. ME. 1996. Comunicação. Universidade de Brasília – UnB Pontifícia Universidade Católica de Goiás - PUC/GO Universidade Federal Fluminense UFF Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ. DO. 2002. Ciências Sociais. Universidade Federal da Bahia - UFBA. ME. 1999. Educação. Universidade Federal de São Carlos UFSCar. DO. 2004. Comunicação. ME. 1996. Comunicação. ME. 2006. Comunicação. ME. 2001. Letras. ME. 2004. Comunicação. ME. 2004. Lingüística. ME. 1992. Comunicação. Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho - UNESP Pontifícia Universidade Católica de São Paulo- PUC/SP. ME. 2005. Comunicação. Universidade Federal de Minas Gerais UFMG. ME. 2003. Comunicação. Universidade de São Paulo - USP. DO. 2001. Comunicação. Pontifícia Universidade Católica de São Paulo- PUC/SP. Fonte: CAPES. Acesso em 01/08/2007.. Universidade de São Paulo - USP Universidade Metodista de São Paulo UMESP Universidade Tuiuti do Paraná - UTP Universidade Federal da Paraíba UFPB.

(32) 31. 2.1.1. A Produção por Ano Através da análise dos dados do Quadro 3 pode-se verificar que as dissertações correspondem a 100% da produção nos anos de 1992 a 1999 e, mesmo assim, as dissertações aparecem esporadicamente. Após estes sete anos apresentam aumento gradual, porém sempre superior ao número de teses. A primeira tese sobre telejornalismo foi defendida em 2000, oito anos depois da primeira dissertação. Os anos de 2003 foram os de maior produção acadêmica de dissertações, sendo um total de 9 e de 3 teses.. Quadro 3 – Número de Teses e Dissertações por Ano que Pesquisaram sobre Telejornalismo. Ano. Nº de Trabalhos (ME+DO). 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 TOTAL Fonte: CAPES. 2 0 0 0 2 2 2 3 4 8 4 12 8 8 7 62. Dissertações Teses de de Mestrado Doutorado 2. 2 2 2 3 3 6 2 9 7 8 5 51. 1 2 2 3 1 2 11.

(33) 32. 2.1.2. A Produção por Instituição de Ensino O Quadro 4 relaciona o total de trabalhos, somam-se teses e dissertações, que se originaram nas universidades e faculdades descritas abaixo. A produção de teses e dissertações, no total, indicam a liderança da Universidade de São Paulo com 9 trabalhos, seguida da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, com 7 trabalhos. A Universidade Metodista aparece em terceiro lugar junto com a UFBA e UNB, todas com cinco trabalhos. As demais universidades e faculdades apresentam números menos expressivos, com menos de 4 trabalhos cada..

(34) 33. Quadro 4 – Número de Instituições de Ensino que Produziram sobre Telejornalismo Instituição de Origem Total de FCSCL PUC/GO PUC/RS PUC/SP UESC UFAL UFBA UFF UFMG UFPB UFPE UFRGS UFRJ UFSCAR UFV UMESP UNB UNESP UNIP UNISC UNISINOS USP UTP TOTAL Fonte: CAPES. Trabalhos 1 1 3 7 1 1 5 2 4 1 2 2 1 1 1 5 5 4 1 1 3 9 1 62.

(35) 34. 2.1.3. A Produção por Nível Acadêmico O Quadro 5 mostra uma predominância absoluta das dissertações, 51, e sobre as teses de doutorado, 11. Observa-se este dado quando das 23 instituições de ensino, 17 produziram apenas dissertações de mestrado, e 6 produziram teses e dissertações e, mesmo assim, o número de dissertações é superior ao número de teses. Quadro 5 - Número de Teses e Dissertações sobre Telejornalismo Inst. de Origem FCSCL PUC/GO UESC UFAL UFPB UFRJ UFSCAR UFV UNIP UNISC UTP UFF UFPE UFRGS UNISINOS PUC/RS UFMG UMESP UFBA UNESP PUC/SP UNB USP TOTAL. ME DO Total de Trabalhos 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 1 3 3 3 3 1 4 3 2 5 4 1 5 4 4 5 2 7 5 5 5 4 9 51 11 62 Fonte: CAPES.

(36) 35. 2.1.4. A Produção por Região Geográfica Dos 62 trabalhos, entre dissertações de mestrado e teses de doutorado, sobre Telejornalismo, 28 (44%) foram gerados no Estado de São Paulo, como mostra o Quadro 6 , seguidos Rio Grande do Sul com 8 (13%), os demais esta dos produziram de 1 % a 8%. Das regiões geográficas, a que tem maior produção é o sudeste, com 57% ou 36 trabalhos, seguido da região sul, com 18% ou 11 trabalhos, depois o nordeste, com 15% ou 9 trabalhos, e, por último, a região centro-oeste, com 10% ou 6 trabalhos. Notase que a região norte não apresentou nenhum trabalho sobre telejornalismo. Quadro 6 – Total de Trabalhos Produzidos por Região e Estado sobre o Tema Telejornalismo REGIÃO Centro-Oeste Centro-Oeste Nordeste Nordeste Nordeste Nordeste Sudeste Sudeste Sudeste Sudeste Sudeste Sudeste Sudeste Sudeste Sudeste Sudeste Sudeste Sul Sul Sul Sul Sul Sul TOTAL. ESTADO DF GO AL BA PB PE MG MG RJ RJ SP SP SP SP SP SP SP PR RS RS RS SC SC. Inst. UNB PUC/GO UFAL UFBA UFPB UFPE UFV UFMG UFRJ UFF FCSCL UFSCAR UNIP UMESP UNESP PUC/SP USP UTP UFRGS UNISINOS PUC/RS UESC UNISC. ME 5 1 1 4 1 2 1 3 1 2 1 1 1 3 4 5 5 1 2 2 3 1 1 51 Fonte: CAPES. DO. 1. 1. 2 2 4. 1. 11. TOTAL (ME+DO) 5 1 1 5 1 2 1 4 1 2 1 1 1 5 4 7 9 1 2 3 3 1 1 62.

(37) 36. 2.1.5. A Produção por Área de Estudo A área de estudo que mais produziu trabalhos acadêmicos sobre telejornalismo foi a de comunicação, com 69% ou 43 trabalhos. Em segundo lugar lingüística, com 6% ou 4 trabalhos e os outros 25% se dividem quase que igualmente pelas demais áreas. Com relação às dissertações permanece a hegemonia da comunicação com 70% ou 36 trabalhos, os outros 30% aparecem distribuídos pelas demais áreas de estudo. Nas teses de doutorado somente quatro áreas de estudo pesquisaram sobre telejornalismo, aqui também a comunicação predomina com 64% ou 7 trabalhos, a área de ciências sociais com 18% ou 2 trabalhos e as áreas de lingüística e psicologia com 9% ou 1 trabalho cada. Quadro 7 – Número de Dissertações e Teses Produzidas por Área de Estudo sobre o Tema Telejornalismo Área de Estudo. Dissertações (ME). Teses (DO). Total de Trabalhos. Artes Cênicas. 1. 1. Ciências da Saúde. 1. 1. Ciências Políticas. 1. 1. Ciências Sociais Comunicação Desenvolvimento. 36. 2. 2. 7. 43. 2. 2. Educação. 1. 1. Extensão Rural. 1. 1. Letras. 2. 2. Lingüística. 3. 1. 4. Psicologia. 1. 1. 2. Sociologia. 2. TOTAL. 51. Regional/Meio Ambiente. Fonte: CAPES. 2 11. 62.

(38) 37. 2.1.6. A Produção por Gênero dos Autores Analisando os gráficos a seguir é possível perceber que é o número de mulheres pesquisadoras é o dobro do número de homens. Isso ocorre tanto na produção de dissertações como de teses: 7 teses produzidas por mulheres e 4 por homens e 34 dissertações feitas por mulheres e 17 por homens. Dos 62 trabalhos acadêmicos, entre teses e dissertações, sobre o tema telejornalismo, 41 ou 66% foram produzidos por mulheres e 21 ou 34% por homens.. Gráfico 1 – Número de Pesquisadores por Gênero que Produziram Trabalhos Acadêmicos sobre Telejornalismo. Gênero e Nível Telejornalismo 36 32 28 24 20 16 12 8 4 0. Nº Pesquisadores. DO. DO. ME. ME. Feminino. Masculino. Feminino. Masculino. Fonte: CAPES.

(39) 38. 2.2. Tema Telenovela Sobre o tema Telenovela foram pesquisados 49 trabalhos entre dissertações de mestrado e teses de doutorado sobre assuntos diversos como: o figurino na telenovela, a questão do racismo na telenovela, merchandising na telenovela, movimentos sociais presentes na telenovela, a representação do feminino na telenovela, o autor de telenovela, a ficção científica na telenovela, entre outros conforme descritos no quadro a seguir. Para traçarmos um perfil desse estudo sobre telenovela foi necessário analisar e cruzar os dados do quadro 8 origina ndo-se outros micro quadros e gráficos que confirmam e acentuam as informações captadas na fonte..

(40) 39. Quadro 8 – Dissertações e Teses sobre o tema “Telenovela Globo” TÍTULO. NÍVEL. O figurino na telenovela: descrição de um processo de trabalho Comunicação, telenovela, Globo e SBT: uma relação dialética O. apresentador. negro. na. mídia. televisiva. ME. ANO 1999. ÁREA. ORIGEM. Design. Pontifícia Universidade Católica - PUC/RJ. ME. 2004. Comunicação. Pontifícia Universidade Católica - PUC/RS. ME. 2004. Comunicação. Universidade Paulista - UNIP. ME. 2003. Comunicação. Universidade Tuiuti do Paraná - UTP. ME. 2001. Sociologia. Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC. ME. 2006. Comunicação. Universidade Tuiuti do Paraná – UTP. DO. 2000. Comunicação. Universidade de São Paulo – USP. ME. 2005. Comunicação. Universidade de São Paulo – USP. ME. 2006. Psicologia. ME. 2002. Comunicação. Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG. ME. 1991. Sociologia. Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ. ME. 2001. Comunicação. Universidade de São Paulo – USP. ME. 1996. Comunicação. Universidade Metodista de São Paulo - UMESP. ME. 2006. Administração. Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ. ME. 2005. Comunicação. Universidade Paulista – UNIP. ME. 2002. Comunicação. Universidade de São Paulo – USP. DO. 2001. Ciências. Entretenimento e novela ontem e hoje "Clonagem" do folhetim clássico ou a renovação do modelo tradicional?. Uma Metáfora do Brasil. O Bem Amado e a Teledramaturgia de Dias Gomes Merchandising em telenovela Religiosidade e mídia eletrônica - a mediação sócio cultural religioso e a produção de sentido na recepção de televisão. O autor e o público: o processo de escrita da telenovela e sua relação com a audiência Trajetórias populares na telenovela "América":. cartografia. das. táticas. receptivas de um grupo de Belford Roxo. Laços Televisivos, Laços Identitários, Laços de Família. Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ. O Reverso do espelho: o lugar da cor na modernidade. Um estudo sobre mito e ideologia racial nas novelas da TV Globo Fazenda Esperança: estudo sobre as mediações culturais e a recepção da telenovela Terra Nostra O relacionamento do jornalista com a fonte: um jogo de sedução?. O Processo de internacionalização de uma empresa brasileira: o caso da Rede Globo Cabocla- trajetória da luz, da arte antiga à televisão A. representação. do. feminino. no. seriado mulher: análise do discurso Muitas. Mais. Coisas:. consumo e gênero.. telenovela,. Sociais. Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP.

(41) 40. TÍTULO O. Cotidiano. recorrentes. Fabuloso: e. NÍVEL. os. as. ANO. ÁREA. ORIGEM. temas. telenovelas. ME. 2003. Comunicação. Universidade Federal de Pernambuco - UFPE. ME. 1999. Comunic ação. Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ. ME. 2005. Comunicação. ME. 2003. Psicologia. Universidade de Brasília - UnB. ME. 2005. Comunicação. Universidade Metodista de São Paulo - UMESP. ME. 1995. Comunicação. Universidade de São Paulo - USP. ME. 2003. Antropologia. Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ. ME. 1998. Comunicação. Universidade Metodista de São Paulo - UMESP. ME. 2001. Comunicação. Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ. DO. 2004. Ciências Sociais. Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP. ME. 1998. Comunicação. ME. 2005. Geografia. ME. 1999. Psicologia. ME. 2001. Ciências Sociais. ME. 1996. Artes. Universidade de São Paulo – USP. ME. 1991. Língua Portuguesa. Pontifícia Universidade Católica - PUC/SP. ME. 2005. Psicologia. Universidade de Brasília – UnB. DO. 1999. Comunicação. Universidade de São Paulo - USP. brasileiras A telenovela brasileira e a agenda moral coletiva Recepção de telenovelas "Mulheres apaixonadas" O. Feminino. e. o. Masculino. Universidade Est Paulista Julio de Mesquita Filho - UNESP. em. “Malhação”: identidade e identificação de adolescentes frente à telenovela Programação de televisão no Brasil e EUA O autor na televisão . A ficção seriada de Gilberto Braga Da. Personagem. à. Pessoa:. sociabilidade cigana, comunicação de massa e mudança cultural O feitiço do vice-líder ( As telenovelas do SBT). Uma. análise. dos. símbolos. na. formação da nação brasileira. Um estudo dos programas de TV A nova Rede Globo - trabalhadores e Movimentos Sociais nas telenovelas de Benedito Ruy Barbosa. Um estudo das telenovelas brasileiras exportadas: uma narrativa aceita em países com características sociais e. Universidade Metodista de São Paulo – UMESP. culturais diversas das brasileiras. As telenovelas e sua influencia sócioespacial em Caicó-RN O que temos para. Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN. o jantar? Uma. análise ideológica da narrativa de. Pontifícia Universidade Católica - PUC/RS. "Torre de Babel" As duas faces de Eva (Um estudo antropológico femininas. de. personagens. veiculadas. pelas. Univers idade Est. Paulista Julio de Mesquita Filho – UNESP. telenovelas brasileiras) 1999-2000. O. Brasil. ligando. na. Globo.. A. telenovela muda de canal Repetição Lingüística como fator de envolvimento na telenovela Crenças e valores sociais no discurso de jovens de classe média: mídia e socialização Nos. bastidores. produção. do. da. telenovela:. noticiário. sobre. a a. telenovela "o Rei do Gado" na revista Contigo.

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