"E" "“ S^N*^ "AEARIHA
UNIUERSÍDADE #:uEfiHL DE QH*zH E=|
CENTRG SÚCIO~ECONOHICG '
DEPARTAMENTO DE CIENCIAS DA ADHINISTEAÇAO
CURSO DE POS~ERADUAÇÊO EN ADHINISTRAÇÊO '
AREA DE CDNCENTRAÇfiO= POLÍTICAS E PLANEJAMENTO GUVERNAHENTAL
ORIENTADOR: PROF. FRANCISCO S. HEIDEHANNT:
A RELAÇAD ENTRE A DESPESA PUBLICA MUNICIPAL E Ú CRESCIMENTO
INDUSTRIAL: UNA ANALISE CUMPARATIVA DAS NICRDRREGIBES DE
ARARANGUA, LAGES E BLUMENAU, NA DÉCADA DE BB
Clezio Saldanha das Santos
I
›-.z- _.‹
Flsriânópoliâ, dezembro de iv9¿
\
É RELAÇÊO ENTRE A DESPESQ PUBLZCÊ NUNICIPQL E O CRESCIMENTO
INDUSTRIÊL: UNA ÊNALISE CDMPARATIVÊ DÊS MICRDRREGIGES DE
ÊRQRANGUÊ, LAGES E BLUMENAU. NA DÉCQDA DE EE
Clezio Saldanha doe Santoe
Esta dissertação foi julgada adequada para obtenção .do
Titulo de Mestre em âdminietraçäo
Politicas e Planejamento Governamental?
-â
(êrea de Ldncentraçäo:
, e aprovada em sua forma
final pelo Curso de Poe-Graduação em êdminietraçäo da
Univeraidade Federal de Santa Catarina.
rrom -ranc1=co o D lel He1demann_ Fh u
Coordenador
äpreeentada junto a Comieeao Examinadora integrada pelos
profeeeoree:
.
Prof. Eram ieco Gabri~l Heidemann, Fh.É
Presidente
$-
'
/âííššš;ššššš;;;íššíëEÍí . r .
Frof. Pedro â. Êarbetta, Heetre.
.T
From. âugueto C. Zeferi.“, Ph.D.
n
“G ciãntifita ff ;ica müäãrnm nã: pnde aa
dar Q luxo - cesêmpenhar ü papel ão
filho desapontado do šluminiamo.
Naduramente, ele deve desenvolver a
Herança da Razão." älmonä e Fowel Jr. í il T, F] fz ¡....› ._ ¡*^ ..z. F-" JI RJH
IJ meuë pala Q àqualefi
que ae dedicam' ao
\ SUMARID LISTÀ DE TâBELâS... \ ... 1 LISTÊ DE SIGLQS... .. ii RESUHO... iii ABSTRâCT... INTRODUÇÊD... 1 .~-5 _ '-3' ~_› 1 Definição do prob1ema... Objetivos da pesquisa... Estrutura do trabalho... FUNDAMENTAÇñO TEORICâ...
1.1 Intervenção do Estado no sistema economico...
1.1.1 As politicas regionais e as decisões locaciona-
is...
1.1.2 Localização de estruturas e as regiões homogê-
neas... . . . . . ...
1.1.3 Modelo de política raciona1... . . . . ....
.-›..` iv 22 E4 29 3G “.¶""i -.Já ÍVF5 ›..I¿-. 36 48 43
1
1.1.4 Os modelos de analise e os modos de investiga-
çäo...
.2 Despesa publica municipal...
1.2.1 Despesa pública por categoria econÚmica...
1.2.2 Despesa pública por categoria funcional...
1.3 Estrutura Industrial...
2 METODOLOGIA...
2.1 Hipóteses de pesquisa...
2.2 Definição constitutiva e operacional das variaveis...
2.2.1 Despesa pública municipal-variavel Independente
T-J J _.1.1 Despesa pública municipal ._ por categoria
economica... . . . . . . ...
2.2.1.2 Despesa pública municipal por categoria
funciona1...
._ _;
I"-J
2. .2 Estrutura industrial- Variável Dependente...
2.3 Caracterização e delineamento da pesquisa...
2.4 Populaçäo...-...-...
2.5 Dados: tipos, coleta e tratamento... ...
2.5.1 Tratamento dos dados...
2.6 Limitações da pesquisa... ...
3 ANQLISE E INTERPRETÊÇÊU DDS DêDOB...
“H
-_*1 1 Analise da variavel independente~despesa publica muni-
cipal...
3.1.1 Por categoria economica...
3.1.1.1 Despesas correntes... z-' 45 48 51 52 U1 UI ófl oi 61 63 63 64 óã bo 67 ó9 7G 71 74 74 74 Yo
I
3.1.1.2 Despesas de capital... . . . . ... ....
3.1.2 Por categoria funcional. . . . . . . . ...
3.1.2.1 Governo e administraçäo... ....
3.1.2.2 Trabalho e previdência social . . . . ...
311.2.3 Transportes e comunicações...
3}1.2.4 Educaçäo...
3-1.2.5 Saúde e saneamento...
3.1.2.6 êgricultura e recursos naturais...
3}1.2.7 Habitação e serviço urbanos...
3.1.2.8 Indústria e Comercio...
3.2 Analise da variavel dependente- Estrutura industrial.
--4 r-.J
1 1 Número de estabelecimentos industriais...
IN |'~J 2 Renda industrial...
az; r-.J 3.Produtividade industria1...
3.3 Analise dos indicadores da variavel independente "desf
pesa pública municipal" em relaçäo aos indicadores
da variavel dependente "estrutura industria1"...-
3.3.1 Correlação linear de Pearson...
3.3.2 Analise de regressão linear múltipla . . . . . ...
CONCLUSGES E RECGMENDAÇBES... 1 Conclusöes... 2 Recomendações... REFERENCIAS BIBLIUGRêFICñS}... êNEXUS... 78 BB 83 85 87 90 92 96 99 1@2 1@3 194 lflô 1GB 111 111 113 125 132 133 135 149
ANEXO 1: Modelo para verificação das relações entre as va-
riaveis...
ANEXO 2: Classificação das microrregiões geográficas do
Estado de Santa Catarina, segundo os graus
de industrialização em 1998...
ANEXO 3: Mapa do Estado de Santa Catarina com a localiza-
ção e os graus de industrialização das micror-
regiöes de Ararangua, Lages e Blumenau, no ano
de i99@...-...
ANEXO 4: Mapa de localização dos municípios pertencentes a
microrregiäo de Ararangua...
ANEXO f.J'lu Mapa de localização dos municípios pertencentes a
microrregiäo de Lages...-...
ANEXO Ó: Mapa de localização dos municípios pertencentes a
microrregiäo de Blumenau...
ANEXO 7: Questionário aplicado junto as prefeituras, as
associações municipais e as associações comer-
cial e industrial das microrregiöes pesquisadas..
ANEXO 8: Caracterização das microrregiöes de Araranguá, La-
ges e Blumenau... . . . . ...
ANEXO 9: Participação relativa das despesas em custeio
e manutenção de serviços em relaçäo a despesa cor-
t.
rente por microrregiäo e por ano...
ANEXO 19: Participação relativa dos investimentos em rela-
çäo a despesa de capital por microrregiao e por
ã't|"|C\...z.z---...--....---...-...-.--. ›f lãü L52 155 157 159 161 163 167 173 175
QNEXO 11: População total e variação por microrregiäo e por
ano... 177
âNEXO 12: Emprego industrial total e variação por microrre
giäo e por ano... 179
ANEXO 13: Recursos financiados pelo PROURB as microrregiöes
em 199Q... 181
O
LISTA DE.TABELAS
i~ Participação relativa dos indicadores da despesa pública
municipal por categoria economica, por microrregiäo e
por ano... . . . . ...
2- Total per capita e variação do indicador "despesa corren~
te" por microrregiäo e por ano...
3- Estatisticas sumarias das variações do indicador "despe-
sa corrente" por microrregiäo...
4~ Total per capita e variação do indicador "despesa de ca- pital" por microrregiäo e por ano...-...-...
5- Estatisticas sumarias das variações do indicador "despe-
sa de capital" por microrregiäo...
Ó- Participação relativa dos indicadores da despesa pública
municipal por categoria funcional, por microrregiäo e
por ano...
7- Total per capita e variação do indicador "governo e admi- E,
nistraçäo“ por microrregiäo e por ano...
B- Estatisticas sumarias das variações do indicador "gover-
no e administraçäo" por microrregiäo... . . . . ..
9- Total per capita e variação do indicador "trabalho e
previdência social" por microrregiäo e por ano.... ...
H 75 76 77 78 79 B1 83 B4 Bó
T
19- Estatisticas sumarias das variações do indicador "traba-
lho e previdência social" por microrregiäo...
11- Total per capita e variação do indicador "transporte e
comunicações" por microrregiao e por ano...
12- Estatisticas sumarias das variações do indicador "trans-f
porte e comunicações" por microrregiäo... 13- Total per capita e variação do indicador "educação" por“
microrregiäo e por apo...;...
14- Estatisticas sumarias das variações do indicador "edu-
cação" por microrregiäo... 15- Total per capita e variação do indicador "saude e sanea-
mento" por microrregiäo e por ano...¿...
lá- Estatisticas sumarias das variações do indicador "saude
.e saneamento" por microrregiäo...
17- Total per capita e variação do indicador "agricultura
e recursos naturais" por microrregiäo e por ano...
18- Estatisticas sumarias das variações do. indicador "agri-
cultura e recursos naturais" por microrregiäo...
19- Total per capita e variação do indicador "habitaçao
e serviços urbanos" por microrregiäo e por ano...
EB- Estatisticas sumarias das variaçöes do indicador "habi-
tação e serviços urbanos" por microrregiäo...
21- Total per capita e variação do indicador "indústria
e comercio" por microrregiäo e por ano...
22- Total per capita e variação do indicador "numero de
estabelecimento industriais" por microrregiäo e por ano
ü B7 B9 89 91 91 95 95 97 98 IB1 lül lflš 184
"'."-T... J..-_\ 24- 25- 26- 27- EB- 29- EG- E1- 'ff".\.... ~_›.:.
Estatisticas sumarias das variações do indicador "núme
ro de estabelecimento industriais" por microrregião....
Total per capita e variação do indicador "renda indus trial" por microrregião e por ano...
Estatisticas sumarias das variações do indicador "ren
da industrial" por microrregião...l..
Total per capita e variação do indicador "produtivida
de industrial" por microrregião e por ano...
Estatisticas sumarias das variações do indicador
"produtividade industrial" por microrregião....§...
lüã
187
197
199
119
Coeficientes de correlação de Pearson entre as varia-
çöes dos indicadores das variaveis "despesa públi-
ca municipal" e "estrutura industrial"...
Predição da variação do 'indicador " número de
estabelecimentos industriais" em função da variação
dos indicadores da variavel independente ...-
Predição da variação do indicador " numero de
estabelecimentos industriais" em função da variação
dos indicadores da variavel independente por
microrregião...
Predição da variação do indicador " número de
estabelecimentos industriais" em função da variação
.ff .
dos indicadores da variavel independente por ano...
Predição da variação do indicador "produtividade indus-
trial" em função da variação dos indicadores da
variavel independente... .›«._ V 112 115 117 119 12B
-J -v. ._;z .;z 34~ 35* 36- 37- EB- 39- 4@- 41~
Prediçäo da variação do indicador "produtividade indus-
trial" em função da variação dos indicadores da
variavel independente por microrregiäo...
Prediçäo da variação do indicador "produtividade indus-
trial" em função da variação dos indicadores da
variavel independente por ano...
Classificação das microrregiöes geográficas do Estado
de Santa Catarina, segundo os graus de industrialização
em 1993... . . . . ....
Distribuição dos valores da produçao industrial por
quartis...
Participação relativa das despesas em custeio e manuten
ção de serviços em relaçäo a despesa corrente por mi
crorregiäo e por ano...
Percentual de investimentos em relaçäo a despesa de ca
pital por microrregiäo e por ano...l . . . . ...
População total e variação por microrregiäo e por ano..
Emprego industrial total e variação por microrregiäo e
por ano...
Recursos financeiros pelo PROURE as microrregiöes...
‹›- _ 122 123 154 154 174 176 178 18% 182
LISTÊ DE SIGLAS
Siglas dos indicadores da despesa pública municipal por categoria
economica:
DCDRPCÊP - Despesas correntes
DCQPPCAP ~ Despesas de capital
Siglas dos indicadores da despesa pública municipal por categoria
funcional E C1 QH F1 I› 'U TRÊBCÊP TRÊNCÊP EDUCCÊP BAUDCÊF I; O3 I'--4 Ú DU I 13 U? |~›‹| F] 1) 'U INDUCâF
Siglas dos indicadores da estrutura industrial
F U1 ¶ rn
Governo e administração
Trabalho e previdência social
Transportes e comunicações Educaçäo U] ll; Ç. C1.W Agricultura Habitação e Industria e e saneamento e recursos naturais serviços urbanos comercio
51 ~ Número de estabelecimentos industriais
RIFEZ ~ Renda industrial
PRGDEI - Frodutividade industrial
iüutras siglas:
Íi' O Êfl FiU
_.. '¬.. .. _
[1 ~ fissociaçäo de Credito e ässistencia I'-U :šw do F1 lã? n. Ú.U -§z‹. .aí
ãahta pmtafiñú
Ia 0-4 U] ~ âçöes Integradas de Eaúde
BÊDESC - Banco de Desenvolvimento do Estado de Banta Catarina
BNB - Banco do Nordeste do.Erasil
GENE - Central de Medicamentos
CIPLAN - Comissão de Integração e Planejamento do Hinistériom da
ãaúde
DER/SC - Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de Santa
Catarina
DNER - Departamento Nacional de Estradas de Rodagem
FEAR ~ Fundo Nacional ü. ÍD I: ÚU pé.U Rodoviário
FMS - Fundo.HunicipaI de Saude
FPM - Fundo de Participação dos Municipios
IBGE - Instituto Brasileiro de-Geografia e Estatistica
ICM - Imposto de Circulação de Mercadorias
'U ED INQN Eocial IFEEC FLQNÊE PROURE EUDEHE EUDB -Ê
- Instituto Nacional de.âssistencia Medica e Previdencia
T ' f -› ' ' '-
, P o z H-+1
Instituto de Previdencia do estado de manta uacurina
- Plano Nacional de Saneamento
- Programa de Urbanização
~ Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste
Eistema Unificado e Descentralizado de Saúde
SUS ~ Sistema Unico de ãaúde
UCREs - Unidades de Coordenação Regiona ¡...z de Educaçäo
'
RESUMO
- O objetivo desta pesquisa e analisar o relacionamento entre
as variaçöes da estrutura da despesa publica municipal e. da
estrutura industrial, nas microrregiöes de ârarangua, Lages' e
menau, no Estado de ãanta Catarina - Brasil, na decada de BG.
7.1.1 P-I ¡....
x
Os indicadores da despesa publica municipal utilizados, säo:
por categoria economica - despesas correntes e despesas de
capital; por categoria funcional - despesas com governo. e
administração, trabalho e previdência social, transportes e
comunicações, educação, saude e saneamento, agricultura e
recursos, naturais, habitaçao e serviços urbanos, e industria- e comercio. Ds indicadores da estrutura industrial utilizados, säo:
número de estabelecimentos industriais, renda industrial e
produtividade industrial.
às microrregiöes de ärarangua, Lages e Elumenau são
D.U l.
selecionadas em funçao = baixo, médio e alto graus de
industrialização, respectivamente.
Verificou-se due o conjunto dos indicadores da variavel
.,‹.
"
independente, por categoria economica, explica 5, .HJ N C2. EU variação
no numero de esta E1' Il] ecimentos industriais. es
des"~'‹
TI Fil H El\ l de capitalsão as que apresentam significância nesta relaçäo,
principalmente, nas microrregiàes de êrarangua e Blumenau. As
\
z
W f.
despesas z dor I' funcoes dovernamentais munici ais .. _. c~ licam 21 9 4 Z da
' z
variação no numero de estabelecimentos industriais. Ú aumento das
despesas, principalmente com trabalho, previdência social e
' tem uma relaçao positiva e
'B C1. EF Qi '~F`l fl?U direta com o Lmero de
,.
estabelecimentos industriais nas microrreçiöes que apresentam uma
infra-estrutura urbana mais organizada, em qualquer periodo
analisado.
Observou-se, tambem, que a correlação fraca e negativa entre
os indicadores da despesa publica municipal e da estrutura
industrial comprovam que na uma relaçäo inversa nas suas
relações, na qual a renda não e determinada pela variação nos
gastos publicos municipais.
Comprovou-se, ainda, que o acrescimo das despesas de
¬. U Ci1 III
capital, em ; 1 as microrregiões e periodos analisados, tem
uma relaçäo positiva e direta de 2,2% com a produtividade
industrial. Ja o aumento das despesas funcionais com “governo e
administração" e com "educaçao", em qualquer microrregiao
analisada, contribui para a variação de |,..~. .Í.`.| ÊIÊ l"'\ na produtividade
industrial no periodo com maiores taxas inflacionarias,
utilizado nesta pesquisa.
aonsiderando as caracteristicas .az Lflã. m ~¬..c_ i , Q U
_. ,.. Cl...:.I`_.. ,_..Ç._¡ü i-"Ú~¡.¡5 'À 1... moda'
ABSTRACT
The purpose of th ll-1 .L1 is to analyse the relationship
F0' C CL
w
between the variations of the structure of municipal public
expense and of the structure of industry in the micro-regions of
Ararangua, Lages and Blumenau in the eighties.
The Vindicators used in the structure of municipal public
expenses are: within the economic category, operating and capital
expenses; within the functional category - government and
administration expenses, labor and social â retirement services,
transportation and communications, education, health and
sanitation, agriculture and natural resources, housing and urban
development, and industry and trade. The indicators used in
~ \
industry structure arez number of industries, industrial income and industrial productivity.
The micro-regions of Ararangua, Lages and Blumenau were
selected according to their level of industrialization, that is,
low, middle and high, respectively.
lt was verified that the set of indicators of the
independent variable, within the economic category, is
responsible for 5,7% of the variation in the number of
are significant, mainly in the micro-regions of Ararangua and
Blumenau. Expenses for municipal government functions explain the
variation of 21,4% in the number of industries. The increase of
ex 'Cl 'D _ Ii L-'I TJ _ I;-1 3 DJ `nly with labor, retirement services, and education
has a positive and direct relationship with the number of
industries in the micro-regions which show a better organized
urban infrastructure in any period analyzed.
It was also found that the deficient and negative
correlation between the indicators of municipal public expense
and industrial structure make evident that there is an inverse
i
relationship among the indicators in which income is not
determined by the variation in municipal public expenses.
Moreover, it was also evidenced that the increase of capital
expenses in all micro-regions and periods analysed has a positive
and direct relationship of 2,2% in industrial productivity. On
the other hand, the increase of functional expenses of
“government and administration" and "education", contributes to a
variation of 14,8% in industrial productivity in the period with
higher inflationary rates, in any micro-region analyzed and
taking into account the features of the micro-regions and the model used in this study.
ÊGRADECIMENTUS
a realização desta pesquisa, especialmente:
êgradeço as instituições e as pessoas que contribuiram para
tdos e Pesquisas em Administração Fê) da
U1 U' F..
r' Ú ITI
eo Centro de
Universidade Federal do Rio Grande do ãul que me liberou para
:ursar o mestrado em ädministraçäo na Universidade Federal de Santa Catarina;
Ao Curso de Pos-Graduação em êdministraçäo íCPBâ) da
Universidade Federal de Santa Catarina, aos seus professores e
funcionarios;
às prefeituras, associaçoes comerciais e industriais e asso-
ciações munifiipais das microrregiöes de firarangua, Lages e
Blumenau que participaram desta pesquisa;
6.. ,_. II
jp F] F1 'U If»
ão Frof. '
ei Correa (diretor do a Profa. Geni D.
Valenti (em~diretora do CEPÊ) e demais funcionarios do mesmo
centro que me incentivaram ao longo deste Curso;
ão Frof. Francisco G. Heidemann, que, com a s" " 1 que
-BU ÍB C3.
9
},A . u ¡....| :T Í] Q P. u m W1 ri. w nW Ue peculiar, orientou esta
êos Professores Fernando F. Hello, Pedro Ê. Barbetta e êugusto
C. Zeferino, deram prestimos inestimaveis para a realização
ø
deste trabalho;
~ äe :alega Nelson Germana, pele :enetante e uemeetente àpüio
administrativo;
~ Que colegas ClU Curso de Meeärade em âdminietraçäe da CI 'T1 [I] 1°)
- Dedicn esta dissertação com carinho àqueles que contribuiram de
alguma forma para a realização deeta pesquisa.
»
.z
\
Imraoouçnb
O crescimento industrial e um importante fator para a
medição do' desenvolvimento de uma regiao, pois o volume das
atividades economicas resultantes do aumento da produçao
industrial gera novos empregos e melhora os niveis de renda nos
municípios.
Esse crescimento se dinamiza a medida que o setor privado
invista sua poupança na expansão industrial, a fim de atender' a
novas exigências de' mercado, e a medida que as prefeituras
E ÍU ›-J 3. U
ofereçam rss condiçoes de infra-estrutura economica e social
Ú 'C`
U. ¡..¢ |..|. n fl
nos municípios, por meio da despesa -
Parte-se do pressuposto de que a estrutura dos dispendios
~¬
publicos municipais, a produçao de bens s serviços publicos, e a
estrutura industrial apresentem caracteristicas semelhantes em
municípios da mesma microrregiäo geográfica.
1": ,... ÍD~ m disso, a participação do Estado no ambito municipal
tem, tambem, a função de reduzir os graves problemas socio-
economicos, gerados .EpD _ ,... ~ IJ
"
de oportunidades de trabalho,i EL
,_.. H' U1
principalmente entre a população jovem. f~¡- É lfl _ problemas podem ser
lfl TJ lfl
amenizados na medida em que os gastos publicos municipais sejam
orientados para aumentos na produçao, fomentando, assim, o
crescimento da atividade industrial e a diminuição desigualdades regionais.
L ri' R1
No Estado de ãanta Cf ' ina, as desigualdades regionais
Q [1U
são
percebidas com maior nitidez quando se verificam os diferentes
strializaçao nas microrregioes geografica5_
H3 &C
graus de 3°-
Cm
consequencia dessa classificação, este trabalho adota como
populaçao as microrregiöes de Araranguá, Lages e Blumenau, CDM
baixo, medio e alto valor de produçao industrial,
respectivamente. Para o estudo comparativo entre essas
microrregiões sao selecionadas as variações entre os anos de
leem, H£W UI
da estrutura industrial.
e 1998 dos indicadores da despesa publica municipal e
Neste sentido, a presente pesquisa visa analisar a relaçao
entre a despesa publica municipal e o crescimento industrial nas
F WD W W
microrregiöes de êrarangua,
Para fins de analise, sao considerados como indicadores
e Blumenau. na decada de BE.
da
despesa publica municioal, aqueles contidos na :lassificaçäo
estabelecida pela Lei i3EB/á¿, ou seja: por :ategoria economica ~
as despesas correntes e despesas de capital, e por categoria
E
á
3 PJ. gi. l rffuncional ~ as despesas ''''' 's it goes de a' ¬ =-raças e governoq
trabalho e previdencia social, transportes e comunicações.
Lari x 'mf' “Pi -.: _ " ‹"í,-:.s z'::z ‹: :: ::â:. '---. 4'-É'-5 5° À' ¡- › 'T ¬'": ×-::
Ç: rm g srâ:-";1_~.; re .: nf.. ¬' ‹:
c-LLauaD, sauo_ W -uH_um=fit_, ÀQF1_‹icu›u - .cCa.oco Hu L.3isn
3."
vez, os indicadores da estrutura industrial ll aos o *umero
ea
'f lecimentos industriais, a renda industrial e
ÉW âU m
produtividade industrial.
E
G metodo comparativo 5 analise _permite avaliar
'des entre
JiU
É
;; a. “Ê iintendencias e ai J _ ' . as microrregioes analisadas
›¬-.¬'
..".-_" r.-
rabitaçao e serviços urbanos, e indústria e comercio. Por sua
de a
àã HO
Q \.
decorrer dos T.” c' If 'É '= pesquisados.
PJ. U Ill
"
[Í'I I
às principais r' ações entre as wariaçoes da ;--- -
-T ,... El. 1 l 'Ef TB lfl .l [I- U' ¡...| PJ . F1É
municipal e da estrutura industrial são verificados a partir dos
íl FJ
ces obtidos ' correlação, regressão múltipla e teste
|›.a~ :I CL giz .
:Ii Ei-
hipoteses dos indicadores selecionados. _
É importante alertar desde ja que o modelo da pesquisa não
se aplica inteiramente a qualquer desenvolvimento regional, e nem
servira como parâmetro de resultado a outras microrregioes não
pertencentes a população da pesquisa.
Este trabalho preocupa~se em- identificar e connecer~ a
dinamica dos gastos públicos municipais, a expansão da estrutura
industrial e suas inter-relaçoes nas microrregioes com diferentes
graus de industrialização. Com isto, pode-se verificar se a
relaçäo entre a despesa publica municipal e o crescimento
industrial se da, principalmente, nas microrregiöes menos
industrializadas e em qualquer periodo analisado.
Neste sen fl' tais conclusões são oportunas para o
'ml .
Q.O
planejamento da despesa publica municipal nas microrregiöes
analisadas e adequadas a formulação de uma sucedida politica
LL *FI U
microrregional de industrializ'
1 Definição do Problema.
Ê participação das ü¬"frentes funçoes ¡. ;Í do setor pi-
L
*J ¬.
fi [J ii»
atividade economica tem sido ampliada nas economias modernas por
forca do crescente alardamento das responsabilidades dos governos
.¡'- '
municipais- Contudo, o processo de tomada de decisöes relativo a
alocação de recursos nao se restringe apenas a escolš šâ da funçao
due deve ser encarregada da execução de novas atividades, mas inclui, tambem, o objetivo esperado no crescimento economico.
Segundo Rezende (1974), as restrições com referencia a
comprovaçöes internacionais e interestaduais tornam muito mais
complicada a tarefa de dimensionar a participação do governo nos
diferentes setores. Ja o conhecimento `das limitações
institucionais municipais, de forma detalhada, facilita a
interpretação das decisões adotadas, quanto a alocação de
recursos, visando o crescimento economico.
Existe uma '
5
mais ou menos generalizada de que a redução*FI me U .
das despesas correntes no setor publico, principalmente asx de
custeio de pessoal, permite um maior incremento nas despesas com
investimento, quando o objetivo da intervenção governamental e o
de crescimento economico. Todavia, as analises dessas despesas
requerem a devida cautela, por não considerarem a pro Ut ,... ll- 5 atica da
dualidade dos bens e serviços produzidos na regiao analisada.
Estudos recentes tem sugerido, para a avaliação de dispèndios
ap ¡...- |...|
.
ll L
publicos, a an «e ao insumo-produto e do eustofloeneficio. Para
Buknead e Miner íi@7E), a impossibilidade de isolar a oferta da
fi' E
U Ps ¡,...
. !"I
demanda nas analises * *as do setor publico tem direcionado a
maioria dos estudos para a pesquisa de fatores associados com o
volume de f ' os realizados. .
ul w lr ri-
Se qualquer forma, o Estado, conforme Guimaraes {i9?@}, tem
sido e continuara sendo, durante muito tempo, o principal "agente
economico" numa regiao, independentemente de preferências
individuais ou inclinaçoes ideologicas. âutores como Cardoso
25
'¡,..; m tn Q m É U §,.J
.
C3 i...¿ .,_¿¡ U1W
1.. f'-_. -"¬ "”' .."'§ ›‹
- äramsci Li _, ad- ¿¿wB¡;, silva - e Monteiro
=~~ tem dado contr es para o entendimento da questao da
Í.
Â
Q W H 1 E1-A : E U Hintervenção do Estado “' crescimento economico. êlem desses,
¡...z 43 iq CM
aímgnd E Pgwez Jr (19?2) e Francisconi e Souza -š deram
enfase a interveneao do Estado num enfoque regional.
Q analise da estrutura dos gastos fornece indicaçoes a
respeito daquelas atividades em que a participação do governo
municipal, em termos de volume de recursos aplicados, É
importante. Trabalhos como os de Borges ea Botelho (1989) e
pëzãndë (1?ã2} abordam algumas analises descritivas dos
dispendios publicos municipais.
U C` U. ¡...¡ }..~.
Uma analise preliminar da eficiencia do setor co, na
utilização de recursos, pode ser W+mW uada a partir da
desagregação da despesa total, por categoria economica em por
categoria funcional. Trabalhos, como os de Johansen (197B),
Rezende E mamar (1974), êzzoni il? m M Hay (1984), Harbinson e
Myers ( P* ~o Ú. LH Dalton II ~›:‹ rn Q), Schultz il? cn ~_: Najar e Fiszon
'QI ._{` Í! --Ú fã [1 P
.
4] ~‹Ú El
C
fi ,L 43 \l ÚJ ¶ [Í] ~lÍ]¬ _ * ao 21 e älbudueroue gi tem
tido a preocupação com a caracterização de uma funçao
_l ZL
dovernamental ff estrutura de dispendios públicos. obtendo
resultados quantitativos importantes.
Hansen i ~n 0. -~1 an¬ ×: n m _: * «U .,`_¡ rs: Earat ~u .NI Ep šouza e Castro
( P* ~U ._`¡ä e Georoe e Joll í Ir* 0 W F' deram contribuições significativas
l.
para o entendimento das relações entre alguns indicadores da
w“' ,__ [1
Eztrdtura infiuetrià' e a estrutura de dispendios públicos.
âlem disso. oouco se sabe se a existencia dessas relações
wigoram para qualquer tipo de microrreçiao ou se existe uma
26;
dependencia do grau industrialização em " ' se encontram.
(3. H] .[1C Í[
El Il Q» ¡... |..›.
Todavia, as principais ' ses a respeito da despesa
ÍÍ Ç. U. -,._~ ¡..~
.
' ca, do crescimento economico e suas inter~relaçöes foram
›_I› ~i`] \:_J 412 \__, ,-4. ~‹U [U H í.`L ll
realizadas nos trabalhos de Rezende E e Musgrave
*-L ×U U3 EI
\ Ho entanto, a abordagem macroeconomica desses autores
sempre refletiu os objetivos economicos, internacionais,
nacionais e/ou interestaduais. Os estudos nos âmbitos
microrregional e municipal tomaram rumos diferentes, de acordo
com os objetivos da pesquisa dos autores.
C)C r.¡. 'T 50 constatação importante e que na decada de BB, a
conjuntura economica brasileira teve dois períodos importantes
com respeito a inflação: de 1983 a 1985 - media da taxa de
. -Í
U. PÉ
inflação igual a i2B,; de 1?85 a i99@ ~ media da taxa de
inflação igual a E1B,@4H. Tendo em vista esta constatação, surge
a questao: qual seria o comportamento das relaçoes entre as
estruturas publicas e privadas nos periodos com taxas
inflacionarias diferenciadas ?
ä partir dessas ooservaçöes, formou-se o seguinte problema :
Qual a relaçäo ,[. : TJ Í a despesa publica municipal e o crescimento
1'
'Ê Í?
.L.‹ 311 F...
industrial, nas microrregiäo de šfarangua, cases e umenau. na
._ '¬ f`3
decada de ofl â
11';
-r ' SD ¡._z Í 'vanc ¡... teorica deste trabalho reside z no fato de que o
problema de desquisa acima implica -r na utilização de um modelo de
.QU "Ática racional [de alocação de recursos, quando a meta
3+U
governamental e de crescime _ industrial. Ê comparação entre a
dinamica dos gastos TJ Ç.. - e do crescimento industrial mostra
KT ,._. Q .I
.
FlU U
-1- ff
as ;"ndencias e regularidades, nessa relaçao, subsidiando estudos
wnejamento microrregional.
H] TJ |..z fz
27
"l Gr rf' PJ . '¬. IÍJ 'J 13
Do ponto de vista p A _ a intenção : concorrer para a
avaliação da despesa publica municipal e o crescimento industrial
em microrregiões, com diferentes graus de industrialização,
permite a prefeituras programar seus novos investimentos, quando
um dos objetivos municipais e o crescimento industrial. Para
,.. ã
Faria e Fragometi (1981), a importancia que a industr'"
representa na atividade economica justifica a procura por uma
analise mais atenta, do que usualmente ela recebe, na
determinação de prioridades na alocação de recursos dos serviços
Í.”
gi.
C. ¡...z fa
.
" ` CDS.
Ê demonstração das tendencias e da regularidade* do
crescimento industrial colabora para 'a avaliação de- novos
empreendimentos, voltados para a utilização dos recursos
existentes na microrregiäo. Esses empreendimentos criarão
oportunidades de empregos para a mäo~de-obra que abandona as
atividades rurais, como, tambem, para a população jovem que
ingressa anualmente no mercado de trabalho. Para Souto-Maior
ÊEB, os estudos de microrregionalizaçao säo Q: porque
LT; W ¡,_¡
. LV:
mostram aos governos as funcionalidades e as distorções na
organização do espaço estadual, possi U' F tando a intervenção
.
¡....4 ¡..;
.
deles no desenvolvimento economico equilibrado.
âlem disso, a analise~ dos investimentos permitirá aos
planejadores municipais e aos do Estado, bem como aos empresarios
e a seus orgãos representativos, conhecer o perfil~ de suas
estruturas, com o que poderão priorizar os recursos :apazes de
promover o desenvolvimento industrial e o bem~estar da população.
~n cn U~`
Como di: Mattos -l a desconcentraçao e a diversificação do
78
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mm 2 Ó L Ti um É _ "_ md mw U _4__ W “HM N *_ _L_ É _H _ 1 _ F: ____H_l PZ a E E Í __m __: A L F :__ LL mm W G __ _ : __; mu HM Ah P, _ W__ M__À_ I 1 É mm E 3 É É “ZA Ê t _: r_ É H _, _ FC Ê 'Ê mn ‹____ É C _ 1 __' a “Hr 3 `_¡_ N; É _ “J ra F '_ E LI ___ E ¡_ E _? _i_ H M . ¬_J_ _", :Nm ,Ê 1 ¬›___m _” E :__' E É flm mm Ê ä m M 5 "J __m C __¿__ mm É C _? É _ 1 ma _ 1% __; xt E U Ê FH É I wà C É EmE
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.
If-'
E
I) ¡_.. 217.»
condições de demanda _por serviços publicos. uns Estados
contemporâneos tem sofrido imposição de organismos internacionais
Ú. ÍU -*lv [U fl ÍÚ
pela sagem acumulada no grau apropriação desses serviços.
Esses fatores tem contribuído para as pressões coletivas
ajustarem as ações de certas agencias do governo, principalmente,
visualizadas nas funçoes saude e saneamento.
Q condição de investidor de poupança que o Estado detém -
como regulador da valorizaçäo/desvalorização de titulos publicos, por meio da inflação ou da deflação - pode ser caracterizada como
sendo uma outra forma de intervenção. O Estado passa a ser o
controlador das aplicações financeiras que fornece. Gramsci
(l?B9,p. 4B9) enfatiza que "efetivamente näo se trata so: de
conservar o aparelho produtivo existente num determinado momento,
CL ÍD l|`I [[1 ,... U
trata-se de reorganiza~lo para nvolve- paralelamente ao
aumento da populaçao e das necessidades coletivas."
I
.
I
' '
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Nessas condiçoes , os intermediarios financeiros publicos
EL 'U *J .
ri" EL ,_.,
passam a ser os grandes financiadores do c privado. Suzigan
Í: ._g
Ó
Ú ,.z U] a confirmava tal processo, dizendo que “o papeldo šstado. enquanto agente financeiroq supre ísicš recursos ao setor privado nas faixas r¬ Á. fl creditos em que o sistema financeiro não tem condiçoes de suprir adequadamente, especialmente recursos
a longo prazo, para capital de investimento»“
Boooio l *U EU .,__1 l “ salienta, ainda, que:
-ffa ,.4. F*
[J
“a formaçao do estado absoluto ocorre atraves
= um duplo processo paralelo de concentração e
_ centralização do poder num determinado
territorio. Por concentracao, entende~se aquele
processo pelo oual os poderes atraves dos ouais
ásicš se exerce a soberania; por centralização.
U. Cí. 'il YZ' -.¬'-.v-' ._'z .__'z sv'
entende-se o processo 7
ordenamentos jurídicos `
riores, como as cidades. as corporaçoes, as sociedades
particulares, que operam e sobrevivem não mais
como ordenamentos originários e autonomos, mas
como ordenamentos derivados de uma autorização
oude tolerância do poder central."
i eliminacäo de
*J 3 -*lx
Í.-. fl] U
ê tentativa de explicar a funçao economica ligada ao
processo de intervenção pelo Estado torna-se importante a medida
Em que a inferência logica da atuação do Estado pode ser
explicada pelos dispendios do setor publico. Ê analise da
aplicação do capital em infra-estrutura e sua manutençao pelas
politicas publicas facilitam o entendimento dessa afirmação.
Politicas publicas, conforme Uslak (1982, p. ÊB), "sao em
sua formulação - a expansão pura e genuína do interesse geral da
sociedade, porque sua legitimidade deriva de um processo
1
.L egislativo democrático, ou da aplicaçäo de criterios e
conhecimentos tecnicamente racionais para a solução de problemas
sociais.” Para Silva {l98é) a questao da adequaçäofarticulaçao
entre o processo de desenvolvimento economico e de
desenvolvimento social depende das formas em que se constituíram
\ _ . . .-.
as oases tecnicas, financeiras e sociais do estado, como agente promotor do binomio acumulação e equidade social.
o [II +U ¶
Portanto, a atuação ' Estado. num contem politico, z
afetada por diferentes planos de investimentos em educaçao,
z,i. I] E
planejamento urbano e
z
.L
E struturais, segundo Qlmond e Powell Jr.
strializaçäo, estrutura e organização familiar e no
ÍIH E." ›.J .
,-. ¡_z. U. li. [1 'Ú
regional. No entanto, a _ para idar com a interação de diversas variaveis, nas limitações
P* ~u -1 fz.: e o que nos
'i H Í`I Í] |"1' Ú EU' L`
dapacita a passar de uma c›`~ 5í“f ideológica sobre o
34
desenvolvimento 'UÚ |.-z P* tico e da modernização, para os programas de
desenvolvimento em termos seculares de "probabilidade",
'U ara Monteiro i-4 ~U [D f'-J
( a politica governamental podera
ll lfl flU |›-J :Í Ê.
concorrer para atribuir pesos diferenciados na - ' dos
projetos de desenvolvimento, atrelando incentivos ou punições as
consequencias dessa escolha. Por exemplo, os incentivos fiscais
quando relacionados aos investimentos industriais podem ser tão
significativos que a sua simples existencia concorre para a
aprovação de um determinado projeto industrial pelo empresariado.
Ê articulação de uma politica setorial baseada na concepção
do desenvolvimento economico e voltada para os potenciais
regionais pode se constituir uma alternativa para as regiões que
dependem do seu proprio mercado de insumos e produtos. No
entanto, a execução dessa politica e condicionada ã permanente
avaliação da sociedade ou de seus representantes. Conforme
Bellavance (1985, p.1ó8), “as politic B1 c ll e programas governamen-
tais são continuamente transformados no curso de sua implantação
e ' _" Conhecer os objetivos do programa, c ” consciente da
L ÍTJ ll ri Ui?U Íí lfl
ñ. H "=‹
coação que pode sobrevir na ação e insuficiente para predizer ou
controlar os resultados da execução.f
Ê relevância dessa participação tambem se da no
acompanhamento do processo de politicas setoriais de
desenvolvimento para que não seja absorvido por interesses
Il ~u "›& _.-1
'U Ú. .z4
autonomos. Eohn c c quando fala sobre a criação do BNB
e da Ul CI C1 F1E F1 5 salienta que "ambos os orgãos tem origem na esfera
federal. para . l a dual › o setor industrial ja se sobre oe ao
"¡ 1,1. f+ EU
agricola, havendo uma preocupação empli_ com o desenvolvimento
35 ul
inda* íš Ú. 'i }-.I associ¬d' ; uma maior intsrterencia estatal na
.
[U ¡,.¡ f1 Q Á.
economia.”
Contudo, para garantir o atendimento das questoes locais, e
[IiH
necessario, ainda, se fazer presente um processo "
conscientização dos formuladores de politicas publicas. Segundo
Francisconi e Souza í ,››L «J ×1 Ú`
'U ku. ‹;.~4
"os responsaveis pela' política .gde
“
\ desenvolvimento nacional colocam em segundo
plano os problemas de otimização espacial e- de
organização do territorio. Isto näo significou,
porem, due o elemento espaço, dentro' das
f peculiaridades do sistema urbano brasileiro,
fosse esquecido ou ignorado; ao contrario, a
ampliação dos conhecimentos existentes tem
economia regional, economia.urbana e teoria da
localização foi considerável. Os _projetos mais
importantes (por exemplo: polos petroquimicos)
\ ` utilizaram esses conhecimentos, que foram
frequentemente aplicados em politicas
setoriais." V
_ -
M partir dessas contribuições sobre o processo de
intervenção do Estado.e sua influencia no sistema economico,
pretende~se, na sequencia deste topico? desenv" C ,_. ver o estudo das
,
politicas regionais, das decisões locacionais e, por fimf
retratar algumas experiencias na localização industrial.
l.i.l As politicas regionais e as decisöes locacionais
Diante de um sistema economico regional, e possivel agrupar
as decisö Íll ,I U Estado em duas formas principais: a ação
oovernamental direta e acao governamental indireta.
36
Ha ação governamental direta, percebe-se a fixação dos
objetivos diante de uma estrategia planificada. eo contrario,
quando se consideram as escolhas dos meios e das manobras
rf' "1 LU rt J.
alternativas, segundo as eircunstancias, :-se de uma
estrategia de oportunidade. Esta última estrategia pode ser
exemplificada com a administração corrente dos serviços públicos,
onde prevalece a dispersão (Britto, 1986).
Q ação governamental indireta trata dos incentivos~ e~ dos
1
atos politicos externos que propiciem o desenvolvimento de, uma
regiao. Pinto e Eazzanella íi9Ó9) discordam deste enfoque,
enfatizando que grande parte da responsabilidade nas decisões que
vam ao desenvolvimento economico, desde o inicio do século,
,-z ÍD
principalmente nos paises latino-americanos, recai nas "mãos
privadas". _
De~ qualquer forma, as desigualdades regiona` P lfl nos niveis,
tanto de rendas quanto de empregos, como a experiencia dos paises
desenvolvidos tem demonstrado, estäo presentes na evolução
social, no processo do crescimento economico e nas diferentes
areas de uma mesma economia.
(L 5,.
O aumento dessas desigualdades ~-~se, principalmente, quando
as reqiöes mais desenvolvidas podem ter maior nivel de renda e de
poupança para estimular novos investimentos privados e obter
recursos para investimentos publicos. Ja as regiões menos
desenvolvidas dependem, ainda, dos incentivos fiscais para atrair
novos investimentos, o que pode acarretar em aumentos na
arrecadação, por parte do [TTe l ri- Ei - U.O mas näo diminuem a dependencia
da transferencia de recursos da Uniao. âlem disso, as regiões
, .
mais favorecidas tem melhores ofertas aos empresarios,
37
relativamente a infra-estrutura e a barganha de aliduotas, ao
contrario das outras regiões.
É conscientização politica quanto a esses Q. Í[l lfl FU .C1C FJ brios
.
,-z }.¡~
geralmente acontece quando outras regiëes atingem graus
“tivamente elevados de progresso social e de desempenho
"Y ID ¡.-z Él
economico. 5egundo.âlbuquerque e Cavalcanti LI -U¶ um 'U ¡._z
CI ,._. PI» ri' kl
. FU
"o. reconhecimento p " desses desniveis
inter~regionais verifica-se tambem, comumente?
em etapas em que a sua progressiva correção e
financeira e tecnicamente viável com a
mobilização» de recursos internos disponiveis:
reconhece-se a atrofia por que passa uma parte
da comunidade nacional, de que r- _ ca a
expectativa de um tratamento especifico,
fundamentado em diagnostico que esclareça e
prescreve a sua terapeutica“"
rã LE ;; 1'
De fato,> como aparentemente sugere a experiencia
internacional, o centro propulsor do progresso economico e social
dos paises de grandes dimensões tende a se estabelecer em
determinada regiao para a qual irão convergir todos os recursos a
,..z ~U Ú. Ú~
serem realocados. Hyrdal ( batizou esse efeito de backwash
EL Íí
effect. É em wirtu`r dele Que o desenvolvimento se 'irma memo
processo causador de desequilíbrios.
FL ~n ~_› ¡.L
Na França, conforme andrade V =}, o “amenagement do
te' ` _' “
e a arma utilizada por geografos e economistas, para
¬ tu: ic ka 1m (É ,,..z ~z Ííi " ._ _ _ _ .. -, _. ._ ._ .. _ _. ..:._ i Ê... ¡..._ _._.¿ _ :..:¿..¿ ,. =.... _.¿. __ *_ _¡_._¡ _ .E ‹__._ ,.. _. _ X
fazer, em comum, uma progra acao economica .igioné a «im de d;
as regiões suüdesenvolvidas * "'Y kl " pro imas ao grau de
.
JI] C (93
desenvolvimento de outras regiões ricasu
Em defesa de uma oolitica reoiona I _. os erincinais r" 9"'
;...¡
uz
argumentos, defendidos por George e Joll í }¬* 43 EI] ¡,..z. säo: uma
alocação de recursos entre as regioes que seja mais Vpromima do
.;~. B'
C* 1+ i.‹\
. ::!U
* social; um nivel geral mais baixo de desemprego, associado
TU ,._. J
Í r-›
a uma taxa oaixa de inflação; e a ousca : n ena utilização da
força de trabalho nas regidas que hoje säo menos prosperas.
Q participação do governo municipal na promoçao do
desenvolvimento economico e social vem sendo usada como um
componente estratégico nas politicas nacionais de desenvolvimento
pelos paises desenvolvidos. Esse potencial, ainda que pouco
explorado pelos paises em desenvolvimento, tem gerado resultados
significativos em sociedades avançadas.
No Brasil, a funçao dos governos estaduais tem sido a de
orientar as ações para um esforço de coordenação administrativa,
visando a adequarem-se ao conjunto de metas, de programas e de
orientações basicas da politica economica nacional. Em vista
disso, muitos estados buscaram, por meio de programas e de
projetos orientados, acelerar o crescimento de sua renda per
ca ita. Para Haddad ( 9 r dlanos I estaduais devem. . Pi ~í3 \I U1
'U [I'I l
pois, considerar que “ha problemas regionais que não são
contemplados dentro dos objetivos nacionais de desenvolvimento,
ja que se manifestam no interior da regiao e originam fluxos ide
natureza apenas intra-regional."
Fortanto, no planejamento centralizado, o objetivo precipuo
pode ser o de maximizar um certo indice de oem~estar economico nacional, enquanto que,-no planejamento regional, busca~se criar
as condiçoes para! uma regiao individualizada, por meio de
5
UW K- rt' 53 .ih5
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es- 'lc de custos ” oportunidade, e cao da localização e
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aglomera de seus fatores.
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*-1. U. ›.J. [iaE os estudos de iocaliH Q-
hi 1 U Fr \ D Lü z- .a teoria r'
Localização de estruturas e as regiües homogéneas
localização
-¬ ‹‹ ' 1 ao da estrutura industrial \ | ¬ 1
e da
¢
ica, utilizando modelos de locação-alocação de-estruturas.
Um estudo mais recente sobre a literatura substancial em
_.. _. .. fz' '
M `1'~ 1 `
'l fo” desenvolvido or _eTerino }..-0. ~nm ~u
analise .ocaciona i D \ . Segundo
esse autor os trabalhos de Weber (1929) e Christaller (1933)
deram início a teoria da.1oca1izaçao. Weber objetivou determinar
Ú sitio de localização que iria maximizar os lucros atraves da
minimização de despesas totais, e Christaller formulou a teoria
do lugar central.
Los Ch Í *_-L ~n J _. H) abordou, originalmente, o inter-relacionamento
m entre loca izú 'l' c io e orocessos economicos incluindo areas. de
mercado. Isa
T
'ÍU ,_- Q` o
*- . ~ a
abordando metodos de analises regionais.
51? FfU
desenvolveram
Ê
estudos sobre *
Y"/25
desenvolveu a teoria da economia espacial,
partir da decada de éã, foram sendo realizados varios
,._.
(Í. Fl
CDITIO 3 âlonso, Berry e Vance (apud Zeferino,
analises descritivas sobre loc
acao~a1ocaçäo de estruturas publicas e privadas.
P* ~o na .`0
w M |.¡.
Hw cao de
residencias em -areas urbanas, de mercados varejistas e~ de
mercados atacadistas, respectivamente.
äëm
Em
aos estudos de
.U ×-1 [_]
}..4. ü .xl f-«L
'JI Erowley apud Zeferino, 1989) começou a se dedicar
`
rcado de distribuiçao de produtos agrícolas e, Ê W
Flattner (apud Zeferino,
».r _
fmz. ¶ w ü
_4Q'
_ concentra«se no exame de