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Relatório : assistência de enfermagem à gestante adolescente enfocando aspectros biopsicossociail e espiritual no ciclo grávido puerperal - Maternidade Carmela Dutra

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Academic year: 2021

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA* CENTRO DE CIENCIAS DA SAÚDE

\ \

CCSM

N.Chzm. TCC UFSC ENF 0038

TCC

A

Autor: Garcia, Ana Claudi

UFSC Título: Relatório: Assistência de enferm

I LH

W

'|||ii|| ||| ||\ÍIi |||||\\|| || ||\ ~

9033 972519907 Az. 239759

Ex.l Exl UFSC BSCCSM CCSM

RELATÓRIO: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM

A

GESTANTE ADOLESCENTE ENFOCANDO ASPECTOS BIOPSICOSSOCIAL E ESPIRITUAL NO CICLO GRÃVIDO PUERPERAL - MATERNIDADE CARMELA

DUTRA _

ANA CLAUDIA DE QUEIROZ GARCIA CHRISTIANE BRUNONI

SANDRA REGINA BARRETO COSTA VIIIa. UNIDADE CURRICULAR - INT 1108

ORIENTADORA: LORENA MACHADO E SILVA

SUPERVISORA: ODALEA MARIA BRUGGEMANN DOS SANTOS

FLORIANÓPOLIS JULHO - 1987

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"Um sorriso nada custa, mas vale muito. Enriquece quem o ganha e quem o dá não fica mais pobre. Dura apenas um instan

te, mas pode na lembrança durar eterna mente. Ninguém o compra, nem empresta, nem o rouba, pois vale no instante que

o damos livremente. Ninguënlërico assim que o possa desprezar, nem ê tão miserê

vel que ozpossa recusar". Arcidio Favretto.

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I _ II - III ~ IV - V - VI - SUMÁRIO PÁG INTRODUÇÃO _... . . . . .., . . . . .. 01

RESULTADOS DA PROPOSTA DE AÇAO . . . . .. O4 2.1 - Prê-Natal . . . . . , . . . . .. O4 2.2 - Sala de Parto . . . . ... . . . . . . . .. 08

2.3 - Puerpério . . . . . . . . .. 1o 2.4 - Visita Domiciliar ... ... . . . . .. 16

OBJETIVOS ALCANÇADOS E NÃO PREVISTOS . . . . . .. 18

RECOMENDAÇÕES ... .'. . . . . ..~ . . . . . .. 20

CONCLUSAO . . . . ... .. . . . . .. 21

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K

AGRADECIMENTOS

à Lorena pela orientaçao, amizade e entusiasmo com que nos ajudou a elaborar este relatõrio, e acima de tudo pelo apoio dispensado nos momentos de crise.

à Odaléia pela supervisão prestada no desenvolvimen to do estágio, pelos conhecimentos transmitidos e pela ami

zade.

à Chefe do Serviço de Enfermagem da M.C.D. por nos permitir que desenvolvéssemos nosso projeto naquela insti tuição.

Ao pessoal de Enfermagem da M.C.D. pelo carinho e

afeto com que nos receberam e pelo interesse que demonstra

ram para que conseguíssemos a alcançar os nossos objetivos. Aos médicos e residentes da M.C.D. pelos conhecimen tos transmitidos e acima de tudo amizade e carinho com que

nos receberam.

Aos pais, tios, irmãos pelo carinho dispensado nos momentos de conflito e pelo apoio dispensado durante toda a

nossa trajetéria, muitas vezes deixando de realizar seus sg nhos para que pudéssemos concretizar os nossos.

A Coordenadora da VIIIa, Unidade Curricular, profes sora Leony, pela firmeza, compreensão e abertura demonstra

das durante a greve.

A nõs mesmas pela garra, perseverança e acima de tu do vontade de colocar o projeto em desenvolvimento e também

por termos estado sempre juntas em todos os momentos dessa luta.

(5)

A todos aqueles que contribui

mente para que pudéssemos aplicar o projeto e com isso con

cluí-lo

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I INTRODUÇAO

Para que pudessemos adquirir uma melhor postura pro fissional a VIIIa. Unidade Curricular do Curso de Graduaçao em Enfermagem, favoreceu¬nos colocar em prática todo o co nhecimento teórico-prático adquirido no transcorrer do cur

so, permitindo a nõs, estudantes, livre escolha de um local para desenvolvimento de um projeto com objetivos a serem al

Çançados de acordo com o que planejassemos.¿

A opção em trabalharmos na área materno-infantil,e§ pecificamente com gestantes adolescentes no ciclo grávido puerperal na M.C.D., em três setores: prê-natal, sala z. de

parto e puerpërio, foi porque sentimos a necessidade de in tensificar nossos conhecimentos na assistência dessa área, bem como por sentirmos grande afinidade com a mesma. Por ou tro lado, no tocante ã adolescentes, foi por notarmos a de

ficiência ou total ausência de uma assistência voltada para essa faixa etária.

A adolescência pode ser caracterizada como um períg do de intensas transformações, onde o biopsicossocial e es

piritual estao em constante atritos e modificaçoes. Juntan do-se a isso uma gravidez, acarretará em dupla conturbação,

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2

porque o adolescente enquanto está em busca de uma '

.nova

identidade, tem que assumir dois papéis, o de adulto e o de maternidade/paternidade, ou seja, enquanto cresce tem que assumir a responsabilidade de criar seu filho.

Do ponto de vista psicolêgico, na gravidez acentua-

-)

se muito o envolvimento emocional, e este apresenta-se de formas variadas. Como já dissemos anteriormente, ë na ado lescência que ocorrem diversas transformações emotivas mui

to fortes. Sendo assim, crise de adolescente mais gravidez,

ê o somatõrio de vários sentimentos, inconscientes e/ou cons cientes que entram em conflito com seu próprio "eu", poden do gerar um problema nessa fase da vida.

Em relaçao ao aspecto biolõgico há uma grande con trovërsia entre os autores pois muitos citam a gravidez na adolescência como um fator de risco e outros nao o fazem. Mesmo assim sabemos que ê nessa faixa etária que ocorre uma

série de transformações no corpo da "mulher" classificando-

a como de alto risco devido a sua imaturidade de procriar, outros relatam como sendo essa faixa etária o melhor momen to.

No aspecto social vemos que os jovens vem exercendo

a sexualidade sem uma orientação específica dentro fe fora do casamento, sofrendo pressão dos mais variados tipos de nossa sociedade, em consequência disso deixando na maioria dos casos de realizar seus sonhos.

Em consequência de todos esses fatores temos os ca samentos precipitados que juntando-se â gravidez, aumentam

a probabilidade de instabilidade conjugar, os filhos ilegí timos e os abortos. Um outro problema ë @M;quam1)a_jOw¶nfi¢a

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grávida, ela na maioria das vezes esconde sua gravidez até onde pode, não procurando um serviço de atendimento de prê- natal, levando muitas vezes ã problemas para mãe e concepto

que poderiam ser evitados.

Baseado em nossa vivência prática, notamos que a de

manda de pacientes adolescentes era consideravelmente baixa comparado a demanda da sala de parto e puerpêrio.

Outros fator que nos despertou grande atenção foi que na maioria dos casos não hâ matrimônio e sim coabitação

e as pacientes referem ter fugido com os respectivos parcei

ros.

Outro problema bastante grave ê o desconhecimento do corpo, de como acontece a gravidez, as transformações do corpo nesse período e o desenvolvimento do concepto. Além dos próprios cuidados puerperais e cuidados com o filho.

Acreditamos que para haver um esclarecimento desses pontos acima levantados, ë necessário uma assistência espe

cífica voltada para educação ã saúde, tanto para o homem cg mo para a mulher.

Visto assim, a nossa proposta de trabalho na M.C.D. nos deu oportunidade de atuar no sentido de contribuir para

o desenvolvimento integral da paciente/família no aspecto biopsicossocial e espiritual no ciclo grãvido puerperal¡ as sim como, possibilitou-nos uma integraçao com a equipe mul

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II - RESULTADOS DA PROPOSTA DE AÇÃO

Para que pudéssemos desenvolver o estágio como ti nhamos proposto no projeto, isto ë, acompanhar a gestante durante o ciclo grávido puerperal, nos distribuímos ficando uma em cada setor (Prë-Natal, Sala de Parto e Puerpërio),du rante 18 dias cada aluna.

Antes de iniciarmos o estágio propriamente dito,uti lizamos os dois primeiros dias para nos situarmos em zrela

ção a rotinas dos setores, área física e pessoal.

~

Considerando que na elaboraçao do projeto traçamos nosso plano de ação em função de objetivos e que para o re

lato do realizado, tomando como referência os mesmos objeti vos, haveria muita repetição de ações ou atividades, opta mos por relatar o que desenvolvemos, por área de atuação ou

seja, Prê-Natal, Sala de Parto e Puerpêrio.

2.l - Pré-Natal;

No início do estágio tivemos a oportunidade de 'fa

zer exame fisico completo sozinhas, devido a greve dos resi dentes que se estendeu até o dia 23.04.87. Com a volta dos

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. . . 4

*mesmos e com a falta de sala, pois dividiamos as quatro sa ×las com os médicos e outra equipe de acadêmicas, examinãva mos todas as pacientes de acordo com as circunstâncias apra sentadas, acompanhando e auxiliando o médico para evitar xque expuséssemos a paciente duas vezes ao mesmo exame.

Fazíamos uma pré-consulta de enfermagem, pois os ma dicos sõ entravam a partir das 9:00 horas, aproveitando pa ra orientã-las quanto as ocorrências e dúvidas levantadas em relação a gravidez, parto e puerpério. A cada início de *consulta realizada nos apresentãvamos e colocãvamos o tipo de trabalho que estávamos desenvolvendo e apõs isso questia

Xnãvamos a paciente se ela gostaria de conversas a respeito. Para o desenvolvimento das entrevistas, usâvamos a aborda gem segundo Imogene King, que visa detectar junto com a pa

ciente seus problemas e encontrar alternativas para resola

çao dos mesmos. Apõs cada consulta entregãvamos folhetos sa bre sexualidade, gravidez, parto e puerpério: o bebê antes

~ ~

de nascer, amamentaçao, "a gravidez nao acontece sô na ba£ riga da gente". Dentre as dúvidas e problemas comumente la

vantadas encontra-se a reprodução, cuidados com a mama, ala mentação, distúrbios gravídicos, amamentação, característa cas da sala de parto, sinais de trabalho de parto, episiota mia, parto normal e parto cesãria, métodos anticoncepcia nais.

Como ponto final da consulta, perguntavamos a pa

ciente o que ela tinha achado da nossa conversa, se já ti

nha falado com alguém sobre o mesmo assunto, caso sim, o

que lhe trouxe de novidade. Na maioria das vezes notamos que fomos bem aceitas e notamos grande interesse das mesmas,

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principalmente quando mostrãvamos o álbum seriado sobre re produçao humana e quando falãvamos sobre os métodos anticon cepcionais.

Algumas vezes sentimos dificuldade em trabalhar com

o método de Imogene King, pois durante todo o curso ~

fomos conduzidas a orientar sobre aquilo que nõs .c acreditâvamos

ser problema, sem nunca questionar se aquilo era mesmo pro blema para a paciente.

Quanto a estimativa de atendimento a cinco pacien

tes por semana, isso nao foi possível devido a baixa deman

da de adolescentes a procura desse tipo. de atendimento. Em vista disso, conseguimos apenas atender a um total de l8 pa

cientes, o que corresponde a 25 ` \I o\0 do total estipulado (70

adolescentes).

Temos a considerar também que, sõ conseguimos aten der a 4 pacientes (5,7%) com mais de 30 semanas de gravidez,

o que tinha sido colocado como critério para incluí-la na amostra para atendimento. Este número abaixo da expectativa deve-se ao fato da demanda ser pequena nesta etapa da gravi

dez.

Quanto ao registro de intercorrências e cuidados no rontuãrio z não foi P ossível Pois sõ os médicos odem fazer P

a evoluçao no mesmo. Os dados colhidos por nõs ficavam res tritos ao nosso caderno.

O relacionamento com a equipe multiprofissional transcorreu de uma forma construtiva, onde o nosso conheci mento teõrico-prático foi bastante enriquecido, assim como acreditamos que contribuímos para o crescimento de outros profissionais.

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Consideramos que o nosso relacionamento com a equi

pe multiprofissional se deu de duas formas: pessoa-pessoa e

pessoa-equipe. No primeiro caso o relacionamento se dava com a resoluçao de dúvidas específicas ao paciente, local, material, serviços burocráticos, rotinas, etc.; já no segun do caso, trabalhavamos em conjunto, visando o crescimento profissional e pessoal de ambas as partes.

Esse trabalho no pré-natal mostrou o quão é impor tante o tipo de trabalho por nõs realizado, visto a grande falta de conhecimento da população a respeito do seu pré prio corpo, cuidados e transformações que nele ocorrem du

rante e depois de uma gestação.

O que por nõs foi visto do ponto negativo neste se

tor, foi a falta de uma sala específica para a consulta de enfermagem, falta de um espaço para anotações de enfermagem nos prontuários, duplicidade de chefia de certos funcioná rios, inexistência de uma rotina de troca de material (leg

çol das mesas de exame, vidro de soluções, lixo, etc.) nas salas de consulta, mau atendimento por parte dos funcioná rios da recepção com as pacientes que vão procurar o servi

ço.

Já em termos de pontos positivos tivemos oportunida de de aprendizado e aprimoramento de técnicas, bem como um grande reforço da teoria, alêm de recebermos um grande in centivo do pessoal da ãrea com relação ao nosso trabalho. Nossa vivência diãria com os profissionais e pacientes deu-

nos oportunidade de refletir sobre vários pontos levando- nos ao crescimento pessoal e profissional.

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8

2.2 -

í;~

Sala de Parto:

A assistência conduziu-se de três modos: recebíamos

~

a paciente na Sala de Admissao (S.A.), na Sala de Pré-Parto

(S.P.P.) ou já na Sala de Parto (S.P.). Quando da S.A. pres

tâvamos os cuidados de rotina da mesma e encaminhãvamos pa

ra a S.P.P. onde continuãvamos a conversa e conforme as con

dições da paciente conseguíamos orientar o mais do que a

simples técnica de respiraçao e relaxamento. Na maioria dos

casos recebíamos a paciente já na S.P.P. e lã conforme a si

tuaçao e a fase do Trabalho de Parto (T.P.). a abordagem

era diferente, e em outras vezes a;acompanhãvamos até o mg

mento do parto. Isso quer dizer, que quando ela estava já

num T.P. adiantado ficâvamos reservadas as orientações quan to a técnica de respiração e relaxamento, e quando estavam

mais calmas, podíamos até explicar-lhe sobre reproduçao hu mana, ambiente onde se encontravam, e1xfio Uxbaflxíde parto.

Os primeiros dezoito dias de estágio neste setor, tivemos muita dificuldade de atuação pois a demanda de pa cientes adolescentes internadas no período em que nos encon trãvamos foi zero. Notamos que no período da tarde havia de manda, entao, resolvemos mudar de horário. As internaçoes passaram para o final da tarde ou a noite, e a parturição no mesmo período, onde mesmo se iniciassemos na manhã.seguin

te não as encontraríamos.

A baixa demanda não ocorria sõ em relação a adoles cente, mas também do restante. Além disso, o contingente de pessoal trabalhando era bastante grande. Havia a equipe de estudante do auxiliar, da medicina, bolsistas de enfermagem, além dos próprios funcionários e médicos da casa.

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do de estãgio com as internaçoes. Na maioria dos casos, en zcontrãvamos a paciente já na S.P.P., o que nos impossibili tava de fazer tricotomia e enema nas nossas pacientes. Com relaçao a dinâmica uterina (D.U.), batimentos cârdios fe tais (B.C.F.), conseguimos realizar esses procedimentos em todas as nossas pacientes, já o toque vaginal realizamos al gumas vezes, sempre sob a supervisão da enfermeira, pois

, não nos sentíamos seguras para fazê-los sozinhas. Antes de

×cada toque, recebíamos orientação da enfermeira ou outro profissional sobre características do colo e maneira de sa

ber os centímetros de dilataçao.

Outra atividade que nos propusemos a desenvolver nes te setor foi a realização de no mínimo um parto cada aluna,

~

consideramos entao este objetivo parcialmente alcançado, pois conseguimos realizar um total de seis partos, sendo que este nümero corresponde ao trabalho de duas alunas; a

~

terceira por contingências do campo nao pode realizar par

×tos. Inicialmente entrâvamos como expectadoras e apõs o pri

×meiro ou o segundo parto, entrâvamos como atuantes sempre na presença de médicos ou residentes. Nossa atuaçao dava-se da seguinte maneira: inicialmente o médico fazia a infiltra

xçao da anestesia e a episiotomia, apõs isso, entrávamos es perando a expulsão da cabeça do bebê, protegendo com uma‹das xmaos o períneo e com a outra auxiliando o delivramento do

P. . 4. . - ni/

\bebe. Após otnascimento cortavamos o coto umbilical e fazia

«mos a laquiadura do mesmo, em seguida colocâvamos o bebê no berço aquecido e então o médico ou o residente que estava nos auxiliando, assumia o restante. Destes partos que tive mos oportunidade de realizar, apenas em um foi possível efe

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tuar a episiorrafia, visto que nossa experiência ê bastante

limitada nesse aspecto.

Com relação ao levantamento de pacientes internadas na M.C.D. no período de 01.04.87 ã 23.06.87, os dados mos tram que de 1.203 pacientes, 236 dessas eram adolescentes ,

perfazendo um total de 19 ` \l o\0 o que mostra ser uma taxa su

É

perior comparando com dados obtidos em bibliografia a nível nacional (que estipula a média em 15%).

No tangente as anotaçoes relacionadas aos cuidados prestados a paciente, estes eram feitos no prontuário.

~

Em relaçao aos pontos negativos levantados neste se tor podemos citar: impossibilidade de acompanhante durante

o trabalho de parto. Em todos os momentos que demos assis tência às pacientes, notamos o quanto ê importante o apoio psicológico. A pariticipação do familiar nesse 'momento ê

de fundamental importância. Como isso não ocorre, porque na M.C.D. não êâ P ermitido, ê im P rescindível ue os Profissio

_

nais da área dêem apoio a ela. Outro ponto negativo ë o ex cesso de pessoal atuando no mesmo setor, ausência de passa gem de plantão a cada troca, ausência de sala de espera pa ra familiares.

Dentre os pontos positivos temos como: oportunidade de aprimoramento e aprendizado de técnicas, reforço da teg ria, incentivo do pessoal da área com relaçao ao nosso tra balho e crescimento pessoal e profissional.

2.3 - Puerpêrio:

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ll

manha e a tarde, para que pudéssemos acompanhar a visita dos familiares. Todos os dias antes de iniciarmos L nossas

I

atividades, fazíamos um levantamento das pacientes adoleã centes internadas e depois escolhiamos uma ou duas para dar mos orientação e fazermos os cuidados de enfermagem. Apõs isso, entrãvamos em contato com o pessoal de enfermagem res ponsãvel pela unidade para comunicã-los que determinada ipa ciente ficaria sob nossos cuidados durante o período.

O método que usamos para a escolha das pacientes no puerpêrio foi: - idade: na maioria das vezes eram escolhi das as.mais novas, considerando a faixa de 10 ã 19 anos; - número de gestações: primíparare que se encontrassem no alo jamento conjunto, (unidade IV e VIII), de preferência. An tes de entrarmos em contato com a paciente, olhãvamos o

prontuário para nos inteirarmos do estado geral da mesma e

líamos a história colhida pelo médico na sala de pré-parto, para evitar que houvesse repetição de perguntas. Apõs isso iamos até o leito das pacientes, nos apresentãvamos, colocš vamos o tipo de trabalho que estávamos desenvolvendo e per

guntãvamos se ela gostaria de conversar sobre os aspectos relacionados ao puerpërio. Caso a paciente não quisesse res peitãvamos sua escolha pois estávamos usando a abordagem se gundo Imogene King para desenvolver o trabalho e, caso a pa

ciente aceitasse fazíamos a entrevista e davâmos os cuida dos de enfermagem. De todas as pacientes que foram escolhi das, somente uma se recusou a conversar.

Dentre os cuidados que prestâvamos estavam: verifi

caçao de sinais vitais, medicaçao, características dos quios, observamos as mamas, características do mamilo, invg

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×l

12

ução uterina, medíamos a altura do útero, observãvamos se havia edema de membros superiores e inferiores; se a pacien te tivesse tido parto cesãria, além desses cuidados fazia mos: controle de diurese, controle do gotejamento de fluido terapia, banho de leito caso a paciente ainda nao tivesse

C ompletado 24 horas apõs a cesãria e arrumação de cama. As orientações que dãvamos eram feitas durante o de correr da entrevistas conforme as dúvidas da paciente e os questionamentos que nos eram feitos. Na maioria das vezes orientãvamos sobre:

7*

\

i X

Amamentação: tempo que se deve amamentar a criança, posi çao da mae e da criança, pois notãvamos que elas estavam meio desajeitadas paraztal, maneira de segurar o peito du

rante a amamentação, colocâvamos as vantagens da amamenta

~ ~

çao para a mae e para a criança, o rodízio da mama a cada mamada e caso a mama ainda continuasse cheia. a necessida de de se tirar o leite com a bombinha ou manualmente pa para evitar o empedramento da mama, a necessidade da in gesta hídrica e se a mae nao tivesse leite ou tivesse pou co leite a necessidade de insistir em colocar o bebê pa

ra amamentar pois desta forma estimula-se a formaçao do leite.

Cuidados com o bebê: antes de comerçarmos a orientar nos ~sas pacientes; entravâmos em contato com as funcionárias

do berçârio para nos inteirarmos das rotinas e orienta

çoes que elas davam quanto aos cuidados com o bebê. Como citamos anteriormente, procuramos escolher os pacientes que se encontravam no alojamento conjunto, pois apõs ~ as orientaçoes demonstrãvamos os cuidados com uma das crian

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ças para frisar bem o que foi orientado, apõs isso tentš vamos fazer um feed-back de forma que cada paciente fizeâ

se o cuidado com o seu bebê, para ver qual foi o grau de

~

assimilaçao das mesmas. Esse tipo de trabalho no alojamen to conjunto foi possível ser feito com todas as pacientes que ali se encontravam. Notamos que o maior medo das mães foi em relação aos cuidados com o coto umbilical. ~Dentre as orientaçoes mais frisadas citamos: tempo que leva para cair o coto umbilical, curativo do coto umbilical, banho do bebê antes do coto umbilical cair e quando se inicia o

~

banho na banheira, importância da vacinação e quando deve

ser iniciada, importância da puericultura e quando se ini cia as consultas ao pediatra»e de quando em quando :devem ser feitas estas consultas.

~

Cuidados com a mama: sabemos que, para que, a amamentaçao

se dê de forma eficiente ë necessário que a mãe tenha bas

tante cuidado com a mama e para isso procurävamos orien tâ-las quanto a: exercícios com o mamilo, caso esse fosse plano ou invertido, principalmente antes de cada mamada, com a finalidade de que o bebê consiga pegar bem o bico do seio para mamar. Esses exercícios nõs demonstrâvamos no prõprio seio da mãe e pedíamos que ela fizesse. Outro item que orientávamos em relaçao a mama, era quanto ao "calor de figo", antes de falarmos sobre os cuidados rela tivos a este aspecto perguntãvamos se sabiam o que era e

como aparecia no bico do seio, depois orientávamos que pa ra isso melhorar nao havia a necessidade de pomadas e sim banho de sol direto nas mamas. Caso a mae necessitasse de cuidados mais específicos como: retirada mecânica do lei

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l4 te, banho de luz (infra vermelho), formaçao de bico, etc”

esta era encaminhado'ao banco de leite.

Esse serviço de orientaçao quanto a amamentaçao e

cuidados com a mama foi feito junto com o banco de leite da M.C.D.

Agimos conjuntamente com a nutricionista que traba

lha no lactârio, no sentido de orientar as maes quanto a ne

cessidade de se guardar o leite numa vasilha dentro do con gelador caso esteja sobrando, e avisar a M.C.D. para que o

pessoal vã na prõpria casa buscar esse leite. Caso a pacien

te aceitasse, pegãvamos seu endereço para que quando fosse feito colheita externa seria passado na casa. Esses endere ços foram todos entregues a nutricionista.

Quanto aos cuidados com a mae orientâvamos em rela çao a: necessidade de consultar um ginecologista apõs com pletar um mês da saída do hospital, evitar ter relaçao se xual nesse período, quarentena e métodos anticoncepcionais

enfatizando que se ela gostaria de amamentar o bebê nao de veria tomar'CÁ3(píhfla), pois esta reduz a formaçao do leite materno.

Ao término das entrevistas perguntãvamos se a mãe

tinha alguma dúvida ou gostaria de saber alguma outra coisa que não tinha sido abordado e o que ela tinha achado da con versa. Em geral sentimos grande receptividade por parte das puêrperas e em alguns casos ocorriam perguntas no sentidc›de reforçar alguma orientação, e, dentre estas o que mais era

questionado citamos: métodos contraceptivos e cuidados com o bebê, principalmente com o coto umbilical.

(20)

15

\elas lêssem quanto a: instruçoes para tirar o leite da ma ma, vacinação da criança, mamãe recente, diarréia e desidra

tação, o que fazer?

Nos propusemos também a participar de pelo menos uma palestra de orientação âs mães por semana, essas palestras na maioria das vezes são frequentadas por pacientes que es tão de alta médica e são ministradas por doutorandos de me dicina. Nossa participação se deu como colaboradoras de in formações e muitas vezes frizávamos pontos citados pelos doutorandos pois acreditamos que desta forma há uma melhor assimilação.

O estágio quando feito no período da tarde, seguia da mesma maneira. Além de todas as atividades previstas pa

ra executarmos, acompanhávamos a visita dos familiares mais no sentido de observação quanto ao relacionamento dos mes

mos com a paciente e bebé e vice¬versa, Em todos os casos que tivemos 0portunidade.de fazer esse tipo de trabalho ,no

tamos um bom relacionamento entre os mesmos demonstrando sem pre uma certa preocupaçao. principalmente por parte da avõ da criança e.do pai da criança.

Ao término de cada período de estágio registrávamos no prontuário da paciente todos os cuidados e orientações feitas por nõs e passávamos o plantão para as funcionárias responsáveis pela unidade naquele período.

Existe na M.C.D. uma rotina de que todas as primípa

ras devam ser colocadas em alojamento conjunto, porém isso nem sempre é seguido, dificultando uma assistência apropria

da. Muitas vezes observamos uma unidade de alojamento con junto vazia, enquanto que outras unidades que não eram de

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alojamento conjunto alojavam primíparas.

Outros pontos negativos levantados no puerpêrio fg

ram: falta de uma supervisao constante nos alojamentos con juntos para orientar as pacientes nos cuidados com o bebê

e aleitamento materno, ãrea física dos alojamentos conjun

~

tos pequena em relaçao ao número de leitos existente 1:;nos mesmos e a não separação de uma cama para outra, o que dimi

nui a privacidade das pacientes. “

Dentre os pontos positivos citamos a oportunidade de trabalharmos com mãe e filho nos primeiros momentos da nova vida e a boa recepção que tivemos dos funcionários do puerpêrio.

2.4 - Visita Domiciliar:

Apôs utilizarmos o nosso critério de escolha (vide

projeto) para fazermos a visita domiciliar, entravamos em contato com a paciente, colocãvamos a idéia da visita a

ela, e anotãvamos o endereço. Fazíamos nossas visitas sem

. pre no minimoem‹iuw ahHms,n>período da tarde, a partir das

14:00 horas, usando como meio de transporte ônibus coletivo ×Demorâvamos mais ou menos 8 a 10 dias para realizarmos as visitas, pois dependia do horário disponível das alunas no mesmo período e de como o tempo se encontrava.

Como havíamos planejado, fizemos visita domiciliar

a 12 pacientes, ou seja, 20% do total das pacientes atendi das.

O maior objetivo das nossas visitas era de fazer um feed-back, assim podendo reforçar sobre as orientações ida

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das. Verificamos através do feed-back que todas haviam assa milado as orientaçoes. Se agiam correta ou incorretamente,

ficava a cargo dos seus costumes e tabus familiares.

Nas oportunas vezes que visitamos as pacientes acha mos com facilidade os endereços, fomos bem recebidas e nota mos que elas sentiam-se gratificadas por receber a visita

de pessoas que estiveram consigo, num momento tão importaa te de sua vida. Algumas vezes sugeriram que retornãssemos.

Como pontos positiYQs das visitas domiciliares tiva mos a oportunidade de conhecer a realidade do ambiente fama liar das pacientes, verificar que nossas orientaçoes esta vam sendo aplicadas na prática, mesmo que algumas vezes os tabus familiares interviessem. Infelizmente como ponto nega tivo das nossas visitas, foi que nunca tivemos a presença do marido, pois os mesmos estavam trabalhando ou não tinham assumido a paternidade, Também como ponto negativo tivemos

a falta de tempo, pois estas visitas deveriam ser feitas fa ra do período de estágio, alëm do que as despesas de trana porte ficavam a nosso encargo.

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III - OBJETIVOS ALCANÇADOS E NÃO PREVISTOS

Realizamos a divulgaçao do trabalho com adolescen tes no ambulatõrio da M.C.D. através de uma rádio.

O que nos levou a tal atitude foi o fato de que a

demanda de adolescentes que procuravam este serviço era bai

xa.

Apesar de todo esforço o resultado não foi muito animador, pois não houve alteração do número de clientes.

Um objetivo que nao havíamos previsto seria os pri meiros cuidados com o recëm-nascido (R.N.) na sala de par

to. Felizmente quando não realizãvamos o parto apõs assis tência a mãe, conseguíamos, assistir o R.N.

Neste local como primeiros cuidados temos: aqueci mento, identificação, preenchimento das fichas. Antes de en caminharmos o bebê para os cuidados no berçãrio, fazíamos

a questão de mostrã-lo para a mãe, e deixâ~la tocar.

Durante o desenvolvimento do estágio tivemos oportu nidade de participar de um curso com Tereza Maldonado sobre maternidade e paternidade, que nos oportunizou o aprendiza

do de novas abordagens com grupo de gestantes, familiares de neonatos, e`experiências vividas pela palestrante 'na

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19

área materno~infantil.

Fomos convidadas a participar do "I Encontro de Pes

soas Interessadas em Trabalhar com Adolescentes", promovido pelo INAMPS.

Este nos permitiu um contato com pessoal de várias áreas, que desenvolvem trabalhos com adolescentes, bem como conhecermos o tipo de atendimento que está sendo desenvolvi do em Florianópolis com adolescentes, levou-nos também a

troca de experiências, de forma bastante construtiva, d.dan do¬nos uma visão mais ampla dos trabalhos realizados nesta área.

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u

1

Iv - RECOMENDAÇÕES

- Aos estudantes da área de saúde, que continuem o

nosso trabalho aprimorando-o e aperfeiçoando-o.

*- Aos médicos e enfermeiros que contribuam transmi tindo os conhecimentos e experiências e participem dos pro jetos dos estudantes.

- Ao Departamento de Enfermagem, nesta fase de es

truturação do novo currículo, que dê uma maior 'abertura pa ra os alunos da VIIIa. Unidade Curricular escolherem a área que quiserem para fazer o projeto, sem que o mesmo seja so

mente para assistência, mas também para pesquisa.

.

- A Coordenadora e Professores da Unidade Curricu

lar que no momento de greve sejam mais flexíveis, não paran do com os estágios e permitindo a colação de grau ao têrmi no da greve.

- A Chefe de Serviços de Enfermagem da M.C.D. que

continue favorecendo o desenvolvimento de projetos dos alu nos da VIIIa. Unidade Curricular, assim como os demais está giârios e bolsistas.

(26)

V

- CONCLUSÃO

O presente relatõrio mostra os resultados de um tra balho realizado de caráter exploratório, a uma população de uma faixa etária muito pouco considerada, uma vez que a

assistência no Brasil está muito a nível infantil ou adulto, sendo assim a assistência ao adolescente ë bastante precá

ria.

Atravës dos resultados obtidos e avaliação dos mes

mos, podemos constatar a realidade da situaçao de como se

encontram os pais e mães adolescentes entre nõs.

~

Um dos fatos que nos chamou atençao foi a quase to tal ausência do personagem do pai em todos os setores que atuamos, muitas vezes estes estavam trabalhando ou nao assu miam a paternidade.

Outro aspecto foi a falta de conhecimentos por par te das adolescentes quanto a sua sexualidade, saúde, parto, puerpêrio, cuidados com o recëm-nascido e métodos anticon cepcionais. Acreditamos que esse desconhecimento resulta das

~

próprias limitaçoes dos atendimentos disponíveis para as adolescentes que enfrentam a gravidez e o parto.

(27)

22

abrir uma porta, mesmo que pequena, para assistência .dessa

faixa etária.

Sabemos que há grande dificuldade em fazer U certas

mudanças ou aplicar novas metodologias de trabalho em deter minadas instituiçoes. Nõs, profissionais da área de ¿ saúde

temos o dever de lutar por uma melhor assistência em saúde

e condições de vida da população, Porém, gostaríamos de sa lientar que o problema de melhor condição de vida da popula ção não está sô na "mão" da equipe de saúde, e sim de todas

as outras áreas, como jurídica, educacional, social, etc., que são responsáveis por todo desenvolvimento biopsicossg cial do indivíduo. Referindo-se a este ponto, cabe aqui res saltar a grande responsabilidade destes, quando toma»\atitu des impensadas ou individuais, ignorando o problema que tam

bêm ê seu, ou realizando greve, boicotando e prejudicando a iniciativa de pessoas que desejam trabalhar.

Para finalizarmos nosso relatório, gostaríamos de colocar nossa principal intensão de trabalharmos com gestan tes e principalmente gestantesiadolescentes. Em primeiro lu gar, para termos uma maior experiência na área materno-in fantil já que gostamos da mesma e foram poucos os estágios durante o período de universidade. E em segundo lugar, para mostrarmos a necessidade de uma assistência para esse grupo

A experiência que a VIIIa. Unidade Curricular nos oportunizou foi bastante válida, pois nos deu chance ¿- de criarmos um projeto exclusivamente nosso, dentro de u., uma área que gostamos.

Sentimos que conseguimos atuar com a gestante adg

(28)

23 a assistência no Brasil ê ainda muito defasada, porém acre

ditamos que com a população que tivemos contato, tivemos oportunidade de fornecer as orientaçoes que estavam preci sando assim como a assistência. Alêm disso, notamos o quan to ë grande a falta de informação da população de nível cio-econômico baixo, pois foi esta a nossa clientela, mas esperamos que de alguma forma contribuimos para minorar a

(29)

¢.

VI - BIBLIOGRAFIA

BARROSO, C. e col. Gravidez na adolescência. Brasília, 1978.

BENSON, R.C. Manual de obstetrícia e ginecologia. Rio de

Janeiro, Editora Guanabara Koogan, 7a. ed., l98l.

GARCIA, A.C.Q.; BRUNONI, C. & COSTA, S.B. Assistência de

enfermagem a gestanteiadolescente enãocando aspectos bio- psicossocialf e espiritual no ciclo grávido puerperali -

Maternidade4Carmela Qutra. Trabalho apresentado ao Curso de Graduação em Enfermagem - UFSC. Florianópolis, 1987.

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Referências

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