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Mercados

informação global

Malásia

Ficha de Mercado

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Índice

1. País em Ficha 03

2. Economia 04

2.1 Situação Económica e Perspectivas 04

2.2 Comércio Internacional 06

2.3 Investimento 09

2.4 Turismo 10

3. Relações Económicas com Portugal 10

3.1 Comércio 10

3.2 Serviços 14

3.3 Investimento 15

3.4 Turismo 15

4. Relações Internacionais e Regionais 15

5. Condições Legais de Acesso ao Mercado 17

5.1 Regime Geral de Importação 17

5.2 Regime de Investimento Estrangeiro 19

5.3 Quadro Legal 20

6. Informações Úteis 21

7. Endereços Diversos 23

8. Fontes de Informação 25

8.1 Informação Online aicep Portugal Global 25

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1. País em Ficha

Área: 330.252 Km2

População: 27,9 milhões de habitantes (2009) Densidade populacional: 84 habitantes/km2 (2009)

Designação oficial: Federação da Malásia (Persekutuan Tanah Malasya)

Forma de Estado: Monarquia constitucional e parlamentar, com divisão de poderes e sistema eleitoral por sufrágio universal

Rei: Sultão Mizan Zainal Abidin (desde 26 de Abril de 2007). Acumula as funções de Chefe de Estado

Primeiro-Ministro: Najib Razak

Data da actual Constituição: Em 31 de Agosto de 1957, dia da independência, entrou em vigor a actual constituição, que configura a Malásia como uma monarquia constitucional e

parlamentar. O Parlamento é constituído pela Câmara dos Representantes, composta por 222 deputados eleitos por sufrágio universal, e pelo Senado, que integra 70 senadores

Principais Partidos Políticos: A coligação designada por Barisan Nasional (BN), governa o país com maioria absoluta desde a independência e representa mais de 60% dos lugares existentes no parlamento. Essa coligação é composta pelo Partido Malaio UMNO (United Malays National Organization) e por mais doze partidos, sendo na sua maioria partidos que têm uma base étnica, como por exemplo: o Partido Chinês MCA (Malaysian Chinese Association) e o Partido Indiano MIC (Malaysian Indian Congress). Na oposição, há a salientar a coligação Pakatan Rakyat, constituída por três partidos

Administração do Estado: Articula-se em dois níveis: Governo e Administração Federal, por um lado, e os governos dos 13 Estados da Federação e a Administração Municipal, por outro. Não obstante, a Administração do Estado é fortemente centralizada

Capital: Kuala Lumpur (1,655 milhões de habitantes, em 2009) Outras cidades importantes: Subang Jaya; Klang; Johor Baru; Ampang Jaya

Religião: O islamismo é a religião predominante (60,4%), seguida do budismo (19,2%), do cristianismo (9,1%) e fo hinduísmo (6,3%)

Língua: A língua oficial é o malaio (Bahasa Melayu); também são falados o chinês (vários dialectos), o inglês, o tamil e línguas indígenas

Unidade monetária: Ringgit da Malásia (MYR)

1 EUR = 4,3224 MYR (média semanal – 10 Novembro 2010) Risco país: Risco político BBB (AAA = risco menor; D = risco maior)

Risco de estrutura económica BBB (AAA = risco menor, D = risco maior) “Ranking” em negócios: Índice 7,17 (10=Máximo)

Ranking geral: 24 (entre 82 países)

(EIU – Novembro 2010)

Risco de crédito: 2 (1 = risco menor; 7 = risco maior) (COSEC – Outubro 2010)

Grau de abertura e dimensão relativa do mercado (2009): Exp. + Imp. (bens e serviços) / PIB = 171,3% Imp. (bens e serviços) / PIB = 74,9%

Imp. (bens) / Imp. Mundial = 1,0%

Fontes: The Economist Intelligence Unit (EIU) The Europa World Yearbook 2009

U.S. Dep. of State – Bureau of East Asian and Pacific Affairs OMC; Banco de Portugal;

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2. Economia

2.1. Situação Económica e Perspectivas

A actividade económica da Malásia, desde há muito que se encontra centrada nas exportações, sendo o grau de abertura da economia ao exterior bastante elevado. O investimento directo estrangeiro tem sido fundamental para assegurar o êxito deste modelo de “industrialização exportadora”.

A organização política e económica da Malásia é fruto do seu passado histórico, sendo a estrutura federal do país um vestígio dos antigos sultanatos independentes. A península obteve a independência da Grã-Bretanha em 1957, mas a formação da Malásia actual só culminaria em 1965, com a saída de Singapura da Federação Malaia.

A economia da Malásia tem registado um desenvolvimento muito positivo nos últimos anos, com o crescimento real do PIB a situar-se numa taxa média de 6% ao ano, no período de 2003-2007; este crescimento foi suportado pela expansão do sector dos serviços e, sobretudo, pela crescente procura interna. Em 2008, verificou-se um incremento do PIB menor do que nos anos anteriores (4,7%) e em 2009 a respectiva variação foi negativa (-1,7%).

Segundo o EIU (The Economist Intelligence Unit), prevê-se que em 2010 volte a registar-se um crescimento significativo da economia desse país (de 6,8%), perspectivando-se, no entanto, para 2011 novamente um abrandamento (passando para uma taxa de 4,3%).

Em termos de consumo privado, em 2007 e 2008 ocorreram acréscimos acima de 8% e em 2009 registou-se um ligeiro incremento face ao ano anterior (0,7%). Para 2010, prevê-se um aumento de 5,8%, voltando o consumo privado a ter uma importância fundamental em termos de contributo para o crescimento da economia.

O consumo público aumentou em 2008 e 2009, respectivamente, 10,7% e 3,1%, esperando-se para 2010 um acréscimo percentual de 4%.

O investimento teve variações de 0,7%, em 2008, e de -5,6%, em 2009, perspectivando-se que em 2010 aumente até perto dos 10%.

A taxa de desemprego de 2007 a 2009 situou-se entre 3% e 4%, o que se aplica, igualmente, para as previsões do EIU para o período de 2010 a 2012.

A taxa de inflação teve oscilações de 2007 a 2009 (passando de 2%, em 2007, para 5,4%, em 2008, e para 0,6% em 2009), esperando-se que aumente em 2010 e 2011 para valores percentuais inferiores, respectivamente, a 2% e 3%.

(5)

A dívida pública representou, em 2008, 41,4% do PIB, tendo passado em 2009 para mais de 50%. Perspectiva-se que os respectivos valores percentuais de 2010 a 2012 também sejam superiores a 50% do PIB.

O deficit do sector público em percentagem do PIB teve um incremento de 2007 para 2009, passando de, respectivamente, 3,2% para 7%, prevendo-se para 2010 uma descida para 5,6% e ligeiras diminuições para os dois anos seguintes.

A Malásia tem uma balança corrente bastante positiva, representando o saldo, em 2008, 17,5% do PIB. Em 2009 verificou-se uma ligeira subida, passando para 17,7%, perspectivando-se que para 2010 se possa verificar uma diminuição para 14,7%.

Principais Indicadores Macroeconómicos

Unidade 2007a 2008a 2009a 2010b 2011c 2012c

População Milhões 27,2 27,5 27,9 28,3 28,6 29,0

PIB a preços de mercado MYR109 642,0 740,9 679,7 761,7 825,9 892,4 PIB a preços de mercado 109USD 186,8 222,3 192,8 236,7 273,0 299,2

PIB per capita USD 6.870 8.070 6.910 8.380 9.540 10.320

Crescimento real do PIB Var. % 6,5 4,7 -1,7 6,8 4,3 4,8

Consumo privado Var. % 10,5 8,5 0,7 5,8 4,8 5,8

Consumo público Var. % 6,6 10,7 3,1 4,0 4,1 4,0

Formação bruta de capital fixo Var. % 9,4 0,7 -5,6 9,8 5,6 6,1

Taxa de desemprego % 3,2 3,3 3,7 3,5 3,3 3,2

Taxa de inflação % 2,0 5,4 0,6 1,8 2,7 3,2

Dívida Pública % do PIB 41,5 41,4 53,3 52,6 54,4 55,4

Saldo do sector público % do PIB -3,2 -4,8 -7,0 -5,6 -5,5 -4,8

Balança corrente 109USD 29,2 38,9 34,1 34,8 43,4 41,0

Balança corrente % do PIB 15,7 17,5 17,7 14,7 15,9 13,7

Taxa de câmbio - média 1 USD = X MYR 3,44 3,33 3,52 3,22 3,03 2,98 Taxa de câmbio - média 1 EUR = X MYR 4,71 4,90 4,89 3,96 3,51 3,43

Fonte: The Economist Intelligence Unit (EIU) Notas:

(a) Actual;

(b) Estimativas; (c) Previsões

A taxa de crescimento da população malaia, entre 2005 e 2009, foi cerca de 7% e as previsões do EIU apontam para que em 2014 o acréscimo percentual possa ser na ordem dos 16% (face a 2005). O incremento da população tem variado consideravelmente entre os principais grupos étnicos, com a maioria malaia a revelar um crescimento mais elevado, se comparado com o da comunidade chinesa.

(6)

O sector industrial tem uma importante participação no PIB (representava cerca de 41%, em 2009) e tem sido o principal motor do desenvolvimento económico desde 1987. Ainda assim, a base industrial local é reduzida e algo limitada, especialmente em todo o sector de máquinas e engenharia mecânica. Os projectos de desenvolvimento da indústria pesada promovidos pelo Governo concretizaram-se, em grande medida, graças à implantação de empresas multinacionais no país, cuja actividade se tem centrado na exploração do petróleo e do gás natural, e nos sectores petroquímico, siderúrgico e automóvel. Neste sentido, o sector industrial denota uma elevada dependência do investimento estrangeiro.

2.2. Comércio Internacional

De 2005 a 2008, as exportações e as importações da Malásia registaram aumentos quase sempre superiores a 10% (tal só não acontecendo, nesse período, com as exportações em 2007 e com as importações em 2008).

Factores estruturais, como a gama variada de produtos eléctricos e electrónicos que o país exporta, e o aumento global dos preços dos recursos naturais, como o petróleo e a borracha, tiveram grande incidência no incremento das exportações, a par da expansão para novos mercados.

Muitas das linhas de produção relativas aos produtos electrónicos que são exportados têm uma reduzida incorporação nacional, pelo que o valor dos produtos industriais importados tende a aumentar com o acréscimo das exportações.

Estima-se que tenham existido em 2009 reduções dos montantes das exportações e das importações de cerca de 21%. Assim, os respectivos crescimentos médios anuais de 2005 a 2009 foram, em ambos os casos, inferiores a 4%.

A balança comercial da Malásia é tradicionalmente superavitária, situação que se continuou a verificar nos anos recentes.

Evolução da Balança Comercial

(106USD) 2005 2006 2007 2008 2009

Exportação fob 141,8 160,9 176,4 199,7 157,5*

Importação fob 108,7 123,5 139,2 148,5 117,3*

Saldo 33,2 37,4 37,2 51,3 40,3*

Coeficiente de cobertura (%) 130,5 130,3 126,7 134,5 134,3*

Posição no “ranking” mundial

Como exportador 19ª 19ª 20ª 21ª 21ª

Como importador 24ª 23ª 25ª 28ª 27ª

Fontes: EIU; World Trade Organization Nota: (*) Estimativas

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Em 2009, o país posicionou-se, respectivamente, nos 21º e 27º lugares nos rankings dos exportadores e importadores mundiais.

Singapura ocupou a primeira posição como cliente da Malásia em 2009, seguindo-se a China, os EUA, o Japão e a Tailândia.

Os cinco primeiros países representaram, em conjunto, cerca de 52% das vendas desse país para o exterior nesse ano.

Desses países, apenas, a Tailândia manteve sempre a mesma posição de 2007 a 2009. De salientar, que a China passou do quarto lugar em 2007 e 2008 para o segundo em 2009 e os EUA passaram da primeira posição em 2007 para a terceira em 2009.

As quotas da China aumentaram sempre de 2007 a 2009 e as dos EUA diminuíram, tendo-se verificado oscilações nas percentagens relativas a Singapura, Japão e Tailândia.

Principais Clientes

2007 2008 2009

Mercado

Quota (%) Posição Quota (%) Posição Quota (%) Posição

Singapura 14,5 2ª 14,6 1ª 14,0 1ª China 8,8 4ª 9,6 4ª 12,2 2ª EUA 15,6 1ª 12,5 2ª 11,0 3ª Japão 9,2 3ª 10,6 3ª 9,8 4ª Tailândia 4,9 5ª 4,8 5ª 5,4 5ª Portugal 0,11 49ª 0,09 56ª 0,08 63ª

Fonte: World Trade Atlas (WTA)

No que se refere às importações, a China ocupou, em 2009, a primeira posição, seguindo-se o Japão, os EUA, Singapura e a Tailândia.

Os cinco primeiros países representaram, em conjunto, cerca de 55% das compras da Malásia provenientes dos mercados externos nesse ano.

Nenhum desses países manteve sempre o mesmo lugar de 2007 a 2009. A China e o Japão trocaram de posições em 2008, que se mantiveram em 2009, tendo os EUA e Singapura trocado de posições em 2009.

Desses países, apenas as quotas da Tailândia aumentaram sempre ao longo do período em análise. Verificaram-se oscilações nos valores percentuais da China e de Singapura.

(8)

Principais Fornecedores

2007 2008 2009

Mercado

Quota (%) Posição Quota (%) Posição Quota (%) Posição

China 12,9 2ª 12,8 1ª 14,0 1ª Japão 12,9 1ª 12,5 2ª 12,5 2ª EUA 10,8 4ª 10,8 4ª 11,2 3ª Singapura 11,5 3ª 11,0 3ª 11,1 4ª Tailândia 5,4 6ª 5,6 5ª 6,1 5ª Portugal 0,24 38ª 0,16 40ª 0,02 77ª Fonte: WTA

Em termos de exportações da Malásia, o grupo das máquinas e equipamentos eléctricos ficou em primeiro lugar, em 2009, com 28,8% do respectivo total.

Seguiram-se as máquinas e equipamentos mecânicos (16,7%) e os combustíveis minerais (14,8%). Os três primeiros grupos de produtos representaram, em conjunto, aproximadamente 60% das suas vendas para o exterior nesse ano.

Nas importações há coincidência, em termos dos três principais grupos de produtos, com os exportados. Os três principais agrupamentos de produtos representaram, neste caso, cerca de 54% das compras malaias do exterior em 2009.

No âmbito da importação de máquinas e equipamentos importa destacar os diversos tipos de componentes (condutores, células fotoeléctricas, circuitos impressos, resistências, etc.) que alimentam a produção malaia de produtos eléctricos e electrónicos.

Principais Produtos Transaccionados – 2009

Exportações / Sector % Importações / Sector %

Máquinas e equipamentos eléctricos 28,8 Máquinas e equipamentos eléctricos 30,2 Máquinas e equipamentos mecânicos 16,7 Máquinas e equipamentos mecânicos 15,2

Combustíveis minerais 14,8 Combustíveis minerais 8,2

Gorduras e óleos animais ou vegetais 7,6 Veículos automóveis, tractores, ciclos e outros

veículos terrestres, suas partes e acessórios 3,1

Borracha e suas obras 3,1 Plástico e suas obras 3,1

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2.3. Investimento

O investimento directo do exterior (IDE) na Malásia aumentou de 2005 a 2007 (passando de cerca de 4,1 mil milhões de USD para 8,5 mil milhões de USD), tendo diminuído em 2008 para 7,3 mil milhões de USD e em 2009 para 1,4 mil milhões de USD. Em termos do respectivo ranking, de 2005 a 2008 ocupou a 43ª posição, descendo em 2009 para o 78º lugar.

O investimento do país no exterior registou acréscimos de 2005 até 2008 (atingindo nesse ano, aproximadamente, 15 mil milhões de USD) e uma redução em 2009 para 8 mil milhões de USD, tendo desde 2006 superado o IDE. Em 2009, a Malásia situou-se na 24ª posição no ranking dos mercados emissores de investimento estrangeiro, tendo sido a melhor de 2005 a 2009.

Singapura, os EUA, a Holanda, a Alemanha, o Japão e a Tailândia encontram-se entre os principais países com investimento estrangeiro na Malásia em 2009.

A indústria transformadora representou 41% do investimento directo do exterior na Malásia, em termos acumulados, de 2000 a 2009, seguindo-se os serviços, com 37%, o sector do petróleo e gás, com 17%, e outros sectores, com 5%. O respectivo peso dos serviços aumentou consideravelmente, uma vez que representava na década anterior, apenas 15% e o da indústria transformadora diminuiu (representava 63%).

No entanto, em termos de indústria transformadora a Malásia tem sido bem sucedida na atracção de investimento estrangeiro em novas áreas de crescimento, tais como as energias renováveis e o equipamento médico.

Os investimentos nos serviços foram bastante diversificados, abrangendo os serviços financeiros, serviços partilhados e outsourcing, comunicações, transportes, hotéis e comércio por grosso e de retalho. Verificou-se um aumento considerável dos investimentos efectuados ao nível do sector financeiro, na sequência da liberalização que tem ocorrido nessa área.

Investimento Directo

( 106 USD) 2005 2006 2007 2008 2009

Investimento do exterior na Malásia 4.064 6.060 8.538 7.318 1.381

Investimento da Malásia no exterior 2.972 6.084 11.280 14.988 8.038 Posição no “ranking” mundial

Como receptor 43ª 43ª 43ª 43ª 78ª

Como emissor 36ª 35ª 29ª 26ª 24ª

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2.4. Turismo

O sector do turismo tem vindo a assumir uma importância crescente na economia da Malásia. De facto, o país é um destino turístico relevante, com importantes atracções naturais e a oferta de unidades hoteleiras de luxo.

Embora em 2009 se tenha registado o maior número de turistas (cerca de 24 milhões; trata-se, no entanto, ainda de um dado provisório), em 2007 verificou-se a maior taxa de crescimento anual (19,5%), no período de 2005 a 2009. O organismo oficial responsável pela promoção turística - Tourism Malaysia - atribui este crescimento à eficácia da campanha realizada em 2007, sob o slogan Visit Malaysia Year, que terá ultrapassado as metas estabelecidas.

O número de turistas e as receitas aumentaram sempre ao longo do período em análise.

As autoridades malaias têm colocado grande enfoque na promoção do segmento “MICE” (turismo para conferências, viagens de incentivos, congressos e outros eventos).

Indicadores do Turismo

2005 2006 2007 2008 2009a

Turistas (103) 16.431 17.547 20.973 22.052 23.646

Receitas (106USD) 8.846 10.427 14.050 15.293 15.798

Fonte: WTO – World Tourism Organization Nota: (a) Valor provisório

Tradicionalmente, os principais mercados emissores de turistas para a Malásia são os países do Sudeste Asiático, particularmente os limítrofes. Em 2009, o primeiro mercado foi Singapura com 17,6% do número total de turistas desse ano; seguiram-se a China (10,4%), a Indonésia (5,5%), a Tailândia (3,4%), e as Filipinas (1,8%). No ranking dos dez principais mercados emissores, destaque para o Reino Unido, que ocupou a quarta posição (5%).

3. Relações Económicas com Portugal

3.1. Comércio

De 2005 a 2009 verificaram-se algumas flutuações significativas ao nível das exportações portuguesas para esse país. Assim, a Malásia como cliente de Portugal situou-se em 32º lugar, em 2005 e 2006, na 12ª posição, em 2007 e 2008, e no 58º lugar em 2009. Por sua vez, a quota oscilou entre 0,08%, em 2009, e 1,04%, em 2007.

(11)

Como fornecedor de Portugal a situação foi bastante mais estável, tendo o posicionamento da Malásia variado entre a 46ª e a 40ª posições, respectivamente, em 2009 e 2008. No período em análise, a sua quota não foi além de 0,22%, em 2008.

Importância da Malásia nos Fluxos Comerciais de Portugal

2005 2006 2007 2008 2009 2010

Jan/Out

Posição 32 32 12 12 58 79

Malásia como cliente de Portugal

% 0,26 0,24 1,04 0,96 0,08 0,03

Posição 45 42 45 40 46 45

Malásia como fornecedor de Portugal

% 0,12 0,18 0,16 0,22 0,18 0,19

Fonte: INE – Instituto Nacional de Estatística

Em termos da importância de Portugal nos fluxos da Malásia, em 2009 o nosso país ocupou a 63ª posição como cliente, com uma quota de 0,08%, e situou-se no 77º lugar enquanto fornecedor, com um valor percentual de 0,02%.

As exportações portuguesas para a Malásia registaram enormes variações em 2007 e em 2009. O montante de 2007 foi de quase 400 milhões de euros, representando mais do quádruplo do valor do ano anterior. As nossas vendas de produtos para esse país desceram em 2009 para cerca de 24 milhões de euros, tendo-se verificado uma redução de mais de 90% face ao ano anterior.

Nas importações há a salientar os acréscimos significativos ocorridos em 2006 e 2008 (respectivamente, 56,3% e 49,3%) e a diminuição registada em 2009 (-35,8%). O montante de 2008 (cerca de 141 milhões de euros) foi o mais elevado de 2005 a 2009 e o de 2005 (aproximadamente 64 milhões de euros) foi o menor desse período.

De 2005 a 2009, o saldo da balança comercial só não foi favorável a Portugal em 2006 e 2009, tendo-se situado em 2007 acima de 300 milhões de euros.

O coeficiente de cobertura das importações pelas exportações foi em 2007 de 423%, tendo passado em 2009 para cerca de 26%.

Evolução da Balança Comercial Bilateral

(103 EUR) 2005 2006 2007 2008 2009 Var. a 05/09 2009 Jan/Out 2010 Jan/Out Var.b 09/10 Exportações 81.733 84.931 399.016 373.573 23.902 68,4 22.095 9.067 -59,0 Importações 63.510 99.245 94.329 140.854 90.487 16,2 69.053 86.564 25,4 Saldo 18.223 -14.314 304.687 232.719 -66.585 -- -46.958 -77.497 -- Coef. Cobertura 128,7% 85,6% 423,0% 265,2% 26,4% -- 32,0% 10,5% --

Fonte: INE – Instituto Nacional de Estatística

Notas: (a) Média aritmética das taxas de crescimento anuais no período 2005-2009 (b) Taxa de crescimento homóloga

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Com base nos dados disponíveis para o período Janeiro-Outubro de 2010, as exportações portuguesas de produtos para a Malásia diminuíram 59% e as importações aumentaram 25,4%, face ao período homólogo do ano anterior.

De Janeiro a Outubro de 2010, face ao período homólogo do ano anterior, as nossas vendas para esse país do grupo de máquinas e aparelhos tinham registado uma diminuição de mais de 15 milhões de euros, enquanto as importações do grupo de plásticos e borracha tinham aumentado quase 30 milhões de euros.

Nas exportações portuguesas para a Malásia por grupos de produtos, em 2009, as máquinas e aparelhos continuam na primeira posição (passando a representar 72% do total), não obstante ter-se verificado uma redução de cerca de 95% no respectivo valor face ao ano anterior. Seguiram-se as pastas celulósicas e papel (7,5%), os metais comuns (6,9%) e os plásticos e borracha (4,9%).

Os quatro primeiros grupos de produtos representaram, em conjunto, cerca de 91% do valor global de 2009.

Os valores das pastas celulósicas e papel, dos plásticos e borracha e dos metais comuns aumentaram em 2009 relativamente a 2008.

Numa análise mais em detalhe, há a referir que o subgrupo dos circuitos integrados e microconjuntos electrónicos representou cerca de 59% do valor do agrupamento de máquinas e aparelhos em 2009.

O subgrupo relativo a papel e cartão representou 96% do respectivo montante do grupo de pastas celulósicas e papel.

Aproximadamente 74% das nossas vendas para esse país de metais comuns respeitaram ao subgrupo de barras e perfis de cobre.

O subgrupo dos pneumáticos novos representou cerca de 84% do respectivo total do grupo de plásticos e borracha.

Os produtos classificados como de alta intensidade tecnológica representaram 69,6% das exportações portuguesas para a Malásia em 2009 de produtos industriais transformados (99,7% das exportações totais). Seguiram-se os produtos com graus de intensidade tecnológica média-baixa (12,2%), baixa (11,9%) e média-alta (6,3%).

Com base nos dados do INE, 114 empresas portuguesas efectuaram exportações de produtos para a Malásia em 2009, um acréscimo de 4 empresas face ao ano anterior.

(13)

Exportações por Grupos de Produtos

(103 EUR) 2005 % 2008 % 2009 % Var %

08/09

Máquinas e aparelhos 77.607 95,0 365.683 97,9 17.240 72,1 -95,3

Pastas celulósicas e papel 805 1,0 1.003 0,3 1.804 7,5 79,8

Metais comuns 155 0,2 1.481 0,4 1.661 6,9 12,1

Plásticos e borracha 339 0,4 1.020 0,3 1.164 4,9 14,1

Veículos e outro mat. transporte 312 0,4 888 0,2 707 3,0 -20,4

Minerais e minérios 625 0,8 1.000 0,3 126 0,5 -87,4 Madeira e cortiça 585 0,7 566 0,2 121 0,5 -78,6 Produtos agrícolas 58 0,1 1.147 0,3 109 0,5 -90,5 Produtos alimentares 85 0,1 126 0,0 77 0,3 -39,1 Produtos químicos 521 0,6 113 0,0 99 0,4 -12,9 Vestuário 65 0,1 78 0,0 34 0,1 -55,9

Instrumentos de óptica e precisão 56 0,1 82 0,0 33 0,1 -59,6

Matérias têxteis 186 0,2 106 0,0 24 0,1 -77,8 Calçado 16 0,0 7 0,0 21 0,1 207,9 Peles e couros 52 0,1 40 0,0 19 0,1 -52,0 Combustíveis minerais 0 0,0 0 0,0 0 0,0 § Outros produtos 129 0,2 89 0,0 499 2,1 459,8 Valores confidenciais 136 0,2 144 0,0 165 0,7 14,6 Total 81.733 100,0 373.573 100,0 23.902 100,0 -93,6

Fonte: INE - Instituto Nacional de Estatística

Nota: § - Coeficiente de variação> = 1000% ou valor zero no período anterior

Em termos de importações, as máquinas e aparelhos situaram-se, igualmente, na primeira posição em 2009, representando, neste caso, 37% do respectivo total. Seguiram-se os plásticos e borracha (29,8%), os combustíveis minerais (10,6%) e os produtos agrícolas (8,1%).

As quatro primeiras categorias de produtos representaram, em conjunto, mais de 85% do valor global desse ano.

Numa análise mais em detalhe, há a referir que o subgrupo relativo a partes e acessórios para aparelhos representou mais de 70% do respectivo total do grupo de máquinas e aparelhos.

O subgrupo referente a borracha natural representou cerca de 78% do montante referente a plásticos e borracha.

O valor dos combustíveis minerais respeita na totalidade ao subgrupo de óleos de petróleo ou minerais betuminosos (excluindo óleos brutos) e preparações.

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O subgrupo relativo a azeita de palma representou 95% das importações portuguesas desse país de produtos agrícolas nesse ano.

Os produtos classificados como de alta intensidade tecnológica representaram 42,4% das importações portuguesas da Malásia em 2009 de produtos industriais transformados (76,4% das importações totais). Seguiram-se os produtos com graus de intensidade tecnológica média-baixa (24,8%), baixa (18,7%) e média-alta (14,1%).

Com base nos dados do INE, 298 empresas portuguesas efectuaram importações de produtos da Malásia em 2009, menos 112 do que no ano anterior.

Importações por Grupos de Produtos

(103 EUR) 2005 % 2008 % 2009 % Var % 08/09 Máquinas e aparelhos 17.032 26,8 29.951 21,3 33.507 37,0 11,9 Plásticos e borracha 25.459 40,1 46.019 32,7 26.931 29,8 -41,5 Combustíveis minerais 4 0,0 26.253 18,6 9.633 10,6 -63,3 Produtos agrícolas 5.619 8,8 10.086 7,2 7.327 8,1 -27,4 Produtos químicos 2.688 4,2 6.302 4,5 3.810 4,2 -39,5 Produtos alimentares 1.115 1,8 7.584 5,4 2.497 2,8 -67,1 Metais comuns 682 1,1 6.499 4,6 1.653 1,8 -74,6 Matérias têxteis 4.796 7,6 1.216 0,9 1.202 1,3 -1,2

Instrumentos de óptica e precisão 430 0,7 302 0,2 342 0,4 12,9

Veículos e outro mat. transporte 975 1,5 1.651 1,2 231 0,3 -86,0

Madeira e cortiça 1.136 1,8 244 0,2 185 0,2 -24,0

Minerais e minérios 588 0,9 51 0,0 163 0,2 219,0

Pastas celulósicas e papel 166 0,3 171 0,1 125 0,1 -26,6

Calçado 918 1,4 267 0,2 121 0,1 -54,8 Vestuário 52 0,1 27 0,0 67 0,1 147,2 Peles e couros 0 0,0 1 0,0 1 0,0 101,6 Outros produtos 1.079 1,7 1.610 1,1 2.597 2,9 61,4 Valores confidenciais 772 1,2 2.620 1,9 96 0,1 -96,3 Total 63.510 100,0 140.854 100,0 90.487 100,0 -35,8

Fonte: INE – Instituto Nacional de Estatística

3.2. Serviços

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3.3. Investimento

Não existem dados disponíveis que nos permitam fazer uma análise dos fluxos relativos ao investimento.

3.4. Turismo

Não existem dados disponíveis que nos permitam fazer uma análise dos fluxos relativos ao turismo.

4. Relações Internacionais e Regionais

A Malásia integra, entre outras organizações, o Banco Asiático de Desenvolvimento (BasD) e a Organização das Nações Unidas (ONU) e suas agências especializadas, de entre as quais se destacam o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial. É membro da Organização Mundial do Comércio (OMC) desde 1 de Janeiro de 1995.

Ao nível regional, este país faz parte da Cooperação Económica Ásia-Pacífico (mais conhecida pela sigla em inglês - APEC - Asia-Pacific Economic Cooperation), da Associação de Nações do Sudeste Asiático - ANSA (Association of Southeast Asian Nations - ASEAN) e do Conselho de Cooperação Económica do Pacífico - CCEP (Pacific Economic Cooperation Council - PECC).

Constituída em 1989, a APEC (http://www.apec.org/) apresenta-se como um grupo informal, que tem dado contributos para a promoção do comércio, a captação de investimento, a transferência de tecnologia e a conservação dos recursos marítimos e da pesca, com o objectivo de constituir uma zona de comércio livre entre os seus membros até ao ano 2020. Os países que integram a organização são: Austrália; Brunei; Canadá; Chile; Coreia do Sul; EUA; Filipinas; Hong Kong (China); Indonésia; Japão; Malásia; México; Nova Zelândia; Papua-Nova Guiné; Peru; República Popular da China; Rússia; Singapura; Tailândia; Taiwan; e Vietname.

A última cimeira ministerial, que teve lugar em Novembro de 2009 em Singapura (a próxima será na Rússia em 2012), elegeu como prioridade a criação de um novo paradigma de crescimento económico para os países da região que possa fazer face à actual crise financeira internacional, o que implicará a implementação, pelos Estados-membros, de um conjunto significativo de reformas ao nível das políticas fiscais, monetárias, comerciais, ambientais, entre outras.

A ASEAN (http://www.aseansec.org/64.htm) foi criada a 8 de Agosto de 1967 por cinco membros: Filipinas; Indonésia; Malásia; Singapura; e Tailândia e tem como objectivos essenciais acelerar o crescimento económico e fomentar a paz e a estabilidade regionais. Actualmente, além dos seus membros fundadores, conta com o Brunei, Cambodja, Laos, Myanmar e Vietname. Estabeleceu, ainda, diversos acordos de cooperação, nomeadamente com o Japão, a União Europeia, China e Coreia do Sul. Em 1992, os participantes da Associação decidiram transformá-la, progressivamente, numa zona de comércio livre, a ASEAN Free Trade Area (AFTA).

(16)

O PECC (http://www.pecc.org/), por sua vez, é uma organização tripartida não governamental, criada em 1980, vocacionada para a promoção da cooperação económica na zona da Ásia-Pacífico, contando com 23 membros (Austrália, Brunei, Canadá, Chile, Colômbia, Coreia do Sul, Equador, EUA, Filipinas, Hong Kong-China, Indonésia, Japão, Malásia, México, Mongólia, Nova Zelândia, Peru, República Popular da China, Singapura, Tailândia, Taiwan, Vietname e o Pacific Island Forum), 1 membro associado (territórios franceses do Pacífico) e 2 membros institucionais (a Pacific Trade and Development Conference - PAFTAD - e o Pacific Basin Economic Council - PBEC).

No que respeita ao relacionamento com a União Europeia o regime legal está vertido, fundamentalmente, no Acordo de Cooperação entre a Comunidade Europeia e os países membros da ASEAN. Assinado em 7 de Março de 1980, tem como objectivo principal intensificar e diversificar as trocas comerciais e económicas entre as partes através da cooperação comercial, económica e cooperação no desenvolvimento. Trata-se de um Acordo não preferencial, no sentido em que as concessões de vantagens ao comércio não excedem os limites consagrados pela OMC, traduzindo-se na aplicação da Cláusula da Nação Mais Favorecida.

Em Dezembro de 2009 a UE tomou a decisão de iniciar a negociação de acordos de comércio livre com cada um dos países membros do ASEAN, individualmente, a começar pela Singapura, sem prejuízo da conclusão de novo acordo colectivo com a organização.

Os interessados podem consultar mais informação sobre o relacionamento bilateral UE/Malásia no Portal Europa / tema – External Action – http://eeas.europa.eu/malaysia/index_en.htm.

De referir, ainda, que a União Europeia financia medidas destinadas a promover a cooperação com os países, territórios e regiões em desenvolvimento. Assim, o Regulamento n.º 1905/2006, de 18 de Dezembro, institui um instrumento de financiamento da cooperação para o desenvolvimento com aplicação entre 1 de Janeiro de 2007 e 31 de Dezembro de 2013.

Para a Ásia (a Malásia consta entre os países elegíveis) a assistência comunitária incide especialmente nos seguintes domínios de cooperação:

• Prossecução dos ODM (Objectivos de Desenvolvimento do Milénio) nos sectores da saúde, nomeadamente em matéria de VIH/SIDA, e da educação, entre outros, com vista à implementação de reformas sectoriais;

• Resposta aos problemas de governação, em especial nos Estados frágeis, de modo a contribuir para a criação de instituições públicas legítimas, eficazes e sólidas e de uma sociedade civil activa e organizada;

• Promoção de uma maior integração, através do apoio a diferentes processos de integração e diálogo regional;

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• Contribuição para o controlo de epidemias e zoonoses, bem como para a recuperação dos sectores afectados;

• Luta contra a produção, consumo e tráfico de drogas, e contra outras formas de tráfico;

• Promoção do desenvolvimento sustentável em todas as suas dimensões, com especial atenção à protecção da floresta e à diversidade biológica.

5. Condições Legais de Acesso ao Mercado

5.1. Regime Geral de Importação

O regime de importação na Malásia é considerado liberal se comparado com os que vigoram em outros países da ASEAN. A legislação comercial é fundamentalmente regulada pelo Customs Act (Código Aduaneiro), de 1967, e pelo respectivo Regulamento Customs Regulations (Regulamentação do Código Aduaneiro), de 1977, diplomas que são actualizados anualmente.

Os direitos aduaneiros estão consignados na “Ordem de Classificação e de Direitos Aduaneiros”, estabelecida ao abrigo da legislação anterior e que é, igualmente, sujeita a revisão anual no âmbito do Orçamento de Estado. Duas Ordens específicas de 1988 regulam, adicionalmente, os produtos proibidos, quer na importação quer na exportação.

A maior parte dos bens pode ser objecto de importação livre, ao abrigo do sistema General Open Licence. Não obstante, determinados sectores considerados estratégicos estão protegidos por um sistema de licenciamento prévio que visa restringir a sua importação; é o caso de alguns produtos alimentares básicos, certos produtos siderúrgicos, o cimento e a cerâmica de construção, o sector automóvel e determinados produtos químicos e máquinas. Este requisito aplica-se, também, a outros sectores, seja por razões relacionadas com os direitos de propriedade intelectual ou a homologação de produtos eléctricos e electrónicos (por parte do Malaysia Electrical Supply Board), seja por questões sanitárias (produtos de origem animal) ou de segurança.

Quanto à importação de animais vivos, a Malásia tem em curso um embargo à entrada destes e seus subprodutos, por razões sanitárias (nomeadamente por risco de BSE, gripe das aves e peste suína), pelo que o processo de exportação poderá revelar-se difícil, se não mesmo impossível de concretizar, com necessidade de licenciamentos por parte das autoridades do país exportador.

As plantas deverão ser acompanhadas de certificados fitopatológicos; não sendo obrigatórios, os certificados de origem podem, no entanto, ser exigidos pelo importador.

(18)

Dada a sua particularidade, o sector automóvel merece referência à parte, pois goza de uma forte protecção com o objectivo de salvaguardar a jovem indústria automóvel malaia; neste caso os direitos aduaneiros podem ser elevados, para além de ser exigida licença de importação, como já se referiu.

No que respeita a regulamentação técnica, importa mencionar que os produtos cerâmicos importados estão sujeitos, desde 2004, à obtenção de certificação de qualidade a emitir pela Agência SIRIM – http://www.sirim.my/, entidade responsável pela área das normas e standardização aplicáveis aos bens importados.

A Malásia é membro da OMC e aplica o Sistema Harmonizado de Designação e Codificação de Mercadorias (SH). As tarifas são, na maior parte dos casos, ad valorem, embora também existam direitos específicos; em ambas as situações incidem, ainda, sobre determinados produtos as seguintes imposições: Sales Tax (ex.: vinhos, licores e cerveja; cigarros e produtos de tabaco; cortiça e suas obras; produtos de cerâmica e vidro; têxteis; máquinas e aparelhos eléctricos; e veículos a motor), com taxas de 5% (bens alimentares) e 10% (generalidade dos bens); e Excises Duties (ex.: bebidas alcoólicas; e cigarros) a taxas de 15% e 20%, respectivamente.

De acordo com informação da OMC, de Janeiro de 2006, publicada quando da última revisão da política comercial da Malásia, merece especial destaque a liberalização aduaneira efectuada na década de noventa, em cumprimento dos compromissos assumidos no âmbito do Uruguai Round, sob a égide da OMC. Neste processo, foram abolidos ou reduzidos os direitos sobre a importação de mais de 4.000 produtos; a taxa média dos direitos aduaneiros reduziu-se de 15,2% em 1993 para 8,1% em 1997, situação que continua a manter-se. Mais de metade dos códigos pautais está sujeita a taxa zero, sendo a taxa média referida a mais baixa da ASEAN com excepção de Singapura. Por outro lado, alguns bens, como os considerados de luxo e as bebidas alcoólicas, estão sujeitos a taxas superiores. O referido compromisso abrangeu, igualmente, a abolição faseada das barreiras não tarifárias.

A política comercial na Malásia tem sido utilizada como um instrumento de política industrial, sob a orientação do Ministry of International Trade and Industry (MITI).

Neste sentido, a protecção aduaneira é alta quando existe produção local, sendo a incidência sobre os produtos agrícolas menor do que a que se verifica nos produtos industriais.

As tarifas aplicadas na entrada de produtos na Malásia podem ser consultadas na página Market Access Database, da responsabilidade da União Europeia – http://mkaccdb.eu.int (clicar em «Tariffs Applied Database»).

(19)

5.2. Regime de Investimento Estrangeiro

No que respeita à regulamentação do investimento estrangeiro, o ordenamento jurídico da Malásia é constituído fundamentalmente por dois diplomas: o Promotion of Investment Act (Lei da Promoção do Investimento Estrangeiro), de 1986; e o Industrial Coordination Act (Lei de Coordenação Industrial), de 1975. As autoridades malaias incentivam o investimento directo estrangeiro, especialmente em actividades orientadas para a exportação e em indústrias de alta tecnologia. Contudo, no que respeita aos investimentos que visam o mercado interno, a política malaia configura um sistema intervencionista e restritivo. Neste caso, as parcerias entre empresas estrangeiras e malaias são encorajadas ou mesmo exigidas.

O Foreign Investment Committee (FIC) é a entidade responsável pela formulação das directrizes para a participação de capital estrangeiro na indústria transformadora. Por sua vez, foi constituído, em 2006, o Special Cabinet Committee on High Impact Projects, liderado pelo Primeiro-ministro, com a missão de apreciar e aprovar os projectos considerados de alto impacto apresentados por investidores estrangeiros.

O investimento externo é particularmente encorajado em determinados sectores de serviços, nas tecnologias da informação, em investigação e desenvolvimento, biotecnologia, hotelaria e turismo e gestão ambiental. O investimento nos sectores do gás e do petróleo são objecto de fortes restrições e o investimento estrangeiro na indústria transformadora obriga à participação de, pelo menos, 30% de capital malaio.

A entidade responsável pela promoção do investimento estrangeiro no país é a Malaysian Industrial Development Authority (MIDA) – http://www.mida.gov.my/en_v2/, primeiro interlocutor dos promotores externos interessados na implementação de projectos na indústria transformadora. A MIDA articula os investimentos estrangeiros e os nacionais com vista ao desenvolvimento de propostas conjuntas, para além de apoiar e coordenar a submissão das respectivas candidaturas e a obtenção de licenças de operação. As candidaturas de projectos em outros sectores são conduzidas pelas agências reguladoras competentes.

A repatriação do capital e dos lucros do investimento não está sujeita a restrições nem, com algumas excepções, a imposições fiscais.

O Ministry of International Trade and Industry – http://www.miti.gov.my/cms/index.jsp – promove o investimento num Multimedia Super Corridor (MSC) – http://www.mscmalaysia.my/ –, uma zona que se estende a Sul de Kuala Lumpur até ao aeroporto internacional, com o objectivo de encorajar a investigação e desenvolvimento, e outras actividades de alta tecnologia. As empresas que se qualifiquem para o estabelecimento no MSC podem beneficiar de incentivos substanciais. Em 2005 o MITI estendeu o estatuto do MSC à área de Bayan Lepas, situada nas proximidades de Penang.

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Para se operar um investimento/negócio no país, deverá ser constituída uma sociedade local ou, no mínimo, aberta uma sucursal da empresa mãe, sendo que as sociedades ou empresários em nome individual que se estabeleçam na Malásia deverão ser registados junto da Companies Commission of Malaysia (SSM) – http://www.ssm.com.my/en/index.php.

No que respeita à contratação pública, o Governo encara-a como instrumento de política económica, com os objectivos de encorajar a participação de empresas nacionais na economia, a transferência de tecnologia para a indústria local, a redução da saída de divisas, a criação de oportunidades para os fornecedores de serviços locais e a melhoria da capacidade exportadora, pelo que a participação de estrangeiros está limitada aos bens e serviços não disponíveis localmente, ou pelo menos em sistema de preferência nacional. Neste contexto, as empresas externas interessadas em participar nos concursos lançados pelo Governo só o poderão fazer se tiverem contratado distribuidor/agente local ou forem detidas, pelo menos, em 30% por capital malaio.

Este país prevê, igualmente, a atribuição de incentivos ao investimento em função de vários critérios como os sectores envolvidos, o montante do investimento ou a área geográfica em causa. Os apoios poderão assumir natureza fiscal, aduaneira, subsídios ou dedução de despesas, etc. – http://www.mida.gov.my/en_v2/index.php?page=incentives-for-investment.

Na Malásia existe uma zona franca comercial e industrial (em Port Klang) que é, também, uma forma de obtenção de benefícios por parte dos investidores que se pretendam estabelecer no mercado, que abrange isenções fiscais, aduaneiras, incentivos à exportação e formação, total repatriação de capital e lucros, entre outros – http://www.pkfz.com.

De referir, finalmente, que entre Portugal e a Malásia não foi celebrado qualquer acordo com vista à promoção e à protecção recíproca dos investimentos ou para evitar a dupla tributação sobre os rendimentos entre os dois países.

5.3. Quadro Legal

Regime de Importação

Customs Regulations, de 1977 (com alterações posteriores) – Regulamenta o Código Aduaneiro. Customs Act, de 1967 (com alterações posteriores) – Aprova o Código Aduaneiro.

Regime de Investimento Estrangeiro

Free Zone Act, de 1990 – Regula o estabelecimento e funcionamento das Free Industrial Zone (FIZ) e das Free Commercial Zone (FCZ).

Promotion of Investment Act, de 1986 (com alterações posteriores) – Aprova o regime jurídico sobre a promoção do investimento estrangeiro.

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Trade Marks Act, de 1976 – Define o enquadramento jurídico de protecção das marcas.

Industrial Coordination Act, de 1975 (com alterações posteriores) – Define o quadro legal relativo à coordenação industrial.

Companies Registration Act, de 1956 – Estabelece o regime legal aplicável ao registo das sociedades.

A legislação malaia pode ser consultada em Legislation Malaysia – http://www.lexadin.nl/wlg/legis/nofr/oeur/lxwemal.htm.

Para mais informação legislativa sobre mercados externos os interessados podem consultar o Site da aicep Portugal Global, em: http://www.portugalglobal.pt/PT/Internacionalizar/Paginas/MercadosExternos.aspx?marketId=69

6. Informações Úteis

Formalidades na Entrada

Não é exigido visto para períodos inferiores a 30 dias. Os cidadãos portugueses que pretendam deslocar-se à Malásia devem ser portadores de passaporte cujo prazo de validade mínimo seja, à data de entrada no país, de seis meses.

Riscos de Crédito e Caução e do Investimento Nacional no Estrangeiro

A COSEC – Companhia de Seguro de Créditos, S.A. gere, por conta do Estado português, a garantia de cobertura de riscos de crédito e caução e do investimento nacional no estrangeiro, originados por factos de natureza política, monetária e catastrófica.

No contexto das Políticas de Cobertura para Mercados de Destino das Exportações Portuguesas, apólice individual, a cobertura para o mercado da Malásia é a seguinte (Novembro 2010):

Curto prazo – Aberta sem condições restritivas. Médio/Longo prazo – Não definida.

Indicações mais pormenorizadas sobre políticas e condições de cobertura podem ser obtidas junto da Direcção Internacional da COSEC.

Hora Local

O fuso horário padrão para a Malásia é GMT +8 horas, o que significa que a diferença horária entre Portugal e a Malásia é de +8 horas durante a hora de Inverno (Portugal) e +7 horas durante a hora de Verão (Portugal). Isto deve-se ao facto da Malásia não ter em vigor o sistema de daylight saving time.

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Horários de Funcionamento

Serviços Públicos:

a) Estados de Kedah, Kelantan e Terengganu Domingo a Quinta-feira: 08h30m às 16h30m Sexta-feira, Sábado e Feriados: encerrados

b) Outros Estados

Segunda-feira a Sexta-feira: 08h30m às 16h30m Sábado, Domingo e Feriados: encerrados

Bancos:

a) Estados de Kedah, Kelantan e Terengganu Domingo a Quinta-feira: das 08h30m às 16h30m Sexta-feira, Sábado e Feriados: encerrados

b) Outros Estados

Segunda-feira a Sexta-feira: das 08h30m às 16h30m Sábado, Domingo e Feriados: encerrados

Comércio:

Comércio Tradicional

Segunda-feira a Sábado: das 08h30m / 09h00 às 18h30m / 19h00 Domingo e Feriados: encerrado

Centros Comerciais e Supermercados

Segunda-feira a Domingo: entre as 10h00 e as 10h30m e fecham entre as 22h00 e as 22h30m

Feriados 2010

14 e 15 de Fevereiro - Ano Novo Chinês

26 de Fevereiro - Aniversário do nascimento do profeta Maomé 1 de Maio - Dia do Trabalhador

28 de Maio - Dia Vesak

5 de Junho - Aniversário do Rei da Malásia 31 de Agosto - Dia Nacional da Malásia

10 e 11 de Setembro- Hari Raya Puasa (fim do Ramadão) 17 de Novembro - Hari Raya Qurban (Festa do sacrifício)

7 de Dezembro - Awal Muharram (início do novo ano muçulmano) 25 de Dezembro - Natal

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De referir, que se o feriado coincidir com um outro feriado ou com o dia de Domingo, o dia útil seguinte será considerado feriado (compensação). Por outro lado, para além destes feriados nacionais, há a considerar os feriados que se aplicam aos estados em particular (a um ou mais estados).

Pesos e Medidas

É utilizado o sistema métrico. Também existe um sistema local de pesos e medidas.

7. Endereços Diversos

Em Portugal

aicep Portugal Global

O’ Porto Bessa Leite Complex Rua António Bessa Leite, 1430, 2º 4150-074 Porto

Tel.: (+351) 226 055 300 | Fax: (+351) 226 055 399

E-mail: aicep@portugalglobal.pt | http://www.portugalglobal.pt

aicep Portugal Global

Av. 5 de Outubro, 101 1050-051 Lisboa

Tel.: (+351) 217 909 500 | Fax: (+351) 217 909 581

E-mail: aicep@portugalglobal.pt | http://www.portugalglobal.pt

COSEC – Companhia de Seguro de Créditos, SA Direcção Internacional

Av. da República, n.º 58 1069-057 Lisboa - Portugal

Tel.: (+351) 217 913 832 | Fax: (+351) 217 913 839 E-mail: international@cosec.pt | http://www.cosec.pt

Na Malásia

A Malásia é acompanhada pela Embaixada de Portugal em Bangkok 26, Bush Lane

Bangkok 10500 - Thailand

Tel.: 006 622 340 372 / 2 342 123 | Fax: 006 622 384 275 / 6 396 113 E-mail: portemb@loxinfo.co.th

(24)

Delegação da Comissão Europeia em Kuala Lumpur Menara Tan & Tan, Suite 10.01

207 Jalan Tun Razak

50400 Kuala Lumpur - Malaysia

Tel.: +60 3 2723 7373 | Fax: +60 3 2723 7337

E-mail: delegation-malaysia@ec.europa.eu | http://www.delmys.ec.europa.eu/

aicep Portugal Global – Malásia

Petronas Twin Towers, Tower 2

Kuala Lumpur City Centre, Level 40, Unit 57 50088 Kuala Lumpur – Malaysia

Tel.: +60 1 6373 0090 | Fax: +60 3 4253 3826 E-mail: maria.liew@portugalglobal.pt

EU-Malaysia Chamber of Commerce and Industry (EUMCCI) Suite 3.03, Level 3, Menara Atlan (Naluri)

161B Jalan Ampang

50450 Kuala Lumpur - Malaysia

Tel.: +60 3 2162 6298 | Fax: +60 3 2162 6198

E-mail: eumcci@eumcci.com | http://www.eumcci.com/index.html

Malaysian International Chamber of Commerce and Industry (MICCI) 8th Floor, Block C, Plaza Mont’ Kiara, No. 2

50480 Kuala Lumpur - Malaysia

Tel.: +60 3 6201 7708 | Fax: +60 3 6201 7705 E-mail: micci@micci.com | http://www.micci.com

Ministry of International Trade and Industry (MITI) Block 10, Government Offices Complex, Jalan Duta, 50622 Kuala Lumpur - Malaysia

Tel.: +60 3 6203 3022 | Fax: +60 3 6203 2337 E-mail: webmiti@miti.gov.my | http://www.miti.gov.my

Malaysian Industrial Development Authority (MIDA) Block 4, Plaza Central

Jalan Stesen Central 5 Kuala Lumpur Central

50470 Kuala Lumpur - Malaysia

Tel.: +60 3 2267 3633 | Fax: +60 3 2274 7970

(25)

Central Bank of Malaysia (Bank Negara Malaysia) Jalan Dato’ Onn

P.O. Box 10922

50929 Kuala Lumpur - Malaysia

Tel.: +60 3 2698 8044 | Fax: +60 3 2691 2990 http://www.bnm.gov.my

8. Fontes de Informação

8.1. Informação Online aicep Portugal Global

Documentos Específicos sobre a Malásia

• Título: “Malásia – Condições Legais de Acesso ao Mercado” Edição: 08/2010

• Título: “Malásia – Sites Seleccionados” Edição: 08/2010

• Título: “Malásia – Tecnologias de Informação e Comunicação / Breve Apontamento” Edição: 12/2009

• Título: “Malásia – Oportunidades e Dificuldades do Mercado” Edição: 11/2009

• Título: “Malásia – Informações e Endereços Úteis” Edição: 11/2009

• Título: “Malásia – Calçado / Breve Apontamento” Edição: 11/2009

• Título: “Malásia – Biotecnologia / Análise Sectorial” Edição: 10/2009

• Título: “Malásia – Vinhos / Breve Apontamento” Edição: 07/2009

• Título: “Malásia – Guia Prático de Acesso ao Mercado” Edição: 06/2009

(26)

Documentos de Natureza Geral

• Título: “Apoios Financeiros à Internacionalização – Guia Prático” Edição: 09/2010

• Título: “Acordos Bilaterais Celebrados por Portugal” Edição: 03/2010

• Título: “Aspectos a Acautelar num Processo de IDPE” Edição: 04/2009

• Título: “Marcas e Desenhos ou Modelos – Regimes de Protecção” Edição: 02/2009

• Título: “Normalização e Certificação” Edição: 11/2008

• Título: “Como Participar em Feiras nos Mercados Externos” Edição: 08/2008

• Título: “Seguros de Créditos à Exportação” Edição: 06/2008

• Título: “Seguro de Investimento Directo Português no Estrangeiro” Edição: 06/2008

• Título: “Guia do Exportador” Edição: 02/2008

A Informação On-line pode ser consultada no site da aicep Portugal Global, na Livraria Digital em – http://www.portugalglobal.pt/PT/Biblioteca/Paginas/Homepage.aspx

8.2. Endereços de Internet

• Asia-Pacific Economic Cooperation (APEC) – http://www.apec.org/

• Association of Southeast Asian Nations (ASEAN) – http://www.aseansec.org/64.htm

• Central Bank of Malaysia (BNM) – http://www.bnm.gov.my

• Companies Commission of Malaysia (SSM) – http://www.ssm.com.my/en/index.php

(27)

27

Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal, E.P.E. – Av. 5 de Outubro, 101, 1050-051 LISBOA

• Department of Statistics Malaysia – http://www.statistics.gov.my

• Federation of Malaysian Manufacturers (FMM) – http://www.fmm.org.my

• ICC (International Chamber of Commerce) Malaysia – http://www.iccmalaysia.org.my/

• Intellectual Property Corporation of Malaysia (MyIPO) – http://www.myipo.gov.my/

• LEXADIN (Legislation Malaysia) – http://www.lexadin.nl/wlg/legis/nofr/oeur/lxwemal.htm

• Malaysia Industries, Commerce and Companies Information (MICCI) – http://www.micci.com.my

• Malaysia Online Law and Legal Resources – http://www.lawyerment.com/

• Malaysian Industrial Development Authority (MIDA) – http://www.mida.gov.my

• Malaysian Government Portal – http://www.malaysia.gov.my/EN/Pages/default.aspx

• Market Access Database (direitos aduaneiros, formalidades, barreiras, etc.) – http://mkaccdb.eu.int/mkaccdb2/indexPubli.htm

• Ministry of International Trade and Industry (MITI) – http://www.miti.gov.my/cms/index.jsp

• Ministry of Science, Technology and Innovation (MOSTI) – http://www.mosti.gov.my/mosti/

• MSC Malaysia (Multimedia Super Corridor) – http://www.mscmalaysia.my/

• National Chamber of Commerce and Industry of Malaysia – http://www.nccim.org.my/t1/index.php

• Pacific Economic Cooperation Council (PECC) – http://www.pecc.org

• Port Klang Free Zone – http://www.pkfz.com/

• Royal Malaysian Customs Department – http://www.customs.gov.my/

• SIRIM Berhad (industrial research and development) – http://www.sirim.my

• SMEinfo Portal – http://www.smeinfo.com.my/

Referências

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