CHINA
O “DRAGÃO ASIÁTICO”
MAO ZEDONG
1893-1976 DENG XIAOPING1904-1997 PREDADOR
22 províncias
5 regiões autônomas
2 Regiões Administrativas Especiais
REPÚBLICA
POPULAR DA CHINA
1. 1,3 Bilhão de habitantes (10 mil. Km²)
2. Maior Mercado Consumidor do Mundo (índia ??)
3. 2/3 pop. rural (Exército de Reserva) 4. 4,9 tri. $ PIB Dez/2010 (2o.Mundo)
5. 3o. Importador Mundial. 6. Maior Exército do Mundo.
7. Mão-de-Obra Barata/Disciplinada. 8. Jornadas Árduas de Trabalho.
9. Leis Trabalhistas Frouxas.
10.Sindicalismo Partidário ao PCCh.
11.Farta Oferta de Meios de Produção.
12.Incentivos Fiscais Múltiplos 13.Leis Ambientais Medíocres
14.Direitos Humanos Desrespeitados
15.Permissividade ao Direito de Patente
16.Abertura da Tecnologia pelas Empresas Internas.
17.Ausência de Acordos Comerciais até 2004.
A China Popular e a China Nacionalista
Com a debandada crescente dos nacionalistas
abriram-se finalmente as portas para a ocupação
de Nanquin, a ex-capital do Kuomintang,
ocorrida no dia 24 de abril de 1949. A essa
altura dos acontecimentos, não restava mais
nenhuma força organizada no interior da China
para se opor aos exércitos maoístas. Apesar de
já terem conquistado Pequim em 20 de janeiro
de 1949, Mao Tse-tung só proclamou a
República Popular da China no dia
1º de outubro
de 1949
, dando por encerrada a guerra civil.
Chiang Kai-shek e seu Estado-Maior em
fuga, negada qualquer conciliação com ele
pela ala da extrema esquerda do partido
comunista, refugiou-se com os
remanescentes do seu regime na pequena
ilha de Taiwan (Formosa), onde ele
contará com o apoio dos EUA para a
formação de uma entidade política rival à
China Popular, a China Nacionalista. Desde
então a China ficou dividida politicamente
numa parte continental, a China Popular; e
O Tratado de Amizade Sino-Soviético
As relações entre a jovem revolução chinesa e o
poderoso Estado soviético se estreitaram ainda mais
com a assinatura de um Tratado de Amizade,
Aliança e Assistência Mútua, firmado em Moscou em
14 de fevereiro de 1950. A URSS, mesmo assim,
mesmo tendo tentado enquadrar Mao Tse-tung
como subordinado, compreendia perfeitamente o
valor e a importância da entrada da China para a
esfera socialista. Por isso o seu auxílio desdobrou-se
em financiamentos e co-participações em projetos
industriais de grande porte que se estenderam de
1950 até 1959.
A CONSOLIDAÇÃO DAS COMUNAS POPULARES
Lentamente milhões de granjas individuais passaram a ligar-se
organicamente a unidades
produtivas cada vez maiores, que avançaram das tradicionais
cooperativas agrícolas para as famosas "comunas populares". Estas eram não só uma aglutinação
de trinta ou mais cooperativas, composta por aproximadamente
vinte mil pessoas, mas também uma unidade administrativa e militar preocupada com a educação
e as atividades industriais e comerciais do seu meio.
A INVASÃO DO TIBETE
O Regime comunista chinês liderado por Mao
Tse Tung invade
o Tibete em 1950, sob o pretexto de "libertar o
país do imperialismo inglês", quarenta mil
soldados chineses entraram em Outubro
do mesmo ano em Lhassa, capital histórica tibetana, e em 1951 o país ficou sob
A ocupação chinesa se dá por interesses estratégicos e territoriais. A China alega soberania histórica sobre o
Tibete e sua estratégia é levar ao país seu modelo de desenvolvimento.
Durante o governo de Mao Tsé-tung, os chineses tentaram sufocar a
religiosidade local, destruindo santuários e assassinando milhares de monges. O resultado da mão-de-ferro chinesa são os mais de 100.000 tibetanos refugiados
pelo mundo, a destruição sistemática de mosteiros, pela opressão religiosa,
pelo fim da liberdade política e pelo aprisionamento e assassinato de civis em massa. Estima-se que 1 milhão de tibetanos já tenham morrido nas mãos
do Exército chinês.
Jetsun Jamphel Ngawang Lobsang Yeshe Tenzin Gyatso
RIQUEZAS DO TIBETE
O verdadeiro interesse da China no
Tibete Longe do respeito pela
espiritualidade tibetana, a não ser
daquilo que lhes interessa para
manter seu domínio, o que de fato
move os chineses são as riquezas do
país: Ouro, petróleo, urânio, madeira,
água, lítio, cobre,ferro, césio, titânio,
tungstênio, zinco, e mercúrio.
O Grande Salto Adiante (
1958
-
1960
) foi
uma campanha lançada por Mao Tsé
que pretendia tornar a China uma
nação desenvolvida e socialmente
igualitária em tempo recorde,
acelerando a coletivização do campo e
a industrialização urbana. O primeiro
plano, inflexível, fez aumentar a
superfície cultivada e o aumento da
produção
agrícola
no país. O segundo
(que tornou famoso o termo "Grande
Salto Adiante") incentivou a
industrialização
. O grande salto em
frente resultou numa grande fome que
no espaço de um ano matou cerca de
O ROMPIMENTO SINO-SOVIÉTICO
Percebendo a relutância
chinesa em aceitar a nova
orientação internacional
imprimida pela política
externa da URSS, o governo
soviético anulou em 20 de
junho de 1959 o acordo de
1957 sobre os técnicos
atômicos e recusou-se a
fornecer à China Popular as
amostras de bombas e
outros dados necessários à
fabricação de artefatos
nucleares.
ISOLAMENTO DE MAO TSÉ NO
A REVOLUÇÃO CULTURAL
A “
REVOLUÇÃO CULTURAL
”
foi um processo de grande
agitação política, de
sentido caótico e
destrutivo, que varreu a
China por dez anos,
interferindo em quase
todos os setores da
sociedade, com a
incorporação de amplas
camadas, de juventude.
Foi desencadeada e
dirigida por Mao Tsétung.
Entre 1966 e 1969 Mao encorajou a formação de comitês revolucionários
(bases da Guarda Vermelha),
compostos pelas mais diversas forças. A idéia essencial da Revolução Cultural era manter o fervor revolucionário e um
estado constante de luta e superação, sem os quais, acreditava o Grande Timoneiro , a revolução comunista estaria fadada ao fracasso. Além disso,
a Revolução pretendia tornar cada unidade econômica chinesa (fábricas,
fazendas, etc) em uma unidade de estudo e reconstrução do comunismo. Foi consequência indireta do programa conhecido como Grande Salto Adiante,
lançado em 1958.
Entre 1970 e os primeiros anos da década de 80,
a política externa chinesa conheceu um terceiro
período, caracterizado pela aproximação com
Washington. A administração Nixon-Kissinger
avançou nesse novo caminho pela estratégia de
retirada do Vietnã, que preparava a diplomacia
triangular (Washington-Moscou-Pequim).
Em janeiro de 1970, foram retomadas as
negociações Estados Unidos-China de
estabelecimento de relações diplomáticas. em
outubro de 1971, logo após a viagem “secreta” de
Henry Kissinger a Pequim, a China era admitida na
ONU, com a expulsão de Taiwan.
Em fevereiro de 1972, Mao Tsetung e Chou En Lai
recebiam calorosamente o presidente Nixon em
Pequim.
Em setembro, foram retomadas as relações
diplomáticas sino-japonesas. No ano seguinte, os
Estados Unidos retiravam-se do Vietnã e suspendiam
os bombardeios sobre o Camboja. Estava
completada a grande virada. O restabelecimento
formal de relações Estados Unidos-China ocorreria
O FIM DA ERA “MAOÍSTA”
Em 1976, morriam Mao e Chou En Lai, os últimos representantes da velha guarda do Partido.O maoísta Hua Guofeng assumiu os postos de comando e iniciou a
repressão contra os radicais, ordenando a prisão de Chiang Ching, a viúva de Mao, e de outros três dirigentes da facção maoísta da Revolução cultural. O
centro aliava-se agora aos moderados, promovendo uma
campanha de desmoralização contra o chamado “Bando dos Quatro”, acusados de sabotagem
e traição. A aliança com os
moderados levou à reabilitação de Deng Xiaoping, que tinha sido vice primeiro-ministro, antes da
A ERA “DENG XIAOPING”
Em novembro, ocorreu o
julgamento do “Bando dos
Quatro”, com pesadas
condenações. Finalmente,
em junho de 1981, Guofeng
deixou a presidência do PCCh,
fato que marcou o fim da era
maoísta na china. Sem dispor
de qualquer cargo oficial,
Deng Xiaoping
passou a
controlar todas as rédeas do
A virada política foi acompanhada por reformas profundas nas
estruturas econômicas. Em 1978, Deng surpreendia o mundo com a
abertura econômica da China. O Programa das
Quatro Modernizações
(na Ciência e tecnologia, Agricultura, Indústria e Defesa)desmantelava o coletivismo integral característico das
Comunas Populares, passando a estimular a produção familiar
camponesa e a criação de mercados livres para produtos
Cooperativas e empresas privadas
começavam a florescer nas cidades.
Acordos especiais estimulavam os
investimentos estrangeiros em setores da
indústria e serviços nas novas
Zonas Econômicas Especiais (ZEEs),
criadas a partir de 1980.
Ampliava-se o comércio com os Estados
Unidos e, principalmente, com o Japão.
Tais iniciativas basearam-se nas Export
Procession Zones e nas Free Trade Zones,
criadas com sucesso noutros países
asiáticos, após a 2a. Guerra Mundial.
A REAPROXIMAÇÃO SOVIÉTICA
Em abril de 1989, China e União
Soviética encerraram três
décadas de congelamento das
relações diplomáticas,
retomando contatos de cúpula
rompidos desde a visita de Nikita
Kruschev a Pequim, em 1959.
A reaproximação sino-soviética,
ensaiada desde 1985,
concretizou-se com a visita do
líder soviético Mikhail Gorbatchov
a Pequim. Iniciava-se um novo
período na história do país.
“Não importa a cor do gato, desde que ele
cace os ratos !!! ”
No início de junho, o impasse terminou abruptamente. A hesitação dos comandos
militares deu lugar a uma impressionante repressão, executada de maneira rápida e
sangüinária. Blindados invadiram a Praça da Paz Celestial, alvejando estudantes e populares. Cadáveres foram incinerados na
própria praça. Centenas de milhares de soldados tomaram a capital e deflagraram um massacre generalizado, que deixou um número de mortos ainda controverso, mas
que deve girar em torno de 3 ou 4 mil. em seguida, sucederam-se prisões e
condenações à pena de morte. Em junho eram executados com tiros na nuca populares acusados de participação nas
manifestações.