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Gandhi e a não violência

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Academic year: 2021

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Há 67 anos atrás Gandhi conquistava a Independência da Índia, e a

mensagem de vida do Mahatma Gandhi, acerca da não violência, é mais atual do que nunca, nestes dias

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No último dia 15 de agosto

comemoraram-se exatamente 67 anos da Independência da Índia. Uma das civilizações mais antigas do mundo, a

Índia comemora sua libertação do Império Britânico, conquistada após uma luta política pacífica comandada

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Em 15 de agosto de 1947, aquela Nação, hoje com mais de 900

milhões de habitantes, livrou-se do imperialismo inglês.

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Mas quem foi Mahatma Gandhi? Qual a sua proposta de vida da não

violência, já que libertou 700

milhões de pessoas (em 1947) sem o derramamento de uma só gota

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Ao mesmo tempo em que

aconteceu a Independência da

Índia, este país foi dividido em dois Estados: a União Indiana (hindu), e

o Paquistão (muçulmano), uma divisão que Gandhi considerou

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Dedicou-se, então, o Mahatma, a reconciliar as duas comunidades, mas este fato provocou o ódio de ambas as partes, até que aconteceu um fato muito lamentável

para aquele país e para o mundo. Era o dia 30 de janeiro de 1948. Mohandas Karamchand Gandhi tinha

78 anos. Quando se dispunha para orar junto a 500 pessoas, foi assassinado brutalmente com vários tiros

de revólver por Nathuran Vinayak Godse, um hindu fanático que nunca aceitou seus sentimentos fraternos

para com os muçulmanos. Suas últimas palavras foram: He Rama! (Oh, meu Deus!)

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Analisando a Vida e a Obra do Mahatma (denominação

que significa Alma Grande, dada a Gandhi por um dos maiores poetas e escritores da Índia: Rabindranath

Tagore, contemporâneo seu e Prêmio Nobel de Literatura em 1913), percebemos que toda ela tem

uma coerência formidável, entre o que disse e o que fez, fato muito difícil de encontrarmos na vida de um homem dos nossos dias. Notemos o que disse outrora

o líder pacifista indiano: «A força de um homem e de

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Leitura:

Bíblia: Sermão da Montanha A Luz da Ásia : Buda

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Em uma de suas palestras na Universidade de Porto Rico, o

Doutor Arun Gandhi, neto de Mahatma Gandhi e fundador do Instituto M.K. Gandhi para a Vida

Sem Violência, compartilhou a

seguinte história como exemplo da vida sem violência exemplificada

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Ele tinha 16 anos e estava vivendo com os pais no instituto que seu avô havia

fundado, a 18 quilômetros da cidade de Durban, na África do Sul, em meio a

plantações de cana de açúcar. Estavam bem no interior do país e não tinham vizinhos. Assim, ele e as irmãs, ficavam

muito felizes quando podiam ir à

cidade visitar amigos ou assistir a um filme no cinema.

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Certo dia, seu pai pediu que Arun o levasse até a cidade para assistir a uma conferência que duraria o dia inteiro. A mãe aproveitou e lhe deu uma lista de

coisas do supermercado que deveria comprar. Como iria passar todo o dia na cidade, seu pai pediu que fizesse outras tarefas pendentes, como levar o

carro para a oficina.

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--- Nos veremos neste local às cinco horas da tarde e voltaremos juntos para

casa.

Depois de terminar rapidamente todas as tarefas, Arun foi ao cinema mais próximo. Estava tão concentrado no filme, um filme duplo de John Wayne, que se esqueceu do tempo. Eram cinco e meia da tarde, quando se lembrou do

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Correu para a oficina, pegou o

carro e correu até o lugar onde seu pai estava lhe esperando. Já eram

quase seis horas da tarde. O pai, ansioso, perguntou:

--- Por que você se atrasou tanto, filho?

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Arun se sentiu mal por não poder dizer a verdade, que estava

assistindo a um filme de John Wayne. Então, disse que o carro não estava pronto, e que precisou

esperar. Falou isso sem saber que seu pai já tinha ligado para a

oficina.Quando o pai percebeu que Arun tinha mentido, falou:

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--- Alguma coisa não anda bem, no modo como venho lhe

educando, já que não tenho lhe passado confiança a ponto de você

me falar a verdade. Vou pensar sobre o que fiz de errado com

você. Vou caminhar os 18

quilômetros até em casa pensando sobre isto.

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Assim, mesmo usando roupas e

sapatos caros, o pai começou a andar por caminhos escuros e sem asfalto,

até em casa. Mas, como não podia deixá-lo sozinho, dirigiu por cinco horas e meia atrás dele, vendo o pai

sofrer a agonia de uma mentira

estúpida que ele havia dito. Foi então que decidiu que, a partir daquele

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. Arun contou que muitas vezes se lembra desse episódio e pensa:

“Se meu pai tivesse me castigado do modo que castigamos nossos filhos, será que eu teria aprendido a lição? Não acredito! Se eu tivesse

sofrido o castigo, continuaria mentindo até hoje!”

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