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a Federal Boletimj Manual de Procedimentos IPI - Créditos básicos - Tratamento fiscal ICMS - IPI e Outros

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Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

a

Federal

IPI - Créditos básicos - Tratamento

fiscal

SUMÁRIO 1. Introdução

2. Não cumulatividade 3. Créditos básicos

4. Momento do lançamento do crédito 5. Penalidades

1. InTrodução

O Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) tem como uma das características básicas a não cumulatividade, mediante a qual é permitida a com-pensação do valor devido em cada operação com o montante cobrado nas operações anteriores.

Neste texto, examinaremos as hipóteses previstas na legislação em que os estabelecimentos de contribuintes podem se credi-tar do imposto nas entradas de insumos (matérias-primas, produtos intermediários e materiais de embalagem), os denominados créditos básicos.

(Constituição Federal/1988, art. 153, IV, § 3o, II, RIPI - Decreto no 7.212/2010)

2. não CuMulaTIvIdadE

A não cumulatividade do IPI é efetivada pelo sistema de crédito, atribuído ao contribuinte, do imposto correspondente a produtos entrados em seu estabelecimento, para ser abatido do que for devido pelos produtos dele saídos, em um mesmo período.

(RIPI/2010, art. 225, caput)

3. CrédIToS BáSICoS

Os estabelecimentos contribuintes do IPI (indus-triais ou a estes equiparados) poderão se creditar do imposto:

a) relativo a matérias-primas, produtos interme-diários e materiais de embalagem adquiridos para emprego na industrialização de produtos tributados, incluindo-se entre as matérias-pri-mas e os produtos intermediários aqueles que, embora não se integrando ao novo produto, sejam consumidos no processo de industriali-zação, salvo se compreendidos entre os bens do Ativo Permanente;

b) relativo a matérias-primas, produtos interme-diários e materiais de embalagem, quando remetidos a terceiros para industrialização sob encomenda, sem transitar pelo estabele-cimento do adquirente;

c) relativo a matérias-primas, pro-dutos intermediários e materiais de embalagem recebidos de terceiros para industrialização de produtos por encomenda, quando estiver destacado ou indicado na nota fiscal;

d) destacado em nota fiscal rela-tiva a produtos industrializados por encomenda recebidos do estabelecimento que os indus-trializou, em operação que dê direito ao crédito;

e) pago no desembaraço aduaneiro;

f) mencionado na nota fiscal que acompanhar produtos de procedência estrangeira, dire-tamente da repartição que os liberou para estabelecimento, mesmo que exclusivamente varejista, do próprio importador;

g) relativo a bens de produção recebidos por comerciantes equiparados a industrial;

Nota

Consideram-se bens de produção (art. 610 do RIPI/2010): I - as matérias-primas;

II - os produtos intermediários, inclusive os que, embora não in-tegrando o produto final, sejam consumidos ou utilizados no pro-cesso industrial;

A não cumulatividade do IPI é efetivada pelo sistema de crédito, atribuído ao contribuinte, do imposto correspondente a produtos

entrados em seu estabelecimento, para ser abatido do que for devido pelos produtos dele saídos, em

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III - os produtos destinados a embalagem e acondicionamento; IV - as ferramentas, exceto as manuais, empregadas no processo industrial; e

V - as máquinas, instrumentos, aparelhos e equipamentos, inclusi-ve suas peças, partes e outros componentes, que se destinem a emprego no processo industrial.

h) relativo a produtos recebidos por estabeleci-mentos equiparados a industrial que, na saída destes, estejam sujeitos ao IPI, nos demais casos não compreendidos nas letras “e” a “g”; i) pago sobre produtos adquiridos com imuni-dade, isenção ou suspensão quando descum-prida a condição, em operação que dê direito ao crédito; e

j) destacado nas notas fiscais relativas a entre-gas ou transferências simbólicas do produto, permitidas pelo RIPI/2010.

Nota

Nas remessas de produtos para armazém-geral e depósito fecha-do, o direito ao crédito do IPI, quando admitifecha-do, é do estabeleci-mento depositante (RIPI/2010, art. 226, parágrafo único).

(RIPI/2010, art. 226 e art. 610)

3.1 devolução ou retorno de produtos

Os estabelecimentos industriais e os equiparados a industrial poderão se creditar do imposto relativo aos pro-dutos tributados que forem devolvidos ou tenham retor-nado aos seus estabelecimentos, total ou parcialmente.

(RIPI/2010, art. 229)

3.2 aquisição de comerciante atacadista não contribuinte do IPI

Os estabelecimentos industriais e os equiparados a industrial poderão se creditar do imposto relativo a matérias-primas, produtos intermediários e materiais de embalagem adquiridos de comerciante atacadista não contribuinte do IPI.

O valor do imposto a ser creditado será calculado pelo contribuinte adquirente mediante aplicação da alíquota a que estiver sujeito o produto na Tabela de Incidência do IPI (TIPI), aprovada pelo Decreto no

6.006/2006, sobre 50% do seu valor, constante da respectiva nota fiscal de aquisição.

Saliente-se que o direito ao crédito está condicio-nado a que os produtos adquiridos estejam dentro do campo de incidência do IPI, não se aplicando aos com notação “NT” (não tributados) na TIPI/2006.

(RIPI/2010, art. 227; TIPI - Decreto no 6.006/2006; Parecer

Normativo CST no 125/1971)

3.3 aquisição de produtos de empresas optantes pelo Simples nacional

As aquisições de produtos de estabelecimentos fornecedores optantes pelo Simples Nacional não ensejam aos adquirentes o direito ao crédito do IPI nas entradas de matérias-primas, produtos interme-diários e materiais de embalagem.

(Lei Complementar no 123/2006, art. 23; RIPI/2010, art. 178, I)

3.4 aquisição de matérias-primas, produtos intermediários e materiais de embalagem empregados na industrialização de produtos isentos, tributados à alíquota de 0%, nT ou imunes

A legislação prevê, nos termos do art. 11 da Lei no 9.779/1999, a possibilidade de utilização do saldo

credor do IPI, acumulado em cada trimestre-calendário, decorrente de aquisição de matérias-primas, produtos intermediários e materiais de embalagem aplicados em industrialização, inclusive de produto isento ou tributado à alíquota de 0%, que o contribuinte não puder compen-sar com o IPI devido na saída de outros produtos, na forma de restituição, ressarcimento ou compensação.

A Instrução Normativa SRF no 33/1999, que

disci-plinou o dispositivo legal anteriormente mencionado, dispõe sobre o aproveitamento do crédito nas saídas de produtos isentos, sujeitos à alíquota de 0% e imunes, sendo essa última hipótese não prevista na citada Lei no 9.779/1999.

A Secretaria da Receita Federal do Brasil, ao se manifestar sobre o assunto, por diversas oca-siões, entre elas por meio da Decisão no 48/2000 da

Superintendência Regional da Receita Federal da 8a

Região Fiscal e da Solução de Consulta no 83/2003 da

6a Região Fiscal (reproduzidas a seguir), expôs

enten-dimento sobre a possibilidade do aproveitamento dos créditos do IPI nas aquisições de insumos emprega-dos na industrialização de produto que tenha saída imune (livro, jornal e periódico), podendo ser mantidos na escrita fiscal do contribuinte e utilizados conforme dispõe a Instrução Normativa SRF no 33/1999, não

sendo exigida a sua anulação.

MINISTÉRIO DA FAZENDA

SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL

SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DA RECEITA FEDERAL 8a REGIÃO FISCAL

DECISÃO No 48 de 05 de abril de 2000

ASSUNTO: Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI EMENTA: APROVEITAMENTO DE CRÉDITOS. PRODUTOS IMUNES. Em decorrência do art. 11 da MP no 1.788, de

(3)

29/12/1998, convertida na Lei no 9.779, de 19/01/1999, e em

face do disposto no art. 4o da IN SRF no 33, de 04/03/1999,

a partir de 1o de janeiro de 1999 poderão ser registrados

e mantidos na escrita fiscal do estabelecimento industrial ou equiparado os créditos do IPI relativos aos insumos empregados na impressão de livros, jornais e periódicos, produtos imunes conforme o art. 150 , VI, “d”, da Constitui-ção Federal. O registro e aproveitamento desses créditos far-se-á conforme estabelecido no art. 2o da IN SRF no 33,

de 04/03/1999 (DOU de 24/03/1999), não se aplicando, porém, nesse caso, o estorno previsto no parágrafo 3o do

mesmo artigo, apesar de os livros, jornais e periódicos, em razão da imunidade constitucional que lhes é conferida, constarem da TIPI aprovada pelo Decreto no 2.092/1996

como produtos “não-tributados”, “NT”.

SOLUÇÃO DE CONSULTA No 83 de 26 de maio de 2003

ASSUNTO: Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI EMENTA: IPI. APROVEITAMENTO DE CRÉDITOS. É permi-tido o aproveitamento do saldo credor de IPI acumulado no final do trimestre-calendário, inclusive para ressarcimento de IPI ou compensação com outros tributos administrados pela SRF, desde que atendidas as normas da legislação de regência, em especial a IN SRF no 33/1999, a IN SRF no

210/2002 e o ADI SRF no 15/2002. Caso opte pela

compen-sação do saldo credor de IPI, ou de parte dele, com débitos referentes a tributos e contribuições administrados pela SRF, o consulente estará obrigado à apresentação da Declara-ção de CompensaDeclara-ção prevista no art. 21, § 1o, da IN SRF no

210/2002, cujo modelo se encontra no Anexo VI da referida instrução normativa. É vedado o aproveitamento de créditos de IPI referentes a aquisições de MP, PI e ME, aplicados na industrialização de produtos não-tributados (NT), salvo disposição legal em contrário. É permitido o aproveitamento de créditos de IPI referentes a aquisições de MP, PI e ME, aplicados na industrialização de produtos imunes, isentos ou tributados à alíquota zero, mesmo quando o ISSQN também incida sobre a operação. É permitido o aproveita-mento dos créditos de IPI referentes aos PI e ME, adquiridos de estabelecimentos contribuintes de IPI e aplicados na industrialização de produtos imunes, mesmo quando as MP utilizadas forem fornecidas pelo adquirente desses produ-tos. É permitido o aproveitamento dos créditos de MP, PI e ME, recebidos a partir de 01/01/1999 no estabelecimento industrial ou equiparado, e aplicados na industrialização de produtos imunes, isentos, ou tributados à alíquota zero.

Contudo, a Secretaria da Receita Federal do Bra-sil, por meio do Ato Declaratório Interpretativo SRF no

5/2006, trouxe a seguinte interpretação da legislação por parte daquele órgão a respeito do assunto:

a) o direito ao aproveitamento do crédito do IPI nas aquisições de matérias-primas, produtos intermediários e materiais de embalagem, entra-dos nos estabelecimentos industriais desde 1o.01.1999, somente se aplica aos produtos

aos quais a legislação do IPI garante o direito à manutenção e utilização dos créditos fiscais; e b) não se aplica o direito ao crédito do IPI nas

aqui-sições de matérias-primas, produtos interme-diários e materiais de embalagem utilizados na

industrialização de produtos com a notação “NT” na TIPI/2006, amparados por imunidade, exceto as decorrentes de exportação para o exterior, e nas saídas de produtos excluídos do conceito de industrialização pelo art. 5o do RIPI/2002.

Nota

O art. 5o do RIPI/2002 corresponde ao art. 5o do RIPI/2010.

Portanto, no caso de saídas imunes ao IPI, somente há previsão expressa da manutenção e utilização dos créditos na entrada de insumos na hipótese de o produto final se destinar à exportação (Decreto-lei no 491/1969).

Saliente-se que, de acordo com o art. 273, III, do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal do Brasil, aprovado pela Portaria MF no 587/2010,

cabe ao Secretário da Receita Federal do Brasil expe-dir atos administrativos de caráter normativo sobre assuntos de competência da RFB.

(Lei no 9.779/1999, art. 11; Instrução Normativa SRF no

33/1999; Ato Declaratório Interpretativo SRF no 5/2006;

Decreto--lei no 491/1969; Portaria MF no 587/2010, art. 273, III)

3.5 aquisição de insumos isentos, não tributados, sujeitos à alíquota de 0% ou imunes

O Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF), ao julgar os Recursos Extraordinários nos 353.657 e 370.682

(em sessão de 25.06.2007), entendeu ilegítimo o direito ao crédito do IPI nas aquisições de insumos em que não tenha havido pagamento do imposto na operação anterior (saída do estabelecimento fornecedor).

A seguir, transcrevemos ementa de recente deci-são do STF, nesse mesmo sentido:

RE 592917 AgR/RJ - Rio de Janeiro AG. REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO Relator(a): Min. LUIZ FUX

Julgamento: 31.05.2011 Órgão Julgador: Primeira Turma Publicação

DJe-116 DIVULG 16-06-2011 PUBLIC 17-06-2011 EMENT VOL-02546-01 PP-00191 Parte(s) AGTE.(S):...

ADV.(A/S)... AGDO.(A/S): União

PROC.(A/S)(ES): PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

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EMENTA: DIREITO CONSTITUCIONAL E TRIBUTÁRIO. IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS. INSUMOS ISENTOS, SUJEITOS À ALÍQUOTA ZERO OU NÃO TRIBUTADOS. PRODUTO FINAL TRIBUTADO. PRIN-CÍPIO DA NÃO-CUMULATIVIDADE. IMPOSSIBILIDADE DE APROVEITAMENTO DE CRÉDITOS. AGRAVO REGIMEN-TAL A QUE SE NEGA PROVIMENTO.

1. O artigo 153, § 3o, II, da Constituição dispõe que o IPI

“será não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação com o montante cobrado nas ante-riores”.

2. O princípio da não-cumulatividade é alicerçado especial-mente sobre o direito à compensação, o que significa que o valor a ser pago na operação posterior sofre a diminuição do que pago anteriormente, pressupondo, portanto, dupla incidência tributária. Assim, se nada foi pago na entrada do produto, nada há a ser compensado.

3. O aproveitamento dos créditos do IPI não se caracteriza quando a matéria-prima utilizada na fabricação de produ-tos tributados reste desonerada, sejam os insumos isenprodu-tos, sujeitos à alíquota zero ou não tributáveis. Isso porque a compensação com o montante devido na operação sub-sequente pressupõe, necessariamente, a existência de crédito gerado na operação anterior, o que não ocorre nas hipóteses exoneratórias.

4. A jurisprudência do egrégio STF, à luz de entendimento hodierno retratado por recentes julgados, inclui os insumos isentos no rol de hipóteses exoneratórias que não geram créditos a serem compensados, verbis:

“Embargos de declaração em recurso extraordinário. 2. Não há direito a crédito presumido de IPI em relação a insumos isentos, sujeitos à alíquota zero ou não tributáveis. 3. Ausên-cia de contradição, obscuridade ou omissão da decisão recorrida. 4. Tese que objetiva a concessão de efeitos infrin-gentes para simples rediscussão da matéria. Inviabilidade. Precedentes. 5. Embargos de declaração rejeitados. ...

Frise-se que, como bem esclareceu o voto condutor, a não--exigência do IPI se dá sempre que essa é adquirida sob os regimes, indistintamente, de isenção (exclusão do imposto incidente), alíquota zero (redução da alíquota ao fator zero) ou de não incidência (produto não compreendido na esfera material de incidência do tributo)” (RE 370.682 - ED, relator o Ministro Gilmar Mendes, Plenário, DJe 17.11.10). “TRIBUTÁRIO. IPI. INSUMOS ISENTOS, NÃO-TRIBUTA-DOS OU SUJEITOS À ALÍQUOTA ZERO. INEXISTÊNCIA DE DIREITO AOS CRÉDITOS. DECISÃO COM FUNDA-MENTO EM PRECEDENTES DO PLENÁRIO. 1. A decisão recorrida está em consonância com a jurisprudência do Plenário desta Corte (RE 370.682/SC e RE 353.657/RS), no sentido de que não há direito à utilização dos créditos do IPI no que tange às aquisições insumos isentos, não--tributados ou sujeitos à alíquota zero. 2. Agravo regimental improvido.” (RE 566.551 - AgR, Relatora a Ministra Ellen Gracie, Segunda Turma, DJe 30.04.10).

5. Agravo regimental a que se nega provimento.

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental no recurso extraordinário, nos termos do voto do Relator.

Unâmine. Presidência da Senhora Ministra Cármen Lúcia. 1a Turma, 31.5.2011.

Dessa forma, é vedado o crédito do imposto na aquisição de insumos beneficiados com a isenção, NT, sujeitos à alíquota de 0% ou imunes ao IPI.

Nota

A Lei no 11.941/2009, nos arts. 1o e 2o, dispõe sobre o pagamento ou

parcelamento de débitos do IPI decorrentes do aproveitamento indevido de créditos do imposto oriundos da aquisição de matérias-primas, produtos in-termediários e materiais de embalagem relacionados na TIPI/2006 com inci-dência de alíquota de 0% ou NT.

(Lei no 11.941/2009, art. 1o e art. 2o)

3.6 Empresa comercial que passa a ser contribuinte do IPI

O estabelecimento comercial que for equiparado a industrial pela legislação deverá recolher o IPI quando da realização das saídas dos produtos, uma vez que nessas operações ocorre o fato gerador do imposto.

Pelo princípio da não cumulatividade, o estabe-lecimento que passar à condição de equiparado a industrial terá direito ao crédito do imposto relativo ao estoque de produtos existentes no final do dia imedia-tamente anterior àquele em que se iniciar a vigência da legislação que o tenha equiparado a industrial, observados os procedimentos previstos na Instrução Normativa SRF no 259/2002.

Nota

É vedado o aproveitamento do crédito quando não houver destaque do IPI na nota fiscal de aquisição, salvo no caso de aquisição de insumos de comerciante atacadista não contribuinte, conforme descrito no subitem 3.2 (Instrução Normativa SRF no 259/2002, art. 1o, § 3o).

(RIPI/2010, art. 24, III, art. 35, II, e art. 225; Instrução Nor-mativa SRF no 259/2002)

4. MoMEnTo do lançaMEnTo do CrédITo

O estabelecimento industrial ou equiparado a industrial poderá se creditar do valor do IPI por meio da escrituração da nota fiscal de aquisição no livro Registro de Entradas, modelo 1, por ocasião da efetiva entrada dos produtos no estabelecimento, não podendo a escrituração fiscal se atrasar por mais de 5 dias contados da data do documento a ser escriturado.

(RIPI/2010, art. 251, I, e art. 446, caput)

4.1 Crédito extemporâneo

Apesar de a legislação fixar o prazo de 5 dias para a escrituração do documento fiscal pelo

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adqui-rente dos insumos, pode ocorrer de a escrituração se atrasar e não ser feita em tal período.

Nessa hipótese, a escrituração do documento fis-cal e do respectivo crédito do imposto poderá ser feita extemporaneamente, desde que o contribuinte possa provar a legitimidade do crédito, independentemente de comunicação ao órgão da Secretaria da Receita Federal do Brasil.

Contudo, entendemos oportuno que o contribuinte que realizar a escrituração do documento fiscal de aquisição de insumos fora do prazo anote o fato na coluna “Observações” do livro Registro de Entradas e no próprio documento fiscal que está dando origem ao lançamento extemporâneo.

(RIPI/2010, art. 446, caput, art. 456 e art. 457)

4.2 Prescrição

Prescreve em 5 anos o direito ao crédito do IPI relativo à entrada de produtos no estabelecimento industrial ou equiparado a industrial, contados a partir da data da entrada.

(Parecer Normativo CST no 515/1971)

5. PEnalIdadES

As infrações praticadas pelo sujeito passivo da obri-gação tributária implicam penalidades, que estão pre-vistas na legislação, conforme a natureza, a gravidade e as circunstâncias do ato, dentre as quais destacamos:

a) simulação, vício ou falsificação de documentos ou da escrituração de livros fiscais ou comer-ciais ou utilização de documentos falsos para iludir a fiscalização ou fugir ao pagamento do imposto: multa equivalente a 5 vezes o valor de R$ 21,90 (multa básica), se não couber outra multa maior por falta de lançamento ou de pagamento do imposto (veja letra “c”); b) descumprimento de obrigações acessórias:

multa de R$ 5.000,00, por mês-calendário, aos contribuintes que deixarem de fornecer, nos prazos estabelecidos, as informações ou os esclarecimentos solicitados;

c) infrações para as quais não se estabeleçam penas proporcionais ao valor do imposto ou do produto, pena de perdimento da mercadoria ou outra específica: multa básica de R$ 21,90.

(RIPI/2010, art. 272, art. 589, art. 592 e art. 597)

N

ICMS - Exposições ou feiras de

amostras

SUMÁRIO 1. Introdução

2. Conceito de exposição e feira

3. Remessa para exposições ou feiras de amostras 4. Benefício fiscal

5. Documentos fiscais

6. Venda da mercadoria no local do evento 7. Penalidades

8. Exemplo de emissão de nota fiscal 1. InTrodução

Os contribuintes geralmente participam de expo-sições, feiras de amostras ou eventos semelhantes, nos quais têm a oportunidade de mostrar seus

pro-dutos, avaliar seus concorrentes e o nível tecnológico dos demais participantes.

As operações de remessa de mercadorias para exposições, feiras de amostras ou eventos semelhan-tes, bem como o respectivo retorno, estão amparadas pelo benefício da isenção do ICMS.

Entretanto, há casos em que os expositores reme-tem mercadorias com a intenção de vendas durante e no local do evento.

Neste texto examinaremos o tratamento fiscal aplicável quando da realização de exposição ou feira, organizada com a finalidade de expor e/ou comercializar as mercadorias remetidas ao local do

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evento, de acordo com as disposições legais conti-das no RICMS-MT/1989, aprovado pelo Decreto no

1.944/1989.

Ressaltamos que, nessas operações, caso o expositor seja contribuinte do IPI, deverão ser obser-vadas as disposições legais contidas na legislação deste imposto.

2. ConCEITo dE ExPoSIção E FEIra

A legislação fiscal do Estado do Mato Grosso não define exposição ou feira, para efeito de aplicação da legislação tributária.

Dessa forma, ressalvado eventual posiciona-mento diverso por parte do Fisco estadual, entende-mos que ambas as expressões significam aentende-mostra de produtos por vários contribuintes em apenas um local para um público em geral. Entretanto, não devem ser confundidas com exposição em vitrinas, pois, neste caso, a amostra de produtos é feita no estabeleci-mento do próprio contribuinte e sem a participação de outros expositores.

3. rEMESSa Para ExPoSIçõES ou FEIraS dE aMoSTraS

A remessa de mercadorias destinadas a exposi-ções ou feiras de amostra ao público em geral estão beneficiadas pela isenção do imposto.

Entretanto, a aplicação dessa isenção, cujo bene-fício fiscal dispensa o contribuinte de pagar o imposto devido na operação, está condicionada a que o retorno se verifique no prazo de 60 dias, contados da data da saída das mercadorias.

Da mesma forma, o retorno realizado no citado prazo também está amparado pela isenção do imposto.

Contudo, se ultrapassado o prazo para retorno, o contribuinte deverá pagar o imposto devido, com os acréscimos legais incidentes em razão do atraso, considerando-se a data da saída das mercadorias do estabelecimento de origem como o momento de ocorrência do fato gerador do imposto.

Ressaltamos que a legislação não restringe a localização do estabelecimento em que se realiza a exposição. Logo, o benefício isencional será aplicado tanto nas saídas internas como nas interestaduais.

(RICMS-MT/1989, Anexo VII, art. 1o)

3.1 retorno de exposição ou feira no exterior

O retorno da mercadoria enviada para fins de exposição ou feira ao público em geral realizada no exterior está amparada pelo benefício de isenção do ICMS, desde que não tenha havido a contratação de câmbio e que o citado retorno se verifique no prazo de 60 dias, contados da data de saída do estabele-cimento.

(RICMS-MT/1989, Anexo VII, art. 46, X, e § 1o)

4. BEnEFíCIo FISCal

O benefício fiscal que depende de requisito a ser preenchido não prevalecerá se este não for satisfeito, considerando-se devido o tributo no momento em que houver ocorrido a operação ou prestação.

Assim, deverá o contribuinte observar o prazo para o retorno das mercadorias ao abrigo da isenção (60 dias contados da data da remessa), pois, não satisfeita essa exigência, estará descaracterizada a operação ao amparo do benefício, hipótese em que esta passará a ser tributada e o fato gerador será considerado ocorrido na data da remessa original.

O imposto deverá ser recolhido com a correção monetária e os demais acréscimos legais, inclusive multas, que serão devidos a partir do vencimento do prazo em que o imposto deveria ter sido recolhido caso a operação ou a prestação não fosse efetuada com isenção, observadas, quanto ao termo inicial de incidência, as respectivas normas reguladoras da matéria.

Nessa hipótese, o contribuinte estará sujeito às sanções legais decorrentes do descumprimento das obrigações tributárias.

(RICMS-MT/1989, art. 7o, Anexo VII, art. 1o, I e II)

5. doCuMEnToS FISCaIS

As operações de remessa e retorno de merca-doria para o local da exposição ou feira deverão ser acobertadas por meio de nota fiscal emitida pelo contribuinte do ICMS, excetuados os produtores não equiparados a estabelecimento comercial ou industrial.

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5.1 remessa para exposição ou feira

O contribuinte que promover a remessa de mer-cadoria para o local da exposição ou feira deverá emitir nota fiscal para acobertar a operação. Nessa nota fiscal serão indicados:

a) como natureza da operação, a expressão: “Remessa para exposição ou feira”;

b) o Código Fiscal de Operações e Prestações (CFOP): 5.914 ou 6.914;

c) como destinatário: a própria empresa reme-tente;

d) no quadro “Dados Adicionais”, a expressão: “Isenta do ICMS nos termos do RICMS--MT/1989, Anexo VII, art 1o, I”.

(RICMS-MT/1989, art. 92, art. 93, I, “i” e “j”, II, “a”, VII, “a”, Anexo II-A)

5.2 retorno de exposição ou feira

Para amparar o retorno das mercadorias de exposições ou feiras às quais tenham sido remetidas exclusivamente para fins de exposição ao público, o contribuinte, excetuado o produtor agropecuário não equiparado a estabelecimento comercial ou industrial, emitirá nota fiscal relativa à entrada, com os mesmos dados da nota fiscal de saída, sendo alterado apenas o campo “Natureza da Operação”, que será “Retorno de exposição ou feira”, o CFOP 1.914 ou 2.914 e, o quadro “Dados Adicionais”, com a expressão: “Isenta do ICMS nos termos do RICMS-MT/1989, Anexo VII, art 1o, II”.

(RICMS-MT/1989, art. 92, art. 93, I, “i” e “j”, II, “a”, VII, “a”, art. 109, III e Anexo II-A)

5.3 Indicação do dispositivo da isenção na nota fiscal

Quando a operação for beneficiada com isen-ção, tal circunstância deverá ser consignada no documento fiscal que a acobertar, assim como o dispositivo legal que a concedeu, o qual, nesse caso, será “Isento do ICMS nos termos do RICMS-MT/1989, Anexo VII, art. 1o”.

(RICMS-MT/1989, art. 203)

6. vEnda da MErCadorIa no loCal do EvEnTo

Ocorrendo ocasionalmente a venda da mer-cadoria no recinto da exposição ou feira, deverão

ser observadas as práticas normais de saídas para venda de mercadorias.

De outra forma, se a remessa for efetuada com o intuito de comercialização, deverão ser observadas e utilizadas as normas para a operação de venda fora do estabelecimento, previstas no RICMS-MT/1989, art. 357.

Na nota fiscal de remessa serão indicados:

a) como natureza da operação, a expressão: “Remessa para venda fora do estabeleci-mento”;

b) o CFOP: 5.904 ou 6.904;

c) o valor da operação: preço provável da venda da mercadoria, o qual será utilizado como base de cálculo do ICMS;

d) como destinatário: a própria empresa reme-tente.

(RICMS-MT/1989, art. 357)

7. PEnalIdadES

As obrigações tributárias impostas ao contri-buinte devem ser cumpridas na forma e no prazo estabelecido. A inobservância das normas implica ao infrator penalidades, das quais citamos multas equivalentes a:

a) 30% do valor da operação indicado no do-cumento fiscal, aplicável ao contribuinte que tenha promovido a remessa de mercadoria desacompanhada de documentação fiscal; b) 20% do valor da operação, aplicável ao

trans-portador que promover a entrega de merca-doria desacompanhada de documentação fiscal;

c) 50% do valor da operação sendo o transporta-dor o próprio remetente ou destinatário.

(RICMS-MT/1989, art. 446, III, “a”)

8. ExEMPlo dE EMISSão dE noTa FISCal

Exemplificamos, com dados hipotéticos, a forma de emissão da nota fiscal de remessa das mercadorias para exposição ou feira. É importante ressaltar que os campos do documento fiscal devem ser preenchidos de acordo com a legislação vigente. No exemplo a seguir, alguns campos deixaram de ser preenchidos devido ao fato de ser um documento meramente ilustrativo.

(8)

NOTA FISCAL DE REMESSA PARA EXPOSIÇÃO EM FEIRA

(9)

FEdERal

IPI - Suspensão - Empresa

preponderantemente exportadora -

Requisitos

As matérias-primas, os produtos intermediários e os materiais de embalagem, quando adquiridos por pessoas jurídicas preponderantemente exportadoras, deverão sair do estabelecimento industrial com a sus-pensão do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), na forma do art. 46, caput, III, do RIPI/2010. Este dispositivo está disciplinado pelo art. 12 da Instrução Normativa RFB no 948/2009.

Considera-se preponderantemente exportadora a pessoa jurídica cuja receita bruta decorrente de exportação, para o exterior, no ano-calendário imedia-tamente anterior ao da aquisição, tenha sido igual ou superior a 70% de sua receita bruta total de venda de bens e serviços no mesmo período.

O percentual de exportação deve ser apurado: a) considerando-se a receita bruta de todos os

estabelecimentos da pessoa jurídica; e b) depois de excluídos os impostos e as

contri-buições incidentes sobre a venda.

O percentual mencionado fica reduzido a 60% quando 90% ou mais das receitas de exportação da pessoa jurídica tenham sido decorrentes de opera-ções com os produtos:

a) classificados na TIPI:

a.1) nos códigos 0801.3, 25.15, 42.02, 50.04 a 50.07, 51.05 a 51.13, 52.03 a 52.12, 53.06 a 53.11;

a.2) nos Capítulos 54 a 64;

a.3) nos códigos 84.29, 84.32, 8433.20, 8433.30.00, 8433.40.00, 8433.5, 87.01, 87.02, 87.03, 87.04, 87.05 e 87.06; a.4) nos códigos 94.01 e 94.03; e

b) relacionados nos Anexos I e II da Lei no

10.485/2002.

Para efeito de aplicação da suspensão do IPI, a pessoa jurídica adquirente deve, entre outros aspectos, declarar ao vendedor, de forma expressa e sob as penas da lei, que atende a todos os requi-sitos estabelecidos, bem como indicar o número do ato declaratório executivo que lhe concedeu o direito.

Por outro lado, o direito à aquisição ou importa-ção com a suspensão do IPI, pelos adquirentes que atendam aos requisitos da preponderância, aplica-se somente a matérias-primas, produtos intermediários e materiais de embalagem que forem utilizados nos produtos exportados para o exterior.

Diante dessas considerações, surge a seguinte questão: a suspensão do IPI alcança os insumos adquiridos pela empresa preponderantemente exportadora que forem, em parte, objeto de revenda no mercado interno? Em caso negativo, quem é res-ponsável pelo recolhimento do tributo?

A resposta a essa indagação é negativa. A suspensão do imposto não abrange a revenda de insumos no mercado interno por parte do adquirente, prescrevendo o art. 20, caput, II, que a suspensão do IPI se extingue com a venda no mercado interno de matérias-primas, produtos intermediários e materiais de embalagem ou de produto ao qual tenham sido incorporados.

Entendemos que deve ser aplicada a regra con-tida no art. 42 do RIPI/2010, segundo o qual, quando não forem satisfeitos os requisitos que condicionaram a suspensão, o imposto torna-se exigível, como se a suspensão não existisse, cabendo a responsabilidade pelo recolhimento do tributo àquele que tiver dado causa à respectiva ocorrência, ou seja, a quem tenha promovido o desvio da finalidade legalmente prevista, que é, nesse caso, a empresa preponderantemente exportadora.

(RIPI/2010, art. 42, caput, e art. 46, caput, III, §§ 2o a 4o;

Instrução Normativa RFB no 948/2009, arts. 12 a 14, 19, 20,

caput, II, e 24, caput, III)

N

(10)

IPI/Isenção - Produtos importados - Utilização na demonstração de uso de máquinas

1) Os produtos importados empregados na de-monstração do uso e das utilidades de máquina indus-trial devem ser tributados?

Não. Os produtos importados destinados a con-sumo no recinto de congressos, feiras e exposições internacionais, e eventos assemelhados, a título de demonstração de equipamentos em exposição, estão isentos do IPI desde que:

a) nenhum pagamento, a qualquer título, seja efetuado ao exterior, com relação aos produ-tos objeto da isenção; e

b) a isenção esteja sujeita a limites de quantidade e valor, além de outros requisitos, estabeleci-dos pelo Ministro de Estado da Fazenda.

(RIPI/2010, art. 54, XXIV)

IPI/Isenção - Produtos importados - Montagem de estandes em feira

2) Os produtos importados destinados à monta-gem de estandes em feira devem ser tributados?

Não. Os produtos importados destinados a con-sumo no recinto de congressos, feiras e exposições internacionais, e eventos assemelhados, a título de montagem ou conservação de estandes, estão isen-tos de IPI, desde que:

a) não se destinem à montagem de estandes susceptíveis de aproveitamento após o evento; b) nenhum pagamento, a qualquer título, seja

efetuado ao exterior, com relação aos produ-tos objeto da isenção; e

c) a isenção está sujeita a limites de quantidade e valor, além de outros requisitos, estabeleci-dos pelo Ministro de Estado da Fazenda.

(RIPI/2010, art. 54, XXIV)

MT/ICMS - Diferencial de alíquota - Escrituração fiscal - Livro Registro de Entradas

3) Como deverá ser escriturado o diferencial de alí-quotas no livro Registro de Entradas em Mato Grosso?

O valor correspondente à diferença do imposto devido a este Estado pela entrada de mercadoria, oriunda de outro Estado, destinada ao ativo fixo do

estabelecimento, e pela respectiva prestação de ser-viço de transporte será lançado no livro de Registro de Entradas, na coluna “Observações”.

(RICMS-MT/1989, art. 218, § 8o)

MT/ICMS - Guia de Informação e Apuração das Operações e Prestações Interestaduais - Forma de

elaboração - Entrega ao Fisco estadual

4) Qual a forma de elaboração da Guia de Informa-ção e ApuraInforma-ção das Operações e Prestações Interes-taduais a ser encaminhada para o Fisco estadual em Mato Grosso?

Para fins de elaboração da Guia de Informação e Apuração das Operações e Prestações Interestaduais, ao final do período de apuração deverão ser totali-zadas e acumuladas as operações e prestações escrituradas nas colunas “Valor contábil”, “Base de cálculo”, “Outras” e, na coluna “Observações”, o valor do imposto pago por substituição tributária, por Unidade da Federação de origem das mercadorias ou de início da prestação do serviço

.

(RICMS-MT/1989, art. 218, § 7o)

MT/ICMS - Substitutos tributários - Operações com combustíveis e lubrificantes - Prazo de recolhimento -

Contribuinte não credenciado

5) Qual é o prazo de recolhimento do ICMS nas operações com combustíveis e lubrificantes por contri-buintes não credenciados junto à Secretaria de Estado de Fazenda?

Para os contribuintes enquadrados na condição de substitutos tributários que promoverem a saída de mercadorias sujeitas à retenção antecipada do imposto, nas operações com combustíveis e lubrifi-cantes, derivados ou não de petróleo, o valor devido será recolhido antes da saída da mercadoria, por meio de Guia Nacional de Recolhimento de Tributos Estaduais Online (GNRE Online) ou de Documento de Arrecadação Automatizado (DAR-1/AUT), na falta de credenciamento junto à Secretaria de Estado de Fazenda.

(Portaria Sefaz no 100/1996, art. 1o, VII, “a”, 2)

(11)

ICMS - IPI e Outros

Eletrônico IOB

IOB

Atualiza Federal

ICMS

Substituição tributária - Materiais de

construção, cosméticos, perfumaria,

artigos de higiene e de toucador -

Alagoas - Aplicação a partir de 1

o

.11.2011

Foi dada publicidade sobre a aplicação, a partir de 1o.11.2011, no Estado de Alagoas, dos protocolos

a seguir especificados:

a) Protocolo ICMS no 104/2008 - dispõe sobre

a substituição tributária nas operações com materiais de construção, acabamento, brico-lagem ou adorno;

b) Protocolo ICMS no 106/2008 - dispõe sobre

a substituição tributária nas operações com cosméticos, perfumaria, artigos de higiene pessoal e de toucador.

(Despacho SE/Confaz no 152/2011 - DOU 1 de 22.08.2011)

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N

IPI

Cigarros - Tributação - Medida

Provisória n

o

540/2011 -

Regulamentação

Foram regulamentados os arts. 14 a 20 da Medida Provisória no 540/2011, que tratam da incidência do

Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), no mer-cado interno e na importação, para os cigarros clas-sificados no código 2402.20.00 da TIPI, com efeitos a partir de 1o.09.2011, em relação às cigarrilhas de que

trata o art. 6o, e, a partir de 1o.12.2011, no que se refere

aos demais dispositivos do Decreto no 7.555/2011.

Os sujeitos passivos poderão optar por regime especial de apuração e de recolhimento do IPI, obser-vadas as regras contidas no Decreto no 7.555/2011,

sendo que os não optantes ficam sujeitos ao regime geral de tributação, mediante a apuração do IPI por meio da aplicação da alíquota de 300%.

No período de 1o.09 a 30.11.2011, o IPI incidente

sobre as cigarrilhas classificadas no código 2402.10.00 da TIPI deverá ser apurado pelos sujeitos passivos em conformidade com o disposto na Nota Complementar (NC) no 24-1 do Capítulo 24 da TIPI.

Na hipótese de cigarrilhas acondicionadas em embalagem contendo fração ou múltiplo de vintena, o IPI deverá ser proporcional aos valores estabelecidos na referida nota complementar.

(Decreto no 7.555/2011 - DOU 1 de 22.08.2011)

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N

ITR

Programa multiplataforma Java - ITR

2011 - Aprovação

Foi aprovado o programa multiplataforma para preenchimento da Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (DITR) de 2011, para uso em computador que possua instalada a máquina virtual Java (JVM), versão 1.6.0 ou superior, disponível no site da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB): www.receita.fazenda.gov.br.

(Instrução Normativa RFB no 1.180/2011 - DOU 1 de 18.08.2011)

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(12)

TRIBUTOS FEDERAIS

Incentivos fiscais - Copa das

Confederações Fifa 2013 e Copa do

Mundo Fifa 2014 - Habilitação de

eventos e de pessoas jurídicas a eles

relacionados

Foi dada publicidade à habilitação dos eventos a se realizarem nos meses de julho e agosto/2011

relacionados com a Copa das Confederações Fifa 2013 e com a Copa do Mundo Fifa 2014, bem como das pessoas jurídicas a eles relacionadas para efeito de fruição dos benefícios de que trata a Lei no 12.350/2011.

(Ato Declaratório Executivo RFB no 11/2011 - DOU 1 de

22.08.2011)

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N

ICMS

Base de cálculo - Lista de preços

mínimos - Suíno para abate

O Fisco estadual, para efeito de base de cálculo do ICMS, alterou a lista de preços mínimos do suíno para abate em pé, divulgada pela Portaria Sefaz no

159/2011, conforme o anexo da portaria em funda-mento.

(Portaria Sefaz no 228/2011 - DOE MT de 24.08.2011)

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N

Débitos fiscais - Coeficientes de

atualização monetária - Divulgação

A Secretaria de Estado da Fazenda do Mato Grosso divulgou a tabela para cálculo da atualização monetária de débitos fiscais e juros de mora a ser utilizada no período de 1o a 30.09.2011.

O valor da Unidade Padrão Fiscal do Estado do Mato Grosso (UPF/MT) utilizada nos meses de julho a dezembro de 2011 será de R$ 36,03.

(Portaria Sefaz no 227/2011 - DOE MT de 24.08.2011)

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