GESTÃO
DE
FLUIDOS DE USINAGEM
FLUIDOS DE USINAGEM APLICAÇÕES RISCOS OCUPACIONAIS RISCOS AMBIENTAIS PmaisL APLICADA GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS OBJETIVO
CONCEITO
Fluido de Usinagem ou Fluido de Corte é um material composto, na maioria das
vezes, líquido, que deve ser capaz de: refrigerar, lubrificar, proteger contra a oxidação e limpar a região da usinagem.
APLICAÇÕES
do Fluido de Usinagem
O uso do Fluido de Usinagem, geralmente á
justificado por um dos dois fatores;
• 1. Geração excessiva e:ou redução
ineficiente de calor pelo sistema
ferramenta cavaco peça
APLICAÇÕES
Efeitos da temperatura no
processo de usinagem
• Desgaste acelerado da ferramenta
• Dano térmico à estrutura da peça usinada
Fluido de Usinagem como
REFRIGERANTE
Para que o fluido de usinagem reduza o calor
de forma eficiente, ele deve possuir;
•
Baixa Viscosidade
•
“Molhabilidade”
•
Alto calor específico e baixa condutividade
Fluido de usinagem como
Lubrificante
• Atua reduzindo o atrito entre ferramenta cavaco peça
•Redução de esforços •Redução de atrito.
Características de um bom lubrificante;
¾ Resistir a altas pressões e temperaturas
¾ Possuir boas propriedades antifricção e antisoldantes ¾ Possuir viscosidade adequada – baixa o suficiente para que o fluido chegue a zona a ser lubrificada e alta o bastante para permitir boa aderência
Como refrigerante ele atua:
• Sobre a ferramenta e evita que ela atinja
temperaturas muito altas e perca suas
características de corte.
• Sobre a peça, evitando deformações
causadas pelo calor.
• Sobre o cavaco , reduzindo a força
necessária para que seja cortado.
Como lubrificante
• O fluido de corte facilita o deslizamento
dos cavacos sobre a ferramenta e diminui
o atrito entre a peça e a ferramenta.
• Reduz o coeficiente de atrito na região de
contato ferramenta-cavaco melhorando o
rendimento da máquina.
Como protetor contra oxidação
• Protege a peça, a ferramenta e o cavaco,
contribuindo para o bom acabamento e
aspecto final do trabalho.
Ação de limpeza
• A ação de limpeza ocorre como
conseqüência da aplicação do fluido de
corte em forma de jato, cuja pressão
afasta as aparas deixando limpa a zona
de corte e facilitando o controle visual da
qualidade do trabalho
Classificação dos fluidos de
usinagem
• A composição exata dos fluidos e seus
aditivos nem sempre são claramente
informados nas -
FISPQ e variam,
basicamente, em função da finalidade da
aplicação e do material a ser usinado.
Apesar de existirem várias nomenclaturas
para definir a classificação dos fluidos
líquidos, quimicamente eles são divididos
em dois grandes grupos:
I) Fluidos integrais, isentos de
água:
São os óleos integrais isentos de água cuja base pode ser:
• a) mineral (óleos de petróleo de base parafínica ou
naftênica);
• b) sintética (ésteres, diésteres);
• c) vegetal (canola) ou ainda
• d) mistos misturados para dar maior compatibilidade
aos aditivos.
Vantagens;
• Não são corrosivos
II) Fluidos à base de água: emulsões e soluções
• São compostos aquosos;
a)Emulsões de óleo em água
• Basicamente compostos de água e óleo. A quantidade de óleo varia com o tipo de fluido necessário
Características;
• Alto poder refrigerante • Alto poder umectante Comparando com a água • Menor ação corrosiva • Melhor ação lubrificante
Esses fluidos são geralmente utilizados em operações de alta velocidade, devido à grande capacidade refrigerante que possuem.
II) Fluidos à base de água: emulsões e soluções
b) Soluções químicas verdadeiras - Soluções
Características;
• não absorver os óleos contaminantes que vazam das máquinas (são insolúveis)
Aditivos dos fluidos de usinagem
e suas funções
• Os aditivos melhoram as propriedades
inerentes aos fluidos ou lhes atribuem
novas características.
Em geral, se enquadram em duas classes:
1. aqueles que afetam uma propriedade física ex. viscosidade
2. aqueles cujo efeito é puramente químico ex. anticorrosivos, antioxidantes
FUNÇÃO DOS ADITIVOS
ADITIVOS FUNÇÃO
Antioxidantes
Proteger os fluidos de usinagem frente à ação agressiva da atmosfera
Emulsionantes Estabilizar a emulsão
Inibidores da
corrosão Proteger a peça e a ferramenta
Biocidas
Impedir o desenvolvimento de microorganismos no fluido
Aditivos de extrema pressão
Formar uma capa intermediária entre duas superfícies metálicas, melhorando a lubrificação e evitando o desgaste
FUNÇÃO DOS ADITIVOS
Umectantes ou
estabilizantes Estabilizar o concentrado
Antiespumantes Evitar a formação de espuma
Complexantes
Eliminar e previnir a formação de incrustações
Outros Detergentes, dispersantes
Fluido de usinagem esgotado
• Devido às características inerentes ao processo de usinagem, as propriedades dos fluidos vão diminuindo (fenômeno conhecido como stress mecânico), ao mesmo tempo em que aparece uma série de contaminantes que reduzem ainda mais suas propriedades e rendimento.
Contaminantes comuns
• óleos externos procedentes de fugas dos circuitos hidráulicos e de engraxe, lubrificantes, partículas sólidas metálicas, microorganismos, restos de panos de limpeza, poeiras etc.
Fluidos Integrais Esgotados
• ao serem submetidos a altas temperaturas nas operações de usinagem, sofrem reações de
oxidação e polimerização, formando uma mistura complexa de compostos orgânicos e outros
elementos contaminantes resultantes do desgaste dos metais.
Contaminantes comuns; água, restos de aditivos como fenóis, compostos de zinco, cloro e fósforo, ácidos orgânicos ou inorgânicos; bem como qualquer outro
composto que por qualquer motivo fique misturado com estes óleos.
Emulsões e soluções esgotadas
Além da fadiga térmica e das reações químicas, a perda da qualidade é agravada pela presença de microorganismos que metabolizam os componentes do fluido, modificando sua estrutura química.
A presença de sólidos faz com que aumente ainda mais a proliferação destes microorganismos e, por conseqüência, a degradação do fluido.
Microrganismos freqüentemente encontrados nas emulsões:
bactérias, algas e fungos.
Podem ser combatidos com bactericidas e fungicidas, em quantidades restritas pois os mesmos têm limitada solubilidade na água.
Riscos ocupacional e ao meio
ambiente
Formação de névoas
ferramenta fluido calor peça particuladosRiscos Ocupacionais
• A elevada velocidade de giro atingida
pelas máquinas e/ou ferramentas e a
pressão de fornecimento de fluido,
provocam a formação de névoas ou
aerossóis, que se dispersam no ambiente.
Tem-se então o risco da inalação dessas
partículas, com o efeito nocivo para a
saúde do trabalhador.
Riscos Ocupacionais
• Inalação - Irritações das vias respiratórias (pneumonia, fibrose pulmonar e asma).
• Exposição a essa atmosfera podem apresentar tosse e catarro, irritação no nariz e na garganta e dificuldade respiratória.
• Contato pode causar o ressecamento ou irritações da pele (alergias), erupções cutâneas, Ex; o contato rotineiro do abdômen de um trabalhador com a máquina impregnada pelo fluido pode causar uma dermatite, se o tecido da roupa não for impermeável ao fluido.
Riscos Ocupacionais
• Os microorganismos contaminam as emulsões. Dosagens fracas ou adições muito freqüentes de biocidas, formam micróbios resistentes, e a quantidade de biocida precisa ser aumentada por não apresentar mais os mesmos resultados. Entretanto, os biocidas não agem somente
sobre os microorganismos nas emulsões. A população natural de bactérias nas mãos dos operadores também é afetada negativamente, deixado de formar a barreira protetora natural da pele. As conseqüências são eczemas e o aparecimento de fungos.
Medidas preventivas à saúde
ocupacional
M E D ID A S D O T R A B A L H A D O R M E D ID A S D O E M P R E G A D O R n u n c a la v a r p a rte s d o c o rp o c o m flu id o s d e u s in a g e m in f o rm a r a o s f u n c io n á rio s s o b re a s c o n d iç õ e s id e a is d e h ig ie n e e s e g u ra n ç a n o tra b a lh o u s a r c re m e s p ro te to re s a p ro p ria d o s n a s m ã o s e a n te b ra ç o s , a n te s d e c a d a tu rn o d e tra b a lh o f o rn e c e r E P Is (e q u ip a m e n to s d e p ro te ç ã o in d iv id u a l) c o n f o rm e in s tru ç õ e s f o rn e c id a s p e lo f a b ric a n te d o f lu id o e v ita r c o n ta to s d e s n e c e s s á rio s c o m o s p ro d u to s n ã o p e rm itir q u e s e u s fu n c io n á rio s o p e re m m á q u in a s c o m in s ta la ç õ e s p re c á ria s d e m a n u te n ç ã o , e v ita n d o d is s e m in a ç ã o d e c o n ta m in a n te sMedidas preventivas à saúde ocupacional
procurar imediatamente os primeiros socorros quando acontecerem cortes ou arranhões ou qualquer forma de distúrbio na pele
Manter atendimento de emergências
lavar as mãos antes e depois de ir ao banheiro, fazer refeições e ao final da jornada de trabalho
informar aos funcionários sobre as condições ideais de higiene e segurança no trabalho.
separar as roupas de trabalho dos utensílios e vestuário de uso fora do trabalho
fornecer instalações de lavagem adequadas (higiene pessoal)
Medidas preventivas à saúde ocupacional n ã o u t i l i z a r p a n o s o u e s t o p a s c o n t a m i n a d a s c o m f l u i d o p a r a a l i m p e z a d a s m ã o s p o i s o s m e s m o s p o d e m c o n t e r c a v a c o s q u e p o d e m l e s i o n a r a s m ã o s p r o v i d e n c i a r p l a t a f o r m a i s o l a n t e e f i x a p a r a o t r a b a l h a d o r f r e n t e à m á q u i n a ; e v i t a r f o r m a s d e c o n t a m i n a ç ã o d o s r e s e r v a t ó r i o s d o s f l u i d o s p r o v i d e n c i a r u m p l a n o d e m a n u t e n ç ã o p r e v e n t i v a p a r a c a d a m á q u i n a n u n c a u s a r o s c o m p a r t i m e n t o s c o m f l u i d o c o m o l o c a l d e d e s c a r t e d e q u a l q u e r c o r p o e s t r a n h o , t a l c o m o t o c o d e c i g a r r o , c a s c a d e f r u t a s m a n t e r o a m b i e n t e f í s i c o d a e m p r e s a s e m p r e l i m p o n ã o r e t i r a r c a v a c o s d a s m á q u i n a s c o m a s m ã o s a i n d a q u e e s t e ja m p r o t e g i d a s c o m l u v a s . P a r a f a z ê - l o s e e m p r e g a r f e r r a m e n t a s c o m c a b o p r o t e g e r t o d a s a s m á q u i n a s , p a r a e v i t a r d e s p e r d í c i o s d e f l u i d o e p r o b l e m a s a o s o p e r a d o r e s M E D ID A S D O T R A B A L H A D O R M E D ID A S D O E M P R E G A D O R
Efeitos nocivos do fluido de
usinagem ao meio ambiente
Riscos Ambientais
• O óleo integral não é biodegradável. As
emulsões e fluidos sintéticos possuem
uma gama diversificada de produtos
químicos em sua composição de difícil
tratamento e que, se lançados nos
recursos hídricos ou no solo, podem
provocar danos ao ecossistema e à
população.
Riscos Ambientais
• Outro problema é o comprometimento do ar em decorrência dos aerossóis e dos vapores gerados pelo contato com superfícies quentes das peças e ferramentas empregadas. O dano potencial, nesse sentido, varia em função das propriedades físico-químicas do fluido de usinagem (pressão e aquecimento, por exemplo), da velocidade de rotação das peças trabalhadas e do aquecimento das superfícies.
Riscos Ambientais
• Os fluidos de usinagem esgotados se forem
despejados na rede pública ou diretamente em um corpo hídrico, retiram da água o oxigênio dissolvido necessário à manutenção da vida aquática e podem causar mortandade à vida aquática. Além disso, possuem elevada
toxicidade, devido às substâncias químicas presentes em sua composição e a outras substâncias e compostos que se formam durante o uso.
Riscos Ambientais
• Os fluidos oleosos possuem ainda o
agravante de dificultar o intercâmbio de
oxigênio com a atmosfera
Tipos de poluentes originados nas operações de usinagem de metais
l íq u i d o s v a z a m e n t o s r e s p i n g o s d e r r a m a m e n t o s a c i d e n t a i s d e f l u i d o s t r a n s p o r t e i n a d e q u a d o d e p e ç a s e c a v a c o s i m p r e g n a d o s d e f l u i d o á g u a s d e l a v a g e m ( d e p i s o s , d e m á q u i n a s e d e f e r r a m e n t a s ) c o n t a m i n a d a s c o m ó l e o s , g r a x a s e f l u i d o s , c o m e l e v a d a c o n c e n t r a ç ã o d e s ó l i d o s f l u i d o s e s g o t a d o s d e s e n g r a x a n t e s c o n t a m i n a d o s T I P O D E P O L U E N T E O R I G E M
Tipos de poluentes originados nas operações de usinagem de metais
aéreos
névoas de fluidos
gotas microscópicas ou aerossóis e partículas voláteis (pela utilização de compostos alifáticos e naftênicos) gerados devido à elevada velocidade de giro e temperaturas atingidas pelas máquinas-ferramenta
T I P O D E P O L U E N T E
Tipos de poluentes originados nas operações de usinagem de metais
sólidos
cavacos impregnados de fluido lodos de filtros
filtros contaminados estopas contaminadas solventes contaminados
papelão e plástico contaminados, etc
T I P O D E P O L U E N T E
Causas e origens dos problemas
ambientais associados ao uso de fluidos de usinagem
Causas e origens dos problemas
ambientais associados ao uso de fluidos de usinagem
Causas e origens dos problemas
ambientais associados ao uso de fluidos de usinagem
Gerenciamento do Fluido de
Usinagem Esgotado
TRANSPORTE DO FLUIDO DE USINAGEM ESGOTADO
• Os fluidos de uso industrial podem ser perigosos durante o transporte, pelo risco de acidente com prejuízo ao meio ambiente. Para reduzir os efeitos de acidentes ambientais existe legislação que determina a capacitação da transportadora e do transportador para realizar este transporte com segurança .
Transporte
• Esta atividade no Brasil está regulamentada pela portaria MT 204/97, sendo que a
RESOLUÇÃO ANTT N.º 420, de 12 de fevereiro de 2004 que aprova as Instruções
Complementares ao Regulamento do
Transporte Terrestre de Produtos Perigosos. • A responsabilidade pela classificação do
produto perigoso para o transporte, deve ser
feita pelo seu fabricante ou expedidor, orientado pelo fabricante, tomando como base as
Empresas coletoras
• O transporte de fluidos esgotados é uma atividade com potencial de risco e somente poderá ser realizada por empresa devidamente licenciada para este fim. A busca por determinado coletor ou veículo, no Rio Grande do Sul, poderá ser realizada através do site
http://www.fepam.rs.gov.br/ onde consta a relação de empresas coletoras, bem como os veículos autorizados, no estado.
Fluido de usinagem integral
Os fluidos de usinagem integrais, quando mantidos livres de contaminantes, podem ser usados indefinidamente. Porém, o acúmulo de contaminação provoca a deterioração dos aditivos e
das propriedades dos fluidos integrais, contribuindo para abreviar a vida útil. Em geral, nas reciclagens dos fluidos integrais retiram-se os contaminantes e substitui-se algum aditivo que foi degradado e o fluido recuperado pode então voltar a ser utilizado. Quando não for viável a reciclagem ou a reutilização, o fluido deve ser enviado para rerrefino.
Emulsões e soluções
Os fluidos sintéticos (soluções)
esgotados não são tratáveis por métodos
convencionais pois não são
biodegradáveis.
No entanto, estes fluidos se esgotam
principalmente devido à contaminação por
óleos, transformando a solução original
em emulsão, cuja fase oleosa pode ser
separada e reciclada.
REMOÇÃO DOS FLUIDOS DE
USINAGEM DOS CAVACOS
Disposição final
• Mesmo após a implantação de todas as medidas preventivas, restará, ainda, uma parte do fluido esgotado que deverá ser eliminada mediante procedimentos que reduzam qualquer impacto negativo sobre o meio ambiente. Cabe ao gerador garantir o correto armazenamento deste fluido residual, armazenando em tambores ou pequenos depósitos, convenientemente etiquetados, até o momento
de sua retirada, de maneira que não ocorra a mistura com restos de óleos usados ou outros tipos de produtos.
Valorização e destinação dos
resíduos de usinagem de
Valorização e destinação dos
resíduos de usinagem de
Valorização e destinação dos
resíduos de usinagem de
GERENCIAMENTO DOS
RESÍDUOS
FLUIDOS
ESGOTADOS
CAVACOS
CONTAMINADOS
PmaisL
• Produção mais Limpa (PmaisL), pode ser
definida como a aplicação contínua de uma estratégia ambiental preventiva e é aplicável aos processos de usinagem, conciliando a atividade econômica com a preservação ambiental.
Os caminhos que direcionam o processo de usinagem à PmaisL são basicamente dois:
• aumento da vida dos fluidos de usinagem
• introdução de novas tecnologias (que não
PmaisL
• O aumento da vida útil dos fluidos é a
medida mais eficaz para reduzir a
geração de resíduos.
• Para isso, existem medidas que podem
PROCESSO PRODUTIVO PROCESSO PRODUTIVO- -FLUXOGRAMA QUALITATIVO FLUXOGRAMA QUALITATIVO Matérias-Primas Água Produtos Auxiliares Energia Efluentes Substâncias Resíduos Sólidos Emissões Calor Residual Etapa 1 Etapa 2 Etapa 3 Produtos ENTRADAS SAÍDAS Processo Produtivo METODOLOGIA
PmaisL – Parâmetros de
controle
Controle analítico do Fluido de usinagem PARÂMETROS DE CONTROLE
• Óleos contaminantes procedentes de fugas de sistemas hidráulicos e de lubrificação de peças e máquinas.
• Partículas sólidas metálicas oriundas do processo (carepas, limalhas, cavacos)
• Resíduos contaminados (panos, plásticos) • Controle da qualidade dos fluidos em geral
• Contaminação por microorganismos (bactérias e os fungos) • Arrastes de fluidos de usinagem através dos cavacos
Parâmetros de controle no fluido de usinagem P A R Â M E T R O M E D ID A S Im p la n ta ç ã o d e p la n o d e m a n u te n ç ã o d o s is te m a m a n u te n ç ã o p re v e n tiv a e e m p re g o d e ju n ta s ó tim a s q u e re d u za m fu g a s e m p re g o d o m e s m o ó le o b a s e p a ra a fo rm u la ç ã o d e flu id o s d e u s in a g e m , s is te m a s h id rá u lic o s e e n g ra xe o n ta m in a n te s e n te s d e fu g a s d e s h id rá u lic o s e d e ç ã o d e p e ç a s e m á q u in a s in s ta la ç ã o d e d e c a n ta d o re s o u c e n trífu g a s p a ra a s e p a ra ç ã o d o s ó le o s c o n ta m in a n te s Óleos contaminantes de fugas de sistemas hidráulicos
Parâmetros de controle no fluido de usinagem
P A R Â M E T R O
M E D ID A S
Instalação de sistema de filtração eficiente - filtros de não-tecido de polipropileno (no-woven), de
papel, peneiras Decantação Centrífugas Partículas sólidas metálicas
oriundas do processo carepas, limalhas, cavacos)
Separadores magnéticos Resíduos contaminados
(panos, plásticos)
Parâmetros de controle no fluido de usinagem
pH deve manter-se alcalino (conforme orientação do fornecedor)
óleos estranhos: é necessário detectá-los para evitar um aumento na velocidade de degradação do fluido teste de corrosão: permite valorizar o poder corrosivo do fluido
cloretos: este ensaio controla a corrosão e instabilidade da emulsão
e da qualidade dos em geral
sólidos em suspensão: controla o nível de sólidos para proteger a ferramenta e não interferir no acabamento da peça
Controle da qualidade
P A R Â M E T R O
Parâmetros de controle no fluido de usinagem D u re z a - u m c e rto g r a u d e d u r e z a e v ita a fo r m a ç ã o d e e s p u m a s . U m a á g u a c o m u m a d u re z a m u ito a lta p o d e d e s e s ta b iliz a r a e m u ls ã o S a is d is s o lv id o s - s u lfa to s e c lo re to s n ã o d e v e m u ltra p a s s a r 1 0 0 m g /L e o s n itr a to s n ã o d e v e m s u p e r a r 5 0 m g /L S ó lid o s - d e v e m s e r m e n o re s q u e 5 0 0 m g /L M ic ro o rg a n is m o s - p a ra e v ita r a p ro life r a ç ã o d e fu n g o s e b a c té r ia s , n ã o d e v e m e x c e d e r a 1 0 /m L â m e tr o s d e c o n tro le d o s flu id o s a q u o s o s Á g u a d e r e p o s iç ã o - á g u a d e io n iz a d a p a r a e v ita r a c o n tín u a a c u m u la ç ã o d e ío n s d e c á lc io , c lo r e to s , n itra to s e m e ta is p e s a d o s , q u e in c id e m
n e g a tiv a m e n te n a e s ta b ilid a d e d o s flu id o s . Q u a n d o is to n ã o fo r p o s s ív e l, re c o m e n d a - s e a u tiliz a ç ã o d e á g u a c o m b a ix o g r a u d e d u r e z a
P A R Â M E T R O
Parâmetros de controle no fluido de usinagem
limpeza geral e a utilização de biocidas Sistema eficiente de filtragem
Aeração do fluido utilizado contaminação por
microorganismos (bactérias
e os fungos) Controle da temperatura externa
Otimizar as dimensões da peça a ser usinada para que a quantidade de material a ser retirada seja mínima
arrastes de fluidos de
usinagem Implantar sistema de drenagem de fluido aderido nos cavacos
P A R Â M E T R O
Parâmetros de controle no fluido de usinagem
Plano Informativo para operadores de máquinas de usinagem
Formação de pessoal
Conscientização através de palestras e cursos Derrames
Derramamentos e respingos produzidos no processo de mecanizado podem ser eliminados mediante instalação de uma tela protetora
P A R Â M E T R O
PmaisL
Recirculação do Fluido
• A recirculação adequada prolonga a vida útil dos fluidos de usinagem.
• No caso dos fluidos integrais, facilita a sua reutilização e, para os fluidos à base de água, reduz as necessidades de descarte e disposição. A recirculação deve ser adequada aos tipos de fluido e às necessidades das operações de usinagem.
PmaisL
• Elementos sólidos podem contaminar o
fluido de usinagem, havendo a
necessidade de selecionar filtros e
sistemas de separação que reduzam a
quantidade de substâncias indesejáveis
Recirculação do fluido
• O controle da qualidade da água e a correta
limpeza das máquinas são importantes na vida útil do fluido de usinagem.
No concentrado, não há a presença de microorganismos, a contaminação dos fluidos se dá
por agentes externos. As bactérias se aninham na emulsão, trazidas especialmente pela água de preparação.
A utilização de água isenta de contaminantes e a correta diluição dos concentrados em água contribui para o melhor desempenho dos fluidos de usinagem.
Recirculação do Fluido
• O controle do desgaste dos constituintes pelo arraste do cavaco pode ser realizado pelo monitoramento da concentração. A prevenção do crescimento de microrganismos nas soluções ou emulsões é realizada através do controle do pH do fluido.
• A permanência do pH entre 8,5 e 9,0 dificulta o desenvolvimento das bactérias prejudiciais ao fluido de usinagem.
principais problemas que podem ocorrer durante o controle das condições ideais do
fluido de usinagem no sistema de recirculação
9 -contato dos fluidos de usinagem com óleos lubrificantes de componentes das máquinas-ferramentas;
9 - sedimentação de limalha e demais impurezas no fundo do sistema;
9 -acúmulo de borras de óleo nas paredes do sistema; 9 - bomba com mal funcionamento;
9 - falta de aeração;
9 - processo ineficiente de limpeza do sistema;
9 -reposição de fluidos de usinagem em sistemas contaminados por bactérias.
Introdução de novas
tecnologias
• A introdução de novas tecnologias em
operações de usinagem de metais em
substituição às tecnologias clássicas pode
contribuir para a redução do impacto
ambiental causado pelos fluidos
esgotados
Introdução de novas
tecnologias
• Três fatores devem ser analisados
inicialmente para tomada de decisão
quanto a aplicação de novas tecnologiass
em operações de usinagem:
• Tipo de material a ser usinado
• Tipo de ferramenta de corte utilizada
• Tipo de operação a ser executada
Método de mínima quantidade de fluido MQF
MQF - O método da Mínima Quantidade de Fluido é um estágio que está entre a
usinagem com refrigeração e a absolutamente sem refrigeração.
Significa que somente uma pequena gota de óleo é lançada na área de corte para produzir um pequeno filme de lubrificante protetivo.
Usinagem a Seco
A usinagem a seco se apresenta como a melhor alternativa para resolver os problemas causados pelos fluidos de corte, porém a usinagem a seco não consiste em simplesmente interromper a
alimentação de fluido de corte de um
determinado processo, mas sim exige uma adaptação compatível de todos os fatores
Método de usinagem a seco
Pistola Automática de Ar
Produz um jato constante de ar para a ferramenta de corte que afasta os cavacos
durante a usinagem a seco. A pistola de ar pode ser programada para funcionar durante a rotação do fuso ou no final de um ciclo.
Substituição do Processo
• Para os casos em que um determinado processo não permita o emprego das alternativas anteriores, uma solução extrema é substituir o processo em questão por um ou mais processos
alternativos que consigam os mesmos resultados que o processo original.
• Esta solução exige por parte do usuário a disposição para avaliar os processos
utilizados e aceitar o risco de tentar novas formas de produção.