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IMPORTÂNCIA DO CONTROLE DE PRAGAS COM EQUIPAMENTOS AEROAGRÍCOLAS PARA O PROCESSO PRODUTIVO E A SEGURANÇA ALIMENTAR

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1 NOTA TÉCNICA

IMPORTÂNCIA DO CONTROLE DE PRAGAS COM EQUIPAMENTOS AEROAGRÍCOLAS

PARA O PROCESSO PRODUTIVO E A SEGURANÇA ALIMENTAR

1. Introdução

O Brasil é um dos maiores produtores agrícolas e de alimentos. O primeiro levantamento da safra de grãos 2020/21 realizado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) mostra que o Brasil deve ter uma produção recorde no período. A produção está estimada em 268,7 milhões de toneladas, volume 4,2% maior que o recorde da safra 2019/20, que totalizou 257,7 milhões de toneladas de grãos. Há também, estimativa de um pequeno percentual de aumento de área a ser cultivada (1,3%), entretanto, os maiores ganhos previstos estão associados ao uso de conhecimento e tecnologias. Na safra de grãos 2020/21 o plantio deve ocupar 66,8 milhões de hectares. É sabido que a produção brasileira é de grande importância para o abastecimento nacional e mundial. Logo, é importante observar que o fator ciência e tecnologia, conduzido tanto pelos agentes públicos quanto privados, especialmente pelos produtores rurais, é o que tem proporcionado importantes ganhos de produtividade. O agronegócio correspondeu ao recorde de 26,6% do PIB brasileiro em 2020 e a participação de 48% nas exportações, contribuindo para o superávit de US$ 87 bilhões na balança comercial. Os contextos mundial e nacional sinalizam positivamente para as projeções de continuidade do crescimento da produção agrícola do Brasil. Em 2027, espera-se que o Brasil produza acima de 290 milhões de toneladas de grãos (EMBRAPA, 2018; CEPEA, 2021a,b; CONAB, 2021).

No Estado da Bahia a atividade agrícola desempenha papel fundamental para a geração de riquezas, inclusão social e qualidade de vida, apresentando uma participação correspondente a 24,4% do PIB estadual (SEAGRI, 2021a). O estado é o maior produtor de grãos e fibras da Região Nordeste. Em nível nacional é o segundo maior produtor de algodão, o sexto maior de soja e o nono maior na produção de milho, cujas áreas de cultivo representaram 313 mil, 1,6 milhão e 592 mil hectares na safra 2019/20 respectivamente (CONAB, 2021). A Bahia também se destaca na produção de frutas, sendo o segundo maior produtor de banana (12,2% da produção nacional). As produções de sisal, mamona, café, madeira, mandioca e amêndoa de cacau também são destaques de sua atividade agrícola (IBGE, 2021; SEAGRI, 2021b).

Em um país tropical como o Brasil, há clima favorável para a incidência de pragas nas lavouras, assim como para grande diversidade de hospedeiros, o que implica em uma maior necessidade de se buscar estratégias, mecanismos e tecnologias que permitam combater as pragas para garantir a proteção dos cultivos e consequentemente da agricultura brasileira e sua escala de produção, o que envolve a aplicação de agrotóxicos.

As principais pragas são classificadas em (1) plantas daninhas: que são plantas que competem por água, luz e nutrientes com os cultivos. O controle de plantas daninhas é de grande

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2 importância para garantir os índices de produção esperados das culturas agrícolas; (2) insetos: invertebrados capazes de proliferar em diversos climas; (3) organismos patogênicos: categoria que inclui fungos, vírus, bactérias e microrganismos. Neste contexto, tem sido frequente o uso de agrotóxicos (SENSEMAN, 2007), como também o uso do manejo integrado de pragas (BRECHELT, 2004; OLIVEIRA et al., 2006; WAQUIL et al., 2006). As perdas de produtividade das culturas devido às pragas situam-se entre 30% e 90%, com seus maiores valores ocorrendo nos países em desenvolvimento (YUDELMAN et al., 1998). Além do impacto na produção de alimentos, as perdas ocasionadas por pragas poderiam ser observadas no aumento dos preços destes produtos no mercado interno, além da queda nos volumes exportados e aumentos nos índices de inflação (CEPEA, 2019).

As perdas de produção e mesmo de insumos aplicados para o controle de pragas na agricultura são variáveis em função das condições agroclimáticas, ecológicas, socioeconômicas e, principalmente, em função da tecnologia de aplicação adotada. Portanto, há de se considerar que a análise de resultados decorrentes da aplicação de agrotóxicos ou mesmo produtos biológicos por via terrestre e aérea requer conhecimento a priori do conjunto decorrente da combinação desses fatores. Nesta área de atuação é fundamental o entendimento de alguns conceitos, principalmente pelos tomadores de decisão que atuam nas áreas técnicas do setor e por aqueles que buscam orientar políticas públicas de interesse para a sociedade. A aplicação de agrotóxicos quando bem orientada pode controlar infestações por pragas maléficas a cultura com a minimização de possíveis efeitos negativos, não representando um perigo a priori quando fundamentada nas boas práticas, as quais envolvem capacitação, uso de métodos e tecnologias adequadas, assim como consideram a seleção dos produtos químicos, como também dos biológicos, de forma tal a se optar por aqueles que possam trazer maior eficiência, melhor eficácia e menores impactos ambientais possíveis.

1.1 Fatores envolvidos na eficiência do processo de aplicação de agrotóxicos

Para a utilização de critérios técnicos na aplicação dos agrotóxicos, existem elementos básicos a serem considerados. Dentre estes, em geral, se destacam a especificidade do alvo a ser atingido, as características do agrotóxico, o equipamento, as condições climáticas e o momento da aplicação, com base no nível de infestação da praga e seu desenvolvimento, bem como o da cultura agrícola em questão.

A pulverização é a maneira mais comum utilizada para aplicação de agrotóxicos. Esta técnica se baseia no fracionamento de um líquido em gotas, sendo a água o veículo mais utilizado, no qual o produto é diluído previamente. Como resultado dessa diluição, se tem a solução conhecida como calda. A partir da definição do alvo biológico, a informação adequada da densidade de gotas a ser depositada sobre o mesmo passa a ser fundamental para definição dos critérios e tecnologias a serem empregados na aplicação por meio da pulverização.

Durante uma aplicação em área de cultivo, pode ocorrer deriva, a qual é definida como o desvio de partículas ou gotas formadas durante a pulverização que não atingem o alvo (MATUO, 1990; MILLER, 1993), constituindo-se como o principal fator de perdas de agrotóxicos durante sua aplicação, podendo inclusive gerar possíveis externalidades negativas, razão pela qual deve ser

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3 obrigatoriamente minimizada. Como se trata de um processo intrínseco da pulverização, ocorre com qualquer tipo de equipamento pulverizador, seja terrestre ou aéreo.

De uma maneira ampla, o conhecimento e uso de tecnologias que favoreçam a captação das gotas pelo alvo estarão contribuindo para reduzir o risco de deriva. Nesse contexto, pode ser destacada a capacidade do responsável pela aplicação em monitorar e gerir os fatores envolvidos no risco de perdas; a geração de menor proporção de gotas sujeitas à deriva (menores que 100 um), principalmente em função de modelos de pontas de pulverização; pressões menores; adjuvantes adequados; a maior proximidade do pulverizador em relação ao alvo e a aplicação em condições climáticas favoráveis (CUNHA et al., 2003; MILLER, 2004; NUYTTENS et al. 2006; SCHAMPHELEIRE et al., 2006; COSTA et al. 2007; VIANA et al., 2010; COSTA et al., 2012; COSTA et al., 2014; OZKAN, 2014).

1.2 A importância da aplicação aérea de agrotóxicos

A necessidade de produzir alimentos para atender a população, além da constante preocupação com fatores que atuam de alguma forma na qualidade desses alimentos, fez com que, ao longo dos anos, a tecnologia no campo passasse por modificações significativas. Como resultado, algumas técnicas que se mostravam ineficientes, hoje se tornaram melhoradas e quando bem utilizadas levam a resultados adequados, protegendo os cultivos de agentes nocivos ao processo produtivo, possibilitando seu uso com menores impactos ao meio ambiente. Esse é o caso da aplicação aérea de agrotóxicos no controle de pragas agrícolas.

A aplicação aérea de agrotóxicos é importante principalmente para médias e grandes áreas de culturas que precisam ser tratadas rapidamente e/ou o acesso é difícil para equipamentos terrestres (MATTHEWS et al., 2016). No Brasil, esse tipo de aplicação tem sido importante para culturas agrícolas que desempenham papel fundamental para atender o consumo interno e externo de grãos, fibras e energia, gerando empregos e divisas. Cultivos como soja, milho, algodão, arroz, cana-de-açúcar, banana, laranja, eucalipto e pinus se destacam entre os vários exemplos nos quais essa técnica é importante e comumente demandada. Além disso, a aplicação aérea permite o tratamento das lavouras nos momentos ideais, aproveitando melhor os períodos com condições meteorológicas adequadas (temperatura, umidade e velocidade do vento), cobrindo maiores áreas em menor período de tempo, não promovendo injúrias mecânicas às culturas e não compactando o solo. Sabe-se ainda que em extensas áreas de cultivo no Cerrado, como ocorre no Oeste da Bahia, onde o regime pluvial é considerado elevado, o tempo disponível para as operações de controle fitossanitário pode ser um complicador. A aplicação aérea é cerca de 10 vezes mais rápida do que a aplicação terrestre. Atualmente, nas condições brasileiras, as aplicações aéreas de agrotóxicos correspondem a 35% de todas as aplicações realizadas em algodão, 27% em soja e 11% em milho (ANTUNIASSI, 2015). No caso da soja, as aplicações com aeronaves também são frequentemente necessárias para o controle de sua principal doença, a ferrugem asiática (Phakopsora pachyrhizi). Se esse fungo não for adequadamente controlado, pode comprometer até 80% da produção (GODOY & MARCELINO-GUIMARÃES, 2016). Para a cultura do milho, o emprego de aeronaves para pulverização, principalmente de fungicidas, também se mostra eficaz e necessário em muitas situações (CUNHA et al., 2010).

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4 A principal praga do algodoeiro é o bicudo e se não for devidamente controlado pode causar perdas entre 75 e 95% da produção. Dependendo da intensidade de surtos populacionais do bicudo nas lavouras de algodão, atualmente entre 10 e 25 pulverizações de inseticidas têm sido observadas por safra nas regiões produtoras (BÉLOT et al., 2016), sendo que a aplicação aérea tem se mostrado diferencial para esse tipo de controle. Entretanto, também tem sido percebido o uso de aplicações terrestres para o controle dessa praga. Entre os motivos principais que indicam a importância da aplicação aérea, se destaca a eficácia do atingimento do alvo biológico, principalmente com gotas finas em ultra baixo volume, o que é difícil de ser conseguido com a utilização de equipamentos de pulverização terrestres. Ademais, devido a necessidade de várias aplicações para o controle dessa praga nas lavouras de algodão, é imprescindível realizar as pulverizações de maneira eficiente.

Alguns comportamentos do bicudo do algodoeiro dificultam a eficiência de aplicação dos inseticidas, exigindo que a aplicação dos produtos seja feita com as melhores condições climáticas e com o uso dos equipamentos adequados, para que se obtenha sucesso no controle de surtos populacionais. Normalmente os adultos de bicudo do algodoeiro ficam alojados entre as brácteas e as estruturas reprodutivas da planta, e dessa forma ganham certa proteção quando são expostos aos inseticidas. A principal forma de contaminação do bicudo do algodoeiro por inseticidas é através da penetração via tarsos, à medida que o inseto se locomove de uma estrutura para outra (PAPA & CELOTO, 2015). Outro comportamento típico do inseto é a tanatose, que ocorre quando o bicudo se sente ameaçado por algum fator de perturbação, se desprende da planta e cai ao solo, sem movimentos, como se estivesse morto. Ao cair no solo, os adultos de bicudo podem minimizar o efeito da aplicação de um produto, evitando o contato direto, durante uma aplicação de inseticida na lavoura, o que caracterizaria seletividade ecológica (ARRUDA, 2020). As larvas e pupas, fases imaturas do bicudo, não são atingidas pelo controle químico, uma vez que estão abrigadas no interior das estruturas reprodutivas do algodoeiro, onde os produtos não são capazes de atingir. Por isso o controle químico é basicamente limitado para o controle de adultos.

Considerando o cultivo da bananeira, existe a necessidade de aplicações de fungicidas para o controle da sigatoka (Mychosphaerella spp.), cujos prejuízos ocasionados por essa doença podem corresponder a 100% da produção, caso não seja devidamente controlada (MORAES et al., 2021). Devido ao porte alto da cultura da bananeira e, especialmente nas situações de cultivo em larga escala, a aplicação aérea corresponde a técnica mais viável para o controle dessa doença.

Ressalta-se ainda que a aplicação aérea é uma importante técnica para aplicação de produtos biológicos (ALVES et al., 2016), por permitir rápida e eficiente distribuição dos agentes de controle em grandes áreas, contribuindo para o desenvolvimento e maior aplicação do manejo integrado de pragas, com menor dependência de agrotóxicos convencionais e, consequentemente, de forma a se buscar promover ganhos de sustentabilidade. Como exemplos, pode ser citadas as pulverizações de produtos registrados junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), os quais são comercializados no Brasil contendo vírus, bactérias ou fungos que podem ser utilizados para o controle de pragas como a lagarta do

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5 cartucho do milho (Spodoptera frugiperda), lagarta da soja (Anticarsia gemmatalis), helicoverpa (Helicoverpa armigera), entre outras (GOMES & GAZZONI, 2000; VALICENTE, 2020; CRUZ, 2021; MAPA, 2021).

2. A evolução tecnológica e regulamentação da aviação agrícola no Brasil

A aviação agrícola passou a ser utilizada no Brasil a partir de 1947, inicialmente para a aplicação de um agrotóxico à base de hexaclorobenzeno (BHC). Nas décadas seguintes, de 50 e 60, a aviação agrícola foi gradativamente sendo adotada em diferentes regiões do Brasil, como nas culturas da banana e algodão no estado de São Paulo e novamente na cultura do algodão no estado do Paraná.

Na década de 70 houve um grande desenvolvimento nos trabalhos de aplicação aérea, porém na década de 80 houve redução significativa. Tal fato ocorreu devido à carência de pesquisas e disponibilidade de tecnologias para o setor. Já no início da década de 90, houve um reaquecimento que trouxe crescimento nos trabalhos de aplicação aérea de agrotóxicos, acompanhando o grande desenvolvimento das culturas da soja e do algodão no cerrado dos Estados do Mato Grosso e de Goiás.

Algumas das estratégias desenvolvidas para tornar as aplicações de agrotóxicos mais eficientes e garantir maior deposição desses produtos nas plantas são as aplicações em baixo volume (BV), baixo volume oleoso (BVO) ou aplicações com ultrabaixo volume (UBV). Com um volume menor de calda a ser aplicado, observa-se que o maior rendimento e capacidade operacional podem diminuir o tempo de aplicação, possibilitando que as pulverizações sejam realizadas no momento correto, garantindo o controle do alvo biológico (CAMARGO, 2004).

Nesse panorama de crescimento, no final da década de 90, novas tecnologias foram introduzidas na aviação agrícola do Brasil, o que envolveu novidades em pontas de pulverização e nas barras de pulverização, assim como o uso massivo de equipamentos denominados como Global Positioning System (GPS).

Entretanto, desde o primeiro voo agrícola, realizado em 1947, até meados de 1965, a aviação agrícola brasileira não possuía de forma fundamentada nenhuma regulamentação específica. O início da regulamentação formal do setor aeroagrícola ocorreu em 1965 e vem sendo atualizada frequentemente com vistas a atender diretrizes internacionais relacionadas ao setor, assim como por demandas internas, provocadas por inúmeros agentes, como o Ministério Público e a sociedade civil organizada.

Nos dias atuais a aviação agrícola é o único meio de pulverização com regulamentação própria, sendo, portanto, um dos setores mais fiscalizados no Brasil e no segmento. A legislação para o setor apresenta dois componentes, um que está relacionado ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e outro que está relacionado à Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).

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6 1. Decreto–lei nº 917, de 07/10/1969 – Normatiza a atividade da aviação agrícola;

2. Decreto nº 86.765, de 22/12/1981 – Regulamenta o DL 917/1969; 3. Lei nº 7.802, de 11/7/1989 – Lei dos agrotóxicos;

4. Decreto nº 4.074, de 4/01/2002 – Regulamenta a Lei 7.802/1989;

5. IN nº 02, de 03/01/2008- MAPA – Normas Técnicas de Trabalho da Aviação Agrícola; 6. IN nº 07, de 20/9/2004 – Estabelece condições especiais para aplicação de fungicidas na

bananeira;

7. IN conjunta MAPA-IBAMA, nº 01, de 28/12/2012 – Dispõe sobre a aplicação dos ingredientes ativos Imidacloprido, Clotianidina, Tiametoxam e Fipronil;

8. IN nº 15, de 10/5/2016 - MAPA – Equipamentos agrícolas com uso aprovado pelo MAPA; 9. Nota técnica SMAA/DFPV nº 01/2004, de 20/01/2004 – Esclarece competências dos

órgãos federais e estaduais na fiscalização das atividades da Aviação Agrícola;

10. Orientação Técnica CGA nº 01/2011, de 06/09/2011 – Procedimentos para fiscalização do uso de aviação agrícola;

11. Informação CJ nº 749/96, de 29/5/1996 – Fiscalização da aplicação de agrotóxicos pela aviação agrícola.

A legislação do setor aeroagrícola que está relacionada à ANAC é composta por:

1. Portaria nº 190/GC-05, de 20/3/2001 – Instruções reguladoras para autorização de funcionamento de empresas de Táxi Aéreo e Serviço Aéreo Especializado;

2. RBAC 137, de 30 de maio de 2012 – Certificação e requisitos para operações aeroagrícolas;

3. Resolução nº 233, de 30/5/2012 – Aprova o RBAC 137, em substituição ao RBHA 137; 4. Resolução nº 342, de 09/9/2014 – Dispensa a entrega dos documentos previstos na

Portaria 218/SPL;

5. Decisão nº 169, de 19/12/2014 – Fixa interpretação a respeito da aplicabilidade de dispositivo do RBAC 137, referente à sede operacional de empresa aeroagrícola; 6. Instrução Suplementar nº 137.201 B, de 10/01/2013 – Uso do etanol em aeronaves

agrícolas;

7. Instrução Suplementar nº 43-012 A, de 25/03/2013 – Manutenção preventiva de aeronaves por pilotos;

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7 8. Instrução suplementar nº 137-001 A, de 18/12/2014 – Orientações relativas a

equipamentos dispersores;

9. Instrução suplementar nº 137–002 B, de 15/10/2015 – Orientações quanto à instalação de Equipamentos GPS, com correção Diferencial;

10. Portaria nº 67, de 30/05/1995 – MAPA/DAS – Mistura de agrotóxicos ou afins em tanque.

Como toda tecnologia, a pulverização aérea vem passando por constantes aprimoramentos decorrentes da integração de diferentes linhas de pesquisa relacionadas ao tema, como: instrumentação agrícola, automação, tecnologia de aplicação, formulação de agrotóxicos, adjuvantes, entre outros. Assim, é possível encontrar trabalhos de mais de 20 anos que indicavam níveis de moderada eficiência quando não se observavam as melhores condições para a pulverização aérea (CHAIM et al., 1999a; CHAIM et al., 1999b; CHAIM et al., 1999c; CHAIM et al., 1999d). Entretanto, nos dias atuais há trabalhos que apontam com base em resultados científicos caminhos para se promover adequadamente o uso desta tecnologia (ZHAO et al., 2008; BAYER et al., 2011; CUNHA et al., 2014; XIONGKUI et al., 2011; CARVALHO et al., 2016; ALVES et al., 2016; CUNHA et al., 2016; CUNHA et al., 2017a; CUNHA et al., 2017b; MERCALDI et al., 2017; PEÑALOZA et al., 2017; CRUVINEL, 2017; MAGOSSI et al., 2017; MANTOVANI et al., 2019).

Como exemplo dos avanços tecnológicos incorporados pela aviação agrícola nas últimas duas décadas pode-se citar novas técnicas e métodos para aumento na eficiência da pulverização, expressa pelo planejamento, pelos aumentos nas taxas de deposição de agrotóxicos nas culturas e pela redução nas perdas por deriva, que tem atingido níveis bastante satisfatórios (CUNHA et al., 2013; ANTUNIASSI et al., 2014; CUNHA et al., 2017a; CUNHA et al., 2017b; PEÑALOZA et al., 2021). Houve grande avanço nos sistemas geradores de gotas das aeronaves agrícolas, que permitem a obtenção do tamanho desejado, aliado a um espectro de gotas homogêneo, com pequena presença de gotas finas ou muito finas, que são mais propensas a perda por deriva. Outro setor que evoluiu muito foi o de adjuvantes. Tratam-se de produtos que são adicionados à calda fitossanitária com o objetivo de melhorar a aplicação. Dentre os possíveis benefícios, têm-se produtos para redução de deriva e aumento de deposição.

A própria avaliação do risco das aplicações também se modernizou, com a introdução de metodologias e sistemas de simulação que permitem antever com maior precisão o risco de contaminação das aplicações. Desta forma, os setores envolvidos, como órgão ligados ao meio ambiente, têm ferramentas para prever o desempenho das aplicações aéreas, minimizando os riscos envolvidos.

O desenvolvimento de novas tecnologias é constante e nos últimos tempos têm sido também desenvolvida a pulverização aérea com o uso de veículos aéreos não tripulados (VANTs), os quais podem ser utilizados em determinadas tarefas de controle de pragas. O seu uso vem sendo ampliado e avaliado para diversos cultivos agrícolas em vários países, permitindo também o uso de ferramentas de agricultura de precisão (YANG et al., 2018). Com o desenvolvimento e implementação de novas tecnologias para aplicação aérea, o uso de VANTs para aplicação de

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8 agrotóxicos é uma tendência que inclui elementos da Agricultura 4.0 para o desenvolvimento de uma agricultura inteligente (ZHU et al., 2019). Além disso, essa tecnologia pode permitir o uso da pulverização aérea inclusive em pequenas áreas de cultivo, abrindo oportunidades para melhorar o ganho de produtividade em menor escala em função da melhoria do controle de pragas agrícolas. Essa tecnologia será de grande importância para se buscar complementar o desenvolvimento tecnológico da agricultura brasileira, entretanto, novas regulamentações deverão ser elaboradas para o seu uso sem causar impactos ao ambiente.

3. Considerações Finais

Considerando o exposto, verifica-se a grande importância da aviação agrícola para o controle de pragas que atingem as culturas de importância econômica cultivadas na Bahia e no Brasil como um todo. Além disso, verifica-se que esta modalidade de aplicação de agrotóxicos é segura e eficiente quando utilizadas as tecnologias adequadas, além das boas práticas agrícolas que sempre são recomendadas em qualquer técnica de aplicação de defensivos agrícolas. Visando minimizar os impactos ambientais decorrentes do uso dessa tecnologia de aplicação de agrotóxicos são sugeridas a seguir propostas que podem ser incluídas como requisitos de operações aeroagrícolas. Neste contexto para o item que trata de revisão ampla dos requisitos de operações aeroagrícolas e da manutenção de aeronaves para esse fim, as seguintes contribuições podem ser enumeradas:

1. Monitoramento das aeronaves aeroagrícolas: recomenda-se manter como um requisito de operações aeroagrícolas e, se necessário, expandir o que ocorre hoje, com o monitoramento eletrônico, informatizado e georreferenciado de aeronaves via equipamentos denominados como Differential Global Positioning System (DGPS) ou outros equipamentos que incorporem tecnologias que proporcionem, no mínimo, a mesma qualidade de informações disponibilizadas atualmente. O uso desses sistemas deve abranger todas as aeronaves agrícolas no País, vez que tornam mais eficientes os processos de controle da aplicação e da fiscalização para o cumprimento das regras estabelecidas para essas aeronaves. Também, como já previsto na norma IN-02, que o mapa da aplicação e outros dados registrados pelo sistema DGPS sigam incluídos nos relatórios operacionais das empresas, à disposição da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), do MAPA e das autoridades do Ministério Público (MP) quando solicitados, sendo devidamente compreendidos exclusivamente como informações técnicas que acompanham os processos de pulverização. Aspectos metrológicos, estudos de derivas e estudos com bioindicadores poderão ser indicados para esse quesito de forma a normalizar e aprimorar as características dos sistemas de monitoramento e pulverização com aeronaves, favorecendo maior eficiência e eficácia nas aplicações de agrotóxicos nas condições brasileiras.

2. Como parte dos requisitos de operações aeroagrícolas que sejam revisadas, bem como quando aplicáveis compatibilizadas, as legislações para o setor: com base no que já dispõe o MAPA e as que estão relacionadas à ANAC, conforme acima citadas;

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9 3. Quanto à inserção de subparte que verse sobre o treinamento para operações aeroagrícolas: neste âmbito de abordagem as Boas Práticas Agrícolas (BPA) são recomendações que começam a serem usadas no Brasil para ajudar o produtor rural a produzir de forma tal que a segurança alimentar e a segurança energética possam ambas ser atendidas conjugando um binômio que trata simultaneamente da produtividade e da sustentabilidade. Treinamentos e capacitação nesse sentido se fazem fundamentais e devem compor parte dos requisitos de operações aeroagrícolas; 4. No âmbito das Boas Práticas Agrícolas, devem ser sempre observados e aprimorados todos procedimentos e técnicas que possam aumentar a eficiência da aplicação e reduzir a deriva de agrotóxicos nas aplicações aéreas, os quais envolvem aspectos relativos à distância mínima permitida entre o local de aplicação e áreas vizinhas, como habitações, edificações, vegetação nativa, área de proteção permanente, cursos d’água, cultivos agrícolas sensíveis, criação de animais e abelhas, entre outros; profissionais devidamente capacitados responsáveis pela operação; seleção, regulagem e calibração do equipamento; bico, ponta e pressão de pulverização; velocidade de deslocamento da aeronave; distância em relação ao alvo e altura de voo; condições climáticas (velocidade e direção do vento, temperatura e umidade relativa do ar); direção e sentido do voo; características físico-químicas dos agrotóxicos, das suas formulações e da composição final da calda fitossanitária ser aplicada; efeito de adjuvantes e das misturas em tanque, envolvendo agrotóxicos e outros insumos agrícolas a serem pulverizados conjuntamente.

4. Referências

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