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MANUAL DO NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA

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MANUAL

DO

NÚCLEO DE

PRÁTICA JURÍDICA

MATRIZ 2008

2012

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SUMÁRIO

I – REGULAMENTO GERAL ____________________________________________________________________________03 1.1 ANEXO I – TABELA DE CARGA HORÁRIA SEMESTRAL_______________________________________10 1.2. ANEXO II – TABELA DE BANCO DE HORAS ___________________________________________________11 1.3 .ANEXO III – TABELA DE HORAS DA ISENÇÃO________________________________________________12 1.4. ANEXO IV – NORMAS DO PROCESSO E AUDIÊNCIA SIMULADA ____________________________16 II- NORMAS ESPECÍFICAS DO ESTÁGIO

2.1. NORMAS ESPECÍFICAS DAS ATIVIDADES ________________________________________________________19 2.2 NORMAS ESPECÍFICAS DA ISENÇÃO______________________________________________________________24 III- REGIMENTO INTERNO _____________________________________________________________________________26

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REGULAMENTO DO NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA

Dispõe sobre normas para realização do estágio de prática jurídica, componente curricular obrigatório dos Cursos de Direito.

Do Núcleo de Prática Jurídica

Art. 1º – O Núcleo de Prática Jurídica, doravante denominado NPJ, é o órgão encarregado de implementar, orientar e controlar as atividades de estágio curricular, de acordo com as Diretrizes do Ministério da Educação e profissionalizante, nos termos regulados pela Ordem dos Advogados do Brasil, dos alunos do Curso de Direito.

Art. 2º - As atividades de estágio curricular e profissionalizante desenvolvidas no Núcleo de Prática Jurídica têm por finalidade complementar a formação profissional dos estudantes do Curso de Direito, por meio de prestação de assistência jurídica gratuita judicial e extrajudicial à comunidade hipossuficiente, na forma da lei e de simulação de atos processuais e extraprocessuais.

§ 1º – O Estágio Supervisionado, componente curricular obrigatório, necessário para a colação de grau, é oferecido aos alunos regularmente matriculados no Curso de Direito do 7º ao 10° períodos e tem por finalidade a integração da teoria à prática, por meio da atuação em casos reais e da simulação de atos processuais.

§ 2º – O NPJ poderá celebrar convênios com entidades públicas e privadas, direcionados aos alunos do Curso de Direito, com objetivo de promover aprimoramento acadêmico-profissional. Art. 3º – Compete ao Núcleo de Prática Jurídica:

I – organizar, executar, dirigir e fiscalizar as atividades de prática jurídica, simulada e real, desenvolvidas pelos estudantes do Curso de Direito no âmbito do estágio.

II – uniformizar os procedimentos administrativos e didático-pedagógicos referentes à Prática Jurídica, assim como administrar os convênios firmados pela Instituição nesse âmbito.

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III – manter em funcionamento escritório modelo de advocacia para a prestação de serviços jurídicos às pessoas consideradas hipossuficientes, assim entendidas aquelas cuja renda familiar for aceitável para os critérios de gratuidade de justiça dos Tribunais que integram o Poder Judiciário.

IV – manter em funcionamento núcleo de negociação, conciliação e mediação com atividades simuladas e reais, acompanhadas por profissionais com capacitação específica para intervenção em conflitos.

V – organizar atividades de arbitragem, simuladas ou reais.

VI – organizar agenda permanente de atos processuais simulados com base em casos reais (audiências de conciliação e instrução nas áreas cível, trabalhista e criminal, sustentações orais em Tribunal etc.

VII – organizar calendário de visitas técnicas orientadas a diversos órgãos do Poder Judiciário Estadual e Federal, bem como, aos órgãos auxiliares da Justiça.

Art. 5º – O Núcleo de Prática Jurídica deverá funcionar em horário de expediente forense local, bem como, nos turnos de funcionamento do Curso de Direito, quando o núcleo funcionar dentro da Instituição de Ensino.

Art. 6º - O Núcleo de Prática Jurídica será coordenado por um advogado com, no mínimo, cinco anos de experiência profissional de advocacia e terá advogados orientadores em número suficiente para o atendimento aos alunos e aos assistidos do escritório modelo.

§ 1º - Compete ao Coordenador do NPJ:

I – organizar o funcionamento do núcleo, com todas as atividades a ele inerentes. II – supervisionar o trabalho dos advogados orientadores.

III – analisar os requerimentos de alunos referentes a estágio.

IV – responder à administração do curso e da unidade por todos os aspectos concernentes ao estágio curricular e profissionalizante do curso de direito.

V – administrar as relações com as instituições conveniadas, com a OAB estadual e com as suas subseções, onde houver.

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VI – atuar, supletivamente, como Advogado Orientador, em caso de ausência ou impossibilidade do referido profissional.

§ 2º - Compete aos Advogados Orientadores:

I – o exercício da advocacia nos processos de responsabilidade do escritório modelo com a participação dos estagiários inscritos no NPJ.

II – acompanhar as demais atividades inerentes ao funcionamento do NPJ. III- zelar pelo cumprimento do presente Regulamento.

Do Estágio Curricular Obrigatório

Art. 7º – O Estágio supervisionado do NPJ é curricular e obrigatório aos alunos regularmente matriculados no curso de direito, a partir do 7º período, nos termos do artigo 7º da Resolução nº 9 de 29/09/2004 – CNE/MEC.

§ 1º – Para o aproveitamento do Estágio Curricular como Estágio Profissional de advocacia, nos termos do artigo 9º, inciso II e §1º da Lei nº 8.906/94, bem como para atuação efetiva em processos judiciais reais, o aluno deverá inscrever-se nos quadros de estagiário junto à OAB. § 2º: Mesmo os alunos que se enquadram no rol do § 3° do artigo 9° da Lei n° 8906/94 deverão participar das atividades desenvolvidas no Núcleo de Prática Jurídica, em cumprimento ao estágio curricular obrigatório.

Art. 8º – O estágio curricular obrigatório vincula o estudante de Direito ao NPJ como estagiário pelo período de 2 (dois) anos, para o cumprimento de uma carga horária total de 300h, ao longo de 4 semestres consecutivos, com o aproveitamento de, no mínimo, 75 horas por semestre, não cumulativas, de atividades de prática jurídica.

§ 1º – É vedado o aproveitamento de horas excedentes de um semestre para outro.

§ 2º – O cumprimento das 75 horas semestrais mínimas, a que se refere o caput, se fará por meio da realização das atividades práticas, conforme TABELA DE CARGA HORÁRIA anexa que integra este regulamento (ANEXO I).

Art. 9° - Os comprovantes das atividades realizadas pelos estagiários deverão ser arquivados, em pasta individual, que conterá os relatórios semestrais de atividades, entregues pelos estagiários,

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mediante protocolo, na secretaria do NPJ, em data a ser definida pela coordenação do NPJ, ao final de cada período letivo.

§ 1° – Ao final de cada semestre, o estagiário deverá elaborar o RELATÓRIO SEMESTRAL DE ATIVIDADES DE ESTÁGIO, que conterá a descrição de todas as atividades realizadas, e seus respectivos comprovantes, para consolidação da carga horária atribuída.

§ 2° – Somente serão admitidos como comprovantes os documentos oficiais emitidos pelos órgãos do Poder Judiciário e os documentos padronizados do Núcleo de Prática Jurídica, disponibilizados nos NPJ, devidamente preenchidos e assinados pela autoridade competente e pelo Advogado Orientador responsável.

§ 3° – A perda do prazo pelo estagiário para entrega do relatório semestral implica em reprovação.

Art. 10° – A Coordenação do NPJ poderá conceder isenção semestral das atividades de estágio no NPJ aos alunos que, mediante requerimento escrito e instruído com prova documental, protocolado no primeiro mês do semestre letivo na secretaria do NPJ:

I – comprovarem aprovação em processo seletivo para atuação como estagiário de Direito na Defensoria Pública, no Ministério Público, nas Procuradorias Federais, Estaduais ou Municipais. II – comprovarem sua vinculação como estagiário de Direito a escritório de advocacia conveniado com a OAB e com a IES.

III – comprovarem atuação como estagiários de Direito em órgão público ou privado conveniado com a IES para este fim, desde que as atividades sejam compatíveis com as funções exercidas no NPJ.

§ 1°: Ao final de cada semestre, no prazo determinado pela Coordenação do NPJ, os alunos isentos das atividades dentro do NPJ deverão apresentar o RELATÓRIO SEMESTRAL DE ATIVIDADES DE ESTÁGIO, anexando todos os comprovantes de sua atuação como estagiário de direito, dentro das atividades mínimas exigidas, conforme a tabela de horas, constante no anexo III.

§ 2°: Para aprovação no semestre de estágio serão necessárias, no mínimo, 75 horas de atividades de estágio externo, devidamente comprovadas.

§ 3°: O pedido de isenção poderá ser renovado por até duas vezes, sempre mediante requerimento acompanhado da comprovação de cumprimento da carga horária mínima no

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período anterior, sendo obrigatório que o estagiário realize o estágio curricular no NPJ, pelo menos no 1º. ou 4º. Semestre.

Do Estagiário de Direito

Art. 11 – Compete ao Estagiário do NPJ:

– Inscrever-se em um dos plantões no NPJ, nos horários disponibilizados no início do semestre, com carga horária de 2horas semanais.

II – Comparecer, no mínimo, a 75% dos plantões semestrais no NPJ, sendo o mínimo de 16 plantões.

III – Agir com urbanidade, ética e postura profissional nas atividades inerentes ao estágio. IV – Trajar-se de forma compatível com a atuação profissional.

V – Realizar todas as atividades que têm carga horária mínima exigida, consoante a TABELA DE CARGA HORÁRIA DE ESTÁGIO (ANEXO I e II), documentando todos os atos e arquivando seus comprovantes.

VI – Atuar, em dupla, como estagiário vinculado a, no mínimo, 5 (cinco) processos judiciais, preferencialmente, de áreas e ritos diferentes.

V – Comparecer às audiências dos processos judiciais sob sua responsabilidade.

VI – Acompanhar semanalmente o andamento dos processos sob sua responsabilidade, zelando pelo cumprimento dos prazos processuais.

VI – Entregar o RELATÓRIO SEMESTRAL DE ATIVIDADES DE ESTÁGIO no prazo determinado pela Coordenação do NPJ.

Art. 12 – É vedado ao estagiário do NPJ:

I – Tomar ciência nos autos do processo de quaisquer atos do juiz. II – Deixar-se intimar pessoalmente em quaisquer situações.

III – Assinar, isoladamente, qualquer petição, sem acompanhamento e supervisão do Advogado Orientador responsável.

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8 IV – Fazer carga dos autos sem a solicitação expressa do Advogado Orientador responsável. V – Fazer atendimentos a clientes sem a supervisão do Advogado Orientador responsável.

VI – Receber importâncias ou remuneração de qualquer natureza, nem compensação por serviços prestados aos assistidos.

VII – Entregar qualquer documento ao assistido sem prévia autorização do Advogado Orientador responsável.

VIII – Indicar profissionais aos assistidos pelo Núcleo de Prática Jurídica. Art. 13 – Poderão ser aplicadas aos estagiários as seguintes sanções: I – Advertência oral.

II – Advertência escrita.

III – Suspensão por um período de estágio. IV – Exclusão.

§ 1º – Caberá advertência oral no caso de impontualidade, ausência injustificada e negligência relativa às atribuições do estagiário.

§ 2º – A advertência escrita será aplicada em caso de extravio de peças processuais ou reincidência nas hipóteses do parágrafo anterior.

§ 3º – Será aplicada a suspensão, com perda da carga horária até então atribuída, em caso de dupla reincidência de qualquer das hipóteses dos parágrafos anteriores ou, nos casos em que, sem justo motivo, o estagiário perder prazo processual, der causa a arquivamento de processo por falta de andamento, adotar conduta antiética, desonrosa ou de desacato em atividade relacionada ou não ao estágio ou se recusar, sem justificativa, a executar tarefas próprias de estágio determinadas pelo Advogado Orientador ou pela Coordenação, e quando faltar 2 (duas) vezes consecutivas ou 5 (cinco) alternadas ao plantão regular, no mesmo semestre de estágio. § 4º – A exclusão será aplicada quando o estagiário reincidir em quaisquer das hipóteses do parágrafo anterior ou no caso de desvio de clientela ou obtenção de vantagem financeira, por prática de ilícito infamante, conforme regula o artigo 20, do Regulamento Geral do Estatuto da Advocacia e da OAB.

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§ 5º – As hipóteses que ensejarem exclusão serão comunicadas à OAB, para efeito de cancelamento da inscrição como estagiário, bem como em abertura de inquérito administrativo pela IES.

Art. 14 – As sanções serão aplicadas pela Coordenação do NPJ, mediante a apresentação de relatório circunstanciado dos fatos que a ensejaram, cabendo recurso à Coordenação do Curso, no prazo de 5 (cinco) dias, contados a partir da ciência do estagiário.

Das Disposições Finais

Art. 15º – Integra o presente Regulamento os ANEXOS I, II, III e IV– TABELA DE CARGA HORÁRIA DE ESTÁGIO, TABELA DE BANCO DE HORAS DAS ATIVIDADES, TABELA DE CARGA HORÁRIA DE ATIVIDADES DA ISENÇÃO E NORMAS ESPECÍFICAS DA AUDIÊNCIA SIMULADA E DO PROCESSO SIMULADO.

Art. 16º – Os casos omissos serão resolvidos pela Coordenação do Núcleo de Prática Jurídica em conjunto com a Coordenação do Curso de Direito.

Art. 17º – Este Regulamento entra em vigor nesta data, revogadas todas as disposições em contrário.

Aracaju (SE), 20 de janeiro de 2010.

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ANEXO I

TABELA DE CARGA HORÁRIA SEMESTRAL DE ESTAGIO DO

NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA - CURSO DE DIREITO

ATIVIDADES CARGA HORÁRIA POR TAREFA CARGA HORÁRIA MÁXIMA POR SEMESTRE CARGA HORÁRIA MÍNIMA POR SEMESTRE

Atendimento aos assistidos (5 por semestre) Até 1 hora por atendimento

Sem limites 5 horas

Plantão no NPJ 1 plantão de 2 horas por semana

Sem limites 16 horas

Audiência simulada (2 por semestre) Até 2 horas 20 horas 4 horas Elaboração de peças processuais reais no

NPJ

Até 4 horas Sem limites 12 horas

Mediação, Conciliação e Negociação Real e Simulada (2 por semestre)

Até 2 horas 30 horas 4 horas

Acompanhamento de processos do NPJ (5 por semestre)

Até 2 horas Sem limites 10 horas

Audiências Assistidas 20 horas

Visitas técnicas Até 4 horas/visita 20 horas 4 horas

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ANEXO II

TABELA DE BANCO DE HORAS POR ATIVIDADE

ATIVIDADES

HORAS EQUIVALENTES

PLANTÃO

Plantão semanal de 2 horas

1 hora semanal no NPJ

AUDIÊNCIA SIMULADA

Audiência de Conciliação

2 horas

Audiência de Instrução e Julgamento

2 horas

AUDIÊNCIA REAL

Audiência de Conciliação/Preliminar

1 hora

Audiência de Instrução e Julgamento

2 horas

Sessão do Pleno

2 horas

Sessão da Turma Recursal

2 horas

Plenário de Júri

5 horas

AUDIÊNCIA DOS PROCESSOS DO NPJ

Audiência de Conciliação/Preliminar

1 hora

Audiência de Instrução e Julgamento

2 horas

ELABORAÇÃO DE PEÇAS

- Petição Inicial (Caso simples)

3 horas

- Petição Inicial (Caso complexo)

4 horas

- Contestação

3 horas

- Réplica

2 horas

- Memoriais

2 horas

- Embargos de Declaração

2 horas

- Recursos

4 horas

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ANEXO III

TABELA DE CARGA HORÁRIA SEMESTRAL DAS

ATIVIDADES DA ISENÇÃO

DEFENSORIA PÚBLICA

ATIVIDADES CARGA HORÁRIA POR

TAREFA

CARGA HORÁRIA POR SEMESTRE Dias de Plantão do Estágio 1 hora de plantão equivale a 4

horas

30 horas (30 plantões)

Elaboração de peças processuais Até 4 horas 25 horas

- petição inicial 3 horas -

-contestação 3 horas -

- réplicas 2 horas

- alegações finais 3 horas

- embargos de declaração 2 horas

-recursos 4 horas -

Audiências Assistidas 20 horas

- audiência de conciliação/preliminar 1 hora -

- audiência de instrução e julgamento 2 horas -

- plenário de Júri 2 horas -

- sessão do pleno ou da Turma Recursal 2 horas

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MINISTÉRIO PÚPLICO

ATIVIDADES CARGA HORÁRIA POR

TAREFA

CARGA HORÁRIA POR SEMESTRE Dias de Plantão do Estágio 1 hora de plantão equivale a 4

horas

30 horas (30 plantões)

Elaboração de peças processuais Até 4 horas 25 horas

- petição inicial 3 horas -

- alegações finais 3 horas -

- recursos 4 horas

- denúncia 1 hora

-parecer 2 horas -

- embargos de declaração 2 horas

Audiências Assistidas 20 horas

- audiência de conciliação/preliminar 1 hora -

- audiência de instrução e julgamento 2 horas -

- plenário de Júri 2 horas -

- sessão do pleno ou da Turma Recursal 2 horas

TOTAL - 75 HORAS

PROCURADORIA

ATIVIDADES CARGA HORÁRIA POR

TAREFA

CARGA HORÁRIA POR SEMESTRE Dias de Plantão do Estágio 1 hora de plantão equivale a 4

horas

30 horas (30 plantões)

Elaboração de peças processuais Até 4 horas 25 horas

- petição inicial 3 horas -

-contestação 3 horas -

- réplicas 2 horas

- alegações finais 3 horas

- embargos de declaração 2 horas

-recursos 4 horas -

Audiências Assistidas 20 horas

- audiência de conciliação/preliminar 1 hora -

- audiência de instrução e julgamento 2 horas -

- plenário de Júri 2 horas -

- sessão do Pleno ou da Turma Recursal 2 horas

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14

ESCRITÓRIO ADVOCACIA

ATIVIDADES CARGA HORÁRIA POR

TAREFA

CARGA HORÁRIA POR SEMESTRE Dias de Plantão do Estágio 1 hora de plantão equivale a 4

horas

30 horas (30 plantões)

Elaboração de peças processuais Até 4 horas 25 horas

- petição inicial 3 horas -

-contestação 3 horas -

- réplicas 2 horas

- alegações finais 3 horas

- embargos de declaração 2 horas

-recursos 4 horas -

Audiências Assistidas 20 horas

- audiência de conciliação/preliminar 1 hora -

- audiência de instrução e julgamento 2 horas -

- plenário de Júri 2 horas -

- sessão do Pleno ou da Turma Recursal 2 horas

TOTAL - 75 HORAS

ORGÃO PÚBLICO

ATIVIDADES CARGA HORÁRIA POR

TAREFA

CARGA HORÁRIA POR SEMESTRE Dias de Plantão do Estágio 1 hora de plantão equivale a 4

horas

30 horas (30 plantões)

Elaboração de peças processuais Até 4 horas 25 horas

- petição inicial 3 horas -

-contestação 3 horas -

- réplicas 2 horas

- alegações finais 3 horas

- embargos de declaração 2 horas

-recursos 4 horas -

Audiências Assistidas 20 horas

- audiência de conciliação/preliminar 1 hora -

- audiência de instrução e julgamento 2 horas -

- plenário de Júri 2 horas -

- sessão do Pleno ou da Turma Recursal 2 horas

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ASSESSORIA DO TJ

ATIVIDADES CARGA HORÁRIA POR

TAREFA

CARGA HORÁRIA POR SEMESTRE Dias de Plantão do Estágio 1 hora de plantão equivale a 4

horas

30 horas (30 plantões)

Elaboração de atos judiciais Até 4 horas 25 horas

- sentença 3 horas

-decisão interlocutória 2 horas -

Audiências Assistidas 20 horas

- audiência de conciliação/preliminar 1 hora -

- audiência de instrução e julgamento 2 horas -

- plenário de Júri 2 horas -

- sessão do Pleno ou da Turma Recursal 2 horas

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ANEXO IV DO REGULAMENTO DO NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA DA ESTÁCIO FASE

NORMAS PARA A REALIZAÇÃO DAS ATIVIDADES DE CONSTRUÇÃO DE AUTOS SIMULADOS E DA AUDIÊNCIA SIMULADA

I - CONSIDERAÇÕES GERAIS

1.1 As atividades referentes à construção de autos de processo simulado e de audiência simulada, são obrigatórias e constam no banco de horas das atividades a serem exercidas pelo aluno que está na disciplina de estágio curricular. Tais atividades têm o objetivo de aproximar o aluno à prática real, para aplicação do conteúdo teórico com peças processuais simuladas elaboradas pelos discentes, sob a determinação da Coordenação do Núcleo de Prática Jurídica da Estácio FaSe e orientação dos advogados colaboradores que apresentarão a proposta do caso concreto adequado ao tipo da prática simulada do Estágio em curso.

1.2. Para a avaliação das atividades serão levados em consideração os seguintes itens: a participação efetiva de todos os alunos, a elaboração cuidadosa das peças que compõem o processo, a desenvoltura em audiência e o comprometimento na realização de todas as atividades, onde o advogado orientador analisará a dedicação do discente no estudo e na pesquisa dos casos apresentados para elaboração das atividades.

1.3. Os alunos de cada grupo deverão manter entre si, no desenvolvimento de suas atividades, os princípios da ética, da imparcialidade, do respeito, do decoro e da urbanidade.

1.4. O tipo de ação e o procedimento a ser seguido no processo, serão determinados previamente pela Coordenação do NPJ, observando-se a natureza da demanda prevista para cada módulo do Estágio (cível, trabalhista, criminal e família).

1.5. As peças processuais serão devidamente protocoladas junto à Secretaria do Núcleo de Prática Jurídica.

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II - DO PROCESSO SIMULADO

2.1. Os autos do processo simulado serão realizados por grupo de alunos, os quais exercerão as funções de juiz, advogados, promotor e partes, a serem determinadas e distribuídas pela Coordenação do Núcleo de Prática Jurídica.

2.2. Os autos do processo deverão ser formados por todas as peças fundamentais para a realização da prestação jurisdicional, devendo conter petição inicial até sentença, podendo, inclusive, chegar até grau de recurso se houver tempo disponível no semestre.

2.3. Os atos ordinatórios dos processos poderão ser realizados por alunos que não participam do grupo do processo, ficando a critério da Coordenação a determinação de tais atividades.

2.4. A petição inicial e a defesa deverão estar devidamente fundamentadas, com doutrina e jurisprudência pertinentes ao caso apresentado, bem como acompanhadas de documentos necessários à comprovação dos fatos alegados pelas partes.

2.5. Todos os autos dos processos serão devidamente arquivados na biblioteca do NPJ para consulta de outros alunos ou professores da Instituição de ensino.

2.6. A construção dos autos do processo deverá se aproximar ao máximo da realidade, contendo capa, despachos, atos ordinatórios, citações, intimações, decisões judiciais, dentro outros necessários a cada caso concreto.

2.7. Se houver necessidade de perícia para provar os fatos, as partes já deverão juntar com suas peças, pareceres previamente elaborados de forma simulada, tendo em vista não ser possível a simulação de perícia judicial real.

2.8. Os participantes dos grupos deverão observar estritamente os prazos determinados pela Coordenação do NPJ, bem como observar os prazos legais previstos na legislação pertinente ao tipo do processo.

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III - DA AUDIÊNCIA SIMULADA

3.1. As audiências serão agendadas previamente pela secretaria do Núcleo de Prática Jurídica para que não haja colisões de horários dessas atividades.

3.2. O horário das audiências será publicado em mural, para ciência dos grupos envolvidos e demais alunos do estágio curricular.

3.3. O aluno poderá, mediante requerimento escrito, no modelo processual, requerer o adiamento da audiência dentro das hipóteses legais previstas na legislação processual, com a devida comprovação.

3.4. Os alunos deverão trajar-se com roupas adequadas para a realização das audiências.

3.5. A audiência poderá ser designada em data e horário diverso do plantão do aluno-estagiário, onde uma vez publicado os alunos deverão comparecer, sob pena de não ser computada no banco de horas de atividades do estágio no período letivo correspondente.

3.6. As audiências serão públicas podendo outros alunos assistir ao ato processual, desde que haja espaço suficiente na sala e que não gere tumulto.

3.7. Nas audiências de instrução e julgamento deverá, obrigatoriamente, haver produção de prova oral, ou seja, depoimento pessoal e ouvida de, pelo menos, uma testemunha de ambas as partes.

3.8. A Coordenação poderá convocar aluno que esteja no horário do plantão no NPJ e que não participa do grupo da audiência simulada, para participar da mesma na atividade de digitação do termo de audiência, como jurado em caso de júri.

3.9. As audiências poderão ser filmadas e fotografadas para composição do arquivo da videoteca do NPJ.

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NORMAS ESPECÍFICAS DO ESTÁGIO CURRICULAR

PARTE I – NORMAS ESPECÍFICAS DAS ATIVIDADES

I- ATENDIMENTO (5 atendimentos no semestre - 5 horas)- atividade individual

1.1 O atendimento será feito pelo aluno dentro do NPJ e no fórum do Bairro Santa Maria. 1.2 O aluno deverá preencher corretamente a ficha de atendimento, evitando rasuras,

colocando todos os dados pessoais da parte assistida e da parte contrária, detalhando os fatos de forma clara e requerer a assinatura do assistido.

1.3. A não observação do item acima gerará imposição de advertência oral e a reincidência, implicará aplicação das sanções subsequentes.

1.4. No momento do atendimento o aluno somente poderá dar orientação jurídica ao assistido com o auxílio do advogado.

1.5. É vedado o atendimento de pessoas, cuja parte contrária já seja cliente do escritório, devendo o aluno consultar junto à secretaria do NPJ.

1.6. O aluno deverá tratar o assistido com ética, respeito e urbanidade, não podendo receber compensações pelos serviços prestados e nem indicar escritório de advocacia, sob pena de exclusão no estágio.

1.7. A ficha deverá estar acompanhada de documentos necessários para o ajuizamento da demanda, específicos para cada caso, devendo sempre conter comprovante de residência e comprovante de rendimento e, na falta deste, declaração de pobreza.

1.8. Antes de propor a ação judicial, o aluno deverá observar se existe processo com mesma causa de pedir, pedido e partes, para evitar a litispendência e a coisa julgada material.

1.9. Caso o cliente seja parte ré e procure o escritório modelo para realizar a contestação, o aluno deverá observar se o prazo já começou a correr, para analisar se haverá tempo hábil para a feitura da defesa, analisando de acordo com a complexidade da causa, devendo sempre avisar ao advogado orientador.

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1.10. No preenchimento da ficha, o aluno deverá buscar todos os meios de contato com o cliente.

1.11. Aconselha-se ao aluno evitar fornecer o seu número de celular pessoal, passando apenas para o cliente o número do Núcleo de Prática Jurídica.

1.12. O simples esclarecimento de dúvidas não gera atendimento.

1.13. Todos os documentos dos clientes deverão ser scaneados e arquivados em pasta própria.

1.14. O aluno deverá sempre, se for caso de possibilidade de mediação, aconselhar o assistido a optar primeiramente por este tipo de solução do conflito.

1.15. Caso o aluno não compareça ao plantão na data designada para o retorno do assistido no NPJ, e não justifique a sua ausência, a ficha de atendimento será repassada para outro aluno.

1.16. As fichas de atendimento serão analisadas pelo aluno juntamente com o advogado orientador para concluir pela viabilidade ou não da propositura da ação judicial. 1.17. Fica vedado o atendimento para pessoa jurídica, ainda que de pequeno porte.

II – PLANTÃO (16 horas = 16 dias)

2.1. O aluno deverá realizar 16 dias de plantão, onde cada hora de plantão equivale a 2 horas por semana.

2.2. O aluno deverá comparecer ao plantão com vestimenta adequada, não sendo admitida a presença de discente com vestes impróprias.

2.3. Não sendo possível o comparecimento do aluno no plantão, deverá avisar com antecedência à secretaria do NPJ, justificando e comprovando o motivo da ausência, devendo repor o dia da falta.

2.4. O aluno que faltar ao plantão sem avisar ou justificar, por duas vezes consecutivas ou cinco vezes alternadas, será penalizado com a suspensão e perda da carga horária.

2.5. Se o dia do plantão recair em dia de feriado, o aluno deverá repor, caso seja necessário, para a complementação da carga horária mínima de 16 horas (16 dias), conforme previsto no anexo I, do Regulamento do NPJ.

2.6. A apresentação de atestado, não exime o aluno de cumprir sua carga mínima de plantão no semestre.

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2.7.- Qualquer aluno poderá ser convocado para participar do júri simulado, como jurado, mediante sorteio e prévia convocação, cuja participação equivalerá como plantão.

III- PROCESSOS REAIS – ACOMPANHAMENTO PROCESSUAL- (5 processos = 10 horas) – Atividade em dupla

3.1. O aluno será responsável pelo ajuizamento de ações judiciais dos seus assistidos, devendo fazer, individualmente, a petição inicial, a ser corrigida por advogado orientador. 3.2. Após o ajuizamento da ação, o processo será acompanhado até o final, por dupla de aluno.

3.3. O acompanhamento processual poderá advir de repasse de processo em andamento. 3.4. A dupla de aluno responsável pelo andamento processual deverá ficar atenta para os prazos processuais, providenciando a feitura das peças em prazo razoável para correção das mesmas pelo advogado orientador.

3.5. O acompanhamento do andamento processual deverá ser realizado semanalmente pela dupla de alunos.

IV – ELABORAÇÃO DAS PEÇAS PROCESSUAIS (12 horas)

4.1. O aluno deverá elaborar peças processuais no decorrer do semestre, atendendo o mínimo de horas previsto no Anexo I, e seguindo a tabela de horas de atividade do Anexo II, ambos do Regulamento do NPJ.

4.2. A peça processual deverá ser elaborada com acuidade, expondo legislação, doutrina e jurisprudência, com adequação ao caso concreto.

4.3.. O aluno deverá sempre realizar a elaboração da petição inicial no prazo de 8 dias para primeira correção e no prazo de 2 dias para realizar as retificações apontadas pelo advogado orientador.

4.4. Caso o aluno não realize as retificações solicitadas pelo advogado orientador, terá advertência oral e sua reincidência gerará a aplicação das penalidades subsequentes. 4.5. Em caso de prazo processual, o aluno deverá realizar a elaboração da peça com 48 horas de antecedência do final do prazo, para correção da peça pelo advogado orientador.

V – MEDIAÇÃO (4 horas) – atividade individual

5.1. O aluno, antes de ajuizar ação judicial, deverá primeiramente utilizar a via de Mediação para a solução do conflito, convocando a parte contrária para comparecer no NPJ para referida finalidade.

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5.2. A mediação será realizada em sala própria e a portas fechadas, sempre com a presença do advogado.

5.3. Toda tentativa de acordo, deverá ser registrada por meio de ata de Mediação, no modelo pré-definido pela Coordenação do NPJ, devendo a ata ser assinada pelas partes, pelo advogado orientador e pelo estagiário, ainda que não seja realizado o acordo.

5.4. Firmado o acordo entre as partes, será o mesmo encaminhado para homologação no Poder Judiciário, se houver necessidade.

5.5. O aluno somente terá a atribuição das horas respectivas se comparecer à audiência de mediação e se ambas as partes comparecerem, podendo ou não haver acordo.

5.6. A ata da mediação deverá ser realizada e digitada pelo aluno, com a revisão obrigatória do advogado orientador.

VI- AUDIÊNCIAS ASSISTIDAS (20 horas) – Atividade Individual

6.1. O aluno deverá assistir o número mínimo de horas de audiências nos fóruns para obter a aprovação nesse tido de atividade, constante nos Anexos I e II, do Regulamento do NPJ.

6.2. O aluno deverá realizar relatório de cada audiência assistida, dentro do modelo estabelecido pela Coordenação do NPJ.

6.3. As audiências assistidas deverão ser comprovadas pela Carteira de Estágio, devidamente assinada e pela ata de audiência, com juntada dos relatórios respectivos, a serem entregues no mesmo momento do Relatório Semestral.

VII- PROCESSO SIMULADO E AUDÊNCIA SIMULADA (4 horas) – Atividade em grupo

7.1. O aluno deverá, obrigatoriamente, participar do processo simulado e de audiência simulada, com formação de grupos por iniciativa dos discentes, dentro do prazo estabelecido pela Coordenação do NPJ, ou por iniciativa desta, em caso de não cumprimento do prazo.

7.2. Se aluno perder qualquer prazo processual relativo ao processo simulado, tal atitude será levada em consideração para efeito de aplicação de sanção.

7.3. Os horários das audiências simuladas serão designados pela Coordenação do NPJ, podendo ou não ser dentro do horário do plantão no NPJ.

7.4. Se aluno deixar de comparecer a qualquer uma das audiências simuladas designadas, sem motivo justificado e sem requerimento, ou com requerimento, mas sem o respectivo comprovante do justo motivo, estará reprovado automaticamente.

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7.5. A simples presença do aluno, não gera direito às horas, pois estas somente serão atribuídas se o aluno demonstrar que estudou o caso e atuou de forma correta na função que lhe foi designada.

7.6. O aluno deverá observar as regras contidas no Anexo IV, do Regulamento do NPJ.

VIII – VISITA TÉCNICA (CONSULTA PROCESSUAL) – 4 horas – atividade individual

8.1. O aluno deverá realizar um consulta em autos processuais já findos,na área da prática simulada respectiva do Estágio que esteja cursando, contendo sentença com resolução de mérito, sendo a atividade registrada na Carteira de Estágio.

8.2. O aluno deverá realizar um relatório do processo, com o resumo das principais peças processuais, com análise conclusiva, contendo discussão do direito material e do direito processual pertinente ao mesmo, com exposição de legislação, doutrina e jurisprudência, adequando-os ao caso concreto em estudo.

IX – PALESTRAS EM COMUNIDADE (10 horas) – atividade facultativa e em grupo

9.1. O aluno poderá participar do projeto de palestra em comunidade para equivaler a 50% da carga horária de audiência assistida.

9.2. O aluno deverá se inscrever dento do prazo estabelecido pela Coordenação do NPJ escolhendo o grupo de pesquisa de interesse.

9.3. Para a atribuição de carga horária, o aluno deverá comparecer a todas as reuniões designadas pelo advogado orientador ou pela Coordenação, podendo ser ou não no horário do plantão do NPJ, realizar com comprometimento e responsabilidade as tarefas determinadas, bem como participar ativamente das palestras a serem ofertadas para a comunidade, em data a ser estipulada pela Coordenação.

X- RELATÓRIO SEMESTRAL

10.1. O aluno deverá entregar o relatório semestral encadernado, na data designada pela Coordenação do NPJ, devidamente acompanhado das cópias dos atendimentos, dos relatórios de audiência e do relatório da consulta processual.

10.2. A não entrega do relatório dentro do prazo implicará reprovação automática no Estágio respectivo.

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PARTE II - NORMAS ESPECÍFICAS DA ISENÇÃO

I – ISENÇÃO

1.1. O aluno deverá fazer o pedido de isenção junto à secretaria do NPJ, dentro do prazo estabelecido pela Coordenação do NPJ.

1.2 Para a obtenção do parecer preliminar favorável, o aluno deverá juntar a documentação necessária para cada tipo de estágio externo, a seguir descriminada:

a) Defensoria Pública, Ministério Público e Procuradoria

- Comprovante de aprovação em processo seletivo - Termo ou Contrato de Estágio

- Declaração (nome completo, local, período do estágio, horário do estágio e atividades exercidas)

b) Tribunal de Justiça – Assessoria

- Termo ou Contrato de Estágio

- Declaração (nome completo, local, período do estágio, horário do estágio e atividades exercidas), assinada pelo responsável.

c) Escritório de Advocacia

- comprovante de cadastro do Escritório junto à OAB - Termo ou Contrato de Estágio

- Declaração (nome completo, local, período do estágio, horário do estágio e atividades exercidas), assinada pelo responsável.

d) Órgãos Públicos com atividades compatíveis com o NPJ

- comprovante de cadastro do Escritório junto à OAB - Termo ou Contrato de Estágio

- Declaração (nome completo, local, período do estágio, horário do estágio e atividades exercidas), assinada pelo responsável.

1.3. O aluno deverá realizar todas as atividades exigidas pela Coordenação do NPJ, constantes no anexo III do Regulamento do NPJ, com o mínimo exigido para cada atividade, totalizando 75 horas.

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1.4. No final do semestre, em data determinada pela Coordenação do NPJ, o aluno deverá apresentar o Relatório Semestral das atividades, dentro do modelo pré-definido pela Coordenação do NPJ, acompanhado dos seguintes documentos:

- relatório das audiências assistidas, sendo juntadas as atas de audiência e a carteira de estágio preenchida corretamente.

- comprovante de presença no estágio externo, com dias e horários, assinado pelo responsável.

- cópia das peças elaboradas no semestre.

1.5. O relatório deverá ser entregue encadernado.

1.6. A não entrega do relatório semestral dentro do prazo pré-estabelecido e a não apresentação da documentação, implicará indeferimento do pedido de isenção.

1.7. As peças processuais elaboradas deverão contar a assinatura do aluno e, em caso de impossibilidade por vedação pela natureza da atividade (Estágio em assessoria do TJ e no Ministério Público), a comprovação será feita mediante assinatura do Juiz ou do Promotor no relatório semestral.

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REGIMENTO INTERNO DO NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA MODELO DO CURSO

DE DIREITO DA ESTÁCIO FASE

Aprovado em reunião do Colegiado do Curso de Direito em 22 de janeiro de 2010. TÍTULO I - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 1º - O presente Regimento disciplina as atividades do Núcleo de Prática Jurídica da Estácio FaSe, exercidas no Escritório Modelo, que visa oferecer um aprendizado prático ao acadêmico de Direito e prestar serviços gratuitos de assessoria jurídica à comunidade carente, através da realização dos estágios curriculares do Curso de Direito.

Art. 2º - Os advogados orientadores e estagiários devem se conduzir de acordo com as disposições contidas neste Regimento priorizando o aspecto pedagógico e formativo do discente.

CAPÍTULO I

DO PLANTÃO

Art. 3º - O Plantão será realizado no Núcleo de Prática Jurídica da IES, cujos horários serão distribuídos em plantões compreendidos entre segunda e sexta-feira, das 8:00 às 18:00 horas, e em caso, excepcional, a ser definido pela Coordenação do NPJ, aos sábados das 08:00 às 12:00 horas.

Art. 4º - A permanência do advogado orientador é sempre necessária e imprescindível dentro do seu horário de contratação.

Art. 5º - O estagiário plantonista deve comparecer em seu plantão ou a qualquer diligência junto aos fóruns, trajando-se socialmente de acordo com os costumes forenses.

Art. 6º. - O limite máximo de autorização de atraso do estagiário, no dia de seu plantão, será o de 15 (quinze) minutos do horário do início das atividades, após o que será registrada sua falta.

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Art. 7º - Diante da natureza do serviço prestado pelo Escritório Modelo à comunidade, o estagiário que necessitar faltar ao seu plantão, deverá comunicar com a antecedência mínima de 24 horas ao advogado orientador do plantão, salvo os casos de caso fortuito ou força maior, devendo, previamente, passar todas as informações necessárias com relação aos assistidos agendados que seriam por ele atendidos.

§ 1o. O descumprimento da obrigação prevista no artigo supracitado implicará em advertência

oral para o aluno, e sua reincidência, na advertência escrita, conforme consta no art. 13, parágrafos 1º. e 2º. do Regulamento do Núcleo de Prática Jurídica.

§ 2º. Se o estagiário faltar por 2 (duas) vezes consecutivas sem justa causa ou 5 (cinco) alternadas ao plantão regular durante o mesmo semestre, será aplicada a sanção de exclusão, conforme consta no art. 13, parágrafo 4º. Do Regulamento do Núcleo de Prática Jurídica.

§ 3º. Tendo por objeto a assistência judiciária gratuita, o escritório modelo terá pleno funcionamento durante as férias escolares, para o acompanhamento dos prazos judiciais, havendo normalmente a realização dos plantões pelos estagiários.

CAPÍTULO II DAS REUNIÕES

Art. 8º. – Para que se possa fazer uma distribuição equânime das audiências a serem realizadas no mês seguinte, serão efetivadas reuniões mensais entre os advogados orientadores, em data por eles escolhida.

Art. 9º. – Deverão ser realizadas reuniões bimestrais, coincidindo com a data da reunião de distribuição de audiências, para planejamento e avaliação dos trabalhos desenvolvidos no Escritório Modelo, com encaminhamento da ata e das decisões ao Coordenador do Núcleo de Prática Jurídica, para ratificação e inclusão no relatório semestral do Núcleo.

Art. 10º. – No início de cada semestre serão realizadas reuniões gerais, uma no início dos trabalhos do ano, e outra no início de agosto, onde é necessária e imprescindível a presença dos advogados orientadores, do pessoal de suporte administrativo e dos estagiários.

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CAPÍTULO III DA CORRESPONDÊNCIA

Art. 11 – Toda requisição de correspondência relacionada com pedido de retorno, comunicados inerentes ao processo, dentre outras, deverão ser elaboradas pelo estagiário, obedecendo aos modelos existentes ou textos autorizados pelo advogado orientador.

Art. 12 – O envio de cartas com aviso de recebimento “AR”, ou telegramas urgentes, deve ser previamente autorizado pelo advogado orientador.

Art. 13 – As cópias das cartas serão colocadas na pasta nominal do estagiário, devendo o mesmo arquivá-las na pasta do processo.

CAPÍTULO IV

DAS CÓPIAS REPROGRÁFICAS

Art. 14 – O Escritório Modelo fornece aos estagiários cópias reprográficas, obedecidos os seguintes critérios:

I - O documento a ser reproduzido deverá ser apresentado ao advogado orientador para autorização, sendo competência da secretaria do Escritório Modelo a reprodução dos mesmos; II - É definitivamente vedado o uso de cópias reprográficas para finalidade diversa dos interesses do Escritório Modelo, inclusive pelos advogados orientadores, sob pena de responsabilidade disciplinar;

III - Para que o estagiário possa se ressarcir dos valores despendidos com cópias reprográficas nos Foros deverá preencher corretamente todos os campos do formulário correspondente.

CAPÍTULO V DO USO DOS TELEFONES

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Art. 15 – Dever-se-á observar os seguintes critérios para utilização dos telefones visando a racionalização do uso:

§ 1º - A comunicação interna é disponibilizada em qualquer dos ramais livres; § 2º - A externa deve obedecer aos seguintes critérios:

a) Fica vedada a utilização dos telefones pelos estagiários, exceto nos casos de urgência ou necessidade especificada, mediante autorização do advogado orientador, observando-se o não congestionamento das linhas e o tempo necessário de uso;

b) A comunicação deve ser restrita aos assuntos relativos ao Escritório Modelo, com observância da exceção prevista na alínea “a” supra;

c) Chamadas interurbanas não são permitidas, salvo nos casos estritamente necessários ao andamento dos trabalhos do Escritório Modelo e, só serão procedidas mediante autorização prévia de um dos advogados orientadores ou da secretaria do Escritório Modelo;

d) A secretaria, encarregada das ligações, anotará em formulário próprio todos os dados relativos à chamada, tais como o número chamado, mês, dia e hora, o nome do requisitante e o de quem autorizou a chamada;

e) As ligações recebidas fora do plantão do estagiário serão anotadas, em papeleta própria, e colocada em sua pasta nominal, ficando de competência exclusiva da secretaria o recebimento e repasse dos recados.

CAPÍTULO VI

DOS HONORÁRIOS DE SUCUMBÊNCIA

Art. 16 – Em ocorrendo o arbitramento de honorários de sucumbência, serão os mesmos levantados pelo advogado orientador responsável pelo processo e rateados entre todos os advogados contratados.

CAPÍTULO VII

DO USO DOS COMPUTADORES E DEMAIS EQUIPAMENTOS

Art. 17 – Em nenhuma hipótese os computadores devem ser utilizados para a realização de trabalhos particulares (inclusive os escolares), ou para qualquer outra finalidade que não a de

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interesse específico das atividades desenvolvidas no Escritório Modelo, ainda que não estejam sendo utilizados pelos estagiários do plantão, sob pena de processo disciplinar.

Parágrafo único - O estagiário flagrado utilizando programa de mensagem instantânea (a exemplo do MSN ou messenger), e-mails pessoais ou corporativos de trabalho, sites de relacionamento (a exemplo do Orkut, facebook, twiter) e sites de conteúdo pornográfico ou inadequado ao ambiente (a exemplo de sites de jogos, bate-papos, horóscopo, piadas e entretenimento) será punido com sanção disciplinar, podendo, inclusive sofrer prejuízos de avaliação das atividades de prática jurídica.

Art. 18 – Terão sempre prioridade para o uso dos computadores os estagiários do plantão, no seu horário.

Art. 19 – Somente será permitido o uso de CD Roms no Drive “D” dos computadores quando se tratar de legislação, jurisprudência ou doutrina voltadas para o estudo do direito, vedado seu uso para qualquer outra finalidade, seja qual for. Recomenda-se ao estagiário que se utilize somente dos livros e sites de busca dos tribunais.

Art. 20 – O estagiário não poderá, em nenhuma hipótese, acessar os arquivos de configuração da máquina, sob pena de cometer grave infração.

Art. 21 – Havendo dúvida quanto à forma de operar os computadores, scanners, impressoras e máquina de xerox, deve o estagiário procurar o advogado orientador, ou quem ele indicar, evitando danos.

Parágrafo único – A inobservância do caput deste artigo enseja o dever de reparar e a oportuna responsabilização.

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CAPÍTULO VIII

DOS DEVERES DOS ESTAGIÁRIOS

Art. 22 – Além dos deveres e vedações previstas no artigo 11 e 12, do Regulamento do NPJ, os estagiário do Escritório Modelo da Estácio Fase deverão:

a) Tratar todos os funcionários e advogados com respeito, urbanidade e dignidade, sob pena de receber advertência, a qual será computada na avaliação final do aluno, como sanção disciplinar (suspensão e exclusão);

b) Comparecer aos horários e dias pré-agendados e nos horários fixados, com tolerância de 15 minutos de atraso;

c) Pedir orientação e agir somente com aprovação do advogado orientador, sob pena de responsabilização pessoal pelo ato e pelos danos causados;

d) Atender aos assistidos, tratando-os com respeito e urbanidade, prestando todos os esclarecimentos que puder e consultando o advogado quando não souber como orientar o assistido;

e) Realizar os atos processuais que estiverem aos seus cuidados;

f) Agir com probidade e boa-fé, mantendo sigilo de todos os casos confiados aos seus cuidados, especialmente quando a lei assim o dispuser;

g) Manter o ambiente de trabalho organizado;

h) Utilizar com zelo os materiais e racionalizar o seu uso de modo a restringir os custos; i) Manter sua pasta e seus processos organizados e atualizados;

j) Diligenciar para a satisfação do cliente e ao bom nome do Escritório Modelo da Estácio Fase.

CAPÍTULO IX

DAS NORMAS DE APROVAÇÃO NO ESTÁGIO CURRICULAR

Art. 23 – Para aprovação do estagiário em cada semestre, deverá cumprir a carga horária mínima semestral (75 horas) constante no artigo 8º. do Regulamento do NPJ, distribuídas segundo a Tabela de Carga Horária do Estágio (Anexo I eII).

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Art.24 - O estagiário não poderá perder o prazo de entrega do relatório semestral, o que implicará automaticamente na sua reprovação.

CAPÍTULO X

DAS NORMAS DO RELATÓRIO SEMESTRAL

Art. 25 - A cada semestre de estágio curricular o aluno deverá entregar, mediante protocolo, na secretaria do NPJ, relatório semestral das atividades realizadas, em data previamente determinada pela Coordenação do NPJ, ao final de cada período.

Art. 26 - O formulário de relatório será emitido pela Coordenação do NPJ onde conterá a descrição de todas as atividades realizadas com os seus respectivos comprovantes, constantes no Anexo I, do Regulamento do NPJ.

CAPÍTULO XI

DA ISENÇÃO DO ESTÁGIO

Art. 27 – O aluno poderá requerer a isenção semestral das atividades do estágio no NPJ, desde que faça requerimento escrito, mediante formulário próprio emitido pela IES, requerido dentro do prazo previamente estabelecido pela Coordenação do Núcleo de Prática Jurídica, juntando a prova documental exigida nos incisos I, II e III, do art. 10, do Regulamento do NPJ.

Art. 28 - 1.2 Para a obtenção do parecer preliminar favorável, o aluno deverá juntar a documentação necessária para cada tipo de estágio externo, a seguir descriminada:

a) Defensoria Pública, Ministério Público e Procuradoria

- Comprovante de aprovação em processo seletivo - Termo ou Contrato de Estágio

- Declaração (nome completo, local, período do estágio, horário do estágio e atividades exercidas)

b) Tribunal de Justiça – Assessoria

- Termo ou Contrato de Estágio

- Declaração (nome completo, local, período do estágio, horário do estágio e atividades exercidas), assinada pelo responsável.

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c) Escritório de Advocacia

- comprovante de cadastro do Escritório junto à OAB - Termo ou Contrato de Estágio

- Declaração (nome completo, local, período do estágio, horário do estágio e atividades exercidas), assinada pelo responsável.

d) Órgãos Públicos com atividades compatíveis com o NPJ

- comprovante de cadastro do Escritório junto à OAB - Termo ou Contrato de Estágio

- Declaração (nome completo, local, período do estágio, horário do estágio e atividades exercidas), assinada pelo responsável.

Art. 29. No final do semestre, em data determinada pela Coordenação do NPJ, o aluno deverá apresentar o Relatório Semestral das atividades, dentro do modelo pré-definido pela Coordenação do NPJ, acompanhado dos seguintes documentos:

- relatório das audiências assistidas, sendo juntadas as atas de audiência e a carteira de estágio preenchida corretamente.

- comprovante de presença no estágio externo, com dias e horários, assinado pelo responsável. - cópia das peças elaboradas no semestre.

Art. 30- A não entrega do relatório semestral dentro do prazo pré-estabelecido e a não apresentação da documentação, o pedido de isenção será indeferido.

Art. 31 - As peças processuais elaboradas deverão contar a assinatura do aluno e, em caso de impossibilidade por vedação pela natureza da atividade (Estágio em assessoria do TJ e no Ministério Público), a comprovação será feita mediante assinatura do Juiz ou do Promotor no relatório semestral.

Art. 32 - Para aprovação do semestre do seu estágio curricular realizado fora do NPJ, o estagiário deverá cumprir a carga horária, mínima de 75 horas de atividades, mediante apresentação no final do semestre relatório das atividades dentro do modelo determinado pela IES e devidamente comprovadas.

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Art. 33 -. A isenção será avaliada pela Coordenação do Núcleo de Prática Jurídica da Estácio que dará seu parecer de suficiência ou insuficiência.

TÍTULO II DA PRÁTICA REAL CAPÍTULO I DO ATENDIMENTO AO ASSISTIDO SEÇÃO I DA TRIAGEM SÓCIO-ECONÔMICA

Art. 34 – Considerando o alto número de pessoas que afluem ao Escritório Modelo, necessário se torna fazer uma pré-triagem onde serão adotados os seguintes critérios mínimos:

I - Em todos os plantões serão catalogados o número de assistidos que serão atendidos durante todo o mês corrente, de conformidade com a disponibilidade de cada plantão;

II - O advogado orientador agendará previamente o número de atendimentos para um período de 30 (trinta) dias;

III - Serão distribuídas senhas para que os assistidos possam ser atendidos sem que permaneçam por longo tempo em fila;

IV - A triagem sócio-econômica será realizada classificando apenas aqueles que preencherem os requisitos mínimos de admissibilidade previstos na alínea “VI” infra;

V - Os classificados permanecerão no local até que recebam o Protocolo de Atendimento com o nome, a data e a hora previstas para retornarem;

VI - O critério de renda e de jurisdição é inafastável e fundamental. Serão atendidas pessoas que comprovadamente não tiverem condições de se manter, utilizando quando evidente o critério renda bruta familiar mensal não superior a 3 (três) salários mínimos, ou se não for possível por este critério, mesmo que ultrapassado, ter sido demonstrada a impossibilidade de com seus recursos ter acesso à justiça. Não serão atendidos pretendentes que residam fora dos limites da jurisdição pré-estabelecida.

VII - Sempre que a agenda do mês estiver completa, o atendimento a novos assistidos será suspenso, só reabrindo na penúltima semana do mês para o agendamento do mês subseqüente;

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VIII - Estão excetuados dessa suspensão os mandados provindos de outras assistências judiciárias, desde que com prazo suficiente para a necessária pesquisa, estudo e elaboração das peças judiciais e os casos urgentes;

IX - O Escritório Modelo não poderá atuar nos dois pólos da relação processual, devendo, quando detectada esta situação, esclarecer a parte não assistida e encaminhá-la, verbalmente, a outros órgãos de assistência judiciária.

SEÇÃO II

DO PROTOCOLO DE ATENDIMENTO

Art. 35 – Quando do atendimento ao assistido, pelo estagiário e em sendo caso de admissão, entregará o protocolo devidamente preenchido com o nome do assistido, data e horário designados para seu retorno.

Art. 36 – O assistido deverá ser orientado a retornar ao Escritório, somente nas datas e horários previamente inseridos no protocolo pelo estagiário, exceto quando convocado para cumprir alguma providência fora destas datas.

Art. 37– Qualquer dúvida ou eventual orientação ao assistido, fora das datas previamente designadas para retorno, deverão ser feitas, preferencialmente, nos dias do plantão do estagiário.

SEÇÃO III

DA FICHA DE ATENDIMENTO

Art. 38 – As fichas de atendimento, a serem preenchidas pelo estagiário e posteriormente transcritas no sistema do Escritório Modelo deverão ter todos os campos devidamente completados, especialmente os relacionados à renda auferida, natureza do feito, nomes das partes, profissão, endereço completo, código de endereçamento postal, telefones de contato, relato detalhado dos fatos, entre outros, obtendo ao final da ficha a assinatura do assistido.

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§ 1o. É absolutamente necessário que se exija do assistido a apresentação de uma conta de luz, ou

água ou mesmo um envelope que o correio lhe tenha entregado, para que seja feita uma cópia em xerox e permaneça na pasta do caso, facilitando assim o endereçamento das correspondências a ele dirigidas; bem como, o preenchimento de uma declaração firmada pelo interessado sob as penas da lei, de insuficiência de recursos para custear o seu acesso à justiça, para uso exclusivo do Escritório Modelo;

§ 2o. Após completar o atendimento ao assistido, o estagiário no momento oportuno se reunirá

com o advogado orientador para discutirem os casos atendidos no dia, obtendo ou não a aprovação em cada um deles;

§ 3o. O advogado orientador deverá observar, ao aprovar o caso, se os campos estão devida e

corretamente preenchidos, especialmente nos casos em que o autor é menor representado por um dos genitores, tutor ou curador, justificando sua posição.

§ 4o. O não preenchimento da ficha de atendimento pelo aluno dentro das normas, gerará a

aplicação da sanção da advertência escrita, e a reincidência, a aplicação das demais sanções previstas no Regulamento Geral do NPJ.

SEÇÃO IV DOS DOCUMENTOS

Art. 39 – Nenhum documento original do assistido deve ser retido pelo estagiário, exceto quando imprescindível para instruir a inicial de ajuizamento ou contestação da ação, posto que, em contrário, deverá ser anexado em cópia (autenticada ou não, conforme a exigência legal).

Parágrafo Único. – Enquanto o caso estiver sendo analisado ou em fase de estudo ou redação de peças, tais documentos só poderão permanecer na pasta em cópias.

Art. 40 – Nenhum documento poderá ficar solto nas pastas, devendo os mesmos serem perfurados e ou grampeados, evitando assim seu eventual extravio.

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Parágrafo Único – A entrega de documentos pelo cliente ao estagiário, bem como a devolução dos mesmos aos assistidos, deverá ser devidamente protocolada e arquivada nas respectivas pastas do cliente.

SEÇÃO V DAS PASTAS

Art. 41 – Não poderão ser abertas pastas sem a prévia aprovação do advogado orientador.

Art. 42 – Nas pastas abertas deverão estar arquivados todos os documentos relativos ao caso, assim como a Ficha de Atendimento, a cópia da inicial, da contestação, das manifestações das partes, cópias dos documentos juntados, bem como cópia das decisões interlocutórias, sentença, acórdãos, e tudo o mais que seja inerente ao feito.

Parágrafo Único. Em caso de extravio de peças processuais e documentos do assistido, será aplicada advertência escrita e sua reincidência, importará na suspensão.

Art. 43 – Em nenhuma hipótese poderá o estagiário retirar a pasta do Escritório Modelo, exceto quando da realização das audiências ou para análise acurada dos fatos e realização das peças processuais, mediante autorização do advogado orientador, a ser registrada através de protocolo de carga.

Art. 44 – O advogado orientador deverá, a todo final de mês, proceder a uma verificação das pastas de seus estagiários, visando mantê-las organizadas de conformidade com o que dispõe o artigo 19, deste Regulamento.

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CAPÍTULO II

DOS PROCESSOS REAIS DO NPJ SEÇÃO I

DA ELABORAÇÃO DAS PEÇAS

Art. 45 – As peças inicialmente devem ser elaboradas em forma de rascunho com correção do advogado orientador.

Art. 46 – Antes da apresentação para correção dos rascunhos das peças principais do caso (iniciais, contestações, agravos e recursos de toda natureza), devem os estagiários fazer acurado estudo do caso sob a orientação do advogado orientador.

Parágrafo único - O advogado orientador poderá, a seu exclusivo critério e atendendo a especificidade de cada caso, corrigir ou não as peças que não estiverem acompanhadas da pesquisa exigida.

Art. 47 – Os estagiários devem apresentar as peças judiciais a serem protocoladas sem qualquer incorreção, especialmente rasuras, obedecendo a princípios estéticos, perfeita correção ortográfica e gramatical.

Art. 48 – Sem observância dos requisitos acima, o advogado orientador não poderá assiná-la enquanto as incorreções não forem sanadas.

§ 1o. Cada peça elaborada pelo estagiário será atribuído um banco de horas constante no Anexo

II, para que seja completada a carga horária mínima da realização deste tipo de atividade

§ 2o. As peças devem conter o nome do advogado orientador do caso e também ser assinada pelo

estagiário responsável;

§ 3o. Em caso de se registrar ausência do nome de algum dos advogados orientadores nas

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Advogado orientador, para que se tomem as providências necessárias nos Cartórios responsáveis.

§ 4º. Par evitar a mora no atendimento dos pleitos dos assistidos, o estagiário deverá cumprir os seguintes prazos, desde que todos os documentos necessários para a demanda judicial sejam apresentados:

- 8 dias para a elaboração da peça e entrega para o advogado orientador;

- 2 dias para alteração da peça, a contar da devolução da petição corrigida pelo advogado orientador, com o conseqüente ajuizamento.

§ 5º Inobstante os prazos acima estipulados, o aluno deverá observar os casos de prescrição e decadência, diante dos fatos relatados pelos assistidos e ter o cuidado de preparar a peça e a propositura da ação dentro do prazo previsto em lei, para evitar prejuízo aos mesmos.

§ 6º. Caso o estagiário seja negligente na elaboração das peças e às solicitações feitas pelo advogado orientador, receberá advertência escrita e sua reincidência, implicará na aplicação da sanção de suspensão.

SEÇÃO II

DOS PRAZOS JUDICIAIS

Art. 49 – O estagiário é o responsável pelo bom andamento do processo, e assim não poderá descuidar-se dos prazos, sendo necessário não ficar à espera das publicações para dar andamento aos feitos. É da responsabilidade do estagiário, do primeiro ao último dia do semestre, observar o andamento do feito e providenciar a realização escorreita dos atos processuais dos processos a ele vinculados.

Art. 50 – É obrigação do estagiário cumprir os prazos com antecedência de no mínimo 48 horas do prazo final.

Art. 51 - A perda injustificada do prazo pelo estagiário implicará na aplicação de suspensão e sua reincidência, na aplicação da sanção da exclusão no estágio curricular.

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Art. 52 – Em geral são os próprios advogados orientadores que assinam as petições em conjunto com seu estagiário. Todavia, estando o advogado orientador momentaneamente impedido ou impossibilitado de assinar, poderá a peça ser assinada por qualquer outro advogado orientador em seu horário de plantão, desde que obedecidos os seguintes critérios:

I - A peça deve ser sempre apresentada com 02 (dois) dias de antecedência para o prazo final, propiciando, assim, ao advogado orientador que proceda à devida correção e elaboração, se for o caso;

II - Peças apresentadas ao advogado orientador do plantão no último dia do prazo sem que estejam convenientemente elaboradas, no que se refere ao conteúdo, correção gramatical, ortográfica, estética, etc, requisitos considerados indispensáveis, serão objeto de considerações para avaliação de aproveitamento do estagiário, sem prejuízo de responsabilidades legais em caso de comprometimento de prazos;

SEÇÃO III

DA FICHA DE ACOMPANHAMENTO DOS PROCESSOS

Art. 53 –O acompanhamento processual deverá ser realizado por dupla de aluno, a qual ficará responsável pelo processo até o fim do último estágio da matriz curricular.

Art. 54. O estagiário deverá transcrever, no campo próprio da ficha utilizada pelo Escritório Modelo, todos os andamentos dos processos sob sua responsabilidade, procurando manter tais informações sempre atualizadas, possibilitando, assim, a verificação periódica pelo advogado orientador.

Art. 55 – No mesmo campo supracitado deverá o estagiário informar a data e a razão de sua ida ao fórum para verificação dos autos.

Art. 56 – Para cada processo em andamento será confeccionada uma ficha de andamento correspondente, na qual serão coladas as publicações dos atos processuais, devendo o estagiário

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fazer semanalmente o acompanhamento do processo. Esta ficha de andamento será anexada à pasta arquivo, que será aberta para cada processo em andamento.

Parágrafo único – A pasta arquivo será identificada pelo nome do assistido e guardada em local próprio pela ordem alfabética.

Art. 57 – Em nenhuma hipótese será permitida a retirada da pasta arquivo e de sua respectiva ficha de andamento das dependências do Escritório Modelo.

Art. 58 – Toda vez que uma ficha de andamento de processo estiver plenamente preenchida, serão os dados relativos ao nome das partes e outros, transcritos numa nova ficha.

Art. 59 – É vedada a manipulação por pessoas não autorizadas das fichas de andamento de processos enquanto estiverem no arquivo próprio. Caso seja necessária a sua verificação, a mesma deve ser solicitada ao advogado orientador para se evitar perdas ou extravios.

SEÇÃO IV DAS PUBLICAÇÕES

Art. 60 – Mesmo que o estagiário não compareça ao Escritório, deverá sempre se comunicar com um de seus colegas que estiver de plantão, solicitando que verifique no compartimento próprio se há ou não publicações em algum dos casos sob sua responsabilidade. Em caso positivo, deve de imediato passar para tomar conhecimento de seu conteúdo, transcrevendo-a e, a seguir, providenciar o que for necessário.

Art. 60 – Após a transcrição da publicação deverá ser dada imediata ciência ao advogado orientador, especialmente se a publicação contiver designação de audiência, vez que deverá transcrevê-la na agenda do Escritório e na do estagiário.

Referências

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