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Rede Cultural Beija Flor, de Diadema, e eleita entre projetos sociais de 100 paises; honraria set3 entregue no dia 6, em Nova lorque

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ONG

ganha

prhio internacional

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YARA FERRAZ

yaraferraz@dgabc.com. br

A ONG (organizaqio nio- governamental) Rede Cultu- ral Beija-Flor, de Diadema, ga- nhou o prSmio World of Chil- dren Award (PrSmio Mundo da Crianp) 2014, na catego- ria PrSmio Humanitario. A en- tidade da regiZio foi eleita en- tre outras 1.000 candidatas de 100 paises do globo. A honra- ria 6 considerada o Nobel da AssistSncia Social no mundo.

0 presidente da ONG, Gre- gory John Smith, participara da cerim6nia de entrega do reconhecimento no dia 6 de novembro, em Nova Iorque. "Dos 60 ganhadores dos 61ti- mos 1 7 anos, todos tSm a mesma caracteristica: n i o correm do fogo, mas sim para dentro dele. Enfrentamos difi- culdades e problemas. Para n6s, 6 um grande reconheci- mento, porque o nosso traba- lho chamou a atenqio de um prSmio mundial."

Smith 6 nomeguSs e che- gou ao Brasil em 1992 para ajudar meninos de ma. Ele lar- gou a confortAve1 vida de em- presdrio que levava no pais eu-

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ropeu, vendeu todos os bens e embarcou mmo a terms tupini- quins com o sonho de resgatar crianqas da misQia e das dro- gas. "Achei que depois de to- mar a deck50 de ir para o Bra- sil, ia ser fAcil, mas quando che- guei, vi que era muito dificil. S6 mesmo a convivhcia nas

mas prepara voc@ para enfren- tar as adversidades."

Dos 55 paises que o funda- dor da ONG havia conhecido at6 ent50, o Brasil era o 6nico que n5o tinha visitado. AEm disso, o filme Pixote, a Lei do Mais Fraco, lanqado em 1980 pel0 diretor Hector Babenco,

tamb6m teve um papel impor- tante na decis5o. "Assisti a es- se filme maravilhoso, que me tocou bastante, mas n5o sabia que a hist6ria do Pixote era de Diadema. A escolha da cidade foi totalmente por acaso, por- que aqui havia um Clube Es- candinavo e acabei ficando.

Nesse meio tempo, me inteirei das dificuldades enfrentadas pelos meninos de made Diade- ma. A ch6cara que ocupamos hoje foi doada por um empre- s6rio que eu conhecia e aca- bou virando nossa sede", afir- mou, sobre o im6vel localiza- do no bairro Eldorado.

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ATENDIMENTO

A entidade faz pane da Ko- libricarf, fundaqio tambCm criada por Smith e que ajuda a manter o projeto por meio de doaq6es.

Logo que chegou ao Pais, Smith adotou 15 meninos de ma. Atualmente, os quatro n6- cleos mantidos pela Rede Cul- tural Beija-Flor, sendo tres em Diadema e um em ItanhaCm, no litoral paulista, realizam cerca de 3.000 atendimentos por ano. "E necessiirio que a so- ciedade esteja preparada para receber os meninos de volta. Hoje atendemos todas as crian- qas da comunidade porque percebi que 6 precis0 fazer o trabalho de prevenqio para que essas crianqas n5o che- guem as drogas,"

Jairo Ferreira de Souza, 14 anos, frequenta as aulas de capoeira e nutriqio h i um ano. "Conhecia o proje- to h i muito tempo, mas co- mecei mesmo quando meu primo me falou que era le- gal. Acho que C importante estar aqui para ficar longe da criminalidade. A sede C um lugar de liberdade7', afir- mou o garoto.

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Sem repasses,

entidade rompe

convhio com a

Prefeitura

De acordo com o presiden- te da ONG Beija-Flor, Gregory John Smith, a Prefeitura de Diadema deve R$70 mil para virias organizaqdes da cidade h i cerca de dois anos. Por esse motivo, a entidade ira romper o convGnio com a administra- $20 municipal, que atendia crianps com oficinas direta- mente nas escolas da cidade.

0 responsive1 pel0 repasse da verba arrecadada por meio de doaqdes, incentivos fiscais, entre outros, d o Fumcad (Fun- do Municipal da Crianqa e do Adolescente de Diadema). "Quando questionamos, ouvi- mos dos pr6prios integrantes do Fumcad que ningudm sa- bia onde estava esse dinheiro. Como o montante esti parado h i tantos anos e ningudm esti questionando nem exigindo essa verba? Virios projetos so- ciais foram interrompidos por isso e ninguem vai fazer na- da?", questionou Smith.

Sem o valor, a ONG so- freu consequ@ncias. "Perde- mos apoio de patrocinado- res importantes, inclusive in- ternacionais, porque o di- nheiro precisava ser empres- tad0 e n2o consegui devol- ver muitas vezes."

A parceria da Beija-Flor corn as escolas era mantida desde o ano passado por meio do Programa Cidade na Escola

- Mais Educaqiio. "Demos 30 dias de aviso e esse prazo j i ex- pirou. Somos responsiveis pe- lo atendimento de vhios alu- nos nas escolas e, por causa dis- so, eles ser2o prejudicados."

A equipe do Diario ques- tionou a Prefeitura sobre o assunto, mas atd o fecha- mento desta ediq20, n2o

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Moradores se reunem na sede

da entidade no bairro Eldorado

Entre os frequentadores da ONG no Eldorado, niio tem quem niio conheqa a Tia. Ordalina Cindida, 68 anos, 6 parceira do presiden- te da entidade, Gregory Jo- hn Smith, desde 1992 e atualmente da aulas de artes e corte de cabelo.

Quando Smith adotou as 1 5 crianqas de rua, ela foi a unica profissional que aceitou cortar o cabelo dos meninos. Hoje, 1 2 anos de- pois, mant6m-se como uma das principais parcei- ras do projeto.

"Quando comecei a dar aula de arte para as crian- qas, elas n2o entendiam muito o que estava sendo retratado. Entiio, comecei a pintar favelas, e elas come- qaram a refletir sobre o seu espaqo", explicou.

Varias das telas de Ordali- na foram pintadas nas pare- des dos barracos, cedidos pe- 10s proprios moradores. "Nesse meio tempo tentava trazer essas donas de casa pa- ra a ONG, doava roupas, en- sinava troche, conversava.

Tentava tira-las da rotina e oferecer outras atividades."

Tia e mais dez crianqas da ONG tiveram a oportuni- dade de conhecer a realida- de das Filipinas, que tam- b6m foi retratada nas telas dos atendidos pela entida- de. Entre os viajantes estiio Mauricio Borges Vaz, 13, que faz aula de grafite. "Adorei ter ido at6 la. Foi otimo conhecer culturas di- ferentes e aprender sobre elas, al6m de conhecer pes- soas que niio teria a oportu- nidade se estivesse aqui."

Ele tamb6m niio poupa elogios ?I ONG. "Foi o lugar que mudou a minha vida. An- tes eu vivia brincando na rua e niio fazia mais nada, mas agora tenho uma nova pers- pectiva. E a minha segunda familia", afirmou.

Mayara Gabriela Albu- querque, 10, afirma que des- cobriu a paixiio pel0 teatro. "Eu vivia fazendo palhaqada e a minha miie me inscreveu no curso de teatro. Gosto muito mesmo de atuar, 6 par- te de mim", disse. YF

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