A Farm
A Farm
á
á
cia Portuguesa
cia Portuguesa
e os
e os
Servi
Servi
ç
ç
os Farmacêuticos
os Farmacêuticos
Carlos MaurCarlos Mauríício Barbosacio Barbosa
Baston
Bastonáário da Ordem dos Farmacêuticos, Portugalrio da Ordem dos Farmacêuticos, Portugal Professor da Faculdade de Farm
Professor da Faculdade de Farmáácia da Univ. do Portocia da Univ. do Porto
X ENCONTRO PAULISTA DE FARMACÊUTICOS
“Serviços Farmacêuticos – Evolução, Desenvolvimento e Perspectivas”
Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo São Paulo, Brasil, 20 de Janeiro 2010
Açores Madeira
PORTUGAL
População:
aprox. 10.000.000 hab.
Porto Lisboa CoimbraPORTO
PATRIMÓNIO MUNDIAL - UNESCO
PORTO
PORTO
LISBOA
LISBOA
A Farmácia Comunitária
em Portugal e na Europa
41%
59% 5 5 %
4 5 %
2000 2009
Não Sim Não Sim
Entre 2000 e 2009, cinco os países liberalizaram a propriedade:
Noruega, Bulgária, Portugal, Hungria e Suécia.
PROPRIEDADE
A Farmácia Comunitária
na Europa
PROPRIEDADE
Reservada aos farmacêuticos:
Alemanha, Áustria, Chipre, Dinamarca, Eslovénia, Espanha, Finlândia, França, Grécia, Itália, Letónia e Luxemburgo.
Não reservada aos farmacêuticos:
Bélgica, Bulgária, Eslováquia, Estónia, Holanda, Hungria,
Irlanda, Islândia, Lituânia, Malta, Noruega, Polónia, Portugal, Reino Unido, Republica Checa, Roménia, Suíça e Suécia.
A Farmácia Comunitária
na Europa
4 0 %
6 0 %
2000
4 7 %
5 3 % Não Sim Não
Sim
2009 INSTALAÇÃO
A Farmácia Comunitária
na Europa
Entre 2000 e 2009, dois países eliminaram a aplicação de critérios demográficos e geográficos:
INSTALAÇÃO
Com base em critérios demográficos e/ou geográficos:
Áustria, Bélgica, Eslovénia, Espanha, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Itália, Luxemburgo, Malta e Portugal.
Sem critérios:
Alemanha, Bulgária, Chipre, Dinamarca, Eslováquia, Estónia, Holanda, Irlanda, Islândia, Letónia, Lituânia, Noruega,
Polónia, Reino Unido, Rep. Checa, Roménia, Suécia e Suíça.
A Farmácia Comunitária
na Europa
5 3 % 4 7 %
2009
Em 14 países está autorizada a venda de MNSRM fora do canal farmácia.
Destes, somente três países não possuem lista de venda exclusiva em farmácia: Itália, Portugal e Roménia.
Não Sim
MEDICAMENTOS NÃO SUJEITOS A RECEITA MÉDICA (MNSRM) FORA DAS FARMÁCIAS
A Farmácia Comunitária
na Europa
MEDICAMENTOS NÃO SUJEITOS A RECEITA MÉDICA (MNSRM)
Venda não autorizada fora das farmácias:
Alemanha, Áustria, Bélgica, Chipre, Eslováquia, Espanha, Estónia, Finlândia, França, Grécia, Letónia, Lituânia,
Luxemburgo, Malta, Suécia e Turquia.
Venda autorizada fora das farmácias:
Bulgária, Dinamarca, Eslovénia, Holanda, Hungria, Irlanda, Itália, Noruega, Polónia, Portugal, Suíça, Reino Unido,
Republica Checa e Roménia.
A Farmácia Comunitária
na Europa
A propriedade da farmácia pode ser
reservada exclusivamente a farmacêuticos
Decisão justificada por razões de saúde pública
(qualidade e segurança na dispensa de medicamentos)
Tribunal de Justiça CE
Acórdãos de 19 de Maio de 2009
A Farmácia Comunitária
na Europa
1. Legislação
– aspectos gerais
2. Produtos dispensados
3. Serviços Farmacêuticos
4. Estudos realizados
A Farmácia Comunitária
em Portugal
Farmácias Comunitárias
em Portugal
2478 2775 2759 2731 2470 2474 2460 2459 2455 2450 2446 2444 2439 2434 2000 3000 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2006• Propriedade exclusiva do farmacêutico
• Propriedade indissociável da direcção-técnica
• Um farmacêutico não podia ser proprietário de mais do que uma farmácia (mesmo em sociedade)
• Instalação:
- concurso público regulado pelo Ministério da Saúde, - farmacêuticos ou sociedades de farmacêuticos,
- critérios demográficos e geográficos
• Medicamentos exclusivamente nas farmácias (até 2005)
Até 2007
Evolução da Legislação Portuguesa
para a Farmácia Comunitária
• Fim do regime de propriedade exclusiva de farmacêuticos
• Limitação a quatro farmácias/proprietário • Licenciamento de novas farmácias:
- sorteio realizado pelo Ministério da Saúde
- concorrentes admitidos em função do número de farmácias detidas, exploradas ou geridas
Novo quadro legal (Out’07)
Evolução da Legislação Portuguesa
para a Farmácia Comunitária
• Novas farmácias:
- Capitação mínima: 4.000 3.500 habitantes/farmácia; - Distância mínima entre farmácias: 500m 350m;
- Distância mínima de 100m entre farmácia e centro de saúde ou hospital.
• Equipa farmacêutica:
- Mínimo dois farmacêuticos (director técnico e outro); - 50% da equipa da farmácia deverá ser constituída por
farmacêuticos.
Novo quadro legal (Out’07)
(cont.)Evolução da Legislação Portuguesa
para a Farmácia Comunitária
• Prestação pelas farmácias de serviços farmacêuticos de promoção da saúde e do bem-estar dos utentes;
• Apoio domiciliário;
• Venda de medicamentos pela internet (registo prévio); • Alargamento horário: mínimo 55 horas/semana;
• Descontos;
• Farmácias de dispensa de medicamentos ao público nos hospitais.
Evolução da Legislação Portuguesa
para a Farmácia Comunitária
Locais de venda de MNSRM
(Decreto-Lei nº 134/2005 de 16 de Agosto)
• Venda de MNSRM fora das farmácias;
• Locais sujeitos a registo prévio no INFARMED;
• Venda só pode ser feita por um farmacêutico ou
por um técnico de farmácia ou sob a sua supervisão.
Evolução da Legislação Portuguesa
para a Farmácia Comunitária
1. Legislação
– aspectos gerais
2. Produtos dispensados
3. Serviços Farmacêuticos
4. Estudos realizados
A Farmácia Comunitária
em Portugal
Produtos dispensados nas
farmácias em Portugal
• Medicamentos
- industrializados (marca e genéricos) - manipulados
sujeitos e não sujeitos a receita médica alopáticos e homeopáticos
Produtos dispensados nas
farmácias em Portugal
(cont)• Suplementos Alimentares (complexos vitamínicos, sais minerais, drenantes, adelgaçantes, etc.)
• Produtos de Alimentação Especial
• Produtos Fitoterápicos
• Produtos Cosméticos e de Higiene Corporal
• Correlatos (= Dispositivos Médicos)
• Artigos de Puericultura
•
Em 1995, a Ordem dos Farmacêuticos e a ANF estabeleceram um protocolo decolaboração para implementação das BPF elaboradas pelo Grupo Farmacêutico da União Européia.
•
Normativo de qualidade do desempenho profissional em Farmácia de Oficina.•
A implementação das BPF nas farmácias visa aumentar a qualidade dos serviços prestados à população.•
•
Em 1995, a Ordem dos Farmacêuticos e a Em 1995, a Ordem dos Farmacêuticos e a ANF estabeleceram um protocolo deANF estabeleceram um protocolo de
colabora
colaboraçção para implementaão para implementaçção das BPF ão das BPF elaboradas pelo Grupo Farmacêutico da
elaboradas pelo Grupo Farmacêutico da
União Europ
União Europééia.ia.
•
•
Normativo de qualidade do desempenho Normativo de qualidade do desempenho profissional em Farmprofissional em Farmáácia de Oficina.cia de Oficina.
•
•
A implementaA implementaçção das BPF nas farmão das BPF nas farmáácias cias visa aumentar a qualidade dos servivisa aumentar a qualidade dos serviçços os prestados
prestados àà populapopulaçção.ão.
BPF
BOAS PRÁTICAS DE FARMÁCIA
BPF
BPF
BOAS PR
Promover e desenvolver a excelência profissional do farmacêutico de oficina Promover e desenvolver a excelência profissional do farmacêutico de oficina
BPF
BOAS PRÁTICAS DE FARMÁCIA
BPF
BPF
BOAS PR
BOAS PR
Á
Á
TICAS DE FARM
TICAS DE FARM
Á
Á
CIA
CIA
Objetivos Objetivos Normalização de procedimentos em farmácia de oficina Normalização de procedimentos em farmácia de oficina
1. Legislação
– aspectos gerais
2. Produtos dispensados
3. Os Serviços Farmacêuticos
4. Estudos realizados
A Farmácia Comunitária
em Portugal
A evolução da prestação de serviços
farmacêuticos ao longo dos últimos anos…
- Medição de parâmetros - Acções informativas
- Gestão de resíduos de medicamentos - Programa Troca de Seringas
- Serviços Diferenciados
- Progs. Terapêuticos de Substituição Narcótica (ex.: metadona)
- Programas de Cuidados Farmacêuticos (Asma, Diabetes, HTA)
- Conjunto alargado de serviços farmacêuticos de diferentes graus de complexidade
(campanhas, medições parâmetros, gestão da terapêutica, seguimento de doentes, …)
Anos 80 Início dos Anos 90 Finais da década de 90 Desde 2005 - NOVA LEGISLAÇÃO:
possibilidade de as farmácias prestarem outros serviços farmacêuticos de promoção da saúde e do bem-estar dos utentes.
Portaria n.º 1429/2007
‘As farmácias foram evoluindo na prestação de serviços de saúde e, de meros locais de venda de medicamentos, bem como da produção de medicamentos manipulados para uso humano e veterinário, transformaram–se em importantes espaços de saúde, reconhecidos pelos utentes.’
NOVA LEGISLAÇÃO
SERVIÇOS FARMACÊUTICOS
VENDA DO PRODUTO
a)Apoio domiciliário;
b)Administração de primeiros socorros;
c)Administração de medicamentos;
d)Utilização de meios auxiliares de diagnóstico e
terapêutica;
e)Administração de vacinas não incluídas no Plano
Nacional de Vacinação;
f)Programas de cuidados farmacêuticos;
g)Campanhas de informação;
h)Colaboração em programas de educação para a
saúde.
Serviços farmacêuticos de promoção da
saúde e do bem-estar que podem ser
prestados pelas farmácias portuguesas
Estrutura dos Serviços Farmacêuticos
SERVIÇOS ESSENCIAIS
• Prestados por qualquer elemento da equipa • Associados à dispensa
• Procedimentos para situações de menor complexidade
SERVIÇOS DIFERENCIADOS
• Profissionais certificados
• Formação específica obrigatória • Serviços programados
SERVIÇOS ESSENCIAIS Dispensa Ensino da técnica de utilização de dispositivos Checksaúde Campanhas informação e promoção saúde Troca de seringas Valormed
Serviços Essenciais
Dispensa
• Dispensa de medicamentos e outros produtos de
saúde:
– de forma expedita mas com segurança e
informação necessária e suficiente;
– por farmacêutico ou técnico;
– visa segurança e efectividade da
terapêutica;
• Indicação Farmacêutica (MNSRM);
• Dispensa em situações de 1ª utilização;
• Dispensa em situações de repetição.
Não tome por tempo prolongado
Não tome se tem obstrução intestinal Não tome com leite nem
com seus derivados
Serviços Essenciais
Dispensa
Serviços Essenciais
CheckSaúde
Serviços Essenciais
CheckSaúde
• Determinação de parâmetros clínicos
(ex.: IMC, PA, Glic, Col , TG)
• Intervenção Farmacêutica na Prevenção de Doenças
Cardiovasculares:
- Diabetes
- Hipertensão Arterial
- Dislipidémias
• Ensino e avaliação da técnica de utilização de dispositivos terapêuticos e de autovigilância com educação terapêutica do paciente
– Dispositivos Terapêuticos
– Dispositivos de Autovigilância
Serviços Essenciais
• Aconselhamento generalizado à população;
• Campanhas associadas ou não à determinação de parâmetros clínicos;
• Temas associados ou não a eventos específicos (ex.: Dia Mundial da Diabetes, Mês do Coração, Dia Mundial da Asma);
• Guia de intervenção, folhetos, cartazes.
Serviços Essenciais
Campanhas de informação e
promoção da saúde
Campanhas de informação e
promoção da saúde
Serviços Essenciais
Troca de Seringas
• Programa “Diz não a uma seringa em segunda mão” -Prevenção VIH e outras doenças
• Início em 1993
• Parceria com a C.N.L.C. SIDA (Ministério da Saúde); • Distribuição do material esterilizado e recolha e
destruição do material usado;
• Evolução do Kit;
• Elevado alcance da acção
1º KIT 1993 2º KIT 1998 3º KIT 2007
Troca de Seringas -
Evolução do kit
• seringa esterilizada • toalhete desin-fectante • preservativo • folheto informativo • ampola de água bidestilada • filtro • dois recipientes • duas carteiras de ácido cítrico
Serviços Essenciais
Valormed
• Início em 2000;
• Parceria das farmácias com a indústria farmacêutica e com os distribuidores grossistas;
• Visa a recolha e o tratamento dos resíduos dos medicamentos;
• Resposta a uma necessidade da população/imposição legal.
Meios Auxiliares Diagnóstico Terapêutica Campanhas informação e promoção saúde Programas de Atenção Farmacêutica Cessação Tabágica Programas TOD SERVIÇOS DIFERENCIADOS Administração de vacinas e medicamentos Primeiros Socorros
Serviços Diferenciados
Programas
de
O Farmacêutico responsabiliza
O Farmacêutico responsabiliza--sese pelas necessidades assistenciais pelas necessidades assistenciais
do Paciente e da Comunidade do Paciente e da Comunidade
Conferência OMS
Conferência OMS
(T(Tóóquio, 1993)quio, 1993) ““O papel do farmacêutico nos sistemas de saO papel do farmacêutico nos sistemas de saúúdede””
... maior envolvimento dos farmacêuticos,
... maior envolvimento dos farmacêuticos,
com o objectivo de
com o objectivo de melhorar os resultados clmelhorar os resultados clíínicosnicos obtidos com a utiliza
obtidos com a utilizaçção dos medicamentos ...ão dos medicamentos ...
ATEN
ATENÇÇÃO FARMACÊUTICAÃO FARMACÊUTICA
o farmacêutico responsabiliza
o farmacêutico responsabiliza--se pelasse pelas necessidades assistenciais
necessidades assistenciais do paciente e da comunidade do paciente e da comunidade
Serviços Diferenciados
Programas de Atenção
Farmacêutica
• Gestão da Doença
- Programas de Cuidados Farmacêuticos
– Asma e DPOC – Diabetes
• Protocolo entre Ministério da Saúde/OF/Farmácias; • Nível II - Intervenção Farmacêutica;
• Serviço remunerado pelo Estado (15 € /doente/ mês); (75% Estado; 25% utente)
– Hipertensão Arterial e Dislipidémias
- Doentes sob terapêutica (descompensados; polimedicados) - Seguimento de doentes: visitas programadas
• Gestão da Terapêutica
– Para qualquer doente com problemas detectados durante a dispensa (qualquer terapêutica);
– Para grupos especiais:
› problemas de saúde não controlados; › 4 ou mais medicamentos;
› terapêutica de longa duração / doenças crónicas; › alterações da terapêutica frequentes nos últimos 3
meses;
› idade ≥ 65 anos;
› alta hospitalar nas últimas 4 semanas.
Serviços Diferenciados
Meios Auxiliares de Diagnóstico e
Terapêutica
• Audiologia • Cardiopneumologia • Nutrição e Dietética • Higiene Oral • Optometria • Podologia • Terapia da Fala • Terapia Ocupacional• Técnicas básicas de emergência
- Informação sobre sinais de emergência médica
- Socorrer a vítima em caso de emergência na
farmácia – Suporte Básico de Vida
• Aplicação de pensos e ligaduras
- Feridas
- Queimaduras
- Fracturas
Serviços Diferenciados
Primeiros Socorros
Serviços Diferenciados
Cessação tabágica
• Oportunidades de intervenção farmacêutica,
em articulação com outros profissionais de saúde:
- Prevenção primária do tabagismo;
- Promoção da cessação tabágica;
- Acompanhamento de indivíduos em processo de cessação.
Cessação tabágica
Intervenção farmacêutica
no Tabagismo
“Estratégia dos 5 As”:
• Abordar – de forma sistemática, para identificar os fumadores;
• Aconselhar – todos os fumadores a deixar de fumar; • Avaliar – a vontade do fumador em deixar de fumar; • Ajudar – na tentativa de abandono;
• Preparar o utente para a tentativa de cessação; • Avaliar grau de dependência;
• Acordar um plano para a cessação;
• Apoiar a implementação da estratégia;
• Prestar aconselhamento sobre a cessação tabágica e os produtos de suporte;
• Dispensar, se aplicável, MNSRM de suporte ou outros; • Fornecer os materiais necessários (folhetos, plano de
acção pessoal, etc);
• Acompanhar o processo - visitas de acompanhamento; • Referenciar, se necessário, para consultas especializadas.
Serviços diferenciados
Administração de vacinas
e injectáveis
• Injectáveis
Administração de vacinas
Aspectos a considerar na implementação do serviço:
• Profissional que administra as vacinas – Formação; • Espaço - Gabinete obrigatório;
• Equipamentos e materiais;
• Materiais para tratamento da reacção anafiláctica; • Seguro de responsabilidade civil;
Administração de vacinas
• 1588 farmácias aderentes (59,5% dos associados da ANF); • 1914 farmacêuticos com formação;
Fonte: ANF
Campanha Gripe 2008/2009
Resultados do Serviço de Administração
da Vacina contra a Gripe Sazonal:
• 775 farmácias reportaram dados (49%); • 159.700 doentes vacinados contra a gripe; • 43,6% do sexo masculino;
• 63,8% com idade ≥ 65 anos;
• Média 206 doentes vacinados / farmácia;
• Metade dos doentes vacinados nos primeiros 10 dias de Outubro;
• Taxa de vacinação nas farmácias = 22,4%;
• Taxa de vacinação nas farmácias que reportaram dados (com informação real de dispensas) = 39,8%
• Cerca de 91% das vacinas administradas por farmacêuticos • Grau de satisfação superior a 95% com o serviço de
vacinação (estudo numa amostra de 2544 utentes)
Fonte: ANF
Resultados do Serviço de Administração da
Vacina contra a Gripe Sazonal:
Época Gripal 2008/2009
Serviços Diferenciados
Programas TOD
(Toma Observação Directa)
• Metadona (1998)
• Buprenorfina (2004)
• Naltrexona (2001)
• Início em 1998;
• Parceria OF/ANF/Ministério da Saúde;
• Facilita o acesso e a adesão à terapêutica;
• Garante a presença de um profissional de saúde no circuito e no acompanhamento do doente.
Programas TOD
(Toma Observação Directa)
Metadona
- Programas TOD
(Toma Observação Directa)
Metadona
Fonte: ANF
1. Legislação
2. Produtos dispensados
3. Os Serviços Farmacêuticos
4. Estudos realizados
A Farmácia Comunitária
em Portugal:
Primeira investigação académica realizada para quantificar o valor social gerado nas farmácias em Portugal.
Objectivos:
Estimar o volume dos actos farmacêuticos realizados nas farmácias comunitárias portuguesas e o valor económico desses serviços para a população.
Valorização dos Actos Farmacêuticos
nas Farmácias Comunitárias
(estudo realizado em 2008 pela ANF e Universidade
Católica Portuguesa)
Métodos:
Dois inquéritos:
•Inquérito às farmácias
recolha de informação sobre o tipo de actos
farmacêuticos não pagos, a sua frequência, quem os praticou e o tempo dispendido.
•Inquérito aos utentes
para medir a valorização atribuída pela população aos principais actos farmacêuticos isentos de custos para o utente (aconselhamento).
• Nas farmácias portuguesas praticam-se 38,8 milhões de actos farmacêuticos/ano não pagos directamente
• Maioria são actos de aconselhamento e de avaliação e interpretação de testes;
• Nestes actos consomem-se 2,8 milhões de horas de trabalho, aprox. 13% do tempo dos quadros das
farmácias;
• O custo dos actos é de € 54 milhões, equivalente a cerca de 20% dos resultados brutos das farmácias.
1,3 milhões de horas laborais
38,8 milhões de actos farmacêuticos disponibilizados
17,8 milhões correspondem aos três principais actos farmacêuticos:
- aconselhamento MNSRM - aconselhamento MSRM
- aconselhamento sobre testes na farmácia
(45,9% do total dos actos farmacêuticos/ano)
€ 25,5 milhões em despesas laborais
Utentes avaliaram os três
actos farmacêuticos em € 76,5 milhões
Valor superior ao avaliado pelas farmácias em cerca de € 51 milhões
(€ 76.5 milhões – € 25.5 milhões)
Este excedente permite quantificar
financeiramente o bem-estar social
gerado por estes actos
. Fonte: ANF79