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MUNICÍPIO DE SERRA DO SALITRE Plano Municipal de Saneamento Básico Programas, Projetos e Ações

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Plano Municipal de Saneamento Básico Programas, Projetos e Ações

Gestão Ambiental

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II PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SERRA DO SALITRE

CNPJ 18.468.058/0001-20 Praça Dr. José Wanderley n.º 171 SERRA DO SALITRE - MG CEP: 38760-000

Tel. (34) 3833-3500 Gestão 2013-2016

Joao Vicente Ferreira Neto

Prefeito Municipal

Elson Mauro Escriboni

Vice-Prefeito Municipal

COMITÊ DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO ARAGUARI – CBH ARAGUARI PRESIDENTE

Antonio Giacomini Ribeiro

VICE-PRESIDENTE

Joaquim Menezes Ribeiro da Silva

SECRETÁRIO EXECUTIVO

Bruno Gonçalves dos Santos

SECRETÁRIO EXECUTIVO ADJUNTO

Thiago Alves do Nascimento

ASSOCIAÇÃO MULTISSETORIAL DE USUÁRIOS DE RECURSOS HÍDRICOS DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO ARAGUARI – ABHA

DIRETOR PRESIDENTE INTERINO

Ronaldo Brandão Barbosa

ACOMPANHAMENTO TÉCNICO

Rafaella Brasil Bastos

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III CONSULTORIA CONTRATADA

DRZ GEOTECNOLOGIA E CONSULTORIA LTDA.

CNPJ: 04.915.134/0001-93 • CREA N°.41972 Avenida Higienópolis, 32, 4° andar, Centro.

Tel.: 43 3026 4065 - CEP 86020-080 – Londrina-PR Home: www.drz.com.br • e-mail: drz@drz.com.br

DIRETORIA:

Agostinho de Rezende – Diretor Geral Rubens Menoli – Diretor Institucional

José Roberto Hoffmann – Eng. Civil e Diretor Técnico

EQUIPE TÉCNICA MULTIDISCIPLINAR:

Agenor Martins Júnior - Arquiteto e Urbanista – Coordenador Aila Carolina Theodoro de Brito – Analista Ambiental

Anderson Araújo de Aguiar – Engenheiro Cartógrafo Antônio Carlos Picolo Furlan – Engenheiro Civil

Carla Maria do Prado Machado – Educadora Ambiental Eneias de Oliveira Cesar – Engenheiro Agrônomo Juliane Maistro – Auxiliar de Analista Ambiental Leandro Frassato Pereira – Advogado

Letícia Leal Ferreira – Analista Ambiental Marcia Bounassar – Arquiteta e Urbanista Marcos Di Nallo – Desenvolvedor Web e SIG

Maria Fernanda Pansanato Vetrone – Assistente Social Mariana Campos Barbosa – Analista Ambiental

Mayara Maezano Faita – Analista Ambiental Mayra Curti Bonfante – Analista Ambiental Rogélio Gerônimo dos Santos – Economista Tito Galvanin Neto – Sociólogo

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IV LISTA DE FIGURAS

Figura 5.1 – Áreas de intervenção prioritária. ... 60

Figura 6.1 – Resumo dos custos do PPA: Prazo imediato. ... 64

Figura 6.2 – Resumo dos custos do PPA: Curto prazo. ... 65

Figura 6.3 – Resumo dos custos do PPA: Médio prazo. ... 66

Figura 6.4 – Resumo dos custos do PPA: Longo prazo. ... 67

Figura 6.5 – Resumo dos custos do PPA: Totais por prazo. ... 68

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V LISTA DE TABELAS

Tabela 2.1 – Eixo 1: Abastecimento de Água. ... 11

Tabela 2.2 – Eixo 1: Resumo dos custos. ... 15

Tabela 2.3 – Eixo 2: Esgotamento Sanitário. ... 17

Tabela 2.4 – Eixo 2: Resumo dos custos. ... 18

Tabela 2.5 – Eixo 3: Drenagem Urbana e Manejo de Águas Pluviais. ... 20

Tabela 2.6 – Eixo 3: Resumo dos custos. ... 21

Tabela 2.7 – Eixo 4: Limpeza Urbana e Manejo de Resíduos Sólidos. ... 23

Tabela 2.8 – Eixo 4: Resumo dos custos. ... 25

Tabela 2.9 – Resumo dos custos do PPA. ... 25

Tabela 2.10 – Programas do governo federal com ações diretas de saneamento básico. ... 27

Tabela 2.11 – Programas do governo federal com ações relacionadas ao saneamento básico. ... 28

Tabela 3.1 – Indicadores de desempenho do PMSB referentes ao eixo de Abastecimento de Água. ... 30

Tabela 3.2 – Indicadores de desempenho do PMSB referentes ao eixo de Esgotamento Sanitário. ... 37

Tabela 3.3 – Indicadores de desempenho do PMSB referentes ao eixo de Drenagem Urbana. ... 41

Tabela 3.4 – Indicadores de desempenho do PMSB referentes ao eixo de Resíduos Sólidos. ... 44

Tabela 3.5 – Indicadores de desempenho administrativos e econômico-financeiros do PMSB. ... 50

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VI LISTA DE SIGLAS

APP – Área de Preservação Permanente

BID – Banco Interamericano de Desenvolvimento

COPASA – Companhia de Saneamento de Minas Gerais EEA – Estação Elevatória de Água

EEAB – Estação Elevatória de Água Bruta EEE – Estação Elevatória de Esgoto ETA – Estação de Tratamento de Água ETE – Estação de Tratamento de Esgoto MMA – Ministério do Meio Ambiente OGU – Orçamento Geral da União OMS – Organização Mundial de Saúde

PLANSAB – Plano Nacional de Saneamento Básico PLR – Plano Local de Risco

PMRH – Plano Municipal de Recursos Hídricos PMSB – Plano Municipal de Saneamento Básico PMSS – Prefeitura Municipal de Serra do Salitre PPA – Programas Projetos e Ações

PR – Plano de Racionamento PSA – Plano de Segurança da Água RCC – Resíduos Construção Civil

SAA – Sistema de Abastecimento de Água SES – Sistema de Esgotamento Sanitário SICONV – Sistema Nacional de Convênios SIG – Sistema de Informações Geográficas

SINAPI – Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil SNIS – Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento

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VII SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ... 8

2. PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES ... 9

2.1. ABASTECIMENTO DE ÁGUA ... 9

2.2. ESGOTAMENTO SANITÁRIO ... 16

2.3. DRENAGEM URBANA E MANEJO DE ÁGUAS PLUVIAIS ... 19

2.4. LIMPEZA URBANA E MANEJO DE RESÍDUOS SÓLIDOS ... 22

2.5. PROCEDIMENTOS PARA SUBSÍDIO DE CUSTOS DAS AÇÕES ... 26

3. INDICADORES DE DESEMPENHO DOS SERVIÇOS DE SANEAMENTO BÁSICO . 29 3.1. ABASTECIMENTO DE ÁGUA ... 29

3.2. ESGOTAMENTO SANITÁRIO ... 36

3.3. DRENAGEM URBANA E MANEJO DE ÁGUAS PLUVIAIS ... 40

3.4. LIMPEZA URBANA E MANEJO DE RESÍDUOS SÓLIDOS ... 43

3.5. SETORES ADMINISTRATIVO E ECONÔMICO-FINANCEIRO ... 49

4. PLANO DE RACIONAMENTO, ATENDIMENTO E PLANO DE SEGURANÇA PARA ÁREAS DE RISCO ... 52

4.1. PLANO DE RACIONAMENTO E ATENDIMENTO DE DEMANDA TEMPORÁRIA.... ... 52

4.2. REGRAS DE ATENDIMENTO E FUNCIONAMENTO OPERACIONAL PARA SITUAÇÕES CRÍTICAS ... 53

4.3. DIRETRIZES PARA O PLANO DE SEGURANÇA DA ÁGUA E PLANO LOCAL DE RISCO... ... 54

5. HIERARQUIZAÇÃO DAS ÁREAS DE INTERVENÇÃO PRIORITÁRIA ... 58

5.1. ÁREAS DE INTERVENÇÃO ... 58

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS DAS AÇÕES ... 63

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8 1. INTRODUÇÃO

O presente documento faz parte do Plano Municipal de Saneamento Básico do Município de Serra do Salitre, contrato n° 002/2014, sendo o Produto 5 do referido plano. Este produto, denominado Programas, Projetos e Ações (PPA) engloba todas as ações necessárias para atingir os objetivos e metas da universalização dos serviços de saneamento básico no município.

O PPA é um instrumento que visa à concepção dos programas, projetos e ações necessárias para que se atinjam os objetivos e as metas desenvolvidas durante a elaboração do PMSB.

Neste documento, serão detalhadas as formas de atingir a universalização dos serviços de saneamento básico até o horizonte de projeto de 20 anos. Entretanto, poderá ser notado, ao longo da leitura deste documento, que grande parte dos programas, projetos e ações serão executados em períodos mais curtos, de forma a atingir as metas legais relacionadas ao saneamento básico, visando a melhoria da qualidade de vida da população de Serra do Salitre.

Além da proposição dos programas, projetos e ações, também fazem parte do escopo deste documento, a hierarquização das propostas, o plano de investimentos com respectivo cronograma financeiro e as fontes de recursos de acordo com a análise de custo-benefício.

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9 2. PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES

Os programas, projetos e ações serão divididos por prazo de realização nos seguintes horizontes temporais: imediato ou emergencial (até 3 anos); curto prazo (de 4 a 8 anos); médio prazo (de 9 a 12 anos); e longo prazo (de 13 a 20 anos). Ainda, serão subdivididos nas categorias ou eixos de: abastecimento de água; esgotamento sanitário; drenagem urbana e manejo de águas pluviais; e limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos.

2.1. ABASTECIMENTO DE ÁGUA

De acordo com os indicadores técnicos do SNIS e dados fornecidos pelo município, apresentados neste PMSB, Serra do Salitre, por meio dos serviços prestados pela COPASA, atendiam com água tratada, no ano de 2013, aproximadamente 11.142 habitantes, atendendo 100% da área urbana (8.191 hab.), e a cerca de 73,51% da população total do município. Atualmente, o sistema de abastecimento de água de Serra do Salitre possui 2.722 ligações ativas de água, das quais 100% são hidrometradas. Em 2013, o SAA do município contava com 2.945 economias ativas de água, sendo 100 % micromedidas e 2.580 economias da categoria residencial, correspondendo a 87,60% das economias.

O sistema de abastecimento de água de Serra do Salitre ainda conta com 2 unidades de captação superficial, 1 estação elevatória de água (EEA), 1 estação de tratamento de água (ETA), 3 reservatórios com capacidade total de 625 m³ e aproximadamente 37km de extensão de rede de abastecimento (SNIS, 2013).

O SAA do Distrito de Catiara é de responsabilidade da prefeitura municipal, atende 626 habitantes (95% da população do município), com pontos de captação superficial em duas nascentes. A água captada é encaminhada diretamente a 3 reservatórios, com capacidade total de 100 m³. O sistema possui quase 7 km de extensão de rede de abastecimento, com 207 ligações ativas de água.

As águas de mananciais superficiais são responsáveis por 100% da vazão de abastecimento da área urbana. A opção por não utilizar a captação subterrânea é justificada pela baixa a média favorabilidade hidrogeológica dos mananciais profundos na qual o município está inserido.

Segundo o Ministério do Meio Ambiente, entre as situações que causam degradação das áreas de mananciais, podem ser destacadas: ocupação desordenada do solo, em

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10 especial áreas vulneráveis como as APPs; práticas inadequadas de uso do solo e da água; falta de infraestrutura de saneamento (precariedade nos sistemas de esgotamento sanitário, manejo de águas pluviais e resíduos sólidos); superexploração dos recursos hídricos; remoção da cobertura vegetal; erosão e assoreamento de rios e córregos; e atividades industriais que se desenvolvem descumprindo a legislação ambiental.

Portanto, a disponibilidade de água, tanto em quantidade como em qualidade, é um dos principais fatores limitantes ao desenvolvimento das cidades. Para a manutenção sustentável do recurso água, é necessário o desenvolvimento de instrumentos gerenciais de proteção, planejamento e utilização, adequando o planejamento urbano à vocação natural do sistema hídrico. As bacias que contêm mananciais de abastecimento devem receber tratamento especial e diferenciado, pois a qualidade da água bruta depende da forma pela qual os demais trechos da bacia são manejados (MMA, 2015).

Sendo assim, a água superficial pode ser retirada de forma permanente e em volumes constantes, por muitos anos, desde que esteja condicionada a estudos prévios do volume e das condições de reposição.

A Tabela 2.1 apresenta as ações voltadas à ampliação e modernização do SAA, à capacitação dos funcionários, ações de proteção às unidades de captação do SAA e autorização dos serviços prestados, à avaliação dos serviços oferecidos pelo SAA, ao controle e monitoramento contínuo, assim como as ações de melhorias no SAA como um todo.

A Tabela 2.2 apresenta o resumo dos custos do PPA para o eixo de Abastecimento de Água, subdivididos por prazos e por objetivos.

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Tabela 2.1 – Eixo 1: Abastecimento de Água.

Eixo 1 ÁGUA

Memorial de Cálculo Fontes de

Recursos

Objetivos Ampliação e Modernização do SAA

Ação Prazo / Estimativa (R$)

Imediato Curto Médio Longo

1.1

Ampliar reservação coletiva, com a construção de dois reservatórios na sede, estimado em 150 m³

cada reservatório. R$ 150.000,00 R$ 150.000,00 Custo aproximado: R$ 1.000,00 / m³ = R$ 300.000,00 COPASA 1.2

Implantar programa de controle e redução de perdas na distribuição de água, considerando incluir instalações de equipamentos, acessórios e

mão de obra necessários para o controle de produção, fornecimento e fiscalização.

R$ 30.000,00 R$ 50.000,00 R$ 40.000,00 R$ 80.000,00 R$ 10.000,00 / ano para melhorias no sistema com a finalidade de redução das perdas

= R$ 200.000,00

COPASA

1.3 Cadastrar as redes de água, adutoras e linhas de

recalque georreferenciado a um SIG.

R$ 111.602,00 Digitalização: R$ 41,00 / ligação x 2.722 ligações = R$ 111.602,00 COPASA 1.4

Criar um programa de verificação periódica da qualidade da água de acordo com a Portaria n°

2.914/11 MS (6 em 6 meses)

- - - - Sem custo COPASA

1.5

Otimizar os serviços de manutenção, principalmente relacionados a vazamentos na rede

de água e/ou falta d’água, e agilidade no atendimento. R$ 9.000,00 R$ 15.000,00 R$ 12.000,00 R$ 24.000,00 Estimado: R$ 3.000,00 / ano = R$ 60.000,00 COPASA

1.6 Implantar plano de emergência e contingência da

água no Município de Serra do Salitre.

R$ 40.000,00 Custo estimado: = R$ 40.000,00 Prefeitura Municipal e COPASA 1.7

Criar e implantar plano de redução de energia elétrica nas estruturas da COPASA e Prefeitura

Municipal. R$ 12.000,00 R$ 20.000,00 R$ 16.000,00 R$ 32.000,00 Estimado: R$ 4.000,00 / ano = R$ 80.000,00 Prefeitura Municipal e COPASA 1.8

Implantar programa de capacitação profissional para os servidores públicos municipais e da

COPASA. R$ 15.000,00 R$ 25.000,00 R$ 20.000,00 R$ 40.000,00 Estimado: R$ 5.000,00 / ano = R$ 100.000,00 Prefeitura Municipal e COPASA 1.9

Implantar plano de combate a incêndio nas estruturas do município, COPASA e PMSS, incluídos reservatórios de incêndio e hidrantes,

com a aprovação do corpo de bombeiros.

R$ 110.000,00 Tomada de preços: = R$ 110.000,00 Prefeitura Municipal e COPASA 1.10

Treinamentos periódicos dos servidores nas máquinas, equipamentos e ferramentas para uso

no setor de manutenção e, assim, agilizar os serviços. R$ 1.500,00 R$ 2.500,00 R$ 2.000,00 R$ 4.000,00 Estimado: R$ 500,00 / ano = R$ 10.000,00 COPASA

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1.11

Programa de revitalização e proteção de rios e nascentes locais – Principais mananciais a serem

recuperados: Afluente do Ribeirão Catiara (Lavrinha), Moitinha, Areia Branca e Lava Pés.

R$ 150.000,00 R$ 250.000,00 R$ 200.000,00 R$ 400.000,00 R$ 50.000 / ano = R$ 1.000.000,00 Ministério do Meio Ambiente e Prefeitura 1.12

Realização de pesquisas de satisfação dos serviços realizados pela COPASA, criar ente de

controle social. R$ 6.000,00 R$ 10.000,00 R$ 8.000,00 R$ 16.000,00 Estimado: R$ 2.000,00 / ano = R$ 40.000,00 COPASA

1.13 Desassorear as barragens dos córregos onde a

água é captada (Córregos Grande e/ou Tavico).

R$ 70.000,00 R$ 70.000,00 Estimado: R$ 70.000,00 / barragem = R$ 140.000,00 Prefeitura Municipal e COPASA 1.14

Apoio às populações rurais e distritos que não são atendidos pelo abastecimento de água, com apoio técnico e/ou criação de sistemas alternativos de abastecimento de água e controle da qualidade.

R$ 60.000,00 R$ 100.000,00 R$ 80.000,00 R$ 160.000,00 Estimado: R$ 20.000,00 / ano = R$ 400.000,00 Prefeitura Municipal e COPASA 1.15

Promover educação ambiental quanto ao uso racional da água, visando a redução do desperdício de água, incentivando o uso de aparelhos ou equipamentos que reduzam o consumo, e instalação de equipamentos de retenção da água da chuva (cisternas), calçadas

ecológicas, diminuição gradativa das áreas impermeabilizadas em antigas e principalmente

nas novas construções.

R$ 6.000,00 R$ 10.000,00 R$ 8.000,00 R$ 16.000,00 Estimado: R$ 2.000,00 / ano = R$ 40.000,00 Prefeitura Municipal e COPASA

1.16 Incremento de programa de ampliação da

reservação individual. R$ 66.263,00 R$ 110.437,00 Estimado: 20% de 2.945 economias de água = 589 instalações individuais * (R$ 300,00 / caixa d´água + acessórios + mão de obra)

= R$ 176.700,00 FUNASA, Prefeitura Municipal e COPASA 1.17

Aprimorar os serviços de atendimento ao público, como disque fácil, disque denúncia, ouvidoria e

outros. R$ 4.500,00 R$ 7.500,00 R$ 6.000,00 R$ 12.000,00 R$ 1.500,00 / ano = R$ 30.000,00 COPASA

1.18 Substituição de hidrômetros com uso acima de 5

anos. R$ 29.412,00 R$ 49.020,00 R$ 39.216,00 R$ 78.432,00

30% dos hidrômetros devem ser substituídos: 817 unidades x 60,00/unidade (R$ 49.020,00 a cada 5 anos) = R$ 196.080,00 COPASA 1.19

Programa de recuperação de receita, corte e aplicação de penalidades aos usuários com

irregularidades.

- - - - Sem custos - Mão de obra do

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1.20

Realizar melhorias estruturais e operacionais na ETA, devido a vazamentos e problemas no

decantador.

R$ 300.000,00

Custo estimado:

= R$ 300.000,00 COPASA

1.21 Realizar manutenção na EEAB, devido a

problemas estruturais. R$ 50.000,00 Estimado: R$ 50.000,00 / elevatória = R$ 50.000,00 COPASA 1.22

Aquisição e instalação de um novo conjunto motor-bomba na EEAB, em 2026, visando atender a demanda futura (bomba centrifuga motor elétrico trifásico 1,48hp diâmetro de sucção x un. 1.227,66 elevação 1"x1",4 estágios, diâmetro dos rotores 3 x 107 mm + 1 x 100 mm, hm/q: 10 m / 5,3 m3/h a 70 m / 1,8 m3/h). R$ 1.300,00 Custo da bomba: = R$ 1.300,00 (SINAPI, 2015) COPASA

1.23 Duplicação de 1.200 m de adutoras de água bruta

em ferro fundido (ou defofo) 150 mm.

R$ 51.319,00 R$ 85.532,00 Tubo PVC defofo 150 mm: R$ 52,78/m = R$ 63.336,00 + escavação vala: R$ 11,21/m³ = R$ 30.267,00 + reaterro: R$ 13,76/m³ = R$ 37.152,00 + assentamento tubo 150 mm: R$ 5,08/m = R$ 6.096,00 = R$ 136.851,00 (SINAP, 2015) COPASA 1.24

Duplicação de 1.564 m do restante da adutora de água bruta em ferro fundido (ou defofo) 150 mm,

em 2026. R$ 178.363,00 Tubo PVC defofo 150 mm: R$ 52,78/m = R$ 82.547,92 + escavação vala: R$ 11,21/m³ = R$ 39.447,99 + reaterro: R$ 13,76/m³ = R$ 48.421,44 + assentamento tubo 150 mm: R$ 5,08/m = R$ 7.945,12 ≈ R$ 178.363,00 (SINAP, 2015) COPASA 1.25

Implantação de uma nova unidade de tratamento de água, em paralelo, com capacidade para tratar

12 l/s, em 2026. R$ 3.000.000,00 Custo estimado: = R$ 3.000.000,00 Prefeitura Municipal e COPASA

1.26 Construção de mini-represa para captação de

água no Distrito de Catiara, próximo à BR 146.

R$ 200.000,00

Custo estimado (incluso custos de terraplanagem + escavação + reparo e tratamento + fundação +

obras de terra + desvio do rio + obras de concreto + embutidos

Prefeitura Municipal, Funasa e COPASA

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mecânicos + instalações provisórias + recomposição da

flora + projeto executivo): = R$ 200.000,00

1.27

Construção de adutora de água bruta, com tubo de PVC de diâmetro nominal de 75 mm, extensão de

1.000 m, no Distrito de Catiara. R$ 56.750,00 Tubo PVC DN 75: R$ 22,83/m = R$ 22.830,00 + escavação vala: R$ 13,14/m³ = R$ 15.768,00 + reaterro: R$ 13,76/m³ = R$ 16.512,00 + assentamento tubo 75 mm: R$ 1,64/m = R$ 1.640,00 = R$ 56.750,00 (SINAP, 2015) Prefeitura Municipal e COPASA

1.28 Construção de uma casa de química de 60 m², no

Distrito de Catiara. R$ 90.000,00 Construção: R$ 1.500 / m² = R$ 90.000,00 COPASA 1.29

Construção de reservatório apoiado com capacidade de 100 m³, substituindo os antigos

reservatórios que apresentam problemas estruturais, no Distrito de Catiara.

R$ 100.000,00 Custo: R$ 1.000,00 / m³ = R$ 100.000,00 Prefeitura Municipal e COPASA 1.30

Construção de 200 m de adutora de água tratada em tubo PVC DN 100, e 500 m com tubos de PVC

PBA DN 50 para reforço da rede de distribuição existente, no Distrito de Catiara.

R$ 15.640,00 R$ 26.066,00 Tubo PVC DN 100: R$ 38,17/m = R$ 7.634,00 + tubo PVC PBA DN 50: R$ 11,34/m = R$ 5.670,00 + escavação vala 100: R$ 11,21/m³ = R$ 5.044,50 + escavação vala 50: R$ 13,14/m³ = R$ 7.884,00 + reaterro: R$ 13,76/m³ = R$ 14.448,00 + assentamento tubo 100 mm: R$ 2,05/m = R$ 410,00 + assentamento tubo 50 mm: R$ 1,23/m = R$ 615,00 ≈ R$ 41.706,00 (SINAP, 2015) Prefeitura Municipal e COPASA 1.31

Construção de adutora de água bruta, com tubo de PVC de diâmetro nominal de 75 mm, extensão

estimada de 1.000 m, no Distrito de Catulés.

R$ 56.750,00 Tubo PVC DN 75: R$ 22,83/m = R$ 22.830,00 + escavação vala: R$ 13,14/m³ = R$ 15.768,00 + reaterro: R$ 13,76/m³ = R$ 16.512,00 + assentamento tubo 75 mm: R$ 1,64/m = R$ 1.640,00 = R$ 56.750,00 (SINAP, 2015) Prefeitura Municipal e COPASA

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1.32 Construção de uma casa de química de 60 m², no

Distrito de Catulés.

R$ 90.000,00

Construção: R$ 1.500 / m²

= R$ 90.000,00 COPASA

1.33 Construção de reservatório com capacidade

aproximada de 100 m³, no Distrito de Catulés.

R$ 100.000,00 Custo: R$ 1.000,00 / m³ = R$ 100.000,00 Prefeitura Municipal e COPASA 1.34

Construção estimada de 500 m de adutora de água tratada em tubo PVC DN 100 no Distrito de

Catulés. R$ 13.594,00 R$ 22.656,00 Tubo PVC DN 100: R$ 38,17/m = R$ 19.085,00 + escavação vala: R$ 13,14/m³ = R$ 7.884,00 + reaterro: R$ 13,76/m³ = R$ 8.256,00 + assentamento tubo: R$ 2,05/m = R$ 1.025,00 ≈ R$ 36.250,00 (SINAP, 2015) Prefeitura Municipal e COPASA

Fonte: DRZ Geotecnologia e Consultoria (2015).

Tabela 2.2 – Eixo 1: Resumo dos custos. Eixo 1:

ABASTECIMENTO DE ÁGUA Prazo / Estimativa (R$)

Objetivos Imediato Curto Médio Longo Total

TOTAL R$ 1.635.330,00 R$ 1.143.711,00 R$ 3.760.879,00 R$ 932.432,00 R$ 7.472.352,00

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16 2.2. ESGOTAMENTO SANITÁRIO

O sistema de esgotamento sanitário de Serra do Salitre é operado pela própria Prefeitura Municipal e atualmente possui uma Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) que opera de modo ineficiente e atende tanto a sede urbana do município quanto parte do Distrito de Catiara. Além disto, o SES do município é composto por rede coletora e interceptores, e também possui uma estação elevatória de esgoto (EEE).

De maneira geral, o Município de Serra do Salitre conta com aproximadamente 10 km de rede coletora de esgoto, num total de 2.400 ligações na sede urbana, atendendo 99,5% da população urbana. O sistema também atende parte do Distrito de Catiara, com 292 ligações de esgoto, atendendo 60% do distrito.

Diante da premissa de atingir e manter a universalização dos serviços de esgotamento sanitário constata-se a necessidade de prever a expansão do sistema para atender as demandas, principalmente quando se trata da rede coletora, dos interceptores e dos emissários, para garantir a coleta e a destinação de todo o esgoto gerado na área urbana para a ETE, e também os sistemas individuais de tratamento dos distritos e da zona rural.

Os distritos e áreas rurais do município deverão ser tratados isoladamente, visto que alguns já possuem sistemas de esgotamento sanitário. Os locais desprovidos de tais sistemas devem ser priorizados com a viabilização gradativa de implantação de sistemas individuais eficientes de tratamento. Para os que já possuem condições sanitárias como fossas sépticas comunitárias, é interessante a mudança de sistema com a instalação de unidades compactas de tratamento de esgoto, por exemplo, para realizar o tratamento adequado do esgoto gerado.

Nas áreas rurais mais afastadas, a população deverá ser orientada tecnicamente quanto a construção de fossa séptica individual em locais adequados. Através de parceria entre a PMSS e outros órgãos, é possível buscar fontes de subsídios para obtenção de materiais necessários à construção e implantação das fossas sépticas individuais.

A Tabela 2.3 apresenta algumas ações para o SES, ações voltadas, entre outros, à ampliação e melhorias nos serviços do SES, e ações de reforma e implantação de SES nas localidades não atendidas pelos serviços de tratamento e coleta de esgoto.

A Tabela 2.4 apresenta o resumo dos custos do PPA para o eixo de Esgotamento Sanitário, subdivididos por prazos e por objetivos.

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Tabela 2.3 – Eixo 2: Esgotamento Sanitário.

Eixo 2 ESGOTOS

Memorial de Cálculo Fontes de

Recursos

Objetivos Ampliação de SEE

Ação Prazo / Estimativa (R$)

Imediato Curto Médio Longo

2.1 Fiscalizar as ligações irregulares na rede coletora de

esgoto e extinção das existentes.

R$ 75.000,00 R$ 125.000,00 R$ 100.000,00 R$ 200.000,00 Fiscalização: R$ 25.000,00 / ano (incluindo salário do fiscal +

aparelhos + veículo + combustível) = R$ 500.000,00 Prefeitura Municipal 2.2

Criação e implantação de programa de educação ambiental que vise o contexto geral do uso do equipamento público e a maneira correta de fazer as

ligações na rede de esgotamento sanitário.

R$ 6.000,00 R$ 10.000,00 R$ 8.000,00 R$ 16.000,00 Orçamento: R$ 2.000,00 / ano = R$ 40.000,00 Prefeitura Municipal 2.3

Realização de pesquisas de satisfação ou aproveitamento de informações durante a realização

dos serviços da PMSB. R$ 6.000,00 R$ 10.000,00 R$ 8.000,00 R$ 16.000,00 Estimado: R$ 2.000,00 / ano = R$ 40.000,00 Prefeitura Municipal

2.4 Cadastrar as redes coletoras de esgoto, interceptores

e linhas de recalque georreferenciado a um SIG.

R$ 98.400,00 Digitalização: R$ 41,00 / ligação x 2.400 ligações = R$ 98.400,00 Prefeitura Municipal 2.5

Otimização de serviços de limpeza, manutenção preventiva e controle dos entupimentos,

transbordamentos e vazamentos. R$ 15.000,00 R$ 25.000,00 R$ 20.000,00 R$ 40.000,00 Serviços: R$ 5.000,00 / ano = R$ 100.000,00 Prefeitura Municipal

2.6 Recuperação das áreas contaminadas por despejo

irregular de esgoto e pontos de lançamento.

R$ 37.500,00 R$ 62.500,00 R$ 50.000,00 Estimado: = R$ 150.000,00 Prefeitura Municipal 2.7

Cercamento e urbanização de todas as áreas onde existem equipamentos de esgoto da PMSS (EEE e

ETE). R$ 18.000,00 Custo estimado: R$ 9.000,00 / unidade x 2 unidades = R$ 18.000,00 Prefeitura Municipal

2.8 Realizar construção de uma nova ETE (tipo RAFA),

para tratar ≈ 20 L/s na sede urbana.

R$ 4.000.000,00 Custo estimado: = R$ 4.000.000,00 Prefeitura Municipal

2.9 Realizar análises frequentes no ponto de lançamento

da ETE. R$ 15.000,00 R$ 25.000,00 R$ 20.000,00 R$ 40.000,00 Portaria n° 2.914/2011 – Custo estimado: R$ 5.000,00 / ano = R$ 100.000,00 Prefeitura Municipal

2.10 Realizar manutenção na EEE, devido à baixa

pressão, tornando o sistema ineficiente.

R$ 50.000,00 Manutenção: R$ 50.000,00 / elevatória = R$ 50.000,00 Prefeitura Municipal 2.11

Criação e implantação de programa de conscientização da população quanto à necessidade

de instalação e utilização de fossas sépticas quando a rede coletora não atende no meio urbano e rural –

R$ 22.500,00 R$ 37.500,00 Estimado: = R$ 60.000,00 Funasa e Prefeitura Municipal

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Apoio técnico.

2.12 Ampliação da rede coletora de esgoto no Distrito de

Catiara.

R$ 30.000,00

Estimativa para execução de projetos e obras + SES: R$

100,00 / habitante

R$ 30.000,00

Funasa e Prefeitura Municipal

2.13 Construção de rede coletora de esgoto no Distrito de

Catulés (≈1.125 m)

R$ 63.485,00

Tubo de PVC para rede coletora de esgoto DN 150 mm (fornecimento e assentamento): R$ 24,15/m = R$ 27.168,75 + escavação vala: R$ 13,14/m³ = R$ 17.739,00 + reaterro: R$ 13,76/m³ = R$ 18.576,00 ≈ R$ 63.485,00 (SINAP, 2015) Funasa e Prefeitura Municipal

2.14 Implantação de ETE compacta no Distrito de Catulés. R$

500.000,00 Custo estimado: = R$ 500.000,00 Funasa e Prefeitura Municipal

2.15 Implantar sistema de coleta e tratamento individual

de esgoto nas áreas rurais.

R$ 550.800,00

R$ 918.000,00

Material e instalação das fossas sépticas = R$ 1.800,00 x 816 propriedades rurais = R$ 1.468.800,00 Funasa e Prefeitura Municipal

Fonte: DRZ Geotecnologia e Consultoria (2015).

Tabela 2.4 – Eixo 2: Resumo dos custos. Eixo 2:

ESGOTAMENTO SANITÁRIO Prazo / Estimativa (R$)

Objetivos Imediato Curto Médio Longo Total

TOTAL R$ 5.487.685,00 R$ 1.213.000,00 R$ 206.000,00 R$ 312.000,00 R$ 7.218.685,00

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19 2.3. DRENAGEM URBANA E MANEJO DE ÁGUAS PLUVIAIS

O Município de Serra do Salitre, conta com um sistema de micro e macrodrenagem, porém o mesmo atende pequena parcela da sede urbana e se encontra em estado precário e subdimensionado para a demanda atual. O mesmo não conta com um plano de manutenção e ampliação das redes coletoras de águas pluviais. Os serviços de limpeza e desobstrução das redes são realizados com ferramentas não espacializadas ou manuais, e são executados conforme a demanda. Sendo assim, o sistema possui diversas áreas caracterizadas pelo extravasamento das redes em função de sua obstrução, ocasionada pelo arraste de detritos e lixo para seu interior.

Atualmente o sistema de drenagem abrange 5% do Município de Serra do Salitre. Visto a pequena área de atendimento, são conhecidos problemas recorrentes no município, como alagamentos e processos erosivos. Deste modo, a maior urgência está relacionada ao redimensionamento e ampliação da rede de drenagem do município, como forma de abranger uma maior área e também minimizar os impactos causados pelo déficit de drenagem de águas pluviais.

Além dos problemas pontuais, o eixo de drenagem urbana também necessita de ações com medidas estruturais e não estruturais para melhorias na manutenção e modernização do sistema de drenagem urbana. A Tabela 2.5 mostra as ações a serem realizadas no eixo de drenagem do Município de Serra do Salitre, voltadas ao investimento na ampliação da drenagem do município, assim como, à criação de programas de controle e proteção de áreas fragilizadas pela ocupação humana e pela ausência de drenagem

A Tabela 2.6 apresenta o resumo dos custos do PPA para o eixo de Drenagem Urbana, subdivididos por prazos e por objetivos.

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Tabela 2.5 – Eixo 3: Drenagem Urbana e Manejo de Águas Pluviais.

Eixo 3 DRENAGEM

Memorial de Cálculo Fontes de

Recursos

Objetivos Medidas Estruturais e Não Estruturais

Ação Prazo / Estimativa (R$)

Imediato Curto Médio Longo

3.1

Adquirir equipamentos e ferramentas especializadas para limpeza e manutenção das

redes e dispositivos de drenagem urbana, garantindo a eficiência e a durabilidade dos

componentes do sistema. R$ 191.000,00 R$ 10.000,00 R$ 8.000,00 R$ 16.000,00 Caminhão caçamba: R$ 150.000,00 + caminhão com sucção para limpeza de bueiros e

galerias: R$ 35.000,00 + acessórios (pá, garfo, vassoura,

sacos, etc.): R$ 2.000,00 / ano = R$ 225.000,00

Prefeitura Municipal e

Funasa

3.2

Contratar empresa especializada para fazer cadastro georreferenciado das redes de drenagem

e equipamentos existentes no município.

R$ 28.800,00 1 profissional x R$120,00/hr (8 hr/dia) x 30 dias = R$ 28.800,00 Prefeitura Municipal 3.3

Monitorar periodicamente os locais de descarte dos emissários finais do sistema de drenagem urbana, levando em consideração a conservação

e a eficiência dos dissipadores.

- - - - Sem custos - Mão de obra do

quadro da prefeitura

Prefeitura Municipal

3.4

Criação de central de atendimento dentro da secretaria responsável pelo serviço, com funcionamento efetivo e com objetivo de receber as denúncias de irregularidades constatadas pela

população. R$ 45.000,00 R$ 75.000,00 R$ 60.000,00 R$ 120.000,00

Custo com atendente: salário + encargos + equipamentos = R$ 15.000 / ano = R$ 300.000,00 Prefeitura Municipal 3.5

Elaboração de um Plano Diretor de Drenagem Urbana, a fim de nortear as ações referentes ao

serviço de manejo de águas pluviais, além de angariar recursos em fundos externos ao município que garantam a universalização do

serviço. R$ 90.000,00 Orçado em empresa de consultoria: = R$ 90.000,00 Funasa e Prefeitura Municipal 3.6 Construção de 100% de microdrenagem no

município (área urbana).

R$ 722.100,00 R$ 1.203.500,00 R$ 962.800,00 R$ 1.925.600,00 Pelo PLANSAB, aproximadamente R$ 240.700,00 / ano = R$ 4.814.000,00 Funasa e Prefeitura Municipal 3.7

Realizar manutenção da rede de drenagem existente em Serra do Salitre substituindo

estruturas danificadas. R$ 95.040,00 R$ 339.037,00 R$ 401.942,00 R$ 1.353.600,00 Manutenção: R$ 15,00 / hab./ano, considerando os prazos, população e respectivas

% de atendimento = R$ 2.189.619,00

Prefeitura Municipal

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3.8

Conceber projetos de ampliação, revitalização e construção de novas áreas verdes no perímetro urbano como a construção de lagos e áreas de

lazer. R$ 100.000,00 R$ 88.235,00 R$ 70.588,00 R$ 141.177,00 R$ 10.000 / ha x 10 ha (áreas existentes) + R$ 10.000 / ha x 30 ha (áreas futuras) = R$ 400.000,00 Ministério do Meio Ambiente e Prefeitura Municipal 3.9

Fiscalizar e identificar as ligações irregulares de esgoto na rede de coleta e transporte de água

pluvial, e depois extinguir estas ligações.

- - - -

Sem custo adicional: mesmo programa de fiscalização de ligações irregulares na rede

coletora de esgoto

Prefeitura Municipal

3.10 Criação de cronograma para os serviços de

limpeza e desobstrução das redes de drenagem. - - - -

Sem custos - Mão de obra do quadro da prefeitura

Prefeitura Municipal

3.11 Elaboração do PMRH de Serra do Salitre. R$

120.000,00 Orçamento em empresa de consultoria: = R$ 120.000,00 Funasa e Prefeitura Municipal

3.12 Controle do uso e ocupação do solo e ampliação

de áreas verdes permeáveis no município. - - - - Sem custos

Prefeitura Municipal

Fonte: DRZ Geotecnologia e Consultoria (2015).

Tabela 2.6 – Eixo 3: Resumo dos custos. Eixo 3:

DRENAGEM URBANA Prazo / Estimativa (R$)

Objetivos Imediato Curto Médio Longo Total

TOTAL R$ 1.391.940,00 R$ 1.715.772,00 R$ 1.503.330,00 R$ 3.556.377,00 R$ 8.167.419,00

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22 2.4. LIMPEZA URBANA E MANEJO DE RESÍDUOS SÓLIDOS

A gestão dos resíduos sólidos do Município de Serra do Salitre é realizada pela própria Prefeitura Municipal, que é responsável pelos resíduos domiciliares, comerciais, públicos e volumosos.

Conforme apresentado neste PMSB, a geração per capita é de 1,55 kg/hab./dia, sendo assim, são gerados e coletadas aproximadamente 6 toneladas de resíduos domiciliares que são encaminhados diariamente ao aterro controlado do próprio município. A coleta abrange a sede urbana, o povoado de Abacaxis e o Distrito de Catiara, porém, a área rural e o Distrito de Catulés não são atendidos com este serviço.

O aterro controlado de Serra do Salitre está localizado fora da zona de expansão urbana, fato que favorece para um aumento dos custos de destinação final dos resíduos.

A maior parte dos resíduos aterrados são os domiciliares, assim como parte dos resíduos de construção civil, animais mortos e resíduos de poda, capina e varrição.

Com relação aos resíduos recicláveis, Serra do Salitre não possui programas de coleta seletiva, deste modo, até mesmo os materiais passíveis de reciclagem são encaminhados diretamente ao aterro, favorecendo para a redução da vida útil do mesmo. O mesmo acontece com os resíduos da construção, não tendo coleta diferenciada e nem empresa responsável por este serviço. Já os resíduos de serviço de saúde possuem coleta e destinação diferenciada e adequada, por empresa contratada.

Diante do exposto, é importante que a coleta de resíduo seja regular e compreenda todo o município, incluindo áreas rurais e distritos. Com relação a destinação final dos resíduos sólidos de maneira geral, é importante que seja realizada da forma mais adequada possível, uma vez que a destinação correta evita questões relacionadas à proliferação de doenças, assim como a poluição do meio ambiente, principalmente dos solos e recursos hídricos.

A Tabela 2.7 apresenta as ações para ampliação no sistema de coleta e limpeza urbana, ações de melhorias na coleta convencional e de recicláveis no município, ações voltadas à manutenção do sistema de limpeza urbana, assim como demais ações voltadas para atender a demanda da geração de resíduos do Município de Serra do Salitre.

A Tabela 2.8 apresenta o resumo dos custos do PPA para o eixo de Resíduos sólidos, subdivididos por prazos e por objetivos.

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Tabela 2.7 – Eixo 4: Limpeza Urbana e Manejo de Resíduos Sólidos.

Eixo 4 RESÍDUOS SÓLIDOS

Memorial de Cálculo Fontes de

Recursos

Objetivos Ampliação e Melhoria da Limpeza Urbana e Coleta Convencional

Ação Prazo / Estimativa (R$)

Imediato Curto Médio Longo

4.1 Elaborar Plano de Coleta Seletiva para o

município. R$ 90.000,00 Orçamento em empresa de consultoria: = R$ 90.000,00 Prefeitura Municipal 4.2

Realizar campanhas de sensibilização da população quanto à importância da reciclagem

dos resíduos sólidos bem como a disposição adequada. R$ 7.200,00 R$ 12.000,00 R$ 9.600,00 R$ 19.200,00 R$ 200,00 / palestra x 12 palestras / ano = R$ 2.400,00 / ano = R$ 48.000,00 Prefeitura Municipal 4.3

Disponibilizar espaço físico ou mecanismos que facilitem a instalação das cooperativas,

associações e empresas recicladoras.

R$ 30.000,00 R$ 50.000,00 R$ 40.000,00 R$ 80.000,00

Estimado: aluguel do barracão + consumo de energia + consumo de

água = R$ 10.000,00 / ano = R$ 200.000,00

Prefeitura Municipal

4.4

Promover melhorias e a inclusão da coleta seletiva no município no intuito de aumentar o

volume de materiais coletados e reciclados.

R$ 246.000,00 R$ 410.000,00 R$ 328.000,00 R$ 656.000,00 05 funcionários = R$ 1.200,00 (salário + encargos) + 10.000,00 (equipamentos e acessórios) = R$ 82.000,00 / ano = R$ 1.640.000,00 Prefeitura Municipal e Ministério do Meio Ambiente

4.5 Promover ações de incentivo e apoio para os

catadores associados ou não.

R$ 15.000,00 R$ 25.000,00 R$ 20.000,00 R$ 40.000,00 Estimado: R$ 5.000,00 / ano = R$ 100.000,00 Prefeitura Municipal

4.6 Ampliar a rota de coleta de resíduos sólidos

visando atender todo o meio rural e distritos.

R$ 150.000,00 R$ 250.000,00 R$ 200.000,00 R$ 400.000,00 Custo de combustível / km + desgaste de equipamento/ano + mão

de obra = R$ 50.000,00 / ano = R$ 1.000.000,00

Prefeitura Municipal

4.7

Ampliação do roteiro de limpeza e varrição nos distritos que apresentam pontos com acúmulo de

lixo. R$ 91.500,00 R$ 152.500,00 R$ 122.000,00 R$ 244.000,00 02 funcionários = R$ 2.500,00 (salário + encargos) + R$ 500,00 (equipamentos e acessórios) = R$ 30.500,00 / ano = R$ 610.000,00 Prefeitura Municipal 4.8

Aquisição de nova área para projeto, licenciamento e construção de novo aterro, se a política do município seguir com a gestão desse

serviço. R$ 2.500.000,00 Estimado: = R$ 2.500.000,00 Prefeitura Municipal e Ministério do Meio Ambiente

4.9 Operação e manutenção do aterro sanitário. R$

2.030.000,00

R$ 920.000,00

R$ 1.840.000,00

Custo de operação do aterro (05 funcionários) = R$ 120.000,00 / ano

Prefeitura Municipal

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+ custo de destinação final da tonelada de lixo (R$ 50,00 / ton.) ≈

R$ 110.000,00 / ano + máquinas = R$ 880.000,00

= R$ 4.790.000,00

4.10

Implantar maior número de cestos de resíduos públicos em todo o município, para que a população tenha mecanismos que evitem a

disposição de resíduos nas ruas.

R$ 18.000,00

Custo aproximado por lixeira: R$ 150,00 x 120 unidades

= R$ 18.000,00

Prefeitura Municipal

4.11

Programa de recuperação de áreas degradadas (lixões, depósitos de RCC, áreas contaminadas,

etc.). R$ 135.000,00 R$ 225.000,00 R$ 180.000,00 R$ 360.000,00 Estimado: R$ 45.000,00 / ano = R$ 900.000,00 Ministério do Meio Ambiente e Prefeitura Municipal 4.12

Estruturação e construção do sistema de ecopontos tanto na área urbana, quanto nos distritos e área rural, para disposição de resíduos

sólidos.

R$ 43.125,00

R$ 71.875,00

6 terrenos para ecopontos (1 na área rural + 3 nos distritos e povoados + 2 na área urbana) = R$ 90.000,00 + construção = R$ 25.000,00 = R$ 115.000,00 Funasa e Prefeitura Municipal 4.13

Incentivar e implantar empresas prestadoras de serviço de coleta e destinação final dos Resíduos

de Construção Civil. R$ 36.000,00 R$ 60.000,00 R$ 48.000,00 R$ 96.000,00

Valor orçado da caçamba de RCC: custo do aluguel + custo da destinação final dos resíduos da

construção civil = R$ 200,00 (5 caçambas / mês para atender

distritos e sede urbana) = R$ 12.000,00 / ano = R$ 240.000,00

Prefeitura Municipal

4.14

Comprar máquinas de poda e de limpeza pública para realização dos serviços (roçadeira, soprador de folhas, rastelo e outros acessórios) a cada 2

anos. R$ 5.889,00 R$ 9.815,00 R$ 7.852,00 R$ 15.704,00

Valor orçado: roçadeira: R$ 800,00 x 2 = R$ 1.600,00 + soprador de folhas: R$ 600,00 x 2 = R$ 1.200,00 + rastelo: R$ 25,00 x 5 = R$ 125,00 + acessórios = R$ 1.000,00 = R$ 3.925,00 (a cada 2 anos) ≈ R$ 1.963,00 / ano = R$ 39.260,00 Prefeitura Municipal

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Tabela 2.8 – Eixo 4: Resumo dos custos. Eixo 4:

RESÍDUOS SÓLIDOS Prazo / Estimativa (R$)

Objetivos Imediato Curto Médio Longo Total

TOTAL R$ 3.367.714,00 R$ 3.296.190,00 R$ 1.875.452,00 R$ 3.750.904,00 R$ 12.290.260,00

Fonte: DRZ Geotecnologia e Consultoria (2015).

A Tabela 2.9, a seguir, apresenta o resumo dos custos do PPA para os quatro eixos do Saneamento Básico, subdivididos por prazos para os eixos de Abastecimento de Água, de Esgotamento Sanitário, de Drenagem Urbana e de Resíduos Sólidos, respectivamente.

Tabela 2.9 – Resumo dos custos do PPA.

Eixo Prazo / Estimativa (R$)

Imediato Curto Médio Longo Total

Eixo 1: ABASTECIMENTO DE ÁGUA R$

1.635.330,00 R$ 1.143.711,00 R$ 3.760.879,00 R$ 932.432,00 R$ 7.472.352,00

Eixo 2: ESGOTAMENTO SANITÁRIO R$

5.487.685,00 R$ 1.213.000,00 R$ 206.000,00 R$ 312.000,00 R$ 7.218.685,00

Eixo 3: DRENAGEM URBANA R$

1.391.940,00 R$ 1.715.772,00 R$ 1.503.330,00 R$ 3.556.377,00 R$ 8.167.419,00

Eixo 4: RESÍDUOS SÓLIDOS R$

3.367.714,00 R$ 3.296.190,00 R$ 1.875.452,00 R$ 3.750.904,00 R$ 12.290.260,00 TOTAL R$ 11.882.669,00 R$ 7.368.673,00 R$ 7.345.661,00 R$ 8.551.713,00 R$ 35.148.716,00

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26 2.5. PROCEDIMENTOS PARA SUBSÍDIO DE CUSTOS DAS AÇÕES

Todos os custos estimados para as obras necessárias para universalização dos serviços de saneamento básico informados neste estudo são custos a serem levantados pelo município através de pleitos junto aos mais diferentes órgãos financiadores. Foram inseridos no campo “fontes de recursos” das tabelas dos objetivos de cada eixo, os órgãos do governo federal que estão diretamente ligados aos tipos de obra a serem realizadas. Na Tabela 2.10 e 2.11 pode-se observar com mais detalhes os programas orçamentários e não orçamentários do governo federal onde os municípios podem buscar recursos.

Os procedimentos para buscar recursos passam inicialmente pelo setor de convênios da PMSS e das fundações relacionadas ao saneamento básico do município, a princípio é importante que a secretaria de planejamento comece a realizar o planejamento das prioridades das ações prioritárias definidas neste produto para início da elaboração dos projetos básicos e depois inseri-los no portal do Governo Federal para pleitos de convênios denominado Sistema Nacional de Convênios – SICONV. Não obstante, é possível que o município busque outras fontes de financiamento para suas obras como é o caso de organismos internacionais que fomentam esse tipo de ação em nome da melhoria ambiental planetária, pode-se citar o Banco Interamericano de Desenvolvimento – BID, as comunidades europeias que destinam recursos a fundo perdido em prol do ambiente e a preservação, recursos do Orçamento Geral da União – OGU que são destinados através de emendas parlamentares e por fim, o financiamento em bancos privados a juros baratos disponíveis no mercado financeiro.

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27 Tabela 2.10 – Programas do governo federal com ações diretas de saneamento básico. Campo de

Ação Programas Objetivos

Ministério Responsável Programas Orçamentários Abastecimento de água potável Serviços Urbanos de Água e Esgoto

Ampliar a cobertura melhorar a qualidade dos serviços públicos urbanos de abastecimento

de água.

Ministério das Cidades Infraestrutura

Hídrica

Desenvolver obras de infraestrutura hídrica para o aumento da oferta de água de boa

qualidade. Ministério da Integração Esgotamento sanitário Serviços Urbanos de Água e Esgoto

Ampliar a cobertura e melhorar a qualidade dos serviços públicos urbanos de

esgotamento sanitário. Ministério das Cidades Limpeza urbana e manejo dos resíduos sólidos Resíduos Sólidos Urbanos

Ampliar a área de cobertura e eficiência dos serviços públicos de manejo de resíduos sólidos, com ênfase no encerramento de lixões, na redução, no reaproveitamento e na reciclagem de materiais, por meio da inclusão

socioeconômica de catadores. Ministério do Meio Ambiente Drenagem e manejo das águas pluviais urbanas Drenagem Urbana e Controle de Erosão Marítima e Fluvial

Desenvolver obras de drenagem urbana em consonância com as políticas de desenvolvimento urbano e de uso e ocupação

do solo. Ministério da Integração Drenagem rural e recursos hídricos Prevenção e Preparação para Emergências e Desastres

Prevenir danos e prejuízos provocados por desastres naturais e antropogênicos.

Ministério da Integração Saneamento

rural Saneamento Rural

Ampliar a cobertura e melhorar a qualidade dos serviços de saneamento ambiental em

áreas rurais.

Ministério da Saúde / Funasa

Programas Não Orçamentários

Diversas modalidades em saneamento básico Saneamento para Todos

Financiamento oneroso para empreendimentos nas modalidades: abastecimento de água; esgotamento

sanitário; saneamento integrado; desenvolvimento institucional; manejo de águas pluviais; manejo de resíduos sólidos;

manejo de resíduos da construção e demolição; preservação e recuperação de

mananciais; e estudos e projetos.

Ministério das Cidades

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28 Tabela 2.11 – Programas do governo federal com ações relacionadas ao saneamento básico.

Campo de Ação Programas Objetivos Ministério

Responsável Áreas especiais Programa de Desenvolvimento Sustentável de Projetos Assentamento

Desenvolver, recuperar e consolidar assentamentos da reforma agraria e tem

como público alvo as famílias assentadas. Ministério do Desenvolvi-mento Agrário Desenvolvimento urbano e urbanização Urbanização, Regularização e Integração de Assentamentos Precários

Melhorar as condições de habitabilidade de assentamentos humanos precários

mediante sua urbanização e regularização fundiário, integrando-os ao

tecido urbano da cidade.

Ministério das Cidades

Pró-Municípios de Médio e Grande Porte

Apoiar a implantação e adequação da infraestrutura urbana em municípios com população superior a 100 mil habitantes.

Ministério das Cidades Habitação de

Interesse Social

Ampliar o acesso à terra urbanizada e a moradia digna e promover melhoria da qualidade das habitações da população de baixa renda nas áreas urbana e rural.

Ministério das Cidades Integração e revitalização de bacias hidrográficas Programa de Integração de Bacias Hidrográficas

Aumentar a oferta de água nas bacias com baixa disponibilidade hídrica.

Ministério da Integração Programa de Revitalização de Bacias Hidrográficas em Situação de Vulnerabilidade e Degradação Ambiental

Revitalizar as principais bacias hidrográficas nacionais em situação da vulnerabilidade ambiental, efetivando sua recuperação, conservação e preservação.

Ministério do Meio Ambiente Programa de Conservação, Uso Racional e Qualidade das Águas

Melhorar a eficiência do uso dos recursos hídricos, a conservação e a qualidade

das águas. Ministério do Meio Ambiente Gestão da Política de Desenvolvimento Urbano

Desenvolver obras de drenagem urbana em consonância com as políticas de

desenvolvimento urbano e de uso e ocupação do solo. Ministério da Integração Ações de gestão Promoção da Sustentabilidade de Espaços Sub-regionais - PROMESO

Induzir o aproveitamento dos potenciais endógenos de forma articulada, com vistas à sustentabilidade das sub-regiões

definidas pela Política Nacional de Desenvolvimento Regional. Ministério da Integração Gestão da Política de Desenvolvimento Urbano

Coordenar o planejamento e formulação de políticas setoriais e a avaliação e controle dos programas nas áreas de

desenvolvimento urbano, habitação, saneamento básico e ambiental,

transporte urbano e trânsito.

Ministério das Cidades

Fortalecimento da Gestão Urbana

Fortalecer a capacidade técnica e institucional dos municípios nas áreas de

planejamento, serviços urbanos, gestão territorial e política habitacional.

Ministério das Cidades

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29 3. INDICADORES DE DESEMPENHO DOS SERVIÇOS DE SANEAMENTO BÁSICO

3.1. ABASTECIMENTO DE ÁGUA

A avaliação da situação do sistema de abastecimento de água e a sua evolução, ao longo do período de execução do PMSB, podem ser realizadas através da utilização dos indicadores apresentados na Tabela 3.1.

Os indicadores permitem a verificação do desempenho do sistema com relação a diversos aspectos, bem como a identificação de anormalidades e ocorrência de eventualidades no sistema, indicando a necessidade de análise quanto à existência de falhas operacionais e adoção de medidas gerenciais e administrativas para solucionar os problemas. Eles também permitem uma avaliação da carência por medidas de uso racional e de readequação do sistema, para redução do consumo e desperdício de fontes de energia e recursos naturais.

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Tabela 3.1 – Indicadores de desempenho do PMSB referentes ao eixo de Abastecimento de Água. Nome do Indicador Objetivo Periodicidade de Cálculo Fórmula de Cálculo Lista das Variáveis Unidade Limites para Avaliação Possíveis Fontes de Origem dos Dados Responsável pela Geração e Divulgação Índice de hidrometração Quantificar os hidrômetros existentes

nas ligações de água, a fim de minimizar o desperdício e realizar a cobrança justa pelo volume consumido de água. Anual (QLM / QLA) * 100 QLM: Quantidade de Ligações Ativas de Água Micromedidas QLA: Quantidade de Ligações Ativas de Água porcentagem (%) Ruim: < 80% Razoável: > 80% Ideal: 100% Prefeitura Municipal / SNIS / COPASA COPASA Índice de micromedição relativo ao volume disponibilizado Quantificar a relação entre o volume micromedido e o volume de produção. Comparar o volume de água tratada e volume real consumido pela

população. Mensal [VM / (VD - VS)] * 100 VM: Volume de Água Micromedido VD: Volume de Água Disponibilizado para Distribuição VS: Volume de Água de Serviços porcentagem (%) Ruim: < 80% Razoável: > 80% Ideal: 100% Prefeitura Municipal / SNIS / COPASA COPASA Índice de perdas de faturamento Mensurar os volumes não faturados pela empresa responsável pelo abastecimento de água do município. Mensal {[(VAP+ VTI -VS) - VAF] / (VAP + VTI -VS)} * 100 VAP: Volume de Água Produzido VTI: Volume Tratado Importado VS: Volume de Serviço VAF: Volume de Água Faturado porcentagem (%) Ruim: > 11% Razoável: > 6 % e < 10% Ideal: < 5 % Prefeitura Municipal / SNIS / COPASA COPASA

(31)

Plano Municipal de Saneamento Básico Programas, Projetos e Ações

Gestão Ambiental www.drz.com.br 31 Consumo médio de água por economia Calcular a quantidade média de água consumida por economia no município. Mensal (VAC – VAT) / QEA VAC: Volume de Água Consumido VAT: Volume de Água Tratado Exportado) QEA: Quantidade de Economias Ativas de Água m³/mês/ economia Ruim: > 40 m3 Razoável: de 20 m3 a 40 m3 Ideal: até 20 m3 Prefeitura Municipal / SNIS / COPASA COPASA Consumo médio per capita de água Calcular o volume médio de água consumido por habitante. Semestral [(VAC - VAT) * (1000/365)] / PTA VAC: Volume de Água Consumido VAT: Volume de Água Tratada Exportado PTA: População Total Atendida com Abast. De Água l/hab./dia Ruim: > 166,29 IN022* Razoável: = 166,29 IN022* Bom: < 166,29 IN022* Prefeitura Municipal / SNIS / COPASA COPASA Volume de água disponibilizado por economia Calcular o volume de água disponibilizado para distribuição por economia ativa de

água.

Semestral VAD / QEA

VAD: Volume de Água Disponibilizado para Distribuição QEA: Quantidade de Economias Ativas de Água m³/mês/ economia Ruim: < 19 m³/mês Razoável: = a 20 m³/mês Bom: > 20 m³/mês Prefeitura Municipal / SNIS / COPASA COPASA Índice de consumo de água Calcular a porcentagem de consumo de água referente ao volume total de água tratado.

Mensal [VAC / (VAP + VTI - VS)] * 100 VAC: Volume de Água Consumido VAP: Volume de Água Produzido VTI: Volume de Água Tratado Importado VS: Volume de Serviço porcentagem (%) Ruim: < 89,78% Razoável: = 89,78% (SNIS,2013) Bom: > 89,78% Prefeitura Municipal / SNIS / COPASA COPASA Índice de faturamento de Calcular a porcentagem de Mensal [VAF / (VAP + VTI - VS)] VAF: Volume de Água Faturado porcentagem (%) Ruim: < 96,38% Prefeitura Municipal COPASA

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água volume de água faturado referente ao volume total de água

tratado. * 100 VAP: Volume de Água Produzido VTI: Volume de Água Tratado Importado VS: Volume de Serviço Razoável: = 96,38% (SNIS, 2013) Bom: > 96,38% / SNIS / COPASA Índice de atendimento urbano de água Calcular a porcentagem de atendimento de abastecimento de água da população urbana.

Anual (PUA /PUM) * 100 PUA: População Urbana Atendida com Abastecimento de Água PUM: População Urbana do Município porcentagem (%) Ruim: < 100% Bom: = 100% (SNIS, 2013) Prefeitura Municipal / SNIS COPASA Índice de atendimento total de água Calcular a porcentagem de atendimento de abastecimento de água da população total do município. Anual (PTA /PTM) * 100 PTA: População Total Atendida com Abastecimento de Água PTM: População Total do Município porcentagem (%) Ruim: < 73,51% Razoável: = 73,51% (SNIS, 2013) Bom: > 73,51% Prefeitura Municipal / SNIS COPASA Índice de micromedição relativo ao consumo Calcular a porcentagem de volume de água micromedido sobre o volume de água consumido pela população. Mensal [VAM / (VAC - VATE)] * 100 VAM: Volume de Água Micromedido VAC: Volume de Água Consumido VATE: Volume de Água Tratado Exportado porcentagem (%) Ruim: < 95% Razoável: de 95% a 99% Ideal: 100% Prefeitura Municipal / SNIS / COPASA COPASA Índice de perdas na distribuição

Medir as perdas totais na rede de distribuição de água. Mensal {[VAP + VTI - VS) - VAC] / (VAP + VTI - VS)} * 100 VAP: Volume de Água Produzido VTI: Volume de Água Tratado Importado VS: Volume de Serviço porcentagem (%) Bom: < 10,22% Razoável: = 10,22% (SNIS, 2013) Ruim: > 10,22% Prefeitura Municipal / SNIS / COPASA COPASA

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Gestão Ambiental www.drz.com.br 33 VAC: Volume de Água Consumido Índice de perdas por ligação Quantificar o volume de perdas por ligação

ativa de água. Mensal [(VAP + VTI - VS) - VAC] / QLA VAP: Volume de Água Produzido VTI: Volume de Água Tratado Importado VS: Volume de Serviço VAC: Volume de Água Consumido QLA: Quantidade de Ligações Ativas de Água l/dia/ligação Ruim: > 41,79 l/dia/lig. Razoável: = 41,79 l/dia/lig. (SNIS, 2013) Bom: < 41,79 l/dia/lig. Prefeitura Municipal / SNIS / COPASA COPASA Índice de fluoretação de água Calcular o volume de água fluoretado referente ao volume de água total tratado.

Semestral [VF / (VAP + VTI)] * 100 VF: Volume de Água Fluoretado VAP: Volume de Água Produzido VTI: Volume Tratado Importado porcentagem (%) Ruim: < 100% Bom: = 100% (SNIS, 2013) Prefeitura Municipal / SNIS / COPASA COPASA Índice de consumo de energia elétrica no sistema de abastecimento de água Quantificar o consumo total de energia elétrica no sistema de abastecimento por volume de água tratado. Mensal CTEE / (VAP + VTI) CTEE: Consumo Total de Energia Elétrica no Sistema de Abastecimento de Água VAP: Volume de Água Produzido VTI: Volume de Água Tratado Importado KWh/m³ Ruim: > 1,30 kWh/m³ Razoável: = 1,30 kWh/m³ (SNIS, 2013) Bom: < 1,30 kWh/m³ Prefeitura Municipal / SNIS / COPASA COPASA Índice de qualidade da água distribuída Verificar o atendimento às exigências contidas nas legislações atuais

(Portaria 2.914/11 do Mensal [NPC / NPD] * 100 NPC: Número de pontos de coleta de água na rede de distribuição de

água dentro dos

porcentagem (%) Ideal: atender a Portaria n° 2.914/11 MS Prefeitura Municipal / SNIS / COPASA COPASA

(34)

Plano Municipal de Saneamento Básico Programas, Projetos e Ações

Gestão Ambiental www.drz.com.br 34 Ministério da Saúde), referentes a padrões de potabilidade para água distribuída. padrões da legislação em vigor NPD: Número de pontos de coleta de água na rede de distribuição de água Índice de qualidade da água tratada Verificar o atendimento às exigências contidas nas legislações atuais

(Portaria 2.914/11 do Ministério da Saúde), referentes a padrões de potabilidade para água tratada. Mensal [NPP/ NTP] * 100 NPP: Número de parâmetros com análises dentro do padrão NTP: Número total de parâmetros porcentagem (%) Ideal: atender a Portaria n° 2.914/11 MS Prefeitura Municipal / SNIS / COPASA COPASA Índice de conformidade da quantidade de amostras de cloro residual Verificar o atendimento às exigências contidas nas legislações atuais

(Portaria 2.914/11 do Ministério da Saúde), referentes ao padrão de cloro residual. Mensal [QAA / QMA] * 100 QAA: Quantidade de Amostras Analisadas para Aferição de Cloro Residual QAA: Quantidade Mínima de Amostras Obrigatórias para Análises de Cloro Residual porcentagem (%) Ideal: atender a Portaria n° 2.914/11 MS Prefeitura Municipal / SNIS COPASA

(35)

Plano Municipal de Saneamento Básico Programas, Projetos e Ações

Gestão Ambiental www.drz.com.br 35 Índice de conformidade da quantidade de amostras de turbidez Verificar o atendimento às exigências contidas nas legislações atuais

(Portaria 2.914/11 do Ministério da Saúde), referentes ao padrão de turbidez. Mensal [QAA / QMA] * 100 QAA: Quantidade de Amostras Analisadas para Aferição de Turbidez QMA: Quantidade Mínima de Amostras Obrigatórias para Análises de Turbidez porcentagem (%) Ideal: atender a Portaria n° 2.914/11 MS Prefeitura Municipal / SNIS COPASA Índice de conformidade da quantidade de amostras de coliformes totais Verificar o atendimento às exigências contidas nas legislações atuais

(Portaria 2.914/11 do Ministério da Saúde), referentes ao padrão de coliformes totais. Mensal [QAA / QMA] * 100 QAA: Quantidade de Amostras Analisadas para Aferição de Coliformes Totais QMA: Quantidade Mínima de Amostras Obrigatórias para Coliformes Totais porcentagem (%) Ideal: atender a Portaria n° 2.914/11 MS Prefeitura Municipal / SNIS COPASA

*IN022: volume médio per capita de água consumido no Brasil (SNIS, 2013).

VAP – volume de água produzido: volume anual de água disponível para consumo, compreendendo a água captada pelo prestador de serviços e a água bruta importada; VTI – volume de água tratada importado: volume anual de água potável, previamente tratada, recebido de outros agentes fornecedores; VS – volume de água de serviços: soma dos volumes de água usados para atividades operacionais e especiais, acrescido do volume de água recuperado; VF – volume de água faturado: volume anual de água debitado ao total de economias (medidas e não medidas) para fins de faturamento, incluindo o volume de água tratada exportado para outro prestador de serviços.

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36 3.2. ESGOTAMENTO SANITÁRIO

Os indicadores de desempenho do sistema de esgotamento sanitário (Tabela 3.2) permitem uma avaliação quanto ao atendimento deste serviço ao longo do período de execução do PMSB, podendo indicar o desenvolvimento do mesmo ou ainda a necessidade de ampliação e/ou melhorias.

Alguns índices permitem constatar anormalidades e avaliar a qualidade dos serviços prestados, uma vez que a frequência de ocorrência de alguns problemas pode indicar a necessidade de readequação do sistema ou de algumas alterações técnicas e/ou administrativas.

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