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ENGENHARIA ELÉTRICA Instrumentação Industrial. Erros em Medidas Diretas com Escalas Analógicas

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Academic year: 2021

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Definição segundo a ABNT (NB-278/73):

Erro É o desvio observado entre o valor medido e o

valor verdadeiro (ou aceito como verdadeiro).

Valor Verdadeiro É o valor exato da medida de uma

grandeza obtido quando nenhum tipo de erro incide na medição.

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Erro ou incerteza? Erro de medição:

É o número que resulta da diferença entre a indicação de um sistema de medição e o valor verdadeiro do mensurando.

Incerteza de medição:

É o parâmetro, associado ao resultado de uma medição, que caracteriza a faixa dos valores que podem fundamentadamente ser atribuídos ao mensurando.

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Na prática é impossível eliminar todos os ERROS e obter um valor aceito como verdadeiro

É essencial em qualquer processo de medição que os ERROS sejam reduzidos ao máximo.

ERRO é qualquer diferença entre o valor medido de uma

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Ao planejar a realização de medições de uma determinada grandeza associada a um sistema, é muito importante ter uma ideia das possíveis fontes de ERROS. Deste modo, é possível prever os limites das medições.

A TOLERÂNCIA é o erro máximo associado a uma medida de um instrumento

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Cálculo do Erro Relativo

Erro =

valor real

valor medido - valor real

O Erro Relativo indica a discrepância (diferença) do valor medido em relação ao valor real.

Esse cálculo é dependente do conhecimento do valor

verdadeiro (real) da medida, o que muitas vezes não é fácil de

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Geralmente é expresso em percentagem

O cálculo do Erro Relativo determina a exatidão do instrumento. Exemplo: um erro de 2 cm na medida de uma distância de 200 m representa uma boa exatidão, enquanto que o mesmo erro de 2 cm na medida de uma distância de 10 cm revela uma baixa exatidão.

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Erros Sistemáticos Erros de Calibração Erros de Deriva Erros Aleatórios Erros do Operador Tipos de Erros

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Erros Sistemáticos

São erros que afetam as medidas de forma persistente através da introdução de diferenças nos valores indicados pelos instrumentos e o valor real

Os erros sistemáticos são detectados pela repetição da sua

ocorrência, mas a sua origem pode ser de difícil determinação

Se forem diferenças constantes ou sistemáticas, elas podem ser compensadas ou até mesmo eliminadas

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Erros Sistemáticos

O importante é identificar que essas diferenças estão presentes e como elas se comportam

Exemplo: Incorreto posicionamento do “zero” na escala, afetando todas as leituras feitas com este instrumento.

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Erros de Calibração

O processo de calibração é passível de erro

Se um equipamento é calibrado em dois ou três pontos específicos, pode haver a consideração de que o equipamento responda de forma linear na região entre os pontos – o que nem sempre é verdade!

Os erros que daí decorrem podem ser reduzidos aumentando o número de pontos em que deva ser calibrado

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Erros de Deriva

Os erros de deriva estão relacionados à perda de calibração dos equipamentos

Logo depois que um equipamento é calibrado, suas características começam a mudar, normalmente de forma muito lenta. Isto se chama de “deriva” e este processo se deve às constantes mudanças de muitos fatores físicos.

A solução mais simples para contornar esse tipo de erro é aumentar a frequência das calibrações. Para alguns instrumentos este tempo entre calibrações pode ser de poucas horas e para outros, anos.

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Erros Aleatórios

São erros não constantes que aparecem nas medições.

São os ruídos e divergências na fixação de conectores nos instrumentos (a conexão feita em um determinado momento é diferente da conexão feita em situações anteriores)

Uma forma de reduzir os erros aleatórios é repetir cada medição um determinado número de vezes

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Erros do Operador

Mesmo que o ambiente e os objetos fossem perfeitos, os humanos se encarregam de contribuir para a imperfeição do todo, cometendo erros grosseiros.

Habilidade; Acuidade visual; Técnica de medição; Cuidados em geral; Força de medição; Concentração.

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Erros provocados por fatores internos

Imperfeições dos componentes e conjuntos (mecânicos, elétricos etc).

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Erros provocados por fatores externos Condições ambientais

temperatura

pressão atmosférica umidade

Tensão e frequência da rede elétrica Contaminações

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Erros sobre o indicador

Dilatação térmica da régua de comparação; Erro de Paralaxe;

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Erros provocados por retroação

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O erro é inerente ao próprio processo de medida.

Temos duas situações distintas na hora de calcular a incerteza: a primeira trata de medidas diretas e

a segunda de medidas indiretas.

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Erros em medidas diretas

A medida direta de uma grandeza G com seu erro estimado pode ser feita de duas formas distintas:

i) Medindo-se apenas uma vez a grandeza G: neste caso, a estimativa de erro na medida, ΔG, é feita a partir do instrumento de medição utilizado.

O resultado será expresso como:

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sendo ΔG = g/2, ou seja, a metade da menor graduação do instrumento.

Portanto, quando apenas uma medida da grandeza G é realizada, a incerteza associada é dada pela metade da precisão do instrumento.

IMPORTANTE: a incerteza ΔG de uma medida direta analógica

só pode ser escrita com 1 A.S.

Erros em medidas diretas

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Exemplos:

1) Régua a seguir:

A menor graduação deste instrumento é g = 1 cm. Assim, teremos que ΔG = g/2 = 1 cm/2 = 0,5 cm. A medida M abaixo pode ser expressa como: M = (34,6 ± 0,5) cm.

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2) Termômetro: temos duas escalas:

A primeira em graus Celsius e a segunda em Fahrenheit.

Note que em ambas a menor graduação vale g = 2°. Assim, ΔG = g/2 = 2°/2 = 1°. Desta forma, a medida de temperatura abaixo pode ser expressa como:

T = (30 ± 1)°C ou T =(86 ± 1)°F.

Logicamente, fica mais fácil extrapolar valores (para o algarismo significativo duvidoso) na escala de graus Celsius do que na escala de graus Fahrenheit.

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3) Balança: Voltando ao problema da escala da balança que tem suas marcações na escala graduada de modo que até 15kg, a menor graduação é 0,5kg. A partir de 15kg, a graduação é de 1kg. A menor graduação deste instrumento é então g = 0,5 kg até 15kg e g = 1 kg após 15kg. Assim, teremos que:

* para 0 ≤ m(kg) ≤ 15

ΔG = g/2 = 0,5 kg/2 = 0,25 kg = 0,2kg (arredondamento para 1 A.S.)

* para m(kg) > 15

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Logo, as medidas de massa A e B seriam escritas como:

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Apesar de ser o mesmo instrumento (mesma balança), existem precisões e erros de medidas diferentes conforme a escala graduada analógica.

Medindo-se N vezes a mesma grandeza G:

Nesta situação torna-se necessário um tratamento estatístico para a obtenção da medida final e de seu erro.

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Suponha que você queira saber a área de um terreno retangular em m².

De posse de uma trena centimetrada, com precisão de 0,5 cm, você mede:

largura:(20,314 ± 0,002)m

Comprimento: (45,885 ± 0,002)m. A área deste terreno será...

Note que esta área não é medida diretamente, mas de forma indireta.

Não foi utilizado um instrumento onde você tenha lido em uma escala o valor da área.

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Erros em Medidas Indiretas

Se uma grandeza G é calculada como função de outras grandezas medidas diretamente, A ± ΔA, B ± ΔB, C ± ΔC,...., ela pode ser representada por uma função:

G = f (A ± ΔA, B ± ΔB, C ± ΔC,...)

Sendo A, B, C,...; grandezas experimentais diretas e ΔA, ΔB, ΔC,...; as respectivas incertezas experimentais.

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1) Adição e Subtração de variáveis

Independente do sinal, na adição e subtração, os desvios sempre se somam de forma quadrática:

Então, teremos que a medida (G±DG) será dada da seguinte maneira:

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1) Adição e Subtração de variáveis

Independente do sinal, na adição e subtração, os desvios sempre se somam de forma quadrática:

Então, teremos que a medida (G±DG) será dada da seguinte maneira:

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1) Adição e Subtração de variáveis

De modo que uma medida indireta por adição fica:

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1) Adição e Subtração de variáveis

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1) Adição e Subtração de variáveis

Note que o erro para uma medida indireta, obtida a partir da adição ou subtração de medidas diretas, é o mesmo: a raiz quadrada da soma quadrática dos erros das medidas diretas.

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2) Produto de variáveis

Seja o produto G = (A×B), neste caso, teremos:

O erro do produto envolve a soma quadrática dos termos cruzados entre medidas e erros. Desta forma, uma medida indireta fruto de um produto é dada por:

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2) Produto de variáveis

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3) Divisão de variáveis

Seja o produto G = (A/B), neste caso, teremos:

O erro da razão envolve a soma quadrática das razões entre erros e medidas, multiplicada pela razão quadrática entre as medidas. Desta forma, uma medida indireta fruto de uma divisão é dada por:

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3) Divisão de variáveis

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Referências

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