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FACULDADE DE DIREITO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO

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Regulamenta, nos termos do Projeto Pedagógico do Curso (2016) – aprovado na 123ª Reunião da Congregação realizada em 29 de agosto de 2015 –, a articulação entre ensino, pesquisa, extensão e pós-graduação do Curso de Direito oferecido pela Faculdade de Direito de São Bernardo do Campo e dá outras providências.

O Prof. Dr. RODRIGO GAGO FREITAS VALE BARBOSA, Diretor da Faculdade de Direito de São Bernardo do Campo, Autarquia Municipal, no uso de suas atribuições legais e,

Considerando a necessidade de se buscar permanente aprimoramento na

qualidade de ensino da Faculdade de Direito de São Bernardo do Campo – FDSBC, visando uma formação jurídica humanista e profissional de excelência;

Considerando as diretrizes curriculares nacionais do Ministério da Educação

e Cultura – MEC, da Ordem dos Advogados do Brasil – OAB e aquelas emitidas pelo Conselho Estadual de Educação – CEE, além dos demais instrumentos de avaliação de cursos superiores;

Considerando que a Douta Congregação da Faculdade de Direito de São

Bernardo do Campo aprovou – em sua 123ª Reunião (realizada em 29 de agosto de 2015) – o Projeto Pedagógico do Curso – 2016 (“Novo Projeto Pedagógico”), já voltado aos estudantes de graduação ingressantes no próprio ano de 2016;

Considerando que o Projeto Pedagógico do Curso – 2016 (“Novo Projeto

Pedagógico”) encaminhado ao Conselho Estadual de Educação foi bem recebido pela entidade, que transmitiu os respectivos cumprimentos à Faculdade de Direito de São Bernardo do Campo, prestigiando a orientação adotada naquele instrumento;

Considerando que o Projeto Pedagógico do Curso – 2016 (“Novo Projeto

Pedagógico”) prevê, em seu item 5.3, a articulação entre ensino, pesquisa, extensão e pós-graduação – por meio dos itens “Políticas institucionais de ensino” (5.3.1), “Políticas institucionais de pesquisa” (5.3.2), “Políticas institucionais de extensão” (5.3.3) e “Políticas institucionais de pós-graduação” (5.3.4);

R e s o l v e:

TÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 1º. A presente Resolução regulamenta a articulação entre as atividades de ensino, pesquisa, extensão e pós-graduação, tal como delineadas no Projeto Pedagógico do Curso – 2016, aprovado na 123ª Reunião da Douta Congregação da Faculdade de Direito de São Bernardo do Campo, realizada em 29 de agosto de 2015.

§ 1º. Naquilo que concerne às “Políticas institucionais de ensino” – constantes do item 5.3.1 do Projeto Pedagógico do Curso - 2016 –, observar-se-ão as disposições legais aplicáveis, bem como os preceitos constantes do Regimento Interno da Faculdade de Direito de

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São Bernardo do Campo (FDSBC), assegurada a liberdade de cátedra do pessoal docente, conquanto sejam aqui expressamente estimuladas:

a) a adoção de práticas pedagógicas de caráter interativo e dialógico – de modo que o docente venha a conjugar a indispensável transmissão das informações contenutísticas à orientação de raciocínios e debates que fomente uma crescente participação do pessoal discente na construção de seu próprio conhecimento jurídico;

b) a eventual utilização de recursos pedagógicos adicionais – como Oficinas de Leitura, exibição de filmes, etc. – com a finalidade de que o aprendizado do pessoal discente não fique circunscrito ao ambiente da sala de aula;

c) a revisão constante da bibliografia dos planos de ensino – ao menos uma vez a cada biênio;

d) a interação constante entre o ensino, a pesquisa e a extensão – nos moldes preconizados pelo artigo 207 da Constituição Federal (e tal como estatuído pelos artigos 43, 52 e 53 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação) –, com o fito de que a formação técnica obtida por meio das atividades didáticas desenvolvidas na Instituição de Ensino possa ser revertida sob a forma de benefícios à comunidade são-bernardense; e

e) a utilização dos recursos tecnológicos institucionais disponíveis, seja sob a forma de plataformas virtuais, seja ainda por meio da preparação, coleta e divulgação de material didático produzido em ambiente institucional – assegurando-se os auxílios da Seção de Tecnologia da Informação da Faculdade de Direito de São Bernardo do Campo (para a criação de conteúdos digitais pelos docentes) e da Seção de Comunicação Social (para a oportuna divulgação dos materiais produzidos);

§ 2º. No que concerne às “Políticas institucionais de extensão” – constantes do item 5.3.3 do Projeto Pedagógico do Curso - 2016 –, fica mantida a estrutura integrada pelo Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (CEJUSC), pelo Cartório Anexo ao Juizado Especial Cível, pelo Posto de Atendimento da Faculdade de Direito de São Bernardo do Campo mantido junto ao Poupatempo e pelo Escritório-Escola – cabendo ao Coordenador deste último proporcionar a harmonização entre os diversos serviços, reportando-se diretamente à Direção da Instituição de Ensino.

§ 3º. No que concerne às “Políticas institucionais de pós-graduação” – constantes do item 5.3.4 do Projeto Pedagógico do Curso - 2016 –, o Programa de Pós-Graduação (“Lato Sensu”) da Faculdade de Direito de São Bernardo do Campo permanece regulado pela Resolução GFD nº 65, de 27 de janeiro de 2014.

§ 4º. Ainda no que toca às “Políticas institucionais de pós-graduação” – constantes do item 5.3.4 do Projeto Pedagógico do Curso - 2016 –, e com o escopo de viabilizar a implementação do Programa de Pós-Graduação “Stricto Sensu” da Faculdade de Direito de São Bernardo do Campo, será oportunamente constituído um “Núcleo de Pesquisa” (NP) – tal como constante do item 5.3.2.1 do Projeto Pedagógico do Curso - 2016 –, composto por 07 (sete) Professores Titulares da Instituição, com mandato bienal, genericamente devotado ao desenvolvimento das atribuições previstas na presente Resolução – e especificamente comprometido com a criação de um ambiente institucional favorável à implantação do referido Programa nesta Instituição de Ensino.

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TÍTULO II

DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES Capítulo I –

Das disposições gerais

Art. 2º- As disposições seguintes da presente Resolução regulamentam o cumprimento da carga horária mínima de 200 (duzentas) horas em Atividades Complementares de Ensino, integrantes do Currículo Pleno do Curso de Direito e exigidas dos alunos do Curso de Graduação como obrigatórias para a conclusão do Curso de Direito e obtenção do grau de Bacharel, na forma dos artigos 39, inciso IV, e 41, do Regimento desta Faculdade.

Art. 3º- Para os fins do disposto nesta Resolução consideram-se atividades complementares a participação dos alunos em congressos, simpósios, seminários, conferências, cursos de extensão universitária, cursos de aperfeiçoamento e similares, atividades de monitoria, de iniciação cientifica e de pesquisa, participação na Semana Jurídica e nos cursos de férias e de reciclagem oferecidos por esta Faculdade.

Parágrafo único - São também consideradas como complementares as seguintes atividades – desde que documentalmente comprovadas (inclusive quanto à carga-horária respectiva) quando desenvolvidas fora do “campus” da Faculdade de Direito de São Bernardo do Campo:

I - Participação, como ouvinte, nas defesas de Trabalho de Conclusão de Curso - TCC feitas perante Bancas Examinadoras desta Instituição, 1 (uma) hora por evento, limitada a 50 (cinquenta) horas durante o Curso de Direito;

II - Participação, como ouvinte, nas defesas de dissertação de mestrado e tese de doutorado feitas perante Bancas Examinadoras desta e de outras instituições reconhecidas pelo MEC, sendo 3 (três) e 5 (cinco) horas, respectivamente, limitada a 50 (cinquenta) horas durante o Curso de Direito;

III - Defesa do Trabalho de Conclusão de Curso – TCC, sendo atribuída ao aluno 1 (uma) hora-atividade em caso de aprovação;

IV- Participação em Encontro Nacional de Estudantes de Direito (ENED), Encontro de Pesquisa Empírica em Direito (EPED) ou similares, até 50 (cinquenta) horas por evento, limitada a 2 (dois) eventos durante o Curso de Direito;

V- Participação como monitor em sala de aula ou em eventos jurídicos, e desde que expressamente indicado pelo Professor, até 50 (cinquenta) horas por semestre, limitado a 2 (dois) semestres durante o Curso de Direito;

VI- Participação em atividades de pesquisa e extensão promovidas por esta Faculdade de Direito, limitada a 50 horas por semestre;

VII – Atividades de estágio não obrigatório realizadas nos termos desta Resolução, nas 1ª, 2ª e 3ª séries, limitadas a 100 (cem) horas durante o Curso de Direito;

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Art. 4º - Somente será considerada a participação do aluno nas atividades complementares realizadas a partir de sua matrícula no Curso de Direito.

Art. 5º - Será computado o máximo de 50 (cinquenta) horas por atividade complementar externa, limitada a 8 (oito) horas diárias, a fim de não prejudicar a formação fundamental, sócio-política, técnico-jurídica e prática do aluno.

Art. 6º - A Direção da Faculdade, quando necessário, designará, dentre os Professores efetivos que compõem o seu Quadro Docente, um Coordenador para cada uma das atividades complementares.

Parágrafo único - As coordenações tratadas nesta Resolução configuram atividades complementares relativas ao exercício do cargo de Professor Titular e não se confundem com os cargos em comissão de Coordenadores previstos na Lei Municipal nº 6.155, de 30 de setembro de 2011.

Art. 7º - Compete ao Coordenador orientar e supervisionar os alunos participantes da atividade complementar sob sua responsabilidade.

Art. 8º - Compete ainda ao Coordenador:

I - Encaminhar à Coordenação de Graduação os projetos de atividades complementares relacionados à sua área de atuação;

II - Instruir, manifestar-se em expedientes administrativos e assinar certidões e declarações, pertinentes à atividade complementar de sua responsabilidade;

III - Autorizar o cômputo de horas de atividades complementares, referentes aos alunos sob sua responsabilidade;

IV - Participar das reuniões do Centro de Atividades Complementares – CAC.

Art. 9º - Aos Coordenadores designados pela Direção da Faculdade compete promover a ampla divulgação dos cursos e atividades oferecidos pela Instituição, assim como dos cursos e atividades jurídicas externas das quais venham a ter conhecimento.

Capítulo II –

Das atividades complementares específicas Seção I

Dos cursos de férias promovidos pela Faculdade

Art. 10 - A Faculdade, por meio do Centro de Atividades Complementares - CAC, promoverá cursos de férias para seus alunos em janeiro e julho, sempre em dois períodos, matutino e noturno, ficando permitida a inscrição de público externo no caso de vagas remanescentes, obedecidos os critérios fixados pela Coordenadoria de Atividades Complementares.

Art. 11 - Cabe ao Coordenador de Atividades Complementares – “ad referendum” da Direção – estabelecer as regras para realização dos cursos de férias, fixar o número

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de vagas, estipular os critérios de seleção dos palestrantes e dos cursos por eles oferecidos, bem como indicar a forma e as datas para as inscrições.

§ 1º - A inscrição nos cursos respeitará o limite de vagas estabelecido pelo Coordenador de Atividades Complementares.

§ 2º - Não serão aceitas inscrições fora do prazo.

Art. 12 - O valor da taxa de inscrição e demais preços públicos referentes aos cursos de férias promovidos pela Faculdade serão fixados pela Direção da Faculdade.

Parágrafo único - O valor pago não será reembolsado. Caso o aluno não possa iniciar o curso por motivo devidamente justificado e aceito pela Coordenação de Atividades Complementares, o valor poderá ser aproveitado como crédito para atividade futura, se assim for requerido antes do início do curso.

Art. 13 - Somente será deferido o cômputo das horas de participação nos cursos de férias ao aluno que apresentar aproveitamento satisfatório atestado pelo Professor e frequência integral, podendo ser admitida uma única falta, decorrente de caso fortuito ou de força maior, devidamente comprovada ante a Coordenadoria de Atividades Complementares.

Parágrafo único - O Certificado será expedido pelo Coordenador de Atividades Complementares mediante requerimento do interessado, desde que observado o “caput” deste artigo.

Seção II Dos eventos jurídicos

Art. 14 - A participação do aluno em congressos, simpósios, seminários, conferências, cursos de extensão universitária, cursos de aperfeiçoamento e similares, será considerada como atividade complementar desde que comprovada por certificado emitido pela entidade organizadora do evento e do qual conste, no mínimo, o tema, a carga horária, o local e a data de sua realização.

§ 1º - O certificado, acompanhado de cópia simples, deverá ser entregue no Centro de Apoio ao Aluno, no prazo máximo de 6 (seis) meses da realização do evento.

§ 2º - O Centro de Atividades Complementares, verificando a autenticidade da cópia, devolverá o original ao aluno com o carimbo de recebimento e encaminhará a cópia ao Coordenador para análise e deliberação. O cômputo das horas ficará condicionado à aferição da autenticidade do certificado e da realização do evento.

§ 3º - O Coordenador de Atividades Complementares, após avaliação positiva do conteúdo do evento, autorizará seja computada a carga horária indicada no certificado como atividade complementar.

Art. 15 - Não será computada como atividade complementar a participação do aluno nos eventos realizados no mesmo horário das aulas do Curso de Graduação, exceção feita ao Congresso Jurídico-Científico e SEMANAJUR e à Aula Magna, período em que ocorre a suspensão das aulas.

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Parágrafo único – Outras atividades acadêmicas concomitantes poderão justificar o cômputo da participação do aluno como atividade complementar – desde que deliberação específica neste sentido seja expedida pela Direção da Instituição de Ensino.

Art. 16 - A comprovação da participação nos eventos realizados nas dependências da Faculdade será feita através de lista de presença ou qualquer outra forma de controle de frequência.

Art. 17 - Não serão computadas como complementares as horas das seguintes atividades:

I - Elaboração de Trabalho de Conclusão de Curso;

II - Modalidades do Estágio Supervisionado de Prática Jurídica (ESPJ) coordenadas pelo NUPRAJUR, ou qualquer atividade de cunho prático, salvo aquelas autorizadas no artigo 37 desta Resolução;

III - Cursos realizados a distância, via “on line”, excetuados os cursos dotados de avaliação de aproveitamento final – hipótese em que a avaliação deverá ser feita nas dependências da Faculdade de Direito de São Bernardo do Campo, em horário especificamente estipulado pela Coordenação de Atividades Complementares e sob a supervisão de servidor especificamente designado para tal atividade;

IV - Cursos não jurídicos, inclusive cursos superiores e técnicos, ainda que seu conteúdo abranja análise de legislação ou alguma disciplina jurídica;

V - Outras que, após apresentação e avaliação do certificado, forem indeferidas por decisão fundamentada da Coordenadoria de Atividades Complementares;

Art. 18 - O pedido do Centro Acadêmico XX de Agosto – CAXXA ou da Associação de Ex-Alunos - ASSOEX desta Faculdade, para organizar e realizar curso considerado como atividade complementar, deverá ser dirigido à Diretoria da Faculdade com antecedência mínima de 30 (trinta) dias da realização do evento, indicando expressamente data, horário, número de vagas, palestrante, tema e forma de desenvolvimento do evento, acompanhado obrigatoriamente de currículo do palestrante.

§ 1º - O pedido será apreciado no prazo máximo de 15 (quinze) dias contados do respectivo protocolo, do que deverá ser dada imediata ciência à entidade interessada na pessoa de seu representante legal;

§ 2º - O curso só poderá ser realizado em dias úteis, sendo que de segunda à sexta-feira, no período vespertino, e, no sábado, nos períodos matutino e vespertino, limitado a 10 (dez) eventos por mês;

§ 3º - O controle de presença será feito pelo Centro de Atividades Complementares e os certificados serão emitidos pela entidade organizadora do curso;

§ 4º - A relação de alunos inscritos deverá ser enviada ao Centro de Atividades Complementares com antecedência mínima de 3 (três) dias úteis da realização do curso, para a elaboração da respectiva lista de presença;

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§ 5º - O número de vagas não poderá ultrapassar a capacidade do local onde for autorizada a realização do curso;

§ 6º - O curso somente poderá ser realizado se apresentar o mínimo de 40 (quarenta) interessados inscritos;

§ 7º - Somente serão atribuídas horas complementares pela participação no curso aos alunos previamente nele inscritos e indicados na relação de que trata o § 4º deste artigo – não se admitindo alunos ouvintes;

§ 8º - A indicação do palestrante deverá ser previamente submetida à Coordenadoria de Atividades Complementares, que poderá indeferir a realização do evento quando não restar demonstrada a qualificação necessária daquele – ou a pertinência temática do tema da própria palestra.

Seção III

Do Encontro Jurídico-Científico e da SEMANAJUR

Art. 19 - O Encontro Jurídico-Científico e SEMANAJUR, autônomos entre si, são os principais eventos científicos promovidos anualmente pela Faculdade de Direito de São Bernardo do Campo – com o propósito de estimular o debate sobre temas jurídicos, de interesse acadêmico e social.

§ 1º - Conquanto submetidos a Coordenadorias autônomas (a Coordenadoria de Iniciação Científica e a Coordenadoria da SEMANAJUR), deverá ser estimulada a integração entre os dois eventos – que, realizados deliberadamente em épocas distintas, deverão demonstrar o potencial científico do corpo discente e docente da Instituição de Ensino.

§ 2º - O Encontro Jurídico-Científico, realizado durante o primeiro semestre do ano letivo, ocupará dias letivos especificamente devotados ao evento; sendo obrigatória, pois, a presença regular de professores e alunos, a ser controlada por meio de expedientes apropriados – e vedada qualquer dispensa de comparecimento por parte de acadêmicos ou professores empenhados na atividade, salvo nas hipóteses permitidas por lei ou mediante justificativa devidamente aceita pela Direção da Faculdade.

§ 3º - A SEMANAJUR, realizada durante o segundo semestre do ano letivo, ocupará dias letivos especificamente devotados ao evento; sendo obrigatória, pois, a presença regular de professores e alunos, a ser controlada por meio de expedientes apropriados – e vedada qualquer dispensa de comparecimento por parte de acadêmicos ou professores empenhados na atividade, salvo nas hipóteses permitidas por lei e mediante justificativa devidamente aceita pela Direção da Faculdade.

§ 4º - A critério da Direção da Faculdade de Direito de São Bernardo do Campo – e consultados os Coordenadores respectivos (Coordenadoria de Iniciação Científica e Coordenadoria da SEMANAJUR) –, o Encontro Jurídico-Científico e a SEMANAJUR poderão ser realizados, excepcionalmente, fora das dependências da Instituição de Ensino – sempre que a realocação do evento se evidenciar como providência recomendável para a maior eficiência das atividades desenvolvidas.

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§ 5º - O Encontro Jurídico-Científico e SEMANAJUR observarão as seguintes diretrizes, dentre outras:

I - buscarão proporcionar ao aluno a oportunidade de participar de eventos anuais de relevante cunho jurídico;

II - sempre que possível, promoverão diversas atividades em caráter simultâneo – a fim de que o aluno possa optar pelo evento que seja de seu maior interesse;

III - tencionarão proporcionar ao aluno a desejada reflexão crítica, estimulando-se, quando possível, um salutar debate sobre os temas abordados;

IV - viabilizarão a participação de representantes do próprio corpo docente da Instituição de Ensino, seja na qualidade de palestrantes, debatedores ou moderadores das respectivas mesas de trabalho;

V - proporcionarão à comunidade – sempre que possível – a possibilidade de participação direta no desenvolvimento dos trabalhos;

Art. 20 - O Encontro Jurídico-Científico e SEMANAJUR serão realizados em datas previamente divulgadas no calendário oficial da Faculdade, observada a vinculação daquele ao primeiro semestre letivo – e a da derradeira ao segundo semestre do ano.

Art. 21 - Sempre que necessário, deverá ocorrer a transmissão simultânea das palestras e debates.

Art. 22 - A responsabilidade pela realização do Encontro Jurídico-Científico e SEMANAJUR é da Faculdade de Direito de São Bernardo do Campo, na pessoa de seu Diretor, a quem cabe presidir o evento.

§ 1º - O Encontro Jurídico-Científico será organizado administrativamente pela Seção de Comunicação Social e pedagogicamente pela Coordenadoria de Iniciação Científica, aos quais competem apresentar à Diretoria da Faculdade até o final do mês de novembro do ano anterior à sua realização, as propostas e medidas necessárias à implementação do evento em todas as suas fases.

§ 2º - A SEMANAJUR será organizada administrativamente pela Seção de Comunicação Social e pedagogicamente pela Coordenadoria da SEMANAJUR, aos quais competem apresentar à Diretoria da Faculdade até o final do mês de março de cada ano, as propostas e medidas necessárias à realização do evento em todas as suas fases, inclusive com a programação completa das atividades culturais.

Art. 23 – Caso a respectiva Coordenadoria considere oportuno, os palestrantes da SEMANAJUR poderão ser escolhidos a partir de consultas realizadas aos Professores, cabendo a decisão final à Diretoria da Faculdade.

Art. 24 - Deverão ser convidados a participar da SEMANAJUR juristas renomados e estudiosos dos temas abordados pelo evento.

Art. 25 - Os eventos deverão ser amplamente divulgados, assegurando-se a participação do público externo, especialmente de bacharéis graduados por esta Instituição de Ensino.

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Art. 26 - As atividades do Encontro Jurídico-Científico e da SEMANAJUR deverão ser gravadas com som e imagem, de forma a permitir sua reexibição aos alunos, exclusivamente para fins científicos e de estudo do Direito – ficando vedada qualquer utilização desse material para fins comerciais.

Art. 27 - As horas de participação efetiva e comprovada do aluno no Encontro Jurídico-Científico e na SEMANAJUR serão consideradas como atividades complementares – desde que atendidos pelo aluno os critérios e condições oportunamente fixados pela Faculdade.

Seção IV

Das atividades de pesquisa e extensão

Art. 28 - As atividades de pesquisa e extensão serão desenvolvidas mediante a formação de grupos de iniciação científica – vinculados à Coordenadoria de Iniciação Científica da Faculdade de Direito de São Bernardo do Campo.

Parágrafo único – A atuação da Coordenadoria de Iniciação Científica abarcará a elaboração dos Cadernos de Iniciação Científica da Faculdade de Direito de São Bernardo do Campo e estará funcionalmente conjugada às atividades da Coordenadoria de Revista da Faculdade de Direito de São Bernardo do Campo e da Coordenadoria do Trabalho de Conclusão de Curso – todas subordinadas, diretamente, à Direção da Instituição de Ensino.

Art. 29 - Os grupos de iniciação científica, sob a responsabilidade de um ou mais Professores, têm como objetivo o estudo aprofundado de temas jurídicos de relevância, dentro de um eixo temático pré-definido, mediante Plano de Trabalho a ser oportunamente encaminhado à respectiva Coordenação – conforme calendário próprio e normas a serem por ela editadas.

Parágrafo único – Cada grupo de que trata este artigo deverá ser composto, no máximo, por 20 (vinte) alunos.

Art. 30 - Os temas abordados pelos grupos de iniciação científica de que trata esta Seção não poderão restringir-se à reprodução de conteúdos programáticos ministrados em sala de aula e, quanto à sua dinâmica, não poderão limitar-se ao modelo de aulas expositivas.

Art. 31 - A periodicidade das reuniões dos grupos de iniciação científica – que deverão se realizar, salvo casos extraordinários, nas dependências da Faculdade de Direito de São Bernardo do Campo – será definida pela respectiva Coordenação, “ad referendum” da Direção da Instituição de Ensino.

Art. 32 - Os projetos de criação dos grupos de iniciação científica (Planos de Trabalho) deverão ser encaminhados pelos Professores ao Coordenador de Iniciação Científica dentro do prazo por ele estabelecido.

Art. 33 - Nos projetos, além do título e da descrição dos objetivos do grupo, deverão estar contidas informações sobre o dia e a hora dos encontros do grupo, o cronograma das atividades, a bibliografia a ser utilizada, as séries as quais se destina, o período de duração, o número de vagas, a forma do processo seletivo, bem como, os critérios de avaliação dos integrantes para obtenção de horas de atividades complementares.

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§ 1º - O resultado do processo seletivo deverá ser divulgado pela Faculdade até uma semana antes do início das atividades do grupo.

§ 2º - O cronograma de atividades do grupo deve respeitar os recessos estabelecidos no calendário do ano letivo.

Art. 34 - Ao(s) Professor (es) responsável(eis) compete(m) avaliar a participação do aluno, segundo critério previamente anunciados, a fim de que seja autorizado o cômputo das horas de atividades complementares previstas.

§ 1º - Essa autorização será concedida somente para os alunos que tiverem comparecido a no mínimo 85% (oitenta e cinco por cento) das reuniões do grupo e atingido a nota mínima de 7 (sete) na avaliação individual, bem como, atendido às demais exigências estabelecidas previamente pelo Professor responsável pelas atividades desenvolvidas pelo grupo.

§ 2º - O controle das presenças dos integrantes dos grupos de iniciação científica será feito pelo(s) Professor(es) responsável(eis) através de listas emitidas pela Faculdade.

§ 3º - A autorização para cômputo de horas de atividades complementares será feita exclusivamente na sua integralidade, ficando vedada a autorização para o cômputo parcial decorrente de desistência ou frequência abaixo de 85% (oitenta e cinco por cento).

§ 4º - Não serão admitidos ouvintes nos grupos de iniciação científica – exceto se não tiverem qualquer espécie de vínculo com a Faculdade de Direito de São Bernardo do Campo (observadores externos).

Art. 35 - Serão computadas horas de atividades complementares relativas à participação do aluno em um grupo de estudo e pesquisa, por semestre.

Art. 36 - O aluno que, sem qualquer justificativa, abandonar o grupo a que se filiou, ficará impedido de participar de qualquer outro grupo de atividades de pesquisa e extensão no ano imediatamente subsequente.

Seção V

Das atividades de estágio não obrigatório

Art. 37 - Aos alunos matriculados nas 1ª, 2ª e 3ª séries, que realizarem atividades práticas em Estágio Externo, poderão ser atribuídas 5 (cinco) horas de atividades complementares para cada mês de permanência no estágio ou fração igual ou superior a 15 (quinze) dias.

§ 1º - Serão computadas, no máximo, 100 (cem) horas de atividades complementares durante o Curso de Direito, pela realização de atividades práticas em Estágio Externo;

§ 2º - As horas de que trata este artigo serão atribuídas desde que satisfeitas as obrigações legais e regulamentares da Faculdade para formalização do estágio, e após a entrega do Termo de Realização de Estágio, no prazo determinado pelo Coordenador do Centro de Atividades Complementares, que não deverá exceder a 6 (seis) meses do término do estágio. Os supervisores de Estágio deverão assinar os Termos de Realização de Estágio;

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§ 3º - Também não poderão ser atribuídas horas de atividades complementares ao aluno que deixar de entregar o Termo de Realização de Estágio no prazo e na forma determinados por esta Resolução e pelo Coordenador.

Seção VI Das tutorias

Art. 38 – Os professores-tutores têm a função de acompanhar e orientar seus alunos-tutelados em sua respectiva formação jurídico-acadêmica, contribuindo para sua gradual integração ao ambiente universitário, sempre que a necessidade de tal acompanhamento específico venha a ser diagnosticada pela Coordenadoria de Graduação – espontaneamente ou mediante provocação de membros do corpo docente ou de representantes discentes.

§ 1º - Os professores-tutores desempenharão suas funções em vinculação direta à Coordenadoria de Graduação, a quem serão encaminhadas as devolutivas do aproveitamento específico derivado do programa.

§ 2º - As devolutivas a que se refere o parágrafo anterior também serão encaminhadas aos alunos-tutelados – com o fito de que possam acompanhar a evolução de seu desempenho acadêmico e do próprio processo de progressiva integração ao ambiente universitário.

§ 3º - Para o regular desenvolvimento de suas funções, os professores-tutores realizarão reuniões periódicas com seus alunos-tutelados – as quais poderão ser individuais ou coletivas.

§ 4º - Para o regular desenvolvimento de suas funções, aos professores-tutores será franqueado o acesso a todas as informações do prontuário acadêmico do discente – bem como de documentação relacionada à trajetória acadêmica anterior ao ingresso na Faculdade de Direito de São Bernardo do Campo – com o fito de que possam diagnosticar as principais dificuldades ostentadas pelo acadêmico e acompanhar a evolução de seu processo de progressiva integração ao ambiente universitário.

§ 5º - Eventuais atividades de integração dos alunos tutelados ao ambiente universitário poderão ser desenvolvidas pelos próprios professores-tutores – bem como por servidores especificamente designados pela Direção da Instituição de Ensino para tal mister.

TÍTULO III

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 39 - Quando retido por não ter atingido o limite de 200 (duzentas) horas de Atividades Complementares, o aluno deverá, no ano seguinte, matricular-se em turma especial, arcando com o valor mensal correspondente a uma dependência, a ser pago até o mês da efetiva integralização das horas dessas Atividades Complementares.

Art. 40 - A Seção de Atividades Complementares (SFD-104) manterá registro individual dos alunos, apontando as horas por eles cumpridas em atividades complementares.

§ 1º - Esses registros serão atualizados e disponibilizados aos alunos no site da Faculdade.

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§ 2º - Mediante solicitação dirigida ao Centro de Apoio ao Aluno, o discente poderá obter informações sobre os dados constantes de seu registro.

Art. 41 - Os casos omissos serão resolvidos pelo Diretor da Faculdade, a qual expedirá os atos complementares que se fizerem necessários.

Art. 42 - Como atribuição inicial, o Núcleo de Pesquisa deverá revisitar o Regulamento instituído por meio da presente Resolução, propondo-lhe, enfim, as alterações iniciais reputadas oportunas por seus integrantes – as quais serão objeto de deliberação por parte da Direção da Faculdade de Direito de São Bernardo do Campo – FDSBC.

Art. 43 - Esta Resolução entra em vigor na data de publicação, revogadas as disposições em contrário, em especial a Resolução GFD nº 62, de 16 de dezembro de 2013.

São Bernardo do Campo, 25 de agosto de 2017.

PROF. DR. RODRIGO GAGO FREITAS VALE BARBOSA Diretor

Registrada neste gabinete (GFD.1) e na mesma data acima publicada no site institucional.

Mauro Pardelli Colombo Assessor de Diretoria

Referências

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