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INTENÇÃO DE COMPRAS DOS TORCEDORES BRASILEIROS PARA A COPA DO MUNDO 2018 JUNHO 2018

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INTENÇÃO DE COMPRAS DOS

TORCEDORES BRASILEIROS

PARA A COPA DO MUNDO 2018

(2)

A vigésima primeira Copa do Mundo de futebol, a primeira a ser realizada em um país do leste europeu – a Rússia – terá um único elemento comum a todas as outras edições: a participação da seleção brasileira. Equipe mais vencedora do torneio em todos os tempos, só o Brasil esteve em campo desde o início, em 1930, no Uruguai. Foi justamente um uruguaio, o escritor e cronista Eduardo Galeano, quem melhor definiu a relação passional que costuma se estabelecer entre os torcedores de qualquer nacionalidade e o esporte mais popular do planeta, ao decretar que o futebol “é a única religião que não tem ateus”.

Nem mesmo o trauma deixado pela edição passada, em 2014, com a desclassificação em casa na derrota para a Alemanha por 7 x 1, ou as polêmicas em torno

dos gastos públicos para a realização dos jogos, foram capazes de diminuir o interesse dos brasileiros pelo evento: de acordo com uma pesquisa realizada pelo SPC Brasil e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), quando a bola rolar, a partir de 14 de junho, praticamente oito em cada dez pessoas estarão de olho nas partidas.

O estudo investiga a fundo a opinião e o envolvimento dos consumidores em relação à Copa do Mundo de 2018, observando aspectos como o acompanhamento dos jogos e notícias, a intenção de compra de produtos e serviços relacionados ao evento, os medos e precauções contra fraudes e o funcionamento da empresa nos dias de jogos.

OITO EM CADA DEZ BRASILEIROS PRETENDEM

ASSISTIR AOS JOGOS DA COPA

(3)

ENVOLVIMENTO DOS BRASILEIROS COM A COPA

DO MUNDO

Assim como em períodos recentes, o ano de 2018 não tem sido fácil para os brasileiros. Os ecos de uma lenta e gradual recuperação econômica, até agora, trouxeram poucos efeitos práticos ao dia a dia e às finanças das pessoas, enquanto as taxas de desemprego e inúmeras tensões políticas e sociais continuam gerando incertezas sobre os rumos do país, sobretudo no contexto das próximas eleições presidenciais, marcadas para outubro.

Antes disso, no entanto, no caminho dos brasileiros estará um outro evento que também costuma despertar paixões intensas: o futebol, cujo ápice ocorre a cada quatro anos, durante o gigantesco evento midiático, esportivo e cultural que é o torneio de seleções nacionais organizado pela FIFA.

A pesquisa revela que 84,9% dos entrevistados

garantem apreciar a Copa do Mundo, em alguma medida, sendo que 40,5% acompanham a maiorias dos jogos e notícias sobre a seleção brasileira e 22,1% não acompanham (aumentando para 28,0% entre as

mulheres), enquanto 22,3% adoram a Copa do Mundo

e acompanham todos os jogos, entrando no clima da competição (aumentando para 27,7% entre os homens

e 28,9% na Classe A/B). Ao mesmo tempo, somente 15,1% dizem não gostar da Copa, não tendo nenhuma

participação.

Reforçando a ideia de que a maioria dos entrevistados não ficará indiferente ao evento, 78,1% pretendem

acompanhar/assistir às partidas (aumentando para

81,6% entre os homens e 85,2% na Classe A/B).

85% DOS BRASILEIROS GOSTAM DA COPA DO

MUNDO. MAIORIA IRÁ ASSISTIR OS JOGOS DE CASA

PELA TV ABERTA

(4)

Sim, pretendo assistir/acompanhar somente aos jogos da seleção brasileira

Neste caso, 48,7% vão assistir/acompanhar a maioria

dos jogos da seleção brasileira e de outros países

(aumentando para 58,6% entre os homens e 63,0% na Classe A/B), ao passo em que 26,3% vão assistir/

acompanhar somente aos jogos da seleção brasileira

(aumentando para 32,3% entre as mulheres). Por outro lado, 14,3% admitem que não vão assistir/acompanhar

aos jogos e seguirão sua rotina normalmente,

enquanto outros 7,5% ainda não sabem.

PRETENDE ASSISTIR/ACOMPANHAR OS JOGOS DA COPA

Para a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, os gastos com a realização da Copa são a maior prova da relevância do evento: “Estamos falando de números monumentais. No Brasil, em 2014, foram investidos mais de 25 bilhões de reais em infraestrutura de esporte, como a construção e reforma de estádios, em infraestrutura de transporte e despesas operacionais. Estima-se que os gastos da Rússia sejam superiores a 38 bilhões de reais em 2018. É claro que a sociedade civil muitas vezes questiona a necessidade desses gastos, as promessas que não foram cumpridas e os possíveis legados positivos e negativos deixados pelo evento. Mas, de qualquer forma, isso mostra que a Copa é muito mais do que uma competição esportiva – é um grande acontecimento geopolítico, cultural e

econômico, rivalizando apenas com os jogos olímpicos em termos de complexidade, logística e infraestrutura exigida”.

48,6% dos consumidores ouvidos que pretendem acompanhar os jogos da Copa gostam de futebol – especialmente os homens (63,7%) e os que pertencem à Classe A/B (66,4%), enquanto 38,2% gostam a

atmosfera deste momento e 18,2% não querem ficar de fora, já que todos participam (aumentando para

23,0% entre as mulheres). Em contrapartida, a maioria daqueles que não verão os jogos argumenta não

gostar de futebol (50,9%), seguidos dos que estarão trabalhando (23,7%), dos que não têm tempo (15,9%)

ou não estão confiantes com a seleção (8,3%).

26%

49%

14%

3%

7%

Total dos que pretendem acompanhar/assistir às partidas Sim, pretendo

assistir/acompanhar a maioria dos jogos da seleção brasileira e de outros países

Não vou assistir/acompanhar aos jogos, seguirei minha rotina normalmente

Sim, pretendo assistir/acompanhar somente aos jogos de outra seleção

Não sei

(5)

O aspecto potencial de socialização e convivência proporcionado pelo torneio mundial de futebol, por sua vez, fica claro quando se observa que 81,3% dos entrevistados que vão acompanhar o torneio

pretendem assistir às partidas junto de seus familiares,

enquanto 45,2% mencionam os amigos (aumentando para 56,1% entre os mais jovens) e 18,2% citam os

colegas de trabalho. Somente 10,8% pretendem

assistir sozinhos.

Os locais preferidos para reunir as pessoas na hora de ver os jogos são a própria residência (80,7%), a casa

de amigos/parentes (44,4%, aumentando para 57,5%

entre os mais jovens), os restaurantes/bares (21,7%), o

ambiente de trabalho (16,8%, aumentando para 21,0%

entre os homens) e os telões nas ruas (12,0%).

Já os meios de transporte mais utilizados para se deslocar e acompanhar os jogos fora de casa serão o

carro/moto próprio (33,8%, aumentando para 39,3%

entre os homens, 63,7% entre os mais velhos e 55,9% na Classe A/B), os serviços de aplicativos, como Uber,

Cabify etc. (28,0%) e os ônibus (21,4%, aumentando

para 26,8% entre as mulheres e 26,0% na Classe C/D/E).

A TV aberta será o meio de comunicação mais utilizado para ver as partidas (71,3%, aumentando para 83,2% entre os mais jovens e 76,3% na Classe C/D/E), seguido da TV por assinatura (55,5%, aumentando para 72,4% entre os mais velhos e 74,3% na Classe A/B) e da

(6)

62%

DOS TORCEDORES PRETENDEM

COMEMORAR AS POSSÍVEIS

VITÓRIAS DA SELEÇÃO

BRASILEIRA EM BARES

OU NAS RUAS

Como se darão as comemorações em dias de jogos? Historicamente, sabe-se que há uma tradição, entre os torcedores brasileiros, de acompanhar as partidas em espaços públicos ou privados que favoreçam o encontro e a convivência entre os torcedores – sejam bares, praças ou outros locais. Nesse sentido, a pesquisa mostra que 62,1% pretendem comemorar

as possíveis vitórias da seleção brasileira em bares ou nas ruas, principalmente os mais jovens (69,0%), sendo

que 24,6% vão comemorar tanto em bares como nas

ruas (aumentando para 31,2% entre os mais jovens)

e 17,0% somente em bares/restaurantes. Por outro lado, 37,9% não pretendem festejar as vitórias nesses

locais.

CINCO EM CADA DEZ CONSUMIDORES QUE

ACOMPANHARÃO A COPA DO MUNDO GARANTEM

QUE OS RESULTADOS DOS JOGOS DO BRASIL

(7)

No que se refere ao engajamento dos torcedores via aplicativos e presença em comunidades nas redes sociais, o interesse dos brasileiros parece ser menor: três em cada dez pessoas ouvidas pretendem baixar

aplicativos para acompanhar os resultados dos jogos

(33,9%, aumentando para 43,0% entre os homens), enquanto 41% não pretendem (aumentando para 49,7% entre as mulheres). De forma semelhante, 30,5% pretendem participar de grupos e comunidades

ligados a este tema, enquanto 45,5% não pretendem.

A emoção despertada pelo torneio de seleções é bastante significativa, chegando até mesmo a afetar o humor de parte dos consumidores ouvidos na pesquisa – o que apenas reforça a aura de passionalidade que costuma cercar o universo do futebol. Assim, por exemplo, 71,7% dos entrevistados que vão acompanhar

o evento garantem ficar empolgados nos momentos

que antecedem os jogos. Neste caso, 61,2% julgam

que a Copa não interfere nas atividades do dia a dia, enquanto 10,5% mal conseguem realizar as tarefas

do dia (aumentando para 13,5% entre os homens). Ao

mesmo tempo, 22,4% não ficam empolgados e o dia

continua o mesmo.

Cinco em cada dez torcedores, por sua vez, garantem que os resultados dos jogos do Brasil influenciam seu

humor, em alguma medida: seja sempre (21,8%), ou

às vezes (29,6%). Outros 45,7% afirmam o contrário, ou seja, não têm alterações de humor em decorrência

das performances da seleção brasileira (aumentando

para 50,4% entre as mulheres e 55,3% na faixa etária de 35 a 54 anos).

Considerando apenas os que vivenciam mudanças de

humor pelos resultados da seleção, 35,9% garantem

que seu dia acaba sendo impactado, principalmente

nos relacionamentos com familiares e amigos (19,6%) e colegas de trabalho (12,0%), bem como pelo fato de

gastarem mais que o normal (11,4%).

Cinco em cada dez torcedores garantem que os resultados dos jogos do Brasil influenciam seu humor:

22%

30%

46%

Sempre Às vezes Não têm alterações de humor

(8)

INTENÇÃO DE COMPRAS NA COPA DO MUNDO

Para os setores de comércio e serviços, a importância da Copa do Mundo vai muito além da competição em campo. O torneio representa um ótimo momento para incrementar as vendas de artigos de vestuário, eletroeletrônicos, alimentos, bebidas, bares e restaurantes, decoração e uma infinidade de outros itens, sobretudo em um momento de tímida recuperação econômica como esse que o país vive. A pesquisa indica que os torcedores estarão em busca da melhor combinação entre preço e qualidade na hora de ir às compras para assistir aos jogos, sendo que a maioria fará pesquisas para encontrar boas

oportunidades. Infelizmente, a procura por falsificados ainda persiste, com boa parte dos consumidores ouvidos admitindo recorrer a esses produtos – principalmente devido ao alto custo de muitos dos itens originais. Observa-se que 50,8% da amostra de pretendem gastar

com produtos ou serviços pensando exclusivamente nos jogos da Copa, enquanto 25,5% não pretendem gastar (aumentando para 36,1% entre os mais velhos).

Além desses, 23,7% ainda não se decidiram. Com isso, estima-se que cerca de 60 milhões de torcedores

devam realizar compras para acompanhar o evento.

COPA DO MUNDO TEM POTENCIAL PARA

MOVIMENTAR 20 BILHÕES DE REAIS NO COMÉRCIO

Pretendem gastar com

produtos ou serviços pensando exclusivamente nos jogos da Copa

51%

Estima-se que cerca de

60 milhões de torcedores

devam realizar compras para acompanhar o evento

(9)

Por outro lado, considerando os que não farão gastos

motivados pela Copa, 56,6% justificam dizendo que embora gostem de acompanhar, não fazem questão de nada diferente que exija gastos extras (aumentando

para 78,1% na Classe A/B). Ao mesmo tempo, 42,9%

vão priorizar pagamentos de contas e 39,7% possuem outras prioridades de compra.

Nove em cada dez torcedores que terão gastos com o evento pretendem comprar comida para consumo

em casa ou na casa dos amigos/parentes (90,8%),

ao passo em que 88,6% mencionam bebidas para

consumo em casa ou na casa dos amigos/parentes.

Também aparecem os gastos em bares e restaurantes (62,2%), as roupas, como camisetas, uniformes etc. (61,1%), a decoração – bandeirinhas, faixas etc. (54,4%, aumentando para 61,4% entre as mulheres) e os acessórios – maquiagem, cornetas, bonés, vuvuzela etc. (48,1%, aumentando para 61,8% entre as mulheres).

Comidas para consumo em casa ou casa de amigos/parentes Bebidas para consumo em casa

ou casa de amigos/parentes Bares e restaurantes Roupas (camisetas, uniformes ou outros

itens específicos da seleção/da Copa) Decoração (bandeirinhas, faixas, etc) Acessórios (maquiagem, cornetas,

bonés, vuvuzela, etc) Bolões/jogos/apostas Serviços de dados da internet

para smartphone TV por assinatura/pacotes especiais

de esporte antes não assinados Celular smartphone Álbum de figurinhas Aparelho de TV novo

91%

89%

62%

61%

54%

48%

46%

24%

38%

23%

28%

21%

PRODUTOS RELACIONADOS À COPA

DO MUNDO QUE PRETENDE COMPRAR

(10)

Cerveja/Chopp

74%

Refrigerantes

72%

Água

69%

Suco

56%

Outras bebidas alcoólicas

17%

Outras bebidas não alcoólicas

4%

Não sei

2%

A preferência nacional, entre as bebidas, ainda é a

cerveja/chopp (74,0%), seguida dos refrigerantes

(72,2%), da água (69,0%) e do suco (56,1%, aumentando para 67,4% entre as mulheres). Considerando os alimentos mais procurados, 56,4% pretendem comer

um tira gosto durantes os jogos, enquanto 48,6% falam em itens para churrasco – carnes, pão de alho, queijos etc. e 37,1% mencionam a pipoca (aumentando para

45,1% entre as mulheres).

Considerando as despesas com alimentação, bebidas e

transporte, seja para assistir aos jogos em casa, seja na

casa dos amigos, o gasto médio durante o período da Copa será de R$ 118,62, aumentando para R$ 132,96 entre os homens. Esse valor, por sua vez, é semelhante ao que será gasto pelos torcedores que pretendem acompanhar as partidas em bares e restaurantes:

média de R$ 128,22.

Tendo em vista todos os gastos com produtos e

serviços relacionados à Copa, os consumidores ouvidos pretendem gastar, em média, R$ 337,99 (aumentando

para R$ 392,13 entre os homens e R$ 485,22 na Classe A/B). Desse modo, estima-se que os 30 dias de evento

tenham potencial de movimentar 20,3 bilhões de reais no comércio.

Tira gosto

56%

Itens para churrasco

(carnes, pão de alho, queijo, etc)

49%

Pipoca

37%

Salgados

31%

Salgadinhos

31%

Pizza

27%

Amendoim

19%

Sanduíches

13%

Sorvete

10%

Guloseimas (chocolates, balas, biscoitos, etc)

10%

Doces

8%

Não sei

3%

O QUE PRETENDE

BEBER DURANTE

OS JOGOS DA COPA

O QUE PRETENDE

COMER DURANTE

OS JOGOS DA COPA

A MÉDIA DE TODOS OS GASTOS

COM PRODUTOS E SERVIÇOS

RELACIONADOS À COPA É DE

(11)

SUPERMERCADO SERÁ O PRINCIPAL LOCAL

DE COMPRA. MAIORIA PRETENDE PAGAR AS

DESPESAS À VISTA

68,4% dos torcedores que pretendem consumir produtos ou serviços para acompanhar a Copa farão compras em supermercados, seguidos das lojas de

rua/bairro (34,6%, aumentando para 45,9% entre as

mulheres), das feiras de rua/camelódromos (28,2%) e dos shoppings populares (26,6%). Os principais fatores

de influência na hora de escolher o local de compra são

o preço (58,1%), as promoções e descontos (51,5%), a qualidade dos produtos (31,3%) e a localização (27,7%).

Praticamente sete em cada dez consumidores ouvidos

pretendem fazer pesquisa de preço antes das compras para economizar (69,7%, aumentando para 73,2% na

Classe C/D/E). Por outro lado, 25,5% não farão isso (aumentando para 38,5% na Classe A/B), sendo que 13,4% vão comprar nas lojas que já têm costume e 7,7% gostam de comprar os produtos que os agradam,

sem se preocupar com preço (aumentando para 22,0%

entre os mais velhos e 20,1% na Classe A/B). Dentre aqueles que vão pesquisar preços, 53,3% mencionam a internet (aumentando para 61,9% entre os homens e 68,4% na Classe A/B), 51,0% os supermercados e 45,7% as lojas de rua.

70%

DOS QUE REALIZARÃO

COMPRAS PARA O EVENTO

PRETENDEM FAZER PESQUISA

DE PREÇO PARA ECONOMIZAR,

SENDO OS PRINCIPAIS LOCAIS:

53%

51%

46%

INTERNET

SUPERMERCADOS

LOJAS DE RUA

(12)

Ao escolher um bar ou restaurante para assistir aos jogos da Copa, os torcedores levam em conta principalmente o preço das bebidas (35,0%, aumentando para 43,3% entre os homens), a qualidade da bebida e da comida (29,7%), a preferência dos amigos/parentes/colegas (27,3%) e o tamanho do telão/visão de jogo (27,3%). A maioria que realizará compras pretende pagar as

despesas à vista, seja em dinheiro (67,9%, aumentando

para 76,1% na Classe C/D/E) seja no cartão de débito (35,3%, aumentando para 50,6% na Classe A/B). Ao mesmo tempo, 25,4% esperam utilizar o cartão de

crédito à vista (aumentando para 33,5% entre os

homens e 36,6% na Classe A/B).

Um dos setores que mais costumam crescer, às vésperas de grandes eventos como a Copa do Mundo, é o de produtos esportivos. De acordo com números da

Sociedade brasileira de Varejo e Consumo, a expectativa é que o Mundial da Rússia movimente R$ 1,5 bilhão em vendas1 junto ao varejo, sendo que, deste montante, 36,0% estarão diretamente relacionados ao segmento de esportes – como camisas da seleção brasileira e de outros países, chuteiras, bolas e bandeiras, por exemplo.

Mas será que as empresas apoiadoras da seleção brasileira saem na frente em relação à preferência do consumidor, servindo para impulsionar as vendas destas marcas em alguma medida? Nesse sentido, a pesquisa indica que os torcedores estão divididos: entre os que pretendem gastar para acompanhar a

Copa, 47,3% não levam em consideração a compra de produtos dos patrocinadores da seleção, ao passo em

que 47,2% dão preferência, desde que o valor não seja

alto.

(13)

Assim como costuma acontecer em eventos desse porte, é grande a chance de que uma infinidade de produtos falsificados e relacionados à Copa esteja à venda no Brasil durante os jogos. Assim, 27,5% estão

propensos a comprar produtos oficiais da seleção brasileira, enquanto 51,2% pensam que a escolha depende do tipo de produto e 1,1% pretendem adquirir produtos falsificados. Entre os que cogitam comprar um item falsificado, 33,6% argumentam não

poder comprar um produto original por ser muito caro, enquanto 22,3% não se importam se um produto é original e 15,3% compram o que for mais barato.

Em contrapartida, dentre os que pretendem comprar

produtos oficiais, 55,3% consideram que a qualidade do produto é melhor e demora mais para estragar;

outros 15,7% são contra o uso de falsificados e 9,6% desejam contribuir com a seleção brasileira (aumentando para 15,0% entre as mulheres).

Um produto original é muito caro,

não consigo comprar

34%

Não me importo com essa coisa

de ser original

22%

Para mim é mesma coisa, então

compro o mais barato

15%

É mais fácil encontrar um

produto falsificado do que original

10%

Outros motivos

6%

Não sei

12%

Pela qualidade do produto,

demora muito mais para estragar

55%

Não uso produtos falsificados, sou contra

16%

Para ajudar e contribuir com

a seleção brasileira

10%

Por que meus amigos reparam nisso

2%

Outros motivos:

2%

Não sei

16%

MOTIVOS PARA

COMPRAR PRODUTOS

DA SELEÇÃO BRASILEIRA

FALSIFICADOS

MOTIVOS PARA

COMPRAR PRODUTOS

DA SELEÇÃO BRASILEIRA

OFICIAIS

(14)

A maior parte dos torcedores que pretendem ter gastos com a competição parece estar preparada para comprar sem desequilibrar as contas pessoais: 63,0% acreditam que os gastos previstos com a Copa estão

dentro do orçamento, sendo que 36,3% estipularam um valor sem juntar dinheiro para estes gastos e 26,6% estipularam um valor e juntaram dinheiro pensando nestas despesas. Em contrapartida, praticamente

quatro em cada dez pessoas ouvidas vão gastar no

período sem controlar as despesas (37,0%).

Dentre os consumidores ouvidos, 37,9% possuem

contas em atraso, atualmente, sendo que 59,0% não possuem. Além disso, 36,6% estão com o nome sujo atualmente, sobretudo na Classe C/D/E (40,7%),

enquanto 55,7% garantem não estar nesta condição (aumentando para 70,4% na Classe A/B). Apenas 2,4% da amostra admitem que vão deixar de pagar alguma

conta devido a gastos para acompanhar os jogos da Copa do Mundo.

Para o educador financeiro do SPC Brasil, José Vignoli, ultrapassar os limites do próprio orçamento, em qualquer circunstância, é um erro que o consumidor pode e deve evitar: “O futebol, para quem gosta, é paixão, e durante uma Copa do Mundo as pessoas se unem ainda mais para torcer e comemorar. Mas a alegria da confraternização normalmente tem um custo e, se a pessoa não se preparar, pode pagar caro depois. O ideal é planejar com antecedência, verificar o orçamento e saber quanto se tem para gastar em cada partida. Outra boa solução é reunir os amigos e familiares e dividir as despesas, revezando os anfitriões, se possível. O que não pode mesmo é se deixar levar pela emoção e gastar além do que o bolso permite”.

QUATRO EM CADA DEZ TORCEDORES QUE

TERÃO GASTOS NO PERÍODO DO EVENTO NÃO

PRETENDEM CONTROLAR AS DESPESAS

(15)

Embora o Mundial da Rússia funcione como um fator de estímulo para as vendas em diversos setores, comerciantes e lojistas devem ter em mente que o movimento em dia de jogos costuma cair bastante. Reunidas em casa, junto de seus amigos, no trabalho ou em bares e restaurantes, as pessoas se preparam justamente para não ter outros compromissos em dia de jogo do Brasil. Assim, as estratégias de vendas devem ser mais efetivas justamente nos dias que antecedem as partidas, como ofertas e promoções que possam chamar a atenção dos consumidores.

A esse respeito, a pesquisa mostra que 50,0% das pessoas ouvidas vão evitar fazer algum tipo de compra

durante os dias dos jogos do Brasil, sobretudo viagens

(19,9%), compras no shopping (19,1%) e compras

em mercado/supermercado (18,9%, aumentando

para 23,2% entre os homens). Neste caso, 38,5% vão

evitar as compras a fim de poderem assistir aos jogos,

enquanto 29,9% justificam dizendo que os produtos

costumam ficar mais caros durante a Copa e 23,9%

garantem que muitas empresas fecham devido aos

jogos. No entanto, 50% da amostra não evitarão nenhum tipo de compra.

METADE DOS CONSUMIDORES QUE ACOMPANHARÃO

OS JOGOS EVITARÃO FAZER ALGUM TIPO DE COMPRA

NO PERÍODO

(16)

“A oportunidade de negócios para os segmentos ligados ao evento é muito expressiva, não há a menor dúvida. Os que vão assistir aos jogos em casa vão pesquisar para encontrar boas ofertas e fazer o orçamento render. Já os bares e restaurantes precisam de algo mais, precisam pensar em meios de incrementar a experiência do torcedor durante a partida para fazer frente à concorrência. Ao mesmo tempo, essa empolgação não pode passar da conta, do lado de

quem vende um produto ou serviço: o desempenho dos negócios, em boa medida, dependerá do quão longe a seleção brasileira avançar na competição. Ainda que a chance seja pequena, o Brasil pode vir a se desclassificar precocemente, e aí os estoques excessivos de mercadoria podem virar um problema. Então, o comerciante precisa ter bom senso na hora de planejar” – alerta a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti.

VAI EVITAR REALIZAR ALGUM TIPO DE COMPRA

NOS DIAS DE JOGOS DA SELEÇÃO BRASILEIRA

Viagens Compras no

shopping Compras de mercado/ supermercado

Compras

na internet de salão de Serviços beleza e estética

Outros Não evitarei nenhum tipo de compra

20%

19%

19%

17%

13%

1%

50%

(17)

MEDO E PREVENÇÃO CONTRA ROUBOS E FRAUDES

Como em qualquer evento de massa, a Copa do Mundo também representa enormes desafios em relação à segurança dos torcedores que frequentam espaços públicos para assistir aos jogos, ou mesmo dos consumidores que realizam compras virtuais e, por isso, podem ser vítimas de golpes. Três em cada dez entrevistados admitem ter medo de enfrentar

algum problema de fraude, como roubo de dados, de documentos ou pertences pessoais durante o período da Copa do Mundo (31,3%, aumentando para 39,9%

entre os mais jovens e 34,3% na Classe C/D/E).

Neste caso, a principal justificativa para o receio é o fato de sair para bares e locais públicos (24,0%), seguido da realização de compras pela internet (6,8%). Em contrapartida, 68,7% garantem não temer esse tipo de

problema, sobretudo pelo fato de que vão assistir aos jogos em casa ou na casa de amigos/parentes (52,0%).

Vale destacar que 95,3% dos que temem as fraudes e roubos pretendem tomar precauções, principalmente o cuidado com os pertences (42,5%), além de fazer

compras somente em locais confiáveis (38,3%) e não passar dados pessoais para estranhos (30,5%).

31% TEMEM SER VÍTIMAS DE FRAUDES OU ROUBO

DURANTE A COPA

(18)

FUNCIONAMENTO DO LOCAL DE TRABALHO EM DIAS

DE JOGO

O interesse natural em acompanhar as partidas do Brasil na Copa do Mundo faz com que em muitas empresas sejam adotados esquemas de bancos de horas, horários alternativos de trabalho, dispensas e compensações etc. A esse respeito, a pesquisa indica que em 17,3% dos casos a empresa onde o respondente trabalha irá

liberar os colaboradores durante os jogos da seleção brasileira. Outros 14,5% garantem que seu horário de trabalho é flexível (aumentando para 20,8% na Classe

A/B), enquanto 14,2% informam que os funcionários

vão assistir aos jogos dentro da empresa (aumentando

para 18,2% entre os homens) e 6,3% dizem que os

funcionários trabalharão normalmente durante as

partidas, sem assistir aos jogos.

Considerando os que serão dispensados para acompanhar as partidas, 34,2% terão as horas

descontadas, sendo que 16,1% farão o ajuste por meio de compensação de horas e 15,6% por meio de banco de horas (aumentando para 19,7% na Classe C/D/E).

Ao mesmo tempo, 59,2% terão as horas de trabalho

abonadas pela empresa. Já entre os consumidores

que vão assistir aos jogos do Brasil na empresa, 25,9%

terão as horas descontadas; neste caso, 12,2% farão o

ajuste por meio de compensação de horas e 10,6% por

meio de banco de horas.

17% SERÃO DISPENSADOS DO TRABALHO PARA VER O

BRASIL EM CAMPO

(19)

CONFIANÇA NA VITÓRIA DO BRASIL

Quando Tite assumiu o comando da seleção brasileira, em junho de 2016, tanto o desempenho em campo quanto o prestígio da equipe junto à imprensa e aos torcedores estavam em queda. 19 partidas amistosas depois foram anotadas 15 vitórias, três empates e uma única derrota frente à Argentina. Ainda assim, a torcida brasileira não está totalmente confiante: 45,4% acreditam que o Brasil tem chance mediana de vencer o torneio, enquanto 40,7% consideram que a seleção tem chance alta ou muito alta (especialmente os homens e as classes A/B). Para 10,4%, por sua vez, as chances são baixas ou muito baixas.

E quanto à participação da maior esperança de gols da seleção brasileira? Depois de sofrer uma fratura no pé direito e passar por cirurgia, a poucos meses do início da Copa do Mundo, o atacante do Paris Saint-Germain, Neymar, parece estar recuperado, mas ainda trabalha para atingir a forma física ideal. Sem o jogador

em campo, 45,6% dos entrevistados consideram que

a seleção tem chance mediana de vencer, enquanto 29,2% apostam em chance alta ou muito alta (sobretudo os homens).

TORCIDA DIVIDIDA: CHANCES DE O BRASIL VENCER

ALTERNAM ENTRE MEDIANAS E ALTAS

(20)

Tradicionalmente, a Copa do Mundo é um evento que interfere no cotidiano das pessoas, mesmo daquelas que não apreciam o universo do futebol. A proximidade dos jogos da seleção certamente vai impactar o trânsito nas cidades, movimentará bilhões em vendas, deverá favorecer o comércio informal e de ambulantes, oferecerá oportunidades para reuniões familiares e entre amigos, vai alterar o ritmo de trabalho nas empresas, mobilizar a imprensa e a mídia em geral, tomar conta das redes sociais e se tornar assunto em quase todos os lugares.

Ao mesmo tempo, a empolgação em torno da Copa dura enquanto o Brasil estiver no páreo. Se a seleção for mal, a vida praticamente voltará ao normal no dia seguinte, restando milhares de produtos com a temática verde-amarela nas prateleiras. Portanto, para os setores de comércio e serviços, a Copa do Mundo não deixa de ser uma aposta que deve sempre ser calculada com cuidado.

CHANCES DO BRASIL GANHAR A COPA DO MUNDO

COM NEYMAR SEM NEYMAR

Alta/muito alta

41%

Média

45%

Baixa/muito baixa

10%

Nenhuma

3%

Alta/muito alta

29%

Média

46%

Baixa/muito baixa

20%

Nenhuma

5%

(21)

CONCLUSÕES

ENVOLVIMENTO DOS BRASILEIROS COM A COPA DO MUNDO

» 84,9% dos entrevistados garantem apreciar a Copa do Mundo, em alguma medida. Somente 15,1% dizem não gostar da Copa, não tendo nenhuma participação no evento.

» 78,1% pretendem acompanhar/assistir às partidas. 14,3% admitem que não vão assistir/acompanhar aos jogos e seguirão sua rotina normalmente e outros 7,5% ainda não sabem.

» 48,6% dos consumidores ouvidos que pretendem acompanhar os jogos da Copa gostam de futebol, enquanto 38,2% gostam a atmosfera deste momento e 18,2% não querem ficar de fora, já que todos participam. Em contrapartida, a maioria daqueles que não verão os jogos argumenta não gostar de futebol (50,9%), seguidos dos que estarão trabalhando (23,7%), dos que não têm tempo (15,9%) ou não estão confiantes com a seleção (8,3%).

» 81,3% dos torcedores pretendem assistir às partidas junto de seus familiares, enquanto 45,2% mencionam os amigos e 18,2% citam os colegas de trabalho. Somente 10,8% pretendem assistir sozinhos.

» Os locais preferidos para reunir as pessoas na hora de ver os jogos são a própria residência (80,7%), a casa de amigos/parentes (44,4%), os restaurantes/bares (21,7%), o ambiente de trabalho (16,8%) e os telões nas ruas (12,0%).

» A TV aberta será o meio preferido para ver as partidas (71,3%), seguido da TV por assinatura (55,5%) e da Internet (18,5%).

» Cinco em cada dez torcedores, por sua vez, garantem que os resultados dos jogos do Brasil influenciam seu humor, em alguma medida. Outros 45,7% afirmam que não têm alterações de humor em decorrência das performances da seleção brasileira.

(22)

INTENÇÃO DE COMPRAS NA COPA DO MUNDO

» 50,8% dos torcedores pretendem gastar com produtos ou serviços pensando exclusivamente nos jogos da Copa, enquanto 25,5% não pretendem gastar. Além desses, 23,7% ainda não se decidiram. Estima-se que cerca de 60 milhões de pessoas devam realizar compras para acompanhar o evento.

» 90,8% pretendem comprar comida para consumo em casa ou na casa dos amigos/parentes, ao passo em que 88,6% mencionam bebidas para consumo em casa ou na casa dos amigos/parentes. Também aparecem os gastos em bares e restaurantes (62,2%), as roupas, como camisetas, uniformes etc. (61,1%), a decoração – bandeirinhas, faixas etc. (54,4%) e os acessórios – maquiagem, cornetas, bonés, vuvuzela etc. (48,1%).

» A preferência nacional, entre as bebidas, é a cerveja/chopp (74,0%), seguida dos refrigerantes (72,2%), da água (69,0%) e do suco (56,1%).

» Considerando os alimentos mais procurados, 56,4% pretendem comer um tira gosto durantes os jogos, enquanto 48,6% falam em itens para churrasco – carnes, pão de alho, queijos etc. e 37,1% mencionam a pipoca.

» Tendo em vista todos os gastos com produtos e serviços relacionados à Copa, os torcedores pretendem gastar, em média, R$ 337,99. Desse modo, estima-se que os 30 dias de evento tenham potencial de movimentar 20,3 bilhões de reais no comércio.

» 68,4% dos torcedores que realizarão compras pretendem comprar os produtos para acompanhar a Copa em supermercados, seguidos das lojas de rua/bairro (34,6%), das feiras de rua/camelódromos (28,2%) e dos shoppings populares (26,6%).

» 69,7% pretendem fazer pesquisa de preço antes das compras para economizar. Dentre aqueles que vão pesquisar preços, 53,3% mencionam a internet, 51,0% os supermercados e 45,7% as lojas de rua.

» A maioria pretende pagar as despesas à vista, seja em dinheiro (67,9%) seja no cartão de débito (35,3%). Ao mesmo tempo, 25,4% esperam utilizar o cartão de crédito à vista.

» Dentre os que pretendem gastar para acompanhar a Copa, 47,3% não levam em consideração a compra de produtos dos patrocinadores da seleção, ao passo em que 47,2% dão preferência, desde que o valor não seja alto.

» 27,5% estão propensos a comprar produtos oficiais da seleção brasileira, enquanto 51,2% pensam que a escolha depende do tipo de produto e 1,1% pretendem adquirir produtos falsificados.

» 50,0% das pessoas ouvidas vão evitar fazer algum tipo de compra durante os dias dos jogos do Brasil, sobretudo viagens (19,9%), compras no shopping (19,1%) e compras em mercado/supermercado (18,9%). Neste caso, 38,5% vão evitar as compras a fim de poderem assistir aos jogos, enquanto 29,9% justificam dizendo que os produtos costumam ficar mais caros durante a Copa e 23,9% garantem que muitas empresas fecham devido aos jogos. No entanto, 50% da amostra não evitarão nenhum tipo de compra.

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CONTROLE FINANCEIRO NAS COMPRAS

» Dentre os que pretendem gastar para acompanhar a Copa, 63,0% acreditam que os gastos previstos estão dentro do orçamento, sendo que 36,3% estipularam um valor sem juntar dinheiro para estes gastos e 26,6% estipularam um valor e juntaram dinheiro pensando nestas despesas. Em contrapartida, 37,0% vão gastar no período sem controlar as despesas.

» Dentre os torcedores ouvidos, 37,9% possuem contas em atraso, atualmente, sendo que 59,0% não possuem.

» 36,6% estão com o nome sujo atualmente.

» 2,4% da amostra admitem que vão deixar de pagar alguma conta devido aos gastos para acompanhar os jogos da Copa do Mundo.

FUNCIONAMENTO DO LOCAL DE TRABALHO EM DIAS DE JOGO

» Em 17,3% dos casos a empresa onde o torcedor respondente trabalha irá liberar os colaboradores durante os jogos da seleção brasileira. Outros 14,5% garantem que seu horário de trabalho é flexível, enquanto 14,2% informam que os funcionários vão assistir aos jogos dentro da empresa e 6,3% dizem que os funcionários trabalharão normalmente durante as partidas, sem assistir aos jogos.

» Considerando os que serão dispensados para acompanhar as partidas, 34,2% terão as horas descontadas, sendo que 16,1% farão o ajuste por meio de compensação de horas e 15,6% por meio de banco de horas. Ao mesmo tempo, 59,2% terão as horas de trabalho abonadas pela empresa.

» Entre os consumidores que vão assistir aos jogos do Brasil na empresa, 25,9% terão as horas descontadas; neste caso, 12,2% farão o ajuste por meio de compensação de horas e 10,6% por meio de banco de horas.

CONFIANÇA NA VITÓRIA DO BRASIL

» 45,4% acreditam que o Brasil tem chance mediana de vencer o torneio, enquanto 40,7% consideram que a seleção tem chance alta ou muito alta. Para 10,4%, por sua vez, as chances são baixas ou muito baixas.

» Sem Neymar em campo, 45,6% dos entrevistados consideram que a seleção tem chance mediana de vencer, enquanto 29,2% apostam em chance alta ou muito alta.

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METODOLOGIA

PÚBLICO-ALVO MÉTODO DE COLETA TAMANHO AMOSTRAL

DA PESQUISA DATA DE COLETA DOS DADOS Consumidores das 27 capitais brasileiras, homens e mulheres,

com idade igual ou maior a 18 anos, de todas as classes econômicas (excluindo analfabetos) e que pretendem acompanhar/assistir a Copa do Mundo.

Pesquisa realizada via web e pós-ponderada

por sexo, idade, estado, renda e escolaridade.

1061 casos em um primeiro levantamento para identificar

o percentual de pessoas que pretendem assistir

e acompanhar a Copa do Mundo. Em seguida, continuaram a responder

ao questionário, 843 entrevistados que pretendem

acompanhar o evento. Resultando, respectivamente,

em margem de erro no geral de 3,0 p.p e 3,4 p.p para um intervalo de confiança a 95%.

07 a 18 de maio de 2018.

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