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DESENVOLVIMENTO INICIAL E PRODUÇÃO DE ALFACE A PARTIR DE DIFERENTES SUBSTRATOS E BANDEJAS 1 RESUMO

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DESENVOLVIMENTO INICIAL E PRODUÇÃO DE ALFACE A PARTIR DE

DIFERENTES SUBSTRATOS E BANDEJAS1

DIONE FARINACIO2, WILSON ITAMAR GODOY1, SAMUEL ANGELO P. CARNEIRO1, VANDERSSON WURTZIUS1, RENAN FERMINO FUNGUETTO1

RESUMO

Avaliou-se o desenvolvimento de mudas de alface (Lactuca sativa L. cv Black Seeded Simpson) produzidas em diferentes substratos e em diferentes bandejas. O experimento foi conduzido no município de Pato Branco (PR) durante o período de 05/05 (semeadura) a 11/07/2008 (colheita). Os substratos alternativos consistiram na combinação de solo esterilizado, casca de arroz carbonizada, húmus, cama de peru e esterco bovino. O experimento foi disposto no delineamento experimental de blocos ao acaso, com 12 tratamentos (4 tipos de substratos e 3 tipos de bandejas) com 4 repetições. A determinação da porcentagem de emergência iniciou a partir do aparecimento da primeira plântula estendendo-se até o estendendo-sexto dia. As avaliações foram realizadas aos 30 dias após a estendendo-semeadura e 35 dias após o transplantio, momentos em que foram avaliadas o número de folhas, área foliar, fitomassas frescas e secas da parte aérea e sistema radicular. Os substratos que tinham em sua composição cama de peru e o substrato comercial proporcionaram as maiores médias para os parâmetros avaliados em relação aos outros substratos. O substrato que apresentou o menor desempenho foi o composto por húmus. A bandeja que apresentou as maiores médias foi a de 128 células, a de 288 células apresentou as menores médias e a de 200 células desempenho intermediário.

Palavras-chave: Lactuca sativa L.; substratos, recipientes, produção.

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Artigo apresentado no VII ENSub, 15 - 18 de setembro de 2010, Goiânia, Goiás

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UTFPR – Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), Pato Branco, PR, Brasil.

E-mails: dionefarinacio@hotmail.com, wigodoy@gmail.com, spcsamuk@gmail.com,

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ABSTRACT

INITIAL DEVELOPMENT AND PRODUCTION OF LETTUCE FROM DIFFERENT SUBSTRATES AND TRAYS

The efect different substrate was evaluated in polystyrene trays on the production of seedlings of lettuce (Lactuca sativa L. cv Black Seeded Simpson). The experiment was carried in the municipality Pato Branco (PR), during the period from 05/05 (sowing) 11/07 to 11/07/2008 (harvesting). The alternatives substrates had consisted of the combination of sterilezed soil, carbonized rice husk, humus, bed of turkey and manure bovine. The experiment was made use in the randomized block with 12 trataments (4 types of substrates and 3 types of trays) com 4 repetitions. The determination of the emergency percentage initiated from the appearance of first seedling extending itself until the sixth day. The determination of the percentage of emergency began from the emergence of the first seedlings to the sixth day. Evaluations were carried out to 30 days after the sowing and 35 days after transplanting, moments that were assessed the number leaves, leaf area, fresh and dried biomass aboveground and root system. The substrate that had in their composition bed of turkey and the commercial substrate the bigger sized for the parameters evaluated in relation to other substrates. The substrate that presented the lowest performance was composed of humus. The tray that presented the bigger sized was 128, 288 cells, the cells showed the smallest average and the 200 cells intermediary performance.

Key words: Lactuca sativa L.; substrates; trays; production.

INTRODUÇÃO

Ohse et al. (2001), já constataram um aumento de consumo de hortaliças devido ao crescente aumento da população e também pela tendência de mudança no hábito alimentar do consumidor, tornando-se inevitável o aumento da produção.

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No Brasil, são aproximadamente 30 mil hectares cultivados com a cultura da alface (Lactuca sativa L.), proporcionando uma produção anual de aproximadamente dois milhões de toneladas, a atividade é responsável pela geração de 60 mil empregos diretos, constituindo um agronegócio importante do ponto de vista econômico e social (Grangeiro et al. 2006).

A produção e o transplantio de mudas são práticas muito utilizadas no cultivo das hortaliças, a produção de mudas permite maior controle do espaçamento, garantem a população desejada, plantas uniformes e facilita o controle de ervas daninhas (Fontes 2005). A utilização de recipientes com substratos em substituição ao uso de solo, na formação de mudas, tem proporcionado aumentos substanciais na qualidade das mesmas (Smiderle et al. 2001).

É crescente a demanda por substratos, utilizados principalmente na produção de plantas ornamentais e hortaliças em recipientes (Abreu et al. 2002). Menezes et al. (2000) consideram que a formulação própria dos substratos pelos agricultores pode ser vantajosa. Encontram-se no mercado substratos formulados pelos mais variados tipos de materiais quanto à origem de seus componentes ou composição das misturas.

Segundo Echer et al. (2000), ocorre também um debate técnico entre produtores de mudas e produtores de alface sobre o tamanho ideal de bandeja. Na produção de mudas de alface prevalecem bandejas com 200 e 288 células. Os viveiristas têm preferência por bandejas com maior número de células para melhor aproveitamento dos substratos e do espaço das estufas. Entretanto, os produtores procuram adquirir mudas de melhor qualidade, com bom enraizamento e desenvolvimento de folhas, de maneira a permitir maior amplitude no período de transplante das bandejas para o campo.

O tipo de substrato e o tamanho das células dos recipientes são aspectos importantes a serem estudados para a obtenção de mudas de qualidade, pois afetam diretamente o

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desenvolvimento e a arquitetura do sistema radicular bem como o fornecimento de nutrientes às mudas (Echer et al. 2000).

O presente trabalho teve como objetivo avaliar a influência de quatro substratos, acondicionados em bandejas de poliestireno expandido de 128, 200 e 288 células no desenvolvimento inicial e produção de alface crespa cv. Black Seedes Simpson.

MATERIAL E MÉTODOS

O experimento foi desenvolvido nas dependências da Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Campus Pato Branco. A semeadura ocorreu no dia 05 de maio de 2008 utilizando-se a alface crespa cultivar Sabrina, o transplantio para os canteiros definitivos foi realizado 30 dias após a semeadura e a colheita da alface foi realizada no dia 11 de julho de 2008.

As análises químicas foram realizadas seguindo o método descrito por TEDESCO et al. (1995), as análises físicas de densidade úmida e seca, espaço de aeração e capacidade de retenção de água foram determinadas pela Instrução normativa nº 17, de 21 de maio de 2007 do Ministério da Agricultura intitulada ―Métodos para análise de substratos para plantas e condicionadores de solo‖, a porosidade total, macro e microporosidade pelo método descrito pela Embrapa (1997), no Laboratório de Solos da UTFPR.

O experimento constituí-se de 12 tratamentos (4 tipos de substratos conforme demonstrado e 3 tipos de bandejas), a formulação dos substratos encontram-se na Tabela 01, as bandejas de 128, 200 e 288 células apresentam volume de 34, 16 e 8 cm3 respectivamente. Foi utilizando o delineamento experimental de blocos ao acaso, com 4 repetições. Cada tratamento teve como área útil as 64 plantas centrais das bandejas. A emergência foi avaliada a partir do aparecimento da primeira plântula e se estendeu até o sexto dia após a emergência

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da primeira plântula. A porcentagem de emergência foi determinada através da contagem das plantas emergidas na área útil.

Para a determinação do número de folhas foi realizada a contagem direta das folhas definitivas, a fitomassa fresca da parte aérea e fitomassa fresca do sistema radicular, foi determinada com a pesagem em balança de precisão. Para a determinação da fitomassa seca da parte aérea as amostras foram colocadas a secar em estufas com temperatura constante de 70ºC, acondicionadas em pacotes de papel até atingirem peso constante, sendo depois pesadas em balança de precisão. As medidas de área foliar foram realizadas através do medidor de área foliar LI – COR, modelo LI – 3100, que foram realizadas aos 30 dias após a semeadura e aos 35 dias após o transplantio.

Os resultados obtidos foram submetidos à análise de variância e uma vez verificado que o teste F foi significativo para os fatores isolados ou para interação entre os mesmos, foi realizada a comparação de médias utilizando-se o Teste de Tukey, a 5% de probabilidade através do programa computacional SISVAR (FERREIRA, 1999).

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Para porcentagem de emergência não foi observada diferença estatística entre os substratos, isso demonstra que todos os substratos possuíam condições químicas e físicas favoráveis às reações fisiológicas das sementes, proporcionando um índice de emergência satisfatório independente da bandeja utilizada. Resultados semelhantes foram encontrados por Smiderle et al. (2001) para o substrato Plantmax® em relação a porcentagem de emergência do mesmom na cultura da alface.

Os substratos que apresentaram as maiores médias na produção de mudas para a altura de plantas foram os substratos SE+CAC+CP e o SUB.COM., na bandeja de 128 células, para as demais bandejas o substrato SE+CAC+CP diferiu estatisticamente dos demais, a menor

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média de altura foi observada na formulação SE+CAC+HM, devido a esse substrato encontrar-se em desequilíbrio nutricional, conforme Kämpf (2000), aliado ao baixo teor de cálcio (2,24 cmolc.dm-3) conforme pode ser observado na Tabela 01. Os resultados encontrados para o substrato comercial concordam com os obtidos por Smiderle et al. 2001.

O número de folhas é um dos indicativos para o momento do transplantio, conforme observado na Tabela 05, ocorreu influência do substrato e da bandeja utilizada, sendo verificadas variações das médias de número de folhas entre 3,23 até 4,3 demonstrando a importância da tomada de decisão em relação a produção no campo. Com isso pode-se inferir, conforme relatado por LOPES et al. (2007) que o transplante das mudas produzidas nos substratos SE+CAC+CP, SUB. COM. e SE+CAC+EB produzidas em bandejas de 128 células estavam aptas a serem transplantadas 30 dias após a semeadura, pois esse autor afirma que o momento para o transplantio é do mínimo quatro folhas definitivas acompanhadas de sistema radicular e torrões consistentes. Já os substratos SE+CAC+HM independente da bandeja utilizada não apresentou o número mínimo de folhas necessárias para o transplantio, o que também se verifica que nas bandejas de 200 e 288 células em nenhum dos substratos as plantas apresentavam quatro folhas definitivas no período avaliado.

Também foram verificadas diferenças estatísticas para a fitomassa fresca da parte aérea entre os substratos avaliados, sendo as maiores médias obtidas nos substratos SE+CAC+CP e SUB.COM., sendo que a menor média foi observada com o substrato SE+CAC+HM, independente do modelo de recipiente utilizado. Em relação à fitomassa seca da parte aérea, os substratos SE+CAC+CP e SUB.COM., foram superiores estatisticamente aos demais, sendo que a menor média ocorreu no substrato SE+CAC+HM que diferiu das demais médias. Em relação à fitomassa fresca do sistema radicular, a maior média ocorreu nos substrato SE+CAC+EB em todos os modelos de recipientes utilizados e a menor média no substrato SE+CAC+HM. Para a fitomassa seca do sistema radicular, a maior média encontrada ocorreu

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no substrato SUB.COM, SE+CAC+CP e SE+CAC+EB nas bandejas de 200 e 288 células, nas bandejas de 128 células o SUB.COM se sobressaiu em relação aos demais o substrato SE+CAC+HM apresentou a menor média para essa característica em todas as bandejas utilizadas. Trani et al. (2004) quando comparou diferentes substratos comerciais também verificou que o desempenho do substrato comercial Plantmax® foi superior aos dos demais substratos, da mesma forma Trani et al. (2007), também verificou o maior desempenho desse mesmo substrato em relação aos demais substratos utilizados, concordando com os dados obtidos nesse experimento. Para todas as variáveis o volume de célula do recipiente exerceu influência no desenvolvimento das mudas sendo verificadas diferenças estatísticas entre as bandejas, sendo que as bandejas de 128 células apresentaram resultados superiores as de 200 células e para a maioria das variáveis as bandejas de 200 células foram superiores a de 288 células.

Conforme pode ser observado na tabela 02, os substratos que apresentaram as maiores densidades tanto seca, quanto úmida são aqueles que têm em sua composição solo, o substrato testemunha que não possui solo na sua composição foi o que apresentou o menor valor. Todavia, essa característica, não influenciou a germinação nem o desenvolvimento das mudas mesmo todos os substratos estando fora da faixa recomendada por Bunt (1973) que é de 400 a 500 kg m-3. Já os valores de porosidade total variaram de 54,845% (SE+CAC+EB) até 63,367% (SE+CAC+PC), sendo essas diferenças em funções dos diferentes materiais utilizados para a elaboração dos substratos estando esses valores abaixo dos recomendados por De boot & Verdonck (1972) que é de 85 %, já os valores do espaço de aeração para todos os substratos segundo esses mesmos autores estão dentro da faixa recomendada que varia de 20 a 40%.

Aos 35 dias após o transplantio a mesma tendência foi observada no campo para os substratos e recipientes, observando-se semelhanças estatísticas entre os substratos

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SE+CAC+CP e SUB.COM. para a variável altura de plantas em todos os modelos de recipientes utilizados. Em relação ao número de folhas na bandeja de 128 células o substrato com a maior média foi o SE+CAC+EB, na bandeja de 200 células os substratos com as maiores médias foram o SE+CAC+CP, SUB. COM. e SE+CAC+HM desempenho, na bandeja de 288 células não foram observadas diferenças entre os substratos. Os substratos com as maiores médias para a área foliar foram o SE+CAC+CP e o SUB. COM. O substrato com a menor média foi o SE+CAC+HM na bandeja de 128 células, nas bandejas de 200 e 288 células esse substrato e o SE+CAC+EB. Para a fitomassa fresca da parte aérea o substrato SE+CAC+CP foi o que apresentou a maior média diferindo estatisticamente dos demais, o substrato com a menor média foi o SE+CAC+HM. Em relação às demais fitomassas o substrato SE+CAC+CP apresentou certa superioridade em relação aos demais em algumas bandejas, o substrato SE+CAC+HM de maneira geral apresentou as menores médias independente do modelo de recipiente utilizado. Nesse trabalho observou-se que as bandejas com menor volume de células apresentaram menores médias sendo a bandeja de 128 células a que apresentou o maior rendimento sendo superior estatisticamente as demais, isso está de acordo com os resultados encontrados por Marques et al. (2003) para a mesma cultura, concluindo que as melhores mudas foram as produzidas em bandejas de 128 células,o mesmo foi observado por Modolo & Tessarioli Neto (1999) para a cultura do quiabeiro.

Segundo Marques et al. (2003), para ocorrer um equilíbrio entre a produção de mudas de qualidade, espaço físico e investimentos pode-se optar pelo uso da bandeja de isopor de 200 células, que nesse trabalho apresentaram desenvolvimento intermediário entre as bandejas avaliadas. Também se confirma à hipótese de que o produtor pode formular seu próprio substrato.

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CONCLUSÃO

O tipo de substrato utilizado e a bandeja exercem grande influência no desenvolvimento da cultura da alface tanto na produção de mudas como no seu rendimento final, o substrato composto por cama de peru é uma formulação viável para a produção de mudas de alface, assim como a bandeja de 128 células do ponto de vista das qualidades da mudas, a de 200 células apresenta um desenvolvimento intermediário e as de 288 células as menores médias.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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BUNT, A. C. Some physical and chemical characteristics of loamless pot-plant substrates and their relation to plant growth. Plant and Soil, The Hague, v. 38, n. 4, p.1954-1965, 1973. DE BOODT, M., VERDONCK, O. The physical properties of the substrates in horticulture. Acta Horticulturae, Wageningen, v. 1, n.23, p.37-44, 1972.

ECHER, M. M. et al. Efeito de três substratos e dois recipientes na produção de mudas de beterraba. Horticultura Brasileira, Brasília, v.18, suplemento, p.509-511, 2000.

EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA. Centro Nacional de Pesquisas de solo. Manual de métodos de análises de solos. 2. ed., Rio de Janeiro, 1997. FERREIRA, D. F. Sistema para análise de variância para dados balanceados (SISVAR). Lavras: UFLA, 1999.

FONTES P. C. R. Olericultura: teoria e prática. Viçosa: UFV, 2005.

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MARQUES, P. A. A.; BALDOTTO, P. V.; SANTOS, A. C. P.; OLIVEIRA, L. de. Qualidade de mudas de alface formadas em bandejas de isopor com diferentes números de células. Horticultura Brasileira, Brasília, v.21, n.4, p. 649-651, 2003.

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MENEZES JÚNIOR F. O. G. et al. Caracterização de diferentes substratos e seu desempenho na produção de mudas de alface em ambiente protegido. Horticultura Brasileira, Brasília, v. 18, n. 3, p.164-170, 2000.

MODOLO, V. A.; TESSARIOLI NETO, J. Desenvolvimento de mudas de quiabeiro [Abelmoschus esculentus (L). Moench] em diferentes tipos de bandeja e substrato. Scientia Agricola, Piracicaba, v. 56, n. 2, p. 377-381, 1999.

OHSE, S. et al. Qualidade de cultivares de alface produzidos em hidroponia. Scientia agricola, Piracicaba, v. 58, n. 1, p. 181-185, 2001.

SMIDERLE, O. J.; SALIBE, A. B.; HAYASHI, A. H.; MINAMI, K. Produção de mudas de alface, pepino e pimentão em substratos combinando areia, solo e plantmax. Horticultura Brasileira, Brasília, v. 19, n. 3, p. 253-257, 2001.

TEDESCO, M. J., GIANELLO, C., BISSANI, C. A. Análises de solo, plantas e outros materiais. 2. ed. Porto Alegre: UFRGS, 1995.

TRANI, P. E. et al. Avaliação de substratos para produção de mudas de alface. Horticultura Brasileira, Brasília, v. 25, n. 2, p. 256-260, 2007.

TRANI, P. E. et al.. Produção de mudas de alface em bandejas e substratos comerciais. Horticultura Brasileira, Brasília, v. 22, n. 2, p. 290-294, 2004.

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Tabela 1 - Formulações analisadas e testadas no experimento (UTFPR, Pato Branco, 2008). SUBSTRATO SE CAC CP HM EB ——————————————— % ——————————————— SE+CAC+CP 50 25 25 SE+CAC+HM 50 25 25 SE+CAC+EB 50 25 25 SUB.COM. Plantmax®

SE: solo esterilizado; CAC: casca de arroz carboniza; CP: cama de peru; HM: húmus; EB: esterco bovino; SUB. COM.: Substrato comercial Plantmax®.

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Tabela 2 - Características químicas dos substratos utilizados no experimento (UTFPR, Pato Branco, 2008). Substratos pH CaCl2 MO P K Cu Fe Zn Mn Ca Mg Al+3 H+Al SB V CTC g.dm-3 —————————— mg.dm-3 ————————— — ——————————— cmolc.dm-3 ——————————— SE+CAC+CP 6,40 93,82 300,58 1.908 2,93 13,68 13,74 161,20 5,51 6,19 0,00 2,07 16,58 88,90 18,65 SE+CAC+HM 6,10 73,71 200,42 1.223 1,21 82,03 12,94 208,62 2,24 12,57 0,00 3,84 17,94 82,37 21,78 SE+CAC+EB 6,00 85,77 201,32 813 1,31 59,98 10,06 197,91 10,71 4,55 0,00 4,59 17,34 79,07 21,93 SUB. COM. 5,60 119,28 163,67 488 0,23 196, 16 4,04 58,30 5,90 15,00 0,00 4,20 22,15 84,06 19,52

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Tabela 3 - Características físicas dos substratos utilizados no experimento (UTFPR, Pato Branco, 2008).

Substratos Densidade PT MAC. MIC. EA CRA 10

Úmida Seca ————— g.cm-3————— ————————— % ————————— SE+CAC+CP 0,82 0,62 63,23 40,30 22,95 31,14 32,09 SE+CAC+HM 0,79 0,65 56,39 34,59 21,80 24,07 32,32 SE+CAC+EB 0,85 0,68 54,85 36,63 18,22 25,20 29,64 SUB. COM. 0,62 0,56 61,38 42,43 18,95 24,07 37,30

PT: porosidade total; MAC.: macroporosidade; MIC. Microporosidade; EA: espaço de aeração; CRA 10: capacidade de retenção de água a 0,1 m.c.a.

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Tabela 4- Porcentagem de emergência de sementes de alface em diferentes substratos e bandejas (UTFPR, Pato Branco, 2008).

Germinação % Substratos SE+CAC+CP 97,4ns SE+CAC+HM 97,66 SE+CAC+EB 97,79 SUB. COM. 97,53 Médias 97,60 C.V.(%) 1,91 Bandejas 128 96,59 ns 200 97,95 288 98,25 Médias 97,60 C.V.(%) 1,91

ns: não significativo pelo Teste de Tukey a 5% de probabilidade. SE: solo esterilizado; CAC: casca de arroz carboniza;

CP: cama de peru; HM: húmus; EB: esterco bovino; SUB. COM.: Substrato comercial Plantmax®.

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TABELA 05: Altura, número de folhas, área foliar, fitomassa fresca e seca da parte aérea e fitomassa fresca e seca do sistema radicular de uma planta de alface 30 dias após a semeadura (UTFPR, Pato Branco, 2008.).

Bandejas Número de folhas (nº) Substratos 128 200 288 Médias SE+CAC+CP 4,30 a A 3,90 a AB 3,60 a B 3,93 a SUB. COM. 4,05 ab A 3,75 ab AB 3,50 a A 3,77 ab SE+CAC+EB 4,00 ab A 3,95 a A 3,23 a B 3,73 a SE+CAC+HM 3,68 c A 3,38 b A 3,60 a A 3,55 b Médias 4,01 A 3,74 B 3,48 C CV (%) 6,89 Área foliar (dm2) SE+CAC+CP 5,29 a A 3,60 a B 2,10 a C 3,66 a SUB. COM. 5,27 a A 3,48 a B 2,09 a C 3,61 a SE+CAC+EB 3,60 b A 3,10 b B 0,94 b C 2,55 b SE+CAC+HM 2,76 c A 1,81 c B 0,84 b C 1,80 c Médias 4,23 A 3,00 B 1,49 C CV (%) 4,11 Fitomassa fresca da parte aérea (g) SE+CAC+CP 19,93 a A 11,67 a B 6,51 a C 12,70 a SUB. COM. 19,34 a A 11,52 a B 6,65 a C 12,50 a SE+CAC+EB 11,27 b A 8,76 b B 5,14 b C 8,39 b SE+CAC+HM 5,39 c A 3,76 c B 2,95 c B 4,03 c Médias 13,98 A 8,93 B 5,31 C CV (%) 5,07 Fitomassa seca da parte aérea (g) SE+CAC+CP 0,87 a A 0,51 a B 0,28 a C 0,55 a SUB. COM. 0,84 a A 0,50 a B 0,29 a C 0,54 a SE+CAC+EB 0,49 b A 0,38 b B 0,22 b C 0,36 b SE+CAC+HM 0,24 c A 0,17 c B 0,13 c C 0,18 c Médias 0,61 A 0,39 B 0,23 C CV (%) 5,09 Fitomassa fresca do sistema radicular (g) SE+CAC+CP 2,71 a A 2,27 a B 1,67 a C 2,22 a SUB. COM. 2,53 b A 2,09 b B 1,73 a C 2,12 b SE+CAC+EB 2,36 c A 1,95 b B 1,38 b C 1,89 c SE+CAC+HM 1,84 d A 1,24 c B 0,96 c C 1,35 d Médias 2,36 A 1,89 B 1,44 C CV (%) 4,39 Fitomassa seca do sistema radicular (g) SE+CAC+CP 0,133 b A 0,102 a B 0,078 a C 0,102 b SUB. COM. 0,165 a A 0,103 a B 0,079 a C 0,116 a SE+CAC+EB 0,106 b A 0,095 a A 0,068 a B 0,090 c SE+CAC+HM 0,083 c A 0,067 b A 0,046 b B 0,065 d Médias 0,120 A 0,092 B 0,067 C CV (%) 11,58

Médias seguidas pelas mesmas letras minúsculas na vertical e maiúsculas na horizontal não diferem estatisticamente entre si pelo Teste de Tukey a 5% de probabilidade.

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TABELA 06: Altura, número de folhas, área foliar, fitomassa fresca e seca da parte aérea e fitomassa fresca e seca do sistema radicular de uma planta de alface 35 dias após o transplantio (UTFPR, Pato Branco, 2008).

Bandejas Número de folhas (nº) Substratos 128 200 288 Médias SE+CAC+CP 8,63 b A 7,38 a B 6,25 a C 7,42 a SUB. COM. 7,75 b A 7,50 a A 5,75 a B 7,38 a SE+CAC+EB 9,88 a A 6,00 b B 6,25 a B 7,00 a SE+CAC+HM 6,38 c B 8,33 a A 6,50 a B 7,07 a Médias 8,16 A 7,30 B 6,19 C CV (%) 7,10 Área foliar (dm2) SE+CAC+CP 10,23 a A 5,36 a B 4,17 a C 6,59 a SUB. COM. 9,94 a A 5,33 a B 4,16 a C 6,48 a SE+CAC+EB 8,42 b A 4,05 b B 3,17 b C 5,21 b SE+CAC+HM 4,43 c A 3,22 b B 2,54 b B 3,37 c Médias 8,26 A 4,49 B 3,51 C CV (%) 9,05 Fitomassa fresca da parte aérea (g) SE+CAC+CP 53,82 a A 26,39 a B 16,36 a C 32,19 a SUB. COM. 42,34 b A 21,71 b B 11,69 b C 25,25 c SE+CAC+EB 40,56 b A 20,59 b B 9,77 c C 23,64 b SE+CAC+HM 19,69 c A 10,25 c B 6,59 d C 12,18 d Médias 39,10 A 19,73 B 11,10 C CV (%) 3,99 Fitomassa seca da parte aérea (g) SE+CAC+CP 2,73 a A 1,53 a B 0,90 a C 1,72 a SUB. COM. 2,34 b A 1,48 a B 0,95 a C 1,59 b SE+CAC+EB 2,19 b A 1,28 b B 0,64 b C 1,37 c SE+CAC+HM 1,17 c A 0,61 c B 0,39 c C 0,72 d Médias 2,10 A 1,22 B 0,72 C CV (%) 6,63 Fitomassa fresca do sistema radicular (g) SE+CAC+CP 7,85 a A 5,44 a B 3,65 a C 5,65 a SUB. COM. 5,99 b A 4,58 b B 3,83 a C 4,80 b SE+CAC+EB 5,83 b A 3,82 c B 2,66 b C 4,10 c SE+CAC+HM 4,09 c A 2,34 d B 1,88 c C 2,77 d Médias 5,94 A 4,04 B 3,00 C CV (%) 4,13 Fitomassa seca do sistema radicular (g) SE+CAC+CP 0,40 a A 0,25 a B 0,16 b C 0,27 a SUB. COM. 0,31 b A 0,25 a B 0,21 a C 0,25 a SE+CAC+EB 0,28 b A 0,16 b B 0,12 c C 0,19 b SE+CAC+HM 0,18 c A 0,09 c B 0,09 c B 0,12 c Médias 0,29 A 0,19 B 0,14 C CV (%) 8,67

Médias seguidas pelas mesmas letras minúsculas na vertical e maiúsculas na horizontal não diferem estatisticamente entre si pelo Teste de Tukey a 5% de probabilidade.

Referências

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