• Nenhum resultado encontrado

RESUMOS DAS CONFERÊNCIAS

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "RESUMOS DAS CONFERÊNCIAS"

Copied!
10
0
0

Texto

(1)

IV Seminário Científico

TEORIA POLÍTICA DO SOCIALISMO 15 a 18 de agosto de 2011-08-11

RESUMOS DAS CONFERÊNCIAS

Fábio Frosini

Fabio Frosini si è laureato in Filosofia all’Università di Urbino sotto la guida di Giorgio Baratta con una tesi su “Lo statuto della filosofia nei ‘Quaderni del carcere’ di Antonio Gramsci”. Ha conseguito nel 1998 il dottorato di ricerca a Bari in “Filosofia moderna e contemporanea” con una tesi su “Filosofia naturale e scienza della pittura nel pensiero di Leonardo da Vinci” avvalendosi della co-direzione di Carlo Pedretti. A partire dal 1998 ha ricevuto incarichi di insegnamento e di ricerca nel Corso di laurea in Filosofia dell’Università di Urbino, dove dal 2004 è ricercatore (dal 2007 ricercatore confermato) di “Storia della filosofia” presso la Facoltà di Lettere e Filosofia. Dalla sua fondazione (2004) fa parte del Direttivo del Centro interuniversitario di ricerca per gli studi gramsciani, con sede a Bari. Fa parte del gruppo di lavoro per l’Edizione Nazionale degli Scritti di Antonio Gramsci, sezione Quaderni del carcere coordinata dal prof. Gianni Francioni (www.gramsci.it).

Abstract

Spazio e potere alla luce della teoria dell’egemonia

Pensare il potere in termini spaziali, significa tradurlo in due diversi ordini di differenze: quella data dai rapporti di subordinazione, verticali, nei quali si esercita il potere in ogni sua cellula, e quella derivante dalla spartizione dello spazio nei territori nazionali. Il primo ordine spaziale è metaforico: solo per metafora si parla infatti di verticalità, mentre il secondo si esercita sulla letteralità territoriale dello spazio, e su di esso si istituiscono le relazioni egemoniche tra le diverse potenze nazionali. Nel primo caso, il ricorso allo spazio rende possibile mettere in discussione l’idea che il potere sia il luogo di una qualche reciprocità (che le classi in lotta siano poste sullo stesso piano), ma esso rischia di far precipitare la situazione di subalternità in un indistinto, nel quale essediventano equivalenti. Nel secondo caso, l’iscrizione del potere in una data territorialità mette in luce la sua struttura concreta, specifica e al limite unica, cioè non intercambiabile con qualsiasi altra, ma ciò rischia di rendere invisibile la divisione interna delle classi, come fatto che accomuna situazioni peraltro irriducibili.

Da una parte, abbiamo un discorso sulla subalternità che non riesce ad afferrare il modo in cui concretamente questa si istituisce e consolida (riduzione della politica a violenza: Foucault, Rancière), dall’altra una teoria della distribuzione spaziale del potere come fatto naturale, irriducibile e primario (elevazione della violenza a politica, cioè la guerra come verità della politica, da Hegel a Schmitt). La nozione gramsciana di egemonia permette di oltrepassare le aporie derivanti da questa separazione di piani, in quanto essa rende possibile pensare il modo in cui l’egemonia sul piano internazionale (con l’istituzione di aree di influenza geopolitica) dipende da quella nel piano interno (con l’assorbimento delle istante dei subalterni in un disegno di sviluppo nazionale), e viceversa, il modo in cui la configurazione dello spazio territoriale fissa i margini in cui è possibile istituire delle egemonie sul piano interno (con l’investimento di vantaggi coloniali o neocoloniali a vantaggio dell’intera società nazionale). Tutto ciò è possibile, perché l’egemonia oltrepassa la distinzione dello spazio in metafora o letteralità, intrecciando i due piani: cioè mostrando come interno ed esterno, nazionale e internazionale, centro e periferia, subalternità e dominio, siano delle entità definibili solo in relazione reciproca.

*******

Giovanni Semeraro

Possui graduação em Filosofia pela Universidade Estadual de Campinas (1985), mestrado em Teologia pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma/Itália (1977), mestrado em Educação pela Fundação Getúlio Vargas/RJ (1990), doutorado sandwich em Filosofia Politica na Università degli Studi di Padova (1996), doutorado em Educação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1998) e pós-doutorado na Itália (Universidade de Urbino/Istituto Italiano per gli Studi Filosofici di Napoli 2007-2008). Atualmente é Professor Associado DE da Universidade Federal Fluminense onde leciona Filosofia da Educação na graduação e pós-graduação. É coordenador do Nucleo de Estudos e Pesquisas em Filosofia Política e Educação (NUFIPE) e pesquisador do Cnpq.

(2)

Abstract

“Centralidade” dos movimentos populares na política da “periferia”

Partindo do Caderno 25 pretendo analisar os elementos de proximidade e as diferenças entre o significado que Gramsci confere aos “grupos sociais subalternos - às margens da história” e a configuração dos movimentos populares brasileiros e latino-americanos nessas últimas décadas. Embora não isentos de fragilidades e ambigüidades, diversos movimentos populares se colocam em sintonia com a longa história de resistência ao colonialismo e ao capitalismo. De um lado, portanto, vamos centrar nossas atenções sobre as contradições e os riscos aos quais os movimentos populares estão expostos, sobre seu “subversivismo esporádico”, sua desagregação e cooptação. Por outro lado, como aponta também Gramsci, tentaremos colocar em evidência “o valor inestimável das suas iniciativas”, seu “espírito criativo”, a formulação de um pensamento próprio, a relação dialética com as instituições políticas, sua interlocução crítica na constituição e na sustentação de partidos vinculados às classes trabalhadoras. Acima de tudo, frente à crise atual da política, das suas formas de representação, da burocratização do poder e do modelo de civilização desenvolvido pelos países centrais, pretendemos destacar os elementos revolucionários de diversos movimentos populares brasileiros e latino-americanos que lutam contra a reprodução do capitalismo nos países periféricos e semi-periféricos, formulando propostas para um projeto alternativo de sociedade e se organizando em direção a um Estado “ético-político” que permita sair da condição “de grupos subalternos para serem dirigentes” (Q, 25, § 5).

******

Adam D. Morton

School of Politics and International Relations University of Nottingham Nottingham NG7 2RD UK Email: Adam.Morton@nottingham.ac.uk Abstract

The Architecture of Passive Revolution: Society, State and Space in Modern Mexico

This paper analyses how space is produced and reconstructed in Mexico City through civic monuments, with specific attention cast towards the Monument to the Revolution, completed in 1938. Generally speaking, the conditions of modernity can be related to the spatial ordering of urban landscapes within capital cities that conjoins the specifics of national identity with general imitative processes. The issue of mimesis is promoted by architectural codifications, alongside other practices, in the sense that foreign ideas come to play a prominent role in the representation of space and in legitimating state power. Antonio Gramsci captured such sentiments through his understanding of the condition of passive revolution, referring to a situation when ‘the impetus of progress is not tightly linked to a vast local economic development . . . but is instead the reflection of international developments which transmit their ideological currents to the periphery—currents born of the productive development of the more advanced countries’ (Gramsci 1971: 116-17, Q10II§61). Attention is therefore cast to both ‘vernacular architecture’ as well as cosmopolitan forms, linking Mexican-based architects and practices to nationalist aspirations and modernist ideological styles, as significant in the built expression of the modern state. The Monument to the Revolution is instructive due to the spatial practices linked to its status as one of Mexico’s most important historical commemorative sites as well as a site for significant protest; the latter recently involving trade unionists and campesinos in support of the Sindicato Mexicano de Electricistas (SME) struggling against the closure of the Luz y Fuerza del Centro (LFC), in 2009. A focus on the Monument to the Revolution will therefore reveal specific spatial practices in the state codification of architecture that have contributed to the reproduction of social relations and the construction of the modern state in Mexico. These are revealed as vital expressions, literally, in the architecture of passive revolution in modern Mexico.

(3)

Anita Helena Schlesener

Possui graduação em Filosofia pela Universidade Federal do Paraná (1975), mestrado em Educação: História, Política, Sociedade pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1983) e doutorado em História pela Universidade Federal do Paraná (2001), com um ano de pesquisa na Università degli Studi di Milano e Fondazione Feltrinelli. Recebeu o Prêmio Jabuti em 2001. Professora de Filosofia da UFPR de 1976 a 2005 (aposentada). Atualmente é professora da Universidade Tuiuti do Paraná. Tem experiência na área de Filosofia, com ênfase em Filosofia, atuando principalmente nos seguintes temas: educação, filosofia, filosofia política, Gramsci e Walter Benjamin.

Abstract

Da Sardegna a Turin: o itinerário político e intelectual de Gramsci.

O objetivo desse trabalho é retomar alguns aspectos da formação teórica e política inicial de Gramsci, a fim de mostrar alguns elos que se mantiveram nos Cadernos do Cárcere. Passando de uma tendência libertária, modificada posteriormente a partir da leitura de Lenin, pretende-se mostrar as origens de uma militância que esclarece a necessidade de combater na política sem esquecer as armas da cultura. Nesse percurso, a rigorosa pesquisa histórica, a leitura peculiar da Revolução Francesa, que permite configurar uma relação entre cultura e revolução, entre Iluminismo e socialismo e, principalmente, acentuar a dimensão política da educação enquanto formação de um novo homem e de uma nova sociedade.

******

Derek Boothman, Università di Bologna, Italia

È nato e cresciuto nella zona cotoniera attorno a Manchester. Ha un dottorato in fisica ma quando, nei tardi anni Settanta, si è trasferito in Italia, ha cominciato ad occuparsi professionalmente di lingua e di traduzione, di cui è adesso professore alla facoltà per interpreti e traduttori (SSLMIT) dell’Università di Bologna. Ha tradotto in inglese un’ampia selezione (Further Selections from the Prison Notebooks) dei Quaderni del Carcere di Gramsci e sta ultimando un’edizione in inglese delle lettere pre-carcerarie che comprenderà alcune lettere finora sconosciute. Ha pubblicato una quarantina di saggi su Gramsci, soprattutto in inglese e in italiano, alcuni dei quali tradotti in altre lingue. Spesso negli ultimi anni si è concentrato sull’aspetto linguistico e “traduttologico” negli scritti gramsciani e ha pubblicato in italiano il volume Traducibilità e processi traduttivi. Un caso: A. Gramsci linguista.

Abstract

I fattori economico-sociali nell’approccio metodologico gramsciano ai rapporti città-campagna / Nord-Sud.

Nei Quaderni del carcere Gramsci torna spesso all’argomento dei rapporti città-campagna/Nord-Sud, in un modo più articolato di quanto a prima vista possa sembrare. Infatti tali rapporti comprendono diversi fattori che, a seconda della situazione specifica, aiutano a definire anche i vari gradi di subalternità delle popolazioni sia nelle campagne sia nelle città.

Nella sua analisi delle forze motrici del Risorgimento, Gramsci delinea – “schematicamente” come egli stesso osserva – un quadro composto dalla forza urbana settentrionale, da quella rurale meridionale, da quella rurale settentrionale-centrale, e dalla forza rurale della Sicilia e della Sardegna (Quaderni, Edizione Critica, Q19§26, p.2042). Il suo approccio metodologico, sviluppato soprattutto in base alla storia italiana, si basa specificamente su una serie di altri fattori, che si trovano in paragrafi sparsi tra i diversi quaderni e tutti necessari per la caratterizzazione della situazione da lui presa in considerazione. A titolo indicativo si possono elencare: gli svariati modi di affitto o di possesso della terra e i rapporti, diversi a seconda delle regioni considerate, tra i lavoratori agricoli e i proprietari terrieri; i rapporti famigliari e tra i sessi nelle città e nelle campagne; le diverse nature (industriali, amministrative, “parassitarie”) delle città e i rapporti di classe dentro le città; le diverse mentalità nelle città rispetto alle campagne; e le alleanze egemoniche create per assicurare lo sfruttamento, da parte delle classi dominanti, di determinate aree geografiche e delle classi e dei gruppi subalterni.

L’insieme di questi fattori, e di altri ancora, danno luogo a culture diversificate, ad ideologie anche stratificate e, a livello politico, a movimenti popolari di nature diverse: progressisti, certo, ma anche corporativi, conservatori o addirittura reazionari. In questo contributo si prova ad individuare i principali fattori sociali che influirono sull’analisi gramsciana, allo scopo di offrire una indicazione utile alla loro preliminare ridefinizione nell’era attuale di globalizzazione.

(4)

*****

Virginia Fontes

Historiadora, com mestrado na UFF (1985) e doutorado em Filosofia - Université de Paris X, Nanterre (1992). Atua na Pós-Graduação em História da UFF, onde integra o NIEP-MARX - Nucleo Interdisciplinar de Estudos e Pesquisas sobre Marx e o marxismo, e na Escola Politécnica Joaquim Venâncio-Fiocruz, integrando o grupo de pesquisa sobre Epistemologia. Áreas de atuação: Teoria e Filosofia da História, Epistemologia, História do Brasil República, História Contemporânea. Autora de Reflexões Im-pertinentes (2005) e de inúmeros artigos em periódicos nacionais e internacionais. Docente da Escola Nacional Florestan Fernandes-MST.Coordenadora do GT História e Marxismo-Anpuh. Integra diversos conselhos editoriais, como o da Universidade Federal do Rio de Janeiro e da Revista Crítica Marxista Abstract

Gramsci e o imperialismo: subalternidade e prepotência

O tema do imperialismo é escassamente desenvolvido por Gramsci, embora muitos autores produzam, a partir de Gramsci, uma teoria das relações internacionais. Sequer há entrada para o conceito no índice temático geral da tradução brasileira dos Cadernos do Cárcere, que figura no volume seis. O termo figura na edição crítica de Gerratana, porém com apenas uma indicação. A questão do imperialismo figura em Gramsci dos Cadernos mesclada com diversas outras considerações, em especial de cunho cultural. Essa intervenção procura pontuar algumas características marcantes de seu raciocínio, sobre a questão, em especial, do imperialismo italiano. Em primeiro lugar, sua revolta contra o deslizamento conceitual que passava a analisar a 'luta entre nações', secundarizando as relações sociais (e a luta de classes); em segundo lugar, sua crítica sobre o intuito cultural dos setores dominantes e de seus intelectuais para mobilizar populações através da corrosão e adulteração de programas de luta efetivamente populares com um projeto ao mesmo tempo nacionalista, expansionista e colonizador.

*****

Isabel Monal

Trayectoria laboral y responsabilidades académicas: Subdirectora de Bellas Artes en el Municipio de La Habana (1959); Directora del Teatro Nacional de Cuba (junio del 59 a Dic.61); Directora de la Dirección Nacional de Aficionados del Consejo Nacional de Cultura (enero del 62 a jul del 63); Profesora Titular de la Universidad de La Habana (desde fines del 59). Funcionaria de la UNESCO (en la sede central de Paris) como especialista del programa en la educación superior categoría P.5). De enero de 1980 a oct. de 1991. Atualmente es colaboradora del Instituto de Filosofía. (Investigadora) e Directora de la Cátedra de Estudios Marxistas. Profesora universitaria (postgrado).

Abstract

Gramsci, la periferia y los subalternos

El pensamiento y la acción revolucionaria de Gramsci mantienen hoy, a comienzos del siglo XXI, su actualidad y su vigencia en varias dimensiones. Dos de ellas son, sin duda, las cuestiones de los subalternos y la periferia. En realidad, Gramsci conceptualizó lo subalterno haciendo de ella una

categoría fundamental tanto para la interpretación de la realidad socio-política como para la teoría de la revolución; unos de sus logros, en ese sentido, fue permitirle el manejo de las articulaciones entre clases y grupos sociales, así como el devenir de los mismos desde el punto de vista de la formación y desarrollo de la conciencia social y de las organizaciones para la transformación social. Pudo además, a la luz de sus análisis de la propia situación italiana, comprender y desarrollar la idea de lo que

acostumbramos a denominar periférico (la cuestión meridional, la revolución rusa), unido, en cierta medida, al carácter subalterno de unas regiones respecto de las otras. La unidad de ambas dimensiones constituye una pertinente referencia para los procesos contemporáneos de nuestro continente.

Carlos Nelson Coutinho

titular de Teoria Política na Escola de Serviço Social da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Dirige atualmente a Editora desta universidade. É autor de uma dezena de livros, entre os quais Gramsci. Um estudo sobre seu pensamento político (3ª ed., Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 2007), Marxismo e política (3ª ed., São Paulo, Cortez, 2008), Contra a corrente. Ensaios sobre democracia e socialismo (2ª ed., São Paulo, Cortez, 2008) e O estruturalismo e a miséria da razão (2ª

(5)

ed., São Paulo, Expressão Popular, 2010). Com a colaboração de Luiz Sérgio Henriques e Marco Aurélio Nogueira, organizou a edição em português, publicada pela Civilização Brasileira, das obras de Antonio Gramsci (Cadernos do cárcere, 6 vs., 1999-2002; Escritos políticos 1910-1926, 2 vs., 2004; e Cartas do cárcere, 2 vs., 2005).

Abstract

Valentino Gerratana, leitor de Gramsci

Valentino Gerratana, importante pensador italiano, é conhecido e admirado em todo o mundo por ter sido o responsável pela edição crítica dos Cadernos do cárcere de Antonio Gramsci. Desde a data de sua publicação, em 1975, esta edição se tornou não só uma referência obrigatória para os estudiosos de Gramsci de todo o mundo, mas a base para as inúmeras traduções da mesma em diferentes línguas. Bem menos conhecida, ao contrário, sobretudo fora da Itália, é a importante contribuição de Gerratana para a compreensão de conceitos fundamentais de Gramsci, em particular da teoria política do pensador sardo. A leitura feita por Gerratana de conceitos como revolução e hegemonia estão entre os pontos altos da literatura mundial sobre o autor dos Cadernos do cárcere. Minha intervenção terá por objeto esta leitura e sua importância nos debates atuais sobre o pensamento de Gramsci.

*****

Rosemary Dore

Rosemary Dore é professora associada da Faculdade de Educação da UFMG. Concluiu o doutorado na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP), em 1991, defendendo a tese "A concepção gramsciana do Estado e o debate sobre a escola". A tese de mestrado foi defendida na Faculdade de Educação da UFMG, com o título "Formação de técnicos de nível superior no Brasil: do engenheiro de operação ao tecnólogo". Realizou dois programas de pós-doutorado: o primeiro no Istituto di Scienze Filosofiche e Pedagogiche da Universidade de Urbino, na Itália, entre 2000 e 2001, com a colaboração do professor Domenico Losurdo; o segundo na Universidade Ca Foscari de Veneza (Itália), entre 2005 e 2006, no âmbito de um acordo de colaboração internacional com a UFMG. Coordena a pesquisa Educação profissional no Brasil e evasão escolar do programa Observatório da Educação , da CAPES/INEP/MEC, bem como o projeto Fatores de Permanência/evasão na Educação profissional técnica de nível médio em Minas Gerais , apoiado pelo INEP/MEC. Dedica-se a estudos sobre o aporte teórico do socialista italiano Antonio Gramsci e a investigações sobre a educação profissional. Orienta dissertações de mestrado e teses de doutorado.

Abstract

A discussão de qualquer tema requer a precisão de conceitos e categorias tratados para garantir uma abordagem epistemológica adequada. No caso da categoria subalternos, utilizada por Gramsci em seus escritos, o que ela significa? A quem Gramsci se dirige quando a aplica? Somente ao proletariado ou a todos os que se encontram marginalizados pela própria dinâmica do sistema capitalista? Sua Itália meridional, a África colonial, a América periférica são exemplos de periferias do capitalismo avançado. O que orienta a discussão da categoria subalternos em Gramsci é a filosofia da práxis, que ele entendia como pensamento científico mais avançado da época, capaz de responder aos problemas históricos de então. A filosofia da práxis é um referencial para compreender a realidade, apresentando-a como contraditória, como dialética. Realidade tecida por relações sociais que se dão num sistema conflituoso – o capitalismo -, cuja dinâmica interna gera centro e periferia, governantes e governados, senhores e subalternos. A filosofia da práxis não é apenas uma metodologia para compreender a realidade e suas contradições, mas também uma filosofia, uma concepção de mundo que tem como meta alcançar a igualdade social, a supressão das diferenças entre dominantes e dominados, senhores e subalternos. A filosofia da práxis busca um conhece-te a ti mesmo que é também um conhecer coletivo e que pode culminar numa vontade coletiva, logo, no fazer crítico e consciente da história. Está presente na filosofia da práxis uma dimensão ética, seja como bem comum ou como modo de ser, a perspectiva de construção de um novo homem universal, uma nova cultura que elimine o abismo entre senhores e subalternos, centro e periferia, exploradores e explorados.

A categoria de subalternos, utilizada por Gramsci a partir das lentes fornecidas pela filosofia da práxis, é aplicada ao trabalhador explorado e enganado nas fábricas, mas também às pessoas simples que se encontram, na cidade ou no campo, limitadas pela superstição, aprisionadas num misticismo, num fatalismo e determinismo. A categoria de subalternos poderia ser lida como uma tentativa de Gramsci de ampliar o conceito de classe social, para possibilitar compreender uma vasta dimensão das relações

(6)

sociais e culturais que estão presentes não apenas nas fábricas urbanas ou no campo, mas também naquelas situações nas quais, mesmo ocupando uma posição de “dominador” na hierarquia social, os indivíduos se inserem numa dimensão “subalterna”.

*****

Lea Durante

professora aggregata, insegna Storia della critica e della storiografia letteraria e lavora presso la facoltà di Lettere e Filosofia dell’Università degli Studi di Bari dal 1997. Ha insegnato anche Letteratura italiana contemporanea presso l’Università degli Studi di Foggia dal 2001 al 2007.I suoi interessi di ricerca riguardano il romanzo italiano del Novecento (in particolare Bassani e Calvino), il dibattito critico contemporaneo, Antonio Gramsci. Ha partecipato a diversi convegni nazionali e internazionali sugli argomenti di cui si occupa. E’ vicepresidente della International Gramsci Society Italia e membro della giunta del Centro interuniversitario di ricerca per gli studi gramsciani. Fra le pubblicazioni più recenti si segnala il volume monografico Avventure dell’identità (2008).

Abstract

L’obiettivo del mio intervento è analizzare il rapporto tra subalternità e scrittura. Se la condizione subalterna è caratterizzata dalla impossibilità dell’espressione artistica, della narrazione storica, cioè dall’impossibilità dell’autorappresentazione, quali elementi ci consentono di conoscere i soggetti subalterni soprattutto del passato, quelli cioè che non possiamo incontrare noi attualmente?

Come ha cercato Gramsci di conoscere le subalternità diverse da quelle che incontrava personalmente? Come è riuscito a servirsi della storia disponibile per ragionare sui ceti senza voce?

Dal mio punto di vista l’attenzione che Gramsci dedica alla produzione letteraria e culturale dei ceti alti, e alla mediazione intellettuale richiede un approfondimento nella direzione che ho indicato. L’elaborazione gramsciana del concetto di nazionale-popolare e un confronto-distinguo con il concetto di cultura popolare saranno oggetto della mia relazione.

***** Rita Medici

Ricercatore in ruolo dal 1980 presso l’Università di Bologna nel gruppo di Storia della Filosofia, professore incaricato dal 1991, ha insegnato nel periodo 1991-2010 le seguenti materie presso il corso di laurea in Filosofia: Storia della Filosofia contemporanea, Storia delle Dottrine economiche, Storia della Filosofia Politica e Filosofia della Politica. Attualmente insegna Storia della Filosofia al corso di laurea in Scienze Antropologiche e dal 2005 ha il titolo di Professore Aggregato. Per la partecipazione ai convegni e l’elenco delle pubblicazioni si rimanda al sito www.unibo.it/docenti/rita.medici , dove cliccando alla voce CV si otterrà una descrizione dettagliata dei medesimi

Abstract

Giacobinismo/rivoluzione passiva. Il Risorgimento italiano come “periferia” della Rivoluzione francese. Intendo proporre una riflessione sul binomio di concetti gramsciani GIACOBINISMO/RIVOLUZIONE PASSIVA, concetti speculari − l’uno è insieme contrario e complementare all’altro: dove non c’è giacobinismo, avviene la rivoluzione passiva; viceversa, quando si hanno forze di tipo giacobino, la rivoluzione è attiva. L’esempio più forte di “rivoluzione passiva” nei Quaderni di Gramsci è quello dato dal Risorgimento italiano, che per il mancato coinvolgimento delle masse popolari diventa appunto rivoluzione passiva o “rivoluzione-restaurazione”. C’è, nonostante questa impostazione critica, un certo apprezzamento di Gramsci per il capo dei moderati italiani, artefice del processo di unificazione, Cavour, mentre severo è il giudizio di Gramsci su Mazzini, capo del partito avversario, che non ha saputo porre la questione contadina e la cui azione quindi è stato caratterizzata da “assenza di giacobinismo”. Si impone con forza nel Quaderno 19 proprio la nozione di “giacobinismo” come una categoria storico-politica di fondamentale importanza nell’apparato concettuale dei Quaderni, anche se, come è noto, Gramsci era stato un critico severo del giacobinismo nei suoi anni giovanili. Sorge qui il problema della natura di queste riflessioni di Gramsci, tanto sul Risorgimento italiano, quanto sulla Rivoluzione francese e sul giacobinismo: siamo di fronte a valutazioni storiche, oppure ad una costruzione categoriale, non priva di una componente ideale, o addirittura “mitica”? cercheremo di dare risposta a questa domanda. *****

(7)

Guido Liguori

Guido Liguori insegna dal 1997 Storia del pensiero politico contemporaneo presso l’Università della Calabria. È capo-redattore della rivista “Critica Marxista” e presidente della International Gramsci Society Italia. Su Gramsci, il marxismo e il comunismo in Italia pubblicato molti saggi e alcuni libri : Gramsci conteso. Storia di un dibattito 1922-1996 (Editori Riuniti 1996), Sentieri gramsciani (Carocci 2006, vincitore del Premio Sormani 2007), La morte del Pci (manifestolibri 2009). Ha curato con Fabio Frosini il volume collettaneo Le parole di Gramsci. Per un lessico dei Quaderni del carcere (Carocci 2004) e, con Pasquale Voza, il Dizionario gramsciano 1926-1937 (Carocci 2009), opera comprendente circa 650 voci, curate da 60 specialisti di paesi diversi.

Abstract

Il concetto di “subalterno” nei Quaderni di Gramsci.

La relazione si propone di indagare un duplice livello: 1) l’originalità della categoria di “subalterni” elaborata da Gramsci, messa a confronto con le analoghe categorie presenti nella tradizione marxista (in primo luogo con la categoria di proletario, impiegata da Marx); 2) i motivi dell’attuale successo della categoria di “subalterni” nell’odierno dibattito teorico-politico, in diverse aree linguistiche e culturali. La tesi è che il carattere anti-economicistico della categoria di “subalterni” la rende più capace di sussumere aspetti diversi dell’odierno sviluppo capitalistico – in relazione a tematiche come la natura del potere nelle società contemporanee, l’egemonia culturale, le differenze di genere.

*****

Lincoln Secco

nasceu em São Paulo em 1969. Ingressou em 1987 na Universidade de São Paulo (USP), onde fez o bacharelado, licenciatura, mestrado, doutorado e livre docência em História. Desde 2003 é professor de História Contemporânea na mesma instituição. É autor dos livros: "A Revolução dos Cravos" (Alameda, esgotado), "Retorno a Gramsci" (LCTE), Gramsci e o Brasil" (Cortez), Gramsci e a Revolução" (Alameda), "25 de abril de 1974: a Revolução Portuguesa" (Companhia Editora nacional) e "Caio Prado Junior: o sentido da Revolução" (Boitempo). Possui graduação em História pela Universidade de São Paulo (USP). Mestre (1998) e Doutor (2003) em História Econômica pela USP. Desde 2003 é professor de História Contemporânea na USP.

Abstract

Cesarismo Periférico: Lula e o PT na Trajetória da Esquerda Brasileira (1980-2010)

O papel do Partido dos Trabalhadores e da figura histórica de Lula na historia recente do Brasil impõe dilemas importantes para o historiador. O ciclo que viu o PT nascer (1980-1989) foi marcado por um notável acúmulo de forças para a esquerda. Em contrapartida, a vitória eleitoral da esquerda em 2002 teve o movimento inverso do ciclo anterior. O período 1990-2002, foi assinalado pelo esvaziamento política militante e de massas e pelo recuo ideológico do socialismo. Todavia, este ciclo se fechou com uma vitória eleitoral que se deveu menos à capacidade política da esquerda do que ao fracasso do neoliberalismo na América Latina. Pode-se dizer que a esquerda ganhou as eleições depois de perder a disputa de hegemonia.

*****

Massimo Modonesi

Nació en Roma en 1971, es Profesor de Teoría Marxista de la Facultad de Ciencias Políticas y Sociales de la UNAM donde actualmente es Coordinador del Centro de Estudios Sociológicos. Miembro del Comité de Redacción de la revista Memoria y Director de la revista OSAL de CLACSO. Autor del libro La crisis histórica de la izquierda socialista mexicana (2003) y de El Partido de la Revolución Democrática (2009) y de Subalternidad, antagonismo y autonomía. Marxismos y subjetivación política (2010). Coordinó, con Elvira Concheiro y Horacio Crespo, el libro El comunismo: otras miradas desde América Latina (2007), con Claudio Albertani y Guiomar Rovira, de La autonomía posible. Reinvención de la política y emancipación (2010).

Abstract

(8)

El concepto de subalterno, sin dejar de ser un formidable instrumento analítico, se ha convertido en un passepartout del lenguaje intelectual y académico y en un elegante recurso verbal del discurso político progresista o radical ilustrado. Este uso común del concepto tiene la virtud de perseguir la apertura categorial que buscaba el propio Gramsci en su creativo itinerario de reflexión marxista. Sin embargo, su naturalización instrumental diluye la fuerza explicativa de la noción de subalternidad y disuelve las articulaciones que el propio Gramsci establecía a su alrededor, lo cual redunda en la formulación de análisis políticas y de teorizaciones aproximativas y resbalosas. En el terreno académico, y bajo la influencia de los Subaltern studies y el poscolonialismo en general, se puede observar esta tensión entre el concepto de subalterno, una teorización de la subalternidad y un enfoque subalternista, que -alejándose de la matriz gramsciana- termina en un esencialismo que impide un análisis integral de los procesos de subjetivación y opera una despolitización del concepto.

*****

Marcos Del Roio

Formado em História e Ciências Sociais pela FFLCH-USP, em nível de bacharelado e licenciatura. Fez o Mestrado em Ciência Política no IFCH-UNICAMP e o doutorado em Ciência Política na FFLCH-USP. Conta com curso de especialização em Política Internacional na Universidade Estatal de Milão e Pós-doutorado na mesma Universidade Estatal de Milão e depois na Universidade de Roma Trè em Filosofia do Direito. É professor livre-docente em Ciências Políticas na Faculdade de Filosofia e Ciências da UNESP (campus de Marilia), onde pesquisa e orienta nas áreas de Teoria Política do Socialismo e Política Operária. Conta com diversas publicações em forma de livros, capítulos de livro, artigos e outras, no Brasil e no exterior.

Abstract

Desde cedo Gramsci considera a ideologia socialista positivista que predomina na Itália e em grande parte da II Internacional como subalterna a alta cultura burguesa. Nos Cadernos do cárcere, percebe que, a parte algumas manifestações teórico-práticas, como Rosa Luxemburg e Lênin, a tendência era que ainda por tempo indeterminado o marxismo se mostraria inferior a cultura burguesa e seria um marxismo vulgar até que uma reforma moral e intelectual desse as condições para a superação da cultura burguesa e para a difusão da filosofia da práxis num processo de emancipação e unificação do gênero humano.

*****

Álvaro Bianchi

Professor Doutor do Departamento de Ciência Política da Universidade Estadual de Campinas e Diretor do Arquivo Edgard Leuenroth -- Centro de Pesquisa e documentação Social. Concluiu o doutorado em Ciências Sociais pela Universidade Estadual de Campinas em 2004. É membro do Centro Studi Trasformazioni Economico Sociali (Roma, Itália), secretario de redação de Outubro, membro do Conselho Editorial da revista Lutas Sociais e pesquisador do Centro de Estudos Marxistas da Unicamp. Atua na área de Ciência Política, com ênfase em Pensamento Político Contemporâneo. No âmbito do Grupo de Pesquisa Marxismo e Pensamento Político coordena pesquisa sobre o Pensamento Político de Antonio Gramsci e a ciência política de sua época. É autor de Hegemonia em construção (São Paulo: Xamã, 2000); O laboratório de Gramsci (São paulo: Alameda, 2008) e Um ministério dos industriais (Campinas: Unicamp, 2010).

Abstract

A revolução passiva e suas formas

Este artigo argumenta que o conceito de revolução passiva de Antonio Gramsci comporta três formas diferentes: a francesa, a italiana e a americana. O que caracteriza a primeira forma é a política de moderação de uma ruptura revolucionária que teve lugar. A segunda forma é marcada por transformações políticas que evitam uma ruptura revolucionária. A terceira diz respeito à atualização das forças produtivas e das relações sociais sem uma ruptura revolucionária. O processo de conservação/inovação próprio das revoluções passivas pode assumir, desse modo, formas diferentes e produzir resultados muito distintos entre si. Desse modo, um uso adequado do conceito implicaria uma distinção precisa das formas.

(9)

Fortunato Maria Cacciatore

Curriculum vitae di (nato a Salerno, Italia, il 19-04-1972): 1990 maturità classica presso il Liceo‘Torquato Tasso'di Salerno

1996 laurea in Filosofia presso la Fac. di Lett. e Filos. dell'Univ."Federico II"di Napoli; tesi:O.Spengler,Kultur e Zivilisation(relatore prof. F.Tessitore)

1994 borsa Erasmus presso l'Univ. di Monaco di Baviera

1996-2000 Dottorato di ricerca in Filosofia e storia delle idee dell'Univ.di Catania; titolo della tesi: Hegel e il Protestantesimo

1997 segue i corsi e i seminari di M. Riedel presso l'Istituto di Filosofia dell'Univ.di Halle-Wittenberg 1998 partecipa al IX Conv. Naz. Dottorati di ric. in filosofia Univ. Cagliari con la relazione‘Riforma protestante e mondo moderno fra Hegel e Ranke'

2000 borsa di studio presso l'Univ. di Catania. Attività di ricerca presso lo Hegel-Archiv della Ruhr Universität,Bochum (tutor:W.Jaeschke)

2001 assegno di ricerca presso l'Univ.Catania (Il pensiero della Riforma nella storiografia tedesca dell'800 da Hegel a Ranke). Attività di ricerca presso lo Hegel-Archiv, poi Berlino (Humboldt Universität) e Halle(Martin Luther Universität)

2002 ricercatore di Storia della filosofia(M-FIL/06) presso l'Univ. della Calabria. Prende servizio presso la Fac. di Lettere e Filosofia,Dip. di Filos. e il CdL in Filos. e Sci. umane, in cui tiene per affidamento il corso di Storia della storiogr.filos

2005 risulta confermato nel ruolo di ricercatore di Storia della filos.

2006-2011 professore associato di Storia della filosofia(M-FIL/06)presso l'Univ.della Calabria. Prende servizio presso la Fac. di Lett. e Filosofia, Dip. di Filos. e il CdL di Filos. e Scienze umane, presso il quale è titolare del corso di Storia della storiogr.filos.

Há publicato

CACCIATORE F. (2003). Protestantesimo e filosofia in Hegel. CATANZARO: Rubbettino

CACCIATORE F. (2009). Das Bündnis zwischen weißer Revolution und farbiger Revolution Nochmals über die geschichtlichen Pseudomorphosen von Oswald Spengler. In: MERLIO HRSG.

CACCIATORE F. (2010). Potenza/impotenza dell'immaginazione nazionale. FATA MORGANA, vol. 11, ISSN: 1970-5786

CACCIATORE F. (2010). Cittadinanza =nazionalità. Un'equazione ancora sostenibile?. Natura Storia Società. Studi in onore di Mario Alcaro. MILANO: mimesis, ISBN/ISSN: 978-88-5750-247-2

CACCIATORE F. (2010). Writing History? Performing History?. In: Performative after Deconstruction. Kingston College, London, 29-30 giugno 2010

CACCIATORE F. (2010). Nota critica a Luigi Ruggiu, Logica Metafisica Politica. Hegel a Jena, 2 voll., Milano, Mimesis, 2009. IRIDE, ISSN: 1122-7893

CACCIATORE F. (2010). Democracy after deconstruction. In: Derrida Reading 2010. Salerno

CACCIATORE F. (2010). Il momento della rencontre. Filosofia, politica, egemonia. In: Semaine Rancière CACCIATORE F. (2009). Per una storia del concetto di «ideologia». A partire dalla lettura di Étienne Balibar. QUADERNI MATERIALISTI, ISSN: 1972-3792

Abstract

Egemonia, democrazia, subalternità da Antonio Gramsci a Ernesto Laclau e Chantal Mouffe

E’ possibile riprendere e rielaborare il concetto e le pratiche dell’egemonia, alla luce delle trasformazioni politiche, economiche e culturali che investono, al giorno d’oggi, il mondo intero e, in particolare, Africa e America latina? E che differenza passa, se ce n’è, tra egemonia democratica ed egemonia populista? Muovendo da alcuni testi di Gramsci e dalla loro lettura, proposta da Ernesto Laclau e Chantal Mouffe, tenterò, nel mio intervento, di approfondire e verificare la pertinenza di tali questioni.

*****

Andrea Catone (Bari, 1950),

ha conseguito il dottorato di ricerca in filosofia presso le università consorziate di Bari, Urbino, Ferrara. Collabora da esterno con l’Università di Bari (Facoltà di scienze politiche; Facoltà di lingue e letterature straniere). Ha partecipato nei primi anni alla costituzione della Gramsci International Society. È direttore della rivista “l’ernesto” e membro del direttivo nazionale dell’associazione “Marx XXI”.Ha pubblicato diversi lavori su Gramsci:

(10)

Antonio Gramsci e la critica dell’americanismo (insieme con Giorgio Baratta), Edizioni Associate, Roma, 1990. “Gramsci, la tradizione socialista e il problema della mancata ricezione del marxismo”, in AA.VV., Gramsci e l’Italia, Napoli, 1994. Antonio Gramsci e il progresso intellettuale di massa (insieme con Giorgio Baratta), Unicopli, Milano 1995. “Gramsci, la rivoluzione russa e la rivoluzione in Occidente”, in AA.VV., Gramsci e la rivoluzione in Occidente, Editori Riuniti, Roma, 1999. “Fabbrica e classe operaia”, in Marx e Gramsci – memoria e attualità, Manifestolibri, Roma, 2001. “Gramsci, la rivoluzione d’Ottobre, il socialismo”, in Il nostro Ottobre, numero unico del Centro studi sui problemi della transizione al socialismo, La città del Sole, Napoli, 2007. Diverse voci del Dizionario gramsciano (a cura di G. Liguori e P. Voza), Carocci, Roma, 2010. Abstract

Nel 1926 Gramsci iscrive la distinzione tra paesi più o meno capitalisticamente avanzati in un rapporto centro/periferia, che articola il sistema capitalistico mondiale in una relazione di dipendenza/subordinazione dei paesi di capitalismo periferico rispetto ai capitalismi centrali, in cui lo stato è molto più forte, «la classe dominante possiede delle riserve politiche ed organizzative che non possedeva per esempio in Russia» (Un esame della situazione italiana, relazione al Comitato direttivo del PCdI, 2-3 agosto, in La costruzione del partito comunista – 1923-1926, Einaudi, Torino, 1971, p. 121-22). È un testo contemporaneo all’elaborazione sulla questione meridionale, che implica la relazione Nord/Sud. Vi è certamente un nesso tra le due metafore geografiche, ampiamente usate oggi nella definizione di una dualità asimmetrica (di dominanti e subalterni, sfruttatori e sfruttati) nei rapporti economico-sociali (Arrighi, Wallerstein, Furtado…) e politici mondiali.

La relazione che mi accingo a presentare proverà a chiarire questo nesso e ad attualizzare il pensiero di Gramsci, articolando l’analisi: le “periferie” non costituiscono un blocco omogeneo, si sviluppa all’interno di esse la lotta delle classi, che va però considerata nella peculiarità del rapporto mondiale del dominio imperialistico. Sono questioni sulle quali ha discusso il movimento operaio internazionale nei suoi momenti più alti e che assumono oggi straordinaria pregnanza per i molteplici movimenti di emancipazione in America latina e per quelli in corso nei paesi arabi del Nord Africa e del Mediterraneo Orientale, che nelle loro punte più avanzate legano inscindibilmente la lotta contro regimi più o meno autoritari, quale espressione della borghesia compradora, a quella per la piena sovranità nazionale, che, in campo economico, significa rinazionalizzazione delle principali risorse e grandi imprese oggi controllate dalle multinazionali.

*****

Jorge Luis Acanda

Profesor titular de historia del pensamiento marxista en la Universidad de La Habana. Doctor en Filosofía por la Universidad de Leipzig (1988). Profesor invitado en las universidades de Paris VIII, Federal de Pernambuco, Puebla (México) y Jaume I (España). Su libro Sociedad Civil y Hegemonía (La Habana, 2002) fue premiado en el 2003 por la Academia de Ciencias de Cuba (publicado en Brasil: Sociedade civil e hegemonia, Editora UFRJ, 2006); Traducir a Gramsci (La Habana, 2007) obtuvo también el premio de la Academia de Ciencias de Cuba y el Premio Nacional de la Crítica.

Abstract

Gramsci y Cuba: el empeño de construir el socialismo en un país de la periferia.

Desde que tomó el poder, la revolución cubana ha estado empeñada en la construcción de una sociedad socialista. La situación periférica de Cuba entonces era muy peculiar, pues su papel de frontera y crucero marcó el desigual nivel de desarrollo alcanzado por las relaciones sociales capitalistas y sus especificidades, que explican las características de su revolución. Hoy, el debilitamiento internacional de las fuerzas socialistas y el triunfo del paradigma neoliberal colocan a la revolución cubana ante un conjunto de disyuntivas. La obra de Gramsci se convierte en un referente teórico inevitable para entender la historia de este proceso y pensar su futuro.

Referências

Documentos relacionados

4. Saaty, no início da década de 70 e é o método de multicritério mais amplamente utilizado e conhecido no apoio à tomada de decisão, na resolução de conflitos negociados,

2 experimentos com o Laptop Educacional surge uma nova forma de introdução das TICs (Tecnologia de Informação e Comunicação), até porque, o projeto também visa

Como parte da Rede Oficial de Avaliação de Genótipos de Girassol, coordenada pela Embrapa Soja, foi conduzido no município de Coxilha, RS, na safra 2006/2007, um experimento

Neste trabalho vamos estudar as funções complexas, integrais curvilíneas e séries de Laurent visando demonstrar o Teorema do Resíduo com objetivo es- pecífico de aplicá-lo no

27, alínea “f”, da Lei nº 5.194, de 24 DEZ 1966, CONSIDERANDO que as pessoas jurídicas só poderão exercer atividades de Engenharia, Arquitetura e Agronomia se contarem

Integrating virological data in vaccine effectiveness studies. Proposal

coloração rosa-salmão típica, facilitando a determina- ção das taxas de infecção e transmissão, tanto em fragmentos de colmos quanto em raízes primárias. No presente trabalho,

Neste capítulo é feita uma síntese dos principais resultados geoquímicos e isotópicos obtidos para as águas e sedimentos de duas linhas de água principais (Rio Águeda e