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manual licitação PÚBLICA em engenharia

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Academic year: 2021

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(3) Autoria da 1ª Parte do Manual (1ª edição - 1996) Análise Comparativa entre a Lei Licitacional e a Legislação do Sistema CONFEA/CREA GRUPO DE TRABALHO Advogada Jacqueline Saunders Coordenação | CREA-PE Advogado Saulo Freire Consultoria Técnica Arquiteto Florismundo Lins SAEPE Eng. Eduardo Ramos CREA-PE Jucélia Carvalho CREA-PE Eng. Risaldo Raposo ABCE Eng. Romildo Morant ADENGE Eng. Antônio Reis SINDUSCON Eng. José Camilo de Brito AEOPP Engs. Rogério Gíglio e Luiz Bompastor SINAENCO Eng. Sylvio Romero Cavalcanti IPEAPE Eng. Paulo Roberto Batista CEP. Autoria da 2ª Parte do Manual Questões Práticas – Principais Dúvidas Suscitadas nos Certames Licitatórios Advogada Jacqueline Saunders Assessora Jurídico-institucional | CREA-PE.

(4) APRESENTAÇÃO Passados quase dez anos da vigência da Lei 8666/93, que rege as licitações e contratos da Administração Pública, entregamos aos profissionais uma edição revisada do Manual de Licitações. O documento tem como objetivo orientar profissionais e empresas vinculados ao CREA, além das diversas comissões de licitação, visando à correta aplicação da legislação vigente. Esta iniciativa representa a nossa constante preocupação em proporcionar uma maior assistência aos profissionais e empresas, além de uma maior integração com a Administração Pública, objetivo que sempre norteou as ações do CREA-PE. A aplicação da lei ao longo desse período consolidou diversos conceitos, contudo, em suas relações com a legislação específica do Sistema CONFEA/CREA, permanecem interpretações controversas que provocam distorções na aplicação da Lei. Nesta edição estão contempladas respostas às perguntas mais freqüentes das comissões de licitação, dos profissionais e das empresas à Assessoria Jurídica do CREA-PE, buscando a correta elaboração dos editais e a uniformização de decisões. É um trabalho de grande importância para o Sistema CONFEA/ CREA, podendo ser comprovada pela adoção por todos os CREA do país como documento orientador dos seus pronunciamentos. Representa, também, toda dedicação e esforço da nossa assessora jurídico-institucional, Dra. Jacqueline Saunders, que com seu empenho proporciona ao CREA-PE mais uma iniciativa pioneira. Não poderia deixar de registrar nosso agradecimento aos representantes das diversas entidades que participaram da 1ª edição do Manual, o que propiciou o êxito da iniciativa.. Telga de Araújo Filho Presidente do CREA-PE.

(5) AGRADECIMENTOS Não poderíamos deixar de agradecer aos presidentes do CONFEA e dos CREA, especialmente ao arquiteto Alberto Farias, presidente do CREA-DF, e ao engenheiro Edilson de Freitas Queiroz Júnior, 1º vice-presidente do CREA-CE, pela atenção dispensada ao trabalho e por terem se mostrado sensíveis à importância deste Manual no dia-a-dia das comissões de licitação e dos profissionais que participam freqüentemente de licitações públicas. Agradecemos, também, aos assessores jurídicos Maria Helena A. Scutti (CREA-DF), Luciana da Cunha Araújo (CREA-MS), Fábio Salgado Pacheco (CREA-RS) e Márcia Azeredo Coutinho (CREA-SC),. Jacqueline Saunders. pela análise do texto original e pelas contribuições que nos enca-. Assessora Jurídico-institucional. minharam, o que, em muito, enriqueceu o nosso trabalho.. do CREA-PE.

(6) ÍNDICE Objetivo. 11. Origem. 11. Justificativa. 13. Legislação. 15. Metodologia. 19. Matéria | Lei 8.666/93 1ª Parte | Análise comparativa entre a Lei licitacional e a legislação do Sistema CONFEA/CREA. 23. 2ª Parte | Questões práticas – Principais dúvidas suscitadas nos certames licitatórios Anexo | Legislação do Sistema CONFEA/CREA pertinente ao Trabalho. 33 51.

(7) Manual de Licitação | 10.

(8) Manual de Licitação | 11. OBJETIVO Elucidar conceitos e pontos controversos da Lei de Licitações, à luz da legislação que regulamenta o exercício profissional da Engenharia, Arquitetura, Agronomia, Geologia, Geografia e Meteorologia, bem como da jurisprudência dominante.. ORIGEM Diante das dificuldades enfrentadas pelos profissionais, quando da participação em processos licitatórios, bem como o pouco conhecimento das comissões de licitação acerca da legislação específica do Sistema CONFEA/CREA, o CREA-PE, em conjunto com representantes de entidades de classe, desenvolveu um trabalho que se consubstanciou em um documento intitulado “Manual de Licitação Pública”. Sua aceitação foi de tal ordem que ultrapassou os limites da jurisdição do CREA-PE, passando a ser utilizado como referência no âmbito de outros Regionais. Diante desse fato, foi providenciada uma revisão do documento, com a inclusão de questões práticas freqüentemente suscitadas pelos interessados nos certames, cujo conteúdo foi submetido ao Colégio de Presidentes dos CREA e do CONFEA, para sua adoção em nível nacional pelo Sistema CONFEA/CREA..

(9) Manual de Licitação | 12.

(10) Manual de Licitação | 13. JUSTIFICATIVA O produto deste trabalho não pretende torná-lo uma interpretação final da legislação licitatória e dos normativos correlatos. É uma análise do Grupo de Trabalho que elaborou a 1ª Edição, e da Assessoria Jurídico-institucional do CREA-PE, autora da complementação objeto da 2ª Edição, que servirá de fonte para que os profissionais do ramo das profissões jurisdicionadas exerçam suas atividades junto aos órgãos da Administração Pública, exigindo respeito dentro dos limites previstos na Lei e que este trabalho entendeu. Este Manual justifica-se, portanto, dado seu propósito de elucidar os pontos controversos da legislação licitacional, à luz da Lei 5.194/66 e da jurisprudência mais recente, servindo de fonte de consulta e orientação..

(11) Manual de Licitação | 14.

(12) Manual de Licitação | 15. LEGISLAÇÃO São os seguintes os dispositivos legais pertinentes: Constituição Federal Art. 37, inciso XXI - vincula as exigências de qualificação técnica à garantia do cumprimento das obrigações. Lei 8.666/93 e alterações posteriores Art. 3º - Trata dos princípios constitucionais e básicos da isonomia, da impessoalidade, da legalidade, da moralidade, da publicidade, da probidade administrativa da vinculação ao instrumento convocatório e do julgamento objetivo. Art. 6º - Da definição de obra, serviço, projeto básico e projeto executivo, dentre outros. Art. 7º - De requisitos a serem observados nas licitações de obras e serviços. Art. 13 - Dos serviços técnicos profissionais especializados. Art. 23 - Dos limites para definição das modalidades de licitação. Art. 24 - Da dispensa de licitação. Art. 25 - Da inexigibilidade de licitação. Art. 30 - Da documentação relativa à qualificação técnica. Art. 32 - Dos documentos de habilitação e sua dispensa. Art. 40 - Dos editais. Lei 5.194/66 Art. 6º - Determina que é ilegal o exercício da profissão por quem não possuir registro no Conselho. Art. 8º - Parágrafo único - As Pessoas Jurídicas e Administrações Públicas só podem exercer atividades previstas dos engenheiros, arquitetos e agrônomos com participação efetiva e autoria do profissional. Art. 14 - Obrigatoriedade de identificação do profissional que subscreva alguns tipos de trabalhos e atos judiciais e administrativos. Art. 15 - Nulidade de contratos, projetos, direção/execução de obras assinados por profissionais não habilitados..

(13) Manual de Licitação | 16. Art. 20 - Trata da responsabilidade pela obra ou parte da mesma pelo profissional ou entidade executante. Art. 58 - Obrigação do profissional ou entidade de registrar o exercício da atividade em outra região que não a do seu registro. Art. 59 - Obriga as pessoas jurídicas a só iniciarem suas atividades após promoverem o competente registro da empresa e do seu quadro técnico nos Conselhos Regionais. Art. 61 - Obrigatoriedade de manter profissionais habilitados na região quando for executado o serviço distante da sede da entidade. Art. 69 - Exigência de prova de quitação de débito ou visto do CREA da região onde será executado o serviço, obra ou projeto, para participação no processo licitatório. Decreto Federal 23.569/33 - Regula o exercício das profissões de engenheiro, arquiteto e agrimensor. Decreto 90.922/85 - Regulamenta a Lei 5.524/68, que dispõe sobre o exercício profissional dos técnicos industriais e agrícola. Lei 6.496/77 - Sujeita todo contrato para execução de obras ou quaisquer serviços profissionais, referentes à engenharia, arquitetura e agronomia, à Anotação de Responsabilidade Técnica.. Resoluções do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia - CONFEA 191/70 - Visto obrigatório na carteira profissional para exercício de atividade fora do local de registro de origem. 218/73 - Define as atividades inerentes aos profissionais da engenharia, arquitetura e agronomia, em níveis superior e médio. 262/79 - Dispõe sobre as atribuições dos técnicos industriais. 266/79 - Dispõe sobre a expedição de certidões às pessoas jurídicas pelos Conselhos Regionais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia. 278/83 - Dispõe sobre o exercício profissional dos técnicos industriais e agrícolas. 279/83 - Discrimina as atividades profissionais do Engenheiro de Pesca. 282/83 - Obriga a indicação do título profissional e o número da carteira em trabalhos gráficos de caráter técnico definidos..

(14) Manual de Licitação | 17. 317/86 - Institui o Registro de Acervo Técnico (RAT), baseado nas Anotações de Responsabilidade Técnica constantes nos Conselhos Regionais. 336/89 - Disciplina o registro de pessoas jurídicas. 361/91 - Dispõe sobre a conceituação de Projeto Básico em Consultoria de Engenharia, Arquitetura e Agronomia. 394/95 - Estabelece os procedimentos para registro da ART fora da época da execução da obra ou serviço. 413/97 - Disciplina o visto em registro de pessoa jurídica, originário de outro Conselho Regional, para fins de execução de obras ou prestação de serviços e participação em licitação. 425/98 - Dispõe sobre a Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) e dá outras providências. 444/00 - Dispõe sobre os procedimentos relativos aos consórcios de empresas, participação de empresas estrangeiras em licitações e acervo técnico de obras e serviços realizados no exterior..

(15) Manual de Licitação | 18.

(16) Manual de Licitação | 19. METODOLOGIA A abordagem do objeto deste trabalho é feita analisando os artigos da Lei 8.666/93 e suas alterações posteriores, pertinentes às atividades de Engenharia, Arquitetura, Agronomia, Geologia, Geografia e Meteorologia, confrontando com a legislação correlata e verificando os limites de exigências que podem ser estabelecidos nos editais, bem como os limites e o entendimento doutrinário dos predicados legais previstos às empresas e profissionais vinculados ao Sistema CONFEA/CREA..

(17) MATÉRIA Lei 8.666/93 e alterações posteriores.

(18) Manual de Licitação | 22.

(19) Manual de Licitação | 23. 1ª parte | Análise comparativa entre a lei licitacional e a Legislação do Sistema CONFEA/CREA Art. 6º - Para os fins desta Lei, considera-se: “I - Obra - toda construção, reforma, fabricação, recuperação ou ampliação, realizada por execução direta ou indireta”. Distingue-se do Serviço pelo emprego predominante de material sobre a mão-de-obra. Em relação ao Decreto - Lei 2.300/86 (art. 5º, I), foram acrescidos fabricação, recuperação e ampliação, tornando mais amplo o seu sentido. Na seção III, será feita a avaliação e comparação com os normativos vinculados à fiscalização do exercício da Engenharia. “II - Serviço - toda atividade destinada a obter determinada utilidade de interesse para a Administração, tais como: demolição, conserto, instalação, montagem, operação, conservação, reparação, adaptação, manutenção, transporte, locação de bens, publicidade, seguro ou trabalhos técnicos profissionais.” À listagem legal foram incluídos outros serviços não contemplados pelo Decreto-Lei 2.300/86. Os serviços se dividem, segundo o Prof. Hely Lopes Meirelles em: serviços comuns; serviços técnicos profissionais generalizados; serviços técnicos profissionais especializados. Esta divisão permite identificar que o exercício da atividade do serviço técnico deve ser exercida por profissional habilitado. A identificação dos serviços técnicos especializados está definida no Art. 13, e na análise deste Artigo deverão ser definidos os vínculos com a legislação da habilitação do profissional especializado. “III - Compra - toda aquisição remunerada de bens para fornecimento de uma só vez ou parceladamente”. A compra, por ser uma aquisição remunerada de bens, não necessitaria de maior atenção deste trabalho. Porém, devemos atentar para as situações em que a compra venha acompanhada de instalação, montagem ou manutenção. São serviços e deve ser verificada a identificação do mesmo dentro dos tipos acima divididos e, caso técnico especializado, se estão incluídos dentre aqueles passíveis de registro do profissional ou empresa executora. IV - ... V - ... VI - ... VII - ... VIII - ....

(20) Manual de Licitação | 24. “IX - Projeto Básico - conjunto de elementos necessários e suficientes, com nível de precisão adequada, para caracterizar a obra ou serviço, ou complexo de obras ou serviços objeto da licitação, elaborado com base nas indicações dos estudos técnicos preliminares, que assegurem a viabilidade técnica e o adequado tratamento do impacto ambiental do empreendimento, e que possibilitem a avaliação do custo da obra e a definição dos métodos e do prazo de execução, devendo conter os seguintes elementos: a) desenvolvimento da solução escolhida, de forma a fornecer visão global da obra e identificar todos os elementos constitutivos com clareza; b) soluções técnicas globais e localizadas, suficientemente detalhadas, de forma a minimizar a necessidade de reformulação ou de variantes durante as fases de elaboração do projeto executivo e de realização das obras e montagem; c) identificação dos tipos de serviços a executar e de materiais e equipamentos a incorporar à obra, bem como suas especificações que assegurem os melhores resultados para o empreendimento, sem frustar o caráter competitivo para sua execução; d) Informações que possibilitem o estudo e a dedução de métodos construtivos, instalações provisórias e condições organizacionais para a obra, sem frustar o caráter competitivo para a sua execução; e) subsídios para a montagem do plano de licitação e gestão da obra, compreendendo a sua programação, a estratégia de suprimentos, as normas de fiscalização e outros dados necessários em cada caso; f) orçamento detalhado do custo global da obra, fundamentado em quantitativos de serviços e fornecimento propriamente avaliados.” O projeto básico, se licitado ou se elaborado pelo próprio órgão promotor da licitação, deverá ser realizado por profissionais ou empresas com registro específico, por se caracterizar como técnico especializado. O projeto básico abriga opções que se apresentam tecnicamente viáveis. Há uma distinção legal (art. 13) entre a atividade técnica do engenheiro e a atividade econômica da Engenharia, sendo o projeto a atividade técnica, e construção, montagem e outros, a econômica. A distinção é que o serviço do técnico profissional deve ser contratado mediante (preferencialmente) concurso e não com a licitação de preços, que deve ser o meio de escolha para a contratação de empresas a realizar obras ou outras atividades econômicas, embora realizada com técnica e por técnicos. É entendido que, quando não realizado por notória especialidade, as empresas poderão elaborar os.

(21) Manual de Licitação | 25. projetos e, nesses casos, mediante escolha por processo licitatório e composta de profissionais técnica e legalmente habilitados a projetar, nos termos da Lei 5.194/66 e Resolução nº 361/91, do CONFEA, registrados no Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura, inclusive as Empresas, sem o quê o contrato será nulo de pleno direito, como estabelecido no art. 15 da Lei regulamentadora da profissão, acima indicada. “X - Projeto Executivo - o conjunto dos elementos necessários e suficientes à execução completa da obra, de acordo com as normas pertinentes da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT.” O projeto executivo enquadra-se, quanto ao objeto deste trabalho e respectivo controle do exercício profissional, nas condições definidas ao projeto básico. XI - ... XII - ... XIII - ... XIV - ... XV - ... XVI - ... “Art. 7º - As licitações para execução de obras e para a prestação de serviços obedecerão ao disposto neste artigo e, em particular, à seguinte sequência: I - Projeto básico; II - Projeto executivo; III - Execução de obras e serviços.” Pelo enunciado do caput deste Artigo, está claramente identificado que as obras, por decorrerem de projeto básico e executivo, configuram um serviço técnico especializado e, por tal razão, passível do controle e fiscalização da habilitação técnica. A obra pública é a execução do objeto de projeto de engenharia e/ou arquitetura. Parágrafo 1º ... Parágrafo 2º ... I - ... II - ... III - ... IV - ....

(22) Manual de Licitação | 26. Parágrafo 3º ... Parágrafo 4º ... Parágrafo 5º ... Parágrafo 6º ... Parágrafo 7º ... Parágrafo 8º ... Parágrafo 9º ... “Art. 13 - Para fins desta lei, consideram-se serviços técnicos profissionais especializados os trabalhos relativos a: I - estudos técnicos, planejamentos e projetos básicos ou executivos; II - pareceres, perícias e avaliações em geral; III - assessorias ou consultorias técnicas e ... IV - fiscalização, supervisão ou gerenciamento de obras ou serviços; V - ... VI - treinamento e aperfeiçoamento de pessoal; VII - restauração de ... e bens de valor histórico” Os trabalhos relacionados e considerados como serviços técnicos profissionais especializados objetivam, na Lei em questão, estabelecer que, se realizados por profissionais de notória especialidade, poderão ser inexígiveis de licitação e, fora desta situação, deverão ser efetuados por profissionais escolhidos mediante concurso. É, entretanto, a fonte para caracterizar e identificar um serviço a ser contratado, em cujo conteúdo seja necessária a execução por profissionais detentores da habilitação específica para a sua realização. É a congregação deste Artigo com a Resolução do CONFEA nº 218/73, que determina e caracteriza a obrigatoriedade da exigência de habilitação técnica com o competente registro. No claro entendimento deste dispositivo legal, são aqueles que, além da habilitação técnica e profissional legal, são efetuados por quem se aprofundou na pesquisa científica. São de alta especialização e de conhecimento pouco difundido entre demais técnicos, porém, são oriundos dos serviços técnicos profissionais generalizados. Parágrafo 1º ... “Parágrafo 2º - Aos serviços técnicos previstos neste artigo aplica-se, no que couber, o disposto no art. 111 desta lei.” Em função do disposto no Art. 111, fica entendido que haverá cessão de direitos patrimoniais, observado o disposto nos artigos 17 e 18 da Lei 5.194/66 quanto à autoria de projetos e a necessária.

(23) Manual de Licitação | 27. anuência do autor para possíveis alterações, respeitadas as relações contratuais estabelecidas e as disposições expressas no instrumento convocatório. “Parágrafo 3º - A empresa de prestação de serviços técnicos especializados, que apresente relação de integrantes de seu corpo técnico, em procedimento licitatório ou como elemento de justificação de dispensa ou inexigibilidade de licitação, ficará obrigada a garantir que os referidos integrantes realizem pessoal e diretamente os serviços do contrato.” É a obrigatoriedade de execução dos serviços, tanto decorrentes de licitação, dispensa ou inexigibilidade, pelos integrantes do corpo técnico. Esta definição já envolve a vinculação do profissional com a empresa, porém não estabelece qual o grau de vinculação, se empregatícia, social ou contratualmente disponível. “Art. 23 - As modalidades de licitação, a que se referem os incisos I a III do Artigo anterior, serão determinadas em função dos seguintes limites, tendo em vista o valor estimado da contratação: I - para obras e serviços de engenharia.” No comentário ao inciso IX do art. 6º ficou entendido que, tanto projeto como obras e serviços de engenharia possuem características de técnica, conforme definidas no Art. 13, incisos I, II, III, IV, VI e VII, e aqueles designados na Resolução CONFEA nº 218/73. Para a correta identificação da obra ou serviço de engenharia, inclusive projetos, deve ser lido o objeto como um todo e, em alguns casos, o Edital completo, para evitar que atividades próprias de engenharia sejam exercidas indevidamente, face ao indevido ou impreciso edital. Este fato ocorre constantemente nas licitações de compra e/ou locação de equipamentos e/ou mão-de-obra, quando a destinação não compõe o objeto e esta destinação só está caracterizada em outra parte do Edital. Dá, ainda, este Artigo um privilégio, ao ampliar para obras e serviços de engenharia, inclusive projetos, os valores determinantes das modalidades de licitação. “Art. 24 - É dispensável a licitação: I - Para obras e serviços de engenharia de valor até dez por centro do limite previsto na alínea a, do inciso I do Artigo anterior, desde que não se refiram a parcelas de uma mesma obra ou serviço ou ainda para obras e serviços da mesma natureza e no mesmo local que possam ser realizadas conjunta e concomitantemente.” É outra diferenciação da legislação às obras e serviços de engenharia, inclusive projetos, já caracterizados acima. Inclui esta atividade, limitada a determinado valor, como dispensável de licitação..

(24) Manual de Licitação | 28. “Art. 25 - É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial: I - .... II - Para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, ...” É a caracterização de uma situação especial para os serviços técnicos especializados que agreguem um valor a mais, ou seja, além da alta especialização, deverá existir a fama consagradora. Deve haver uma atenção especial para que no processo de inexigibilidade seja observada a exigência do comprometimento da habilitação legal, e esta obrigação deveria compor o Parágrafo único do Art. 26, como mais um inciso, estabelecendo a obrigatoriedade de comprovar habilitação do profissional e/ou da empresa como elemento a instruir o processo. “Art. 30 - A documentação relativa à qualificação técnica limitar-se-á a: I - Registro ou inscrição na entidade profissional competente.” É a comprovação da capacidade técnica genérica. Atende, ainda, a determinação constante do Art. 15 da lei 5.194/66 e, especialmente, no disposto no Art. 2º, inciso I, e Art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal. Não é a simples comprovação de inscrição na entidade profissional que habilitará o proponente à licitação. São necessários outros condicionantes para situações especiais, ou seja: atendimento ao Art. 69, da Lei 5.194/66, quando a atividade for exercida em outra jurisdição fora do local de registro original, e o disposto na Resolução CONFEA 413/97, referente a visto de empresas na mesma situação anterior. É destinada ao licitante em geral, profissional ou empresa. Vale salientar que, de acordo com o estabelecido na Resolução do CONFEA de nº 266/79, em seu Artigo 2º, § 1º, alínea “a”, o CREA só fornece Certidão comprobatória da situação do registro de pessoas jurídicas se a empresa e seu(s) responsável(is) técnico(s) estiverem quites com o Conselho. Não cabe, portanto, exigir nos editais outro documento que comprove a regularidade de pagamento, além da citada Certidão. “II - Comprovação de aptidão para desempenho de atividade pertinente e compatível em características, quantidades e prazos com o objeto da licitação, e indicação das instalações e do aparelhamento e do pessoal técnico adequados e disponíveis para a realização do objeto da licitação, bem como da qualificação de cada um de seus membros da equipe técnica, que se responsabilizará pelos trabalhos.” É a comprovação da aptidão para realização do objeto da licitação, verificando a capacidade especí-.

(25) Manual de Licitação | 29. fica e operativa dos licitantes. Neste item verifica-se, também, a qualificação de cada um dos membros da equipe técnica responsável pelos trabalhos. É no parágrafo 1º e no inciso I deste mesmo parágrafo que estão definidos os critérios de aptidão exigidos e que serão analisados. “III - ....” “IV - Prova de atendimento de requisitos previstos em lei especial, quando for o caso.” O inciso em questão torna evidente a valorização legal dos dispositivos existentes na legislação referente ao controle do exercício da profissão. Devem os editais exigir, especialmente, o estabelecido nos arts. 6º, 14, 20, 58, 61 e 69 da Lei 5.194/66, na Lei 6.496/77, que institui a anotação de responsabilidade técnica, e as Resoluções CONFEA 191/70, , 283/83, 317/89 413/97e 425/98, mesmo que alguns destes dispositivos sejam necessários ou pertinentes durante a execução da obra ou do serviço objeto do certame. “Parágrafo 1º - A comprovação de aptidão referida no inciso II do Caput deste artigo, no caso de licitações pertinentes a obras e serviços, será feita por atestados fornecidos por pessoas jurídicas de direito público ou privado, devidamente registrados nas entidades profissionais competentes, limitadas as exigências a:” As declarações determinantes da capacidade operativa, por realização anterior, serão comprovadas mediante a indicação de registro nas entidades profissionais que consolida a necessidade de Anotação de Responsabilidade Técnica (ART), prevista pelo Lei 6.496/77 e Resoluções CONFEA 425/98 e 317/ 89. Indica um limite para a qualificação técnica, vinculada ao objeto constante do Edital. “I - Capacitação técnico-profissional: comprovação do licitante de possuir em seu quadro permanente, na data prevista para a entrega da proposta, profissional de nível superior ou outro devidamente reconhecido pela entidade competente, detentor de atestado de responsabilidade técnica por execução de obra ou serviço de características semelhantes, limitadas estas exclusivamente às parcelas de maior relevância e valor significativo do objeto da licitação, vedadas as exigências de quantidades mínimas ou prazos máximos.” Este inciso tem levado os profissionais de licitação e as empresas participantes a interpretações e aplicações as mais diversas, em razão do estabelecido quanto ao profissional pertencer ao quadro permanente. A dúvida quanto à expressão quadro permanente leva a entendimento de vínculo empregatício, ocorrendo editais com exigências de comprovação com apresentação de listagem de.

(26) Manual de Licitação | 30. recolhimento do FGTS, INSS ou outros. Estas dúvidas já estão sanadas por decisões do STF, que entendeu não ser o Contrato de Trabalho, firmado nos termos da CLT, a única relação vinculante exigida neste inciso. Referido entendimento predomina, também, na doutrina. Este vínculo do profissional com o licitante, dentro da interpretação do STF e doutrina pertinente, e , com a condição de limite de exigência constante do Parágrafo 1º , impede a aplicação de qualquer outro dispositivo legal, especialmente a conceito do vínculo profissional ligado à ART. Deve ser percebido, ainda, que poderá haver comprovação de vínculo na data de apresentação das propostas e verificação se o profissional está indicado no CREA, como integrante do quadro técnico da empresa interessada. O Art. 10 da Resolução CONFEA 336/89 permite trinta dias de prazo para atualização de alterações do quadro técnico. Ressalta-se, entretanto, que são as certidões de Acervo Técnico do profissional originárias das Anotações de Responsabilidade Técnica, por exercício em qualquer empresa, que irá conferir à empresa licitante a aptidão ou qualificação para execução do objeto a ser contratado. “Parágrafo 3º - Será sempre admitida a comprovação de aptidão através de certidões ou atestados de obras ou serviços similares, de complexidade tecnológica e operacional equivalente ou superior.” Torna mais evidente a interpretação da comprovação de capacidade histórica por empresa, conforme comentário já expresso ao parágrafo 1º do art. 30. Quem já fez, estará apto a realizar para a administração pública, desde que mantenha uma estrutura constituída de técnicos com capacitação devidamente comprovada e com vínculos com a empresa. O questionamento que só haverá execução por quem já contratou com o serviço público e, portanto, restringindo a participação de novas empresas, não é verdadeiro, em razão de poder ser comprovada a participação ou execução em obras ou serviços para o setor privado. “Art. 32 - ... Parágrafo 1º - A documentação de que tratam os Arts. 28 a 31 desta Lei poderá ser dispensada, no todo ou em parte, nos casos de convite, concurso, fornecimento de bens para pronta entrega e leilão”. Apesar da simplificação processual objetivada por este parágrafo, devemos perseguir as determinações constantes da legislação especial e, em relevância, acompanhar o entendimento pelos administradores públicos de suas determinações. É entendido que, para Convites, não será exigida habilitação, e para Tomadas de preço a habilitação é condição prévia, entretanto não poderá haver contratação.

(27) Manual de Licitação | 31. sem atendimento de regularidade quanto à Seguridade Social e FGTS. Não poderá haver contratação, ainda, sem a comprovação de inscrição nos órgãos regionais de controle e todas as empresas públicas exigem, mesmo em Convite, regularidade de FGTS e INSS junto com as propostas. Deveriam exigir, também, a comprovação de inscrição nos órgãos de controle, a exemplo do CREA..

(28) Manual de Licitação | 32.

(29) Manual de Licitação | 33. 2ª parte | Questões práticas – principais dúvidas suscitadas nos certames licitatórios 1. Vistos previstos na Legislação do Sistema CONFEA/CREA A legislação do Sistema CONFEA/CREA estabelece dois tipos de visto para as pessoas jurídicas que atuam naquelas áreas, quais sejam: Visto para participação em licitações públicas, quando o registro da pessoa jurídica for originário de CREA de jurisdição distinta daquela onde a atividade venha a ser desenvolvida. É aposto na Certidão de Registro e Quitação emitida pelo CREA de origem e tem o prazo de validade igual ao da CRQ – artigo 69 da Lei 5.194/66 e inciso II do artigo 1º da Resolução nº 413/97, do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia. Visto para execução de obras ou prestação de serviços, no mesmo caso anteriormente citado, com prazo de execução não superior a 180 (cento e oitenta) dias. Se o prazo for superior, deve a pessoa jurídica obter registro no CREA local. – inciso I do artigo 1º da Resolução nº 413/97, do CONFEA. A exigência de visto para participação em licitações públicas deve constar do documento editalício, sob pena de não poder ser exigido posteriormente à abertura da documentação de habilitação, se o edital não o previa. O TCU posicionou-se contrariamente à legalidade da exigência de visto para participação de pessoas jurídicas em licitações públicas, quando estas forem registradas em CREA de jurisdição distinta de onde os serviços licitados serão executados. O argumento utilizado foi o de que o artigo 69 da Lei 5.194/66 é conflitante com o inciso I do artigo 30 da Lei 8.666/93, estando, portanto, tacitamente revogado. Em nada conflita a exigência contida no artigo 69 da Lei 5.194, regulamentado pela Resolução nº 413/ 97, do CONFEA, com o artigo 30, inciso I da Lei 8.666/93, in verbis: “Art. 30. A documentação relativa à qualificação técnica limitar-se-á a: I – registro ou inscrição na entidade profissional competente;” Preceitua, ainda, o inciso IV do mesmo dispositivo legal: “IV – prova de atendimento de requisitos previstos em lei especial, quando for o caso.” No caso de licitações cujo objeto seja obra ou serviço de engenharia, arquitetura ou agronomia, indiscutível ser o CREA a entidade competente, havendo a necessidade de observância da legislação.

(30) Manual de Licitação | 34. específica do Sistema CONFEA/CREA. Ocorre que os Creas têm competência jurisdicional no âmbito de seus respectivos Estados. Em face dessa restrição, o registro em um Conselho não habilita a empresa a exercer atividades nem a participar de licitações fora daquela jurisdição. Daí decorre a obrigatoriedade de visto no CREA da jurisdição onde a obra ou serviço deva ser executado. Subsidiando o entendimento de que os supracitados dispositivos legais estão em pleno vigor, podemos citar, ainda, o que preceitua a Resolução 266/79, do CONFEA, que “dispõe sobre a expedição de certidões às pessoas jurídicas pelos Conselhos Regionais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia”, em seu artigo 4º, abaixo transcrito: “Art. 4º - As Certidões a que se refere a presente Resolução serão válidas exclusivamente para a área de jurisdição do Conselho Regional que a expediu e para aquelas onde forem visadas.” (grifo nosso).

(31) Manual de Licitação | 35. 2. Exigências para fins de qualificação técnica em processos licitatórios Uma das principais dúvidas suscitadas nos processos licitatórios que têm por objeto a contratação de obras ou serviços de engenharia, arquitetura ou agronomia diz respeito à qualificação técnico-profissional, prevista no art. 30 da Lei 8.666/93. A partir do veto presidencial do inciso II do § 1º daquele artigo, tornou-se freqüente a procura a este Conselho, por comissões de licitações e empresas e profissionais que atuam naquelas atividades, em face de exigências de acervo técnico em nome da proponente e não do responsável técnico indicado por ela nos certames. O CREA/PE, amparado na legislação específica do Sistema CONFEA/Creas e na Lei de Licitações Públicas, reafirma que acervo técnico é da pessoa física do profissional e, nunca, da pessoa jurídica à qual está o mesmo vinculado. Qualquer exigência relativa à capacitação técnica da empresa deve afetar, única e exclusivamente, os aspectos de caráter operacional, como equipamentos, instalações, máquinas, previstos no inciso II e § 6º do art. 30, inobstante o veto supracitado, cujo dispositivo dispunha sobre capacitação técnicooperacional. É possível, ainda, que se exija experiência e capacidade gerencial da pessoa jurídica, mas nunca confundindo-se com a qualificação técnica relativa ao desenvolvimento da atividade, esta sempre da pessoa física do profissional. O TCU já se pronunciou a respeito, através de decisões, julgando cabíveis exigências de ordem técnica em nome da licitante nos documentos editalícios. Equivocadamente, alguns órgãos têm se utilizado do entendimento desse Egrégio Tribunal para proceder a exigências de atestados, em nome da pessoa jurídica, de caráter técnico-profissional e não de ordem operacional. Ao falar de capacitação técnico-profissional, a legislação pertinente é clara, senão vejamos o que dispõe o art. 4º e seu parágrafo único da Resolução nº 317/86, do CONFEA, in verbis: “Art. 4º - O Acervo Técnico de uma pessoa jurídica é representado pelos acervos técnicos dos profissionais do seu quadro técnico e de seus consultores técnicos devidamente contratados. Parágrafo único – O Acervo Técnico de uma pessoa jurídica variará em função de alteração de Acervo Técnico do seu quadro de profissionais e consultores.” O artigo 12 da Resolução nº 336/89, que dispõe sobre o registro das pessoas jurídicas nos Creas, reforça o entendimento ao estabelecer que.

(32) Manual de Licitação | 36. “A responsabilidade técnica por qualquer atividade exercida no campo da Engenharia, Arquitetura, Agronomia, Geologia, Geografia ou Meteorologia é sempre do profissional dela encarregado, não podendo, em hipótese nenhuma, ser assumida pela pessoa jurídica.” (grifos nossos) A Lei 8.666/93, no § 1º e seu inciso I do art. 30, estabelece que: “§ 1º. A comprovação de aptidão referida no inciso II do caput deste artigo, no caso das licitações pertinentes a obras e serviços, será feita por atestados fornecidos por pessoas jurídicas de direito público ou privado, devidamente registrados nas entidades profissionais competentes, limitadas as exigências a: I - capacitação técnico-profissional: comprovação do licitante de possuir em seu quadro permanente, na data prevista para entrega da proposta, profissional de nível superior ou outro devidamente reconhecido pela entidade competente, detentor de atestado de responsabilidade técnica por execução de obra ou serviço de características semelhantes, limitadas estas exclusivamente às parcelas de maior relevância e valor significativo do objeto da licitação, vedadas as exigências de quantidades mínimas ou prazos máximos;” (grifos nossos) Inconteste a restrição que o dispositivo impõe quanto à comprovação de aptidão técnica. O CREA, por sua vez, não fornece certidão de acervo técnico em nome da pessoa jurídica, embora faça constar o nome da mesma enquanto contratada. Pessoa jurídica é uma ficção do direito, que possibilita o exercício das atividades às quais se propõe realizar, através das pessoas físicas que a integram. São inúmeros os casos em que um profissional, detentor de acervo técnico por atividades desempenhadas enquanto responsável técnico de uma empresa, assume a responsabilidade técnica por outra empresa, que incorpora esse acervo, podendo utilizá-lo para os fins do que dispõem os dispositivos legais atinentes à matéria. Não interpretar assim seria permitir que uma empresa que não disponha mais dos serviços de um determinado profissional continue utilizando-se de seu acervo para qualificar-se tecnicamente. Por todo o exposto, resta evidente que capacitação técnico-profissional comprova-se mediante a apresentação de acervo dos profissionais da licitante, indicados responsáveis técnicos. Acervo de empresa restringe-se à comprovação de disponibilidade das instalações e do aparelhamento necessários para o desempenho da atividade licitada, nos termos do inciso II, c/c. o § 6º, ambos do artigo 30 da Lei 8.666/ 93, assim como a capacidade gerencial..

(33) Manual de Licitação | 37. 3. Profissional que assume a responsabilidade técnica por mais de uma empresa De acordo com o estabelecido no parágrafo único do art. 18 da Resolução nº 336/89, do CONFEA, um mesmo profissional pode assumir a responsabilidade técnica por até 03 (três) empresas mais a sua firma individual. Para tanto, a Plenária do CREA, instância competente para análise e julgamento dessa permissão legal, observa os requisitos previstos para o enquadramento nessa excepcionalidade, quais sejam: local de residência, atribuições e horário de trabalho do profissional compatíveis com o objeto social da pessoa jurídica. Em algumas situações, há que fazer uma alteração no horário de trabalho do responsável técnico, a fim de que o mesmo possa atuar por mais de uma empresa. Nesse caso, o interessado satisfaz a exigência e obtém sua inclusão como RT ou integrante do quadro técnico. No momento em que o nome do responsável técnico consta da Certidão de Registro e Quitação da pessoa jurídica pela qual responde tecnicamente ou é integrante de seu quadro técnico, conclui-se que o CREA procedeu à análise devida, tendo aqueles requisitos sido devidamente cumpridos. Em função daquela permissibilidade legal, é possível que empresas cuja responsabilidade técnica é exercida por um mesmo profissional participam de uma mesma licitação. Conforme exposto, pela ótica da legislação profissional do Sistema CONFEA/CREA, não há vedação para que o profissional indicado responsável técnico pelas licitantes seja o mesmo. Nesse caso, o acervo técnico também coincidirá para fins de comprovação da qualificação técnica. Uma questão é suscitada em razão daquela possibilidade: se um mesmo profissional responde tecnicamente por diversas empresas, este poderá ter acesso às propostas das licitantes, concorrentes entre si, o que incorreria no descumprimento do que estabelece o § 3º do artigo 3º da Lei 8.666/93, de que as propostas têm caráter sigiloso, até a respectiva abertura. Por tratar-se de matéria que foge à esfera legislativa do Sistema CONFEA/CREA, sua decisão é de competência da comissão de licitação, amparada nas normas licitacionais..

(34) Manual de Licitação | 38. 4. Vínculo do profissional com a empresa - Quadro permanente O vínculo do profissional com a pessoa jurídica, perante o CREA, comprova-se através da Anotação de Responsabilidade Técnica de cargo ou função, que o inclui no quadro técnico da empresa. O registro dessa ART é feito quando do registro da pessoa jurídica ou sempre que há substituição de responsabilidade técnica. Além da ART de cargo ou função técnica, faz-se necessário o registro das ARTs de toda e qualquer atividade desempenhada. É o que dispõe a Lei 6.496/77, regulamentada pela Resolução nº 425/98, do CONFEA. Em ambas as situações, fica o profissional vinculado à empresa. Na primeira, a responsabilidade técnica refere-se à pessoa jurídica e a todas as atividades por ela desempenhadas; na segunda, a responsabilidade restringe-se à atividade anotada. A Lei de Licitações, em seu artigo 30, menciona a expressão “quadro permanente”, o que gera o questionamento quanto ao vínculo que o profissional deve ter com a empresa licitante. No âmbito do Sistema CONFEA/CREA, não há dispositivo legal que obrigue a que haja uma relação de emprego entre o profissional e a empresa, inclusive porque as profissões jurisdicionadas no Sistema são definidas como liberais, podendo ser desempenhadas de forma autônoma. Além disso, o profissional pode ser contratado para uma finalidade específica ou, até mesmo, para cumprir com o objeto de uma determinada licitação ou contrato. Em relação ao disposto no art. 30 da Lei 8.666/93, é do nosso entendimento que a expressão “quadro permanente” não significa, necessariamente, obrigatoriedade de vínculo empregatício, podendo ser utilizada, para a comprovação a que se propõe o dispositivo, dentre outros documentos, a Certidão de Registro e Quitação expedida pelo CREA, na qual constam os nomes dos profissionais responsáveis técnicos e integrantes do quadro técnico da empresa licitante. O que se pretende com a exigência é assegurar o Poder Público de que o proponente, possível contratado, detém habilitação técnica e legal para o desempenho de atividades profissionais regulamentadas, somada à qualificação técnica, comprovada por meio do acervo técnico..

(35) Manual de Licitação | 39. 5. Atestados x Certidão de Acervo Técnico As Certidões de Acervo Técnico expedidas anteriormente à Lei 8.666/93 transcreviam na íntegra os atestados de execução de serviços. Esse procedimento desobrigava que os respectivos atestados tornassem parte integrante da Certidão, até porque o diploma legal vigente à época não fazia essa exigência. Com o advento da Lei 8.666/93, para fins de cumprimento de seu art. 30, § 1º, inciso I, o documento exigido é o atestado devidamente registrado pela entidade profissional competente, no caso, o CREA. Inobstante o disposto na Lei vigente, as Certidões emitidas pelo CREA em data anterior são perfeitamente válidas, pois reproduzem fielmente o teor dos atestados que a originaram, além de serem documentos detentores de fé pública, só expedidos após o cumprimento dos preceitos legais pertinentes e a observância da documentação necessária para a comprovação da real execução das atividades atestadas. Ressaltamos, ainda, que, nem as Certidões de Acervo Técnico, nem o acervo propriamente dito (experiência profissional) têm prazo de validade determinado, podendo ser utilizado a qualquer tempo. Importante frisar que não cabe exigir visto em certidão de acervo técnico, pois este documento só pode ser expedido pelo CREA da jurisdição onde a atividade foi desenvolvida, sendo válido nacionalmente, juntamente com o(s) respectivo(s) atestado(s). Não há previsão legal para exigência de visto em atestados ou em certidões de acervo técnico emitidos em outra jurisdição, pois tais documentos têm validade em âmbito nacional..

(36) Manual de Licitação | 40. 6. Exigência de quantidades mínimas e prazos máximos nos atestados – Excepcionalidades Dentre as informações necessárias nos atestados comprobatórios de execução de obras ou serviços de Engenharia, Arquitetura ou Agronomia, faz-se necessária a descrição dos itens de serviços realizados e seus quantitativos, para o registro no CREA e obtenção da respectiva Certidão de Acervo Técnico. O detalhamento dos serviços serve para dimensionar a atividade desenvolvida e definir, em algumas situações, seu grau de complexidade, visto que, regra geral, as Certidões de Acervo Técnico, que incorporam os atestados, descrevem o objeto executado de forma genérica. No entanto, há que observar a vedação de exigência de quantidades mínimas e prazos máximos, contida no inciso I do § 1º do artigo 30 da Lei 8.666/93, que estabelece a forma de comprovação de capacitação técnico-profissional. Já o § 3º do mesmo artigo determina que a comprovação de aptidão será sempre admitida considerando-se a similaridade e a complexidade tecnológica e operacional equivalente ou superior. Aquele preceito legal permite que a Administração Pública, excepcionalmente, exija quantidades mínimas, desde que estas sejam decisivas para avaliar o grau de complexidade dos serviços executados e a similaridade com o objeto licitado. Ou seja, não obstante o serviço enquadrar-se num mesmo ramo de atividade e o profissional ser detentor de acervo técnico e atribuições para seu desempenho, o grau de complexidade se diferencia a partir de quantitativos e itens de serviços específicos. Daí a possibilidade de estabelecer tal exigência no documento editalício para o cumprimento de comprovação de qualificação técnica..

(37) Manual de Licitação | 41. 7. Objeto social da licitante x objeto da licitação Uma dúvida freqüentemente suscitada nas licitações refere-se à compatibilidade entre o objeto social da pessoa jurídica e o objeto da licitação. É importante, preliminarmente, frisar que a legislação do Sistema CONFEA/CREA, no normativo que trata especificamente de registro de pessoas jurídicas, condiciona o desempenho de qualquer atividade profissional jurisdicionada ao registro no Conselho e pagamento de anuidades, além da indicação de profissional técnica e legalmente habilitado para assumir a responsabilidade técnica da empresa. A Resolução nº 336/89, do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia – CONFEA, ainda prevê que a pessoa jurídica encontra-se apta a desenvolver apenas as atividades constantes de seu objeto social e que, para tanto, deve ter profissionais no seu quadro técnico detentores das atribuições respectivas. No caso das licitações públicas, o fato de a licitante indicar profissional habilitado e qualificado para o desempenho do objeto do certame não a exime de ter objeto social condizente com o serviço licitado. O que deve ser observado é se os objetivos da pessoa jurídica são genéricos ou específicos e se, em qualquer das situações, contemplam as atividades relativas à contratação..

(38) Manual de Licitação | 42. 8. Habilitação x qualificação Habilitação e qualificação são conceitos distintos mas que se confundem quando da necessidade de sua comprovação para as finalidades a que se propõem. Habilitação, no caso específico de exercício profissional, é a aquisição de direito para o desempenho das atividades técnicas inerentes às profissões regulamentadas. Divide-se em habilitação técnica – formação acadêmica que concede os conhecimentos técnicos necessários, e habilitação legal – obrigatoriedade de registro e quitação de anuidade no Conselho profissional competente, esta segunda referindo-se às pessoas físicas e jurídicas. O Sistema CONFEA/CREA detém a prerrogativa, conferida por lei, de conceder a habilitação legal para o exercício das profissões de engenheiro, arquiteto, agrônomo, geólogo, geógrafo, meteorologista, tecnólogo e técnicos industriais e agrícolas de nível médio, a partir da definição dos níveis de atribuição de cada uma dessas modalidades, e do registro do profissional e da empresa. Por sua vez, a qualificação é caracterizada pela experiência profissional, obtida por meio do desempenho de atividades técnicas especializadas. Esta afeta exclusivamente a pessoa física do profissional. Nas licitações públicas, ambas as exigências são previstas, senão vejamos: O inciso I do artigo 30 da Lei 8.666/93 preceitua a necessidade de comprovação de “registro ou inscrição na entidade profissional competente (em relação à empresa licitante); ainda no artigo 30: “comprovação do licitante de possuir em seu quadro permanente, ..., profissional de nível superior ou outro devidamente reconhecido pela entidade profissional competente, ...” (inciso I do § 1º). O inciso II do artigo 30 trata da comprovação de aptidão para o desempenho da atividade licitada, através da qualificação dos membros da equipe técnica responsável, com a (§ 1º, I) apresentação de atestados de responsabilidade técnica pela execução de serviços similares ao objeto da licitação. Podemos concluir, então, que habilitação significa poder fazer e qualificação significa saber fazer, sendo um o complemento do outro no tocante às contratações públicas..

(39) Manual de Licitação | 43. 9. Prazo de validade de certidões e atestados Freqüentemente somos consultados para esclarecer o que estabelece a Resolução nº 266/79, do CONFEA, especialmente no tocante à perda de validade de Certidões de Registro e Quitação expedidas pelo Conselho. Esse documento tem por finalidade comprovar a situação de regularidade da pessoa jurídica e dos profissionais responsáveis técnicos quanto ao registro e à quitação de anuidades. É válido para o exercício no qual foi expedido, independentemente da data de sua emissão. No entanto, há que observar que aquele normativo, em seu artigo 2º, § 1º, alínea “c”, dispõe que: “as certidões emitidas pelos Conselhos Regionais perderão a validade, caso ocorra qualquer modificação posterior dos elementos cadastrais nelas contidos e desde que não representem a situação correta e atualizada do registro.” O que se deve apreender desse dispositivo é que, mesmo dentro do exercício em que foi expedida, a CRQ, em ocorrendo a situação prevista, não mais pode servir para as finalidades a que se propõe, pois não reflete a situação correta e atualizada de registro. Ou seja, a empresa, mesmo registrada e em dia com a anuidade, assim como seus responsáveis técnicos, não pode comprovar sua regularidade com aquela certidão, por tratar-se de um documento que perdeu seu valor jurídico. Em relação às Certidões de Acervo Técnico e seus respectivos atestados de execução de obras ou serviços, não há que falar em prazo de validade. A Certidão de Acervo Técnico está prevista na Resolução nº 317/86 e origina-se das Anotações de Responsabilidade Técnica – ART registradas pelo profissional no Conselho Regional competente, e dos atestados comprobatórios da execução das diversas atividades anotadas. Obtém-se, com isso, o acervo técnico, que nada mais é do que a experiência do profissional. O acervo técnico passou a ter uma maior relevância com o advento da Lei 8.666/93, que exige, de maneira clara, a habilitação e a qualificação necessárias ao desempenho de atividades técnicas especializadas, próprias das profissões regulamentadas. Evidentemente que acervo, ou experiência, não tem prazo de validade, embora algumas comissões de licitação só aceitem atestados e CATs datados de determinado período, fazendo constar, inclusive, essa exigência no edital. Trata-se de exigência ilegal, pois extravagante aos limites estabelecidos pela própria norma licitacional,.

(40) Manual de Licitação | 44. que diz: “Art. 30. A documentação relativa à qualificação técnica limitar-se-á a: ... IV – prova de atendimento de requisitos previstos em lei especial, quando for o caso. ... § 1º - A comprovação de aptidão referida no inciso II do “caput” deste artigo, no caso das licitações pertinentes a obras e serviços, será feita por atestados fornecidos por pessoa jurídica de direito público ou privado, devidamente registrados nas entidades profissionais competentes, limitadas as exigências a: I – Capacitação técnico-profissional: comprovação do licitante de possuir em seu quadro permanente, ..., profissional ... detentor de atestado de responsabilidade técnica por execução de obra ou serviço de características semelhantes, limitadas estas exclusivamente às parcelas de maior relevância e valor significativo do objeto da licitação, vedadas as exigências de quantidades mínimas ou prazos máximos.” Sobre o assunto já se pronunciou o Tribunal de Contas da união, como segue: “Decisão 130/97 – Plenário – Ata 10/97 Processo nº TC 014.982/95-1 Ementa da Decisão: Representação formulada por licitante. Inclusão no Edital de cláusula com exigência de prazo mínimo de validade das certidões de capacitação técnica. Conhecimento. Comunicação ao interessado. – Entendimento firmado pelo Tribunal de que é vedado o estabelecimento de prazo de vigência para as certidões e atestados que visem à comprovação de aptidão para desempenho de atividades compatíveis com o objeto da licitação.” Nos argumentos, o Ilustre Ministro Relator do Processo alega que: “... De fato, como ficou cabalmente demonstrado nos autos, a Certidão de Acervo Técnico, emitida pelo CREA, como documento atestador da experiência técnica adquirida pelo profissional, refere-se a “fato pretérito, cujos efeitos prolongam-se no tempo até que seu beneficiário, pessoa natural, torne-se incapaz civilmente ou tenha falecido” (fls. 10). Logo, uma eventual prescrição de edital, no sentido de que tal documento, para que tenha validade no certame, deve ter sua emissão consignada a partir de determinada data, parece-me abusiva e desnecessária.” Do tema que ora abordamos, resta evidenciado, pelos dispositivos e explanações supra, que qualquer.

(41) Manual de Licitação | 45. exigência que acarrete em limitações de prazo, em função do período em que os serviços objeto dos atestados e certidões foram executados, extrapola os limites, tanto da Lei 8.666/93, quanto da legislação específica do Sistema CONFEA/CREA..

(42) Manual de Licitação | 46. 10. Da exigência de ART nos contratos da Administração Pública A Anotação de Responsabilidade Técnica é o documento que torna legalizado um empreendimento de engenharia, arquitetura ou agronomia perante o CREA. Foi criada pela Lei 6.496/77 e regulamentada pela Resolução nº 425/98, do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia – CONFEA. Toda e qualquer atividade técnica ligada àquelas profissões deve ser registrada através da ART, em nome do profissional, autor do projeto ou estudo, ou responsável técnico pela execução da obra ou serviço. Dessa feita, a administração pública, sempre que licitar alguma atividade enquadrada nas profissões acima referidas, deve fazer constar das minutas de contrato, anexas aos editais, a obrigatoriedade de apresentação, pela empresa contratada, da ART do(s) profissional(is) que desempenhará(ão) a responsabilidade técnica do objeto contratado, de acordo com os níveis de atividades a serem desenvolvidas e atribuições técnicas e legais cabíveis de cada envolvido no empreendimento..

(43) Manual de Licitação | 47. 11. Similaridade entre o acervo profissional e o objeto da licitação A Anotação de Responsabilidade Técnica – ART define os níveis de responsabilidade do profissional no empreendimento a ser realizado, e as atividades desenvolvidas. Quando de seu preenchimento, há que observar as tabelas constantes do formulário, para que seja descrita a forma de participação do responsável técnico. As tabelas são distribuídas em: natureza do trabalho, atividade profissional, modalidade profissional, unidades e autoria. A partir da ART e do atestado de execução do serviço anotado, o profissional obtém seu acervo técnico, com a expedição da respectiva Certidão de Acervo Técnico. Daí advém a similaridade do acervo (experiência anterior) com o objeto da licitação, para fins de qualificação técnica. Um questionamento freqüentemente trazido ao CREA é se um acervo de fiscalização, direção, coordenação ou supervisão qualifica tecnicamente uma licitante se apresentado em licitação cujo objeto seja execução. O Conselho entende que, a partir da concessão das atribuições previstas na norma específica (Resolução nº 218/73, do CONFEA), fica o profissional apto a desempenhar as atividades atinentes ao seu ramo de atuação. Nesse caso, se um profissional exerce, por exemplo, a responsabilidade técnica pela fiscalização ou coordenação de uma obra ou serviço, demonstra sua qualificação para responder tecnicamente por sua execução ou vice-versa. Para tal entendimento, o CREA parte do raciocínio de que só tem competência para fiscalizar, coordenar, supervisionar ou dirigir quem sabe executar. O que precisa ser verificado é se a atividade acervada é similar ao objeto da licitação na qual se utiliza o acervo..

(44) ANEXO Legislação do Sistema CONFEA/CREA pertinente ao Trabalho.

(45) Manual de Licitação | 50.

(46) Manual de Licitação | 51. LEI Nº 5.194, DE 24 DEZ 1966 Regula o exercício das profissões de Engenheiro, Arquiteto e Engenheiro-Agrônomo, e dá outras providências. O Presidente da República Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: O Congresso Nacional decreta: TÍTULO I Do Exercício Profissional da Engenharia, da Arquitetura e da Agronomia CAPÍTULO I Das Atividades Profissionais Seção I Caracterização e Exercício das Profissões Art. 1º - As profissões de engenheiro, arquiteto e engenheiro-agrônomo são caracterizadas pelas realizações de interesse social e humano que importem na realização dos seguintes empreendimentos: a) aproveitamento e utilização de recursos naturais; b) meios de locomoção e comunicações; c) edificações, serviços e equipamentos urbanos, rurais e regionais, nos seus aspectos técnicos e artísticos; d) instalações e meios de acesso a costas, cursos, e massas de água e extensões terrestres; e) desenvolvimento industrial e agropecuário. Art. 2º - O exercício, no País, da profissão de engenheiro, arquiteto ou engenheiro-agrônomo, observadas as condições de capacidade e demais exigências legais, é assegurado: a) aos que possuam, devidamente registrado, diploma de faculdade ou escola superior de Engenharia, Arquitetura ou Agronomia, oficiais ou reconhecidas, existentes no País; b) aos que possuam, devidamente revalidado e registrado no País, diploma de faculdade ou escola estrangeira de ensino superior de Engenharia, Arquitetura ou Agronomia, bem como os que tenham esse exercício amparado por convênios internacionais de intercâmbio; c) aos estrangeiros contratados que, a critério dos Conselhos Federal e Regionais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia, considerados a escassez de profissionais de determinada especialidade e o interesse nacional, tenham seus títulos registrados temporariamente. Parágrafo único - O exercício das atividades de engenheiro, arquiteto e engenheiro- agrônomo é garantido, obedecidos os limites das respectivas licenças e excluídas as expedidas,.

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