CONSELHO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL 1 ASSEMBLÉIA ORDINÁRIA 2 ATA Nº 01/2010 3 DATA: 11/01/10 4 5
Aos onze dias do mês de janeiro de 2010, às dezoito horas e quinze minutos, o 6
Conselho Municipal de Assistência Social reuniu-se sob a coordenação dA Srª 7
Presidenta Josiane Soares Cardoso da Silva e na presença dos 8
CONSELHEIROS DA SOCIEDADE CIVIL: Valdinei Gabardo (S) – USBEE; 9
Daiane Leite Pastoriza (T), - (APAE); Eunice Zimmermann (T) – (ILEM); Simoni 10
Belloli Rillo (T) – Ilê Mulher; Josiane S. Cardoso (T) – CORAS Cruzeiro; Fátima 11
Jurema Chaves (T) – CORAS Extremo Sul; Maria Lúcia da Silva (T) – CORAS 12
Glória; Flávia Carolina Medeiros (T) – CORAS Leste; Rubem Claiton Frahlich 13
(S) – CORAS Lomba do Pinheiro; Rosemary Mendes da Silva (T) – CORAS 14
Norte; Marilu Ribeiro (T) e Ana Regina Fontoura (S) – CORAS Partenon; 15
Glademira Margareth Barbosa (T) – CORAS Restinga; Adriane Cunha (T) – 16
CORAS Cristal; Maria Francisca da Silva (T) e Odilon Fernandes (S) – CORAS 17
Eixo Baltazar; Viviane dos Santos (T) – CORAS Ilhas/Humaitá/Navegantes. 18
CONSELHEIROS GOVERNAMENTAIS: Maria Isabel Gamallo (T) e Adriana 19
Flach (S) – (CMPA); Manoela Costa (T) – DMLU; Carlos Fett (T) e Rosana 20
Goldani (S) – (FASC); Onerom da Costa – (GPO); Cláudia Maria de Souza (S) – 21
(SMA); Izabel Franco (T) – SMC; Maria Valéria Carvalho (Representante) – 22
(SMDHSU); Maria Cristina Garavelo (S) – (SMED); Rogério Leal (T) – (SMF); 23
Jaqueline Dalbem (T) – (SMGAE); Carlos Fernando Simões Filho (T) e Grace de 24
La Rocha (T) – (SMCPGL); Patrícia Kanan (T) – (SMIC); Marcos Bonorino (T); - 25
(SMJ). FALTAS JUSTIFICADAS: João de Deus Pawlak (T). A Srª JOSIANE 26
CARDOSO (Presidenta): Havendo quorum – temos 23 conselheiros presentes 27
– declaro abertos os trabalhos da presente Sessão. A Pauta de hoje é a 28
seguinte: (Lê) 1 – Votação das Atas 25 e 27/09; 2 – Reordenamento – João 29
Paulo II; 3 – Resoluções “ad referendum”: 130, 142 e 143/09; 4 – Inscrição 30
de entidade: Fundação Mário Martins; 5 – Proposição da Diretoria 31
Executiva para alteração de horário das assembléias para as 14 horas; 6 – 32
Assuntos Gerais; 7 – Informes. De imediato, passamos ao 1º ponto de Pauta, 33
que é a votação das Atas 25 e 27. A primeira ata é a 25. Consulto a plenária 34
para saber se todos os conselheiros receberam as atas. A Srª MARIA VALÉRIA 35
(SMDHSU): Não recebi as atas. A Srª JOSIANE CARDOSO (Presidenta): Bem, 36
a respeito da ata 25, de 2009, algum conselheiro quer fazer uma observação a 37
respeito? O Sr. ROGÉRIO LEAL (SMF): Na linha 138, diz (Lê) “que é o valor 38
que vem do IBGDF”, precisa ser retificado para “que é o valor que vem do IGD. 39
Na linha 783, da mesma ata, onde diz: (Lê)” Nós fizemos uma proposta de 40
sociedade, lá no Rosário, em 31/12 /10 “, a data correta deve ser 31/12/09 e não 41
2010 como constou. A Srª JOSIANE CARDOSO (Presidenta): Há mais 42
alguma questão. (Silêncio na plenária) Em votação a Ata 25/2009. Os 43
conselheiros que a aprovam se manifestem levantando a mão. (Pausa). 44
APROVADA A ATA 25/09, com 23 votos SIM e 3 ABSTENÇÕES. Aproveito a 45
oportunidade para lembrar aos presentes que quem pode participar das 46
votações são os titulares e o suplente que estiver substituindo o titular. 47
Representante não tem direito a voto, tem direito somente a voz. Passamos a 48
apreciação da Ata 27/2009. Todos receberam? Há alguma questão referente a 49
esta Ata? (Várias conselheiras se manifestaram dizendo não terem recebido a 50
Ata 27/2009. Quem não recebeu ata, verificou nas pastas para ver se não está 51
ali. (Manifestações dizendo que também não está nas pastas). Vamos deixar 52
para o final essa questão de não estarem recebendo as atas. Veremos o que se 53
pode fazer para organizar isso. Em votação a Ata 27/2009. Os conselheiros que 54
a aprovam se manifestem levantando a mão. (Pausa) APROVADA a ATA 55
27/09, com 18 votos SIM e 6 ABSTENÇÕES. 2º Ponto de Pauta: 56
REORDENAMENTO JOÃO PAULO II. Veio um encaminhamento, que passou 57
pela Comissão de Políticas, informando que a Conselheira solicitou que este 58
reordenamento entre em votação na próxima plenária do dia 25/1, em virtude de 59
a CORAS se reunir no dia 14. A CORAS da Região vai avaliar o reordenamento 60
e, após, entra em votação no CMAS. A Srª ROSANA GOLDANI (FASC): Foi 61
enviado para a CORAS o processo do João Paulo? A Conselheira está 62
presente? A Srª JOSIANE CARDOSO (Presidenta): Sim, a conselheira está 63
aqui. A Srª ROSE CERONI (CORAS NORDESTE): Na última plenária ficou 64
definido que deveria ir para a CORAS, mas acho que o projeto não chegou a ser 65
enviado porque a plenária da CORAS será agora, no próximo dia 14. A Srª 66
JOSIANE CARDOSO (Presidenta): A Conselheira não recebeu? (Conselheira 67
responde que não recebeu) A SRª ROSANA GOLDANI (FASC): O CMAS tem 68
que fazer cópia e enviar o material na quinta feira, para dar tempo. A Srª 69
ROSANA GOLDANI (FASC): Vamos providenciar. A Srª ROSANA GOLDANI 70
(FASC): Este material tem por e-mail. A Srª JOSIANE CARDOSO 71
(Presidenta): Vou solicitar que o material seja remetido por e-mail. 3º Ponto de 72
Pauta: RESOLUÇÃO “AD REFERENDUM” Nº 130. (Lê) “O Conselho Municipal 73
de Assistência Social de Porto Alegre, no uso das atribuições que lhe confere a 74
Lei Complementar 352/95, resolve aprovar proposta apresentada pela FASC 75
para utilização do recurso do Piso Básico de Transição 2009, referente ao 2º 76
semestre”. Então, estamos trazendo para a plenária que por motivo de os prazos 77
já estarem no seu limite, ficou decidido que aprovaríamos a Resolução por “ad 78
referendum” para que o recurso não se perdesse. Assim, deixo registrado para 79
os conselheiros o conhecimento desta Resolução. Em votação a Resolução “Ad 80
Referendum” nº 130. Os conselheiros que a aprovam se manifestem levantando 81
a mão. (Pausa) 25 votos SIM, 1 ABSTENÇÃO. APROVADA A RESOLUÇÃO 82
“AD REFERENDUM” 130/2009. RESOLUÇÃO “AD REFERENDUM” 83
142/2009. (Lê) “O Conselho Municipal de Assistência Social de Porto Alegre, no 84
uso das atribuições que lhe confere a Lei Complementar 352/95, resolve aprovar 85
o índice de 7,02% do reajuste para as entidades conveniadas com a FASC, 86
retroativamente a abril de 2009, para todas as modalidades de convênio. 87
Conselho Municipal de Assistência Social de Porto Alegre, 30 de dezembro de 88
2009”. Emitimos esta Resolução, também por “Ad Referendum” tendo em vista 89
que esse aumento já havia sido concedido em abril do ano passado, mas não 90
tinha sido encaminhado para o conhecimento dos conselheiros. Para que 91
pudéssemos entrar o ano zerados, tivemos que fazer a Resolução “Ad 92
Referendum”. A Srª MARIA ISABEL GAMALHO (CMPA): Poderia repetir. A 93
Srª JOSIANE CARDOSO (Presidenta): Esta Resolução se refere ao índice de 94
reajuste para todas as modalidades conveniadas com a FASC. Esse aumento é 95
discutido em janeiro, para que seja aprovado até abril. Esse reajuste já foi 96
concedido em 2009, no entanto ainda não havia sido emitido nenhum 97
documento a respeito. O Sr. ROGÉRIO LEAL (SMF): Para esclarecer. Os 98
convênios têm uma data para serem reajustados. Então, o Fórum de Entidades 99
pleiteia junto à Prefeitura – é uma ação conjunta de todas as entidades que 100
participam do Fórum de Entidades, tanto no Conselho de Assistência quanto no 101
Fórum do Conselho da Criança e do Adolescente. Praticamente todas as 102
entidades que participam do Fórum também participam da Assistência Social – o 103
reajuste que é concedido. Ocorreu um acordo entre o Governo e o Fórum de 104
Entidades no sentido de que o reajuste seria de 7,02%. Essa questão foi 105
amplamente discutida entre o Governo e as entidades. De parte da FASC, logo 106
que o reajuste foi aprovado junto às entidades, deveria ter sido enviado para cá. 107
Todavia, em face das tratativas, que foram exaustivas, e também por que o 108
reajuste foi parcelado, pois começamos a negociar em abril, ocasião em que foi 109
concedido o reajuste de 4,37%, depois em junho foi concedida a diferença do 110
IGP de 4,37 para 5,53% e, por fim, em agosto, foi concedido o diferencial para 111
7,02%, isto não ocorreu. A Srª ISABEL GAMALHO (CMPA): Mas já foi pago 112
esse valor? O Sr. ROGÉRIO LEAL (SMF): Sim, isto já foi incorporado, já está 113
sendo pago pela FASC. No entanto, para fecharmos o ano precisaríamos ter 114
aprovado isso e, por isso, foi feito “Ad Referendum”. E mesmo já temos o 115
embasamento e o aval das entidades pelo Fórum, pois o Fórum aprovou esse 116
aumento. A Srª JOSIANE CARDOSO (Presidenta): Em votação a Resolução 117
“Ad Referendum” 142/2009. Os conselheiros que a aprovam se manifestem 118
levantando a mão. (Pausa) 26 votos SIM, 1 ABSTENÇÃO. APROVADA A 119
RESOLUÇÃO “AD REFERENDUM 142/2009”. RESOLUÇÃO “AD 120
REFRENDUM” 143/2009. (Lê) “O Conselho Municipal de Assistência Social de 121
Porto Alegre, no uso das atribuições que lhe confere a Lei Complementar 122
352/95, resolve aprovar a manutenção de inscrição das entidades para 2009: 123
Associação Comunitária Jardim da FAPA; Clube de Mães Corrente Infinita; Obra 124
Social Imaculado Coração de Maria-OSICOM; Associação Beneficente Nossa 125
Senhora da Assunção; Lar de São José; Associação dos Moradores União Vila 126
Pedreira; Associação Hospitalar Moinhos de Vento; Associação Lar Santa Rita; 127
Centro de Orientação e Educação Social-COESO; Instituto de Assistência e 128
Proteção à Infância; Associação de Moradores da Vila São Pedro; Associação 129
das Mães Crecheiras Contando e Aprendendo; Lar Espírita José Simões de 130
Matos; Associação dos Amigos da Vila São Francisco; Grupo de Idoso Vale a 131
Pena Viver; Pão dos Pobres de Santo Antônio; Cruz Vermelha Brasileira, Filial 132
do RGS; Instituto Vida Solidária; Fraternidade Cristã de Passos com Deficiência 133
do RGSul; Associação Educacional Santa Rita de Cássia; Fundação Maurício 134
Sirotsky Sobrinho; Associação Comunitária de Mães Batista Xavier; Associação 135
Liga de Amparo aos Necessitados; Associação Beneficente Amurt Amurtel; 136
Creche Comunitária Nossa Senhora da Glória; Associação dos Moradores da 137
Vila Pinhal; Clube de Mães Rubem Berta II; Associação dos Moradores da Rua 138
Dorival Castilho Machado; Círculo Operário de Porto Alegre; Associação dos 139
Moradores e Amigos do Jardim Pôr do Sol; Associação Comunitária de 140
Moradores e Amigos do Seu... Acho que aqui faltou uma palavra. Acho que é do 141
Seu Sete. Vou deixar um ponto de interrogação ao lado do nome. Associação 142
Beneficente Santa Rita de Luca; Instituto Criar; Associação Nossa Senhora do 143
Perpétuo Socorro; Fundação Sol para Reconstrução Social; USBEE-Colégio 144
Marista Professora Ivone Vetorello; Projeto Vida Nova, da Restinga; Associação 145
de Empreendimento Social Um Novo Olhar; Clube de Mães União Esperança; 146
Creche Cantinho da Criança Algodão Doce; Movimento União, Solidariedade, 147
Paz e Justiça Social; Fundação Casemiro Bruno Kurtz; Associação CT-Centro 148
Terapêutico; Instituto Santa Luzia; Instituto de Educação Infantil Maria de 149
Nazaré; Associação Educacional Beneficente Emanuel; USBEE-Centro Marista 150
Irmão Donato; Associação Amigos e Voluntários da Casa da Sopa; Centro 151
Infantil Renascer da Esperança “. Emitimos esta Resolução em 30 de dezembro 152
de 2009. O motivo de termos emitido esta Resolução "Ad Referendum” deveu-se 153
a esses processos estarem parados em virtude de dificuldade de articulação lá 154
na Comissão de Normas, que não conseguiu dar conta de examinar todos os 155
processos para, então, poder emitir a Resolução. Assim, ficamos de trazer para 156
a plenária para que a Resolução “Ad Referendum” fosse aprovada e, a partir 157
deste ano, esperamos não ter que deixar nenhum processo parado no 158
Conselho, porque fica difícil termos que exigir das entidades que até o dia 30 de 159
abril elas entreguem toda sua documentação, todo seu reordenamento e não 160
conseguirmos, até 30 de dezembro, fazer a resolução para que elas possam 161
pegar seu certificado para dar andamento nas suas vidas jurídicas. A Srª ROSE 162
CERONI (CORAS NORDESTE): Isto é manutenção ou inscrição? A Srª 163
JOSIANE CARDOSO (Presidenta): Manutenção. A Srª ROSE CERONI 164
(CORAS NORDESTE): O Instituto Vida Solidária já estava inscrito? O Vida 165
Solidária é uma entidade vinculada à AMRIGS e estava com problemas na 166
documentação. Tem que dar uma olhada porque ela é do Partenon e estava 167
pedindo inscrição e não manutenção. A Srª JOSIANE CARDOSO(Presidenta): 168
Vamos dar uma olhada nesta questão, porque esta Resolução é para aprovar a 169
manutenção de 2009. O Sr. ALEXANDRE MARCON (FASC): Faço parte da 170
Comissão de Normas e não tenho registro dessa entidade requerendo inscrição, 171
pelo menos não me foi transferida a pasta. A Srª ROSE CERONI(CORAS 172
NORDESTE): A Entidade é do Partenon. Como a AMRIGS não conseguiu fazer 173
a inscrição dela no CMAS, eles criaram um instituto e este fica localizado em 174
frente ao Bourbon Ipiranga. Eles encaminharam a documentação para cá e a 175
documentação desse Instituto, no ano passado, ainda apresentava problemas. 176
O Instituto sequer chegou a ser inscrito. Se não me engano, em agosto, a Léa 177
Biasi foi uma das que vez a visita. O Sr. ALEXANDRE MARCON (FASC): É 178
exatamente isto. O pessoal aqui do Conselho nos passa as pastas para análise 179
de inscrição nova. Eu só estou relatando que essa pasta não me foi repassada 180
para análise de inscrição nova. A Srª JOSIANE CARDOSO (Presidenta): É que 181
esta Instituição está para manutenção! O Sr. ALEXANDRE MARCON (FASC): 182
Por isto que estou dizendo que não recebi nenhuma documentação para 183
análise. A Srª JOSIANE CARDOSO (Presidenta): Pois bem, vamos deixar a 184
Resolução “Ad Referendum” 143 em suspenso. O Sr. ALEXANDRE MARCON 185
(FASC): Não, se exclui essa Entidade. A Srª JOSIANE CARDOSO 186
(Presidenta): Correto, já exclui essa Instituição. Também vamos deixar em 187
suspenso o caso da Associação de Moradores, que eu acredito seja Amigo do 188
Seu Sete, para ser revisada, aprovando as demais. (Conselheira pergunta 189
nome das duas instituições) O Sr. ROGÉRIO LEAL (SMF): Gente, por favor, 190
estamos em regime de votação! (Manifestações em paralelo na plenária 191
solicitando seja informado o nome das duas Entidades) A Srª JOSIANE 192
CARDOSO (Presidenta): A Instituição que será excluída é o Instituto Vida 193
Solidária, que é do Partenon, para averiguação. E a que deixei com um ponto de 194
interrogação, para que possa ser verificado o nome completo da Instituição é a 195
Associação Comunitária de Moradores do Seu... Como a Instituição, que é da 196
minha região é Seu Sete, provavelmente se trate desta Instituição. Estava 197
pendente a questão da documentação. Em votação. Os Conselheiros que 198
aprovam a Resolução “Ad Referendum” 143/2009, se manifestem levantando a 199
mão. (Pausa) 27 votos SIM. APROVADA A RESOLUÇÃO “AD 200
REFERENDUM” 143/2009. 4º Ponto de Pauta: INSCRIÇÃO DA ENTIDADE 201
FUNDAÇÃO MÁRIO MARTINS. O Sr. CARLOS FETT (FASC): Este processo 202
passou pela Comissão de Normas no dia 14/9/09 e a Iara pediu vista, numa 203
reunião, porque estava para indeferimento a proposta da Fundação Mário 204
Martins. Por entender que embora a psiquiatria seja uma área da saúde, a 205
psicologia e a própria psiquiatria e até mesmo a psicanálise e a terapia de apoio 206
são intervenções que não, necessariamente, sejam de saúde, mas são de 207
convivência, também, e ligadas à área humana, no sentido até de melhorar a 208
qualidade de vida. Mas não necessariamente de saúde mental. A psiquiatria tem 209
um ramo que atua especificamente sobre a doença mental, mas também sobre 210
a questão da convivência, que é a psicoterapia. A Fundação Mário Martins faz 211
isso. Então, a Iara pediu vista, mas não conseguiu diligenciar muito. Então, na 212
última plenária, solicitei vista do processo para que se conseguisse, em cima 213
dessa perspectiva, trazer alguns elementos novos. O Conselho solicitou à 214
Executiva, na semana passada, uma declaração da Fundação onde fosse 215
explicitado que ela presta serviços de assistência social de forma gratuita. Em 216
função disso, a Fundação fez a seguinte declaração: (Lê) “Declaramos para os 217
devidos fins que a Fundação Universitária Mário Martins, estabelecida na Rua 218
Dona Laura, nº 221, inscrita no CNPJ sob o n° 918178410001-41, representada 219
pelo seu Diretor Presidente Gildo Katz, presta serviço de assistência gratuita à 220
comunidade, através de atendimento psicológico/ psiquiátrico às seguintes 221
instituições...”. Aí listam as instituições por eles atendidas, via de regra pessoas, 222
e o número de horas que fazem. Então, eles encerram a declaração colocando 223
isso. Como na Comissão de Normas havia indicativo de indeferimento, a minha 224
proposição, diante desta documentação, e também porque a Comissão de 225
Normas teve renovada a sua composição, é que repassássemos este processo 226
à Comissão de Normas para uma nova análise e apresentar na próxima reunião 227
do dia 25. Não sei se a plenária concorda com isto. Visitei a Instituição e gostaria 228
de poder ilustrar um pouco os componentes da Comissão de Normas a respeito 229
do que vimos lá. Assim, proponho que ao invés de fazermos hoje a votação, a 230
definição, que deixássemos a Comissão de Normas fazer uma nova 231
manifestação – a última foi feita em setembro – para renovar a informação. A Srª 232
JOSIANE CARDOSO (Presidenta): Vamos colocar em votação a proposição 233
apresentada pelo Conselheiro Fett. Os conselheiros que a aprovam se 234
manifestem levantando a mão. (Pausa) 29 votos SIM, 1 ABSTENÇÃO. 235
APROVADA A PROPOSIÇÃO. A Srª MARIA CRISTINA GARAVELO (SMED): 236
A entidade apresentou uma declaração. Então, sugiro que a Comissão solicite, 237
também, uma declaração de parte das entidades mencionadas pela Mário 238
Martins, às quais presta atendimento, dizendo que são atendidas pela 239
Fundação. A SRª JOSIANE CARDOSO (Presidenta): A sugestão será acolhida 240
pelos conselheiros da Comissão de Normas. 5º Ponto de Pauta: PROPOSIÇÂO 241
DA DIRETORIA EXECUTIVA PARA ALTERAÇÃO DE HORÁRIO DAS 242
ASSEMBLÉIAS PARA AS 14 HORAS. Na última reunião da Executiva, ficou 243
de ser encaminhada, pela Secretária Executiva Miriam, correspondência a todos 244
conselheiros para que pudessem, apreciar esta proposta, em função do horário 245
da plenária. Assim, estamos trazendo o assunto para que os conselheiros 246
possam se manifestar referente à proposta de alteração do horário. A Srª ROSE 247
CERONI (CORAS NORDESTE): Segunda feira é o dia em que a Cidade de 248
Porto Alegre, que tem Programa Família, faz atendimento à comunidade. Então, 249
eu não posso comparecer às segundas feiras. O Sr. ALEXANDRE MARCON 250
(FASC): Nenhum outro horário? A Srª ROSE CERONI (CORAS NORDESTE): 251
Não dá porque é o dia todo. A Srª GLADEMIRA BARBOSA (CORAS 252
RESTINGA): Grande parte dos conselheiros da sociedade civil trabalha até as 253
17h30, mais ou menos. Penso que ainda o melhor horário para todos seja às 18 254
horas. O Sr. CARLOS FETT (FASC): Só uma pequena defesa da ideia de 255
mudança de horário. Como temos pautas que muitas vezes têm avançado no 256
horário, se começássemos às 14 horas poderíamos ter um pouco mais de 257
avanço. Pensamos, também, dentro do Conselho, em dar sequência, no fim da 258
plenária, na reunião da Executiva. Seria uma maneira de tentar deixar um turno 259
mais regrado para isso, a par de respeitarmos essas questões todas e 260
imaginávamos que pudesse vir, exatamente como foi colocada pela Nice, 261
alguma questão de colisão de agenda, que é um motivo de força maior. Mas, se 262
conseguíssemos fazer num turno, o desgaste dos conselheiros – como temos 263
tido pautas que por vezes têm passado de duas horas – poderia ser minimizado. 264
A Srª JOSIANE CARDOSO (Presidenta): Até para podermos trazer para vocês 265
o motivo de se ter pensado a respeito desta questão de horário. Mas, vamos 266
colocar em votação para que os conselheiros possam se manifestar. Se os 267
conselheiros assim desejarem, poderá ser mantido o horário das 18 horas. A Srª 268
FÁTIMA CHAVES (CORAS EXTREMO-SUL): Concordaria em manter esse 269
horário porque muitos conselheiros trabalham e, na minha região, a CORAS se 270
reúne às 14 horas. O Sr. ODILON FERNANDES (CORAS EIXO BALTAZAR): 271
Reforçando a ideia das 18 horas, quero dizer que a sociedade civil tem seus 272
compromissos de trabalho junto às associações, junto às ong’s. Se queremos a 273
participação efetiva da sociedade civil não podemos mudar o horário porque se 274
isso ocorrer só ficará o governo. Já que o Fett mencionou a reunião da 275
Executiva, poder-se-ia inverter, antes seria feita a reunião da Executiva e, 276
depois, a plenária às 18 horas. Porque para estar aqui às 18 horas, pessoas que 277
moram longe já têm que gazear uma hora da entidade onde atua. A Srª MARIA 278
CRISTINA GARAVELO (SMED): Considero complicado o horário das 14 horas, 279
pois as pessoas trabalham. Mesmo nós que somos representantes do governo 280
também trabalhamos e também temos compromissos nas nossas respectivas 281
secretarias. Quem sabe, para evitar que saíssemos daqui mais tarde, 282
pudéssemos antecipar o início da plenária para as 17h30min, para iniciarmos, 283
de fato, às 18 horas. Talvez com isso pudéssemos ganhar uns trinta ou quarenta 284
minutos. É uma proposta. A Srª JAQUELINE DALBEM (SMGAE): Nós sempre 285
temos reunião, às segundas feiras, que vai até as 17h30min. O Sr. CARLOS 286
SIMÕES (SMCPGL): Segunda feira é um dia que sempre tem mais reuniões. 287
Quem sabe, na primeira e na terceira 3ª feira de cada mês, a partir das 17 horas. 288
Por que? Na primeira 3ª feira 90% das entidades já estão reunidas ali na Av. 289
Mauá, 1013. A reunião do fórum termina antes das 17 horas e aí o pessoal viria 290
para cá e o Poder Público também viria. Na terceira 3ª feira de cada mês, 291
manteríamos o mesmo dia e horário para que já fôssemos nos acostumando 292
com esse fuso horário. A Srª GLECI DE LA ROCHE (SMCPGL): Pelo que estou 293
notando, a maioria dos conselheiros gostaria que o horário permanecesse como 294
está. (Várias manifestações da plenária) O Sr. ROGÉRIO LEAL (SMF): Já que a 295
maioria quer que permaneça o horário das 18 horas, sugiro que a Diretoria 296
Executiva apresente uma proposta à plenária no sentido de que se faça um 297
regramento do andamento das plenárias. Aí, então, vamos acolher as sugestões 298
até o próximo dia 20, para que os conselheiros sugiram qual seria o melhor 299
andamento das plenárias. O que se pode notar é que estamos prolongando o 300
horário do término da reunião, todo mundo quer falar, todo mundo quer a réplica, 301
a tréplica e acabamos ficando até as 21 ou 21h30. Não queríamos tomar uma 302
medida autoritária, tendo que limitar o horário nem o tempo de fala de cada um, 303
mas se queremos manter o horário das 18 horas, para sair às 20 horas, vamos 304
ter que colocar um regramento de como vamos funcionar, porque não podemos 305
ficar debatendo um assunto ao longo de duas horas para, depois, terem que 306
voltar todos os assuntos na próxima plenária. Temos que procurar ser o mais 307
prático possível, fazendo uma análise sucinta e rápida do assunto. É claro que a 308
questão da assistência social é uma política bem delicada, mas na medida do 309
possível temos que fazer com que o nosso palavreado seja rápido e sucinto. 310
Assim, sugiro que todos os conselheiros encaminhem para a Diretoria Executiva 311
uma proposição para que possamos fazer o regramento das plenárias. A partir 312
daí, a Diretoria Executiva trará uma proposta na próxima plenária, daquilo que 313
for consenso entre todos. A Srª JOSIANE CARDOSO (Presidenta): Em votação 314
a manutenção do horário das 18 horas. O Sr. ALEXANDRE MARCON (FASC): 315
Mas, sujeito, depois, a uma reconsideração. A Srª JOSIANE CARDOSO 316
(Presidenta): Não, a análise que o Rogério está colocando se refere ao 317
andamento das plenárias para que a gente consiga dar conta das pautas, sem 318
que tenhamos que nos estender; tentar acabar no horário para que os 319
conselheiros não se sintam constrangidos. Tem sido trazido ao nosso 320
conhecimento que existe um descontentamento por parte dos conselheiros, que 321
estão se sentindo desmotivados a participar das nossas plenárias. Estamos 322
tentando encontrar uma forma para que os conselheiros se sintam à vontade em 323
estar aqui e queiram vir discutir a política. A Srª ROSANA GOLDANI (FASC): 324
Entendo que se pode ter um teto para iniciar, pode iniciar às 18 e terminar às 20 325
horas, mas entendo, também, que vão existir pautas que não vamos conseguir 326
vencer até as 20 horas porque vão existir discussões mais longas. Nestes casos 327
é preciso que se diga que a pauta é longa, porque às vezes junta muita coisa. É 328
preciso, também, que se tenha essa maleabilidade. Temos que tentar ser mais 329
concisos nas discussões e começarmos, realmente, às 18 horas. O problema é 330
começar a reunião às 18 horas com quorum. O Sr. ALEXANDRE MARCON 331
(FASC): Para esclarecer. Eu seria favorável à manutenção do horário desde que 332
estivéssemos dispostos a revisar a forma das plenárias. O Sr. ODILON 333
FERNANDES (CORAS EIXO BALTAZAR): Esta é a proposta do Rogério! O Sr. 334
ALEXANDRE MARCON (FASC): É a proposta do Rogério. Por isto eu digo que 335
o encaminhamento mais viável seria, em primeiro lugar, ver se o pessoal 336
gostaria de fazer adaptações, alterações, está insatisfeito. Se colocar em 337
votação e prevalecer o horário das 18 horas, é para permanecer como está ou 338
será às 18 horas sob um novo formato, mais ágil, mais enxuto? Talvez não dê 339
para definir que o término seja às 20 horas, mas enfim, precisamos estabelecer 340
uma rotina da nossa plenária, limitar o tempo, porque houve momentos aqui que 341
as discussões foram intermináveis. Todos queriam dar opinião, opinião em cima 342
da opinião. Se conseguirmos organizar a dinâmica consensualmente, acho que 343
o fator não vai influir. Parece-me que a consideração do Rogério é essencial 344
para decidir, pelo menos no meu caso, se queremos que se mantenha o atual 345
horário ou se queremos que ele seja alterado. A Srª EUNICE ZIMMERMANN 346
(ILEM): Gostaria de trazer à consideração algumas questões com relação a este 347
assunto. Eu também estou ouvindo algumas coisas que vêm ali do fundo. É 348
impossível querermos regrar as falas. Acho ilusão dizer que vamos regrar as 349
falas, até por que as discussões são acaloradas e há temas que não dá para 350
não discutir bastante. Desde 2006, quando entrei no Conselho, incomoda-me o 351
fato de as pessoas não conseguirem chegar às 18 horas para que se comece a 352
reunião. Isto me incomoda. Então, eu fico imaginando o outro horário, 17h30, e 353
acho que as pessoas também não vão estar presentes. Não chegam às 18, não 354
chegam às 17h30min. O que se faz necessário é que cada um assuma o 355
compromisso de estar no Conselho e o Conselho começa às 18 horas. Vamos 356
tentar nos organizar, porque de nada adianta trocarmos o horário para as 357
17h30min, porque as pessoas não vão se fazer presentes. O nosso problema 358
está no horário de começar a plenária. Este é o grande problema! A forma como 359
é feita a discussão, ninguém vai conseguir regrar. A Srª FÁTIMA CHAVES 360
(CORAS EXTREMO SUL): Concordo com o horário das 17h30min porque aí, às 361
18 horas, as pessoas vão estar aqui. É só uma questão de antecipar meia hora. 362
É o jeito brasileiro, não adianta. Quanto a colocar tempo para manifestação, 363
acho que isto é uma questão de educação, mesmo. Tem que limitar o tempo 364
porque senão não adianta. Em todos os fóruns que participo, se não for 365
colocado um limitador de tempo as reuniões se tornam intermináveis. Havendo 366
um limitador, a pessoa já se conscientiza disso e procura expor suas questões 367
dentro daquele limite de tempo. O Sr. ROGÉRIO LEAL (SMF): É exatamente 368
assim que entendo. A fala tem que ser um consenso. Muitas vezes há pessoas 369
que falam, daqui a pouco um outro conselheiro fala a mesma coisa só que com 370
outras palavras e, então, aquilo fica duplicado. Acho que é preciso assimilar 371
aquilo que é dito por um conselheiro. Se aquilo é o que está de acordo com o 372
que estou pensando, não preciso me manifestar. Eu já vou para a votação 373
acompanhando o que foi dito por aquele conselheiro. O que acontece é o 374
seguinte: temos que colocar o assunto em discussão, e o que a Rosana falou é 375
prudente, pois se tivermos que discutir o orçamento, por exemplo, vamos 376
precisar de uma plenária inteira. Não podemos estipular que para a discussão 377
do orçamento tenhamos um tempo de 15 minutos. Então, dentro daquela pauta 378
cada conselheiro terá um tempo “x” para que possamos chegar à votação. 379
Atualmente estamos discutindo, todo mundo fala e muitas vezes não 380
conseguimos colocar a matéria em votação. Sugiro que coloquemos o assunto, 381
os conselheiros se manifestam e a questão tem que ir à votação. Após a 382
votação, contam-se os votos e se a maioria for a favor a matéria será aprovada, 383
do contrário será rejeitada. Mas é preciso colocar em votação e isto não está 384
acontecendo. Está difícil. Nós ficamos discutindo, discutindo e quando chega a 385
hora de votar já não se tem mais quorum. Penso que seja necessário estipular 386
horários, o que não quer dizer que devamos ter um regramento fixo para todos 387
os assunto. Não, cada assunto terá seu tempo de discussão. O Sr. ODILON 388
FERNANDES (CORAS EIXO BALTAZAR): Em cima do que tu disseste, 389
Rogério, quero dizer que noto aqui e também no Conselho Estadual o número 390
de interferências de cada conselheiro. Cada conselheiro intervém cerca de 391
cinco, seis vezes sobre o mesmo assunto, repetindo o que já disse na primeira 392
intervenção. Se nós regrarmos o tempo, por exemplo, três ou quatro minutos, 393
limitando também o número de manifestações sobre aquele tema, nós 394
ganhamos muito. Sou adepto à tua ideia. Se quisermos aprovar horário das 18 395
horas ou das 17h30min, está tudo bem, mas depois do horário aprovado temos 396
que fazer uma nova dinâmica de ação, aprovada pelo plenário, até numa 397
resolução, vai trazer disciplina e a coisa vai fluir. O Sr. ALEXANDRE MARCON 398
(FASC): Entendo que esta plenária poderia deliberar sobre o tema, pois tem 399
competência para tanto. O Regimento do Conselho se opõe a uma regra que é 400
quase universal das assembléias. A regra geral é a seguinte: primeira chamada 401
é no horário tal, se não houver quorum em tal horário faz-se uma segunda 402
chamada. Em sendo segunda chamada para a plenária, a plenária se 403
desenvolve com quorum dos presentes. Por quê? Porque se o nosso grande 404
problema, por vezes, para não começarmos às 18 horas e projetarmos para as 405
18h30min, por exemplo, se dá porque às 18 horas não há quorum. Então, os 406
que aqui estão ficam esperando até que chegue o mínimo necessário, que se 407
não me engano é 23, para que se possa começar, para que não se perca aquela 408
segunda feira. Então, é ofertada às pessoas a presença, aqui, em primeira 409
chamada, com quorum oficial. Em não havendo quorum na primeira chamada, 410
na segunda deliberam os presentes para que não fique prejudicado o 411
andamento das matérias. No entanto, isto tem que ser bem estudado e debatido 412
entre nós porque tem que ser uma alteração do Regimento, mas acho que é 413
uma ideia que funcionaria porque, então, todas as segundas feiras teríamos 414
reunião. Se alguém não veio, paciência, todos temos problemas. Se não for 415
assim, sempre vamos ter que esperar que alcancemos 23 presentes. A SRª 416
MARIA CRISTINA GARAVELO (SMED): Acho que temos um exemplo claro, 417
aqui, do que vários conselheiros já falaram. Quem sabe encaminhamos se 418
vamos ou não trocar. Se formos trocar, decidimos qual o horário. Pronto, vamos 419
ser objetivos. Se vamos, depois, encaminhar alteração de Regimento, isto é 420
outra pauta que não está listada para hoje. Sugiro que se passe imediatamente 421
à votação. A Srª GLADEMIRA BARBOSA (CORAS RESTINGA): Quero 422
lembrar que há algumas coisas que não vamos poder deliberar nem votar 423
porque não se tem o número mínimo de conselheiros. Então, temos que pensar 424
bem no que vamos estar fazendo. Algumas coisas vamos poder votar, outras 425
não! Então, temos que pensar bem nisto. A Srª JOSIANE CARDOSO 426
(Presidenta): Retirando a proposta da Executiva, no sentido de que a reunião 427
se iniciasse às 14 horas, temos uma proposta pela manutenção do horário e 428
uma outra proposta para que o início da plenária se dê às 17h30min. Em 429
votação a manutenção do horário das 18 horas para o início da sessão plenária. 430
O Sr. ODILON FERNANDES (CORAS EIXO BALTAZAR): Gostaria, neste 431
encaminhamento, que fosse assegurada a proposta do Rogério de que fosse 432
feito um estudo para reordenamento das sessões. O Sr. ALEXANDRE 433
MARCON (FASC): Eu também quero subscrever isto. A Srª JOSIANE 434
CARDOSO (Presidenta): Era isto que eu estava querendo dizer. O SR. 435
ALEXANDRE MARCON (FASC): A votação tem que ser feita em conjunto, 436
porque do contrário o pessoal vota sem saber o que vem depois. A Srª 437
JOSIANE CARDOSO (Presidenta): Eu não consegui concluir o que estava 438
dizendo. Em votação a manutenção do horário das 18 horas, com a 439
reorganização do andamento das plenárias. Os conselheiros que aprovam se 440
manifestem levantando a mão. (Pausa) 16 votos SIM. Em votação a mudança 441
de horário para as 17h30min, com a reorganização do andamento da plenária. 442
(Pausa) 12 votos SIM. APROVADA a manutenção do horário das 18 horas, 443
com a reorganização do andamento das plenárias. Passamos para o 6º 444
Ponto de Pauta: ASSUNTOS GERAIS. Veio à Comissão de Políticas um Ofício 445
de nº 514/09, da FASC, que passo a ler. (Lê) “Srª Presidente: Ao cumprimentá-la 446
cordialmente, dirigimo-nos a Vossa Senhora com o objetivo de encaminhar para 447
deliberação desse Conselho, a indicação da área técnica desta Fundação 448
quanto à substituição das entidades Centro Assistencial Sarandi – CENASA e 449
Comunidade Evangélica Luterana São Paulo, que não conseguiram apresentar 450
todos os documentos necessários à habilitação no processo de conveniamento 451
da modalidade PCD do FMAS. Salientamos que as referidas entidades não se 452
habilitaram para firmar convênio desde 2006, e que apesar de cientificadas não 453
conseguiram apresentar as certidões negativas, persistindo, portanto, 40 metas 454
não utilizadas (20 metas novas e 20 metas manutenção. A proposta da equipe 455
técnica da coordenação de Rede Especializada – CRE é pela transformação em 456
30 metas novas com a seguinte distribuição: FUPASMI – Fundação de Pais Pró-457
Saúde Mental Infantil (05 metas);AACD – Associação de Assistência à Criança 458
Deficiente (05 metas); ACM – Associação Cristã dos Moços (05 metas); 459
Associação Louis Braille (10 metas) e 05 metas a serem definidas 460
posteriormente entre FASC e CMAS com a entidade nova a fim de evitar 461
distribuição desigual entre as atuais”. A SRª JOSIANE CARDOSO (Presidenta): 462
Em votação o Ofício 514/09, da FASC. Os conselheiros que o aprovam se 463
manifestem levantando a mão. (Pausa) 28 votos SIM. APROVADO O OFÍCIO 464
514/09. Temos, a seguir, o relatório a respeito do Serviço de Hospedagem do 465
Hotel Uruguai. (Lê) “ O Hotel Uruguai, serviço contratado pela FASC há sete 466
anos, compõe a rede sócioassistencial que trabalha com a população em 467
vulnerabilidade e risco social, constituindo-se na maioria em situação de rua. É 468
um serviço de alta complexidade que desenvolve suas ações como modalidade 469
de moradia provisória, ofertando 15 dias e 10 pernoites. Historicamente não se 470
têm registros que apontem para um acompanhamento mais sistemático da 471
execução do serviço; os acompanhamentos realizados eram apenas dos 472
indivíduos e famílias encaminhados pelos serviços de referência. No ano de 473
2007, a partir da necessidade de reelaboração do projeto para renovação e 474
atualização de valores do contrato e, principalmente, da exigência de 475
atualização, conforme os preceitos do Sistema Único de Assistência Social 476
(SUAS), a Coordenação da Rede Especializada (CRE) definiu como diretriz para 477
o ano de 2009 iniciar e realizar o monitoramento e avaliação no Hotel Uruguai, 478
nos moldes dos serviços conveniados pela Instituição; conforme apontado no 479
relatório de avaliação do ano passado, solicitado e encaminhado a esse 480
Conselho. A supervisão técnica iniciou-se em junho de 2009, onde foi realizada 481
reunião, com os dois serviços de referência, Albergue Municipal e Atendimento 482
Social de Rua/Casa de Convivência, responsáveis por gerenciar, 483
respectivamente, os 10 pernoite e as 15 diárias contratadas, para expor a 484
proposta da supervisão, para expor a proposta da supervisão de 485
acompanhamento da execução do serviço e também da proposta de redivisão 486
das vagas a serem compartilhadas com os dois abrigos próprios (Bom Jesus e 487
Marlene), caso os mesmos apontassem como necessidade justificada por haver 488
demanda. No segundo encontro, com todos os serviços da rede própria 489
presentes, deliberou-se pela redivisão das vagas que ficaram distribuídas da 490
seguinte forma: os serviços ASR/Casa de convivência permaneceram com as 15 491
diárias, o Albergue Municipal, dos 10 pernoites, ficou com 06 e os abrigos Bom 492
Jesus e Marlene com 02 pernoites cada. É importante destacar que uma vez 493
definido o gerenciamento das vagas não significa que um serviço não pode 494
demandar vaga de outro, assim como o serviço do Migrante demanda, quando 495
necessário, vaga para o ASR?Casa de Convivência. Depois de definidas as 496
vagas, trabalhou-se coletivamente em uma nova revisão e atualização do 497
projeto. O passo seguinte foi reunir os serviços, agora com a presença do 498
proprietário do Hotel Uruguai e a gerente, que é a pessoa responsável não só 499
pela recepção dos usuários bem como pelo contato com os serviços, para 500
apresentar o novo projeto, a nova configuração das vagas, os gerentes e 501
profissionais de referência dos serviços, visando efetivar um trabalho em rede. 502
Esse processo ocorreu de junho a novembro de 2009. O acompanhamento se 503
deu a partir de reuniões quinzenais, uma com todos os serviços e outra, 504
específica, com o serviço de hospedagem. As questões principais que foram 505
tratadas nos encontros de supervisão, depois da nova distribuição das vagas e 506
revisão e atualização do projeto, foram: reelaboração e padronização do modelo 507
de encaminhamento dos usuários (ticket para encaminhamento); a discussão e 508
elaboração de dados que o hotel deverá iniciar a coletar a partir de janeiro deste 509
ano; a necessidade de atualização do regulamento do hotel para melhor 510
acolhimento do público atendido; além das questões da ocupação das vagas e 511
do acompanhamento dos usuários. Na última supervisão coletiva do ano, foi 512
solicitado aos serviços relatório quantiqualitativo de avaliação do serviço de 513
hospedagem para subsidiar o acompanhamento e planejamento de 2010, bem 514
como encaminhamento ao Conselho Municipal de Assistência social, 515
responsável pela fiscalização da execução da Política de Assistência Social. 516
Conforme os relatórios enviados à supervisão, constata-se que durante os 517
meses de janeiro a novembro de 2009 os serviços ASR/Casa de Convivência 518
encaminharam um total de 51 pessoas, entre indivíduos e famílias. Destes 51, 519
31 do sexo masculino e 20 do sexo feminino. O serviço do Migrante realizou 520
apenas o encaminhamento de um indivíduo do sexo masculino. O Albergue 521
Municipal efetivou 13 encaminhamentos, não destacando o sexo dos indivíduos. 522
O Abrigo Marlene encaminhou 03 indivíduos, dois homens e 01 mulher e o 523
Abrigo Bom Jesus não informou em seu relatório o número de 524
encaminhamentos realizados. Ao todo, somam-se 69 encaminhamentos no 525
decorrer do ano. Sobre o tempo de permanência dos usuários e principalmente 526
do plano de intervenção, apenas o relato dos serviços ASR?Casa de 527
Convivência refere um tempo de permanência de aproximadamente quatro 528
meses e o Albergue Municipal destaca que dos 13 usuários, 04 permanecem no 529
hotel e apenas 03 concluíram seu plano de intervenção. Como planejamento 530
para o próximo ano, destacamos a necessidade de elaboração de um modelo de 531
relatório quantiqualitativo padronizado, a ser adotado por todos os serviços de 532
referência, para qualificar a avaliação da execução desta modalidade de serviço. 533
Em 07.01.10 Márcia Nectoux, Assistente Social”. A Srª JOSIANE CARDOSO 534
(Presidenta): Vamos colocar em votação o relatório. Em votação o relatório do 535
Serviço de Hospedagem. Os conselheiros que o aprovam se manifestem 536
levantando a mão. (Pausa). 29 votos SIM. APROVADO O RELATÓRIO. A Srª 537
ROSANA GOLDANI (FASC): Vou ler a síntese do projeto feita pela Diva. (Lê) 538
“Síntese do Projeto. Entidade Proponente: Obra Social Santa Luiza. Nome do 539
Projeto: Prevenir é Melhor que Remediar. Ação socioeducativa. Referências 540
para o Projeto: Pedagoga Izabel Bronoscki e Assistente Social Lisiane Costa 541
dos Santos. Objetivo geral: Contribuir na superação das situações de 542
vulnerabilidade e risco social a que estão expostas as crianças, trabalhando a 543
importância do papel da família no seu desenvolvimento, através do estímulo e 544
convívio familiar e comunitário. Objetivos específicos: - oportunizar momentos 545
de integração e convivência, sensibilizando as crianças e suas famílias sobre a 546
importância da espiritualidade, da valorização da diversidade, com ênfase na 547
solidariedade, fraternidade numa dimensão ética; - contribuir na formação do 548
desenvolvimento biopsicossocial da criança estimulando-a ao pensamento 549
crítico. Público envolvido: crianças na faixa etária de 4 a 6 anos em situação 550
de vulnerabilidade e risco social. Metas: Serão atendidas diretamente 100 551
crianças e aproximadamente 320 pessoas de forma indireta (familiares). 552
Metodologia: Ingresso – pela entidade, Conselho Tutelar e procura espontânea. 553
Passará por uma entrevista com a Assistente Social. Equipe de trabalho – 554
Assist. Social, Pedagoga, Educadoras, Auxiliar de Serviços Gerais, Secretária, 555
Auxiliar de cozinha, Orientadora Pedagógica. Terá atividades lúdicas através de 556
oficinas, de segunda a sexta feira no turno da tarde (13:30 a 17:30). Os grupos 557
serão divididos por faixa etária. O trabalho será realizado com rotinas diárias que 558
terão como foco ações socioeducativas. Será trabalhado com as crianças eixos 559
transversais, como: identidade e autonomia, espiritualidade, conhecimento de 560
mundo – natureza e sociedade, cultura. O acompanhamento às famílias será 561
realizado através de grupos com atendimento familiar e visita domiciliar, sempre 562
que se achar necessário. – Haverá formação à equipe de trabalho mensal. 563
Resultados esperados. – Crianças e familiar compreendendo a diversidade e 564
respeito à espiritualidade; - Famílias e crianças participando da vida comunitária 565
e das atividades propostas pela instituição; - Crianças e famílias fortalecidas nos 566
vínculos familiares e comunitários. Período de execução: 2010/2011. 567
Recursos: Total R$ 316.200,00; Assoc. Antônio Vieira R$ 100.000,00; 568
Contrapartida R$ 216.200,00. Em votação o Projeto da Obra Social Santa Luiz. 569
Os conselheiros que aprovam se manifestem levantando a mão. (Pausa) 28 570
votos SIM. APROVADO o Projeto Santa Luiza. Passamos ao 7º Ponto de 571
Pauta: INFORMES. (Lê) “Ofício 671/09-DG. Srª Presidenta: Informamos-lhe a 572
substituição de Rosa Cristina Machline Harzheim pela servidora Adriana de Ávila 573
Flach, como representante suplente desta Câmara Municipal junto a esse 574
Conselho. Atenciosamente, Carlos Norberto Magalhães Fraga, Diretor Geral”. 575
(Lê) “Prefeitura Municipal de Porto Alegre. Ofício 826/09. Srª Presidenta: Ao 576
cumprimentá-la cordialmente, informamos a substituição da suplência desta 577
Secretaria para a plenária desse Conselho, dia 21/12/1009, indicando a Srª 578
Lourdes Eliane Callegaro, matrícula 22532.3, tendo em vista as férias de Anelise 579
Mello e o impedimento do comparecimento da titular. Sendo o que havia para o 580
momento, manifesto-lhes votos de consideração e apreço. Vereador Idenir 581
Cecchim, Secretário da SMIC. (Lê ) “Prefeitura Municipal de Porto Alegre. Ofício 582
003/10-GPO, Srª Presidenta: Ao cumprimentá-la cordialmente, apresentamos a 583
servidora Letícia D’Ávila Dutra, matrícula 85108.8, para compor a suplência do 584
Conselho de Assistência Social, em substituição à servidora Maria José Costa 585
Rodrigues da Silva. Atenciosamente, Ilmo José Wilges – Secretário de 586
Programação Orçamentária. Justificativas de faltas. (Lê) Comunicação da 587
Gerente Administrativa da SMIC Patrícia Kanan, justificando sua ausência na 588
plenária do dia 21/12/09, indicando para substituí-la a Srª Lourdes Eliane 589
Callegaro da Silva. Correspondência da SMA justificando o não comparecimento 590
das Srªs Alfa Adélia Scavone Buono e Cláudia Maria Selau Schardosim de 591
Souza na plenária deste Conselho realizada no dia 16.12.2009”. O próximo 592
assunto é o Parecer relativo a quorum de funcionamento do Conselho 593
Municipal de Assistência social de Porto Alegre. No art. 11 do Regulamento 594
diz: (Lê) “O Conselho Municipal de Assistência Social reunir-se-á 595
ordinariamente, no mínimo, uma vez por mês, por convocação de seu presidente 596
ou, extraordinariamente, mediante convocação de seu Presidente ou de um 597
terço de seus membros, observado, em ambos os casos, o prazo mínimo de 48 598
horas para convocação da reunião”. § 1º - O CMAS deliberará com a presença 599
da maioria absoluta de seus membros. ... § 3º - Quando se tratar de matérias 600
relacionadas a Regimento Interno, Fundo e Orçamento, o quorum mínimo de 601
votação será de 2/3(dois terços) de seus membros”. Quero trazer ao 602
conhecimento dos conselheiros a consulta que fizemos à Secretaria da Justiça e 603
do Desenvolvimento Social do Governo do RGSul. (Lê) “Ofício 196/2009. Srª 604
Presidenta do CMAS: Ao cumprimentá-la cordialmente, agradecemos o 605
envolvimento do Conselho municipal de Assistência Social (CMAS) na 606
mobilização e articulação dos integrantes da rede de defesa dos direitos e de 607
atenção às crianças e adolescentes do Município de Porto Alegre, em particular 608
dos conselheiros do CMAS, para a realização das duas primeiras etapas do 609
programa de ações integradas e Referenciais de enfrentamento à Violência 610
Sexual Infanto-Juvenil no Território Brasileiro (PAIR), implementado em Porto 611
Alegre em 2009. Na primeira etapa foram realizadas duas reuniões, a primeira 612
de articulação política, no dia 17 de abril, que contou com a presença de 66 613
pessoas e a segunda, no dia 03 de julho, que contou com a participação de 23 614
pessoas, quando foi assinado o Termo de Adesão de Porto Alegre ao PAIR e 615
dado início à implementação do Programa no Município. Na segunda etapa, sob 616
a responsabilidade da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), 617
foram realizadas entrevistas com integrantes da rede municipal para subsidiar a 618
elaboração do Diagnóstico Participativo (DP) com o objetivo de mapear a 619
realidade da violência sexual contra crianças e adolescentes e a estrutura de 620
serviços existentes no Município. Aproveitamos a oportunidade para enviar um 621
volume do documento “Consolidando a Experiência do PAIR – sistematização 622
da metodologia de integração das redes locais de enfrentamento á violência 623
sexual infanto-juvenil”, referência metodológica para o trabalho em Porto Alegre. 624
Destacamos que esta publicação encontra-se disponível para download no site 625
da Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República 626
(SEDH), seção de “Textos e Publicações”, link abaixo. Solicitamos uma ampla 627
divulgação desse material no âmbito do CMAS, para que seu conteúdo possa 628
ser apropriado e debatido por um número maior de profissionais, em particular, 629 deste colegiado. 630 http://www.presidencia.gov.br/estrutura presidencia/sedh/sp/dca/exploração 631 sexual/publicacao 632
Em 2010 serão desenvolvidas as demais etapas de implementação do PAIR no 633
Município, subsidiadas pelos resultados do DP, com agendas previamente 634
planejadas e para as quais contamos com o mesmo engajamento do CMAS 635
dedicado ás etapas iniciais. Plínio Zalewski Vargas. Diretor do Departamento de 636
Cidadania e Direitos Humanos. 637
638
OBSERVAÇÃO DA DIGITAQ, empresa encarregada de promover a 639
transcrição das notas taquigráficas das reuniões do CMAS. 640
641
Nos pontos 6 e 7 da Pauta não puderam ser transcritas as intervenções de 642
diversos conselheiros e também alguma manifestação da Srª Presidenta do 643
CMAS, em virtude de o escritório de a Empresa ter sido arrombado e de lá 644
furtados alguns documentos, blocos de taquigrafia e o gravador no qual se 645
encontrava a fita cassete com a gravação da referida Sessão, o que 646
impossibilitou o término do trabalho de forma satisfatória. O ocorrido foi 647
devidamente registrado na 8ª DP desta Capital, cuja cópia foi encaminhada 648 à Executiva do Conselho. 649 650 651 652