• Nenhum resultado encontrado

PLANO MUNICIPAL DE REDUÇÃO DE RISCO DE RAPOSOS

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "PLANO MUNICIPAL DE REDUÇÃO DE RISCO DE RAPOSOS"

Copied!
126
0
0

Texto

(1)

PLANO MUNICIPAL DE REDUÇÃO DE RISCO

DE RAPOSOS

Produto 2 – Mapeamento de Risco

Secretaria de Estado de Desenvolvimento Regional e

Política Urbana

(2)

PLANO MUNICIPAL DE REDUÇÃO DE RISCO

DE RAPOSOS

Produto 2 – Mapeamento de Risco

Contrato 049/2008

Relatório apresentado à Secretaria de Estado de Desenvolvimento Regional e Política Urbana pela Fundação Israel Pinheiro (FIP), contendo o mapeamento das áreas de risco do Município.

Belo Horizonte, setembroo de 2009

FIP – Fundação Israel Pinheiro CNPJ: 00.204.293/0001-29

Endereço: Avenida Getúlio Vargas, 1710 / 8º andar, Bairro Funcionários CEP: 30.112-021 Belo Horizonte – MG

(3)

Ficha Técnica

Secretaria Estado de Desenvolvimento Regional e Política Urbana - SEDRU

Dilzon Luiz de Melo – Secretário Estadual de Desenvolvimento Regional e Política Urbana

Maria Madalena Franco Garcia – Subsecretária de Desenvolvimento Metropolitano

Cecília Maria Rabelo – Superintendente de Gestão do Solo Metropolitano Liliana Gomes Rocha Sousa – Diretora de Integração do Ordenamento Territorial

Juliana Chequer Chammas – Assessora Técnica

Fundação Israel Pinheiro - FIP

Magda Pires de Oliveira e Silva - Superintendente Executiva Vinícius Eduardo Resende de Barros – Coordenador de Projetos Péricles Matta de Oliveira - Coordenador de Projetos

Equipe do projeto

Mônica Maria Cadaval Bedê (CREA 79907/D) - Arquiteta (coordenação geral) Luciane de Castro Campos (CREA 74943/D) - Geóloga

Fernanda Cristina Soares Ferreira (CREA 107416/D) - Arquiteta Cláudia de Sanctis Viana (CREA 58.059/D) - Geóloga

Claudius Vinícius Leite Pereira (CREA 78.792/D) - Engenheiro Civil Cristiane Borda Pinheiro – Estagiária De Arquitetura

(4)

Apresentação

Este documento apresenta o Produto 2 – Mapeamento de Risco do Plano Municipal de Redução de Risco – PMRR de Raposos / MG, conforme previsto no contrato n° Contrato 049/2008 celebrado entre a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Regional e Política Urbana e a Fundação Israel Pinheiro. Contém o diagnóstico de risco geológico do Município, consistindo nos resultados da fase de identificação e mapeamento de áreas de risco.

O conteúdo deste documento constitui-se de:

• uma introdução contextualizando o produto no âmbito do Plano Municipal de Redução de Risco;

• a descrição da metodologia e dos conceitos adotados para realização do mapeamento de risco;

• a apresentação dos resultados do mapeamento de risco, por meio de uma caracterização geral do universo dos assentamentos com áreas de risco bem como da apresentação das informações levantadas por assentamento, apresentadas através de imagens de satélite, fichas e fotos;

(5)

Sumário

1. Introdução ... 8

2. Metodologia... 9

3.1. Levantamento de dados ... 9

3.2. Identificação e mapeamento de riscos ... 9

3.3. Registro das informações ... 13

3. Resultados ... 22

3.1. Caracterização geral do universo de áreas de risco ... 22

3.2. Dados levantados por assentamento ... 30

1 Boa Vista ... 32 2 Novo Horizonte ... 36 3 Matadouro ... 43 4 Vila Vitória ... 49 5 Varela ... 55 6 Água Limpa ... 61 7 Bela Vista ... 65 8 Centro ... 69 9 Ponte de Ferro ... 80 10 Várzea do Sítio... 88 11 Recanto Feliz ... 97

12 Morro das Bicas ... 102

13 São Judas Tadeu ... 108

14 Galo Velho ... 115

4. Conclusões ... 123

(6)

Lista de Quadros

Quadro 1. Fatores condicionantes, agentes deflagradores e indícios de movimentação observados durante a atividade de campo/mapeamento de risco geológico.__________________ 11

Quadro 2. Grau de probabilidade para riscos de escorregamento

(BRASIL, 2006). ____________________________________ 12

Quadro 3. Relação das áreas visitadas no PMRR de Raposos, destacadas em vermelho aquelas que não apresentam situação de risco crítico. ______________________________ 23

(7)

Lista de Figuras

Figura 1. Modelo de ficha de campo utilizada para o registro das informações do presente mapeamento. __________________ 15

Figura 2. Modelo de ficha de campo indicada como referencial pelo Ministério das Cidades para o registro das informações dos setores de risco. ____________________________________ 16

Figura 3. Modelo de ficha de campo indicada como referencial pelo Ministério das Cidades para o registro das informações dos setores de risco e utilização em sistemas de geoinformação. _ 17

Figura 4. Cabeçalho da ficha de campo adotada, indicando os dados locacionais do setor e apresentando a equipe e data do mapeamento. ______________________________________ 18

Figura 5. Parte da ficha de campo adotada que indica as características de interesse para a análise de risco._____________________ 19

Figura 6. Parte da ficha de campo que descreve o processo de instabilização presente no setor.________________________ 20

Figura 7. Trecho da ficha de campo no qual se registra o nível de risco e o número de moradias a ele expostas no setor. __________ 20

Figura 8. Quinta parte da ficha de campo, na qual se registra as intervenções necessárias para redução do risco no setor. ____ 21 Figura 9. Última parte da ficha de campo, reservada para indicação das

fotos e observações pertinentes. _______________________ 21

Figura 10. Percentual de setores de risco geológico classificados de acordo com os níveis muito alto, alto, médio e baixo. ________ 23

Figura 11. Comparação, entre as áreas mapeadas, dos números de moradias expostas ao risco geológico muito alto, alto e médio. 27

(8)

Lista de Tabelas

Tabela 1. Tipos de processo geodinâmico, número de edificações expostas e número de edificações indicadas para remoção em cada setor de risco geológico, nas áreas mapeadas. _____ 24 Tabela 2. Tipos de processo geodinâmico, número de edificações

expostas e número de edificações indicadas para remoção em cada assentamento de Raposos. ____________________ 26

(9)

1. Introdução

A elaboração do diagnóstico incluiu atividades de levantamento de dados e trabalhos de campo para a definição de setores de risco geológico e áreas sujeitas a inundação em 18 assentamentos do Município de Raposos. Os procedimentos adotados seguiram aqueles descritos no Produto 1 - Metodologia, correspondente à primeira etapa de elaboração do PMRR.

O diagnóstico de risco geológico contemplou a identificação dos processos geodinâmicos com potencial destrutivo no Município, avaliando sua magnitude e contabilizando o número de moradias envolvidas. Foram indicadas também as intervenções para eliminação/redução das situações de risco diagnosticadas. Entretanto, ainda não é apresentada uma análise desta informação nem o orçamento das ações e obras indicadas, que serão objeto da próxima etapa de elaboração deste PMRR.

As informações obtidas a partir dos levantamentos realizados estão apresentadas neste documento, organizados por assentamento. Para cada assentamento são apresentados dados levantados em campo e dados secundários obtidos do Plano Municipal de Regularização Fundiária Sustentável de Raposos, estruturados pelos setores de risco existentes. Os dados estão apresentados por meio de imagens de satélite com delimitação dos setores de risco, fichas gerais de cada assentamento, fichas de campo de cada setor e fotos representativas do risco geológico de cada setor.

(10)

2. Metodologia

A elaboração do diagnóstico de risco geológico do município de Raposos compreendeu atividades de levantamento de dados, identificação e mapeamento do risco em campo bem como tabulação e tratamento dos resultados obtidos.

3.1. Levantamento de dados

Esta atividade correspondeu ao levantamento de informações e materiais necessários à execução do trabalho, permitindo um melhor planejamento das demais etapas do plano.

A definição do universo de mapeamento de risco geológico para este PMRR baseou-se em informações prestadas pela Prefeitura Municipal de Raposos que definiu as áreas para mapeamento em função de registros de ocorrências de eventos geodinâmicos, elencado-se 18 assentamentos. Nestas áreas foram mapeadas, através de vistorias técnicas, as áreas de encostas sujeitas aos riscos de escorregamento e erosão e as baixadas ou fundos de vale propensos a processos de inundação e solapamento de margens de córregos.

Os setores de risco identificados em campo foram delimitados em imagens de satélite e fotografados para facilitar a localização da área e representar as situações descritas nas fichas de campo.

3.2. Identificação e mapeamento de riscos

A metodologia utilizada para a identificação e mapeamento das áreas de risco geológico de Raposos cumpriu os seguintes procedimentos: (1) identificação de evidências de movimentação do terreno, (2) análise dos condicionantes geológico-geotécnicos e das características da ocupação dos assentamentos, (3) avaliação da probabilidade de ocorrência de processos associados a escorregamentos de encostas, erosão, queda de blocos

(11)

rochosos, solapamento de margens de córregos e inundação com potencial para afetar a segurança de moradias, (4) delimitação dos setores com probabilidade de sediar os processos destrutivos identificados e, (5) estimativa do número de moradias de cada setor de risco.

Os trabalhos de campo para elaboração do diagnóstico de áreas de risco constituíram-se basicamente em investigações geológico-geotécnicas de superfície, buscando identificar condicionantes dos processos de instabilização, existência de agentes potencializadores e indícios do desenvolvimento de processos destrutivos (ver Quadro 1). Os resultados das investigações geológico-geotécnicas, de suas interpretações e das proposições realizadas foram registrados nas fichas de campo, que detalham as características e processos presentes em cada setor (ver item 2.3).

Além da observação e identificação dos aspectos descritos no Quadro 1 a atividade de campo seguiu os procedimentos indicados a seguir:

• identificação de pontos de referência para localização das áreas de risco (Ruas, córregos, feições marcantes);

• delimitação dos setores de risco com atribuição do grau de probabilidade de ocorrência de processo de instabilização, com base nos critérios descritos no Quadro 2 (BRASIL, Ministério das Cidades, 2006);

• estimativa das conseqüências potenciais do processo destrutivo, por meio da avaliação das possíveis formas de desenvolvimento do processo atuante, definindo e registrando o número de moradias ameaçadas (total ou parcialmente), em cada setor de risco muito alto, alto e médio;

• indicação de ações emergenciais necessárias para o enfrentamento do período chuvoso 2009/2010, incluindo a remoção de moradias.

A contabilização de moradias em risco e a proposição de intervenções de redução de risco foram realizadas para todos os setores de risco muito alto, alto e médio. Os setores de risco geológico baixo a inexistente foram apontados por este diagnóstico, porém, na maioria das vezes, não necessitam de proposição de intervenções. Identificou-se, ainda, 4 assentamentos nos quais observou-se apenas setores com risco geológico baixo a inexistentes:

(12)

Quadro 1. Fatores condicionantes, agentes deflagradores e indícios de movimentação observados durante a atividade de campo/mapeamento de risco geológico.

Fatores condicionantes do risco geológico

Geologia

• litotipo presente; • perfil de alteração;

• presença de formações superficiais; • presença de estruturas planares /

descontinuidades;

• permeabilidade dos materiais.

Relevo

• forma e extensão da encosta; • perfil transversal do talvegue; • posição da área no perfil da

vertente;

• posição da moradia em relação ao curso d’água (distância do leito e forma dos meandros);

• regime do escoamento do curso d’água e posição na bacia hidrográfica;

• declividade;

• altura do corte / encosta;

• distância da base e da crista da encosta;

relação altura x afastamento.

Vegetação

• presença de vegetação;

• porte (árvores ou vegetação rasteira, por exemplo);

• extensão da cobertura vegetal.

“Formações antrópicas”

• presença e espessura de aterros / bota-foras;

• presença e espessura de camadas de lixo;

• extensão das camadas. Agentes Potencializadores

• lançamento de água servida / esgoto; • fossas; • tubulações rompidas; • infiltrações; • cortes; • aterros (bota-foras); • lixo / entulhos; • bananeiras;

• inexistência ou insuficiência de infra-estrutura urbana (esgoto, drenagem, pavimentação);

• lançamento inadequado proveniente de redes de drenagem (concentração de água pluvial). Indícios de Movimentação • trincas no terreno; • trincas na moradia; • degraus de abatimento; • cicatriz de escorregamento;

• postes, árvores, cercas inclinados; • estruturas deformadas (muros

(13)

Quadro 2. Grau de probabilidade para riscos de escorregamento (BRASIL, 2006). Grau de Probabilidade Descrição R1 Baixo Inexistente

Os condicionantes geológico-geotécnicos predisponentes (declividade, tipo de terreno, etc.) e o nível de intervenção no setor são de baixa potencialidade para o desenvolvimento de processos de escorregamentos e solapamentos. Não se observa(m) evidência(s) de instabilidade. Não há indícios de desenvolvimento de processos de instabilização de encostas e de margens de drenagens. É a condição menos crítica. Mantidas as condições existentes, não se espera a ocorrência de eventos destrutivos no período de 1 ano.

R2 Médio

Os condicionantes geológico-geotécnicos predisponentes (declividade, tipo de terreno, etc.) e o nível de intervenção no setor são de média potencialidade para o desenvolvimento de processos de escorregamentos e solapamentos. Observa-se a presença de alguma(s) evidência(s) de instabilidade (encostas e margens de drenagens), porém incipiente(s). Processo de instabilização em estágio inicial de desenvolvimento. Mantidas as condições existentes, é reduzida a possibilidade de ocorrência de eventos destrutivos durante episódios de chuvas intensas e prolongadas, no período de 1 ano.

R3 Alto

Os condicionantes geológico-geotécnicos predisponentes (declividade, tipo de terreno, etc.) e o nível de intervenção no setor são de alta potencialidade para o desenvolvimento de processos de escorregamentos e solapamentos. Observa-se a presença de significativa(s) evidência(s) de instabilidade (trincas no solo, degraus de abatimento em taludes, etc.). Processo de instabilização em pleno desenvolvimento, ainda sendo possível monitorar a evolução do processo. Mantidas as condições existentes, é perfeitamente

possível a ocorrência de eventos destrutivos durante episódios de

(14)

R4 Muito Alto

Os condicionantes geológico-geotécnicos predisponentes (declividade, tipo de terreno, etc.) e o nível de intervenção no setor são de muito alta potencialidade para o desenvolvimento de processos de escorregamentos e solapamentos. As evidências de instabilidade (trincas no solo, degraus de abatimento em taludes, trincas em moradias ou em muros de contenção, árvores ou postes inclinados, cicatrizes de escorregamento, feições erosivas, proximidade da moradia em relação à margem de córregos, etc.) são expressivas e estão presentes em grande número ou magnitude. Processo de instabilização em avançado estágio de desenvolvimento. É a condição mais crítica, sendo impossível monitorar a evolução do processo, dado seu elevado estágio de desenvolvimento. Mantidas as condições existentes, é muito provável a ocorrência de eventos destrutivos durante episódios de chuvas intensas e prolongadas, no período de 1 ano.

A quantificação do risco teve como referência as edificações existentes, que foram contabilizadas em campo, sempre que possível. Quando o setor mapeado apresentou grande extensão ou elevado número de edificações a contagem foi realizada na imagem de satélite disponível.

Esta contabilização não considerou o uso dessa edificação, ou seja, residencial ou não residencial, nem o número de famílias existentes por edificação.

Ressalta-se que os setores mapeados foram considerados como unidades homogêneas e todas as casas contidas em seu interior foram consideradas como expostas ao mesmo nível de risco.

3.3. Registro das informações

As informações de campo foram registradas em fichas elaboradas para a descrição do setor (ver Figura 1) e em fotografias de chão que ilustram os principais processos geodinâmicos presentes e as características físicas de cada setor.

(15)

A ficha de campo utilizada foi elaborada a partir de exemplos das fichas preconizadas pelo Ministério das Cidades em diversos links disponibilizados em sua página na Internet (www.cidades.gov.br). Percorrendo o endereço eletrônico www.cidades.gov.br/secretarias-nacionais/programas-urbanos/ biblioteca/prevencao-de-risco e acessando os materiais disponibilizados nos itens “Materiais de capacitação”, “Planos Municipais de Redução de Risco-PMRR” e “Publicações institucionais”, percebe-se dois modelos principais de sugestão de fichas de campo a serem adotadas em mapeamentos de risco geológico.

A Figura 2 mostra o modelo de ficha de campo utilizada para a descrição dos setores de risco que foi adotada em grande parte dos mapeamentos realizados no Estado de São Paulo. Este modelo também é apontado em diversos materiais do Ministério das Cidades como na apostila do curso de capacitação a distância ou no “Livro Guia” (BRASIL, Ministério das Cidades, Cities Alliance, 2006) elaborado pelo Ministério das Cidades e pela Cities

Alliance.

Outro modelo de ficha para caracterização de setores de risco (ver Figura 3) indicada pelo Ministério das Cidades em suas publicações pode ser encontrado no material destinado à capacitação de equipes municipais, intitulado “Gestão e Mapeamento de Riscos Socioambientais – Curso de Capacitação”. No “Livro Guia” (BRASIL, Ministério das Cidades, Cities Alliance, 2006) do Ministério das Cidades, esta mesma ficha é apresentada no Anexo III daquele documento como uma “ficha codificada para uso em sistemas de geoinformação”.

Observa-se que os campos das fichas apresentadas nas Figuras 1, 2 e 3 são similares e visam caracterizar os aspectos locacionais do setor, as características físicas da área (geologia e morfologia), os principais indícios e agentes condicionantes/deflagradores dos processos geodinâmicos atuantes, o grau ou nível de risco, o número de edificações expostas e indicadas para remoção.

(16)

enquanto a ficha da Figura 3 os apresenta de forma tabulada, visando uma análise estatística dos dados.

Vila: Equipe: Referências: Litologia: Estruturas: Drenagem: Tipo: m3 ano unidades

Indicação de intervenção para o setor, detalhando dimensões e outras informações: Indicativos de movimentação:

1

Esgotamento sanitário:

predominante

Fotos do setor: Observações: Abastecimento de água:

Descrição complementar:

Materiais envolvidos:

Há necessidade de ações emergenciais? ( ) NÃO ( ) SIM (especificar)

Data da vistoria: FICHA DE CAMPO Denominação do setor: Caracterização do setor : Grau de alteração: Remoções: Inclinação: Ambiente morfológico: 1 2 3

Última cheia significativa:

2 1 m (nível de cheia) predominante Agentes potencializadores: Formações superficiais: 4 2 3

Descrição do processo de instabilização:

Nível de risco: No de moradias expostas:

predominante 1 2 3 4 secundário predominante secundário secundário Descrição complementar: Dimensões previstas: secundário

Figura 1. Modelo de ficha de campo utilizada para o registro das informações do presente mapeamento.

(17)

MAPEAMENTO DE RISCO

Ficha de Campo: Encosta

Margem de Córrego

ÁREA: SETOR N°°°°: Equipe:

Data:

Diagnóstico do setor (condicionantes e indicadores do processo de instabilização):

Descrição do Processo de Instabilização: (escorregamento de solo / rocha / aterro; naturais / induzidos; materiais mobilizados; solapamento; ação direta da água, etc):

Observações (incluindo descrição de fotos obtidas no local e coordenadas):

Grau de Probabilidade:

Figura 2. Modelo de ficha de campo indicada como referencial pelo Ministério das Cidades para o registro das informações dos setores de risco.

Custo aproximado da intervenção sugerida:

Estimativa de no de edificações no setor: Intervenção indicada:

(18)

Figura 3. Modelo de ficha de campo indicada como referencial pelo Ministério das Cidades para o registro das informações dos setores de risco e utilização em sistemas de geoinformação.

(19)

O modelo de ficha adotado para o presente mapeamento (ver Figura 1) buscou um equilíbrio entre os dois modelos indicados pelo Ministério das Cidades visando tornar acessível aos agentes municipais a leitura da ficha mas, também, possibilitar a análise estatística futura das principais informações nela contidas.

A primeira parte da ficha de campo (ver Figura 4) apresenta informações relativas à localização do setor mapeado e sua denominação, além de apontar a equipe e data de mapeamento.

Vila: Equipe:

Referências:

Data da vistoria:

FICHA DE CAMPO

Denominação do setor:

Figura 4. Cabeçalho da ficha de campo adotada, indicando os dados locacionais do setor e apresentando a equipe e data do mapeamento.

Na segunda parte da ficha (ver Figura 5) descrevem-se todas as características do setor que possuem interesse para a análise de risco. Esta parte permite tabular as informações que apresentam relevância para a formatação de um banco de dados digital que, porventura, o Município queira adotar como ferramenta de gestão do risco geológico.

A geologia presente no setor pode ser identificada nos campos “litologia”, “grau de alteração”, “estruturas” e “formações superficiais”. O campo “litologia” representa o tipo de rocha predominante no setor. O substrato rochoso pode se apresentar “são”, ou seja, como rocha fresca, ou alterado, o que foi apontado no campo “grau de alteração”. Estruturas da rocha, como foliações e fraturas, podem ser indicadas no campo “estruturas”. No campo “formações superficiais” aponta-se a presença de pacotes de materiais sotopostos à rocha ou ao solo residual, tais como colúvio, alúvio ou até mesmo camadas de aterro.

(20)

Litologia: Estruturas: Drenagem: Descrição complementar: 4 secundário predominante secundário secundário 1 2 3 4 2 3 Formações superficiais: predominante Agentes potencializadores: Caracterização do setor : Grau de alteração: Inclinação: Ambiente morfológico: 1 2 3 Abastecimento de água: Esgotamento sanitário: predominante Indicativos de movimentação: 1

Figura 5. Parte da ficha de campo adotada que indica as características de interesse para a análise de risco.

O tipo de relevo do setor é expresso no campo “ambiente morfológico”, onde aponta-se o compartimento geomorfológico da área (encosta ou baixada, predominantemente) e no campo “inclinação”, que expressa a declividade preponderante das encostas do setor.

Ainda nesta parte da ficha registram-se os principais agentes potencializadores ou deflagradores de risco e os indícios de movimentação do terreno, observados durante o mapeamento.

Para enriquecer a análise do risco, os aspectos de infraestrutura urbana de maior relevância, quais sejam, “abastecimento de água”, “drenagem de águas pluviais” e “esgotamento sanitário”, estão tabulados neste trecho da ficha.

Visando complementar as informações ou apontar outros dados importantes para a análise de risco ou para a descrição das características do setor, esta parte da ficha se encerra com o campo “descrição complementar”.

A próxima parte da ficha de campo (ver Figura 6) apresenta a descrição do(s) processo(s) geodinâmico(s) presente(s) no setor mapeado. Este trecho mostra o “tipo” de processo presente e os “materiais envolvidos”, ou seja, os materiais que estão sujeitos ao processo presente no setor (solo, aterro, blocos rochosos etc.). Esta parte da ficha possui campos para estimar as “dimensões

(21)

previstas” de volume de materiais envolvidos nos processos de escorregamento (em metros cúbicos) ou de altura do “nível de cheia” (em metros), indicando-se, ainda, o ano de ocorrência da “última cheia significativa”. Este trecho também possui um campo de “descrição complementar” para se indicar outros aspectos relevantes para a caracterização do tipo de risco presente no setor.

Tipo:

m3

ano

Dimensões previstas:

secundário

Descrição do processo de instabilização:

predominante

Última cheia significativa:

2 1

m (nível de cheia) Descrição complementar:

Materiais envolvidos:

Figura 6. Parte da ficha de campo que descreve o processo de instabilização presente no setor.

O quarto trecho da ficha de campo registra o “nível de risco” do setor e o “no de moradias expostas” a este nível de risco (ver Figura 7). Ressalta-se que o setor mapeado é considerado homogêneo e, portanto, todas as edificações que se encontram dentro do setor são contabilizadas como expostas àquele nível de risco.

Nível de risco: No de moradias expostas:

Figura 7. Trecho da ficha de campo no qual se registra o nível de risco e o número de moradias a ele expostas no setor.

A quinta parte da ficha de campo foi reservada para o registro das intervenções necessárias para a redução do risco no setor (ver Figura 8). O campo “há necessidade de ações emergenciais?” apenas é preenchido quando a ação proposta deve ser executada preferencialmente de forma imediata ou antes do próximo período chuvoso. O número de “remoções” propostas também é indicado neste trecho da ficha.

(22)

As intervenções propostas para a redução do risco no setor que não demandam adoção imediata são indicadas no campo “indicação de intervenção para o setor, detalhando dimensões e outras informações”.

unidades

Indicação de intervenção para o setor, detalhando dimensões e outras informações:

Remoções: Há necessidade de ações emergenciais? ( ) NÃO ( ) SIM (especificar)

Figura 8. Quinta parte da ficha de campo, na qual se registra as intervenções necessárias para redução do risco no setor.

O último trecho da ficha adotada foi reservado para a anotação do número de fotos ilustrativas registradas no setor e de alguma outra observação que se faça relevante (ver Figura 9).

Fotos do setor: Observações:

Figura 9. Última parte da ficha de campo, reservada para indicação das fotos e observações pertinentes.

(23)

3. Resultados

Este item estrutura a apresentação dos resultados do mapeamento de risco realizado no Município em duas partes: na primeira é feita uma caracterização geral do universo de áreas de risco identificadas; na segunda apresenta-se as informações levantadas sobre cada assentamento, com seus respectivos setores, através de imagens de satélite, fichas e fotos.

3.1. Caracterização geral do universo de áreas de risco

O Diagnóstico de Risco Geológico do Município de Raposos foi realizado em 118 áreas, identificadas na etapa de levantamento de dados (ver Quadro 3), 8

correspondentes a assentamentos precários – vilas ou loteamentos - onde se julgou haver situações de risco geológico. Destas 118 áreas, 8 44 não apresentaram situações de risco geológico ou apresentaram apenas setores de risco baixo a inexistente (Cândidas, Ponte de Ferro II e III, Vila Bela I e Vila Bela II).

Mapeou-se, então, 114 assentamentos nos quais delimitou-se e descreveu-4

se 3311 setores, sendo 33 setores de risco muito alto, 1133 setores de risco alto, 1111 setores de risco médio e 4 setores de risco baixo (ver Figura 10). 4

Foram mapeadas 55559 edificações entre os três níveis de risco geológico 9

quantificados no diagnóstico, quais sejam, muito alto, alto e médio. Entretanto, em situação de risco muito alto e alto existem 336633 edificações, que correspondem às situações prioritárias para intervenção. A Tabela 1 mostra a distribuição das edificações expostas a cada nível de risco, por setor, em cada assentamento, especificando o(s) tipo(s) de processo(s) geodinâmico(s) presente(s) em cada um dos setores mapeados e indicando o número de remoções recomendadas em cada setor.

(24)

Quadro 3. Relação das áreas visitadas no PMRR de Raposos, destacadas em vermelho aquelas que não apresentam situação de risco crítico.

1. Água Limpa 2. Bela Vista 3. Boa Vista 4. Cândidas 5. Centro 6. Galo Velho 7. Matadouro 8. Morro das Bicas 9. Novo Horizonte 10. Ponte de Ferro I

11. Ponte de Ferro II e III

12. Recanto Feliz 13. São Judas Tadeu 14. Varela

15. Várzea do Sítio

16. Vila Bela I 17. Vila Bela II

18. Vila Vitória

Percentuais de setores mapeados em cada classe de risco

10%

42% 35%

13%

Muito Alto Alto Médio Baixo

Figura 10. Percentual de setores de risco geológico classificados de acordo com os níveis muito alto, alto, médio e baixo.

(25)

Tabela 1. Tipos de processo geodinâmico, número de edificações expostas e número de edificações indicadas para remoção em cada setor de risco geológico, nas áreas mapeadas.

Muito alto Alto Médio Baixo

AL-1 Escorregamento 1 0 0 0 1 0 0 BV-1 Escorregamento 8 0 0 8 0 0 0 BOV-1 Escorregamento 10 0 BOV-2 Escorregamento 1 0 0 1 10 0 0 CT-1 Escorregamento 6 0 CT-2 Escorregamento 41 0 CT-3 Inundação 36 0 CT-4 Escorregamento 28 0 6 105 0 0 0 GV-1 Escorregamento 2 0 GV-2 Escorregamento - 0 GV-3 Escorregamento 15 0 15 0 2 0 0 MT-1 Escorregamento 12 0 MT-2 Inundação 48 0 0 12 48 0 0 MB-1 Escorregamento 18 0 MB-2 Escorregamento 3 3 0 21 0 0 3 NH-1 Escorregamento - 0 NH-2 Escorregamento 1 0 NH-3 Erosão 3 0 0 3 1 0 0 PFI-1 Escorregamento 7 0

PFI-2 Sem danos a moradias - 0

PFI-3 Inundação 22 0 0 0 29 0 0 RF-1 Escorregamento 15 0 0 0 15 0 0 SJT-1 Escorregamento 2 0 SJT-2 Escorregamento 78 0 0 2 78 0 0 VR-1 Escorregamento 18 0

VR-2 Escorregam., queda blocos - 0

0 18 0 0 0

VS-1 Inundação 126 126

VS-2 Escorregam., queda blocos 8 0

VS-3 Escorregamento 15 0 15 126 8 0 126 VV-1 Escorregamento 4 0 VV-2 Inundação 31 0 0 31 4 0 0 36 327 196 0 129 Total Total Total Boa Vista Total Bela Vista Total Total Centro TOTAL Total Total

São Judas Tadeu

Vila Vitória Total Total Varela Várzea do Sítio Recanto Feliz PMRR RAPOSOS Indicações de Remoção Nome do Assentamento Moradias em risco Setor Tipo de processo

Total Total Água Limpa Total Galo Velho Matadouro

Morro das Bicas

Novo Horizonte

Ponte de Ferro I Total

(26)

Observando-se a situação de risco geológico do município de Raposos por área, percebe-se que a distribuição não é homogênea na cidade. A Tabela 2 mostra o número de edificações em risco e o número de indicações de remoção por assentamento, tanto em números absolutos quanto em termos percentuais. Esta tabela apresenta, ainda, o número de setores nos quais se desenvolve os processos geodinâmicos de escorregamento e erosão e nos quais há possibilidade de eventos inundatórios.

A Figura 11 compara a distribuição dos níveis de risco geológico muito alto, alto e médio entre as áreas mapeadas que apresentaram estes graus de risco. Observa-se que o assentamento Várzea do Sítio é o que apresenta o maior número de famílias expostas ao risco tanto se considerarmos os níveis de risco muito alto e alto quanto se considerarmos os três níveis de risco apresentados na figura.

O assentamento Centro também apresenta mais de 100 edificações expostas a situações de risco muito alto e alto. Considerando apenas as situações de risco muito alto e alto, o assentamento Vila Vitória é o terceiro com maior número de situações de risco. Porém, se considerarmos também as situações de risco médio, o assentamento São Judas Tadeu supera o assentamento Vila Vitória em número de edificações expostas.

Cabe ressaltar que todas as áreas mapeadas como passíveis de serem atingidas por inundação se encontram às margens do Rio das Velhas, com exceção do assentamento Várzea do Sítio que se encontra às margens do Ribeirão do Prata, e possuem risco elevado de ocorrência de eventos inundatórios.

Mesmo os setores mapeados como de médio risco à inundação sofreram um evento inundatório significativo ocorrido no município de Raposos em 1997, que foi atribuído pelos moradores a uma manobra realizada pelo barramento da CEMIG durante o referido período chuvoso. Essa informação, entretanto, deve ser verificada por estudo específico para avaliar se a precipitação ocorrida à época foi superior ou não à capacidade de armazenamento da barragem existente.

(27)

Tabela 2. Tipos de processo geodinâmico, número de edificações expostas e número de edificações indicadas para remoção em cada assentamento de Raposos.

Escorreg. Erosão Inundaç. Muito alto Alto Médio

Água Limpa 1 - - 0 0 1 0 0,0 0 0,0 Bela Vista 1 - - 0 8 0 8 2,2 0 0,0 Boa Vista 2 - - 0 1 10 1 0,3 0 0,0 Centro 3 - 1 6 105 0 111 30,6 0 0,0 Galo Velho 3 - - 15 0 2 15 4,1 0 0,0 Matadouro 1 - 1 0 12 48 12 3,3 0 0,0

Morro das Bicas 2 - - 0 21 0 21 5,8 3 2,3

Novo Horizonte 2 1 - 0 3 1 3 0,8 0 0,0

Ponte de Ferro I 1 - 1 0 0 29 0 0,0 0 0,0

Recanto Feliz 1 - - 0 0 15 0 0,0 0 0,0

São Judas Tadeu 2 - - 0 2 78 2 0,6 0 0,0

Varela 2 - - 0 18 0 18 5,0 0 0,0 Várzea do Sítio 2 - 1 15 126 8 141 38,8 126 97,7 Vila Vitória 1 - 1 0 31 4 31 8,5 0 0,0 24 1 5 36 327 196 30 559 363 100,0 100,0 Total % PMRR RAPOSOS Indicações de Remoção Nome do Assentamento Total Muito alto e Alto % 129 No de setores Moradias em risco

(28)

Número de Edificações em Risco 0 15 30 45 60 75 90 105 120 Águ a Li mpa Bel a V ista Boa Vis ta Cen tro Gal o V elho Mat adou ro Mor ro d as B icas Nov o H oriz onte Pon te d e Fe rro I Rec anto Fel iz São Jud as T adeu Var ela Vár zea do S ítio Vila Vitó ria

Muito alto Alto Médio

Figura 11. Comparação, entre as áreas mapeadas, dos números de moradias expostas ao risco geológico muito alto, alto e médio.

Algumas áreas de Raposos que foram objeto deste mapeamento não apresentam situação de risco geológico relevante (foram classificadas como áreas de risco baixo ou sem risco). São elas: Cândidas, Ponte de Ferro II e III, Vila Bela I e Vila Bela II.

Apenas 2 áreas de Raposos tiveram indicação de remoção de famílias em função de situação de risco geológico ou inundação. No setor 2 do assentamento Morro das Bicas as 3 moradias expostas ao risco de escorregamento foram indicadas para remoção, apesar das famílias que ali residem relatarem se apresentarem como proprietárias do terreno, em função da relação custo x benefício se mostrar desfavorável para a realização de obra de contenção.

Para o setor 1 do assentamento Várzea do Sítio, apesar de um elevado número de edificações (126), também se indicou a remoção de todas as famílias, uma vez que se encontram na várzea de inundação do Ribeirão do

(29)

Prata. Em épocas de cheia o Ribeirão do Prata é represado pelo Rio das Velhas, inundando todo o assentamento.

Totalizam-se, então, 129 indicações de remoção no município de Raposos. As demais situações de risco geológico são passíveis de resolução com obras ou demandam apenas o monitoramento das áreas. Canaletas de drenagem, muros de contenção e impermeabilizações são algumas das tipologias de obras necessárias para a redução de risco na cidade, o que será detalhado no Produto 3 - Intervenções Estruturais deste PMRR. Destaca-se, ainda, que muitos moradores já executaram as obras necessárias sendo importante, porém, manter o monitoramento dessas intervenções, uma vez que não se pode afirmar que foram adotadas as técnicas corretas de engenharia para construção dessas estruturas.

Para as áreas de inundação não se indicou obras para redução deste tipo de risco uma vez que é necessária a realização de estudo especifico para definir a necessidade, a viabilidade e o dimensionamento das intervenções para minimizar os processos inundatórios. Além disso, os relatos recolhidos dos moradores apontam para a possibilidade do monitoramento dessas áreas com um bom grau de segurança.

As 129 remoções indicadas em Raposos se encontram descritas nas fichas de campo apontando-se, quando possível, o endereçamento ou referências para a identificação das edificações. A Tabela 3 mostra o apanhado das áreas/setores nos quais houve indicação de remoção, fornecendo as referências para identificação das mesmas em campo.

Tabela 3. Listagem dos setores com indicação de remoção.

Morro das Bicas MB-2 Rua Tocantins (quadra da Praça são Pedro) e Rua Paraguai 3

Várzea do Sítio VS-1 Remoção e reassentamento de todas as famílias do setor.

Reurbanização da área e transformação em área de lazer. 126 129 TOTAL PMRR RAPOSOS Número de Remoções Nome do

(30)

As áreas que apresentam edificações indicadas para remoção encontram-se, também, demarcadas no mapa de cada assentamento que tem como base imagens de satélite.

Uma ponderação que se torna pertinente colocar corresponde à possibilidade de evolução dos processos destrutivos, que pode ser acelerada, em muito, durante o período chuvoso. Intervenções antrópicas que deflagram ou potencializam as situações de risco geológico (cortes, aterros, deposição irregular de lixo, lançamento de água servida etc.) também geram aceleração do desenvolvimento dos processos geodinâmicos, intervenções estas presentes nas áreas mapeadas no município de Raposos.

Os processos de instabilização observados, embora estejam fortemente vinculados à atuação antrópica (ações do homem), apresentam tipologia intrinsecamente associada à morfo-geologia local.

Na área urbana de Raposos predomina o substrato constituído por rochas do Grupo Nova Lima. Os xistos do Grupo Nova Lima caracterizam-se pelo aspecto foliado (constituído por camadas sobrepostas umas às outras), coloração rósea, esverdeada ou acinzentada e ocorrem no município de Raposos com perfil de alteração variando da rocha pouco alterada até a rocha muito alterada, sotoposta de delgados pacotes de solo residual. O solo formado a partir do xisto, ou o material oriundo da rocha muito alterada, pode apresentar coesão elevada devido ao alto percentual das frações silte e argila. Entretanto, esta característica também pode conferir-lhes comportamentos geotécnicos desfavoráveis, principalmente quando o material é utilizado em corpos de aterro, em função de sua alta expansividade. Este material também pode sediar eventos de escorregamentos circulares, via de regra de pequenas proporções.

O xisto pouco a medianamente alterado apresenta predisposição a processos de escorregamento planar condicionado ao confinamento da foliação da rocha. Quando a foliação apresenta-se mergulhando para fora do talude (foliação desconfinada) é alta a predisposição ao escorregamento, que também é condicionada pelo ângulo do mergulho da rocha e pela inclinação da encosta.

(31)

Quando a foliação da rocha encontra-se mergulhando para dentro da encosta (foliação confinada) a área tende a uma maior estabilidade. Existem, ainda, situações em que a foliação encontra-se semi-confinada, ou seja, com a foliação mergulhando paralela à face do talude.

A presença de outros planos de fraqueza na rocha, como fraturas e acamamento, podem gerar outro tipo de escorregamento chamado escorregamento em cunha, que ocorre quando há interseção entre dois ou mais planos, permitindo o “destacamento” de blocos de rocha.

Os principais tipos de processos geodinâmicos identificados no município de Raposos foram, portanto, os processos de movimentação de massa do tipo escorregamentos rasos de solo residual de xistos do Grupo Nova Lima, além de escorregamentos em cunha e planares ao longo dos planos de foliação e fratura da rocha que se encontra, via de regra, muito alterada. Escorregamentos de depósitos de aterro/bota-fora/lixo também puderam ser observados. Processos erosivos ocorrem de forma secundária uma vez que o solo residual desta litologia apresenta-se bastante silto-argiloso e resistente aos processos erosivos.

Dos 29 setores mapeados, 22 apresentam risco de escorregamento, 5 possuem risco de inundação e 1 setor apresenta predisposição à erosão como o principal processo geodinâmico.

3.2. Dados levantados por assentamento

Serão apresentados a seguir os dados levantados em campo e os dados secundários obtidos do Plano Municipal de Regularização Fundiária Sustentável de Raposos sobre os setores de risco existentes, organizados por assentamento, na ordem da numeração indicada no Mapa Geral de Assentamentos com Áreas de Risco. Os dados estão apresentados por meio de imagens de satélite com delimitação dos setores de risco, fichas gerais de cada assentamento, fichas de campo de cada setor e fotos representativas do risco geológico de cada setor.

(32)
(33)
(34)

Ficha Geral do Assentamento

ÁREA: Boa Vista Data: setembro/2009

Localização da Área: Estrada de acesso ao distrito de Morro Vermelho.

Caracterização da Ocupação:

O Boa Vista possui quase todos os lotes ocupados, com taxa de ocupação por lote de média a alta. Predominam as edificações unifamiliares com um e dois pavimentos. Grande parte das edificações se desenvolve no alinhamento, sem afastamentos frontais e com pequenos afastamentos laterais. O padrão construtivo predominante é o médio. Os lotes possuem área média de 200 m². O sistema viário cumpre bem seu papel funcional.

As vias veiculares apresentam boa articulação com as Ruas do entorno e possuem caixa adequada para mão dupla de circulação. A Rua Ita possui pavimentação de bloco de concreto intertravado. A Rua Augustino Ferreira Reis possui um trecho asfaltado (porção sudeste da área) e o restante apresenta pavimentação de bloco de concreto intertravado. As vias de pedestre do bairro cumprem em parte sua função. São duas vias de pedestre na área: uma escadaria com inclinação alta, largura satisfatória e revestimento cimentado, com apenas um trecho com corrimão; uma via de pedestre formada por uma escada seguida de uma rampa, estreita, cimentada, localizada ao lado de um curso d.água em trecho sem nenhum tipo de proteção.

O abastecimento de água e o esgotamento sanitário são feitos por rede oficial da COPASA em 100% do assentamento. Foi observada a existência de rede de drenagem de águas pluviais e de sarjeta em um trecho da Rua Augustino Ferreira Reis, na porção norte da área.

Caracterização Geológica:

Embasamento constituído por xistos do Grupo Nova Lima, com perfil de alteração variável, sendo observada a presença da rocha pouco alterada até delgadas camadas de solo residual.

Caracterização Geomorfológica:

Ambiente morfológico constituído por área de encosta de alta declividade e com presença de cortes verticalizados.

Muito alto Alto Médio Baixo

Indicações de Remoção Moradias em risco

Setor Tipo de processo

BOV-1 Escorregamento 10 0

BOV-2 Escorregamento 1 0

0 1 10 0 0

(35)

Assentamento: Equipe: Referências: Litologia: Estruturas: 70o Morfologia: Cortes verticais Drenagem: Tipo: 2 m3 ano unidades

Indicação de intervenção para o setor, detalhando dimensões e outras informações:

secundário m (nível de cheia) secundário predominante existente existente 2 1 Esgotamento sanitário: predominante secundário Materiais envolvidos: 3 4 3 4 secundário

Área de encosta de alta declividade, embasamento constituído por rocha filítica pouco alterada recoberta por solo residual com espessura de aproximadamente 1,0 m, onde foram instaladas moradias através da execução de cortes com inclinações altas.

Descrição complementar:

Descrição do processo de instabilização:

predominante

solo Formações superficiais:

filito r. pouco alter./solo resid. foliaç. Confin.

Inclinação: existente 1 2 Indicativos de movimentação: 1 2 2 3 1 Encosta Agentes potencializadores: 05/09/2009 FICHA DE CAMPO

Boa Vista Claudius

Denominação do setor: BOV-1 Data da vistoria: À montante da Rua Z

Caracterização do setor :

Grau de alteração:

Fotos do setor: Observações:

A maior probabilidade de acidente está relacionada à camada de solo residual na superfície pois o filito encontra-se com a foliação confinada.

10

Última cheia

Nível de risco: Médio No de moradias expostas:

Dimensões previstas:

Há necessidade de ações emergenciais? ( x ) NÃO ( ) SIM Abastecimento Água:

Descrição complementar:

As casas apresentam padrão construtivo bom e quase todas já realizaram obras de contenção. Escorregamento

predominante

(36)

Assentamento: Equipe: Referências: Litologia: Estruturas: 70o Morfologia: Cortes verticais Drenagem: Tipo: 2 m3 ano unidades

Indicação de intervenção para o setor, detalhando dimensões e outras informações:

Fotos do setor: Observações:

Há necessidade de ações emergenciais? ( x ) NÃO ( ) SIM Remoções:

Muro de Contenção: 15 x 4,5 m. Canaleta de crista 40,0 x 0,4 x 0,4 m.

O setor é restrito à Rua Agostinho Ferreira, 25. O corte vertical nos fundos da residência constitui a principal ameaça.

Nível de risco: Alta No de moradias expostas: 1

Dimensões previstas: m (nível de cheia) Última cheia significativa: Descrição complementar:

predominante secundário 1 2

Escorregamento Materiais envolvidos: solo Descrição complementar:

Área de encosta de alta declividade, embasamento constituído por rocha filítica pouco alterada recoberta por solo residual.

Descrição do processo de instabilização: Esgotamento sanitário: existente

predominante secundário

predominante secundário predominante secundário

Abastecimento Água: existente existente

1 2 3 4

Indicativos de movimentação: cicatriz Agentes potencializadores:

1 2 3 4

1 2 3

Encosta

Formações superficiais: Inclinação:

O setor restringe-se à casa de número 25 da Rua Agostinho Ferreira.

Caracterização do setor :

filito Grau de alteração: r. pouco alter./solo resid. foliaç. Confin. Denominação do setor: BOV-2 Data da vistoria: 05/09/2009

FICHA DE CAMPO

(37)
(38)

Ficha Geral do Assentamento

ÁREA: Novo Horizonte Data: Abril/2009

Localização da Área: Escola Municipal Prof.ª Maria José Augusta dos Santos Albuquerque

Caracterização da Ocupação:

O Novo Horizonte é caracterizado por possuir quase todos os lotes ocupados, com poucas áreas verdes. Os lotes possuem área média de 200 a 300m². As edificações são de uso predominantemente residencial, com altimetria de um a dois pavimentos. Grande parte das edificações se desenvolve no alinhamento da Rua, sem afastamentos frontais e com pequenos afastamentos laterais e de fundos. O padrão construtivo predominante é o médio, sendo as edificações de médio e grande porte, com acabamento externo e cobertura em telhado cerâmico.

O sistema viário cumpre satisfatoriamente seu papel funcional. Sua estrutura é composta por vias de traçado regular que possibilitam uma boa articulação viária. O principal acesso viário é a Rua Arthur Pessoa, via que interliga a área de estudo ao Bairro Água Limpa. As vias possuem largura adequada à demanda de fluxo de veículos e boa oferta de acesso. Todas as vias do bairro possuem pavimentação asfáltica em bom estado de conservação.

O abastecimento de água é feito por rede oficial da COPASA em 100% do assentamento. O esgotamento sanitário é feito pela COPASA. Existe rede de drenagem de águas pluviais e os dispositivos para drenagem superficial existem em quase todas as vias do bairro.

Caracterização Geológica:

Embasamento constituído por xistos do Grupo Nova Lima, com muita presença de minerais micáceos e com perfil de alteração variável, sendo observada a presença da rocha muito alterada até o solo residual.

Caracterização Geomorfológica:

Ambiente morfológico constituído por área de encosta de baixa a média declividade e com trechos aplainados, porém com grande concentração de águas pluviais.

Muito alto Alto Médio Baixo

Indicações de Remoção Moradias em risco

Setor Tipo de processo

NH-1 Escorregamento - 0

NH-2 Escorregamento 1 0

NH-3 Erosão 3 0

0 3 1 0 0

(39)

Assentamento: Equipe: Referências: Litologia: Estruturas: 20 a 40o Morfologia: Drenagem: Tipo: 2 m3 ano unidades

Indicação de intervenção para o setor, detalhando dimensões e outras informações:

secundário m (nível de cheia) secundário predominante existente 2 1 Esgotamento sanitário: predominante secundário Materiais envolvidos: 3 4 3 4 secundário

Setor totalmente urbanizado. O fundo das moradias apresenta inclinações maiores. Entretanto a área não possui agentes potencializadores ou deflagradores do risco.

Descrição complementar:

Descrição do processo de instabilização:

predominante

Formações superficiais:

xisto micáceo solo residual semi-confinado

Inclinação: existente 1 2 Indicativos de movimentação: 1 1 Encosta Agentes potencializadores: 25/04/2009 FICHA DE CAMPO

Novo Horizonte Claudius

Denominação do setor: NH-1 Data da vistoria:

Fotos do setor: Observações:

Setor ao longo da Rua Arthur Pessoa

Caracterização do setor :

Grau de alteração:

2

2 3

Última cheia

Nível de risco: Baixo No de moradias expostas: Dimensões previstas: Abastecimento Água: Descrição complementar: Escorregamento predominante Remoções: 20

Há necessidade de ações emergenciais? ( ) NÃO ( ) SIM

(40)

Foto 1. Talude de corte mostrando o xisto semi-confinado – setor NH-1.

(41)

Assentamento: Equipe: Referências: Litologia: Estruturas: Morfologia: lançamento de água Drenagem: Tipo: 2 m3 ano unidades

Indicação de intervenção para o setor, detalhando dimensões e outras informações: FICHA DE CAMPO

Novo Horizonte Claudius

Denominação do setor: NH-2 Data da vistoria: 25/04/2009 Rua José Filogênio, 72.

Caracterização do setor :

xisto micáceo Grau de alteração: muito alterado

Formações superficiais: Inclinação:

1 2 3

Encosta

Agentes potencializadores:

1 2 3 4

1 2 3 4

Indicativos de movimentação: cicatriz

Abastecimento Água: existente

predominante secundário predominante secundário

Esgotamento sanitário: existente

predominante secundário

Descrição complementar:

Setor pontual com presença de escorregamento comprometendo a travessia de pedestres.

Descrição do processo de instabilização:

predominante secundário 1 2

Escorregamento Materiais envolvidos: solo

Dimensões previstas: m (nível de cheia) Última cheia significativa: Descrição complementar:

Nível de risco: Médio No de moradias expostas: 1

Há necessidade de ações emergenciais? ( x ) NÃO ( ) SIM Remoções:

Muro de contenção - 15,0 x 3,0 m. Pavimento sextavado - 30,0 m2.

(42)

Foto 3. Encosta da Rua José Filogênio - setor NH-2 - onde se indicou obra de contenção.

(43)

Assentamento: Equipe:

Referências:

Litologia: Estruturas:

Morfologia:

fluxo pluvial concentrado provocando erosão

Drenagem:

Tipo:

m3

ano

unidades

Indicação de intervenção para o setor, detalhando dimensões e outras informações: FICHA DE CAMPO

Novo Horizonte Claudius

Denominação do setor: NH-3 Data da vistoria: 25/04/2009 Entre Rua Bela Vista e Rio das Velhas

Caracterização do setor :

xisto Grau de alteração: solo residual

Formações superficiais: Inclinação:

1 2 3 Baixada Agentes potencializadores: 1 2 3 4 1 2 3 4 Indicativos de movimentação:

Abastecimento Água: existente

predominante secundário predominante secundário

Esgotamento sanitário: existente

predominante secundário

Descrição complementar:

Descrição do processo de instabilização:

predominante secundário 1 2

Erosão Materiais envolvidos: solo

Dimensões previstas: m (nível de cheia) Última cheia significativa: Descrição complementar:

A urbanização do bairro Novo Horizonte orientou o fluxo pluvial para a lateral das casas na linha de drenagem natural.

Nível de risco: Alto No de moradias expostas: 3

Há necessidade de ações emergenciais? ( x ) NÃO ( ) SIM Remoções:

Escadaria de descida d'água (100,0 x 0,8 x 0,8 m) e equipamento de captação. 6 bocas-de-lobo.

(44)
(45)

Ficha Geral do Assentamento

ÁREA: Matadouro Data: Abril/2009

Localização da Área: Casa onde funcionava o matadouro do município Caracterização da Ocupação:

O Matadouro é ocupado de forma distinta: na porção norte se localiza uma grande área verde sem ocupação e na porção sul, onde quase todos os lotes são ocupados, as quadras tem quase a totalidade de sua superfície edificada, havendo apenas algumas áreas verdes situadas no miolo dos quarteirões. Os lotes tem área média de 250 a 300m². As edificações são predominantemente unifamiliares com um e dois pavimentos e casos pontuais de três pavimentos. Grande parte das edificações se desenvolve no alinhamento da Rua, sem afastamentos frontais e com pequenos afastamentos laterais e de fundos. O padrão construtivo, em sua maioria, é o médio.

O sistema viário cumpre parcialmente seu papel funcional. Sua estrutura é composta basicamente por um grande eixo longitudinal, principal via de acesso ao bairro, a Rua Herval Silva. O bairro de um modo geral possui boa articulação viária com o entorno. As vias possuem caixa adequada e conseguem atender bem a demanda do fluxo de veículos. A maioria das vias do bairro possui pavimentação em bloco de concreto intertravado. Existem três vias de pedestre no bairro que cumprem satisfatoriamente seu papel funcional. O abastecimento de água é feito por rede oficial da COPASA em 100% do assentamento. O esgotamento sanitário é feito pela COPASA em 90% dos casos. As Ruas Herval Silva, Brumado, K, I e P são as únicas vias do assentamento que possuem rede de drenagem de águas pluviais.

Caracterização Geológica:

Embasamento constituído por xistos do Grupo Nova Lima com perfil de alteração variável, sendo possível observar a rocha muito alterada e o solo residual. Localmente observa-se a presença de cobertura aluvial.

Caracterização Geomorfológica:

Ambiente morfológico constituído por área de encosta de alta declividade, com presença de cortes verticalizados e por área de baixada com ampla planície aluvial.

Muito alto Alto Médio Baixo

Indicações de Remoção Moradias em risco

Setor Tipo de processo

MT-1 Escorregamento 12 0

MT-2 Inundação 48 0

0 12 48 0 0

(46)

Assentamento: Equipe: Referências: Litologia: Estruturas: 90o Morfologia: Cortes verticais Drenagem: Tipo: 2 a 3 m3 ano unidades

Indicação de intervenção para o setor, detalhando dimensões e outras informações:

secundário m (nível de cheia) secundário predominante existente 2 1 Esgotamento sanitário: predominante secundário Materiais envolvidos: 3 4 3 4 secundário

O setor é marcado por cortes verticais. As condições geológicas são favoráveis, as cicatrizes estão limitadas ao solo residual que possui, em média, 1,5 m de espessura.

Descrição complementar:

Descrição do processo de instabilização:

predominante

solo Formações superficiais:

xisto saprólito a solo residual foliaç. Conf.

Inclinação:

existente

1 2

Indicativos de movimentação: cicatriz

1 1 Encosta Agentes potencializadores: 25/04/2009 FICHA DE CAMPO Matadouro Claudius

Denominação do setor: MT-1 Data da vistoria:

Fotos do setor: Observações:

Ao longo da Rua Antônio Carlos (fundos das casas)

Caracterização do setor :

Grau de alteração:

2

2 3

Última cheia

Nível de risco: Alto No de moradias expostas:

Dimensões previstas: Abastecimento Água:

Descrição complementar:

Muro de contenção na Rua Antônio Carlos, 100 a 208 (20,0m x 3,5m). Escorregamento

predominante

Remoções: O setor é caracterizado por cortes verticais nos fundos das casas.

12 Há necessidade de ações emergenciais? ( ) NÃO ( ) SIM

(47)
(48)

Assentamento: Equipe: Referências: Litologia: Estruturas: Morfologia: proximidade do NA Drenagem: Tipo: m3 1997 ano unidades

Indicação de intervenção para o setor, detalhando dimensões e outras informações: FICHA DE CAMPO

Matadouro Claudius

Denominação do setor: MT-2 Data da vistoria: 25/04/2009 Ao longo da margem direita do Rio das Velhas - Rua Heral Silva.

Caracterização do setor :

Grau de alteração:

Formações superficiais: Inclinação:

1 2 3 Baixada Agentes potencializadores: 1 2 3 4 1 2 3 4 Indicativos de movimentação:

Abastecimento Água: existente

predominante secundário predominante secundário

Esgotamento sanitário: existente

predominante secundário

Descrição complementar:

Descrição do processo de instabilização:

predominante secundário 1 2

Inundação Materiais envolvidos: solo

Dimensões previstas: m (nível de cheia) Última cheia significativa: Descrição complementar:

Os registros de inundação são de 1997.

Nível de risco: Médio No de moradias expostas: 48

Há necessidade de ações emergenciais? ( x ) NÃO ( ) SIM Remoções:

Não.

(49)
(50)
(51)

Ficha Geral do Assentamento

ÁREA: Vila Vitória Data: Abril/2009

Localização da Área: Assembléia de Deus

Caracterização da Ocupação:

A Vila Vitória possui lotes com alta taxa de ocupação. As quadras possuem quase a totalidade de sua superfície edificada. Os lotes possuem área média de 200 m². A vila é horizontalizada, predominando edificações com apenas um pavimento. Grande parte das edificações se desenvolve no alinhamento do lote, sem afastamentos frontais e com pequenos afastamentos laterais. O padrão construtivo predominante é o médio.

O sistema viário cumpre parcialmente bem seu papel funcional. Apesar da maioria das vias terem largura satisfatória e boa articulação viária, também possuem declividade acentuada, o que dificulta o tráfego de veículos em alguns trechos. Todas as vias da área são pavimentadas, sendo a maioria revestida por blocos de concreto. A porção norte da vila possui relevo acidentado e escadarias em vários trechos (ao todo são cinco vias de pedestres). Essas vias atendem parcialmente bem suas funções, pois apesar de estarem em bom estado de conservação são estreitas e não possuem dispositivos de segurança como guarda corpo.

O abastecimento de água é feito por rede oficial da COPASA em 100% do assentamento. O esgotamento sanitário é feito pela COPASA em 100% dos casos. Existe rede de drenagem de águas pluviais e dispositivos de drenagem superficial como meio-fio (descontínuos) na maioria das vias.

Caracterização Geológica:

Embasamento constituído por xistos do Grupo Nova Lima com perfil de alteração variável, sendo possível observar a rocha muito alterada e o solo residual. Localmente observa-se a presença de cobertura aluvial.

Caracterização Geomorfológica:

Ambiente morfológico constituído por área de encosta de média declividade e por área de baixada com ampla planície aluvial.

Muito alto Alto Médio Baixo

Indicações de Remoção Moradias em risco

Setor Tipo de processo

VV-1 Escorregamento 4 0

VV-2 Inundação 31 0

0 31 4 0 0

(52)

Assentamento: Equipe: Referências: Litologia: Estruturas: Morfologia: Drenagem: Tipo: m3 ano unidades

Indicação de intervenção para o setor, detalhando dimensões e outras informações: Há necessidade de ações emergenciais? ( ) NÃO ( ) SIM

VV- 1 Abastecimento Água:

Descrição complementar:

Muro 40,0 x 2,5 m, canaleta a meia encosta 60,0 x 0,5 x 0,5 m, escada de descida d'água 40 x 0,8 x0,8 m nos números 502, 492, 486 e 476 da Rua Boliva de Freitas.

Escorregamento

predominante

Remoções: 4

Última cheia

Nível de risco: Médio No de moradias expostas:

Dimensões previstas:

Fotos do setor: Observações:

Ao longo da Rua Dr. Boliva de Freitas, próximo ao número 493.

Caracterização do setor : Grau de alteração: 2 2 3 21/04/2009 FICHA DE CAMPO

Vila Vitória Claudius

Denominação do setor: VV-1 Data da vistoria:

1 Encosta Agentes potencializadores: Inclinação: 1 2 Indicativos de movimentação: 1 predominante Formações superficiais:

xisto saprólito a solo residual semi-confinado

secundário

Setor situa-se nos fundos das moradias de número 502, 492, 486 e 476. Descrição complementar:

Descrição do processo de instabilização:

3 4 3 4 Esgotamento sanitário: predominante secundário Materiais envolvidos: secundário m (nível de cheia) secundário predominante 2 1

(53)
(54)

Assentamento: Equipe: Referências: Litologia: Estruturas: Morfologia: Drenagem: Tipo: m3 2006 ano unidades

Deve ser estudada a possibilidade de construção de bacia de contenção de cheias, o que demanda projeto específico.

Fotos do setor: VV-2 Observações:

Há necessidade de ações emergenciais? ( x ) NÃO ( ) SIM Remoções:

Indicação de intervenção para o setor, detalhando dimensões e outras informações: Área mais atingida pelo rio das Velhas na cidade.

Nível de risco: Alto No de moradias expostas: 31

Dimensões previstas: m (nível de cheia) Última cheia significativa: Descrição complementar:

predominante secundário 1 2

Inundação Materiais envolvidos: Descrição complementar:

Ao longo da rua Herval Silva. Histórico de inundação de 3 em 3 anos, aproiximadamente.

Descrição do processo de instabilização: Esgotamento sanitário: existente

predominante secundário

predominante secundário predominante secundário

Abastecimento Água: existente

1 2 3 4 Indicativos de movimentação: Agentes potencializadores: 1 2 3 4 1 2 3 Planície de inundação

Formações superficiais: Inclinação:

Setor ao longo do Rio das Velhas - margem direita

Caracterização do setor :

Grau de alteração:

Denominação do setor: VV-2 Data da vistoria: 21/04/2009 FICHA DE CAMPO

(55)
(56)
(57)

Ficha Geral do Assentamento

ÁREA: Varela Data: Abril/2009

Localização da Área: Escola Municipal Sônia Sabarense Martins

Caracterização da Ocupação:

O Varella possui alta taxa de ocupação do solo em relação aos lotes. Seus terrenos possuem quase a totalidade da superfície edificada. Os lotes possuem área de 200 m², existindo alguns de 300 e 400 m² ao oeste do bairro. As edificações possuem altimetria predominante de um e dois pavimentos. O padrão construtivo mais recorrente é o médio. As residências são na maior parte alinhadas com o passeio, sem afastamento frontal. Os afastamentos laterais também são insatisfatórios.

O sistema viário cumpre parcialmente seu papel funcional. Sua malha esta estruturada de maneira irregular seguindo a topografia local, o que gera algumas vias sem saída. A caixa é adequada à demanda de fluxo de veículos, entretanto, existem trechos com estrangulamento da via. A declividade das Ruas localizadas ao leste do bairro é bastante acentuada, o que causa dificuldade de acesso às edificações. A maioria das vias possui pavimentação asfáltica, com alguns trechos em mau estado de conservação, com presença de rachaduras. Foram identificadas duas vias de pedestre no bairro, que cumprem parcialmente seu papel funcional.

O abastecimento de água é feito por rede oficial da COPASA em 100% do assentamento. O esgotamento sanitário é feito pela COPASA em 100% dos casos. Existe rede de drenagem de águas pluviais na maioria das vias do bairro. Algumas bocas de lobo na Rua Vereador José Rodrigues Froes estão entupidas. O meio-fio é descontínuo.

Caracterização Geológica:

Embasamento constituído por xistos do Grupo Nova Lima com perfil de alteração variável, sendo possível observar da rocha medianamente alterada até o solo residual.

Caracterização Geomorfológica:

Ambiente morfológico constituído por área de encosta de média a alta declividade, com presença de cortes verticalizados.

Muito alto Alto Médio Baixo

Indicações de Remoção Moradias em risco

Setor Tipo de processo

VR-1 Escorregamento 18 0

VR-2 Escorregam., queda blocos - 0

0 18 0 0 0

Referências

Documentos relacionados

[r]

Os alunos que concluam com aproveitamento este curso, ficam habilitados com o 9.º ano de escolaridade e certificação profissional, podem prosseguir estudos em cursos vocacionais

De acordo com estes resultados, e dada a reduzida explicitação, e exploração, das relações que se estabelecem entre a ciência, a tecnologia, a sociedade e o ambiente, conclui-se

O sistema gerencia os dispositivos (pneumáticos, eletrônico-digitais e atuadores de força e posição) incorporados ao equipamento, permitindo ao usuário o acompanhamento, em tempo

Quando contratados, conforme valores dispostos no Anexo I, converter dados para uso pelos aplicativos, instalar os aplicativos objeto deste contrato, treinar os servidores

tinha atingido Pretérito mais-que-perfeito composto Indicativo 1ª ou 3.ª Singular consultaras Pretérito mais-que-perfeito simples Indicativo 2.ª Singular. ripostou Pretérito

- contáveis: elementos que se podem contar e que, por isso, assumem a forma singular ou plural. - não contáveis: elementos que não se podem contar distintamente e que assumem,

a) Carlos mobilou o consultório com luxo. Indica o tipo de sujeito das seguintes frases.. Classifica as palavras destacadas nas frases quanto ao processo de formação de palavras..