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ESTATUTO IGREJA DO CULTO ECLÉTICO DA FLUENTE LUZ UNIVERSAL PATRONO: SEBASTIÃO MOTA DE MELO PREÂMBULO

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ESTATUTO

IGREJA DO CULTO ECLÉTICO DA FLUENTE LUZ UNIVERSAL

PATRONO: SEBASTIÃO MOTA DE MELO

PREÂMBULO

Nossa Igreja, também denominada de Centro, pratica o culto da Fluente Luz Universal.

Centro, significando o ambiente, a egrógora, o local onde se realizam as sessões espirituais

previstas por este Estatuto que regulamenta nossa prática espiritual. Eclético, porque incorpora em seus ensinamentos, fundamentos reconhecidamente verdadeiros e que fazem parte de outras tradições e doutrinas que também consagram os mesmos princípios do Ecletismo Evolutivo.

Fluente, na medida que a tradição flui constantemente na direção da evolução, do

aperfeiçoamento e do progresso espiritual, como um ininterrupto jorro de Luz. E Universal, querendo significar com isso a validade e abrangência cósmica dos ensinamentos professados pela nossa Igreja.

Nossa Igreja é também considerada:

1) como um Centro Livre, significando sua missão enquanto um centro de difusão, de

doutrina espiritualista e de caridade espírita para todos aqueles que nos procuram;

2) como de Irradiação Mental Luz Divina, querendo expressar com isso que somos também um Centro de emissão e de recepção das irradiações mentais positivas, cujas vibrações de Harmonia, Amor, Verdade e Justiça, se somam as irradiações de todos quanto participam dessa grande Corrente de Iluminação Espiritual em prol da humanidade.

A Igreja do Culto Eclético da Fluente Luz Universal é uma instituição de natureza civil, de caráter religioso, filantrópico, que tem por fundamento a crença em Deus como Ser Supremo e princípio de todas as coisas; em Jesus Cristo, Redentor dos homens e cujo sangue vertido para a remissão da humanidade vem a estar simbolizado no Sacramento Daime; na Virgem

Soberana Mãe, como nossa Rainha e Protetora; no Mestre Império Juramidam, como o

nome adotado na presente Era pelo Espírito Crístico; no nosso guia espiritual e chefe desse rebanho, São João Batista, no Rei Salomão e todos os seres da Corte Celestial, falanges e entidades de luz que trabalham por amor a Deus e favorecem a evolução espiritual da humanidade.

A Igreja do Culto Eclético da Fluente Luz Universal funda seus procedimentos na Harmonia,

no Amor, na Verdade e na Justiça; afirma sua filiação à grande família cristã; respeita as

tradições espirituais de outros povos e culturas; é tributária das revelações espirituais xamânicas e enteógenas dos antigos habitantes da Américas; considera o Santo Daime um veículo divino, o Paráclito em forma vegetal, enviado pelo Pai, para que se cumprisse a promessa das Escrituras sobre a vinda do Consolador Prometido.

A Igreja do Culto Eclético da Fluente Luz Universal considera, portanto dever de todo membro dessa instituição: o respeito e a reverência diante do seu sacramento, bebida que nos revela os santos mistérios de acordo com os nossos merecimentos e que deve ser sempre tomada com sincera contrição ao se fazer a divina invocação: Daí-me!

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religiosa a cura interior e espiritual, e a experiência direta de Deus através do árduo trabalho de autoconhecimento, investigação da verdade e da busca do Eu Superior em cada um.

A Igreja do Culto Eclético da Fluente Luz Universal é apolítica e apartidária; não faz acepção de pessoa, raça, cor, nacionalidade, sexo, idade ou posição social; reverencia a memória do Mestre Raimundo Irineu Serra e de seu continuador, Sebastião Mota de Melo; busca através de seu trabalho, o replantio das Santas Doutrinas e a difusão desse Terceiro Testamento, representado pela revelação cristã do Santo Daime e da missão do Povo de Juramidam.

A Igreja do Culto Eclético da Fluente Luz Universal visa o aprimoramento moral e intelectual dos seus membros, cultivar o respeito e o amor pela família e pela Pátria, a responsabilidade pela educação e formação moral dos filhos, o cumprimento dos deveres individuais e sociais, o trabalho como fonte dignificante de riqueza, a exaltação do Bem, a prática da solidariedade, a promoção da União e do ideal comunitário.

A Igreja do Culto Eclético da Fluente Luz Universal espera de todos os seus membros, que cumpram os Preceitos e os Fundamentos doutrinários contidos nesse Preâmbulo, comparecendo assiduamente a todos os trabalhos oficiais devidamente fardados, participando com amor, alegria e entusiasmo nos hinários e demais trabalhos, cumprindo as normas de serviço e dando prova no dia a dia da sabedoria das instruções recebidas. Quem assim proceder poderá ser recebido como irmão e ingressar nesse Batalhão para aprender a ser um filho de Deus.

Nessa medida o objetivo do trabalho de nossa Igreja é trazer aos seus membros ensinos, comunicações, revelações e instruções que, uma vez refletidas e postas em prática, são preciosos agentes de transformação interior e de progresso espiritual.

O momento máximo dessa revelação é aquele que denominamos miração, estado de êxtase visionário, contemplação e percepção interior, que se constitui em autêntica experiência mística.

Nessa medida, dentro do ideário filosófico e espiritual da Igreja do Culto Eclético da Fluente Luz Universal, consta também o culto e a consagração da Natureza, o Jardim de nossa Mãe Terra, fonte dadivosa das plantas sagradas através das quais obtemos a nossa saúde e conhecimento espiritual.

Todos os membros da Igreja do Culto Eclético da Fluente Luz Universal devem considerar a Floresta como o berço dos nossos sacramentos, sendo, portanto, a sua preservação e culto, uma questão que também se inscreve junto aos Fundamentos Espirituais da Doutrina.

TÍTULO I

DA DENOMINAÇÃO, DURAÇÃO, JURISDIÇÃO, SEDE, FINS E EMBLEMAS Art. 1º - A Igreja do Culto Eclético da Fluente Luz Universal é uma organização religiosa, que

professa a fé e a caridade cristãs, fundamentada na Doutrina do Santo Daime, fundada por Raimundo Irineu Serra e continuada por Sebastião Mota de Melo.

Parágrafo único – A IGREJA matriz, a sede central do movimento espiritual do Santo Daime,

CEFLURIS-CENTRO ECLÉTICO DA FLUENTE LUZ UNIVERSAL RAIMUNDO IRINEU SERRA, está localizada na Vila Céu do Mapiá, no município do Pauini/AM.

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Art. 2º - A Igreja do Culto Eclético da Fluente Luz Universal congrega diversas Igrejas e

Núcleos de Instrução filiados, que funcionam mediante expedição de Carta Constitutiva pelo Conselho Superior Doutrinário.

Parágrafo único – Diretrizes disporão sobre o modelo, formas de expedição, concessão e cassação das Cartas Constitutivas.

Art. 3º - A Igreja do Culto Eclético da Fluente Luz Universal adota como seus emblemas,

insígnias, objetos de zelo e reverência:

a) o Santo Cruzeiro ou Cruz de Caravaca;

b) a Estrela de Seis Pontas, tendo no seu interior a águia pousada sobre a lua nova;

c) a Bandeira com três(3) faixas, nas cores verde, azul e branca, contendo em cada uma, sucessivamente as imagens do Sol, da Lua e das Estrelas;

d) ambas as fardas, previstas para as sessões rituais constantes do calendário oficial de trabalhos;

e) os hinários, considerados do acervo instrutivo oficial da Igreja.

Parágrafo 1º - Todas as Igrejas e Núcleos de Instrução filiados deverão ostentar estes símbolos, condignamente nos locais de realização dos trabalhos espirituais;

Parágrafo 2º - Consideram-se locais sagrados os Templos, as Casas de Cura de Estrela, as Casas de Feitio e as Plantações de Jagube e Rainha.

TÍTULO II DO SACRAMENTO

Art. 4º - A Igreja do Culto Eclético da Fluente Luz Universal tem como sacramento a bebida sagrada denominada SANTO DAIME produto da cocção do cipó Jagube (Banisteriopsis

Caapi) com a folha da Rainha (Psichotria Viridis), utilizado nas sessões rituais.

Parágrafo 1º - Considera-se o Santo Daime o Veículo Divino, conforme preâmbulos e também a Doutrina, ou seja, o conjunto de instruções espirituais associados ao uso ritual da Bebida. Parágrafo 2º - A Doutrina do Santo Daime é o fundamento do Culto Eclético da Fluente Luz Universal, praticado por nossa IGREJA.

Art. 5º - A Igreja do Culto Eclético da Fluente Luz Universal é responsável pelo feitio do

Sacramento, e poderá autorizar feitios locais nas Igrejas filiadas sob sua orientação e determinação, mediante parecer do Conselho Superior Doutrinário.

Parágrafo único – Diretriz disporá sobre épocas e locais de feitio, inclusive de transporte e armazenagem, controle de estoque, medidas disciplinares a quem não cumprir as normas estatutárias e as diretrizes com relação à bebida sacramental.

Art. 6º - O Sacramento Santo Daime não pode ser vendido e nem tampouco a Ele se atribuirá

qualquer valor econômico, tendo a Ele acesso todos os necessitados, desde que cumpridas as normas de recepção, conforme diretriz.

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Art. 7º - Todo Sacramento pertence à Igreja do Culto Eclético da Fluente Luz Universal onde

quer que se encontre depositado, devendo retornar para a Sede Matriz caso uma Igreja ou Núcleo de Instrução filiado encerre sua atividade.

TÍTULO III

DOS ÓRGÃOS E CARGOS DIRETIVOS CAPÍTULO 1

DO MESTRE IMEDIATO

Art. 8º - A Igreja do Culto Eclético da Fluente luz Universal tem como autoridade máxima o MESTRE IMEDIATO ao MESTRE IMPERADOR.

Parágrafo único – Na composição atual o cargo terá caráter vitalício e será ocupado pelo Sr.

Alfredo Gregório de Melo, na linha de sucessão legada pelo Padrinho e Patrono desta Igreja,

Sebastião Mota de Melo.

Art. 9º - Compete ao Mestre Imediato:

a) representar a Igreja do Culto Eclético da Fluente Luz Universal; b) zelar pela Doutrina do Santo Daime;

c) presidir o Conselho Superior Doutrinário e a Assembléia de Representantes Regionais; d) ajudar na formação dos Núcleos de Instrução e Igrejas, como principal incentivador do

desenvolvimento da Doutrina;

Art. 10 - A sucessão do Mestre Imediato dar-se-á por escolha do Conselho Superior

Doutrinário, para mandato de cinco anos, à exceção da hipótese constante do art. 13, parágrafo 1º, alínea c.

Parágrafo único – O Mestre Imediato poderá indicar seu sucessor, para apreciação e aprovação pelo Conselho Superior Doutrinário, também para mandato de cinco anos.

Art. 11 – A sucessão do Mestre Imediato dar-se-á também nos casos de morte, renúncia,

impedimento e doença incapacitante do mesmo.

Parágrafo único – Nas hipóteses previstas no caput deste artigo assumirá interinamente o cargo o Comandante da Igreja, até a eleição do novo titular.

CAPÍTULO 2

DOS ORGANISMOS DA IGREJA

Art. 12 – São organismos da Igreja do Culto Eclético da Fluente Luz Universal:

1. Conselho Superior Doutrinário;

2. Assembléia de Representantes Regionais; 3. Conselhos de Representantes Regionais; 4. Comissões de Igreja;

5. Diretoria;

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CAPÍTULO 3

DO CONSELHO SUPERIOR DOUTRINÁRIO

Art. 13 – O Conselho Superior Doutrinário é composto pelo Mestre Imediato, mais doze

membros efetivos e três suplentes, eleitos em Assembléia dos Representantes Regionais, convocada para tal fim.

Parágrafo 1º - Na sua primeira composição o Conselho contará com os seguintes membros vitalícios:

a) Rita Gregório de Melo, na qualidade de Madrinha da Igreja, a quem compete às

atribuições de Conselheira Geral e Zeladora dos ensinos espirituais legados pela Padroeira da Doutrina, a Rainha da Floresta e Virgem da Conceição;

b) Alfredo Gregório de Melo na qualidade de Presidente do Conselho e Mestre Imediato da

IGREJA, a quem compete as atribuições elencadas no art. 9º deste Estatuto;

c) Waldete Mota de Melo na qualidade de Vice-presidente do Conselho e Comandante da

Igreja, a quem compete as funções de Inspetor Geral do Ritual do Culto Eclético da Fluente Luz Universal, o qual assumirá o cargo de Mestre Imediato, em caráter interino, na ocorrência de qualquer das hipóteses previstas no art. 11.

Parágrafo 2º - É prerrogativa do Mestre Imediato, para a composição do primeiro mandato de cinco anos, indicar os demais membros do Conselho Superior Doutrinário, para aprovação pela Assembléia de Fundação da Igreja.

Art. 14 – Compete ao Conselho Superior Doutrinário:

a) gerir os destinos da Igreja do Culto Eclético da Fluente Luz Universal de acordo com este Estatuto;

b) expedir cartas constitutivas, como autorização de instalação e funcionamento de Núcleos de Instrução e Igrejas;

c) expedir Diretrizes de cunho religioso, ritualístico e organizacional, zelando pelo cumprimento das mesmas;

d) uniformizar ritos e hinários, inclusive através da autorização para produção de cunho editorial, fonográfico e outros;

e) zelar pela difusão e aperfeiçoamento espiritual da Doutrina do Santo Daime (conforme preâmbulos), garantindo orientações de cunho espiritual e iniciático, com vistas à capacitação, formação e graduação dos membros da Igreja;

f) eleger, a cada cinco anos, o Mestre Imediato.

Art. 15 – Todas as decisões normativas do Conselho assumirão a forma de Diretrizes.

Parágrafo único – O Conselho Doutrinário deverá manter, em seus arquivos, um Livro de Registro de Diretrizes e estas devem ser periodicamente divulgadas e atualizadas junto à Irmandade.

Art. 16 – O Conselho Superior Doutrinário tem a função de coordenação e de integração das

Igrejas e dos Núcleos de Instrução filiados, bem como dos Conselhos Regionais.

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CAPÍTULO 4

DOS CONSELHOS REGIONAIS DE REPRESENTANTES E DAS COMISSÕES DE IGREJA

Art. 18 – Os Conselhos Regionais de Representantes serão constituídos, em nível regional, a

partir da indicação pelas Igrejas e Núcleos de Instrução filiados de representantes locais, atendendo ao disposto em Diretrizes específicas.

Art. 19 – Aos Conselhos Regionais de Representantes, competem zelar pela aplicação das

decisões do Conselho Superior Doutrinário no seu âmbito de atuação, fiscalizando o cumprimento às normas rituais, ordens de serviço da IGREJA e determinações administrativas, Inclusive aplicando sanções, conforme determinação das Diretrizes.

Art. 20 – Os Representantes Regionais se reunirão em Assembléia, sempre que convocados,

bem como de forma ordinária, uma vez ao ano, no mês de julho.

Art. 21 – À Assembléia de Representantes Regionais compete:

a) eleger o Conselho Superior Doutrinário, a Diretoria Executiva e o Conselho Fiscal, a cada 5 anos;

b) examinar, aprovar ou rejeitar as contas e orçamentos da IGREJA;

c) fazer sugestões ao Conselho Superior Doutrinário, tanto espirituais como administrativas.

Art. 22 – As Igrejas e os Núcleos de Instrução filiados se organizarão em Comissões Locais,

compostas por membros fardados que atendam às exigências previstas em Diretrizes próprias. Parágrafo Único – O Conselho Superior Doutrinário, sempre que entender conveniente, poderá convocar uma Assembléia Geral da Irmandade.

Art. 23 – Às Comissões Locais competem a organização dos trabalhos espirituais ao nível

local, o cumprimento do calendário oficial, o desenvolvimento das finalidades da Entidade, bem como zelar pelo cumprimento do presente Estatuto e das Diretrizes expedidas pelo Conselho Superior Doutrinário.

Art. 24 – Os membros dos Conselhos Regionais de Representantes, bem como das Comissões

de Igreja e de Núcleos de Instrução submeter-se-ão ao Programa de cursos de formação de Dirigentes Espirituais e quadros de serviços, na conformidade das diretrizes expedidas pelo Conselho Superior Doutrinário.

CAPÍTULO 5

DA DIRETORIA EXECUTIVA

Art. 25 – A Diretoria Executiva da Igreja do Culto Eclético da Fluente Luz Universal é

composta por: a) Diretor; b) Secretário c) Tesoureiro

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Parágrafo Único – A Diretoria Executiva será eleita em Assembléia de Representantes Regionais, a cada cinco (5) anos.

Art. 26 – Compete ao Diretor:

a) representar a entidade civil e judicialmente;

b) assinar cheques e documentos financeiros em conjunto com o Tesoureiro; c) expedir instruções e regulamentos administrativos;

d) zelar pelo patrimônio da entidade;

e) cumprir e fazer cumprir os preceitos deste estatuto e demais regulamentos; f) presidir as reuniões de diretoria.

Art. 27 – Compete ao Secretário:

a) substituir o Diretor ou o Tesoureiro, em suas ausências: b) secretariar as reuniões de Diretoria;

c) arquivar documentos; d) expedir correspondências.

Art. 28 – Compete ao Tesoureiro:

a) substituir o Secretário em suas ausências;

b) assinar documentos financeiros e cheques em conjunto com o Presidente; c) manter em ordem os documentos contábeis e financeiros;

d) elaborar prestação de contas anual.

CAPÍTULO 6

DO CONSELHO FISCAL

Art. 29 – O Conselho Fiscal será composto de três membros efetivos e três membros suplentes,

escolhidos entre os Fardados, eleitos para um mandato igual ao da Diretoria.

Art. 30 – Compete ao Conselho Fiscal:

a) examinar os balancetes e os balanços contábeis apresentados pela Diretoria, e visar documentos contábeis;

b) opinar sobre atos de caráter econômico e financeiro da Entidade;

c) requisitar documentos, diligências e livros necessários ao bom desempenho de suas funções perante a Diretoria;

d) convocar a Assembléia de Representantes Regionais, desde que fundamentado em fato econômico-financeiro.

TÍTULO IV

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Art. 31 – As Igrejas e os Núcleos de Instrução são templos sagrados onde se realizam os

trabalhos espirituais da Doutrina, visando o aperfeiçoamento espiritual de seus membros, através da comunhão pelo Sacramento do Santo Daime.

Parágrafo Único – A graduação das Igrejas e Núcleos de Instrução, filiadas, obedecerá aos critérios e disposições previstas em diretrizes próprias, sendo definida na Carta Constitutiva.

Art. 32 – As Igrejas e Núcleos de Instrução deverão manter, sob sua guarda, livros e demais

documentos, conforme Diretrizes.

Art. 33 – Compõem o Espaço Sagrado da Igreja, além do Templo, o Pátio Cercado, os

Reinados das Plantas Sagradas com as quais se obtém o Sacramento e a Casa de Feitio.

Parágrafo Único – As instalações das Igrejas e dos Núcleos de Instrução filiados deverão estar devidamente legalizadas na forma do que for disposto nas diretrizes.

Art. 34 – O Dirigente local, Presidente da Comissão de Igreja, será escolhido pelo Conselho

Superior Doutrinário, em lista tríplice, encaminhada pela Igreja ou Núcleo de Instrução filiado, para mandato de três (3) anos.

Parágrafo 1º – A lista tríplice terá origem entre os fardados da Igreja ou do Núcleo de Instrução, em reunião entre os fardados da Igreja ou do Núcleo de Instrução, em reunião convocada para tal fim, com votos colhidos de forma secreta ou aberta.

Parágrafo 2º - Os demais indicados na lista tríplice ocuparão os cargos de Vice-presidente e Secretário, na Comissão de Igreja.

Parágrafo 3º - O Corpo de Fardados poderá optar pelo simples requerimento de continuidade do Comando em desenvolvimento, com a recondução de mandato do Presidente, por mais de três (anos) anos.

TÍTULO V DOS FARDADOS

Art. 35 – Fardado é o membro que assumir compromisso solene com a IGREJA, recebendo

desta forma uma responsabilidade espiritual, com a Doutrina do Santo Daime e o ritual do Culto Eclético da Fluente Luz Universal.

Parágrafo único – A cerimônia do fardamento, realizada conforme Diretrizes, constitui-se em uma graduação espiritual, marcando o ingresso na Irmandade Espiritual do Santo Daime.

Art. 36 – Serão admitidas como fardadas todas as pessoas que quiserem trabalhar

espiritualmente pelo bem próprio e de toda a humanidade, desde que cumpridos os procedimentos exigidos pelo presente Estatuto e Diretrizes específicas.

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Art. 38 – É vedado a todo fardado falar em nome da Igreja do Culto Eclético da Fluente Luz

Universal, do seu Sacramento, ou usar o nome da Entidade para qualquer fim, sem previamente obter autorização expressa.

Art. 39 – Diretrizes disporão sobre penalidades e sanções aos fardados, que poderão ser desde

advertência até a expulsão.

TÍTULO VI

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 40 – As Igrejas e Núcleos de Instrução já em funcionamento terão o prazo de três (3)

meses para realizar uma Assembléia do Quadro de Fardados local, visando constituir a Comissão da Igreja, na forma prevista neste estatuto.

Parágrafo 1º - As Igrejas e Núcleos de Instrução deverão remeter cópia da ata de Assembléia ao Conselho Superior Doutrinário, com o requerimento de carta constitutiva, onde constará sua categoria.

Parágrafo 2º - O Conselho Superior Doutrinário, terá o prazo de 60 dias, após o recebimento de requerimento, para expedir as Cartas Constitutivas das Igrejas e Núcleos de Instrução.

Art. 41 – A Igreja do Culto Eclético da Fluente Luz Universal poderá fazer convênios, através

de representantes designados, com outras instituições religiosas, governamentais ou privados, desde que tendendo a realizar os seus fins.

Art. 42 – Os membros do Conselho Superior Doutrinário, assim como da Diretoria Executiva,

não podem ser avalistas ou fiadores em nome da entidade, nem esta o poderá ser, sendo nulos de pleno Direito com relação à entidade quaisquer destes atos.

Art. 43 – Consideram-se nulas as disposições estatutárias ou regimentais das Igrejas ou

Núcleos de Instrução filiados que contrariem este Estatuto.

Art. 44 – Este Estatuto entrará em vigor imediatamente após ser aprovado pela Assembléia

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