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APRESENTAÇÃO DESAFIOS...4 AGRONEGÓCIO... 6 CIDADANIA E RESPONSABILIDADE SOCIAL DESENVOLVIMENTO DE MERCADO... 13

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SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO ... 3

1+6 DESAFIOS...4

AGRONEGÓCIO ... 6

CIDADANIA E RESPONSABILIDADE SOCIAL ... 10

DESENVOLVIMENTO DE MERCADO ... 13 DESENVOLVIMENTO REGIONAL...18 EDUCAÇÃO BÁSICA ... 21 GESTÃO PÚBLICA ... 36 INFRAESTRUTURA ... 50 INOVAÇÃO E TECNOLOGIA ... 69 MEIO AMBIENTE ... 74 SAÚDE ... 82 SEGURANÇA ... 94

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APRESENTAÇÃO

A Agenda 2020 é um movimento da sociedade gaúcha determinado a transformar o nosso Estado no melhor lugar para se viver e trabalhar. Teve início no ano de 2006 e desde então apresenta alternativas para construir um Rio Grande do Sul diferente: mais promissor e com maior qualidade de vida.

No decorrer deste ano a Agenda 2020 esteve em diversas regiões do Rio Grande do Sul reunindo contribuições em importantes áreas da economia gaúcha com propósito de disponibilizar esse conteúdo aos candidatos ao governo do Estado. Cerca de mil gaúchos de forma voluntária participaram da construção do presente documento. Ou seja, este Caderno de Propostas manifesta as transformações que a sociedade elegeu para o nosso Estado.

Independentemente das razões que nos colocaram em uma condição de instabilidade e insegurança, é necessário que juntos, poder público e sociedade, encontremos os caminhos para que o Rio Grande do Sul volte a crescer de forma contínua e sustentada. Mais que uma análise da situação do nosso Estado, este caderno propõe alternativas em 11 áreas para um horizonte de 20 anos (2015-2035) que, uma vez acolhidas, serão capazes de dirigir o Rio Grande do Sul para o futuro que todos queremos.

Uma efetiva Rede de Soluções, apoiada por centenas de especialistas e instituições com um único objetivo: transformar o futuro do Rio Grande do Sul, com base em uma gestão mais eficaz e um planejamento de longo prazo. Nosso Estado precisa de imediato enfrentar as questões que freiam sua competitividade, afetam seu desempenho econômico e, por conseqüência, comprometem a condição de vida dos gaúchos.

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1 + 6 Desafios

Além de apresentar alternativas em onze temas estratégicos, a Agenda 2020 destacou sete áreas (1 + 6) tidas como prioritárias para o crescimento do Rio Grande do Sul.

A Gestão Pública é o ponto de partida, pois é através dela que se materializam os interesses da sociedade, como na Educação, na Saúde e na Segurança. Desta forma, quanto mais eficiente for o administrador na utilização dos recursos públicos, sejam eles materiais, humanos ou financeiros, melhores serão os resultados das políticas, ações e serviços destinados a população. Assim, nos Desafios do RS, o tema Gestão

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Pública figura no centro da análise, pois seu desempenho influencia decisivamente os demais temas.

A Infraestrutura que atravessa graves problemas estruturais e operacionais, provocando uma piora em seu desempenho ano a ano. O Agronegócio por sua representatividade na atividade econômica do Estado e a Inovação pela sua condição de indutora do desenvolvimento científico e tecnológico também figuram como áreas prioritárias para o crescimento do Rio Grande do Sul.

Além dessas, a Educação, a Saúde e a Segurança funções básicas do estado e que apresentam um desempenho muito inferior ao necessário para tornar o Rio Grande do Sul o Estado promissor desejado por todos. Desafios do RS que o próximo Governador terá que enfrentar de imediato.

A Agenda 2020, neste documento, representa a vontade de centenas de gaúchos que acreditam que juntos, poder público e sociedade, podem transformar o Rio Grande do Sul no Estado que a sociedade quer. Desde o início do movimento, em 2006, a Agenda 2020 tem disponibilizado suas propostas para todos aqueles que trabalham pelo desenvolvimento do Estado. E, neste momento, reforça seu comprometimento junto aos gestores públicos estendendo a colaboração dos mais diversos voluntários e instituições que compõem o movimento. Todos partilhando o mesmo propósito: que o Rio Grande do Sul enfrente e supere seus desafios.

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Agronegócio

É incontestável o impacto do

Agronegócio no desempenho da

economia do Estado. Isto é, seu comportamento influencia sensivelmente

os resultados dos indicadores

econômicos do Rio Grande do Sul. O setor tem um significado estratégico não somente para geração de renda e emprego no campo, mas também para a evolução e para o desenvolvimento de todo o Estado. Pela pertinência do tema, os voluntários do Fórum Temático do Agronegócio da Agenda 2020 destacaram dois objetivos a serem priorizados:

1. Potencializar a competitividade sistêmica das cadeias produtivas do agronegócio eliminando ou minimizando os gargalos que diminuem a eficiência e limitam os resultados.

2. Intensificar a integração da produção agropecuária à rede de inovação e tecnologia existente. O Rio Grande do Sul é um estado com tradição no agronegócio, dispondo de diferenciais como o clima, terras para a agricultura e pastagem, chuva e sol

ALTERNATIVAS PARA MANTER E AMPLIAR A COMPETITIVIDADE DO

AGRONEGÓCIO GAÚCHO

 Reestruturação das estradas, principalmente as de interligação com os eixos rodoviários, melhorando a logística no transporte das safras e insumos (estradas vicinais)  Ampla utilização da irrigação na

produção agropecuária  Armazenagem de produtos agrícolas em padrões internacionais, ao nível da propriedade rural  Cobertura eficiente de telecomunicações bem como energia (necessária à irrigação), em todo o RS

 Estruturação de um projeto abrangente de segurança rural  Elaboração de um plano de

Competitividade Tributária para o RS

 Fortalecimento da estrutura de defesa sanitária animal e vegetal do estado

 Preparação de capital humano para as novas tecnologias, a partir da formação tecnológica e da educação profissional  Reduzir os entraves burocráticos

e o tempo de liberação das licenças ambientais

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abundantes. Nesse sentido, vale destacar a necessidade de viabilizarmos um sistema de irrigação que reduza a dependência da agricultura aos fatores climáticos e aumente a produtividade das lavouras (Tabela 1). Também é essencial para ampliar a competitividade do agronegócio no Estado que se reduzam os custos de produção. Nessa matéria, existem ações que devem ser realizadas “dentro da porteira” e outras “fora da porteira” dos empreendimentos gaúchos. Exemplo de prática, no primeiro caso, é a profissionalização de todas as etapas do agronegócio, trabalhando com foco em resultados e avaliando o desempenho do negócio. No segundo caso, melhorias na infraestrutura como energia, estradas, irrigação e alterações tributárias são demonstrações de ações que contribuiriam para o Estado dispor de um agronegócio moderno e competitivo.

Tabela 01 – Média de produtividade nos últimos 10 anos (kg/ha) Cultura Áreas não

irrigadas

Áreas irrigadas

Milho 3.500 12.000

Soja 2.000 3.800

Feijão 1.000 2.600

Fonte: Comissão de Agricultura, Pecuária e Cooperativismo – CAPC (2011)

O QUE QUEREMOS

Manter e ampliar a competitividade do agronegócio do Estado.

ATUALMENTE

O agronegócio tem aumentado sua produção e produtividade, conforme Tabelas 02 e 03. Porém, é necessário continuar com os

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esforços para eliminar ou minimizar os gargalos que diminuem a competitividade do setor.

Tabela 02 - Evolução da Área e Produção de Grãos no RS

1990 2014 CRESCIMENTO

ÁREA 7,3 milhões de ha 8,5 milhões de ha 15%

PRODUÇÃO 15 milhões de ton 31 milhões de ton 103%

Fonte:IBGE

Tabela 03 - Evolução da Produtividade das Lavouras do RS – 1990 a 2014 CULTURA VAR. % MILHO 143% SOJA 46% ARROZ 64% FEIJÃO 123% TRIGO 138% Fonte:IBGE

Alguns dos gargalos1 existentes que travam a expansão das atividades

do setor são:

 Carências em logística, irrigação, qualificação de mão de obra

 Mecanismos de incentivo à permanência dos jovens no meio rural, com falta das devidas inovações correspondentes ao mundo moderno

 Inadequação dos sistemas de armazenamento de grãos

1

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 Carência de incentivos governamentais à produtividade

 Elevada tributação sobre os custos de produção, fretes em competição desigual com itens importados

 Entraves burocráticos para a liberação de licenças ambientais, onde os produtores aguardam anos por uma licença

O QUE FAZER

• Reestruturação das estradas, principalmente as de interligação com os eixos rodoviários, melhorando a logística no transporte das safras e insumos (estradas vicinais)

• Ampla utilização da irrigação na produção agropecuária

• Armazenagem de produtos agrícolas em padrões internacionais, ao nível da propriedade rural

• Cobertura eficiente de telecomunicações bem como energia (necessária à irrigação), em todo o RS

• Estruturação de um projeto abrangente de segurança rural

• Elaboração de um plano de Competitividade Tributária para o RS • Fortalecimento da estrutura de defesa sanitária animal e vegetal

do estado

• Preparação de capital humano para as novas tecnologias, a partir da formação tecnológica e da educação profissional

• Reduzir os entraves burocráticos e o tempo de liberação das licenças ambientais

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CIDADANIA E

RESPONSABILIDADE

SOCIAL

A Cidadania é o exercício dos Direitos e Deveres civis, políticos e sociais estabelecidos na constituição. A garantia a cidadania se dá através da participação popular na organização social e política interagindo com o poder público na formatação e execução conjunta das políticas públicas nas três esferas federal, estadual e municipal. Com essa compreensão, um dos principais objetivos do Fórum Temático de

Cidadania e Responsabilidade Social da

Agenda 2020 é promover a participação da sociedade nas discussões das políticas públicas. Para isto ocorrer, são necessários ambientes que estimulem de forma democrática a presença mais expressiva da sociedade nos processos de tomada de decisão e, desta forma, elevem a eficiência das políticas públicas por meio do controle social.

Além desse, a promoção da responsabilidade social e da sustentabilidade e a reflexão sobre ética

ALTERNATIVAS PARA FORTALECER OS ESPAÇOS DE CIDADANIA

 Implementar espaços formativos e informativos de desenvolvimento de lideranças dentro das regiões do estado do Rio Grande do Sul.

 Garantir o protagonismo da sociedade civil proporcionando um autodesenvolvimento criativo e empreendedor.

 Proporcionar a interação entre a sociedade civil organizada e o Estado como Direito Garantido.

 Realizar monitoramento e avaliação dos espaços de participação democrática tais como: Conselhos, Fóruns, consultas populares, etc.

 Desenvolver tecnologias sociais que potencializem a qualificação para os agentes sociais na perspectiva da participação social na Garantia da Promoção, Proteção e Defesa da democracia Participativa.

 Desenvolver propostas de metodologias pedagógicas de fomento a cidadania através do da busca da equidade e justiça social.

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e valores aplicados ao viver em sociedade complementam os objetivos do tema Cidadania, na Agenda 2020.

No entanto, nesse documento, os voluntários do Fórum Temático concentrarão suas considerações nas alternativas para fortalecer os espaços de cidadania em todas as regiões do Rio Grande do Sul.

O QUE QUEREMOS

Promover a participação da sociedade nas discussões das políticas públicas a partir do fortalecimento dos espaços de cidadania

ATUALMENTE

A tímida participação da sociedade nas discussões das políticas públicas pode estar associada à falta de espaços formativos e informativos de desenvolvimento pessoal e social que garantam a

CIDADANIA PARTICIPATIVA de forma consciente e plena nos mais diversos grupos sociais.

O QUE FAZER

 Implementar espaços formativos e informativos de

desenvolvimento de lideranças dentro das regiões do estado do Rio Grande do Sul.

 Garantir o protagonismo da sociedade civil proporcionando um autodesenvolvimento criativo e empreendedor.

 Proporcionar a interação entre a sociedade civil organizada e o Estado como Direito Garantido.

 Realizar monitoramento e avaliação dos espaços de

participação democrática tais como: Conselhos, Fóruns, consultas populares, etc.

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 Desenvolver tecnologias sociais que potencializem a qualificação para os agentes sociais na perspectiva da participação social na Garantia da Promoção, Proteção e Defesa da Democracia Participativa.

 Desenvolver propostas de metodologias pedagógicas de

fomento a cidadania através do da busca da equidade e justiça social.

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DESENVOLVIMENTO

DE MERCADO

Frente aos importantes temas

abordados pelo Fórum Temático de Desenvolvimento de Mercado, da Agenda 2020, destaca-se o seu objetivo principal de fomentar oportunidades de

mercado em nível nacional e

internacional através de três focos primordiais: a melhoria do ambiente de negócios internos, o desenvolvimento de projetos regionais estratégicos e o fortalecimento contínuo das empresas e das pessoas.

Dentro da primeira dimensão, que visa à melhoria do ambiente dos negócios internos, observam-se ações a serem realizadas a nível macroeconômico, e

que afetam diretamente a

competitividade das empresas

gaúchas.

Neste contexto, reformas estruturais como a simplificação e a desoneração tributária, a redução da burocracia, o controle e a revisão das regras fiscais são itens indispensáveis à melhoria do ambiente de negócios, e a expansão

ALTERNATIVAS PARA APOIAR O DESENVOLVIMENTO DE MERCADO NO RS

 melhoria do ambiente de negócios internos

→ simplificação e a desoneração tributária

→ redução da burocracia

→ controle e a revisão das regras fiscais

→ estimulo ao investimento privado → previsibilidade de normas e

segurança jurídica

→ governança com foco na eficiente gestão dos recursos públicos  desenvolvimento de projetos regionais estratégicos → desenvolvimento e a organização de cadeias produtivas

→ acesso a mercados, através de acordos de promoção comercial e de atração de investimentos. → desenvolvimento regional

→ sistema de Informações Competitivas

 fortalecimento contínuo das empresas e das pessoas

→ desenvolvimento e adequação de produto → capacitação da gestão empresarial → atualização tecnológica → desenvolvimento empreendedor → criação de um ambiente

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da atividade produtiva, assim como, o estimulo ao investimento privado no Rio Grande do Sul.

Compreende-se, também que o ambiente de negócios adequado para o desenvolvimento de mercado é aquele que garanta a previsibilidade de normas e segurança jurídica, e, sobretudo uma governança com foco na eficiente gestão dos recursos públicos. Adicionalmente considera-se fundamental a eficaz alocação de investimentos em infraestrutura logística, energia e telecomunicações, entre outros. Não obstante, incentivos transversais e setoriais, além da disponibilidade de financiamento são instrumentos primordiais para a melhoria da competitividade sistêmica do Estado.

Referente ao desenvolvimento de projetos regionais estratégicos entende-se que se faz necessário um trabalho a nível institucional público e privado. Neste sentido, os principais tópicos a serem trabalhados tanto pelo governo como pelas entidades privadas são:

 Desenvolvimento e organização de cadeias produtivas

 Acesso a mercados, através de acordos de promoção comercial

e de atração de investimentos.

 Desenvolvimento regional

 Sistema de Informações Competitivas

O desenvolvimento de Projetos Regionais é fundamental para o fortalecimento das Cadeias Produtivas, visando estimular e apoiar a organização setorial já existente, além de promover o desenvolvimento de novos setores dinâmicos em distintas regiões do RS.

As estratégias voltadas ao crescimento de mercado interno e ao acesso de mercados externos serão definidas através da cooperação técnica e econômica entre os atores públicos e privados com base na estruturação de projetos orientados ao aumento da eficiência das

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cadeias produtivas e ao desenvolvimento local. Esta estrutura institucional também permitirá atuar de forma significativa na atratividade de investimentos diretos.

O terceiro aspecto refere-se à capacitação e a gestão profissional. Esta dimensão abrange os seguintes objetivos:

 Desenvolvimento e adequação de produto

 Capacitação da gestão empresarial

 Atualização tecnológica

 Desenvolvimento Empreendedor

 Criação de um ambiente inovador e de maior valor.

A educação é a base para competitividade das empresas e de sua capacidade de inovar. A qualificação profissional através de programas de gestão empresarial com foco no empreendedorismo e inovação são condições fundamentais para elevar a produtividade nas empresas, agregando valor com aplicação de novas tecnologias e processos.

Por fim, cabe salientar que se fará necessário realizar uma priorização de projetos dentre as três dimensões relacionadas acima de modo a proporcionar uma melhor objetividade e o cumprimento das metas estipuladas pelo Grupo de Desenvolvimento de Mercado.

O QUE QUEREMOS

 a melhoria do ambiente de negócios internos

 o desenvolvimento de projetos regionais estratégicos

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ATUALMENTE

Problemas estruturais que levam a perda de competitividade das empresas no RS, como:

 altos custos de produção e de logística

 pouca mão de obra especializada

 sistemas de comunicação deficitários

 juros e elevada carga tributária, excesso de taxas e de burocracia

 falta de efetividade nos investimentos em pesquisa e desenvolvimento e educação

Ranking de Competitividade dos Estados 2014

UF Ranking Pontuação

São Paulo 1º 77,2

Rio de Janeiro 2º 72,3

Paraná 3º 63,9

Rio Grande do Sul 63,5

Santa Catarina 5º 61,9 Fonte: Economist Intelligence Unit (EIU)/Centro de Liderança Pública (CLP)

O QUE FAZER

 melhoria do ambiente de negócios internos

→ simplificação e a desoneração tributária → redução da burocracia

→ controle e a revisão das regras fiscais → estimulo ao investimento privado

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→ previsibilidade de normas e segurança jurídica

→ governança com foco na eficiente gestão dos recursos públicos

 desenvolvimento de projetos regionais estratégicos

→ desenvolvimento e a organização de cadeias produtivas → acesso a mercados, através de acordos de promoção

comercial e de atração de investimentos. → desenvolvimento regional

→ sistema de Informações Competitivas

 fortalecimento contínuo das empresas e das pessoas → desenvolvimento e adequação de produto → capacitação da gestão empresarial

→ atualização tecnológica

→ desenvolvimento empreendedor

→ criação de um ambiente inovador e de maior valor.

PROPOSIÇÕES PARA O TEMA DESENVOLVIMENTO

DE MERCADO

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DESENVOLVIMENTO

REGIONAL

As políticas dirigidas ao

desenvolvimento regional surgem tanto

da necessidade de diminuir as

disparidades econômicas e sociais que existem entre os territórios como para

ampliar a competitividade e a

sustentabilidade das regiões.

Concordando com essas proposições, o Fórum Temático de Desenvolvimento Regional da Agenda 2020 busca o desenvolvimento equilibrado das regiões do Estado com base em um planejamento estratégico regionalizado e integrado, com participação social, garantindo a continuidade das políticas públicas.

No modelo atual de gestão, o poder público, a iniciativa privada, as entidades de apoio (Sistema S), os COREDEs e a FAMURS agem de forma isolada, interagindo com o mesmo público regional para fins semelhantes, pulverizando recursos que são poucos e insuficientes. Isso contribui para neutralizar a ação de todos e tornando não-efetivas as iniciativas tomadas. Além

ALTERNATIVAS PARA O

DESENVOLVIMENTO EQUILIBRADO DAS REGIÕES DO RS

 Trabalhar regionalmente na priorização de temas – “pontos de consenso” – através de eventos conjuntos do poder público e iniciativa privada

 Estruturar um modelo de governança regional, organizando um:

→ Fórum de Articulação com representação equilibrada entre as partes envolvidas, Governo do Estado, Coredes, Associação dos Municípios, Entidades de Classe, entre outras, que trabalharão na definição de pontos ou projetos prioritários para suas regiões

→ Entidades existentes nas regiões

como Agências de

Desenvolvimento, Associações Empresariais ou de Trabalhadores, Fundações etc. deverão atuar como “secretaria executiva” na condução dos pontos acordados.

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disso, muitas vezes há superposição de ações no mesmo território, retardando ou mesmo impedindo o alcance de melhores patamares de desenvolvimento e qualidade de vida para as regiões.

O QUE QUEREMOS

O desenvolvimento equilibrado das regiões do Rio Grande do Sul

ATUALMENTE

Fragmentação e superposição de ações no mesmo território o que dificulta a efetivação das iniciativas das entidades e do poder público

O QUE FAZER

Para alterar este cenário, a AGENDA 2020 sugere que os agentes regionais identifiquem pontos de consenso para atuar de forma integrada e, com isso, alcancem melhores resultados do que se agissem de forma isolada. Questões como o planejamento territorial, formação e desenvolvimento tecnológico e custo logístico são exemplos de temas que poderiam ser aprofundados e potencializados caso trabalhados pelo conjunto de agentes de cada região.

A priorização de temas relevantes para as diferentes regiões do Estado pode ser realizada em eventos conjuntos, poder público e entidades privadas, de 01 (um) dia de duração, com o uso de metodologias consagradas e com o objetivo de se obter os pontos de consenso para cada região.

Os pontos de consenso serão a base de uma política de desenvolvimento das regiões e da estruturação de uma Governança Regional organizada da seguinte forma:

→ Fórum de Articulação com representação equilibrada entre as partes envolvidas, Governo do Estado, Coredes, Associação dos Municípios,

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Entidades de Classe, entre outras, mantendo um equilíbrio de participação entre o setor público e setor privado. Entre as atribuições do Fórum de Articulação está a definição dos pontos ou projetos prioritários para sua região. Também, é neste Fórum que será apresentado o processo de governança para acompanhar o andamento dos projetos prioritários (pontos de consenso) que deverão ser contratados através de Convênios, Consórcios, Protocolos etc.

→ Entidades existentes nas regiões como Agências de

Desenvolvimento, Associações Empresariais ou de Trabalhadores, Fundações etc. deverão atuar como “secretaria executiva” na condução dos pontos acordados.

Sugere-se adotar o recorte espacial dos Coredes uma vez que são instâncias já consolidadas com significativa atuação junto às comunidades regionais e que trabalham na aproximação das necessidades da sociedade com a formulação das políticas públicas do Governo do Estado.

CONSELHOS REGIONAIS DE DESENVOLVIMENTO DO RS -

COREDES

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Educação Básica

O Fórum Temático de Educação vem trabalhando com o objetivo da Agenda 2020 de definir e implementar um

modelo de educação básica com foco na qualidade. Entre outras ações, para

atingir esse propósito é preciso investir na

valorização e qualificação dos professores e de ampliar a rede de escolas em tempo integral.

Formulados em 2006, os objetivos da Agenda 2020 em relação à educação básica vêm se atualizando à medida que avança no país o debate e as iniciativas do poder público e da

sociedade em defesa de uma

educação de qualidade para todos. Em 2007, os três objetivos estratégicos da Agenda foram articulados com as metas do Movimento Todos pela Educação, também iniciado em 2006, e com o debate então em curso sobre a valorização do magistério e a educação em tempo integral.

Assim, definir e implementar um modelo

de educação básica com foco na qualidade implica:

PROPOSTAS

Universalização da Educação Básica de qualidade

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1. ampliação do atendimento educacional dos 0 aos 3 anos 2. universalização da pré-escola, ensino fundamental e médio 3. conclusão no ensino fundamental e médio na idade correta 4. alfabetização das crianças até os 8 anos de idade

5. níveis apropriados de aprendizagem no ensino fundamental e médio 6. investimento em educação ampliado e bem gerido

Da mesma forma, investir na valorização e qualificação dos professores deve levar a:

1. salários compatíveis com a função exercida

2. carreira com progressão articulada à melhoria das taxas de aprovação e níveis de aprendizagem dos alunos

3. melhoria da qualidade da formação inicial dos professores

4. formação continuada vinculada à sala de aula e melhoria da aprendizagem

Por fim, o objetivo estratégico de ampliar a rede de escolas em tempo

integral deve começar por:

1. cumprimento das quatro horas diárias obrigatórias de trabalho escolar

e, na sequência, viabiliza-se por:

2. escolas com tempo integral (ao menos 7 horas diárias)

3. oferta de atividades complementares no contraturno, para esforço e recuperação escolar

Com base nesses objetivos, o Fórum Temático de Educação da Agenda 2020 vem acompanhando a evolução da educação no Estado nos últimos oito anos. Foram elaborados documentos com diagnósticos e propostas para a gestão da educação gaúcha. Em 2010, para a gestão da educação estadual no período de 2011 a 2014. Em 2012, para a gestão da educação municipal de 2013 a 2016. Mais uma vez, em 2014

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articuladas também com as metas do II Plano Nacional de Educação (PNE), com vigência de 2014 a 2024.

Infelizmente, apesar dos esforços empreendidos pelo poder público e por amplos setores da sociedade no Estado, em especial pelos professores, ainda não foi possível recuperar a posição de destaque da educação básica gaúcha no contexto nacional. Em parte, isso pode ser explicado pela descontinuidade das políticas educacionais, quando em educação os resultados se colhem no médio e longo prazo.

A reversão deste cenário depende em primeiro lugar da aplicação de mais recursos na rede estadual de ensino, o que somente pode ser viabilizado com soluções para a situação fiscal do Estado e para as despesas com a previdência dos servidores estaduais. Mas depende também de melhoria dos padrões de gestão educacional e da continuidade das políticas educacionais, o que exigirá mobilização e esforço articulado de toda a sociedade rio-grandense.

O QUE QUEREMOS

Universalização da Educação Básica de qualidade

ATUALMENTE

Apesar da recuperação de algumas posições em 2013, o desempenho da educação do Rio Grande do Sul no IDEB tem deixado a desejar. Com exceção das séries iniciais, a rede estadual não tem atingido as metas estabelecidas e as notas ainda estão muito longe de um mínimo aceitável de 6,0. Também na rede privada de ensino, o Rio Grande do Sul não tem apresentado melhoras em relação ao posicionamento no contexto nacional.

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Essa situação da educação gaúcha tem variadas causas.

1. Inflexibilidade orçamentária do Governo

 Reduzida capacidade de aplicação de recursos em

Educação devido ao orçamento do Estado arcar com elevadas despesas previdenciárias

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Despesas com Educação e previdência em relação a despesa total do Governo Estadual

Educação Previdência 1975-1978 26,53% 13,10% 2003-2006 12,32% 29,61% 2007-2010 10,70% 29,10% 2011-2013 9,7% 27,7% Fonte: Balanços Gerais do Estado

Despesa do governo estadual com educação em relação ao PIB

ANO 1979-82 2003-06 2007-09 2011-12

% 2,11 1,30 1,12 1,00

Fonte: Balanços Gerais do Estado. 1997-2012.

Despesa do governo estadual com Manutenção e Desenvolvimento do Ensino - MDE ANO 2009 2010 2011 2012 SIOPE 20,02 % 19,70 % 28,26 % 29,91 % TCE/RS 27,67 % 26,99 % 28,31 % 29,96 % Fonte:TCE/SIOPE

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2. Não pagamento do piso nacional do magistério

 Impossibilidade de pagamento do piso nacional do magistério devido à dispersão salarial da carreira e ao critério de reajuste do valor do piso

 Geração de passivo trabalhista pelo não pagamento do piso nacional

 Plano de carreira de 1974, com 40 anos, anterior à Constituição Federal de 1988, LDB de 1996, Fundef de 1996, Fundeb de 2006, Lei do piso de 2008 etc.

 Grande diferença entre níveis da carreira e mais de 80% dos professores nos níveis superiores

 Vencimentos insuficientes compensados por adicionais e gratificações

 Remuneração por tempo de serviço, frequência a

capacitações, gratificações, mas desatrelada dos resultados educacionais

 Insustentabilidade da previdência devido às regras de incorporação aos proventos dos valores da ampliação da jornada semanal de trabalho e gratificações

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Passivo trabalhista potencial pelo não cumprimento do piso nacional do magistério - (R$ mil correntes)

Ano Folha Pagamentos Diferença Juros

(6%a.a.) Correção (IGP-M) Total Passivo Piso Nacional Piso RS 2011 3.483.000 2.430.000 1.053.000 220.996 276.669 1.550.665 2012 6.149.942 3.803.206 2.346.736 360.354 433.632 3.140.722 2013 6.641.598 4.381.331 2.260.268 198.010 224.685 2.682.961 2014 7.194.179 4.980.411 2.213.768 61.304 63.697 2.338.769 Total 23.468.719 15.594.947 7.873.772 840.664 998.683 9.713.118

Fonte: Darcy Francisco Carvalho dos Santos

Índice do Vencimento Básico do Magistério Estadual Ano 1985-86 1991-94 2003-06 2007-09 2011-14 100 33,7 43,5 44,3 53,2 Fonte: Sefaz

Piso X carreira X rendimento médio

Tabela CNTE – Valores de março de 2014

Para jornada de 40 horas Posição da CNTE Venc. nível médio Venc. nível superior SC R$ 1.697,37 R$ 1.706,88 Paga o piso RS R$ 1.040,52 R$ 1.924,96 Não paga o piso Fonte: CNTE

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Devido à proporção de professores com formação superior, a remuneração média no RS é maior do que em SC.

Inadequação do critério de reajuste do piso nacional

Fonte: Ministério da Educação e IBGE

3. Inadequação da educação escolar às exigências do século XXI

 Práticas educativas pouco inovadoras, em especial no ensino médio

4. Conflito permanente entre sindicato dos professores e governos do RS

 Ausência de pauta mínima de negociação entre governo, magistério e sociedade Ano Valor do piso Reajuste do piso INPC 2009 R$ 950,00 - -- 2010 R$ 1.024,67 7,86% 4,11% 2011 R$ 1.187,00 15,84% 6,47% 2012 R$ 1.451,00 22,22% 6,08% 2013 R$ 1.567,00 7,97% 6,20% 2014 R$ 1.697,38 8,32% 5,56%

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PORTANTO, as ações necessárias para a retomada da qualidade da educação são de caráter ESTRUTURAL e envolvem o compromisso do Poder Público, do Setor Privado e da Sociedade com a qualidade do ensino.

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EDUCAÇÃO PARA O SÉCULO XXI

Educação, ensino e aprendizagem está assentada em teorias e metodologias diversas que muito ajudaram a humanidade chegar até onde chegamos. Este conhecimento não pode ser abandonado, deve sim ser aprimorado. Educação para os tempos atuais não significa apenas dotar as salas com computadores em nuvem ou de facilidades trazidas pela tecnologia da informação. Quando se fala em educação para o Século XXI estamos falando em olhar ao nosso redor e ver como a sociedade mudou, principalmente os jovens. Todos foram influenciados pela tecnologia. O que livro impresso tornou possível, colocando o conhecimento acumulado pela humanidade ao dispor de todos, os computadores em rede possibilitam dinamizar os processos de ensino e aprendizagem daqui para frente.

Não basta corrigir os problemas da educação que temos de hoje. Temos que resolvê-los pensando nas necessidades das crianças e dos jovens do Século XXI. Para tal, basta olhar o modelo da sala de aula de hoje onde o professor(a) é o(a) grande protagonista. Muitas tecnologias hoje existentes e outras que estão surgindo, propiciam ensinar e aprender sem estar em sala de aula. Por exemplo: Como fazer a transição das salas de aula convencional para os chamados espaços de aprendizagem?

É necessário planejar a introdução das novas formas de ensino e aprendizagem. Isto não pode ser feito da noite para o dia. Uma necessidade básica, quem sabe o mais fácil para fazer, que é o acesso à “nuvem” em todos os estabelecimentos de ensino público do Rio Grande do Sul, requer tempo e recursos financeiros.

Não basta apenas substituir uma aula de matemática aos moldes atuais por uma aula de matemática “digital”. Precisa-se fazer muito mais e levar em conta:

 O perfil dos jovens de hoje que estão sempre conectados – como usar está conexão para ensinar?

 A capacitação os professores para poder exercer o papel que lhe é devido junto a esta criança ou jovem altamente influenciado pela tecnologia e pelos novos padrões da sociedade contemporânea.

 A possibilidade que a tecnologia traz para o reagrupamento de saberes. No passado recente usamos como blocos base para ensinar a matemática, o português, a física, a química, a biologia, a filosofia. Agora os blocos base são de natureza diversa como energia, ecologia, criatividade empreendedorismo, inovação entre outros.

 A necessidade de equilibrar os avanços tecnológicos com as competências humanas.

 A necessidade de dotar a Secretaria da Educação uma estrutura que possa planejar, implantar, acompanhar ações que visem dotar a rede pública estadual destas novas metodologias, tecnologias que objetivem prover nossos jovens de uma educação adequada ao seu tempo e às necessidades da sociedade gaúchas.

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GESTÃO PÚBLICA

É conhecido que o Estado apresenta grandes dificuldades em suas contas

públicas. No entanto,

independentemente das causas que nos levaram a essa conjuntura, para modificar o ambiente crônico de crise fiscal serão necessárias medidas que promovam alterações estruturais no Rio Grande do Sul. Por certo que não são ações de fácil implementação, mas que em contrapartida irão interromper o ciclo de insegurança fiscal que acompanha o Estado há décadas, permitindo que o Rio Grande do Sul volte a se desenvolver. Entre os objetivos descritos no Mapa Estratégico da Agenda 2020 para o tema Gestão Pública estão o aumento da capacidade de investimento do Estado, através do equilíbrio fiscal, a redução da carga tributária, a modernização e o aumento da eficiência da gestão pública com adequação do tamanho do estado e, por fim, a garantia da transparência na gestão pública através de um sistema de monitoramento pela Sociedade.

Para atingirmos tais objetivos é essencial que os gestores enfrentem o desequilíbrio

ALTERNATIVAS PARA REDUZIR OS GASTOS E AUMENTAR A ARRECADAÇÃO

DO ESTADO

• Alteração na idade mínima e no tempo de contribuição para a aposentadoria

• Revisão da Pensão por morte

• Instituir a Previdência complementar

• Fim da incorporação de função gratificada na aposentadoria • Alteração do plano de carreira do

magistério

• Mudança do indexador do piso nacional do magistério

• Reduzir/limitar os altos salários iniciais de certas categorias

• Extinção da Licença-Prêmio

• Limitadores monetários de reajustes salariais

• Renegociação da dívida com a União com ampliação do prazo de pagamento, alteração dos indexadores e redução do limite de comprometimento mensal

• Aumento da eficiência e da gestão pública

• Reduzir a taxa de reposição dos servidores públicos

• Reformulação dos concursos públicos com exigências de experiência prévia comprovada (para funções específicas)

• Evolução por mérito na carreira • Publicização de órgãos e entidades

públicas nas atividades não exclusivas do Estado

• Programas que envolvam a sociedade na fiscalização

• Transferência da tributação no e-commerce dos estados de origem para os de destino

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nas contas públicas reorientando a estrutura das despesas e receitas e reorganizando a forma de gestão. O Fórum Temático de Gestão Pública destacou algumas proposições que, uma vez adotadas, alterarão a conjuntura de crise fiscal que o Estado atravessa.

O QUE QUEREMOS

Equilibrar as contas do Estado Retomar a capacidade de investimento

ATUALMENTE

O descompasso entre o comportamento das receitas arrecadadas e das despesas geradas resulta em um desequilíbrio estrutural nas contas

do Estado.

‘’Inequação” orçamentária do Estado - 2013

Para cada R$ 100,00 de receita corrente.

VINCULAÇÕES 61 DESPESAS FIXAS 50

Municípios Secretaria e órgãos

Educação Pessoal (exceto educação e

Saúde saúde)

Ciência e Tecnologia Dívida extralimite

Precatórios Outros Poderes

Dívida: acordo de 1998 Outros gastos (exceto os

decorrentes de vinculação) Investimentos com recursos próprios correntes (2,5% RCO)

RECURSOS LIVRES 39 DÉFICIT POTENCIAL 12

Vinculações não cumpridas: R$ 1.952 milhões ou 8,6% RLIT. Déficit potencial R$ 4,1 bilhões

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Fonte: Secretaria Estadual da Fazenda - RS

O QUE FAZER

→ Alteração na idade mínima e no tempo de contribuição para a aposentadoria

Entre as secretarias da Educação e Segurança Pública estão 74% dos servidores da Administração Direta. Considerando que dos 26% restantes a metade são mulheres, pode-se afirmar que em torno de 87% dos servidores estaduais são beneficiados por

aposentadorias especiais, com 25 ou 30 anos de

serviço/contribuição. Além disso, para a maioria a idade mínima exigida é de 50 anos (magistério) ou nem isso (segurança).

Proposição: alterar para 35 anos de contribuição e 60 de idade para todos, podendo acrescer um pouco para quem já está com essa exigência.

Justificativa: A maioria dos países já adota 65 anos (até 67) para homens e mulheres, indistintamente. Acresce-se a isso o acelerado envelhecimento da população no processo de transição demográfica pelo qual estamos passando.

-2,6 -1,6 -1,7 -0,79 -0,65 -1,4 -1,3 -1,29 0,86 0,55 0,01 -0,18 -0,52 -0,73 -1,39 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

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→ Revisão da Pensão por morte

A pensão é um benefício de natureza substitutiva (para manter as necessidades dos dependentes), não devendo, por isso, propiciar a elevação dos ganhos per-capita. Nas condições atuais, está sendo concedida sem condicionar a qualquer limite de idade, podendo ser acumulada com qualquer outro benefício previdenciário ou trabalhista, independente da situação econômica do beneficiário e da existência ou não de dependentes. Chega ao extremo de não cumprir o teto previsto no Art. 37, inciso XI da Constituição Federal.

Proposição: Estabelecer condições para a concessão das pensões, respeitando o teto constitucional, principalmente.

Justificativa: A maioria dos países adota as restrições citadas para a concessão de pensões. Elas representam 22% dos gastos com previdência no RS e cresceram 120% em termos reais entre 1996 e 2012, embora a quantidade tenha decrescido 13%.

Como fazer: Cumprir a Constituição Federal no tocante ao teto. Algumas modificações talvez possam ser feitas em nível estadual e outras necessitam da alteração na Constituição Federal.

→ Previdência complementar

Instituir a previdência complementar, criando outro fundo, além do FUNDPREV, já existente. Quanto a esse, estabelecer critérios de controle que o tornem inviolável.

A vantagem da previdência complementar é que sobre as parcelas das remunerações acima do teto do Regime Geral, o regime financeiro passa para contribuição definida, ficando a contribuição patronal limitada à contribuição do servidor (no caso da União foram aprovados 8,5%). Com isso, a obrigação do Estado limita-se à contribuição referida e a instituição do Regime de Previdência Complementar, de natureza pública.

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Proposição: Instituir o Regime de Previdência Complementar, de natureza pública, de conformidade com o estabelecido na Constituição Federal e na legislação infraconstitucional pertinente.

Justificativa: Reduzir as obrigações previdenciárias futuras do Estado, na medida em que retirará as maiores remunerações do regime de benefício definido. A obrigação do Estado deve ser com os que mais necessitam. Quem ganha remunerações maiores não precisa da tutela do Estado que, se assim fizer, será à custa dos primeiros.

Como fazer: Encaminhar projeto-de-lei pertinente à Assembleia Legislativa Estadual.

→ Fim da incorporação de função gratificada na aposentadoria Atualmente, a incorporação de função gratificada (FG) na aposentadoria ocorre desde que o servidor tenha exercido por, no mínimo, cinco anos corridos ou dez intercalados, pela de maior valor, ou a que estiver titulando quando da aposentadoria. Isso está em desacordo com a Emenda Constitucional n° 41/2003, que estipula a média das maiores remunerações apuradas em 80% do período, a contar de julho de 1994 ou a contar da data do ingresso no serviço público quando ele ocorrer após a data citada.

Proposição: Alterar esse dispositivo, adotando a média das remunerações recebidas, em consonância com o novo texto constitucional, mesmo para os servidores que ainda gozem do benefício da aposentadoria integral.

Justificativa: Esta prática diverge da Emenda Constitucional nº41/203, conforme exposto anteriormente.

Como fazer: Encaminhar projeto de lei pertinente à Assembléia Legislativa estadual.

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→ Alteração do plano de carreira do magistério

O atual plano de carreira do magistério estadual contém multiplicadores que, aliados a outras vantagens, podem elevar em cinco vezes os valores pagos, impedindo o cumprimento do piso nacional. O resultado disso é que o governo estadual até 2014 terá concedido reajustes de 76,7% com um enorme reflexo nas finanças estaduais e ainda estará cumprindo apenas 74% do valor nacional. Para conceder os 100%, terá que despender mais R$ 2 bilhões por ano. O fato de não cumprir o piso poderá gerar um passivo trabalhista superior a R$ 10 bilhões, bastando para isso que os professores ingressem na justiça.

Proposição: Alterar o plano, como está estabelecido no Art. 6° da Lei n° 11.738/2008 (lei do piso).

Justificativa: Conforme exposto, não há a mínima possibilidade de cumprir o piso nacional com a manutenção do plano vigente, uma vez que são crescentes os déficits a serem vistos nos próximos anos nessa hipótese.

Com fazer: Proposta de lei à Assembléia Legislativa do Estado.

→ Mudança do indexador do piso nacional do magistério

O critério de reajuste do piso nacional do magistério atualmente em vigor (Fundeb unitário) superestima a variação anual da inflação, uma vez que é calculado como uma função inversamente proporcional ao número de matrículas das escolas, que tem caído nos últimos anos. O projeto que está no Congresso para ser votado, que visa a alteração para 50% do Fundeb acrescido da variação do INPC, só pode ser adotado com as modificações citadas na previdência com a redução do crescimento vegetativo da folha, que está em torno de 2,5% ao ano.

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Justificativa: Deve ser assegurada a reposição da inflação, de forma que qualquer reajuste adicional dependerá das condições orçamentárias de cada Estado.

Como fazer: Alterar o indexador no Art. 6° da Lei n° 11.738/2008 (lei do piso) para INPC.

→ Reduzir/limitar os altos salários iniciais de certas categorias

Há categorias de servidores públicos com remunerações iniciais superiores a R$ 17 mil, como fiscais de tributos estaduais, auditores da Secretaria da Fazenda, procuradores e defensores públicos, somente ficando no âmbito do Poder Executivo.

Fonte: Secretaria da Fazenda do RS.

Proposição: Adaptá-los às condições financeiras do Estado e ao mercado.

Justificativa: Os salários dessas categorias estão totalmente fora de mercado, sendo inclusive maiores que os similares em nível federal.

Como fazer: Estabelecer um plano de médio prazo para a redução desses valores, mediante uma solução negociada com as categorias para a concessão de reajustes menores, até que cheguem a uma situação mais condizente com a realidade das finanças e do mercado.

→ Extinção da Licença-Prêmio

A licença-prêmio constitui-se num privilégio que precisa ser extirpado da lei brasileira, por ser uma vantagem injustificável e que só os servidores públicos têm. A Constituição de 1988 tornou-a tornou-aindtornou-a mtornou-ais concessivtornou-a, tornou-ao substituir o benefício de seis meses por cada dez anos trabalhados para três meses a cada cinco anos trabalhados. Com o advento da Emenda 20/1998, a licença não gozada deixou de ser contada em dobro (tempo fito) para

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maioria dos casos, acabe não sendo gozada, ela fica para o final da carreira, reduzindo o prazo mínimo para a aposentadoria, podendo chegar a 1,5 anos, quando o servidor se aposentar com 30 anos de serviço público. Além disso, há ainda alguns órgãos que a pagam em dinheiro, embora de forma muito limitada. Proposição: Eliminar da Constituição federal o instituto da licença-prêmio.

Justificativa: As razões enumeradas na introdução.

Como fazer: Reivindicar junto com os Estados interessados, mediante Projeto de Emenda Constitucional (PEC).

→ Limitadores monetários de reajustes salariais

Um dos maiores problemas das finanças públicas gaúchas é a folha salarial. Além de inchada, a folha guarda uma grande disparidade entre as remunerações entre as carreiras. Quando todos os salários são reajustados pela inflação, aumenta-se as diferenças entre os salários mais baixos e os mais altos, aprofundando cada vez mais a desigualdade.

Proposição: Impor limitadores monetários à abrangência dos reajustes. Tal medida é comum na iniciativa privada, em que indivíduos com salários maiores não recebem a integridade dos reajustes negociados nos acordos coletivos.

Justificativa: Reduzir a diferença entre as remunerações dos servidores.

Como fazer: Nas leis que determinam o reajuste dos salários, é necessário haver um artigo que restrinja o aumento nominal a determinado valor monetário.

→ Renegociação da dívida com a União

Há uma proposta da Presidência da República para modificar o acordo da dívida, alterando o indexador do atual IGP-DI para o IPCA e reduzindo a taxa de juros que atualmente é de 6% para 4%

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de juros, limitando o pagamento à variação da Selic. Mantida a Selic e inflação, isso só passaria a reduzir a prestação em 2026 (Tabela 1 do anexo). A alternativa que está sendo proposta é, além da redução de juros e mudança de indexador, reduzir o limite de pagamento mensal de 13% para 9% da RLR. Neste caso, o prazo teria que ser estendido para 2038. Com isso a prestação seria reduzida para 9% até 2029, devendo reduzir para 6% em 2030, chegando a 2,5% em 2037 e 2038.

A economia com essa alteração seria de aproximadamente R$ 900 milhões anuais,a contar a partir de 2014,a preços do ano citado.

Proposição: Adicionar à proposta da Presidência da República o limite de 9% da RLR para o pagamento das prestações, alterando o prazo de pagamento por mais dez anos.

Justificativa: Sem essa medida a prestação somente terá redução a partir de 2025. Com essa proposição, a prestação já passará para 9% da RLR com a aprovação da lei e a redução ocorrerá a partir de 2030. Para isso, no entanto, o prazo precisará ser prorrogado para 2038.

Como fazer: Reivindicar junto com os Estados interessados a alteração no Congresso Nacional.

→ Aumento da eficiência da gestão pública

A modernização da administração pública é fundamental para que seja iniciado um processo de reestruturação das contas do Estado no curto prazo, especialmente no que diz respeito ao aumento da eficiência dos gastos. Somente assim será possível planejar novos investimentos, essenciais para o crescimento do Estado no longo prazo.

Proposição: Implementar modelo de gestão pública com metas anuais de redução das despesas e identificação de agenda de

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prioridades, determinando indicadores de resultados para cada órgão.

Justificativa: É possível fazer cortes importantes dos gastos públicos, em especial no que tange as outras despesas correntes (ODC’s), que entre os anos de 2008 e 2012, por exemplo, tiveram incrementos bastante superiores à inflação. Os serviços de terceiros – pessoa jurídica, que representam 25% dessa conta, cresceram 72% no período considerado enquanto que a inflação (IPCA) foi de 25%.

Como fazer: Incorporar mecanismos de gestão ligados ao Programa Gaúcho de Qualidade e Produtividade (PGQP).

→ Reduzir a taxa de reposição dos servidores públicos

O incremento de produtividade conseguido através de medidas que incorporem o Programa Gaúcho de Qualidade e Produtividade (PGQP), combinado com o aumento da idade mínima para aposentadoria, auxiliará no sentido de reduzir o crescimento vegetativo da folha de pagamentos.

Proposição: Reduzir a taxa de crescimento vegetativo da folha de pagamentos dos servidores públicos de 2,5% para 2,0%, compatível com um grau de reposição de 75%.

Justificativa: Uma redução do crescimento vegetativo da folha de pagamentos de 0,5 pontos percentuais no ano significa que a mesma crescerá 5,11% a menos no final de dez anos. Aplicado esse percentual à folha de pagamento do Estado, isso representa uma economia anual de mais de R$ 100 milhões, o que corresponde a mais de R$ 1 bilhão no final de dez anos.

Uma reforma da previdência que retarde o tempo de aposentadoria é o principal fator de redução do crescimento vegetativo no longo prazo. No curto prazo, no entanto, a redução do grau de reposição e, portanto, do crescimento

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vegetativo da folha, se processa pelo aumento da eficiência funcional, procurando fazer mais com os mesmos servidores. Como fazer: Estabelecer uma meta de reposição de servidores e segui-la.

→ Reformulação dos concursos públicos com exigências de experiência prévia comprovada (para funções específicas)

O principal objetivo de se exigir comprovação de experiência para determinadas funções em concursos públicos é de selecionar candidatos habituados com as atribuições a serem desenvolvidas, deste modo contribuindo na eficiência dos processos desenvolvidos.

Proposição: Exigir comprovação de experiência prévia em funções específicas nos concursos públicos.

Justificativa: Ganho de eficiência e produtividade nos processos. Como fazer: Fazer constar nos editais dos concursos públicos a exigência de experiência prévia nas mesmas funções para as quais concorre o candidato ou análogas às previstas no edital. → Evolução por mérito na carreira

Por meio da evolução por mérito poderá se estabelecer estratégias que possibilitem avaliar de forma objetiva os servidores e as instituições públicas, permitindo recompensar quem apresentar maior produtividade e melhores resultados.

Proposição: Instituir a evolução por mérito nas estruturas administrativas e de gestão do Estado.

Justificativa: Metas meritocráticas servem de estímulo para se alcançar resultados previamente estabelecidos, gerando maior produtividade e eficiência dos servidores que, em contrapartida, serão recompensados por seu desempenho.

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dos gestores públicos, a premiação por resultados e por produtividade, entre outros exemplos de ações.

→ Publicização de órgãos e entidades públicas nas atividades não exclusivas do Estado

A absorção pelo setor público não-estatal das atividades não exclusivas do estado tem a finalidade de retirar do Estado o papel de executor ou prestador direto dos serviços, tornando-o regulador e provedor destes.

Proposição: Reorganização do aparelho estatal, mediante a publicização dos serviços não exclusivos do Estado.

Justificativa: A estratégia de publicização tem o objetivo de aumentar a eficiência e a qualidade dos serviços prestados ao cidadão e a um custo menor.

Como fazer: Fazer um programa que avalie as instituições puramente estatais que poderiam ser transformadas em entidades públicas não-estatais.

→ Programas que envolvam a sociedade na fiscalização

A elevação da carga tributária mediante o aumento de alíquotas se mostra inviabilizada pela pressão da opinião pública e pelos impactos derivados do aumento do custo de produção no Estado, o que afugentaria investimentos, com reflexos negativos relevantes na geração de emprego e renda a longo prazo. No entanto, programas que buscam expandir a base tributária, especialmente inibindo a sonegação, tendem a receber apoio social além de serem positivos para a promoção de competição justa entre os diversos agentes produtivos da economia. Trabalhos recentes têm se dedicado a medir impactos resultantes da maior fiscalização e de regimes tributários capazes de reduzir a sonegação da arrecadação ao longo da cadeia produtiva.

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Proposição: Implementar um programa de devolução de 30% do ICMS efetivamente recolhido pelo estabelecimento comercial a seus consumidores, além de prêmios em dinheiro, a exemplo da Nota Fiscal Paulista.

Justificativa: Estudos apontam que, no caso de São Paulo, o programa foi capaz de aumentar a eficiência da arrecadação. Um dos estudos aponta a elevação da arrecadação em até 20% em média no período analisado.

Como fazer: Reformular o sistema de incentivos presentes na Nota Fiscal Gaúcha fazendo com que os indivíduos possam receber parte do dinheiro pago na forma tributo como mecanismo de estímulo à fiscalização por parte da população.

→ Transferência da tributação no e-commerce dos estados de origem para os de destino

Segundo dados do EBIT, o comércio eletrônico no Brasil tem assumido trajetória exponencial nos últimos anos. Enquanto em 2001, movimentava apenas R$ 0,5 bilhão, em 2011 esse número já atingia R$ 18,7 bilhões. A expectativa é que o e-commerce continue assumindo uma tendência altista.

No entanto, a legislação atual determina que apenas no caso de que o destinatário do produto for contribuinte, o Estado de destino recebe a diferença entre a alíquota interestadual e a interna. No caso do comprador ser não contribuinte do ICMS, o Estado de destino não recebe nenhum valor.

Proposição: Alterar a tributação vigente no e-commerce.

Justificativa: Uma máxima econômica é de que os tributos deveriam ser aplicados nos ambientes dos indivíduos/empresas que os pagam.

Como fazer: Apoiar a PEC 1997/2012 que visa tornar menos relevante o fato de a venda ser presencial ou não, aumentando

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→ Irrigação

A média de chuvas no Rio Grande do Sul, mesmo em anos de estiagem, é muito superior ao mínimo necessário para a produção agropecuária. O problema de nossa instabilidade de produção não está na instabilidade de chuvas mas, sim, na incapacidade de armazenar água. As utilizações de técnicas de irrigação comumente aumentam, com as atuais tecnologias, em três vezes a produtividade por hectare tanto da produção de grãos como a produção de bovinos de corte.

Tendo em vista que o Agronegócio representa, de acordo com (Peixoto 2010) 40,16% do PIB do Rio Grande do Sul, ter uma quantidade produzida próxima ao triplo da obtida atualmente traz uma expectativa de crescimento econômico muito forte para o Estado.

Proposição: Ampliar a capacidade dos órgãos ambientais em analisar projetos de irrigação e ampliar a distribuição de energia elétrica adequada para o uso de sistemas de irrigação por aspersão.

Justificativa: como consequência do aumento da safra é necessária uma expansão da atividade industrial e de prestação de serviços, redundando em aumento de arrecadação.

Como Fazer: diferentemente do que tem sido feito, onde o governo busca acriação de fundos para financiar a aquisição de equipamentos – menos importante diante da farta oferta de crédito pelo setor privado com juros equalizados pelo Tesouro Nacional - deve ser ampliada a capacidade dos órgãos ambientais em analisar os projetos de irrigação do Estado e desburocratizados os processos, além da ampliação do fornecimento de energia elétrica trifásica para a movimentação dos pivôs centrais.

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INFRAESTRUTURA

A Agenda 2020 a partir da análise do Fórum Temático de Infraestrutura compreende que o Rio Grande do Sul necessita, com urgência, resolver os problemas estruturais e operacionais que vem penalizando sua infraestrutura, comprometendo substancialmente a competitividade do Estado e limitando o seu desenvolvimento. A construção do presente trabalho contou com a contribuição técnica e institucional das entidades que compõem o Fórum de

Infraestrutura da Agenda 2020

(representando por 188 entidades) e também o Fórum de Infraestrutura das Entidades do RS, este composto por SERGS, CREA-RS, SENGE, SICEPOT, OAB-RS, SINAENCO-OAB-RS, ABES-OAB-RS, AGEOS,

SINDIBRITAS, COINFRA-FIERGS,

SINDUSCON-RS, CAU-RS, SISECON-RS E IAB-RS.

Entre os objetivos priorizados no mapa estratégico da Agenda 2020 no tema de infraestrutura está a integração da rede logística, privilegiando os modais de maior eficiência, a garantia do uso eficiente e a disponibilidade de

ALTERNATIVAS PARA FAVORECER A INFRAESTRUTURA DO RS

• Reestruturação da Seinfra o tornar a irrigação uma

política pública

permanente na área de Infraestrutura

o reorganização do DAER, EGR e SPH

• Institucionalizar o PELT (Plano Estadual de Logística de Transporte)

• Implementar o Plano Estadual de Habitações

• Compatibilizar as políticas

Federais e Estaduais de energia e diversificar a matriz energética • Ampliar e garantir a oferta (a

preços competitivos) de Gás Natural no RS

• Universalização do Saneamento Básico no RS

• Implantar Política Estadual de gestão continuada no

SEMA/FEPAM

• Instalar sistemas de planejamento urbano e metropolitano

• Estabelecer políticas de

integração entre órgãos federais e estaduais nas áreas de

mineração, transporte, energia, fiscalização, entre outras

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energia a preços competitivos, a universalização do saneamento básico e realização de investimentos, adotando as melhores alternativas de financiamento e recursos, considerando o custo de não fazer, bem como sugerindo alternativas de gestão para alterar o quadro histórico de insuficiência nas ações objetivas de investimento em infraestrutura no Estado.

Para o Rio Grande do Sul alcançar esses objetivos e avançar nas questões relacionadas a infraestrutura é imperativo que sejam adotadas ações voltadas à gestão. Quer dizer, administrar os recursos humanos e financeiros do Estado a partir de requisitos técnicos e com o propósito de obter os fins determinados em seu planejamento. Por conseguinte, criar um ambiente favorável a competitividade, fundamentado na GESTÃO e no PLANEJAMENTO DE LONGO PRAZO. Ao recuperar a cultura do Planejamento, estará se resgatando o aspecto da visão de Estado para Infraestrutura, pois estes investimentos têm processos de maturação que transcendem governos, ou seja, uma vez iniciados devem ser concluídos sob pena de desperdício e sem retorno dos recursos públicos, fato recorrente no RS.

Com o objetivo de fortalecer a infraestrutura do Estado, mais que um diagnóstico, o Fórum de Infraestrutura elencou uma série de proposições que, uma vez adotadas, irão alterar o quadro de incapacidade e deficiência que marcam a infraestrutura do Rio Grande do Sul. Reorganização da SEINFRA privilegiando profissionais devidamente capacitados e com atribuição legal para exercer as atividades, continuidade nos projetos contemplados no Plano Estadual de Logística e Transporte são exemplos de propostas que diminuiriam a precariedade da infraestrutura Rio Grande do Sul, gerando ganhos de produtividade e qualidade para toda a economia gaúcha.

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O QUE QUEREMOS

Qualificar a gestão da infraestrutura Reduzir o custo logístico

Institucionalizar o planejamento de longo prazo associando mecanismos de financiamento

Investir nos trechos prioritários

ATUALMENTE

Problemas estruturais e operacionais que penalizam a infraestrutura do Estado e reduzem a competitividade gaúcha.

O QUE FAZER

1- Reestruturação da Secretaria de Infraestrutura, nos critérios em epígrafe propostos, sendo ainda estruturado um sistema de licitações próprio, independente da CELIC, em conjunto com SEPLAG, integrado com TCE e CAGE, podendo haver alternativa de ter a CELIC uma sucursal no contexto da secretaria para apoio e efetivação destes investimentos.

2- Transformar o escritório de representação em Brasília em uma estrutura subordinada a SEINFRA, com objetivo específico de atuar de forma permanente na busca de recursos junto aos ministérios dos Transportes, das Cidades, da Integração Nacional e do Planejamento, nas áreas de rodovias, portos, ferrovias, irrigação e saneamento.

3- Estabelecer um projeto de lei para o PELT-Plano Estadual de Logística de Transporte, de forma a haver uma continuidade dos investimentos e estes ocorram dentro de critérios técnicos de planejamento, estabelecidos no PELT quanto a valores e prioridades,

Referências

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