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PROGRAMA DE DISCIPLINA

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Academic year: 2021

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA

Núcleo de Ciências Socias Aplicadas

Departamento de Ciências Jurídicas

1 - IDENTIFICAÇÃO

Disciplina: Teorias do Direito – Turma especial DIR____

Carga Horária: 80 h.a. Créditos: 04 Curso: Direito

Professores: Vinício Carrilho Martinez e Jovanir Lopes Dettoni (disciplina compartilhada) E-MAIL: jovanir@unir.br

PROGRAMA DE DISCIPLINA

A- Ementa:

1.Do Estado Ético ao Estado Social; 2. A crítica marxista ao Estado e ao Direito burguês; 3. A desventura neoliberal do Estado Liberal; 4. O Jus Puniendi Global e o direito de exceção; 5. A crítica ao sistema repressivo distópico; 6. Teoria pura do direito; 7. Decisionismo jurídico; 8. Utopia concreta; 9. Teoria do mínimo ético;10. Institucionalismo jurídico

B- Objetivos:

Geral: Possibilitar a compreensão e a reflexão sobre as várias matrizes adotadas e concebidas distintamente como teorias do direito

Específicos:

 Desenvolver no aluno condições que lhe permitam diferenciar os aspectos do conhecimento jurídico, habilitando-o a uma visão crítica do ordenamento jurídico e da própria ciência jurídica;

 Habilitar o aluno à compreensão da relação necessária entre as perspectivas éticas e jurídicas no tocante à normatividade social

C- Conteúdo Programático 1. Do Estado que se serve do Direito

1.1 De Hegel a Verdú (A Revolução dos Cravos) 1.2 O Direito sob a forma-Estado Bonapartista (Marx) 1.3 As regras do jogo democrático (Bobbio)

1.4 O Estado de Exceção é o ápice da racionalidade do projeto de modernidade burguesa 1.5 A resistência vem da distopia que critica a não-funcionalidade do sistema jurídico excepcional

2. Do Direito que serve ao Estado

2.1 A aplicabilidade da teoria pura do Direito (Kelsen) 2.2 A soberania pelo decisionismo jurídico (Schmitt) 2.3 A crítica jurídica pela utopia concreta (Bloch)

2.4 A tentativa de conjugação pela teoria do mínimo ético (Jellinek) 2.5 A proposta de institucionalismo jurídico em Hauriou

D- Referências

Básica

BOBBIO, Norberto A era dos direitos. Rio de Janeiro : Campus, 1992.

HERKENHOFF, João Baptista. O direito dos códigos e o direito da vida. Porto Alegre: Sérgio Antonio Fabris Ed. 1993

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Complementar

AGAMBEN, Giorgio. Estado de Exceção. São Paulo : Boitempo, 2004. ARENDT, H. Sobre a violência. Rio de Janeiro : Relume-Dumará, 1994.

BLOCH, Ernst. O Princípio Esperança. V1. Trad. Nélio Schneider. EDUERJ: Contraponto. Rio de Janeiro. 2005

_____. O Princípio Esperança. V3. Trad. Nélio Schneider. EDUERJ: Contraponto. Rio de Janeiro. 2006

BOBBIO, Norberto. O conceito de sociedade civil. Rio de Janeiro : Edições Graal, 1982. _____O futuro da democracia: uma defesa das regras do jogo. Rio de janeiro :

Paz e Terra, 1986.

_____ As ideologias e o poder em crise: pluralismo, democracia, socialismo, comunismo, terceira via e terceira força. Brasília-DF : Editora da Universidade de Brasília, 3ª edição, 1994.

CAMUS, Albert. O Estrangeiro. São Paulo : Record, s/d.

CHOMSKY, Noan. Razões de Estado. Rio de Janeiro : Record, 2008.

DARNTON, Robert. Boemia Literária e Revolução: o submundo das letras no antigo regime. São Paulo : Companhia das Letras, 1987.

DELEUZE, Gilles & GUATARRI, Félix. Mil Platôs: capitalismo e esquizofrenia. Vol. I e V. Rio de Janeiro: Editora 34, 1995.

DENÉCÉ, Eric. A História Secreta das Forças Especiais – de 1939 a nossos dias. São Paulo : Larousse do Brasil, 2009.

DUNNIGAN, James. Ações de Comandos. Rio de Janeiro : Biblioteca do Exército Editora, 2008.

FLEINER-GERSTER, Thomas. Teoria geral do Estado. São Paulo : Martins Fontes, 2006.

GADAMER, Hans-Georg. Verdade e método: traços fundamentais de uma hermenêutica filosófica. 3 ed. Petrópolis : Vozes, 1999

GOGOL, Nicolau. O Capote. Editorial Alhambra : Rio de Janeiro, 1986. GORKI, Maxim. Ralé (No fundo). São Paulo : Editora Veredas, 2007.

GRAMSCI, Antonio. Cadernos do Cárcere. (Org. Carlos Nelson Coutinho). V. 2. Rio de Janeiro : Civilização Brasileira, 2000.

HARVEY, David. O neoliberalismo: história e implicações. São Paulo: Edições Loyola, 2008

HAURIOU, Maurice. Teoria da instituição e da fundação. Porto Alegre: Sérgio Antonio Fabris Ed. 2009

HEGEL, G. W. F. Princípios da Filosofia do Direito. São Paulo : Martins Fontes, 1997. HELLER, Hermann. Teoría del Estado. 2ª ed. México : Fondo de Cultura Económica,

1998.

HESPANHA, António Manuel. Caleidoscópio do direito. Lisboa: Almedina, 2010 HIRSCH, Joachim. Teoria Materialista do Estado. Rio de Janeiro : Revam, 2010. HONNETH, Axel. Luta por reconhecimento: a gramática moral dos conflitos

sociais. São Paulo : Ed. 34, 2003.

JELLINEK, Georg. Teoria General del Estado. México : Fondo de Cultura Económica, 2000

KAFKA, Franz. O Veredicto/Na Colônia Penal. (4ª ed.). São Paulo : Brasiliense, 1993.

______ Um artista da fome - A Construção. 2ª reimp. São Paulo : Companhia das Letras, 2002.

______ Narrativas do Espólio. São Paulo : Companhia das Letras, 2002b. KELSEN, Hans. Teoria geral das normas. Porto Alegre: Fabris, 1986

MARX, Karl. A Origem do Capital: a acumulação primitiva. 2ª Ed. São Paulo : Global Editora, 1977.

_____ O 18 Brumário e cartas a Kugelmann. 4ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1978.

MARTINEZ, Vinício C. Estado de Exceção e Modernidade Tardia: da dominação racional à legitimidade (anti) democrática. Tese de Doutorado em Ciências Sociais. UNESP/Marília, SP: [s.n.], 2010.

_____ Teorias do Estado – Estado de não-Direito: quando há negação da Justiça Social, da democracia popular, dos direitos humanos. São Paulo : Scortecci, 2014.

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SANTOS, Boaventura de Sousa. Para um novo senso comum: a ciência, o direito e a política na transição paradigmática. V. 1. A crítica da razão indolente: contra o desperdício da experiência. São Paulo: Cortez, 2000

SCAHILL, J. Blackwater: a ascenção do exército mercenário mais poderoso do mundo. Tradução: Claudio Carina e Ivan Kuck. São Paulo: Companhia das Letras, 2008.

_____ Guerras Sujas: o mundo é um campo de batalha. São Paulo : Companhia das Letras, 2014.

SCHMITT, Carl. Teologia Política. Belo Horizonte : Del Rey, 2006.

_____. Legalidade e legitimidade. Tradução de Tito Lívio Cruz Romão. Belo Horizonte: Del Rey, 2007.

VERDÚ, Pablo Lucas. A luta pelo Estado de Direito. Rio de Janeiro : Forense, 2007. WACQUANT, Loïc. Punir os pobres: a nova gestão da miséria nos Estados Unidos.

Rio de Janeiro: Editora Revan, 2003.

YOUNG, Peter. Comandos – os soldados fantasmas. Rio de Janeiro : Editora Renes, 1975.

ZAMIATIN, Evgueny. Nós. São Paulo : Editora Alfa-Omega, 2004.

2 – METODOLOGIA/PROCEDIMENTOS DIDÁTICOS

Aulas teóricas: exposição oral associada a recursos didáticos, exposição de casos e apresentação de seminário.

Aulas práticas: trabalhos individuais e em grupo, exercícios escritos, pesquisa de julgados e doutrinas.

Recursos didáticos utilizados: Quadros branco, artigos de revistas especializadas, jornais e doutrinas.

3 – AVALIAÇÃO

O processo avaliativo do aluno será contínuo, levando-se em conta a presença em aula, o desempenho individual e a sua atuação coletiva.

São critérios gerais de avaliação para aprovação na disciplina de Teorias do Direito: a) Produção escrita pelo discente (ou dupla), em forma de resumo expandido (até

07 laudas);

b) Avaliação individual do conteúdo escolhido por cada docente; c) Participação nas atividades aplicadas em sala.

3.1 Das Notas e dos Critérios de Aprovação:

As três disposições avaliativas abordadas anteriormente possuem igualdade valorativa, sem qualquer peso distintivo, sendo necessária a obtenção de nota final igual ou superior a 60 pontos e frequência em aula em grau satisfatório para a aprovação nesta disciplina.

3.2 Da Frequência:

Para cumprimento satisfatório do critério de frequência, deverá o aluno ter comparecido ao menos a 75% da carga horária letiva, a qual se faz comprovada mediante chamada oral ou escrita.

3.3 Das Provas:

A avaliação de aprendizagem será realizada levando-se em consideração todo o conteúdo ministrado até a data da mesma, não podendo ser utilizado material telemático para consulta.

3.3.1. O prazo para requerimento de 2ª chamada de qualquer avaliação é de 2 (dois) dias úteis, contados a partir do dia seguinte à aplicação da avaliação, conforme legislação vigente.

3.3.2. Não será aplicada 2ª Chamada para Prova Repositiva, considerando o ausente reprovado.

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CRONOGRAMA

Data Atividade

08/07 Apresentação da disciplina

09/07 De Hegel a Verdú (A Revolução dos Cravos) 10/07 O Direito sob a forma-Estado Bonapartista (Marx) 11/07 elaboração textual

13/07 As regras do jogo democrático (Bobbio)

14/07 O Estado de Exceção é o ápice da racionalidade do projeto de modernidade burguesa

15/07 A resistência vem da distopia que critica a não-funcionalidade do sistema jurídico excepcional

16/07 Atividade avaliativa

17/07 A aplicabilidade da teoria pura do Direito (Kelsen) 18/07 elaboração textual

20/07 A soberania pelo decisionismo jurídico (Schmitt) 21/07 A crítica jurídica pela utopia concreta (Bloch)

22/07 A tentativa de conjugação pela teoria do mínimo ético (Jellinek) 23/07 A proposta de institucionalismo jurídico em Hauriou

24/07 elaboração textual 25/07 Atividade avaliativa

Porto Velho, 21.05.2015 Prof Jovanir Lopes Dettoni

APROVADO EM: .../.../...

Prof. Dr. Delson Fernando Barcellos Xavier CHEFE DE DEPARTAMENTO

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Justificativa

O curso Teorias do Direito procura alinhavar algumas das principais correntes jurídicas que

ainda dão sustentação nas arguições de constitucionalidade e/ou de juridicidade, tanto na

academia quanto na luta diária pelo direito, bem como legitimam o Poder Político no século

XXI.

Expediente

Formato da disciplina: Concentrada. Módulo único.

Período alternativo: julho de 2015 (turma em período especial) de 08 a 25 de Julho

Periodicidade: cinco aulas diárias (horário integral), com duração de três semanas.

Referências

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