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IDEPE: Resultado verídico ou aglomeração de fatores? / IDEPE: True result or factor clustering?

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IDEPE: Resultado verídico ou aglomeração de fatores?

IDEPE: True result or factor clustering?

DOI:10.34117/bjdv5n11-390

Recebimento dos originais: 07/10/2019 Aceitação para publicação: 02/12/2019

Mirian Marta da Silva Cavalcante

Doutoranda em Ciências da Educação pela Atenas College University E-mail: junior.mirian@hotmail.com

Maria José da Silva Bandeira

Especialista em Línguistica Aplicada ao ensisino de Língua Portuguesa pela Faculdade Osman Lins E-mail: nandahfernanda@hotmail.com

Diógenes José Gusmão Coutinho

Graduado em Biologia pela UFPE. Doutor em Biologia pela UFPE E-mail:gusmao.diogenes@gmail.com

RESUMO

A presente pesquisa objetiva analisar o Índice de Desenvolvimento da Educação de Pernambuco (IDEPE) por meio da análise de documentos e do parecer dos docentes a questionários semiestrururados. As respostas obtidas versam atitudes divergentes que a política governamental tem trazido, seja na importância dada ao resultado do IDEPE com concentração nas áreas de Língua Portuguesa e Matemática, ou nos trabalhos burocráticos, além dos fatores que geram a competição em relação ao bônus de desempenho e ranckiamento entre as escolas.

Palavras-Chave: Avaliação Educacional. IDEPE. Bônus de Desempenho Educacional. Pernambuco.

ABSTRACT

The present research aims to analyze the Education Development Index of Pernambuco (IDEPE) through the analysis of documents and the opinion of the teachers to semi - structured questionnaires. The answers obtained relate to the influence that the government policy has brought, whether in the importance given to the result of the IDEPE with concentration in the Portuguese Language and Mathematics areas, or in the bureaucratic works, besides the factors that generate the competition in relation to the performance bonus and rankings between schools.

Keywords: Educational Evaluation. IDEPE. Educational Performance Bonus. Pernambuco.

1 INTRODUÇÃO

Diante da busca constante da qualidade da educação, a avaliação tornou –se um instrumento fundamental para analisar e divulgar resultados não só quantitativos, mas qualitativos no campo educacional.

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As formas mais representativas de avaliação da gestão são os indicadores, pois, como descreve o Instituto Gestão PE (2014), um indicador é um sinal numérico no alcance de uma meta, permitindo o constante monitoramento e observações de desvios da meta prevista.

Considerando que as avaliações externas contribuem para a melhoria de resultados, torna-se pertinente a exigência por parte das escolas e do governo por uma educação de qualidade. Para tanto, os professores ficam obrigados a repensar suas práticas pedagógicas enquanto que a escola deve trabalhar juntamente com a comunidade escolar as questões do currículo e da avaliação.

Neste sentido, a escola se sente na obrigação de desenvolver atividades pertinentes que respaldem as questões de eficácia e eficiência, assim como oferecer condições para que os alunos apresentem bons resultados como ocorre no Estado de Pernambuco com o (Sistema de Avaliação da Educação de Pernambuco) SAEPE e o (Índice de Desenvolvimento da Educação de Pernambuco) IDEPE.

Deste modo, ocorre uma adaptação do currículo aos conteúdos elencados no Programa das Avaliações Externas. Nesta perspectiva, as avaliações externas acabam que influenciando toda Proposta Pedagógica Escolar no sentido de uma adequação dos conteúdos que devem ser trabalhados em sala de aula com base na Matriz de Referência e, assim, torna-se necessário uma formação mais contundente dos educadores em relação a avaliação dos processos de ensino e aprendizagem.

Desta forma, apontamos no Estado de Pernambuco um modelo que introduziu novos paradigmas para o processo de avaliação, além de permitir um aprimoramento dos processos com foco nos resultados e assim os programas, projetos e atividades sevem de instrumento que vão fortalecer a prestação de contas das ações do governo a sociedade.

Para Cavalcanti (2015), “a meta de cada unidade escolar é alcançar o IDEPE determinado para o período.” Esse alcance se estabelece por meio do cálculo entre o resultado obtido no sistema específico de avaliação o SAEPE (Sistema de Avaliação da Educação de Pernambuco) e do quantitativo de aprovação em cada série analisada.

Deste modo, como forma de incentivo na busca dessa meta, o estado regulamentou o pagamento do Bônus de Despenho Educacional (BDE), por meio da Lei Estadual nº 13.486/2008, que é a retribuição financeira para aqueles que atingiram percentuais acima de 50% da meta estabelecida para sua unidade escolar.

O IDEPE utiliza a mesma metodologia do Ideb, sendo calculado por instituição externa contratada para tal a partir dos dados sobre aprovação escolar, obtidos no Censo Escolar, e médio de desempenho nas avaliações do SAEPE. É o indicador de qualidade da educação pública estadual que permite diagnosticar e avaliar a evolução do Estado, das GREs e de cada escola, ano a ano.

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2 AVALIAÇÃO EDUCACIONAL EM PE: O CASO DO IDEPE

Com o objetivo de realizar um diagnóstico anual da qualidade da educação, a Secretaria de Educação adotou desde 2008, o Índice de Desenvolvimento da Educação de Pernambuco – IDEPE, conforme Pernambuco (2015), um indicador da qualidade da educação do estado, cujos resultados são analisados sistematicamente com objetivo de definir ações estratégicas que contribuam para alcance de melhores resultados quanto a aprendizagem dos estudantes e do fluxo escolar, a taxa de aprovação da escola.

O cálculo do IDEPE, conforme detalha Pernambuco (2012), foi elaborado de forma a demonstrar a realidade de cada unidade de ensino, para que haja uma educação de qualidade para todos.

Procede-se com a multiplicação dos resultados do SAEPE pelas taxas de aprovação, de forma a evitar que, caso alguma escola venha a selecionar os melhores estudantes, obtenham índice extremamente alto, já que não foi analisado apenas o resultado dessa avaliação, mas também a taxa de aprovação de todos os seus estudantes. Esse processo avaliativo segue os procedimentos estabelecidos pelo Ministério da Educação para o IDEB, que busca garantir a qualidade da educação do Brasil.

Foi no Governo Eduardo Campos que foi implantado o Programa de Modernização da Gestão Pública (PMGP). O que se pode notar é que é uma continuação da reforma gerencial e foi regulamentado pelo Decreto 29.289, de 07 de junho de 2006. O estado de Pernambuco, deparado com a média do IDEB (2,4) em 2005, criou o Programa de Modernização da Gestão Pública (PMGP). Esse Programa tinha o objetivo de acompanhar os avanços econômicos e industriais do estado; acreditar na formação de pessoas, como criação de oportunidades de ingressar no mercado de trabalho e melhorar a qualidade de vida.

Logo, educação juntamente com a economia de Pernambuco estaria passando por modificações cujo objetivo seria garantir oportunidades e integração, promovendo um crescimento mútuo.

De acordo com PMGP, “É com gente qualificada que conseguimos superar taxas de desemprego e melhorar os indicadores sociais do nosso Estado e, consequentemente, a qualidade de vida dos pernambucanos” (PERNAMBUCO, 2008, p. 03).

O documento do Programa de Modernização da Gestão Pública – Metas para a Educação aponta para a qualidade da educação e na correção de fluxo, e valorização do professor. Também era objetivo do PMGP/ME fazer com que a educação do estado se tornasse referência até 2011 e que tal modelo se tornasse uma política de Estado. Isso será dado conta através de ações com vista no regime de responsabilização, que contemplava.

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Para Fernandes:

Os processos de responsabilização que se valem da distribuição de bônus, usados como estímulos (pressão) para que se trabalhe para a elevação dos índices tradutores de uma qualidade regida pelo viés mercadológico, um conjunto de respostas de cunho utilitarista pode surgir em algumas escolas ou redes de ensino, para melhor se localizarem no ranking nacional decorrente da divulgação dos resultados obtidos. Entre estas merecem destaque: a adequação da base curricular ao que os testes valorizam; a padronização das práticas pedagógicas; o apostilamento dos materiais didáticos; a desistência dos coletivos escolares de seu protagonismo na formulação plural dos destinos do projeto da escola; a desvalorização dos profissionais da educação e a criação de processos de privatização da educação (FERNANDES, et. al, 2012, p. 02).

O Brasil vem avançando nessas políticas e Pernambuco tem sido considerado um dos estados que serve como exemplo de concretização e efetivação das políticas pautadas no gerencialismo, com as políticas implementadas pelo PMGP-ME e pelo Pacto pela Educação.

Foi no governo de Eduardo Campos (2007-2010/2011-2014) que consolidou a Política de Responsabilização Educacional em Pernambuco, que está contemplada no Termo de Compromisso, no Bônus de Desempenho Educacional - BDE, no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica em Pernambuco - IDEPE e no Sistema de Avaliação da Educação Básica de Pernambuco - SAEPE. O secretário de educação do Estado de Pernambuco, na época em que o documento foi criado, também tece considerações sobre a importância do Programa, bem como os índices de desenvolvimento da educação, principalmente com a média atingida no IDEB em 2005. Ou seja, há uma troca entre o micro e o macro nos empréstimos da política (SANTOS, 2001; BALL, 2001), além de aprofundar resultados, através do IDEPE.

De acordo com o documento, o papel do IDEPE é de “dialogar com a escola, fornecendo um diagnóstico de sua qualidade, apontando o que precisa melhorar e sinalizando na evolução, ano a ano” (PERNAMBUCO, 2008, p. 11).

O IDEPE é composto por resultados do SAEPE e do fluxo escolar. Esse sistema de avaliação externa tem o objetivo de avaliar o desempenho dos estudantes da rede estadual. A secretaria de educação dispõe de um portal específico sobre o SAEPE, onde esclarece o desempenho dos estudantes do estado de Pernambuco.

Diante disso, esse sistema foi criado com o objetivo de monitorar a qualidade da educação local. Então os exames são realizados com os estudantes nos Anos Iniciais e Finais do Ensino Fundamental, do Ensino Médio e os programas de correção idade-série.

Além dos dois instrumentos mencionados há também a aplicação de questionários com os estudantes a fim de ter conhecimento do seu perfil socioeconômico e trajetória escolar, tendo em vista traçar um perfil do alunado que vem frequentando a rede.

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Os professores e os gestores também respondem sobre a infraestrutura, os setores que existem na escola e o que dificulta, na opinião deles, o desempenho da escola. Para a elaboração das provas há um guia de referência de português e matemática.

Segundo o Centro de Políticas Públicas e Avaliação Educacional (CAED), o resultado desses serve como balizadores da política educacional que visem à igualdade e à oportunidade da educação, bem como a qualidade da educação.

Assim, esse guia serve como um manual explicando a diferença entre avaliação externa e interna, a importância de uma matriz de referência para a elaboração das provas, como elas são elaboradas e exemplos dos modelos de provas aplicados.

Ao ler o documento pode parecer que a proposta seja positiva. O PMGP, cujo recorte aponta metas para a educação, deixa claro que o seu foco são os resultados do Índice de Desenvolvimento da Educação de Pernambuco (IDEPE). Acredita-se que esses resultados serão alcançados à medida que as taxas de analfabetismo, repetência e evasão sejam minimizadas.

Desse modo, Ball (2011) afirma que no “novo paradigma de gestão” a avaliação assume o papel regulador, além de dar retorno aos investimentos realizados. Outro documento que serviu de respaldo no intuito de complementar o PMGP/ME é a Nota Técnica intitulada “Avaliação das escolas estaduais e Bônus de Desempenho Educacional – BDE”.

Neste documento estão registrados os objetivos e as finalidades, como se dará a lógica da avaliação educacional no estado de Pernambuco, dando destaque ao: IDEPE, SAEPE, BDE e às metas assinadas no Termo de Compromisso.

Assim como o indicador nacional, o IDEPE avalia, anualmente, os alunos concluintes de cada etapa de ensino da rede estadual através de provas de Língua Portuguesa e Matemática. Também como o IDEB, a avaliação da educação de Pernambuco adota a política das metas, traçadas a partir da média de desempenho a ser atingida. Cada escola possui uma meta e busca atender a sua particularidade.

Essas metas são estipuladas com a assinatura do Termo de Compromisso (PERNAMBUCO, 2008), embora os gestores não tenham conhecimento dos requisitos para se alcançar as metas (SILVA, 2013).

Sobre o Termo de Compromisso, o gestor e o gestor adjunto assinam o termo na Secretaria de Educação do Estado, assumindo a responsabilidade em cumprir as metas que foram estabelecidas de acordo com a média do IDEPE. Tanto o gestor e o vice são responsáveis em elaborar e colocar em prática um “Plano Ação”, bem com dar conta da matriz curricular, preencher dados do censo escolar, dentre outras atividades.

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Os documentos do PMGP/ME e da Nota Técnica afirmam que a partir desse termo assinado há uma abertura para uma maior participação no sistema educacional (PERNAMBUCO, 2008).

O cálculo do IDEPE acompanha os procedimentos estabelecidos pelo Ministério da Educação para o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB), cujo objetivo é o de que, em 2022, bicentenário da nossa independência, a qualidade da educação do Brasil seja comparável à dos países desenvolvidos hoje (PERNAMBUCO, 2008b, s/p).

Outro aspecto encontrado no documento que se interliga ao IDEPE é a lógica de

mercado que se refere às metas a serem cumpridas e alcançadas, as quais se encontram no Termo de Compromisso, além das motivações financeiras através das políticas de incentivos tão conhecidos como o Bônus de Desempenho Educacional (BDE), com o objetivo de trabalharem com “entusiasmo”, como consta no documento.

Já o Bônus de Desempenho é concedido a todas as escolas que obtiveram notas altas no IDEPE e conseguiram atingir 100% das metas estabelecidas. A política de Bônus, no Estado de Pernambuco, está regulamentada e instituída nas leis 13.486 de 01 de julho de 2008, 13.696 de 18 de dezembro de 2008 e o decreto nº 32.300, de 08 de setembro de 2008. O bônus é visto como uma premiação ou um incentivo pelo desempenho da escola a partir da avaliação da educação no estado e também por tentar melhorar a qualidade de ensino.

É preciso mencionar as consequências dessas políticas de bonificação como, por Exemplo, o rankiamento, a competitividade entre as escolas as quais receberão o bônus, além da segregação, pois em um mesmo sistema de ensino haverá as escolas que serão conhecidas pelo seu desempenho, por possuir um quadro de professores que receberam uma bonificação, enquanto outras não terão reconhecimento (BALL, 2001; MENEZES, 2010).

Também está presente no Programa o discurso da qualidade da educação que perpassa o ideário de todos os indicadores e do monitoramento, sejam eles internacionais ou locais. É válido afirmar, também, que a qualidade tem se tornado uma exigência na sociedade atual, levando em consideração atender à educação como um bem social e público.

Retoma-se a constatação de que o discurso da qualidade da educação vem fazendo parte de planos, programas e de políticas públicas educacionais. O monitoramento é realizado periodicamente, cumprindo o papel de acompanhar se as metas de cada escola estão sendo alcançadas, e a avaliação utilizada para “aferir” e comparar se os resultados estão de acordo com as metas (PERNAMBUCO, 2008).

O gestor exerce um papel fundamental no alcance de resultados, sua atuação é estratégica pois, no desempenho de suas funções cotidianas ele interage com toda comunidade escolar e assim

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poderá articular todos os segmentos na busca por melhores resultados, esse trabalho é descrito por Dutra (2014):

Entende-se que a gestão escolar tem papel fundamental no perfil institucional e nos resultados alcançados pelas escolas. Quando se fala em educação, o professor e o estudante são lembrados imediatamente, já que são figuras centrais no processo de ensino-aprendizagem; entretanto, não se pode esquecer que quem exerce a liderança na escola é o gestor, que, em todos os casos, é professor de carreira da rede de educação. Seu trabalho é complexo e se manifesta na unidade escolar pela organização, pelo planejamento, pelo clima de convivência e pelos resultados e visa sempre a articular os diversos segmentos que fazem parte da comunidade escolar (estudantes, funcionários, professores e responsáveis), para um trabalho de qualidade no cotidiano da instituição. Nesse contexto, seu trabalho contribui com a aprendizagem efetiva dos educandos e, consequentemente, com os resultados das avaliações externas. (DUTRA, 2014, p.61)

Observa-se a importância de analisar mais profundamente o perfil de gestores em relação aos resultados alcançados, tendo em vista a relevância do seu papel para implantação das políticas, pois, ainda segundo Dutra (2014), o gestor é que está a frente do processo, como representante legítimo, é ele que irá viabilizar sua implantação e por isso esse profissional deve conhecer e se comprometer com essa implementação, para isso será necessário que atue como líder e consiga envolver a todos nesse processo.

3 IDEPE ATINGE MAIOR NOTA DESDE O INICIO DO MONITORAMENTO

De acordo com o secretário estadual de educação, Fred Amâncio, nos últimos anos mais estudantes tem migrado da rede privada para a rede pública de ensino. "O índice do Ministério da Educação também é medido nas escolas particulares e Pernambuco é o estado que tem a menor diferença no desempenho, que já foi de 2,6 pontos e hoje apresenta apenas 1 ponto. Cada vez mais os pais estão acreditando na escola pública, tanto é que nos últimos anos vem crescendo a quantidade de estudantes vindos de escolas particulares e esse ano recebemos 23 mil estudantes vindos de escolas particulares, o que é um sinal positivo", afirmou o Amâncio.

De acordo com Fred Amâncio:

Os resultados também servem de indicador para as instituições que precisam melhorar. "Somos oficialmente o estado com melhor desempenho, de acordo com o MEC, e o único estado do Brasil que evoluiu todos os anos. Mesmo no momento de crise estamos dando continuidade às ações da educação do estado. E nossa grande prioridade hoje é exatamente ajudar as escolas que ainda têm desempenho mais baixo. Percebemos que as escolas que estão avançando tinham um desempenho baixo por causa dessa prioridade. As escolas regulares, por exemplo, que já têm uma média a cima da brasileira", afirmou o secretário.

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O IDEPE avalia anualmente o desempenho da Educação Básica em Pernambuco e os resultados do IDEPE são calculados com base no Sistema de Avaliação da Educação Básica de Pernambuco (SAEPE), que mede anualmente o grau de domínio dos estudantes nas habilidades e competências consideradas essenciais em cada período de escolaridade avaliado. O ranking considera os mesmos critérios usados para o cálculo do índice nacional (IDEB), que são o fluxo escolar e a proficiência dos estudantes do Ensino Fundamental (anos iniciais e finais) e do Ensino Médio.

"A avaliação serve para que a gente conheça os desafios de cada região. Eu estou satisfeito com os resultados apresentados porque mostraram maior evolução em relação à última medição. O desafio das grandes cidades é maior, além disso, a educação se faz com a participação da comunidade escolar e os pais. No interior a gente vê essa participação maior e isso faz diferença no ensino. A gente quer que essa experiência do interior também sirva de base para que a gente possa avançar também no Recife", (comentou o governador de Pernambuco, Paulo Câmara). Apesar de comemorar os números, uma das preocupações do governo estadual é melhorar as estatísticas com relação ao Ensino Fundamental. O secretário de educação defende parcerias e incentivos para os municípios avançarem no ensino fundamental. Nos quadros a seguir estão expostas as escolas com melhores resultados no IDEPE de 2017.

QUADRO 1: Escolas Municipais com melhores resultados do IDEPE, Anos Iniciais, 2017. NOME DAS ESCOLAS

ESCOLA DJANIRA PEREIRA DA SILVA (BONITO)

ESCOLA MUNICIPAL ALAIDE BARBOSA DE LIMA (INGAZEIRA) ESCOLA MUNICIPAL ALBERTO CABRAL DE ESPINDOLA (BONITO)

ESCOLA MUNICIPAL BERNARDO SAYAO (BONITO) ESCOLA MUNICIPAL DOM HELDER CAMARA (BONITO)

ESCOLA MUNICIPAL SAGRADA FAMILIA (OROBÓ) ESCOLA MUNICIPAL SÃO MIGUEL (QUIXABA)

ESCOLA MUNICIPAL SEVERINO ANDRE DE LUNA (OROBÓ) GRUPO ESCOLAR MUNICIPAL JOSÉ ELOY (JATAÚBA) GRUPO MUNICIPAL FRANCISCO VIEIRA DE SALES (EXU)

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QUADRO 2: Escolas Municipais com melhores resultados do IDEPE, Anos Finais, 2017.

NOME DAS ESCOLAS

CENTRO DE EXCELÊNCIA MUNICIPAL DOM JOÃO JOSÉ DA MOTA E ALBUQUERQUE (AFOGADOS DA INGAZEIRA)

ESCOLA JOÃO HENRIQUE DA SILVA (TRIUNFO) ESCOLA MILTON PESSOA (TRIUNFO)

ESCOLA MUNICIPAL ANTÔNIO MEDEIROS (SERRA TALHADA) ESCOLA MUNICIPAL BERNARDO SAYAO (BONITO)

ESCOLA MUNICIPAL DE REFERÊNCIA EM ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS JOÃO RODRIGUES DE ALMEIDA (PETROLÂNDIA)

ESCOLA MUNICIPAL JOAQUIM NABUCO (PANELAS) ESCOLA MUNICIPAL PIERRE DE SIQUEIRA (IBIMIRIM)

GRUPO ESCOLAR BARRA AZUL (BONITO)

GRUPO ESCOLAR JOSÉ PIAUILINO DE MELO (BONITO) Fonte: CAED

De acordo com os resultados apresentados o governador do estado demonstrou estar satisfeito com os resultados porque mostrou evolução em relação a última medição, e também os trabalhos realizados em cada escola.

4 METODOLOGIA

Esta pesquisa buscou analisar o resultado do IDEPE, e para isto consistiu em uma pesquisa de natureza explicativa, que envolveu a estudo bibliográfico e trabalho de campo desenvolvido em uma escola localizada no Agreste de Pernambuco, como requisito foi aplicado um questionário com perguntas com três professoras que lecionam na escola.

Para isso, haverá uma análise realizada por meio de pesquisas e questionário sobre a temática com os professores da escola. Quanto à pesquisa, Richardson (2014) “caracteriza a pesquisa qualitativa como aquela que não pretende numerar ou medir unidades ou categorias homogêneas”.

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Segundo Gil (2017), “trata-se de uma forma de se fazer pesquisa investigativa de fenômenos dentro do contexto real, em situações em que as fronteiras entre o fenômeno e o contexto não estão claramente estabelecidas”. Ainda de acordo com o autor, o estudo de caso é caracterizado pelo estudo a permitir conhecimento amplo e específico.

As pessoas entrevistadas demonstraram ter interesse em lutar por uma educação de qualidade, onde todo corpo docente da escola trabalha de maneira coletiva para atingir os resultados esperado pelo IDEPE. É preciso que todos se integrem para que possam atingir bons resultados.

5 LOCAL DA ENTREVISTA

A pesquisa foi realizada em duas escolas localizadas no Agreste de Pernambuco, estudam em uma das escolas 1.150 alunos, da rede municipal esta instituição de ensino oferta curso da educação básica que funciona em dois turnos distintos:

Um no período matutino, das 7h30min às 11h30min, anos iniciais do ensino fundamental são 17 turmas; no período da tarde, das 13h às 17h30 min, funciona 17 turmas nos anos finais.

A outra escola da rede estadual também localizada no Agreste de Pernambuco, estudam 1.420 alunos esta instituição de ensino oferta curso de ensino médio, funciona no período matutino, das 7h30min às 11h30min, são 19 turmas; no período da tarde, das 13h às 17h30 min, funciona 19 turmas.

6 RESULTADOS, ANÁLISE E DISCUSSÃO

Quadro 1: Apresentação da questão1 aplicada no questionário, e das respostas dadas pelos professores.

QUESTÃO RESPOSTA DOS PROFESSORES

O IDEPE tem trazido grande impacto no rankiamento das escolas e isso, influencia na prática pedagógica do professor. Sobre a veracidade desse resultado, o IDEPE

prescreve a realidade da escola ou é apenas uma aglomeração de fatores?

P1 A partir do impacto que o IDEPE causa é traçado um plano de ensino com

professores e coordenadores visando assim uma correção na prática pedagógica. E tudo isto para que possa ser

elevado ainda mais o resultado da escola, antes não se trabalhava muito com simulados éramos mais gramatiqueiros e

com o rankiamento da escola ouve uma necessidade de mudar a prática pedagógica com o ensino da gramática, porém, agora voltada ao texto, questões mais contextualizadas, usando descritores.

Com isto cerca de pelo menos 70% do resultado obtido nas provas são frutos de

um trabalho feito em sala de aula. Sabendo que as vezes o aluno que não

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detém de tanto conhecimento por ter realizado questões parecidas ou até mesmo iguais conseguem também obter um resultado mais que esperado fugindo assim um pouco da realidade em que a

sala ou até mesmo a escola apresenta. P2 Acredito que avaliar o nível de desenvolvimento dos alunos da Rede

Pública de Ensino é condição indispensável a uma educação de qualidade. Entretanto, nos moldes como

hoje é feito, não julgo que os resultados indiquem, de fato, a realidade das escolas.

P3 Acredito que ele prescreva a realidade da escola, pois reflete o

ensino/aprendizagem ofertado aos alunos. P4 O IDEPE é a partir de vários fatores até chegar ao seu resultado. Professores, gestores, estudantes, comunidade, famílias

e escolas são os grandes influenciadores e determinantes para esse avanço muito

significativo na educação. P5 Acredito que as informações obtidas

por meio do IDEPE apenas expõem números que nem sempre correspondem às realidades de nossas escolas. Os alunos,

por vezes, sentem dificuldades em determinados assuntos ou sentem mais facilidade por outros. Como as avaliações

externas são pontuais, podem acabar não compreendendo as demais aprendizagens

que o estudante adquiriu.

P6- Ele prescreve a realidade da escola.

Diante das respostas obtidas pelos professores entrevistados podemos observar que cada um opina por respostas diferentes, ou seja, tem visão diferente sobre o resultado do IDEPE.

Para Fred Amâncio, os resultados servem como indicadores para as escolas que precisam melhorar, o secretário afirma ainda, que as escolas que estão avançando tinham um desempenho baixo e por causa dessa prioridade estão avançando, conseguindo aos poucos atingir as metas desejável.

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Para isto é preciso que professores, gestores, estudantes, comunidade, famílias e escolas sejam grandes influenciadores e determinantes para esse avanço muito significativo na educação como cita o P4, em sua fala.

Quadro 2: Apresentação da questão 2 aplicada no questionário, e das respostas dadas pelos professores.

QUESTÃO RESPOSTA DOS PROFESSORES

Na instituição em que você leciona, quais os mecanismos desenvolvidos pelo corpo

docente para a cada ano atingir um resultado satisfatório no IDEPE?

P1 Para que possamos atingir um resultado satisfatório no IDEPE é desenvolvido em conjunto uma parceria

multidisciplinar no qual todos os professores das diversas áreas trabalham a

leitura e resoluções de questões em simulados estimulando assim os alunos a

estas novas práticas.

P2 Com certeza, pois, de posse desses resultados, os docentes podem redirecionar suas práticas, adequando-a às

necessidades dos alunos, proporcionando aquilo o que seria mais significativo para

a sua trajetória.

P3 Dedicando-se ao aprendizado do aluno, acompanhamento dentro e, quando

mediado possível, fora da sala de aula. Dentro de nossas possibilidades, manter o

interesse dos alunos para as atividades propostas, procurando sempre inovar na

maneira como o conhecimento é. P4 A metodologia utilizada é com base inicial a à proximidade família e escola;

durante as aulas monitoramento e assuidade dos estudantes no processo avaliativo, a parceria dos professores com

os pais e estudantes e a gestão, visando melhorar e/ou fortalecer as ações. A cada

final de bimestre acontece o conselho de classe para planejar a intervenção e buscar

melhoria para o aprendizado do alunado. P5 Buscamos alinhar nossas aulas e projetos aos propostos pelas avaliações

externas, no intuito de desenvolver as habilidades que auxiliem nossos estudantes em relação aos aspectos abordados. Além disso, realizamos

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simulados quinzenalmente (nos quais os erros são verificados e em seguida, trabalhados), aulões de Língua Portuguesa

e Matemática e também respondemos questões individualmente/coletivamente,

utilizando-as para esclarecer/reforçar conteúdos.

P6 Além dos conteúdos, focamos em atividades extras, que estimulem os alunos, projetos, reuniões com toda a equipe para sabermos a dificuldade de

cada um e como podemos melhorar.

Para Cavalcanti (2015), “a meta de cada unidade escolar é alcançar o IDEPE determinado para o período”, e esse alcance se estabelece por meio do cálculo entre o resultado obtido no sistema específico de avaliação o SAEPE e do quantitativo de aprovação em cada série analisada.

Como podemos observar nas falas dos professores entrevistados, todos afirmam que, o corpo docente da escola se empenha e trabalham em conjunto para que todos saiam beneficiados, principalmente os alunos, pois todos buscam a melhoria para o aprendizado do aluno.

É possível observar o empenho de cada profissional para que atinja as metas desejáveis, e saber do compromisso de cada um para que alcance a meta do IDEPE.

Quadro 3: Apresentação da questão 3 aplicada no questionário, e das respostas dadas pelos professores

QUESTÃO RESPOSTA DOS PROFESSORES

Na escola em que você leciona, o resultado do SAEPE tem contribuído para

a elevação do índice do IDEPE?

P1 Quando trabalhamos em conjunto em um único objetivo isto é refletido em bons

resultados e é pensando nisto que trabalhamos o dia a dia com descritores

que irão auxiliar nossos discentes a atingirem um nível desejável. Portanto

trabalhando desta forma estamos preparando o alunado a provas que a própria escola submete com uma parceria da Secretária de Educação também e esses

simulados fazem com que os mesmos consigam um resultado satisfatório no SAEPE e consequentemente contribui para que consigamos elevar ainda mais o

IDEPE.

P2 O trabalho é contínuo e compartilhado. Há na prática diária da maioria dos

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docentes da escola em que trabalho, a preocupação não apenas com os índices

oficiais, mas, sobretudo, com uma aprendizagem significativa. Para isso, só

longo do ano, os docentes tentam harmonizar sua prática aos desafios pelos

quais passarão os alunos.

P3 Sim, o SAEPE tem contribuído para a elevação do índice do IDEPE, assim como

as taxas de aprovação. De certa forma, servem como uma espécie de diagnóstico

assim pode saber onde e como intervir, com base nos resultados obtidos e estar melhorando cada vez mais a qualidade da

educação.

P4 Sim, pois o resultado do SAEPE é positivo para incentivo uma vez que possibilita ainda mais o envolvimento de

toda a comunidade escolar, superando todas as dificuldades. Esse resultado

possibilita a reavaliação das nossas práticas pedagógicas, para superarmos os

números negativos e avançarmos nos pontos positivos.

P5 Sim, os últimos resultados têm sido expressivos e demonstram crescimento na

aprendizagem, no entanto, como já citei anteriormente, tais resultados são apenas números e não representam a real situação

ensino/aprendizagem.

P6 Sim.

De acordo com as respostas dos professores entrevistados percebe-se que nas falas dos mesmos podemos observar que todos concordam que o SAEPE tem contribuído para elevar o índice do IDEPE.

De acordo com o governador Paulo Câmara, isso é fruto de um trabalho de muita gente, de gestores, professores, alunos, da comunidade escolar e de todos nós. “É um caminho que vem dando certo, que tem melhorado as notas, as estruturas e a forma de se fazer educação”.

E para isto é preciso o empenho de todos para que se atinja a meta desejável, e que todas as escolas consigam atingir seus objetivos, para que tenhamos uma educação de qualidade.

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7 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Esta pesquisa buscou apresentar e analisar os resultados do IDEPE das escolas da rede municipal e estadual pernambucana tendo em vista o papel que elas podem exercer para melhorar a qualidade e a equidade educacionais.

Na gestão por resultados na educação tem-se o Pacto pela Educação de Pernambuco, que consiste em monitorar processos e resultados, usar mecanismos de responsabilização forte e dar apoio técnico às escolas.

Tal modo de gestão apresenta algumas metas, explicitadas pelas entrevistas com professores nas escolas amostradas. Apontam-se como principais o fato dos docentes e alunos estarem empenhados na contribuição para elevar esses indicadores.

Não só professores e alunos, mais todo corpo docente das escolas onde foram entrevistados os docentes para analisar como tem sido o grande impacto do IDEPE no rankiamento das escolas e como isso, influencia na prática pedagógica do professor. Sobre a veracidade do resultado, podemos concluir que o resultado do IDEPE prescreve a realidade da escola.

Desde 2008 que a qualidade da educação do nosso estado, a exemplo do SAEB, é avaliada e associada diretamente ao IDEPE. Esse pertencente ao SAEPE, incluído no Programa de Modernização da Gestão Pública de Pernambuco/Metas para Educação (PMGPE/ME), que tem como base do trabalho a gestão por resultados, busca melhorar os indicadores educacionais do estado. Com o objetivo também de elevar a colocação de Pernambuco no Ideb, que era baixa. Hoje, Pernambuco é considerado como referência no ensino médio por estar em primeiro lugar no ranking nacional nesta categoria.

Os estudos de Freitas (2012) nos alertam sobre a ênfase nos resultados, a empolgação e a alegria dos primeiros lugares no ranking, e, sobretudo, um forte espírito de competição entre as escolas e municípios que proporcionam os sistemas de avaliação educacionais nacional e local. Além disso, o autor destaca a lógica da administração na educação, que é justamente a característica da gestão por resultados, visto que as avaliações externas se limitam ao rendimento escolar e ao desempenho dos alunos nos testes padronizados.

Portanto, a qualidade da educação passa a ser concebida por meio das avaliações externas. Entretanto, existem vários fatores que influenciam a educação no nosso país, de modo que não podemos restringi-la aos processos de avaliações externas que compreendem avaliar de forma padronizada, apenas com conhecimentos disciplinares num país que é caracterizado pela diversidade geográfica, cultural e econômica.

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REFERÊNCIAS

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