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Actividade recente do site - Utilização das TIC no processo ensino aprendizagem

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Academic year: 2019

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(1)

Responsabilidade

Orientação para a comunidade

Competência

Equidade

Espírito colaborativo

Calheta, 12 Julho de 2012

Escola ENTUSIÁSTICA

Escola ERUDITA

Escola ABERTA A DIFERENTES SABERES

Relatório Final

de execução

do plano anual

de escola

(2)

Índice

Introdução ... 2

Considerações gerais ... 3

Departamentos curriculares ... 3

Departamento de Línguas ... 3

Departamento de ciências humanas e sociais ... 4

Departamento das Ciências Exatas e da Natureza e das Tecnologias ... 4

Departamento de Expressões ... 4

Apoios pedagógicos ... 5

Monitorização de dados (avaliação) ... 5

Coordenação de ciclo ... 6

Coordenação das áreas curriculares não disciplinares ... 11

Coordenação TIC ... 12

Coordenação de formação permanente ... 12

Atividades de complemento curricular ... 13

Sala de estudo ... 14

Educação especial ... 14

Projeto SOS ... 15

Projeto de psicologia e orientação ... 16

Projeto de ação social escolar ... 16

Orientação vocacional secundário ... 17

Página net ... 17

Desporto escolar ... 18

Projeto EGO ... 18

Laboratório de Matemática ... 19

Assessoria jurídica ... 20

inf@apoio/in.for@all ... 21

Formação de Português ... 22

Formação EDU (portefólio de línguas) ... 22

Projeto equal ... 23

Encarregados de instalações ... 24

(3)

Introdução

Nos termos da alínea d) do artigo 15º do Decreto-Lei n.º 21/2006, de 21 de junho, o Conselho Executivo apresenta o presente Relatório de Execução Final do Plano Anual de Atividades, referente ao ano letivo 2011-2012.

Com este documento pretende-se apresentar a concretização e o percurso da atividade anual da escola face ao estabelecido no Plano Anual de Atividades, tanto ao nível da atividade central da escola, o desenvolvimento curricular e respetivos resultados de avaliação, bem como todos os projetos de complemento curricular, apoios, orientação psicológica e vocacional, educação especial e todas as atividades de suporte à organização, designadamente, o desempenho de cargos e desenvolvimento de projetos que contribuem, também, para a construção da identidade da escola e desenvolvimento pessoal social e cultural de toda a comunidade educativa.

O texto e os dados aqui apresentados resultam, de uma seleção e/ou análise, por parte do Conselho Executivo, de toda a atividade e documentos apresentados por todos, pelo que não está isento de convicções e observações pessoais de marca pessoal, que, esperamos depuradas de quaisquer subjetividades.

(4)

Considerações gerais

Dado o caráter extenso da descrição pormenorizada de todas as atividades e vida da escola, optou-se por em diversos momentos registar a nossa perspetiva com base nos dados fornecidos, noutros pela transcrição de parte ou todo dos textos escritos pelos responsáveis das diferentes áreas. Pois, assim, pensamos transmitir uma visão abrangente e coletiva, onde o papel e opinião dos intervenientes é essencial.

É claro que dado o teor e a extensão do documento, não é possível refletir diretamente a opinião de todos, bem como esperamos que todos os intervenientes entendam que o fato de não nos referirmos especificamente a algo ou alguma atividade que consideram essencial não tem qualquer intenção de desvalorizar o respetivo trabalho, mas, antes pelo contrário, é nossa intenção demonstrar o quão importante é o trabalho de todos na construção duma escola de qualidade que tenta promover o sucesso educativo.

Departamentos curriculares

Os departamentos curriculares funcionaram como elo central entre as decisões do Conselho Pedagógico e a respetiva ligação aos grupos disciplinares e consequentemente aos docentes. Da reflexão feita pelos respetivos coordenadores poderemos dizer que houve a preocupação de todos no sentido de proporcionar toda a informação necessária, e em tempo útil, bem como criação de um ambiente colaborativo e participativo importante ao bom funcionamento da escola no seu todo. Por outro lado perpassa uma mensagem de que a auscultação dos grupos disciplinares e consequentemente dos docentes poderia ser desenvolvida, no sentido de se conseguir uma participação mais efetiva, na medida em que muito do discutido nos departamentos e grupos disciplinares, na prática, acabam, por vezes, por não ter o impacto desejado nas decisões e vida da escola, especialmente no que diz respeito à avaliação e à melhoria de resultados.

Departamento de Línguas

a) Componente curricular

“ Os docentes deste departamento empenharam-se no sentido de darem cumprimento cabal aos programas sob a sua responsabilidade. Pese embora o facto de não poderem ser responsabilizados pela total eficácia do seu trabalho, pois há variáveis que os ultrapassam e estão fora do seu âmbito de ação.

(5)

O ritmo de aprendizagem e de trabalho dos alunos dificultaram o cumprimento do programa, assim como a dedicação de mais tempo para melhor assimilação de determinados conteúdos essenciais”.

b) Articulação interdisciplinar

No âmbito da articulação interdisciplinar houve trabalho nesse sentido especialmente no que diz respeito aos conteúdos relacionados com o funcionamento da língua, possibilitando, assim, uma aprendizagem mais abrangente e enquadradora.

Departamento de ciências humanas e sociais

a) Componente curricular

“Ao longo do ano letivo foram apresentados pequenos atrasos no cumprimento da componente curricular, devidamente justificados nos balanços para o efeito e onde os docentes responsáveis por essas turmas apresentaram propostas de superação dos referidos atrasos”, contudo foi conseguido o cumprimento tanto das planificações como dos programas, não se referindo, no entanto como e em que aspetos foi possível concretizar a articulação interdisciplinar. Todavia há a referir que todo o departamento se mobilizou e trabalhou em conjunto na campanha de solidariedade, organizada no Natal, destinada aos agregados familiares mais carenciados da escola.

Departamento das Ciências Exatas e da Natureza e das Tecnologias

a) Componente curricular

Ao longo do ano houve disciplinas que, por diversas razões, sendo as mais comuns as dificuldades dos alunos, a heterogeneidade turmas e a necessidade de adotar uma pedagogia diferenciada, não conseguiram ministrar o planificado. Contudo foram fazendo acertos, através de diferentes estratégias, e no final do ano, apenas nas turmas do oitavo ano, não foi possível cumprir integralmente o programa nas disciplinas de Matemática e Físico-Química. No entanto, os conteúdos que ficaram por ministrar, poderão ser repostos no 9º ano, através do fornecimento de fichas de trabalho a fornecer aos alunos, no caso da Matemática e nos primeiros 8 tempos do 9º ano no caso da Físico-Química.

b) A articulação interdisciplinar

Neste departamento não houve preocupação especial com a articulação interdisciplinar, uma vez que não há qualquer referência a esse facto, contudo ela aconteceu ao nível das atividades de complemento do currículo desenvolvidas pelo departamento e que implicaram de forma articulada e complementar as várias disciplinas, designadamente, na Semana do Departamento.

Departamento de Expressões

a) Componente curricular

Neste departamento todos os conteúdos programáticos foram lecionados.

b) Articulação interdisciplinar

Relativamente a este item, na sua reflexão, a coordenadora, não refere diretamente a articulação interdisciplinar, manifesta apenas intenção de trabalhar esta questão mais aprofundadamente no próximo ano letivo, contudo reconhece que ela existiu na atividade de complemente do currículo, na “caminhada das expressões.”

(6)

Apoios pedagógicos

Os apoios pedagógicos acrescidos implicaram a grande maioria das disciplinas e envolveram um número muito significativo de alunos (cerca de 300) e professores (35) num total de 1734 tempos de 45 minutos disponibilizados.

Na generalidade o apoio pedagógico acrescido tem tido efeito positivo no aproveitamento dos alunos.

Contudo, no ensino básico, os resultados obtidos pelos discentes foram pouco satisfatórios em algumas disciplinas. Os docentes destacam a falta de assiduidade e o fraco empenho como principais fatores do insucesso. O maior impacto nos resultados observa-se principalmente nos alunos cuja frequência ao apoio foi regular ao longo do ano e não apenas nas vésperas dos testes. A partir da análise dos relatórios entregues pelos professores responsáveis verifica-se que há muitas sessões onde não comparecem alunos.

Quanto ao ensino secundário, a apreciação global é positiva, uma vez que os alunos se habituaram a utilizar as aulas de apoio de forma facultativa, não só para colmatar eventuais dificuldades na sua aprendizagem como também para consolidar conhecimentos de modo a alcançarem melhores resultados. Contrariamente ao que se verifica nos 2º e 3º ciclos, neste nível de ensino a assiduidade é boa.

Os docentes consideram que as aulas de apoio têm uma importância extrema na orientação dos alunos e no apoio que lhes pode ser prestado fora do contexto da sala de aula, já que estas não são uma continuidade de apresentação de conceitos mas períodos em que se alargam objetivos e se familiarizam os alunos com outras perspetivas e estratégias de resolução. Além disso, permitem rever vários conteúdos já esquecidos dos anos anteriores, de forma a preparar melhor os alunos para as provas de exame nacional.

Monitorização de dados (avaliação)

A monitorização de dados numa instituição é um elemento essencial e necessário à sua autoavaliação e à consequente tomada de decisão. A análise dos resultados quantificáveis tornou-se no mundo atual uma necessidade, tanto mais nos estabelecimentos de ensino, onde os resultados não só têm peso na vida de cada aluno, mas, muito brevemente, terá reflexos diretos na carreira profissional dos docentes.

“O trabalho de monitorização centrou-se no habitual estudo das avaliações. Não foi aproveitado o potencial apoio a outros docentes e projetos por falta de solicitações. Foram cumpridas todas as solicitações do Conselho Executivo, no que concerne à monitorização de dados.”

Em termos globais, para além da análise trimestral das avaliações, neste âmbito:

- foram compilados os resultados dos exames nacionais 1.ª e 2.ª fases do ensino secundário a partir das estatísticas do programa ENES;

- foi criado um novo documento relativo aos exames do ensino básico, complementando a informação sintetizada habitualmente pelo coordenador do 3.º ciclo. Ilustra a evolução interna dos resultados por comparação com a evolução dos mesmos a nível nacional desde 2007;

(7)

que sustentasse alguns dos valores relativos à nossa escola. Assim, foi utilizado o ranking segundo o jornal Público, por encontrarmos documentos que descrevem os valores apresentados desde 2007”;

- fez-se estudo comparativo das médias dos resultados dos alunos do Ensino Secundário nos exames nacionais e na CIF (2007 / 2011);

- apoiou-se o Projeto Educação Ambiental – Eco-Escolas (tratamento de dados relativos a consumos de eletricidade, água e gás, nos últimos anos);

- elaborou-se um estudo relativo às retenções e abandono no ensino básico entre 2003-2011.

Em relação à avaliação relativa ao ano 2011-2012, analisados os dados anexos (anexo I) ao presente documento podemos concluir:

1- Que os níveis de retenção ao nível do ensino básico continuam com taxas elevadas, embora as mesmas sejam inferiores no final de cada ciclo. Efetivamente, no segundo, ciclo a taxa de retenção no 5º ano ronda os 25,9% e no 6º 14,8%. No que diz respeito ao terceiro ciclo a situação a situação não é melhor pois a taxa de retenção no 7º ano é 23,6%, no 8º 18,8% e 14,5 %.

Tanto nos 2º e 3º ciclos, as disciplinas com mais níveis de insucesso são Português, Matemática, Inglês, História, às quais acresce no 3º ciclo Fisico-química.

Já no que diz respeito aos cursos CEF o rendimento é mais positivo exceção feita ao curso de “empregado de mesa e bar” onde a percentagem de disciplinas com avaliação negativa é elevada.

2- No diz respeito ao Secundário a perspetiva é que os resultados vão evoluindo ao longo dos anos. No 10º ano regista-se um número muito significativo de níveis negativos e num conjunto alargado de disciplinas. Esses níveis de insucesso diminuem no 11º ano e ainda mais no 12º ano. De referir ainda que os cursos de ciência e tecnologias são aqueles que ao nível da avaliação têm melhores níveis de aproveitamento.

No que diz respeito às taxas de retenção e uma vez que os alunos dos 11º e 12º anos ainda estão na fase de exames não é possível fazer esse apuramento. Já no que diz respeito ao 10º ano a taxa de retenção ronda, em média, os 24%, embora haja uma grande diferença entre o curso tecnológico de informática ( 41,7%) e o de ciências e tecnologias (6,6%).

Coordenação de ciclo

1.1. 2º Ciclo

a) Caracterizando-se a escola por ser um espaço plural, do ponto de vista social e cultural, em que as motivações, os interesses e as capacidades de aprendizagens dos alunos são muito diferenciados, importa garantir e flexibilizar dispositivos de organização e gestão do currículo destinados a alunos que revelem insucesso escolar ou problemas de integração na comunidade educativa.

Neste sentido, e no seguimento das estratégias de intervenção pedagógica definidas pelo

(8)

Planos de Recuperação/Acompanhamento implementados

Ano/total de alunos

N.º total de

planos

Planos de Recuperação

(41-5.º ano / 49-6.º ano)

Planos de Acompanhamento

(23-5.º ano / 25-6.º ano)

Total alunos retido

s transitaram retidos transitaram retidos

5.º ano(112) 64 21 20 14 9 29

6.º ano(115) 74 37 12 20 5 17

Ciclo(227) 138 58 32 34 14 46

Recursos mobilizados

• Docentes

• Salas de aula

• Materiais didáticos inerentes às respetivas disciplinas

Modalidades adotadas

• Adotar situações de ensino individualizado

• Aumentar a frequência de interações verbais estimulantes

• Aumentar / diversificar as atividades de avaliação formativa

• Diferenciar as atividades no tempo e no espaço da aula

• Elaborar materiais específicos da área curricular

• Elogiar os trabalhos realizados pelo aluno

• Envolver em atividades experimentais e de pesquisa

• Estimular a participação na sala de aula

• Incentivar a apresentação de trabalhos, recorrendo às TIC

• Incentivar a realização dos trabalhos de casa

• Incrementar o trabalho de grupo

• Prestar maior atenção ao trabalho do aluno

• Produzir com maior frequência exercícios práticos

• Realizar atividades que envolvam temáticas do seu interesse

• Reforçar a interiorização de métodos e técnicas de estudo autónomo

• Reforçar o controlo sobre a assiduidade

• Solicitar com maior frequência a participação do aluno

• Valorizar mais os hábitos / métodos de organização e trabalho

• Apoio pedagógico acrescido nas disciplinas em que o aluno revela maiores dificuldades de aprendizagem

• Atividades de ensino específico da Língua Portuguesa para os alunos oriundos de países estrangeiros

• Aulas de recuperação a lecionar pelo próprio docente da turma

• Atividades de compensação: Reforçar o apoio psicopedagógico (Projeto SOS escola)

• Apoio pedagógico facultado pelos docentes de Educação Especial

(9)

de turma elaborou um plano de intervenção pedagógica para ser implementado logo no início do próximo ano letivo 2012/2013.

b) No que concerne à matéria disciplinar e em consonância com o objetivo de promover o sucesso educativo dos alunos, o regime previsto no Decreto Legislativo Regional, n.º

26/2006/M de 4 de Julho, subordina toda a intervenção disciplinar a critérios de natureza pedagógica, devendo a aplicação de uma medida disciplinar ser adequada aos objetivos de formação do aluno. Assim, é de referir que durante este ano letivo, tendo em conta os comportamentos dos discentes no 2.º ciclo e, de acordo com a lei em vigor, foram registadas, no 2.º ciclo, um total de 322 ocorrências disciplinares (1.º período - 146, 2.º período – 110 e 3.º período - 86), havendo a salientar 31 alunos que foram alvo de procedimento disciplinar e, cujas medidas aplicadas foram a realização de atividades úteis à comunidade escolar ou a suspensão de alguns dias às atividades letivas. Alguns destes alunos estão referenciados na Comissão de Proteção de Crianças e Jovens em Risco da Calheta, estando também a ser acompanhados pelos serviços de psicologia da nossa escola. Saliente-se também que, nas turmas cujos alunos eram repetentes (5/6 e 6/6) foi onde se registou um maior número de ocorrências disciplinares. Importa acrescentar que as famílias desestruturadas, e são algumas, por vezes são a causa de muitos destes comportamentos desviantes.

Muito se tem feito nesta escola para combater a indisciplina dos nossos discentes, mas ainda há muito por fazer, quer ao nível da própria escola, quer ao nível dos respetivos encarregados de educação e restante comunidade educativa. É necessário repensar na organização de estruturas humanas e físicas, no sentido de se vir a recuperar alguns dos alunos com problemas comportamentais associados à desmotivação e desinteresse pela vida escolar.

Relativamente ao aproveitamento escolar, cabe aqui registar que se denota uma fraca cultura de trabalho da parte de muitos discentes que apesar de revelarem boas capacidades de aprendizagem não apresentam resultados satisfatórios. Muito há a fazer para combater o insucesso educativo dos nossos alunos. Esta é matéria para ser alvo da atenção de toda a comunidade educativa, pois é um problema de todos e não apenas da escola.

Contudo, é de salutar importância distinguir os bons alunos, que ao longo do ano se empenharam nas suas tarefas escolares, destacando-se ao nível do aproveitamento e do comportamento.

c) Por fim e no âmbito das competências da coordenação de ciclo, penso ser importante dirigir uma palavra de apreço a todos os Diretores de Turma do 2.º ciclo que cumpriram o seu papel de uma forma exemplar, tendo sempre por base a legislação em vigor, assim como as orientações e decisões dos órgãos colegiais que presidiam ou se faziam representar.”

1.2.3º Ciclo

a) Planos de Recuperação/Acompanhamento implementados

Conforme previsto no Despacho Normativo n.º 50/2005 de 9 de Novembro, os conselhos de turma do 3.º ciclo implementaram os planos de intervenção pedagógica ao longo do presente ano letivo:

Ano/total de alunos

N.º total de

planos

Planos de

Recuperação Acompanhamento Planos de alunos Total retidos

Para CEF

Transitaram Retidos Transitaram Retidos

7.º Ano (106)

53

(50 %) 15 15 13 10

25

(23,58%) 8

8.º Ano (96) 51

(53 %) 26 12 7 6

18

(10)

9.º Ano (76) (45,5%30 )

15 10 4 1 11

(14,47%) 0

Total de Ciclo (278)

134 (48,2

%)

56 37 24 17 54

(19.4%) 18

93 (69,4 %) 41 (30,6%) -- --

Recursos

mobilizados • • Docentes Salas de aula

• Materiais didáticos inerentes às respetivas disciplinas

Modalidade

s adotadas Adotar situações de ensino individualizado Aumentar a frequência de interações verbais estimulantes

• Aumentar / diversificar as atividades de avaliação formativa

• Diferenciar as atividades no tempo e no espaço da aula

• Elaborar materiais específicos da área curricular

• Elogiar os trabalhos realizados pelo aluno

• Envolver em atividades experimentais e de pesquisa

• Estimular a participação na sala de aula

• Incentivar a apresentação de trabalhos, recorrendo às TIC

• Incentivar a realização dos trabalhos de casa

• Incrementar o trabalho de grupo

• Prestar maior atenção ao trabalho do aluno

• Produzir com maior frequência exercícios práticos

• Realizar atividades que envolvam temáticas do seu interesse

• Reforçar a interiorização de métodos e técnicas de estudo autónomo

• Reforçar o controlo sobre a assiduidade

• Solicitar com maior frequência a participação do aluno

• Valorizar mais os hábitos / métodos de organização e trabalho

• Apoio pedagógico acrescido nas disciplinas em que o aluno revela maiores dificuldades de aprendizagem

• Atividades de ensino específico da Língua Portuguesa para os alunos oriundos de países estrangeiros

• Aulas de recuperação a lecionar pelo próprio docente da turma

• Atividades de compensação: Reforçar o apoio psicopedagógico (Projeto SOS escola)

• Apoio pedagógico facultado pelos docentes de Educação Especial

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Para os 54 alunos retidos os conselhos de turma elaboraram os respetivos planos de intervenção pedagógica (planos de acompanhamento ou avaliações extraordinárias) a ser implementado logo no início do próximo ano letivo 2012/2013.

b) Ocorrências disciplinares

SÍNTESE COMPARATIVA DE DADOS 2011/2012 – 1.º, 2.º e 3.º PERÍODO 7.º ano 8.º ano 9.º ano CEF Total

3.º Período 32 24 13 3 72

30,19% 25% 17,11% 8% 22,86%

2.º Período 40,20% 34,38% 16,00% 67% 34,38%

41 33 12 24 110

1.º Período 45,54% 60,00% 15,79% 50% 42,19%

46 57 12 20 135

Dando cumprimento ao estipulado no Decreto Legislativo Regional, n.º 26/2006/M de 4 de Julho, em matéria de indisciplina, registamos os seguintes dados:

O terceiro período é que o regista, globalmente, o menor número de situações de indisciplina, traduzidas em comunicações ou participações disciplinares, comparativamente aos períodos anteriores, situando-se nas 72 ocorrências (22,86%), contra as 110 (34,38%) e 135 (42,19%) dos 2.º e 1.º períodos, respetivamente.

Referimos de seguida o tipo de sanção mais vezes aplicada aos alunos ao longo do 3.º período: Advertência ao aluno, 37 vezes; Ordem de saída da sala de aula, 21 vez; Suspensão da frequência da escola até 5 dias úteis, 6 vezes; Suspensão da frequência da escola de 6 a 10 dias úteis, 7 vezes.

c) Aproveitamento escolar

Relativamente ao aproveitamento dos nossos alunos, requer uma mudança de mentalidade no sentido da valorização da cultura escolar, dos alunos e dos pais e encarregados de educação. No dia-a-dia torna-se evidente a falta de ritmo de trabalho, a falta de estudo e o défice de conhecimentos dos alunos, que se traduz nas fracas prestações na avaliação sumativa interna e externa (esta última nos anos terminais).

A maior parte do trabalho que há a fazer nesta matéria, na nossa perspetiva, é em casa e essa responsabilidade cabe aos alunos e aos pais e encarregados de educação.

A iniciativa da escola em distinguir os alunos que se destacaram dos restantes, pelo esforço e dedicação aos estudos, obtendo classificações de excelência, é uma atitude adequada pelos princípios subjacentes a esta iniciativa. É pertinente ponderar se faz sentido proceder à distinção nos 1.º e 2.º períodos, na medida em que muitas vezes, os alunos destacados nestes períodos não são os que se apresentam como sendo os melhores no final do ano letivo.

d) Desempenho do cargo

(12)

A troca de informação e colocação de dúvidas e esclarecimentos foi abundante ao longo do ano letivo e foi essencialmente por via eletrónica. A utilização da plataforma moodle destinada aos diretores de turma, onde podiam encontrar as orientações para a execução das tarefas, formulários, calendários de reuniões, projetos curriculares de turma, entre outros, foi muito positivo. Ressalvo dois ou três diretores de turma que nunca recorreram a plataforma. Estas situações, só são relevantes pelo facto destes diretores de turma não acederem à plataforma, porque, em relação aos documentos, com exceção dos PCT´s eram remetidos para o email de cada diretor de turma.

Gostaríamos de deixar a sugestão de, na medida do possível, repensar a continuidade de alguns docentes como diretores de turma, pela relação menos positiva que estabeleceram com os encarregados de educação, pelas dificuldades em coordenar o respetivo conselho de turma e pela falta de brio e empenho na execução de algumas tarefas.

Por outro lado, gostaríamos que os diretores de turma que não se incluem no parágrafo anterior, continuassem no desempenho do cargo, pela competência e eficiência demostradas em todas as vertentes.”

1.3.Secundário

Ao nível do ensino secundário foi feito o acompanhamento das turmas, através do contato com os diretores de turma, e com os próprios alunos, especialmente no que diz respeito à transmissão das informações relativas aos exames nacionais com sessões a todas as turmas.

No que diz respeito aos aspetos disciplinares é de salientar que o comportamento destes alunos é mais adequado se comprarmos com os dois ciclos anteriores, contudo, julgamos que devido à idade e responsabilidade espectável dos alunos ainda são números significativos e que, possivelmente, o alargamento da escolaridade obrigatória vai ampliar. “No global, ao longo do ano, nas 12 turmas com cerca de 230 alunos ocorreram 29 participações das quais 27 dentro da sala de aula cujas medidas disciplinares se centraram na advertência (11 alunos), ordem de saída de sala de aula (13 alunos), repreensão registada ( 1 aluno), realização de atividades úteis à comunidade escolar (1 aluno), suspensão da frequência da escola até 5 dias úteis(1 aluno)”.

No âmbito do acompanhamento da avaliação dos alunos foi feita, todos os períodos, a identificação dos alunos com melhor avaliação, uma prática adotada pela escola e que deverá continuar, tanto mais num momento histórico virado essencialmente para os resultados e conhecimentos e a valorização do mérito é aceite e fomentada pela sociedade.

Coordenação das áreas curriculares não disciplinares

(13)

“Considero que as Áreas Curriculares Não Disciplinares, criadas no ano 2000, tiveram um percurso bastante conturbado com momentos de muita tensão e resistência quer por parte dos professores quer por parte dos alunos e seus encarregados de educação. Se, por um lado, eram desvalorizadas, por outros faziam-se críticas às lacunas que os alunos apresentavam no que diz respeito à sua formação pessoal e social e hábitos de trabalho. Poderiam ter sido mais bem aproveitadas por todos, com o objetivo de melhorar o sucesso educativo dos jovens.”

Coordenação TIC

A utilização das TIC para além de ser uma necessidade/utilidade premente do nosso dia a dia, tanto mais de educadores e educandos que pretendemos mais capazes não só ao nível da utilização, mas, essencialmente, ao nível da produção e gestão de conteúdos, de forma consciente e responsável, assume-se como área a desenvolver no âmbito do projeto educativo da escola.

Assim o projeto centrou-se essencialmente na formação da comunidade escolar, pessoal docente, não docente e alunos, dando uma especial atenção aos primeiros com a realização de 80 horas de formação, e onde foram contemplados também os alunos e não docentes.

Foram realizadas também 5 sessões de atribuição do Diploma de Competências Básicas em TI.

Para além da formação e certificação de competências foi feito também um trabalho de apoio à utilização das TIC dirigido a toda a comunidade escolar e participação em outros projetos, como clube de fotografia, info@poio, a montagem de um DVD interativo, bem como sessões de robótica e divulgação de boas práticas referentes à segurança na Internet.

A par disto foi assegurada a organização e manutenção das salas de informática.

Em termos de perspetiva será necessário desenvolver e ampliar a utilização do Moodle ou outras plataformas semelhantes, bem como a divulgação, implementação e desenvolvimento do projeto Apoio Escolar Online, um dos projetos da DRE, para além da necessidade de se dar continuidade e desenvolvimento aos projetos iniciados pelos alunos que, se aperfeiçoados, poderão ser úteis ao funcionamento da escola, designadamente, a agenda telefónica, controlo de stock, ou outros.

Coordenação de formação permanente

Um elemento essencial à vida da escola e progressão dos seus profissionais está na capacidade que a própria instituição tem em promover e proporcionar formação, que, por um lado, vá de encontro às necessidades do determinado no respetivo projeto educativo, por outro às necessidades de cada um, e ainda às necessidades que a própria evolução dos conhecimentos e práticas vão exigindo.

Pensamos que foi nesse sentido que se desenrolou o trabalho da coordenação de formação permanente, procurando dar resposta às necessidades identificadas, com auscultação dos interessados, e identificação das prioridades definidas no projeto educativo, conseguindo-se assim abranger um conjunto significativo de profissionais com formações dirigidas em especial ao pessoal docente, mas dando algum enfase também ao pessoal não docente.

(14)

formação – dado que em determinado momento se registou um acréscimo de trabalho para um único elemento da CFP, situação, posteriormente, algo regularizada …..”

“Um outro aspeto com que a CFP se confrontou foi o descontentamento e desabafo de vários docentes em não conseguirem efetuar as permutas requeridas para os dias em que as atividades de formação, por força maior, coincidiam com a sua componente letiva, alegando que se sentiam quase privados da vantajosa comodidade em realizar formação na nossa escola, especialmente quando os temas lhes eram convenientes. Também por questões que se prendem com dificuldades em estabelecer permutas, houve necessidade de cancelar uma ação de formação por não se atingir um número suficiente de inscrições.

Outra questão que se deverá ter em linha de conta é o número de solicitações quanto à dinamização de ações de formação no âmbito das TIC, pelo que a CFP tem procurado, sempre que possível, responder a estas necessidades, respeitando, também, o princípio da coerência face às prioridades de formação advogadas no nosso PEE. Neste campo, há que registar a significativa e louvável colaboração de alguns docentes do grupo de Informática e da Coordenadora de TIC, cujas contribuições têm sido valiosas para a execução desta área do nosso plano de formação. “

De qualquer forma, apesar da legítima preocupação na procura e promoção de formações que formalmente são indispensáveis à progressão na respetiva carreira, pensamos que o plano de formação da escola poderia incluir formação menos formal, que contribuísse, de forma participada, para a troca de ideias, conhecimentos e experiências, caminhando-se no sentido do conceito que muitos entendem ser “escola aprendente”.

Atividades de complemento curricular

No âmbito da atividade de complemento do currículo, tivemos um ano muito ativo são só ao nível das atividades programadas e concretizadas pelas diferentes disciplinas e departamentos, bem o como pelos projetos e clubes dinamizados pela escola, apenas as visitas de estudo tiveram uma expressão mais reduzida relativamente a outros anos uma vez que se realizaram apenas com apoio da Câmara ou nas deslocações feitas a pé. Em termos de balanço geral foram realizadas mais de duas centenas de atividades, atingindo-se uma média superior a duas por dia, indo muito além do o que estava planificado, e envolvendo de forma significativa toda a comunidade educativa.

(15)

Esta dinâmica permitiu uma vez mais uma presença da escola nos órgãos de comunicação social, ao nível local e regional, na imprensa escrita e falada. Mas muita desta dinâmica também só é possível com o apoio de entidades externas, das quais destaco o Centro das Artes Casa das Mudas, a Câmara Municipal da Calheta e a Rádio Calheta. Todas estas entidades colaboram efetivamente com o desenvolvimento e promoção das atividades da escola, chegando mesmo a financiar recursos à escola. Julgo que é de justiça referir ainda o empenho de muitos colegas que custeiam materiais e recursos para que as iniciativas não deixem de acontecer. De igual modo, as famílias de alguns alunos que muito contribuem para que as atividades da EBS Calheta ganhem mais qualidade e melhor apresentação.”

“Globalmente, a nossa escola atingiu mais uma vez uma dinâmica assinalável, demonstrando, interna e externamente, aquilo que faz e que faz bem, envolvendo a comunidade, marcando presença no meio e na região e desenvolvendo competências formativas, sociais e educativas nos seus discentes.”

“... o complemento do currículo é a face mais visível da EBS Calheta e que é determinante na imagem e identidade de escola com que somos conhecidos na região. Paralelamente, esta área ganha particular relevância no desenvolvimento de competências formativas nos alunos, transversais ao currículo e fundamentais no futuro pessoal e profissional das crianças e jovens da Calheta. Daí que julgue prioritário continuar a apostar neste domínio dentro da escola, salvaguardando condições ao sucesso dos projetos e disponibilizando aos docentes os recursos de horário e materiais necessários ao sucesso das iniciativas individuais e coletivas, a bem da educação e da formação dos alunos.”

Há a salientar este ano letivo, o Clube FoQuetão, pelo envolvimento com as escolas do primeiro ciclo, e essencialmente pela projeção regional que deu à escola em termos de atividades inovadoras e criativas.

Sala de estudo

A sala de estudo, era um espaço dedicado à ocupação pedagógica dos alunos e turmas que por algum motivo no momento da respetiva aula não tinham professor.

Em termos de apreciação global feita pelos docentes cuja atividade estava ligada a este espaço, concluímos que o espaço foi utilizado essencialmente com atividades de estudo, realização dos trabalhos de casa, e de pesquisa, havendo lugar por vezes a atividades lúdicas, direcionadas para o raciocínio lógico, e o desenvolvimento da auto estima e autonomia. Estas atividades no seu global foram melhor aceites pelos alunos do 2º ciclo do que os do terceiro ciclo. De qualquer forma todos realçaram a importância deste espaço para o desenvolvimento cognitivo e social dos alunos. Contudo, devido ou fraco absentismo dos docentes esta sala foi utilizada apenas em 27% dos tempos disponíveis, pelo que o seu conceito terá de ser melhorado e enriquecido com outros materiais didáticos.

Educação especial

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aprendizagem, perturbações emocionais, autismo,…. até às doenças oncológicas, mas também no contato com toda a comunidade educativa na procura de soluções e parcerias bem como na participação/dinamização do projeto “A Caminho da minha nova escola” que tem por objetivo o enquadramento mais personalizado dos alunos que frequentarão esta escola no próximo ano letivo.

Na perspetiva das responsáveis “Revela-se de extrema importância a oferta educativa da Escola no que respeita a atividades como “A minha Estufa Laboratorial” bem como aos reforços da carga horária das disciplinas de Língua Portuguesa, Matemática, Educação Visual e Tecnológica e Educação Visual. Neste âmbito, e consciente da conjuntura atual, a equipa da Educação Especial é favorável à manutenção dos referidos reforços, sobretudo, para os alunos que este ano frequentaram o 2.º ciclo. Tal opinião deve-se ao facto de estes alunos denotarem algumas melhorias em termos de aprendizagem.”

Projeto SOS

Este projeto enquanto elemento promotor do sucesso dos nossos alunos a todos os níveis, promovendo a integração escolar, social e cultural, acompanhou durante o ano letivo um número variável de alunos que rondou os 20.

Este é um projeto que devido à sua especificidade tem passado despercebido à restante comunidade educativa, mas que importa aqui referir e transcrever a forma como os respetivos responsáveis o veem e perspetivam:

“No terminus do corrente ano letivo a equipa que integra o Projeto SOS está capaz de considerar que o saldo global das atividades desenvolvidas é bastante positivo. Comparativamente com os anos anteriores, verificámos que houve um acréscimo significativo do número de alunos, que integram os diversos níveis de ensino assim como diversas faixas etárias. Paralelamente pudemos constatar que as problemáticas têm vindo a agravar-se de uma forma bastante alarmante, isto porque quando iniciámos o Projeto, há cerca de cinco anos atrás, as carências mais evidentes prendiam-se sobretudo com hábitos e métodos de trabalho/estudo regulares. A verdade é que neste espaço de tempo a nossa área de atuação acabou por ter uma área de atuação muito mais abrangente, isto porque é nosso propósito tentar dotar os nossos educandos de competências para a vida. Falamos em primeiro lugar de competências sociais, que favorecem um comportamento social efetivo, tais como a assertividade, a empatia, a comunicação, a resistência à pressão de grupos, entre outras. Depois, consideramos as competências cognitivas, que implicam a aquisição de destrezas adequadas para enfrentar consciente e racionalmente situações vitais, como sejam a resolução de problemas, a tomada de decisões, o pensamento crítico, entre outras. Não podemos, de igual modo, esquecer as competências emocionais, úteis para a gestão positiva das emoções, e aqui referimo-nos, por exemplo à autoestima e ao controle do stress.

No que respeita ao funcionamento da equipa de trabalho, compraz-nos considerar que tem sido muito positivo o espirito cooperativo dos elementos que a integram. Destacamos, particularmente, o contributo bastante significativo do acompanhamento psicológico e psicopedagógico assim como das docentes do ensino especial. Não podemos, de igual modo, deixar de referir a preciosa colaboração da técnica de ação social quer na transmissão de informação útil quer na sinalização de situações passíveis de acompanhamento.

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presidem ao mesmo. Sentimos que integrar esta equipa não deve servir única e exclusivamente para completar horário dos docentes.”

Projeto de psicologia e orientação

Este projeto dedicado essencialmente à prestação de um serviço de psicologia e orientação longo do ano, teve um papel significativo junto dos alunos, envolvendo toda a comunidade educativa. No âmbito do acompanhamento psicopedagógico, que implica contatos/entrevistas frequentes com os alunos, encarregados de educação e respetivos diretores de turma e docentes, e inclusive reuniões com o conselho de turma, foram seguidos 64 alunos.

No respeitante à orientação vocacional foram feitas 12 sessões por turma aos alunos do 9º ano. Já no que diz respeito desenvolvimento de competências pessoais foram promovidas entre 6 a 8 sessões junto dos alunos do curso de Educação e Formação. Ao nível dos cursos de educação e formação foi implementado um programa experimental para treino de procura ativa de emprego.

Houve também aqui um trabalho de seleção e recrutamento dos alunos propostos para frequentarem cursos de Educação e Formação para o Próximo ano Letivo.

Para além destas atividades e colaboração com toda a comunidade educativa houve uma colaboração muito próxima com o Projeto SOS, designadamente na implementação de estratégias psicopedagógicas, e acompanhamento semanal de um aluno.

Projeto de ação social escolar

Cabe à escola enquanto entidade formadora, um papel social, no sentido de proporcionar a todos uma educação o mais equitativa possível, esbatendo assim as diferenças socioeconómicas da sociedade, possibilitando a todos o acesso ao ensino e à educação. Neste sentido, como tem acontecido nos últimos unos, a escola dedica especial atenção a esta área, afetando recursos financeiros e pessoal, designadamente uma técnica superior que acompanha pessoalmente todo o processo e todos os alunos em colaboração com a comunidade, designadamente, encarregados de educação, diretores de turma, psicólogo da escola, projeto SOS da escola, assistentes sociais da área de residência dos alunos, a comissão de proteção de crianças e jovens da Calheta, bem como participa no programa de intervenção precoce e competências parentais promovido pelo Centro de Segurança Social da Madeira, e que se desenrola numa das freguesias do nosso concelho.

Assim no presente ano letivo tivemos 53% dos nossos alunos apoiados pela Ação Social Escolar, sendo que 30% tiveram apoio máximo (escalão 1), o que significa que em termos de alimentação os encarregados de educação não tiveram qualquer encargo. De resto são apoiados, também no transporte escolar e na aquisição de manuais escolares. A atribuição do escalão de apoio da ação social escolar é atribuído no início do ano, contudo poderá ser alterado se houver alterações ao longo do ano no que diz respeito aos rendimentos ou alteração do agregado familiar, e esse é um trabalho de despistagem que é necessário fazer junto de todas as entidades acima referidas, quando o encarregado de educação não toma iniciativa. Assim, foram revistos ao longo do ano 27 casos em que houve 18 alterações do respetivo escalão.

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Orientação vocacional secundário

Paralelamente ao que foi feito ao nível do 3º ciclo, nomeadamente no que diz respeito às sessões de orientação vocacional dirigidas aos alunos do 9º, e uma vez que as grandes decisões relativamente ao futuro profissional são mais comprometedoras no secundário, tentou-se fazer uma trabalho de aproximação aos alunos no sentido de os orientar relativamente não só à escolha das disciplinas e cursos, mas também na divulgação das saídas profissionais, os níveis remuneratórios das diferentes profissões. Aqui há a salientar de algumas das sessões foram dirigidas aos encarregados de educação, que se dirigiram à escola em número considerável, manifestando preocupação e interesse pelo futuro dos seus educandos. Assim, para além da divulgação de toda a informação relativa ao referido anteriormente, procurou-se também contatar várias instituições de formação superior e profissional, promovendo sessões de esclarecimento que envolveram as turmas do secundário assim como as turmas de 9º ano.

Página net

A página Web da Escola constitui um elemento fundamental para a instituição, primeiro porque, legalmente, ela tem de existir para divulgação de dados que apenas podem ser feitos de forma eletrónica, designadamente, mapas de pessoal, balanço social, concursos de pessoal não docente, processo de constituição da comissão paritária, entre outros, segundo é importante porque funciona como janela da escola aberta a toda a comunidade e ao mundo.

Nos último ano a página sofreu várias evoluções, permitindo que toda a informação esteja num mesmo lugar, designadamente passou a integrar a Ação Social Escolar, e melhorou o acesso às diferentes funcionalidades.

Para além da caraterização da instituição e divulgação dos seus documentos orientadores e estrutura da instituição, a página constitui-se, essencialmente, como um elemento de divulgação de dados de interesse da comunidade escolar e divulgação de tudo o que vai acontecendo na escola, especialmente ao nível das atividades de complemento do currículo.

Este ano letivo a página recebeu 52.000 visitas, número já significativo.

“Para além de todo o trabalho que a publicação de artigos na página implica, é sempre minha preocupação a rápida publicação das notícias recebidas e, nesse sentido, as horas de publicação são todos os dias e a qualquer hora. “

“Com o decorrer do tempo, creio que se tem tornado cada vez mais assíduo o envio de informação pelos professores para publicação. Todavia, este procedimento só não é mais célere, pois apenas recebo informação alguns dias depois da atividade se ter realizado.

Ainda neste ano letivo, foi instalado um novo plugin para permitir que as notícias publicadas na página possam ser partilhadas por qualquer utilizador no seu Facebook. “

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Desporto escolar

O desporto escolar enquanto atividade promotora da atividade física e da possibilidade de todos os alunos puderem praticar uma modalidade desportiva, é uma atividade assumida pela escola e pelos próprios alunos, tendo–se inscrito nas diferentes modalidades cerca de 233 (futsal, ginástica acrobática e massiva, natação e ténis de mesa), concentrando-se maioritariamente nos ano 5.º, 6º 7º e 8º anos.

O desporto desenrolou-se em duas vertentes, uma virada para as competições regionais, que este ano foram muito reduzidas e daí o desalento de parte dos alunos, e qui há a excecionar a ginástica que teve um número significativo de apresentações, algumas delas a convite de outras atividades da escola outras de entidades externas, e outra da atividade interna que movimentou um grupo muito significativo de alunos e que segundo o responsável teve aspetos positivos e negativos e que passamos a citar:

Aspetos Positivos:

- Todas as atividades realizadas tiveram um balanço positivo; -Elevada adesão dos alunos aos torneios realizados;

- Entusiasmo sentido pelos alunos participantes e também pelos alunos assistentes das atividades, o que augura uma taxa de sucesso mais elevada nas próximas atividades;

- Fair-Play demonstrado por todos os alunos nas diversas atividades, salvo raras exceções; - Colaboração dos restantes colegas de grupo e de alguns alunos na realização das atividades.

Aspetos Negativos:

- Falta de prémios para entrega aos vencedores dos torneios;

- Reduzida compatibilidade dos horários dos alunos, dificultando assim a realização do calendário de jogos, obrigando por vezes à justificação de faltas de alguns alunos.”

Face ao apresentado perspetiva-se o incremento das atividade e competições internas ao nível do desporto escolar para o próximo ano letivo.

Projeto EGO

Considerando que a saúde é um bem e valor fundamental de qualquer cidadão, que dele dependem, também, os hábitos alimentares e de atividade física, desenvolveu-se um projeto destinado aos alunos referenciados e selecionados pela escola como alunos com excesso de peso e que necessitavam de uma intervenção específica, cerca de 64. Essa intervenção situa-se ao nível dos cuidados a ter com a alimentação e com a atividade física, bem como do acompanhamento psicológico.

Assim foi criada uma equipa multidisciplinar (grupo de educação Física, Clube Bokas, Psicólogo, nutricionistas dos centros de saúde) onde os pais têm um papel fundamental, mas infelizmente apenas compareceram à primeira sessão informativa e com os seus filhos nas consultas de nutricionismo.

Há a salientar neste projeto a adesão dos pais ao programa, a participação de entidades externas à escola, que cedem os seus espaços e tempo, demonstrando que a comunidade é interessada e que quando é chamada a participar está disponível.

Embora não se possa ainda fazer qualquer balanço conclusivo, os últimos dados indicam que a taxa de prevalência

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Laboratório de Matemática

“O laboratório de Matemática é um espaço de lecionação que possibilita a realização de atividades de caráter experimental, de exploração, de investigação por parte de alunos e/ou professores. É um meio privilegiado para divulgar e informar, proporciona a diversidade dos processos de ensino/aprendizagem e privilegia uma pedagogia ativa na disciplina de Matemática. O Laboratório funciona como um apoio pedagógico acrescido, que se traduz num conjunto das estratégias e atividades, devidamente enquadradas, que visam contribuir para o aumento do sucesso educativo dos alunos através da melhoria da aquisição de conhecimentos e competências e o desenvolvimento das capacidades, atitudes e valores consagrados nos currículos em vigor.

O papel do professor é fundamental e assume aspetos diversificados, de modo a incentivar e valorizar as pequenas descobertas dos alunos, a promover a interdisciplinaridade entre a Matemática e outras disciplinas e a divulgar e trocar experiências de materiais, atividades, programas e conhecimentos diversos.

Para modificar a carga negativa inerente à Matemática temos de recorrer a atividades diferenciadas, nas quais o jogo tem um papel preponderante uma vez que a componente lúdica contribuiu para o seu progresso ao longo dos séculos. Apesar de a noção de jogo a ser aplicado à educação, se ter desenvolvido e penetrado tardiamente no universo escolar, introduziu transformações decisivas, dado que materializou a ideia de aprender divertindo, devido à sua fertilidade pedagógica essencial. O jogo adequado contribui para o desenvolvimento psicológico desde a simples observação até ao período lógico, passando pela experimentação e intuição, ou seja desde o raciocínio concreto ao abstrato.

Durante este ano letivo, neste espaço lúdico-didático pretendia-se contribuir para uma melhor aprendizagem, de modo a que os alunos pudessem:

o Desenvolver a curiosidade e o gosto de aprender;

o Desenvolver o raciocínio abstrato;

o Agilizar o cálculo escrito;

o Exercitar o cálculo mental;

o Desenvolver a capacidade de resolução de problemas;

o Aprender jogando regras de civismo e convivência social;

o Possibilitar o acesso a informações e materiais de ensino diversificados. De modo a contribuir para essa aprendizagem os alunos podiam:

o Manipular jogos didáticos;

o Usar programas de gráficos e funções no Laboratório de Matemática;

o Usar folhas de cálculo no laboratório de Matemática.

Para tal o Laboratório de Matemática possuía:

o Jogos didáticos (um tipo de atividade que alia raciocínio, estratégia e reflexão com desafio e competição de uma forma lúdica: jogos de estratégia, de observação e de memorização, jogos de equipa que favorecem o trabalho cooperativo);

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No presente ano letivo foi dado continuidade a algumas das ideias já implementadas, tentando aperfeiçoar as atividades.

Campeonato de Abalone

Durante o 1.º período o Laboratório recebeu inscrições para o Campeonato de Abalone e realizou o referido campeonato no final do mesmo período. Para tal, foram disponibilizados os tabuleiros para treinos e aquisição de regras. No dia do referido Campeonato, houve alguma falta de comparência dos participantes, tendo dificultado a realização de alguns jogos. No entanto o balanço desta atividade, apesar de alguns contratempos, é bastante positivo.

No que diz respeito aos demais jogos de tabuleiro, notamos que os mais requisitados são o Ouri, o Abalone e Pylos.

Centro de Recursos

Este centro foi sido solicitado ao longo do ano por alguns alunos que necessitavam de apoio ao nível da realização de trabalhos de casa, estudo e consulta/pesquisa de materiais para a realização de trabalhos e, sobretudo, por alunos que estão admitidos a exame nacional. É de notar que a maior incidência do centro de recursos é nas atividades de apoio aos alunos e jogos didáticos/on-line.

Durante o terceiro período, no apoio de matemática, a afluência dos alunos ao laboratório foi muito variável. De uma forma geral os alunos dirigiram-se ao laboratório sobretudo para jogar jogos on-line ou de tabuleiro. Por vezes marcaram também presença na sala alguns alunos que pretendiam realizar trabalhos de outras áreas disciplinares.

Nas últimas semanas de aulas foram desenvolvidos pequenos torneios Ouri, Abalone e Quoridor, função do número de alunos que frequentavam o laboratório.

De uma forma geral considero o laboratório de matemática uma mais valia para a escola, pois as atividades desenvolvidas para e pelos alunos são extremamente interessantes e poderão ter um papel importante no desenvolvimento do raciocínio lógico-matemático por parte dos mesmos.

Assessoria jurídica

A assessoria jurídica constitui cada vez mais uma necessidade da escola, assim como outra qualquer instituição que lida com leis diariamente. As Leis mudam constantemente e têm um teor cada vez mais técnico, daí a necessidade da escola dispor de um profissional com formação específica na área .

Ao longo do ano foi necessário recorrer ao responsável pela esta área nas seguintes situações:

- Contrato de cedência/aluguer de instalações; - Aditamento a contratos de fornecimento;

- Celebração de protocolo entre a Escola e empresas com quem colabora;

- Comunicações ao Ministério Público de várias situações resultantes de comportamento de alunos que, após análise interna e ponderação, foram considerados graves;

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inf@apoio/in.for@all

“O Inf@poio surgiu como uma forma de colocar em prática um projeto de apoio nas diferentes aplicações informáticas, visando a diversidade dos conhecimentos da comunidade, promovendo as suas capacidades e aptidões para pesquisar, gerir, tratar, gerar e difundir informação. Também, procurou afirmar a escola enquanto organização com carácter de intervenção social e educativa promovendo a aplicação das TIC.”

O projeto proporcionou a disponibilização de uma sala de informática, onde a comunidade educativa: alunos, professores e funcionários, puderam frequentar para realizar as mais variadas tarefas na área das TIC, contando sempre com o apoio de professores especializados na área.

“De uma forma geral, o projeto contou ao longo do ano com 810 alunos, 49 professores e 5 funcionários, perfazendo um total de 864 apoios prestados ao longo do ano letivo.”

“Este projeto revelou-se, bastante positivo tendo em conta que a afluência ao apoio foi uma constante e bastante heterogénea, na medida em que tanto compareceram alunos como professores e também funcionários, o mesmo acontecendo com as atividades de apoio as quais se revelaram muito diversificadas.

A disponibilização do apoio de informática, veio colmatar uma necessidade nesta área e foi uma mais valia à comunidade. A maior parte dos alunos, sentiu necessidade de apoio na elaboração de relatórios para as diferentes disciplinas, na colocação de vídeos em apresentações, em pesquisar informação e/ou imagens via Web, na criação de blogs, na utilização do Publisher e do correio eletrónico. Por parte dos professores e dos funcionários a maior dificuldade sentida foi a nível de instalação de software, manutenção de equipamento informático e configuração do email oficial.

O Inf@poio é um projeto que implementa a utilização das TIC, mas também serve para auxiliar na elaboração dos trabalhos permitindo uma maior interdisciplinaridade, servindo também para reforçar as técnicas de elaboração de relatórios, por parte dos alunos. Assim, achamos que seja um projeto para continuar dada a inexistência de um espaço para apoio de informática à comunidade escolar.”

O in.for@all é um “Projeto de Intervenção na comunidade escolar, inserido no plano de

TIC, em colaboração com a coordenadora de TIC”

Este projeto proporcionou duas formações aos docentes, abrangendo 23 docentes numa formação de nível I, que se realizou em duas sessões, e uma de Nível 2 que contemplou 14 formandos. Nestas ações estiveram envolvidos 3 docentes de Informática.

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Formação de Português

No âmbito da implementação dos novos programas de Português todos os docentes que lecionam esta disciplina cumpriram um programa de formação que se integrou nas horas a dar à escola, por indicação da DRE. Esta formação foi orientada por dois docentes da escola que receberam formação específica.

“Projeto de Formação - é uma “modalidade de formação centrada na realidade da vida escolar e/ou comunitária e focalizada na resolução de problemas e/ou no desenvolvimento de planos de ação de natureza disciplinar" no âmbito da disciplina de Português, "mediante a adoção da metodologia de investigação-ação” (conforme consta do Regulamento para a Validação de Atividades Formativas na Modalidade de Projeto de Formação). Assim, pretendeu-se que os professores de Português, em reuniões pretendeu-semanais de trabalho, promovespretendeu-sem atitudes de mudança didático-pedagógica, tendo em vista a melhoria constante das práticas letivas e dos resultados da aprendizagem dos alunos. O projeto teve como objetivos promover a mudança de práticas pedagógicas, procedimentos e materiais didáticos e desenvolver estratégias de operacionalização das várias competências do Novo Programa de Português. Para tal, houve necessidade de sistematizar conhecimentos, construir, testar e reformular materiais pedagógicos, partilhar experiências / metodologias / atividades de trabalho, adotar uma postura crítica alicerçada nos conhecimentos adquiridos e defender, fundamentadamente, as opções metodológicas apresentadas.”

“A grande vantagem deste Projeto de Formação relativamente às restantes ações de formação é que coloca todos os intervenientes num mesmo plano.”

“Do nosso ponto de vista, o maior resultado obtido é, sem dúvida, a satisfação de vermos que os nossos colegas de grupo mudaram completamente de opinião em relação às alterações, e que já aceitaram que quer os NPP(novos programas de Português), quer o DT (dicionário Terminológico) são uma realidade da qual não nos podemos escapulir. De facto, no ano transato, lidámos com colegas que se revoltavam diariamente contra as “novas” emanadas pelo M.E.C., esgrimiam razões irrevogáveis, indignavam-se orgulhosos da sua insurreição. Hoje, aceitam e assumem a mudança, sem, contudo, deixar de ser críticos atentos das incoerências detetadas, principalmente no que concerne ao DT.

Ainda é cedo para prever resultados, mas estamos certos que esta “massa crítica” está solidamente edificada na base do estudo e da investigação que são os motores, quanto a nós, que robustecem o conhecimento.”

Formação EDU (portefólio de línguas)

Este é mais uma atividade formativa da DRE que visa a introdução e aplicação de novas metodologias no âmbito do ensino das línguas.

“As horas destinadas ao projeto Edu – LE foram essencialmente reservadas para a avaliação e correção dos trabalhos, no âmbito do portefólio, que os alunos foram enviando via correio eletrónico. Nestes tempos letivos foram, também, realizadas algumas pesquisas ao nível da execução e modelos de portefólio, Língua Estrangeira.”

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No geral, relativamente à metodologia do portefólio sinto-a como valiosa e profícua. O portefólio, em formato de papel, tem apenas a vantagem da acessibilidade imediata na aula, mas conta com todos os condicionalismos, ao nível da despesa com fotocópias e papel e, ao nível do processo de arquivo e transporte do mesmo. Os alunos transportariam o dossiê ou este ficaria guardado na sala de aula, num armário, o que também não é fácil, pois nem todas as salas possuem armário e nem todas as turmas têm aulas sempre na mesma sala, tornando-se, assim, menos exequível.

Quanto ao portefólio em formato digital, utilizando o blogue como forma de arquivo e plataforma de comunicação recíproca entre o professor e os alunos, parece-me excelente. Porém, também apresenta algumas dificuldades que devem ser consideradas. Em primeiro lugar, é importante que todos os alunos tenham acesso à internet, em casa, para a realização de algumas tarefas. Em segundo lugar, devemos ponderar alguns obstáculos inerentes a todo o processo da criação do blogue e da execução de alguns trabalhos.”

Projeto equal

O projeto equal é um projeto lançado pela DRE e implementado na escola, uma vez que que as temáticas que aborda são importantes para o desenvolvimento da consciência social, necessária aos cidadãos que têm direitos, mas também têm deveres e onde o respeito pelo outro é um valor inestimável.

“No princípio deste ano letivo, foi sugerido que este projeto integrasse a disciplina de Formação Cívica, e para que tal acontecesse foi necessário alterar a planificação inicial, dando mais ênfase a tarefas a realizar na sala de aula. O projeto teve como tema principal, Agir para a Igualdade e como tema transversal a todos os conteúdos, O Respeito por Si, pelo Outro e pela Diferença. Com base nos conteúdos principais, foram elaboradas doze fichas, para os docentes da disciplina de Formação Cívica aplicarem nas suas aulas e foram assinalados alguns dias, através de cartazes, panfletos, powerpoints, tais como: Dia Internacional para a eliminação da violência contra as mulheres (25 de Novembro); Dia Internacional dos Direitos Humanos (10 de Dezembro); Dia da Liberdade (23 de Janeiro); Dia dos Namorados (14 de Fevereiro); Dia Internacional da Mulher (8 de Março); 25 de Abril de 1974 (direitos das mulheres antes e após do 25 de Abril); Dia Mundial da Diversidade Cultural para o Diálogo (21 de Maio). Dado que uma turma (10.º1), não teve a disciplina em questão, alguns destes conteúdos forma trabalhados na disciplina de Filosofia.

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Encarregados de instalações

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Conclusão

Em termos globais, e dado que não temos implementado ainda um processo de avaliação interna estruturado, considerando as análise feita neste documento, que resultada da participação e apreciação de todos os responsáveis pelas diferentes áreas e projetos, fica patente que o plano anual de escola foi cumprido, que houve dinâmica, envolvimento com a comunidade, fortalecimento de identidade e projeção da imagem da escola.

No fundo, as grandes metas determinadas no projeto educativo, uma escola humanística, entusiástica, erudita e aberta a diferentes saberes, estão ser cumpridas no sentido de termos uma escola e ensino de qualidade, uma escola cuja identidade seja reconhecida e se traduza, também, em resultados académicos acima da média, um último desafio que pensamos se encontra por cumprir e que necessitamos aprofundar.

Antes de darmos por encerrado esta análise queremos dizer que nos orgulhamos dos profissionais que connosco trabalham no dia a dia, sejam eles pessoal docente ou não docente e que contamos com todos para a construção de uma escola melhor, e que a transformação educacional e formativa dos nossos alunos é um processo muito complexo, mas que a verdadeira transformação, o local onde a “magia” acontece é essencialmente no contexto de sala de aula.

Calheta, 12 de Julho de 2012

O Presidente do Conselho Executivo ________________________________

(27)

A

VALIAÇÃO DO

3.

º

P

ERÍODO

Ano letivo 2011-2012

Síntese dos resultados da avaliação do primeiro período letivo:

PERCENTAGEM DE POSITIVAS E NEGATIVAS A TODAS AS DISCIPLINAS EM CADA NÍVEL DO ENSINO BÁSICO

NÚMERO DE POSITIVAS E NEGATIVAS A TODAS AS DISCIPLINAS DE CEF

PERCENTAGEM DE NEGATIVAS DAS DISCIPLINAS COMUNS DE CEF PERCENTAGEM DE POSITIVAS E NEGATIVAS A TODAS AS

DISCIPLINAS EM CADA NÍVEL DO ENSINO SECUNDÁRIO (RESULTADOS GLOBAIS)

NÚMERO DE POSITIVAS E NEGATIVAS A TODAS AS DISCIPLINAS POR CURSO E POR NÍVEL DO ENSINO SECUNDÁRIO

Nota:

Os resultados dos alunos do 9.º, 11.º e 12.º anos referem-se a classificações internas das disciplinas sem

(28)

EM CADA NÍVEL DO ENSINO BÁSICO

Total de alunos do 5.º ano: 113

Português Língua não Materna: 2 alunos

Total de alunos do 6.º ano: 116 0%

10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

C.N. E.F. E.M.R.C.E. Mus. E.V.T. E.A. F.C. H.G.P. Ing. N1 L.P. Mat. P.L.N.M.

87%

96% 98%

90% 89%

96%

93%

54%

71% 72%

67%

100%

13%

4% 2% 10% 11% 4% 7%

46%

29% 28% 33%

0%

5.º ano

% Positivas % Negativas

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

C.N. E.F. E.M.R.C.E. Mus. E.V.T. E.A. F.C. H.G.P. Ing. N2 L.P. Mat. P.L.N.M.

92% 96%

100%

91% 93%

98% 98%

83%

73%

77% 79%

100%

8% 4% 0% 9% 7% 2% 2%

17%

27%

23%

21%

0%

6.º ano

(29)

Total de alunos do 7.º ano: 102

Português Língua não Materna: 2 alunos

Total de alunos do 8.º ano: 95 0%

10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

Al.N1 C.N. E.F. EMRC E.Mus. E.T. E.V. F.Q. F.C. Fr.N1 Geog. Hist. Ing.N3 L.P. Mat. PLNM

94%

84% 91%

96% 95%

92%

86%

78% 92%

83% 81%

76%

67%

60% 64%

100%

6%

16%

9% 4%

5%

8% 14%

22%

8%

17% 19%

24%

33%

40%

36%

0%

7.º ano

% Positivas % Negativas

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

Al.N2 C.N. E.F. EMRCE.Mus. E.T. E.V. F.Q. F.C. Fr.N2 Geog. Hist. Ing.N4 L.P. Mat.

100% 100% 99% 100% 100% 100%

96%

87% 99%

87% 92%

72% 69%

88%

41%

0% 0% 1% 0% 0% 0% 4% 13% 1% 13% 8%

28% 31%

12%

59%

8.º ano

(30)

Total de alunos do 9.º ano: 75

Português Língua não Materna: 1 alunos 0%

10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

A.A.E. Al.N3 C.N. E.F. EMRCE.Mus. E.T. E.V. F.Q. F.C. Fr.N3 Geo. Hist. Ing.N5 ITIC L.P. Mat. PLNM

99% 100%

87% 95%

100% 100% 100% 97%

83% 97%

92% 97%

80%

60% 97%

74%

65%

0%

1% 0% 13%

5%

0% 0% 0% 3%

17%

3%

8% 3%

20%

40%

3%

26%

35%

100%

9.º ano

Referências

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