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IMPACTO DE NÃO CONFORMIDADES EM UM CRONOGRAMA

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JOSÉ PAULO ROQUETTE

IMPACTO DE NÃO CONFORMIDADES EM UM CRONOGRAMA

(2)

JOSÉ PAULO ROQUETTE

IMPACTO DE NÃO CONFORMIDADES EM UM CRONOGRAMA

Projeto de Pesquisa apresentado à

Banca Examinadora do Curso de

Engenharia Civil – UNEMAT, Campus

Universitário de Sinop-MT, como

pré-requisito para obtenção do título de

Bacharel em Engenharia Civil.

Orientadora: Prof.ª Dr. – Ing. Érika

Borges Leão

(3)

I LISTA DE TABELAS

(4)

II

LISTA DE FIGURAS

Figura 1. Benefícios do planejamento. ... 13

Figura 2. Deficências do planejamento. ... 13

Figura 3. Ciclo de vida do projeto. ... 14

Figura 4. Ciclo PDCA. ... 15

Figura 5. Diagrama de Pareto. ... 17

Figura 6. Interface MS Project. ... 18

Figura 7. Planejamento do estudo de caso. ... 19

Figura 8. Gráfico de Gantt com linha de base. ... 20

Figura 9. Diagrama de blocos. ... 20

Figura 10. Lista de Tarefas... 21

Figura 11. Atraso da chegada das pias ... 21

Figura 12. Registro de não conformidade ... 22

Figura 13. Atualização do cronograma pós não conformidade. ... 23

Figura 14. Preenchimento dos campos de recursos. ... 24

Figura 15. Atribuição de recursos às tarefas. ... 24

Figura 16. Alimentação da produtividade. ... 25

Figura 17. Planejamento do estudo de caso. ... 26

Figura 18. Data de status do projeto. ... 26

Figura 19. Relação linha de base x real. ... 27

Figura 20. Gráfico de tarefas concluídas, atrasadas e futuras. ... 28

Figura 21. Gráfico Burndown. ... 29

Figura 22. Gráfico de visão geral de projeto... 30

Figura 23. Gráfico do fluxo de caixa. ... 30

Figura 24. Gráfico do valor agregado ... 31

Figura 25. Registro das não conformidades no Excel. ... 32

(5)

III LISTA DE ABREVIATURAS

PBQP-H – Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade do Habitat

SiAC - Sistema de Avaliação da Conformidade de Empresas de Serviços e obras da Construção Civil

ABNT – Associação Brasileiras de Normas Técnicas EAP – Estrutura Analítica de Projeto

(6)

IV DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

1. Título: Impacto de não conformidades em um cronograma 2. Tema: Construção Civil

3. Delimitação do Tema: Planejamento e controle de obras 4. Proponente: José Paulo Roquette

5. Orientadora: Prof.ª Dr. – Ing. Érika Borges Leão

6. Estabelecimento de Ensino: Universidade do Estado do Mato Grosso

7. Público Alvo: Estudantes, pesquisadores e profissionais que atuam na área da Construção Civil

8. Localização: Praça dos Três poderes, Bairro – Centro – SINOP - MT , CEP: 78556-286

(7)

SUMÁRIO

LISTA DE TABELAS ... I LISTA DE FIGURAS ... II LISTA DE ABREVIATURAS ... III DADOS DE IDENTIFICAÇÃO ... IV

1 INTRODUÇÃO ... 7

2 PROBLEMATIZAÇÃO... 8

3 JUSTICATIVA ... 9

4 HIPÓTESES ... 10

5 OBJETIVOS ... 11

5.1OBJETIVO GERAL ... 11

5.2OBJETIVOS ESPECÍFICOS ... 11

6 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ... 12

6.1 Empresas em busca do nível A ... 12

6.1.1PBQP-H e SiAC ... 12

6.2PLANEJAMENTO E CONTROLE DE OBRAS ... 12

6.2.1Ciclo de vida do projeto ... 14

6.3. Ciclo PDCA ... 14

6.3.1Planejar ... 15

6.3.2Desempenhar... 15

6.3.4Checar ... 15

6.3.4Agir. ... 16

6.4 NBR 16001 ... 16

6.5 Microsoft Project ... 17

6.5.1Estrutura Analítica de Projeto. ... 18

7 METODOLOGIA ... 19

7.1Preenchimento de Tarefas no MS Project ... 19

7.1.1. Atraso de uma Tarefa ... 21

7.1.2. Registro de não conformidade ... 21

7.1.3. Atualização do Cronograma ... 22

7.1.4. Inserção de Recursos, custos e produtividade ... 23

7.2Validação ... 25

7.2.1. Estudo de caso ... 25

8 CRONOGRAMA ... 34

(8)

1 INTRODUÇÃO

Devido a grande demanda da construção civil, o desenvolvimento das empresas é uma exigência do mercado que tem ocorrido com o aprimoramento de seus serviços e qualificações, garantindo ainda destaque perante as concorrentes. Sistemas e planos como o Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade do Habitat – PBQP-H e seu sistema de avaliação, o Sistema de Avaliação da Conformidade de Empresas de Serviços e Obras da Construção Civil – SiAC, faz com que as empresas adquiram padrões de atuação para a melhoria da funcionabilidade, podendo inclusive alcançar o nível A.

Um dos quesitos para a melhoria da empresa é ter um planejamento e registros dos mesmos para uma melhor aferição do que se passa na obra. Os registros das ocorrências que possam atrapalhar o cronograma desse planejamento devem avalia-los para que possam tomar medidas corretivas para uma menor variação do cronograma, e consequentemente menores perdas.

Diversas empresas não conseguem continuar com o planejamento original, e acabam mudando os rumos, muitas vezes as consequências podem acarretar em prejuízo financeiro ou no atraso do prazo contratual. A atualização, prevenção e melhoria do planejamento são essenciais para saber o que é de suma importante para o desenvolvimento da obra, tanto quanto para a satisfação do cliente.

Com o desenvolvimento, e rastreabilidade de um cronograma e registros das causas da alteração, deixará claro o ponto onde a empresa precisa melhorar ou adotar medidas diferentes, assim, para não ter desperdícios de insumos e um real conhecimento do que já foi, ou virá acontecer.

(9)

2 PROBLEMATIZAÇÃO

Diversas empresas de pequeno e médio porte possuem ineficiências, que por ventura acabam se repercutindo na produção da obra. Essas ineficiências das empresas são muitas vezes provindas dos próprios setores que a compõem ou de terceiros que influenciam na sua execução, podendo ser eles: Departamento de compras - DC Recursos Humanos - RH, Departamento Técnico - DT, Gerente Operacional - GO, serviços terceirizados, etc.

Cada um atua de uma maneira, o que gera um procedimento cíclico em prol da produção da obra para que a mesma seja planejada e executada da melhor e mais prática maneira. Porém, infelizmente, todos possuem um problema específico que acaba refletindo no canteiro de obras. Ao invés de resolver o “problema foco” e garantir que não ocorram retrocessos de serviços nos setores, permanecem-se distantes dos problemas pela insuficiência de visualização dos dados negativos gerados pela obra.

(10)

3 JUSTICATIVA

Devido aos diversos tipos de casos frequentes de não conformidades no canteiro de obras, podemos verificar que não um, mas vários tipos de fatores influenciam em sua produção e prazo. São fatores que às vezes somos acostumados com sua ocorrência, e outros que quase nunca ocorrem. Tais não conformidades que acabam causando atraso no término de um serviço, seja por falta de material, ou por ter que refazê-los pela falta de parâmetros de orientação, faz com que os mesmos passem a sobrepor outros serviços que por ventura podem ter os mesmo recursos locados para sua execução, fazendo dessa sobreposição de tarefas e operários gerar atrasos e mudanças do caminho do planejamento.

(11)

4 HIPÓTESES

(12)

5 OBJETIVOS

5.1 Objetivo Geral

Analisar não conformidades e seu impacto no cronograma da obra, através da ajuda do SoftwareMS Project e Excel.

5.2 Objetivos Específicos

 Analisar a frequência da incidência de cada não conformidade

(13)

6 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

6.1 Empresas em busca do nível A no PBQP-H

O rigor pelo prazo e qualidade dos clientes perante as construções hoje tem crescido a cada dia mais, tanto quanto a busca pela classificação das empresas para conseguir alcançar o nível A conforme rege o PBQP-H e o SiAC

6.1.1 PBQP-h e SiAC

PBQP-H tem como meta organizar o setor da construção civil em torno de duas questões principais: melhoria da qualidade do habitat e a modernização produtiva.

Um dos projetos propulsores do PBQP-H é o SiAC, que tem como finalidade avaliar a conformidade dos sistema de gestão da qualidade das empresas de serviços e obras, considerando as características específicas da atuação dessas empresas no setor da construção civil. BRASIL, Ministério das Cidades. PROJETOS. Brasília-DF. Disponível em <http://www.cidades.gov.br/pbqp-h/porjetos siac.php.>. Acesso em: 27 nov. 2013. E baseando-se na série de normas da ISO 9000.

O SiAC tem como busca, contribuir para a evolução dos patamares de qualidade dos setores, envolvendo técnicas de execução de obras, serviços especializados , gerenciamento e empreendimentos e elaboração de projetos

Para se atingir esses objetivos deve-se ter a avaliação da conformidade de empresas de serviços e obras, melhoria da qualidade de materiais, formação de requalificação de mão-de-obra, normalização técnica, capacitação de laboratórios, avaliação de tecnologias inovadoras, informação ao consumidor e promoção da comunicação entre os setores envolvidos. BRASIL, Ministério das Cidades. O PBQP-H. Brasília-DF. Disponível em: http://www.cidades.gov.br/pbqp-h/projetos siac.php. Acesso em 27 nov. 2013.

Dessa forma, espera-se o aumento da competitividade no setor da construção, a melhoria da qualidade de produtos e serviços, a redução de custos e a otimização do uso dos recursos públicos.

6.2 Planejamento e controle de Obras

(14)

Estudos realizados no Brasil e no exterior, indicam que a deficiência no planejamento e no controle está entre as principais causas da baixa produtividade do setor, de suas elevadas perdas e da baixa qualidade dos seus produtos. (MATTOS, 2010, p.21)

Os principais benefícios que um bom planejamento e gestão podem trazer são:

(A) Conhecimento pleno da Obra (B) Detecção de situações desfavoráveis (C) Agilidade de Decisões

(D) Relação com Orçamento

(E) Otimização de alocação de recursos (F) Referência para acompanhamento (D) Padronização

(G) Referências para metas

(H) Documentação e rastreabilidade (I) Criação de dados históricos (J) Profissionalismo

Figura 1 - Benefícios do Planejamento Fonte: Mattos, 2010

Deficiências no planejamento podem trazer consequências desastrosas para obra, bem como à empresa. Diversos casos como estouro de prazo, orçamento, atrasos injustificados, indisposição do construtor com seu cliente, litígios judiciais para recuperação de perdas e danos. (MATTOS, 2010, p.25)

Dentre as causas das deficiências do planejamento podemos citar:

(A) Planejamento e controle como atividades de um único setor (B) Descrédito por falta de certeza nos parâmetros

(C) Planejamento excessivamente informal (D) Mito do tocador de obras

Figura 2 – Deficiências do Planejamento Fonte: Mattos, 2010

(15)

6.2.1

Ciclo de vida do Projeto

Figura 3 – Ciclo de vida do Projeto Fonte: Mattos, 2010

Estágio 1 – Concepção/iniciação

Estrutura do escopo; programação do empreendimento; previsão de custos; estudo de viabilidade; identificação da fonte orçamentária; Anteprojeto/projeto básico. (MATTOS, 2010, p.32)

Estágio 2 – Planejamento

Orçamento analítico; planejamento; projeto básico/projeto executivo. (MATTOS, 2010, p.33)

Estágio 3 – Execução

Obras civis, montagens mecânicas e instalações elétricas e hidrossanitárias; monitoramento da qualidade; administração contratual; fiscalização de obra. (MATTOS, 2010, p.33)

Estágio 4 - Finalização

Comissionamento; inspeção final; transferência de responsabilidade; resolução das últimas pendências; termo de recebimento. (MATTOS, 2010, p.33)

6.3 Ciclo PDCA

(16)

Figura 4 - Ciclo PDCA Fonte: Hosotani, 1992

6.3.1 Planejar

Pode-se ser subdividido em três setores:

Estudar projeto – envolve análise dos projetos, visita técnica ao local da obra, identificação e avaliação de interferências etc;

Definir metodologia – envolve a definição dos processos construtivos, o plano de ataque da obra, sequência das atividades, a logística de materiais e equipamentos, etc;

Gerar cronograma e programações – Essa etapa considera os quantitativos, as produtividades adotadas no orçamento, a quantidade disponível de mão de obra, etc.

6.3.2 Desempenhar

Pode-se ser subdividido em dois setores:

Informar e motivar - Corresponde a informar as equipes os procedimentos que serão feitos, retirar dúvidas e dar treinamentos necessários. Os encarregados e supervisores são instruídos quanto ao programado quais tarefas, os prazos, os recursos disponíveis e os requisitos de qualidade.

Executar atividade – Consiste na realização da execução das atividades físicas, onde será feito conforme o planejado e se caso houver uma alteração deverá ser comunicado a equipe.

6.3.3 Checar

(17)

Aferir o realizado – consiste em levantar no campo que foi executado no período programado. Essa é uma tarefa de levantamento de dados, na qual se verifica as quantidades de cada serviço efetuado no período.

Comparar o previsto e o realizado – após aferir o que foi efetivamente realizado, é preciso compara-lo com o que estava previsto no planejamento. Nessa etapa, detectam-se os desvios e os impactos que eles trazem assim como possíveis adiantamentos da obra e os respectivos benefícios.

Alem da constatação do desvio real/previsto, é necessário avaliar se o desvio foi pontual ou se representa uma tendência.

6.3.4 Agir

Defini-se o quadrante de opiniões e sugestões de todos os envolvidos na operação, para identificação de oportunidade de melhoria, aperfeiçoamento, do método, detecção das origens de erros, mudança de estratégia, avaliação de medidas corretivas a serem tomadas. Geralmente discutidas nas atas de reuniões como análise crítica.

6.4 NBR 16001

Hoje devido a busca das empresas ao nível A, entrar nos padrões do SiAC, fazer um planejamento seguro da conclusão da obra, e registrar as não conformidades é de suma importância para saber onde se deve melhorar para não chegar a causar impacto no caminho crítico da obra e atrasar seu prazo.

A ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 16001: Responsabilidade social – Sistema de gestão – Requisitos. Rio de Janeiro, 2004. 11p. Determina que devemos “Organizar, estabelecer, e implementar procedimentos para tratar não conformidades reais e potenciais, para implantar ações corretivas e preventivas”

O que é realmente necessário quando se esquematiza um planejamento que condiz com o se quer “chegar” com a obra num determinado prazo e custo. Uma vez que registrada uma não conformidade, independente de seu setor de trabalho deve-se corrigi-la para que não aconteça novamente e não venha prejudicar a obra.

Conforme a NBR 16001:2004 nos procedimentos deve-se:

A) Identificar e corrigir não conformidades e adotar ações para amenizar impactos;

B) Investigar não conformidades, determinar suas causas e adotar ações para evitar a recorrência das mesmas;

C) Registrar os resultados das ações corretivas e preventivas adotadas;

(18)

Assim, pode-se prevenir e classificar as não conformidades de acordo com sua ocorrência e sua frequência de acontecimentos conforme a Análise de Pareto para avaliar as ações corretivas que devem ser tomadas.

Figura 5 – Análise de Pareto Fonte: Roberto, 2011

Com a rastreabilidade e identificação das não conformidades, e analisado quais as que representam o maior índice de incidência e impacto ao cronograma da obra, devemos reutilizar o ciclo PDCA constantemente para uma melhoria contínua

de desenvolvimento de gestão e práticas aplicadas pela empresa.

6. 5 Microsoft Project

O MS Project é um programa da Microsoft puramente voltado para planejamento de projetos de forma geral, mas quando destinado ao controle de obra, desenvolve um cronograma de suas tarefas, alocar os recursos que farão o serviço, estabelecer custos, as precedências das mesmas, e “alimentar” o programa diariamente conforme a produtividade da obra para saber o desenvolvimento da execução da obra em geral.

(19)

Sua plataforma é equivalente ao do Excel, que por sua vez conseguem trabalhar juntos uma vez que os dados foram detalhadamente informados na entrada do projeto. No MS Project pode-se configurar a jornada de trabalho, colocar no calendário feriados e folgas, como turnos de horas extras, conforme a empresa empenhe sua jornada de trabalho.

Para análise de cálculos e nivelamento de recursos, prazos, e serviços o software lhe permite criar linhas de bases para fazer o comparativo entregue o que se desejava e o que realmente aconteceu. Para poder analisar as deficiências ou até melhorias que se conseguiu através da gestão gerenciada obra/cronograma. Será através dele e do Excel, que faremos os registros das não conformidades, os responsáveis pela mesma, o impacto gerado no cronograma e a análise estatística da relação linha de base/ocorrido.

6.5.1 Estrutura Analítica de Projeto

A eficiência da funcionalidade do MS Project se consegue através da Estrutura Analítica de Projeto (EAP), onde se decompõe uma tarefa em e várias subtarefas onde que uma vez que todas completas faz a tarefa finalizar. A organização das subtarefas nos permite visualizar as atividades necessárias e precedentes para realização da tarefa, as quais podem ser verificadas e corrigidas se necessário.

O software gera a estrutura analítica em diversos formatos, como: gráfico de Gantt diagrama de blocos, calendários, linha de tempo, e diversos outros modos. A plataforma inicial para inserção de dados das tarefas é no cronograma de Gantt, ele nos gera a ilustração simples e de fácil entendimento, período de folgas só já no inicio após ter colocado os dados, locação de recursos humanos e materiais, cronograma físico financeiro, facilidade para visualização dos progressos e resultados, distribuição de tarefas, subtarefas e suas precedências.

Figura 6 – Interface MS Project

(20)

7 METODOLOGIA

7.1 Preenchimento de Tarefas no

MS Project

Para a realização do estudo proposto, uma obra em fase de acabamento foi utilizada para validar a metodologia de avaliação, que se baseou na observação das não conformidades que podem ocorrer perante a um primeiro planejamento e as consequências que seriam geradas ao cronograma.

O foco da avaliação é quantificar tais não conformidades, descrever suas ocorrências e o motivo pela qual foi causada, gerando um gráfico de frequência com a incidência das não conformidades, como designa a análise de Pareto.

As atividades da obra em análise são:

Figura 15 – Planejamento do Estudo de caso Fonte: Autoria própria, 2013

Com a ajuda do software MS Project, será permitido ter a visualização de todos os itens em estudo, mostrando as causas raízes das não conformidades, toda a sua influência gerada às outras tarefas os desperdícios de recursos, atrasos ao cronograma oficial e o marcos onde ocorrerem às não conformidades.

A sequência da metodologia de avaliação e acompanhamento de obra proposta tem as etapas descritas a seguir.

(21)

Figura 8 – Gráfico de Gannt com Linha de Base Fonte: Autoria própria, 2013

O software nos gera também diversos tipos de visualizações no cronograma, como a Figura 9 a seguir:

Figura 9 – Diagrama de blocos Fonte: Autoria própria, 2013

(22)

Inst. De Lavatórios PNE Inst. De Bacias Sanitárias Chegada dos Lavatórios Chegada das bacias Inst. Dos Lavatórios Inst. De Bacias Sanitárias Teste Teste e limpeza do local Limpeza do local

Figura 10 – Lista de tarefas Fonte: Autoria própria, 2013

7.1.1 Atraso de uma Tarefa

Conforme a sequência da Figura 10, o MS Project permite visualizar a consequência ao planejamento caso a chegada dos lavatórios atrase, conforme a Figura 11 a seguir:

Figura 11 – Atraso da chegada das pias Fonte: Autoria própria, 2013

7.1.2 Registro de não Conformidade

(23)

Figura 12 – Registro de não conformidade Fonte: Autoria própria, 2013

Registra-se o motivo pelo qual foi ocorrido a não conformidade, seu responsável, para análise do impacto gerado ao cronograma em relação a linha de base gerada e classificá-la como não conformidade simples ou potencial ao longo da execução da obra.

7.1.3 Atualização do Cronograma

Atualizar o planejamento diariamente, e ver o que a não conformidade acarretou ao cronograma, é de extrema importância para saber se atrasou ou não o caminho crítico.

(24)

Figura 11 – Atualização do cronograma pós não conformidade Fonte: Autoria própria, 2013

Com o acompanhamento do projeto, pode-se averiguar num determinado período as incidências das não conformidades, seu tipo, se são potenciais ou não, achar as causas raízes para podermos aplica-los ao ciclo PDCA para um melhor desempenho e eficácia do projeto. Juntamente ao Excel, são registrados as não conformidades e seus causadores, assim podendo melhor avaliar o índice respectivo a cada tipo de não conformidades.

As tarefas do caminho crítico devem ser acompanhadas com com mais rigor, para que se caso tenha de fazer dela ser controlada pela quantidade de recursos e não pelo tempo, para diminuir o tempo acrescido pela NCs.

7.1.4 Inserção de Recursos, custo e produtividade

(25)

Figura 14 – Preenchimento do campos de Recursos Fonte: Autoria própria, 2013

(26)

Figura 16 – Alimentação da produtividade Fonte: Autoria própria, 2013

7.2 VALIDAÇÂO

7.2.1 Estudo de caso

A seguir serão apresentados os dados referentes a aplicação da metodologia proposta em uma obra em fase de acabamento, como já citado anteriormente, como uma validação do presente estudo

Dados : Início 01/10/2013 – Término do Planejado 25/10/2013

(27)

Figura 15 – Planejamento do Estudo de caso Fonte: Autoria própria, 2013

Com a sua atualização diária, podemos ver como o projeto esta hoje:

Figura 18 – Data de status do projeto – 04/11/2013 Fonte: Autoria própria, 2013

O programa calcula estatisticamente as tarefas e permite a visualização das consequências geradas devido as NCs no projeto

(28)

Figura 19 – Relação Linha de base x Real Fonte: Autoria própria, 2013

Pode-se ver através do gráfico a diferença do período destinado com o real (linha cinza x azul), como o atraso da entrega das brises. As demais tarefas apresentam o seu término pela continuidade da linha cinza como o jardim.

(29)

Como o Project trabalha com a relatividade

ocorrendo), ele calcula automaticamente informações necessárias e mostra como que esta o andamento das tarefas, horas de trabalho restante, custos, etc.

O compreendimento específico de cada tarefa permite que o software ger dados estatísticos mostrando uma concepção geral do projeto, fornecendo gráficos que contribuem para o entendimento da situação do cronograma como os da Figuras 20 a 24 a seguir:

Grafico 1

Tabela 1 – Status das Tarefas Fonte: Autoria própria, 2013

Como o Project trabalha com a relatividade (linha de base, como o que esta ocorrendo), ele calcula automaticamente informações necessárias e mostra como que esta o andamento das tarefas, horas de trabalho restante, custos, etc.

O compreendimento específico de cada tarefa permite que o software ger dados estatísticos mostrando uma concepção geral do projeto, fornecendo gráficos que contribuem para o entendimento da situação do cronograma como os da

Grafico 1 – Tarefas concluídas, atrasadas e futuras Fonte: Autoria própria, 2013

13%

76% 11%

Status: Concluída Status: Atrasada

Status: Tarefa futura

(linha de base, como o que esta ocorrendo), ele calcula automaticamente informações necessárias e mostra como que esta o andamento das tarefas, horas de trabalho restante, custos, etc.

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Na construção civil o fato por trabalhar

apresentado acima, permite que todos consigam ter o conhecimento da situação em que a obra se encontra.

Através da Figura 21, consegue

relação ao trabalho acumulado e tarefas restantes:

Se a linha de trabalho acumulado e tarefas restantes forem acentuadas, quer dizer que o projeto está atrasado.

Para saber como as tarefas estão é de grande ajuda para compreesão do projeto.

Na construção civil o fato por trabalhar-se em equipe, gráficos como o apresentado acima, permite que todos consigam ter o conhecimento da situação em

Através da Figura 21, consegue-se ter a identificação se a obra relação ao trabalho acumulado e tarefas restantes:

Grafico 2 – Burndown Fonte: Autoria própria, 2013

Se a linha de trabalho acumulado e tarefas restantes forem acentuadas, quer dizer que o projeto está atrasado.

Para saber como as tarefas estão em relação ás outras, a Figura 22 a seguir é de grande ajuda para compreesão do projeto.

se em equipe, gráficos como o apresentado acima, permite que todos consigam ter o conhecimento da situação em

se ter a identificação se a obra está com

Se a linha de trabalho acumulado e tarefas restantes forem acentuadas, quer

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Portanto, uma vez que o projeto já era para estar finalizado e se encontra em atraso, o gráfico de visão geral de projeto revela o status que se encontram as tarefas que compõem o projeto e sua respectiva porcentagem da conclusão física.

É de grande ajuda trabalhar com a construção civil quando se tem o controle do orçamento conforme a produção das tar

necessário para controlar os custos de investimento ao decorrer da obra conforme a Figura 23. R$ 0,00 R$ 5.000,00 R$ 10.000,00 R$ 15.000,00 R$ 20.000,00 R$ 25.000,00 R$ 30.000,00 R$ 35.000,00

Grafico 4 – Visão Geral do Projeto Fonte: Autoria própria, 2013

Portanto, uma vez que o projeto já era para estar finalizado e se encontra em visão geral de projeto revela o status que se encontram as tarefas que compõem o projeto e sua respectiva porcentagem da conclusão física.

trabalhar com a construção civil quando se tem o controle do orçamento conforme a produção das tarefas diárias, o MS Project

necessário para controlar os custos de investimento ao decorrer da obra conforme a

Grafico 5 – Fluxo de Caixa Fonte: Autoria própria, 2013

4

Custo

Custo

Portanto, uma vez que o projeto já era para estar finalizado e se encontra em visão geral de projeto revela o status que se encontram as tarefas que compõem o projeto e sua respectiva porcentagem da conclusão física.

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Quando se tem variação de valores de serviços durante a execu gráfico de fluxo de caixa gera a variação em relação ao valor inicial.

Para a realização de planejamento e controle de obras, ao início de sua estrutura já se estipula quanto de investimento irá num determinado prazo. Devido a essa concepção, pode ter um projeto que num determinado prazo o investimento tenha sido maior ou menor do que o previsto. Para saber esse decorrer, a Figura 24 permite compreender o acontecido:

Grafico 7

Conforme os dados apresentados acima consegue

projeto estar atrasado, o orçamento no jardim está acima do que era esperado. Assim, deixando claro que medidas corretivas devem ser tomadas para que o projeto não acabe se agravando ain

De acordo com o acompanhamento da obra, as tarefas que tiveram não conformidade, demonstraram seu impacto significativamente ao cronograma

Quando se tem variação de valores de serviços durante a execu gráfico de fluxo de caixa gera a variação em relação ao valor inicial.

Para a realização de planejamento e controle de obras, ao início de sua estrutura já se estipula quanto de investimento irá num determinado prazo. Devido a pode ter um projeto que num determinado prazo o investimento tenha sido maior ou menor do que o previsto. Para saber esse decorrer, a Figura 24 permite compreender o acontecido:

Grafico 7 – Gráfico do valor agregado Fonte: Autoria própria, 2013

Conforme os dados apresentados acima consegue-se perceber que além do projeto estar atrasado, o orçamento no jardim está acima do que era esperado. Assim, deixando claro que medidas corretivas devem ser tomadas para que o projeto não acabe se agravando ainda mais.

De acordo com o acompanhamento da obra, as tarefas que tiveram não conformidade, demonstraram seu impacto significativamente ao cronograma Quando se tem variação de valores de serviços durante a execução, o próprio

Para a realização de planejamento e controle de obras, ao início de sua estrutura já se estipula quanto de investimento irá num determinado prazo. Devido a pode ter um projeto que num determinado prazo o investimento tenha sido maior ou menor do que o previsto. Para saber esse decorrer, a Figura 24

se perceber que além do projeto estar atrasado, o orçamento no jardim está acima do que era esperado. Assim, deixando claro que medidas corretivas devem ser tomadas para que o

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conforme visto pelas figuras. Se elas foram ou não corrigidas, o Excel permite essa concepção através dos registros feitos nos dias em que as NCs ocorreram.

Figura 21- Registro das não conformidades no Excel Fonte: Autoria própria, 2013

A figura acima revela os tipos de não conformidades ocorridas nesse período, em quais tarefas, os devidos responsáveis, a data de sua ocorrência, se é uma causa simples ou em potencial, se já foi corrigida ou não, e quais as possíveis soluções que podem ser tomadas para prever suas ocorrências.

Conforme a frequência de incidências de cada não conformidades no determinado período, consegue-se identificar qual foi a que ocorreu através da análise de Pareto:

DIAGRAMA DE PARETO

OUTUBRO QUANTIDADE

NÃO VIERAM EXECUTAR O SERVIÇO NO DIA PROGRAMADO 10 ENTREGA DE MATERIAL ERRADO 1

NÃO ENTREGA DE MATERIAL 2 SERVIÇO NÃO PASSOU PELA INSPEÇÃO E ESTA INACABADO 1

Total 14

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Grafico 8 – Gráfico de Pareto Fonte: Autoria própira, 2013

Com o prazo do projeto ultrapassado, pode-se ver através do gráfico 8 que a maioria dos impactos gerados ao cronograma, foi devido as NCs por terceirizados que não vieram executar o serviço no dia em que se foi programado. Ou seja, a grande parte dos dias em atraso, ocorreu por falta de rigor contratual com terceiros para que não se tenha tanta variação do planejado com o real.

A identificação e rastreabilidade servem para conseguir adotar medidas corretivas para que não ocorra, ou como se sabe, diminua a ocorrência de não conformidades e consequentemente a alteração do cronograma. Uma vez que revelada a causa da não conformidade, a equipe poderá reunir-se e adotar medidas corretivas para o seu não acontecimento. Sejam em cláusulas contratuais, treinamentos, análises críticas, conforme rege o SiAC para a implantação e aquisição do nível A do PBQP-H.

0,00% 10,00% 20,00% 30,00% 40,00% 50,00% 60,00% 70,00% 80,00% 90,00% 100,00% 0 2 4 6 8 10 12 14 NÃO VIERAM EXECUTAR O SERVIÇO NO DIA PROGRAMADO ENTREGA DE MATERIAL ERRADO NÃO ENTREGA

(35)

8 CRONOGRAMA

Atividades TCC I (PP) - 2013/2 TCC II (ARTIGO) - 2014/1

SET OUT NOV DEZ JAN FEV MAR ABR MAI JUN

Definição do tema X

Pesquisa

Bibliografica X

Recolhimento de

dados X

Desenvolvimento

do projeto X X

Entrega do

Projeto( Revisão) X

Entrega Final do

Projeto X

Estudo da Obra x

Estudo da

Aplicação X

Acompanhamento

da obra X X X

Recolhimento de

dados X X

Desenvolvimento

do Projeto X

Escrita do Artigo X X

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REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO

MATTOS, A. D. Planejamento e Controle de Obras. 1. ed. São Paulo: PINI,2010, 426p.

Notas de Aula de Planejamento de Obras, UNEMAT, Sinop. Professora Dr.-Ing. Érika Borges Leão. Mato Grosso, 2013

PROJECT MANAGEMENT INSTITUTE (PMI). PMBOK – Um guia do conhecimento em gerenciamento de projetos. 3. Ed. Pensilvânia: PMI Book Service Center, 2004. 405p.

LÓPEZ, O. C. Introdução ao Microsoft Project. Universidade do Sul de Santa Catarina, Florianópolis/SC, 2008, 53p.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 16001: Responsabilidade social – Sistema de gestão – Requisitos. Rio de Janeiro, 2004. 11p.

BRASIL, Ministério das Cidades. PROJETOS. Brasília-DF. Disponível em: http://www.cidades.gov.br/pbqp-h/projetos_siac.php. Acesso em: 27 nov. 2013.

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BUENO, A. R.; MORAES, A. S. S. As Ferramentas do Planejamento em Obras Civis como Mecanismo de Redução de Custos e Aumento da Produtividade. Trabalho de conclusão de curso em Engenharia Civil. Universidade da Amazônia. Belém/PA, 82p. 2010

Imagem

Figura 2 – Deficiências do Planejamento  Fonte: Mattos, 2010
Figura 3 – Ciclo de vida do Projeto  Fonte: Mattos, 2010  Estágio 1 – Concepção/iniciação
Figura 4 - Ciclo PDCA  Fonte: Hosotani, 1992
Figura 5 – Análise de Pareto  Fonte: Roberto, 2011
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