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O mecanismo de transformação da notícia em livro-reportagem

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O mecanismo de transformação da

notícia em livro- reportagem

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SANDRA M OURA

Corações sujos, Fernando Morais. São Paulo: Cia das Let ras, 2000.

A passagem da not ícia para a report agem em livro é assinalada, no nível con-ceit ual, pela sua caract eríst ica de ampliar e de est ender a f órmula que se consa-grou nas seis pergunt as básicas do jornalismo: o que, quem, quando, onde, como e por que.

A primeira idéia que ocorre é a do livro- report agem como ext ensão do t radi-cional quest ionário at ravés do qual o jornalist a busca superar os t raços primários da not ícia. Est a const at ação, por si só, não bast a.

O mais recent e livro de Fernando Morais, que obt eve o Prêmio Jabut i de 2001, nos possibilit a ent ender de que maneira ocorre essa passagem da not ícia para o livro- report agem. Corações sujos t rat a da seit a Shindo Renmei, a Liga do Caminho dos Súdit os, compost a por imigrant es japoneses e descendent es que não acredit a-vam na derrot a do Japão na Segunda Guerra Mundial.

Os membros da Shindo Renmei divulgavam o t riunf o japonês na guerra e per-seguiam e mat avam os pat rícios que se opunham a essa idéia, a quem chamavam “corações sujos” por os considerarem “t raidores da pát ria”. Ant es das execuções, os mat adores davam à vít ima a oport unidade de, em vez de ser mort a, comet er o

seppuku, o suicídio rit ual, desde que ant es de morrer assinasse uma cart a envergo-nhando- se de t er duvidado da invencibilidade japonesa. Uma hist ória que chegou aos ouvidos de Fernando Morais pela f ilha de um dos int egrant es da seit a, quando o jornalist a preparava as ent revist as para out ra obra sua, Chat ô.

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de pelo menos dois sist emas semiót icos: o do jornal, movido pelo crit ério do imedi-at o e que divulgou os f imedi-at os à época em que ocorreram, e o do livro, onde o imedi-at ual se manif est a num sent ido mais amplo, o que possibilit ou ao jornalist a t rabalhar com esse t ipo de acont eciment o que rende ou, pelo menos, sobrevive mais ao t empo.

Dent ro do domínio de cada um desses sist emas há a presença de out ros códi-gos que assim vão se mult iplicando. No livro, percebe- se a conf luência de no míni-mo dois códigos provenient es das linguagens verbal e visual, que t ambém se f azem present es no jornalismo impresso.

Em Corações sujos, a hist ória da Shindo Renmei const it ui uma cadeia int er-semiót ica que pode ser ent endida a part ir dos recursos da edição jornalíst ica. Essa analogia ent re o livro e a edição do jornalismo impresso se verif ica na própria dis-t ribuição das f odis-t ograf ias e ilusdis-t rações na página impressa. Como ocorre nos perió-dicos, em Corações sujos t ambém são f eit as ligações ent re f ot o- t ext o, t ext o- t ít ulo e t ít ulo- f ot o.

A capa é a própria vit rina onde est ão expost os alguns desses element os gráf i-cos. Ela t raz a f ot ograf ia dos set e heróis de Tupã (os set e samurais) acompanhada do t ít ulo Corações sujos. Mas são as páginas int eriores do livro que revelam melhor

essa semelhança com o processo de edição do jornal — e mais ainda da revist a. Ou seja, a disposição dos element os gráf icos no livro remet e à edição de report agens no jornalismo impresso, onde o t ext o escrit o que compõe a mat éria jornalíst ica é int ercalado por f ot ograf ias, gráf icos, ilust rações, charges et c.

As f ot os e ilust rações est ão acompanhadas por legendas, como normalment e acont ece nos periódicos, e dispost as na página como pert encent es à narrat iva. Bast a ver as f ot os que ilust ram as armas e o vest uário dos membros da seit a ou as dos personagens e das f achadas das residências que eram pichadas pelos adept os da Shindo Renmei, com f rases de ameaça do t ipo “limpe sua gargant a”, anunciando que a vít ima t eria o pescoço cort ado.

Acrescent a- se a essa dinâmica visual do livro a presença de f ac- símile da revis-t a Lif e, mais especif icament e da edição mont ada pelos membros da seit a, em cuja

report agem os of iciais japoneses recebem a rendição dos nort e- americanos. Os ele-ment os gráf icos t êm uma import ância vit al na conf iguração da linguagem dest e livro, o que t orna inviável uma leit ura da obra sem as f ot ograf ias e as ilust rações, a exemplo do mapa localizando a área de at uação da seit a, as cédulas de dólares, pesos e f lorins f alsif icadas pela seit a, além das cart as e selos supost ament e envia-dos pelo governo japonês para comemorar a vit ória sobre os Aliaenvia-dos.

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poucos passos, uma boa visão da hist ória da Shindo Renmei. Semelhant e ao que ocorre com o leit or de jornal e de revist a que rast reia em segundos o que ocorre na página impressa e obt ém ali uma visão geral do que lhe é of erecido.

Esse mat erial iconográf ico t em como papel t ambém at est ar a veracidade das inf ormações. É como se o aut or dissesse ao seu leit or que aquela hist ória, que mais parece um romance do realismo mágico, de f at o acont eceu.

A passagem dessa inf ormação do jornal para o livro acionou um out ro elemen-t o imporelemen-t anelemen-t e — a memória. Não apenas a memória conselemen-t ielemen-t uída pela documenelemen-t a-ção impressa, mas t ambém aquela decorrent e dos depoiment os de pessoas envol-vidas diret a ou indiret ament e nos f at os. Nest e caso, as ent revist as int roduzem ou-t ros elemenou-t os próprios da oralidade, diversif icando, assim, as codif icações presenou-t es na linguagem do livro.

Além das ent revist as, é ext ensa a pesquisa nos arquivos da polícia, dos jornais, das bibliot ecas, dos museus e do Senado Federal. Cabe ressalt ar que o jornalist a, embora part a da singularidade do f enômeno jornalíst ico, não vai a ele se prender, mas vai abordar o acont eciment o por múlt iplos ângulos.

No livro, não int eressa ao jornalist a apenas anunciar o saldo de 23 mort os e 147 f eridos pelos at ent ados da seit a, no período que vai de janeiro de 1946 a f eve-reiro de 1947, em São Paulo, principalment e em cidades como Tupã, Oswaldo Cruz e Bast os, onde a organização se inst alou com mais f orça.

Tampouco int eressa a ele inf ormar que as punições à organização result aram na prisão de mais de 31 mil imigrant es japoneses, sendo 381 denunciados pela Jus-t iça, 80 expulsos do país por ordem do presidenJus-t e da República, Eurico Gaspar DuJus-t ra, a qual acabou não se concret izando por cont a dos recursos judiciais que prot ela-vam a pena de expulsão e, mais t arde, pelo perdão do ent ão president e Juscelino Kubit schek, que colocou t odos os presos em liberdade.

A busca de Fernando Morais não é apenas a invest igação document al, mas a invest igação do espírit o e/ou do est ado das personagens. Nesse sent ido, é út il per-ceber a const rução de mini- perf is, como o do coronel Junji Kikawa, um dos princi-pais idealizadores da seit a. O enf oque da vida do coronel, por exemplo, serve para most rar a sit uação de um imigrant e e é ainda um espaço compart ilhado por múlt iplas codif icações. Mediant e a t écnica do perf il se acionam vest uário, hábit os, cost umes, ações e crenças dos personagens e a própria hist ória de cada um desses imigrant es.

A chegada do coronel Kikava ao Brasil é reveladora disso:

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em t erras de uma cooperat iva. Apesar da dist ância, mant inha prat icament e a mesma rot ina diária dos t empos do Japão: acordava cedo, vest ia- se rit ualment e, com coloridos quimonos de seda, cobria a cabeça com um barret e e f azia uma demorada reverência em direção ao nascent e: o primeiro cumpriment o do dia era reservado ao imperador. Depois se dirigia ao pequeno orat ório xint oíst a da deusa Amat erasu Omikami, rezava por alguns minut os, de mãos post as, e só ent ão pronunciava as primeiras palavras do dia com a f amília. Apesar de ser um homem t acit urno e de poucos sorrisos, Kikawa se t ornara popular nas f est as da colônia pelo t alent o como declamador de nô. Os pat rícios se ref eriam a ele de f orma solene e reverent e. “é digno de ser um grande chef e”, dizia um (Morais, 2000: 71).

Os rit uais dos t okkot ai, os jovens encarregados de execut ar os “t raidores da

pát ria”, t ambém são descrit os a part ir de múlt iplos códigos, como o vest uário, a gest ualidade, enf im, do t ipo de comport ament o que eles adot avam no moment o das execuções.

As recomendações eram mais ou menos as mesmas de sempre: t odos deviam usar bandeira do Japão sob a roupa; t oda ação t eria que ser precedida da ent rega de uma ‘cart a de suicídio’ ao

t raidor, junt o com um t ant o, a adaga japonesa recomendada para a prát ica do haraquiri, ou do

seppuku, o suicídio rit ual (Morais, 2000: 161).

Além de port ar armas e de usar bandeiras para enrolar o corpo, os t okkot ai

vest iam uma capa amarela, idênt ica à dos f eirant es de São Paulo, na sua maioria japoneses. Os mat adores eram divididos em grupos de cinco. Cumprindo det ermi-nação da seit a, os t okkot ai, ant es da execução, of ereciam às suas vít imas o seppuku. Quem se recusava a prat icar o suicídio, era execut ado. Foi assim que acont eceu com o coronel Wakiyama, assassinado na f rent e da mulher e do f ilho, na sala de visit a da sua casa. Na saída, os assassinos se perf ilaram e bat eram cont inência para o cadáver. Como part e f inal do rit ual, eles se ent regaram à polícia, deixando claro que não eram criminosos, mas súdit os f iéis do imperador.

O processo de t ransf ormação da not ícia em grande report agem, de cert o modo, nos possibilit a ver que o t ext o de Fernando Morais não se report a apenas à guerra t ravada ent re os imigrant es japoneses. Na verdade, Corações sujos não vai só est

a-belecer a linha divisória que coloca, de um lado, os makegumi (os “esclarecidos” ou “derrot ist as”, f ormados por japoneses com sit uação econômica e cult ural mais ele-vada, que já t inham se int egrado à sociedade brasileira) e, de out ro lado, os

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uma derrot a, ocorreria o suicídio colet ivo de 100 milhões de japoneses, acompa-nhando o mesmo gest o do imperador).

No capítulo seis, por exemplo, já não se trata de uma guerra entre japoneses, mas também o acerto de contas entre brasileiros e japoneses que se transformou em outra guerra, igualmente cruel, banal e macabra, como os atentados da Shindo Renmei.

O assassinat o de um brasileiro por um japonês, aparent ement e sem relação com a mat ança da seit a, que só t inha como alvo os nipônicos, serve como pano de f un-do para o surt o de violência un-dos brasileiros cont ra os japoneses. Mas a prát ica de caçar japoneses pelo laço e arrast á- los pelas ruas de Oswaldo Cruz não parece ape-nas uma ret aliação ao assassinat o de Pascoal de Oliveira, o Nego. Há indícios de que a ira de brasileiros cont ra japoneses parece vir de muit o ant es, pelo menos desde a chegada dos nipônicos em t erras brasileiras.

Na primeira part e da obra, o narrador most ra como os hábit os, cost umes, vest iment as dos imigrant es japoneses causavam est ranheza e como eles eram ridi-cularizados pelos brasileiros.

Seus hábit os, como t omar banho sent ado no of urô, a banheira circular de madeira, eram ridicularizados pelos brasileiros. Suas mulheres eram chamadas de ‘macacas’ pelas vizinhas,

por-que carregavam os bebês presos às cost as. Homem por-que saísse na rua calçando o jikat abi – o

sapa-t o japonês em que o dedão do pé f ica separado dos demais, semelhansapa-t e ao casco de um animal – era imediat ament e apelidado de unha de vaca (Morais, 2000: 25).

Fernando Morais descreve ainda em Corações sujos não apenas as ações da Shindo Renmei mas cont ext ualiza a época em que esses episódios ocorreram, of e-recendo ao leit or um painel da vida polít ica brasileira na primeira met ade do século passado. Most ra os ant ecedent es hist óricos, indo desde a chegada dos imigrant es japoneses ao Brasil e suas f ormas de organização at é os embat es polít icos na As-sembléia Nacional Const it uint e de 1946, onde f oram discut idas, ent re out ras pro-post as, as que t rat avam da quest ão imigrat ória.

No livro, são descrit os os debat es ent re os const it uint es de uma emenda que t ent ava proibir a ent rada de japoneses no Brasil. O episódio envolveu f iguras como Luís Carlos Prest es e Gilbert o Freyre, o primeiro a f avor e o segundo cont ra a pro-post a, que acabou sendo reprovada, com uma vot ação dramát ica decidida pelo Vot o de Minerva do president e da Const it uint e, Fernando Melo Viana.

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A relação que se est abelece ent re os diversos sist emas nos most ra que os códi-gos da not ícia, post os em out ro cont ext o, passam por uma mudança nos procedi-ment os de int erpret ação. Em Corações sujos, vimos essa operação geradora de sen-t idos não como um f asen-t o isolado — a masen-t ança da seisen-t a —, mas esse f asen-t o em consen-t asen-t o com out ros e com o meio semiót ico no qual se insere.

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da cit ação, deve aparecer ent re parênt eses e em corpo 10 o sobrenome do aut or, ano e páginas da publicação. Exemplo: (Peirce 1987: 341- 2).

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a) Livros: sobrenome do aut or em maiúsculas, nome em minúsculas, ano da publicação ent re pa-rênt eses seguido de pont o f inal, t ít ulo em it álico seguido por pont o f inal, cidade seguida por dois pont os e edit ora. Exemplo:

SEBEOK, Thomas A. (1979). The Sign and it s M ast ers. Aust in: Universit y of Texas Press.

SANTAELLA, Lúcia & NÖTH, Winf ried (1998). Imagem. Cognição. Semiót ica. São Paulo:

Experi-ment o.

b) Capít ulos de livro ou art igos de colet ânea:

JAKOBSON, Roman (1990). Brain and Language. On Language (ed. by L.R. Waugh &

M.M.-Burst on). Cambridge: Harvard Universit y Press.

IVANOV, Viat cheslav (1976). The Role of Cybernet ic St udy of Man and Collect ive. In: LUCID,

Daniel P. (ed.). Soviet Semiot ics. An Ant hology. Balt imore: The Johns Hopkins Universit y Press.

c) Art igos em periódicos:

MACHADO, Arlindo (1995). As comunicações sob o impact o da inf ormát ica. Comunicação e

Educação, São Paulo, n° 2, jan.- abr., pp. 14- 20.

d) Traduções:

GREIMAS, A. J. e COURTÉS, J. (1983). Dicionário de semiót ica (t rad. Alceu Dias Lima et al.). São

Paulo: Cult rix

e) Text os da Int ernet :

CHANDLER, Daniel. An Int roduct ion t o Genre Theory. ht t p://www.aber.ac.uk/~dgc/int genre.ht ml

Acessado em 23 de agost o de 2000.

11. A permissão para reprodução de ilust rações é de int eira responsabilidade do aut or. As imagens deverão ser gravadas no f ormat o t if ou eps, com no mínimo 300 dpi.

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Gal áxi a. Gal áxi a. Gal áxi a. Gal áxi a.

Gal áxi a. Revista Transdisciplinar de Comunicação, Semiótica, Cultura.

a/c Irene Machado.

Programa de Est udos Pós- Graduados em Comunicação e Semiót ica - PUC- SP.

Rua João Ramalho, 182, 4o andar – 05008- 000 São Paulo - SP – Brasil.

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a) Books: surname in capit al let t ers, name, t he year of publicat ion in parent heses and f ollowed by

it alicized t it les. The place of publicat ion and t he publisher must be af t er all. Ex.

(10)

SANTAELLA, Lúcia & NÖTH, Winf ried (1998). Imagem. Cognição. Semiót ica. São Paulo: Experi-ment o.

b) Chapt er in a book or in a collect ive volume:

JAKOBSON, Roman (1990). Brain and Language. On Language (ed. by L.R. Waugh &

M.M.-Burst on). Cambridge: Harvard Universit y Press.

IVANOV, Viat cheslav (1976). The Role of Cybernet ic St udy of Man and Collect ive. In: LUCID,

Daniel P. (ed.). Soviet Semiot ics. An Ant hology. Balt imore: The Johns Hopkins Universit y Press.

c) Art icles in journals:

MACHADO, Arlindo (1995). As comunicações sob o impact o da inf ormát ica. Comunicação e

Educação, São Paulo, n° 2, jan.- abr., pp. 14- 20.

d) Translat ions:

GREIMAS, A. J. e COURTÉS, J. (1983). Dicionário de semiót ica (t rad. Alceu Dias Lima et al.). São

Paulo: Cult rix

e) Text s in t he Int ernet :

CHANDLER, Daniel. An Int roduct ion t o Genre Theory. ht t p://www.aber.ac.uk/~dgc/int genre.ht ml

August 23, 2000 [acess dat e].

11. Required illust rat ive mat erials must be supplied by aut hors who are responsible f or obt aining all necessary permissions t o publish. Illust rat ions and phot o should be processed in t if or eps, wit h 300 dpi.

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Referências

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