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ÉPOCA. A falta de trabalho

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Academic year: 2022

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KEDACCAO. ABKIH STEACAO E OFFILUUS RUA DO F.OSARIO N. 139

felepftone da redacção.' M08 Jf.

Jelaphone da administração: MO? Jf.

Cndereço Jelegraphico <JS €poca>

A ÉPOCA

sbçjsshsiss!

ASSIGNATURAS

(PARA O BRAZIL)

Anno 3o*ooo

sjemeatre le»*ooo

(PARA O ESTRANGEIRO)

Anno Mogooo

sie mestre 3o*ooo

I>ireotor: V1CI3NTE PIKAGIBE

ÁNNO IV

eleições e as promessas do presidente

Rio de Janeiro - Quinta-feira, 28 de Janeiro de 1915

A falta de

J<è -f

\f. ¦-

ífe N. 887

-S*»5<>>3-

0 sr. Aurelino Leal, digno clie- í(, je policia, reunindo hontem 0\ delegados dos diversos dis- trictos, commtinicou-lhes as or- des ilirectamente recebidas por s ex. do presidente da Republica, com relação ao próximo pleito ciei- toral, a ferir-sc no dia 3*J d° cor- Dizemos "ordens'', muito propo- ,'itadamènte, para accentuar o in- feresse, o tom categórico em que c-sas determinações foram dadas.

Segundo as palavras do próprio dr. Aurelino, transmittidas aos de- ados cm reunião, teria o .presi- legau

dente da Republica recommendado seus agentes nos districtos o absoluto respeito ao direito do a-maior liberdade no pleito.

aos mais voto.

adeantando mesmo fazer questão de qm: chegasse aos funecionarios sub- alternos o conhecimento das dispo- sicões irrevogáveis que mantém s, ex., de garantir a todos o direito dc votar nos candidatos que bem entenderem, dc accordo com a sua consciência c no sentido das suas preferencias e sympathias.

Idênticas declarações, aliás, fizera, lia dias, ao illustre republi- cano dr. Sampaio Ferraz, candidato a senador pelo Districto Federal, o presidente Wencesláo, que af- firmou mandar, por oceasião das eleições, um agente seu, dc confiar.- ça, verificar "dc visu'' a moralida-

tude, seja visto apenas eomo a deso- briga de um simples ¦ dever restrieto.

Infelizmente, por desgraça nossa, ainda estamos muito a quem, si cada vez mais não nos afastamos neste pon- to desse estado de perfeição, que go- sam outros, como povo que somos sem cultura nem educação civica á altura dos nossos destinos de filhos de uma Republica democrata.

(Quem nos viu passar tão apressada- mente dos dominios de uma monar- chia, muito embora parlamentarista, para as liberdades dessa fôrma de go- verno, de quem se disse algures ser a única compatível com a dignidade hu*

mana, âttribtiiu-nos dc certo uma hon- rosa excepção suppondo-nos com ca- pacidade de realisar com egual exilo as idéas sonhadas e praticar com cner- gias os ensinamento-, decorrentes da verdadeira Republica, entre os quaes - e>.*>tencia d.-.s urna* se annuncia com forçarindiscutivel de dogma, pre- missa de todas as conclusões lógicas.

Desrespeitaram-na, porém, até aqui os falsos " sacerdos magnos" do au- gusto credo, accarretando para as in- stitnições creadas o desprestigio lasti- mavcl que padecem hoje, morta no povo pelas decepções as virtudes das energias c da fé, as forças por cxcel- lencia impulsionadoras dos povos no caminho do progresso.

Portanto, essa altitude do sr. Wen- cesláo, dispondo-sc a rehabilitar o de- cabido prestigio, a autoridade malba- ratada das urnas, moralisando as ciei-

Alfredo Mavlgnler, Nicanor do Nasci- monto, Frederico Borges, Olncinato Braga, Antônio Braga, Antônio Bn«tos, Jovlniano do Carvalho', drs. Aar&o Heis, Carlos Reis, Fernando do Magalhães, ChrUtlno Domingos Silva o Matliouj Martins.

Ileiçao federal

i o

Aos meus amigos do 2«

districto

trabalho

Na impossibilidade de procurar pessoalmente a quantos me distin- guem com a sua amizade c que me têm acompanhado cm outros piei- tos, venho solicitar o seu apoio para as candidaturas do.dr. João Baptista de Sampaio Ferraz, a se- nador, e dr. Vicente Ferreira da Costa Piragibe. a deputado, únicos candidatos que recommendo aos meus amigos.

. Certo dc mais uma vez poder c ti- tar com o auxilio dc todos, anteci- padamente agradeço, penhorado.

DR. LUIZ RAMOS.

Rua Conde de Bomfim 685.

Telephone 1.639, Villa.

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"A

de, como as possíveis fraudes oceor- Ç0CS| va|e por um exemplo muito eon- rentes nas mesmas.

Deste modo, será licito concluir que a confissão do presidente da Republica, conhecida hontem dos seus agentes na policia, seja, dc fa- eto, sincera, c a sua cohcrcncia a resultante lógica do propósito em que está, de assumir uma attitude decisivamente . digna em face das deições, tanto mais para estimar quanto da sua rchabiHtação entre nós depende hoje, póderse dizer,, a sorte do Brazil,

Sabe todo o inundo a importância capital que têm nas democracias a instituição do voto, base do regimen federativo, pedra angular da Repu- büca, pata que se não regateie a um governo que porventura a respeite, a um presidente que a garanta, depois de andar tão malbaratada, durante dccennios, toda a sorte de elogios eom que se costuma premiar a bene- merencia de alguém.

Jornal de opposição e de combate a

"A Época" jamais o faria e sem de- Irimento da sua independência elo- quentemente affirmada através dessa campanha contra o governo dictatorial, deshoiiesto e máo do marechal Her- mcs da Fonseca, titere da politiea mal-- sã c repellcntc do caudilho Pinheiro Machado, só pôde receber com ap- plausos o gesto que vem de ter o pre- sidente da Republica.

F.m meio de governos descompene- trado-j da mais comesinha das suas funeções, attentorios dos mais respei- taveis direitos c prerogativas do cida- dão, desrespeitadores accintosos dos mais sagrados princípios enr que se inspiram as instituições do Estado, actos como este têm por força de justi- ça que se impor a um certo destaque que, certo, não mereceriam natural- mente num paiz onde o cumprimento da lei, longe de representar uma vir-

solador, quando menos, nesses tem- pos de misérias desoladoras.

Assim como ao seu digno auxiliar na chefia da policia civil, naturalmente recommeuiíou o dr. Wencesláo aos de- mais directores e chefes de reparti- ções, prefeito e outras autoridades a mesma liberdade e respeito pela in- dependente manifestação do funecio- nalismo peranle as eleições, quaesquer que sejam os seus sentimentos politi- cos.

Cumpram todos essas disposições do chefe dè Estado com a sinceridade e presteza com que o fez o dr. Atire- lino, para, merecendo a confiança per- feita do governo, ganharem egualmen- te a posse da estima dos seus subor- dinados, a consideração de todos.

€> povo, seja o operário que dá o braço trabalhador c produetivo, seja o funecionario que da a sua tntélligencia, dedicação ç esforço em favor das energias latentes io paiz, da sua bôa administração, o povo, que é e será a força no mecanismo das nações, mais do que qualquer outro deve. gosar de umas tantas prerogativas, mormen- te quando, como do direito do voto, depende a sua maior aspiração que é a liberdade.

Não se-negue, pois, ao povo, essa liberdade* garantindo-se--lh-e. o xer- cicio do voto.

"E

para maior garantia deste, no pro- ximo escrutínio, lembre-se o governo que o quer assegurar plenamente, de manda; livrar das garras do sr. Ra- padura os livros eleitoraes que pre- tende assaltar das mãos dos carteiros.

Que se os mande pois acompanhar, como se faz mister em face da ousadia affrontosa do regulete de Campo Grande, de força capaz de resguardar os livros eleitoraes còm cujo roubo se pretende assegurar a fraude, burlar as eleições.

Noite", na sua edição dc an- te.hontem, estampou um tele- gramma que, resumindo uma local do

"Diário de Pernambuco", dizia haver aííirniado „ dr. Camillo Soares, dire- ctor geral dos Correios, que reclama- ções contra a Administração dos Cor- rcios de Pernambuco "não passavam dc manejos políticos".

Podemos affirmar que essa phrasc i uma torpe invencionice dos amigos do sr, Rosa c Silva, pois, ao contrario do que àffinnàm, o dr. Camillo Soares, logo ao assumir a direcção do3 nossos Correios, fez vêr ao ministro da Viação e ao presidente da Republica, a neces- sidade urgente de serem nomeados in- spectores postaes para diversas ailmi- nistraçõ>s, nas quac3 os serviços lia- viam attingido ao maÍ3 completo des- mantêlo. Kin tão pequeno espaço de tempo.— dois mezes c dias apenas nenhum outro director nomeou tantas cominissões de inspecções, CUJO3 fim- ecionarios receberam severas instru- eções Acerca dos serviços que iam exe- caiar.

Presentemente, estão em funeção as inspecções do Amazonas, Pernambuco, Alagoas, Bahia,. Minas c Paraná, cujos resultados dentro cm breve passarão a ser uma realidade.

E, assim, o "Diário de Pernambu- co", que, soubemos, tem o costume de deturpar o sentido dos telegrammas pagados pelo seu correspondente, nada perde por esperar um pouco. Depois, havemos dever si as queixas contra o Correio de Pernambuco hão passam de manejos políticos.

A grande crise econômica por que atravessa o paiz já começa a ma- nifestar-sc com intensidade, cm con- seqüência do3 desmandos e impre- videncia das administrações pas-:

sadas.

A temporária diminuição das reiv das da Alfândega veiu desorgani»

sar completamente o nosso meca- nismo econômico, pondo cm eviden-- cia o descaso e inconscicncia cojn têm agido os nossos governos, sem a menor previdência ou pre- venção.

O trabalho escassêa de um modo assustador; milhares dc operários já se acham sem ter onde ganhar os;

meios dc subsistência c reclamam providencias para a situação angus- tiosa em que se acham, sem que para este estado afflictivo concor- ressem.

Tardiamente, por inspiração da imprensa, começa o governo a agir, facilitando auxilio e transporte, para,

•que

possam dedicar-se á agriculti-f

providencias no sentido dc serem entregues as chaves dos cofres rece- placulos dos galvanos, chapas, ma- trizes, etc, que se achavam em po- der do 30 escripturàrio da mesma repartição, addido á directoria da Despeza Publica, Carlos Marques, resolveu que se providencie sobre a entrega das chaves, mediante ba- lanço a que procederá a commissão sob a sua direcção, se acha em que, _

inspecção naquelle estabelecimento, Sabemos que o ministro da Fa>

zenda, considerando haver regula- risado os trabalhos na sua pasta, rc- sòlvcu cortar a gratificação dada extraordinariamente ao pessoal vde seu gabinete.

NO SENADO

O era do Estado

do Rio

*A União dos Ctnpregados da Cstrada de Gorro Central

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¦«•¦"¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦•¦-¦¦¦¦^^

A REUNIÃO DE HONTEM COMP.ARECER.AM M.AIS DE 5.000 ASSOCIADOS

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0 director d'Ã ÉPOCA esteve presente na qualidade de advogado da União

m,—mmammmmmmmmmmmwmmammmaBjammmJ>3mtà£Xt)Jto

TODOS OS TRABALHOS CORRERAM NA MAIS PERFEITA CALMA

Foi approvadó o proje- eto Fernando Mendes

O deputado Irineu Machado confo.

rendou, hontem, no palaqlo Guanaba- ra, com o presidente da Jlopubllcn, so- bra a situação dos operários d*a união, ameaçados do perder os domingos o dias santos, a sobro o paramento do mez do líezombro aoa operários da H, P, Central do Brazil.

O dr. Affonso Maciel, director geral da directoria' de Viação desta secreta- ria de Estado, dirigiu o seguinte of- íicjo ao inspector federal das Estra-

das :"¦ ...

" Comraunicò.vos, para 03 devidos fins, que o sr. ministro, tendo tomado conhecimento de quanto lhe «iformastes cm officio n" 31 s,, de 19 do corrente, sobre a situação cada vez mais irregu- lar da "South American Railway Con- struction Company Wmited", d-eante Üo seu contraio, manda-vos recommen- dar que exijaes do superintendente ge- ral, seu representante, prompta< fes- posta, dentro de um prazo que fixareis, ao convite que. efn 2 do corrente, lhe foi dirigido, conforme aconimunicaçSo que me fizestes em officio n° 29 s„ de 15 do mesmo mez, para uma reunião nesta capital, acerca da escolha do ar- bitro desempatador, de fôrma a que, á vista do seu resultado, possa o governo providenciar para que tenha inicio _ cm breve a inspecção das Unhas e serviços da Kêde de Viação Cearense, dc que a mesma é arrendatária.

ra e assim dar impulso â maior ri- queza que possuo o paiz — o sólri uberrimo de que dispomos. j |"

Mais avisados deviam ter sido |s nossos administradores: cm vez de crear pomposas repartições de im- migração e propaganda, utilisassem o elemento nacional, cuja capaci- dade dc trabalho é conhecida e que daria resultados immediatos, com a maior economia para o Estado.

Oxalá que a dura provaçãro do presente sirva de lição, para que, d-ora avante, problemas dc t3o rc- levante importância sejam eneara- dos por outro prisma que não'o itx phantasia encerrada na literatura pomposa dos regulamentos!

A situação presente veiu demon- strar as bases falsas em que assen- tava todo o nosso desenvolvimento econômico —- tudo ficticip, não comportando parallelo eoir| qual- quer outra nação, pois nenhuma, em circumstancias idênticas, passa por egual estado de perturbação. ¦,)>.

Emquanto, com grande dispenóio, iàmos btiscar rio r-strangeiro bráljí/s que viessem cultivar o nosso solo, milhões de nacionaes vegetavam c levavam vida ociosa nas nossa9 ca- pitaes, dando, cm pura perda, trata- lho á policia é á justiça, com J>

maior dispendio para o paiz, pois, em limitado estádio nas prisões cor- reccionaes, de simples ociosos, pelo contagio dos mãos elementos, tor- navam-se perniciosos c prejudiciaes á sociedade, quando, si fosse outro o critério adoptado, grande benefi- tio lhes seria prestado e outros se-

riam os resultados.

Assim, que o difficil momento actual seja orientador de um crite- rio salutar para o verdadeiro apro- veitamento de todo3 os elementos

O sr. Erico Coelho vota contra

E' approvadó em 2 discussão o projecto

diminuindo o imposto sobre o funccionalismo

Sob' a presidência Urbano dos Santos foi aberta a sessão.

Approva-se a acta sem debates.

Não houve expediente, nem pare-

ecres. ,

Continuando a hora do cxpcdien- te, pede a palavra o sr. Metçllo, que exhorta o Senado, coisa, aliás, desnecessária... a não homologar o acto da Câmara que pretendc< dar como encerrada, 110 dia 30 próximo, a presente sessão extraordinária, data em que, na sua opinião, ter- mina o mandato legislativo. ¦

Decfara fazel-o, fingindo coheren- cia, porque já em ion o Senado ma»

nifestára o seu parecer approvando um projecto contrario a este pen samento, e que ainda hoje aguarda solução, naquclla casa. > .

O sr. Mendes de Almeida per- gunta qual o autor do projecto...

O orador, sem satisfazel-o, da leomo resposta a leitura dos ter-

mos do mesmo., .e finda.

Eálla cm seguida o sr. Fernando Mendes, que começa pedindo ao presidente lhe communique logo que haja numero para as votações, porque não quer prejudicar A mar- cha... fúnebreI do projecto da sua autoria, muito amada creação sua, muito embora degenerada...^

A continuação do "choro" fica- ria para depois...

Era, natural, não ha duvida; dcan- te do estado adeantado de decom- posição do mesmo, convinha quan- to antes o enterro!...

Diz que não .0 fez hontem, por desnecessário, deante dessa famosa carpideira que c o quixotesco sr.

João Luiz.

Depois daquillo, mais nada; se- ria, de mais a mais, incommodar os piedosos collegas.

Em seguida faz o elogio do modo

uma parte da assistência a reunião de liontem

gibe, explicou elle os motivos por. entender com os poderes puMicoi que alli comparecia: "A Época" era ficou assim constituída:

de trabalho, até então csperdiçadóa por que o ajudaram nessa espinha

«le traiuino, ai * *

sa tarefa, cada um por sua vez, de maneiras e dc tons diversos, os srs.

e que muito oneravam o Estado!

O problema deve ser encarado nclos nossos administradores, con1 ¦ _ .-..Mn.lrlü Al

sultando as reáes necessidades do

Sá Freire c João Luiz — esqueceu do os apartes preciosos do novo constitucionalista Arthur Lemos.

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O o

jornaes opposicionistas do

"cará,

principalmente o "Uni- tario", queixam-se — aliás com car- radas de razão — do procedimento incorrecto do chefe do districto te- lcgraphico do Ceará e do encarre- gado da estação telegraphica de Fortaleza, os quaes violam toda a correspondência telegraphica desti- nada ás pessoas que não pertencem A política do sr. Tliomaz Cavalcanti.

Não sabemos quem são taes fun- ccionarios, que por suas próprias mãos fizeram jús á applicação de um dos artigos taxativos do Codi- go Penal; mas temos certeza Je que elles são amigos do dr. Herminio Barroso c tão amigos que lhe man- dam mostrar o conteúdo dos tele- grammas, antes de transmittil-os aos seus destinatários.

O dr. Herminio é primo do Coro- nel Benjamin Barroso e irmão do dr. Euclydes Barroso, director dos Telegraphos e ex-deputado pelo Ceará, como representante dos Ac- ciolys.

Quando o dr. Euclydes Barroso, por severas economias adoptadas pelo governo, reverteu á actividade,

"A Época" fez ver a inconvenien- Cia dessa nomeação, pois sabja-se dc antemão que esse alto funecio- nario jamais teria independência para pairar acima das trícas e mano- br«B immoraes da politicagem as-

saltantc do Ceará. Por essa oceasião os desmentidos não faltaram e o dr.

Euclydes Barroso,; oíficiosamente, mandou garantir não se intromcttc- ria nas questões do seu Estado na- tal, chegando mesmo, para dar a nota frisante do seu aíheiamento, a restringir o seu gráo de parentesco jjroximo com os Barrosos dominiin- tes no Ceará. No emtanto, ahi es- tão os factVis — e não allegações para confirmar tudo o que "A Epo- ca" já disse, ao ser nomeado o dr.

Euclydes Barroso.

Como, porém, o dr. Wencesláo Braz se mostra disposto a manter a mais completa neutralidade politi- ca nos Estados, "A Época" appel- Ia para s. ex., esperando que, com a urgência que a gravidade do caso requer, nomeie um funecionario su- perior dos Telegraphos, de sua.in- teira confiança, a exemplo do que foi feito para as administrações pos- taes, afim de inspeccionar os Tele- graphos do Ceará.

0 «RAIE SORTEIO DE 1015

'0 3# aniiiíersario' d'"A Época"

Este jornal vae sortear entre os seus leitores, além dc muitos ou- tros, um prêmio no valor du

§o:ooo#ooo

O terceiro anniversario do appa- recimento d'"A ÉPOCA" será fes- tejado em 1915 com o grande sor»

teio em que apparece como primei- ro prêmio uma apólice saldada da importante companhia dc seguros A UNIVERSAL. O contemplado com esse valiosissimo prêmio lega- rá á súá familia, sem haver despen- dido nm real, a importante sonima

dc CINCOENTA CONTOS DE

RÉIS. Os~creditos dc que gosa em todo o Brazil aquella conceituada empresa, a rectidão jamais contes- tada com que cila cumpre os com- promissos assumidos, a lealdade dos Seus sorteios c os nomes altamente respeitados dos que compõem a sua directoria, são sufficientes para en- altecer o extraordinário valor do oremio que "A ÉPOCA" vae sor- tear.

O ministro da Justiça mandotio engenheiro das obras dc seu minis- terio despender a quantia necessa- ria para a installação de campainhas electricas no novo quartel de cavai- laria da Brigada Policial.

Esteve, hontem, pela manha, no na.

lacio Guanabara, o deputado Simões Barbosa, quo apresentou ao presidente da Republica, os novos directores _da Companhia Commercio o Navogaçuo, srs. Ernesto Pereira Carneiro, dr. Joa- qulm Lisboa o commendador Eduardo Lemos.

Estiveram, hontem, pela nwmM.no palácio Guanabara, os Ç«»*m®

Ferreira, Franclfico 9a, JosO Metelto, Augusto Vaeconc-ellos; deputados]*

Nenhum dispendio precisarão fa- zer os nossos leitores para concor- rer aos prêmios do 30 anniversario.

Basta cortar os "coupons" que dia-, riamente,,-publicamos e com elles encher a caderneta que publicamos ou as que distribuímos avulsamcn- tc no nosso escriptorio.

O successo obtido pelos anterio- res sorteios d'"A Época", o reco- nhecimento da rectidão com que costumamos proc-álcr na entrega dos prêmios, aniiJkram-nos a orga- nisar esse conciir-», em que v3o ap- parecer prêmios doS.mais valiosos e dos mais" necessários cm qualquer casa dc familia» . ^ _ -'

paiz; desenvolver a cultura do nos»

so uberrimo solo, deve ser a conti- nua c constante preoecupação, pois ahi temos, por excellencia, a. nossa maior fonte de riqueza.

Preoccupar-se com limitado nu-' mero de produetos, por não en- contrarem similares cnl outras ra- giões c por serem de mais fácil ht- cro, é puro erro, pois. o apparentc lucro obtido será absorvido inteira- mente pela maioria dos produetos que tenhamos de adquirir é dos quaes não podemos prescindir, des- de que não os possuifrios, pela uni- ca razão de não os cultivarmos, .

Além de sujeitarmos a nossa liml- tada producção aos caprichos tle outros mercados, tributando ao seu talante, e á tyrannia dos interme- diários de commercio, que grandes difficuldades oppõcm á immediata ' distribuição, auferindo lucros fabu- losos, em prejuízo do produetor.

O momento que- atravessamos, mais do que nunca, nos patentêa a má orientação adoptada c nos indi- ca precisamente qual a que deve- mos seguir, pois, de outro modói não estaria o paiz passando pela sé- ria crise econômica em que se acha, e, dadas as circumstancias actuacs do estrangeiro, estaríamos em pha- se prospera, vivendo dos próprios recursos, ou servindo de celleiro il- limitado aos que procurassem os nossos produetos.

Sigamos, pois, senda diversa da, trilhada até o presente, aproveitan- do o sacrifício actual em beneficio do futuro, não se poupando esfor- ços, sem vacillações. E' preciso agir urgente e inimcdiatanicnte.

JOÃO DO MONTE.

Vejam só que injustiça a do coro- nel Almeida! -

E, como consta das ordens do amo. não esqueceu, finalmente, "

Teve logar hontem a segunda rc- união da aggrcmiação que se vem de fundar para defesa dos direitos dos funecionarios da Estrada de Ferro c estreitamento dos laços de solidariedade que entre elltís devem existir. A reunião foi convocada para as 7 horas da noite, na séde da União dos Operários do Enge- nho de Dentro, á rua Dr. Niemeyer.

A'quella hora já se encontravam alli muitos empregados da Estrada, cujo numero a cada momento crês- cia, chegando a mais de cinco mil.

Era tal a accumulaçâo dc associa- dos que estes se reuniram na rua, cm frente ao edifício da União dos Operários.

Abriu os trabalhos o sr. Fídelis José Marques, presidente desta ul- tima aggrcmiação, que, em eloquen- te discurso, expôz os fins da rc- união, aconselhando calma no.am- paro do direito de cada um, para que cada vez mais fortes elles se tornassem.

A hora adeantada em que termi- nou a sessão não nos permitte dar nem mesmo o resumo dos dis- cursos.

Fallaram ainda os Bastos, como' orador

srs. Paula offieial da UUlU, ua\J v.a'4u»-'*-..'U( ¦...¦¦«•• ««- — .-,

sr. Mendes, atrevendo-se a offerecer Tjniâo dos Empregados, Lafayette

O ministro da Fazenda submet- teu ao registro jo Tribunal, dc Contas o regulamento expedido pelo decreto n. 11.458, para a co- branca do imposto sobre vencimen- tos, subsídios, etc.

O ministro da Fazenda commu- nicoti ao director da Despesa Pu- blica que, em vista da secretaria da Casa da Moeda ter solicitado

censuras e reparos ao senador Ruy Barbosa... pela sua maneira im- piedosa para com a causa do infor- tunado joven tenente Sodré.

Por esta altura o presidente decla- ra ao orador que já ha numero para votar.

. O coronel Mendes de Almeida pede,. enfãOf, para continuar a sua carpideira na sessão de amanhã...

O presidente — Vou submetter a votos, em primeiro logar, a eincn- da substitutiva do sr. Erico Coelho o depois a additiva do sr. Raymundo Miranda.

E'...rejeitada, a primeira, ficando, portanto, prcimlicada a segunda.

Em seguida o presidente submet- te o proiecto a votos.

(j*sr. Ribeiro Gonçalves (pela or- jenl")"—' Rcmiciro votação nominal.

Foi approvadó.

Entrando o proiecto Mendes de Almeida em votação, foi egualmen- te approvadó por 28 contra cinco ¦

votos. . I

Não.*, estavam no recinto muitos opnòsicionistas.

O sr. Metcllo pede dispensa da redacção final do mesmo, para ser immeiliataniciite discutida e votada.,

Approvadó.

Figurou depois, em segunda dis- cussão, o projecto sobre o imposto dc rendas.

Anminciada a votação da emenda 11. 1 ao mesmo, o sr. Pires Fer- reira, seu autor, pediu a retirada da mesma.

Foram approvadas as emendas 2*

4*, sendo o referido projecto egual- .mente approvadó.

Q, sr. Alcindo Muniia vae á tri- luina declarar — o que? — que, si estivesse no recinto, teria votado nelo proiecto de intervenção no Estado do Rio, tal como' veiu da commissão.'

Seria, aliás, desnecessário: todos já o conhecem muito bem.,,

O sr. Pires Ferreira, satisfazendo uma velhíssima mania sua, incura- yel, já sç vê, pede dispensa do in- tersficio para'o projecto que se aca- ba de votar, para que seja hoje 0 mesmo incluído em ordem do dia, sendo a dispensa concedida.

Foi' então levantada a sessão, ten- do o presidente designado para or- dem do dia de hoje o projecto, em terceira discussão, sobre o imposto de renda.; j,,:

Fernandes Cliavcs, Soares Barbosa Júnior, Alberto Ramos Paiva e Car- los Magno.

Dada a palavra pelo presidente ao nosso director, dr. Vicente Pira-

o órgão offieial da União, e elle advogado da nova aggrcmiação.

Todos os oradores externaram os mais louváveis conceitos, apon- tando a maneira injusta por que são olhados, por certa imprensa, os cm- pregados da Estrada e aconselhando o caminho legal da representação junto aos poderes pubKcos, como primeiro passo para a defesa dos seus direitos. Todos elles foram se- guidamente interrompidos por sal- vas prolongadas de palmas.

Encerrando a sessão, o sr. Fi- delis José Marques abundou nas mesmas considerações e solicitou do dr. Vicente Piragibe que mai9 uma vez dirigisse a palavra companheiros presentes.

Dc novo faliando, o director d'" A Época" agradeceu a recepção que alli encontrou e declarou que a cau- sa dos empregados estava bem en- treguc nas mãos dos seus compa- nheiros de trabalho.

Fallou ainda o sr. Thomaz dc Aguiar Azevedo, cujo discurso não podemos publicar pelo adeantado da hora.

Terminada a reunião, muitos dos presentes resolveram trazer o.nos- so director até o edifício d'"A Epo- ca", entre acclamações ao seu nome, a este jornal e á imprensa indepen- dente.

A commissão nomeada para se

2" divisão — Máximo Marfim*

Penha. ,

3" divisão — Oscar Coelho

Souza> Alberto Ramos de Paiva, Ar-- lindo José dos Santos c Joaquim dá Silva Pereira Bastos.

4" divisão"— Fidelis José Mar»

ques, José dc Siqueira, Gustavo Leo- rwrdo Morecaw, Jultão Adão Dias e Rcginaldo de Almeida.

S* divisão —¦ Manoel Macharft Faria.

6* divisão — José Alexandre Cir»

ne c Manoel de Paula Bastos.

Essa commissão deve reunir-s«

hoje, á 1 hora da tarde, na estação aos i inicial da Estrada, para dirigir-se ao

director dessa via férrea.

A reunião correu na melhor OM dem, apesar do numero avultádissi»:

mo dc presentes.

Esteve lionlem, á noite, cs. ,íos»

sa redacção o illustre deputado dr<

Irineu Machado, que nos communi»- cou o seguinte: em conferência que.

hontem teve com o chefe do Es«.

lado c com o director da Centrali delles ouviu a aífirmação segura de que, nos primeiros dias de fcverei-i ro, serão pagos os mezes de dezem-"

bro è janeiro c que os feriados 6 domingos serão incluídos nas folha9 dc pagamento.

^...ntimmmmmmam-r-r— »—.»™»ia» ¦¦¦»«»¦—¦¦¦ibm»»»»»^ —mmmmemes

O dr Vicente Piragibe orando, na qualidade de advogado da União dos Empregados da Estrada de Perro Central

Pagamentos na Prefeitura

Na Prefeitura Municipal, pngam.so hoje, os folhas do vencimentos ao-vm-a- (Indo, da Escola. Normal, Institutos Proflsslonnes João Alfredo, Orslna tia Fonseca o Souzn Aguiar, Fcdaiíogluni o euardãs-muhlclpaes, dc letras J a A E quando pagarão os vencimentos dos mezes de novembro c dezembro ul- tlmos, dos jornalelros <la Limpeza Tu- bllca? __

O ministro da Fazenda cônsul- tou ao seu collega da Viação so- bre si, por haver a Santa Catha-

rina Railway, Construction Compa-

ny, Limited, deixado de recolher aos cofres públicos a quota dc arren- damento, na importância de 37-33-?.

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