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TÍTULO: ANÁLISE COMPORTAMENTAL E AMBIENTE DOMICILIAR DE FELINOS DOMÉSTICOS ATENDIDOS EM UM HOSPITAL ESCOLA VETERINÁRIO

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Academic year: 2022

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Realização: IES parceiras:

TÍTULO: ANÁLISE COMPORTAMENTAL E AMBIENTE DOMICILIAR DE FELINOS DOMÉSTICOS ATENDIDOS EM UM HOSPITAL ESCOLA VETERINÁRIO

CATEGORIA: CONCLUÍDO

ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: Medicina Veterinária

INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI - UAM AUTOR(ES): BETINA DE ANGELIS PAISANI

ORIENTADOR(ES): ALINE MACHADO DE ZOPPA

COLABORADOR(ES): FERNANDO MATHIAS BENTO, JOÃO VITOR SANCHEZ GOMES

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RESUMO

Com o aumento da demanda por um atendimento específico para felinos, a adaptação dos profissionais ao novo cenário se tornou inevitável na medicina veterinária. Reconhecer a interação entre comportamento, saúde física e emocional, auxilia o veterinário a oferecer um atendimento completo ao paciente e a educar o tutor. O propósito deste estudo foi revelar o perfil comportamental e a personalidade dos pacientes felinos atendidos no Hospital Escola Veterinário Anhembi Morumbi, assim como o perfil ambiental em que estes animais se inserem. Em paralelo a essas análises, avaliou-se as consequências do distresse no bem-estar destes animais e alguns dos fatores estressores presentes no atual cotidiano dos felinos. Foi validada uma porcentagem significativa de problemas comportamentais dos pacientes (32,09%) e após exclusão de causas médicas, quase 14% apresentou alguma doença que estava diretamente relacionada ao distresse. A média de gatos em cada moradia foi de 4 animais e a quantidade de recursos ambientais básicos foi, em grande maioria (81,47%), insuficiente para o número de felinos e consequentemente, quase metade apresentou conflitos e disputas entre os animais que dividem o espaço. Houve uma associação significativa quanto a personalidade do felino e o tipo de relacionamento desenvolvido com os outros felinos que vivem no mesmo ambiente. A inclusão de estatísticas sobre o perfil ambiental e comportamental de felinos domésticos pode ser muito útil para a medicina felina, tanto comportamental quanto clínica, servindo como auxílio na rotina. Devido à falta de trabalhos sobre personalidade em felinos domésticos e suas implicações no cotidiano destes animais, ainda se faz necessária a realização de mais estudos para validar os resultados obtidos e conceber outras investigações. Estimar a personalidade é relevante tanto para a abordagem de manuseio da consulta médica, quanto para manejo domiciliar e o entendimento do desenvolvimento de problemas nos lares.

Palavras-chave: ambiente domiciliar; comportamento; distresse; gato doméstico;

personalidade.

1 INTRODUÇÃO

O gato doméstico é o animal de estimação de primeira escolha em países

desenvolvidos e essa é uma tendência que está se difundindo no Brasil (DRISCOLL

et al., 2007). Consequentemente, houve aumento da demanda por um atendimento

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específico para felinos e a adaptação dos profissionais ao novo cenário se tornou inevitável na medicina veterinária.

Respostas agudas ao estresse acontecem diariamente, a ação dos hormônios secretados nessa condição é essencial para a adaptação a mudanças, é considerado saudável e natural a curto prazo. Já o distresse, é a incapacidade do animal em lidar fisiologicamente com os fatores estressores e retornar ao seu estado normal, o bem- estar é comprometido como resultado de mudanças fisiológicas que podem levar a danos emocionais e físicos (HORWITZ; RODAN 2018).

Alguns fatores que podem desencadear o distresse, são: conflitos entre gatos que vivem juntos, relações desagradáveis com humanos e outros gatos, mudanças no ambiente, escassez de recursos básicos, o que impede o desempenho de atividades naturais da espécie (LONGSTAFF et al., 2017; AMAT, et al., 2009).

Para auxiliar a identificar, entender e tratar estas doenças, o médico veterinário pode levar em consideração o histórico de correlação e interação com humanos e/ou outros animais (como intensidade, duração e vulnerabilidade) (STELLATO et al., 2019), plasticidade comportamental (SNELL-ROOD et al., 2013), estado de saúde e período de vida, exposição ao estresse na gestação e no período peri-parto (DOOM;

GUNNAR, 2013; HARTMAN et al., 2018), possibilidade de segregação (GAYNOR et al., 2018) e a personalidade desses animais, como impulsividade, dominância, extroversão, agradabilidade e neuroticismo (ELZERMAN, et al., 2019; LITCHFIELD et al., 2017).

Ter consciência de que existe uma conexão entre o comportamento observado e o bem-estar do paciente é essencial na identificação de possíveis doenças, dor, estresse e distresse, tanto por parte do tutor, quanto do médico veterinário. Existem muitas evidências na literatura sobre felinos de que a saúde médica e comportamental estão interligadas e na maioria dos casos, ambas contribuem na expressão dos sinais clínicos (HORWITZ; RODAN, 2018).

Compreender a influência que o estresse, o distresse e o ambiente têm na expressão de doenças é importante em casa e no consultório. E o reconhecimento da interação entre comportamento, saúde física e emocional, auxilia o veterinário a oferecer um atendimento completo ao paciente e a educar o tutor (HORWITZ;

RODAN, 2018).

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2 OBJETIVOS

Revelar o perfil comportamental e a personalidade dos pacientes felinos atendidos no Hospital Veterinário Anhembi Morumbi, assim como o perfil ambiental em que esses animais se inserem. Em paralelo a essas análises, pretende-se avaliar as consequências do distresse no bem-estar destes animais e alguns dos fatores estressores presentes no atual cotidiano dos felinos.

3 METODOLOGIA

O presente estudo avaliou pacientes felinos atendidos na rotina clínica do Hospital Veterinário Anhembi Morumbi, por meio da aplicação de um questionário aos tutores dos gatos e captação de dados das consultas, desempenhadas por médicos veterinários do hospital. A finalidade foi de identificar o perfil e personalidade dos pacientes, incidência de alterações/doenças relacionadas ao distresse e características do manejo e ambiente domiciliar.

Após coleta, foi realizada a análise descritiva dos dados, composta pelo cálculo de medidas estatísticas de descrição (tais como mínimo, máximo, média, desvio padrão, coeficiente de variação e quartis) para as variáveis quantitativas e para as qualitativas foram calculados as frequências absolutas e porcentagens. Para execução da análise descritiva dos dados, foi considerado MORETTIN e BUSSAB (2017) como referência bibliográfica.

Por fim, com o intuito de entender qual tipo de personalidade apresenta maior propensão a desenvolver problemas comportamentais no lar, doenças relacionadas ao distresse e a sua influência no tipo de relação entre os gatos de um mesmo lar, foi utilizado o teste de Kruskal-Wallis. Mais informações sobre os referidos testes estatísticos utilizados podem ser vistas em ANDERSON (1961) e em ADEDOKUN e BURGESS (2012).

É importante ressaltar que as análises estatísticas presentes neste estudo foram realizadas por meio do software R v. 3.6.3.

4 DESENVOLVIMENTO

A respeito do fator personalidade, foi utilizado o “The Feline Five” de LITCHFIELD (2017). Nele, foram definidos cinco fatores confiáveis de personalidade:

impulsividade, dominância, extroversão, agradabilidade e neuroticismo. Cada um

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desses fatores foi explicado aos tutores, conforme suas definições do estudo, conferindo a fidelidade das respostas. Para agilizar e facilitar a comunicação, foi necessário adaptar a escala Likert original de 7 níveis para uma de 3 níveis. Os tutores tiveram que escolher uma das variáveis em cada um dos fatores de personalidade da escala, os níveis tiveram de ser ajustados em cada um dos fatores (Tabela 1).

Tabela 1. Níveis da escala Likert sobre fatores de personalidade

Fator de Personalidade Nível 1 Nível 2 Nível 3

Impulsividade Calmo Neutro Impulsivo

Dominância Submisso Neutro Dominante

Extroversão Introvertido Neutro Extrovertido

Agradabilidade Agradável Neutro Antagonista

Neuroticismo Neurótico Neutro Estável

Neste estudo, foram encontradas e consideradas as seguintes doenças relacionadas ao distresse: obstrução uretral, cistite idiopática felina, alterações do trato gastrointestinal, como vômito, constipação e diarreia, doenças respiratórias do trato superior, imunossupressão, infecções (HORWITZ; RODAN 2018) e dermatopatias (VIRGA, 2003). Para tal diagnóstico comportamental, o histórico do paciente, exame físico, testes complementares ao diagnóstico e a avaliação e pontuação da dor foram utilizados na diferenciação de transtornos causados pelo distresse das condições médicas (HORWITZ; RODAN 2018).

Na colocação e captação de dados sobre problemas comportamentais, foram levados em consideração as seguintes alterações: aumento da prevalência de comportamentos anormais, ambivalência emocional na agressão contra tutores (REISNER, 2007), redução dos comportamentos espécie-específicos, alopecia psicogênica e alteração do comportamento de eliminação (AMAT; CAMPS;

MANTECA, 2016) e marcação (CARNEY et al., 2014).

Também foi avaliado se o número de recursos disponíveis no ambiente, como

liteiras, comedouros, bebedouros e arranhadores, era suficiente ou não para a

quantidade de felinos que viviam nos lares. Para tal avaliação, empregou-se as

diretrizes de ELLIS (2013), que orienta disponibilizar, no mínimo, dois de cada um dos

recursos necessários para cada habitante felino. Portanto, os lares que não cumpriram

tais requisitos, foram classificados com o número de recursos insuficientes.

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5 RESULTADOS

Nas Tabelas 2 e 3, são apresentadas as frequências e as medidas descritivas referentes ao perfil do paciente e ambiente domiciliar.

Tabela 2. Frequência referentes ao perfil do paciente e ambiente domiciliar

Variáveis Itens n %

Havia problemas comportamentais no lar?

Não 201 67,91%

Sim 95 32,09%

O felino tinha alguma doença relacionada ao estresse?

Não 255 86,15%

Sim 41 13,85%

Mora em casa ou apartamento?

Apartamento 112 48,70%

Casa 118 51,30%

Relação entre os felinos do lar

Conflitos 53 17,91%

Disputas 87 29,39%

Harmoniosa 130 43,92%

Respeitosa 93 31,42%

N° de recursos são

suficientes ou insuficientes?

Insuficientes 233 81,47%

Suficientes 53 18,53%

De acordo com a Tabela 2, tem-se que: 32,09% dos respondentes afirmaram que existe problemas comportamentais no lar; 13,85% dos felinos foram diagnosticados com alguma doença relacionada ao distresse; 51,30% dos tutores residem em casa e 48,70% em apartamento; a maior parte dos tutores disseram que a relação entre os felinos da casa é harmoniosa, 31,42% refere que a relação é respeitosa e 47,30% relatam problemas com conflitos e disputas entre os animais; a grande maioria dos domicílios possuí quantidade de recursos insuficientes para o número de habitantes felinos.

Tabela 3. Medidas descritivas referentes ao perfil do paciente e ambiente domiciliar Variáveis Média D.P. Mín. 1ºQ 2ºQ 3ºQ Máx.

Multicat (quantos gatos tem na casa) 3,61 3,67 1,00 2,00 2,00 4,00 34,00 N° liteiras no ambiente 2,52 2,55 0,00 1,00 2,00 3,00 35,00 N° bebedouros no ambiente 2,66 1,75 1,00 1,00 2,00 3,00 11,00 N° comedouros no ambiente 2,91 2,19 0,00 2,00 2,00 3,00 10,00 N° arranhadores no ambiente 1,13 1,41 0,00 0,00 1,00 1,00 8,00

A partir dos resultados apresentados na Tabela 3, observou-se que o número

médio de gatos que os respondentes tem em casa é de aproximadamente 4, sendo

que a metade dos entrevistados tem até dois gatos; o número médio de liteiras no

ambiente é 2, de bebedouros é de 2, de comedouros é de aproximadamente 3 e o

número médio de arranhadores no ambiente é de 1.

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A Tabela 4 apresenta a frequência absoluta e a porcentagem do uso de feromônio terapia.

Tabela 4. Frequências do uso de feromonioterapia Fez uso de feromonioterapia? n %

Não 126 54,08%

Sim 107 45,82%

As tabelas a seguir apresentam a média de indivíduos que apresentaram “sim”

como resposta para as variáveis, também apresentam o p-valor referente ao teste de comparação de Kruskall-Wallis. Foi feito um teste de hipótese da relação entre o ambiente e a personalidade dos felinos.

OBS: valores acompanhados de "*" e "**" significam que o nível de 10% e 5%, respectivamente, existe diferença estatística (o mesmo que 90% e 95% de confiança).

Tabela 5. Comparação entre as variáveis e a personalidade impulsividade e dominância

Variáveis Impulsividade Média p-valor¹ Dominância Média p-valor¹

Problemas comportamentais

Calmo 0,24

0,012 **

Submisso 0,30

0,863

Neutro 0,36 Neutro 0,34

Impulsivo 0,46 Dominante 0,31

Doenças relacionadas ao estresse

Calmo 0,13

0,753

Submisso 0,13

0,577

Neutro 0,16 Neutro 0,12

Impulsivo 0,13 Dominante 0,17

Conflitos

Calmo 0,13

0,079 *

Submisso 0,19

0,703

Neutro 0,19 Neutro 0,19

Impulsivo 0,28 Dominante 0,15

Disputas

Calmo 0,21

0,004 **

Submisso 0,28

0,834

Neutro 0,31 Neutro 0,28

Impulsivo 0,49 Dominante 0,31

Harmoniosa

Calmo 0,39

0,259

Submisso 0,45

0,636

Neutro 0,49 Neutro 0,41

Impulsivo 0,46 Dominante 0,47

Respeitosa

Calmo 0,27

0,222

Submisso 0,49

0,006 **

Neutro 0,36 Neutro 0,24

Impulsivo 0,36 Dominante 0,34

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¹Teste de Kruskal-Wallis.

Os resultados da Tabela 5, mostram que gatos mais impulsivos, são propensos a desenvolver problemas comportamentais e ter relacionamento com os demais gatos de forma conflitosa e disputada. E gatos submissos, apresentam maior propensão a desenvolver relacionamento com os demais gatos de forma respeitosa.

Tabela 6. Comparação entre as variáveis e a personalidade extroversão e neuroticismo

Variáveis Extroversão Média p-valor¹ Neuroticismo Média p-valor¹

Problemas comportamentais

Extrovertido 0,29

0,219

Estável 0,30

0,697

Neutro 0,31 Neutro 0,35

Introvertido 0,43 Neurótico 0,29

Doenças relacionadas ao estresse

Extrovertido 0,14

0,127

Estável 0,13

0,566

Neutro 0,11 Neutro 0,14

Introvertido 0,23 Neurótico 0,20

Conflitos

Extrovertido 0,16

0,489

Estável 0,17

0,946

Neutro 0,16 Neutro 0,18

Introvertido 0,23 Neurótico 0,17

Disputas

Extrovertido 0,26

0,589

Estável 0,29

0,700

Neutro 0,30 Neutro 0,31

Introvertido 0,34 Neurótico 0,24

Harmoniosa

Extrovertido 0,51

0,097 *

Estável 0,48

< 0,001 *

Neutro 0,40 Neutro 0,50

Introvertido 0,36 Neurótico 0,15

Respeitosa

Extrovertido 0,30

0,867

Estável 0,30

0,547

Neutro 0,34 Neutro 0,36

Introvertido 0,32 Neurótico 0,29

Os resultados da Tabela 6, mostram que os gatos extrovertidos, têm maior propensão a desenvolver relacionamento com os demais gatos de forma harmoniosa.

E os gatos com o fator neuroticismo neutro, apresentam maior propensão a

desenvolver relacionamento com os demais gatos de forma harmoniosa.

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Tabela 7. Comparação entre as variáveis e a personalidade agradabilidade

Variáveis Agradabilidade Média p-valor¹

Problemas comportamentais

Agradável 0,32

0,941

Neutro 0,32

Antagonista 0,38 Doenças relacionadas ao

estresse

Agradável 0,16

0,515

Neutro 0,11

Antagonista 0,13 Conflitos

Agradável 0,17

0,844

Neutro 0,17

Antagonista 0,25 Disputas

Agradável 0,28

0,819

Neutro 0,32

Antagonista 0,25 Harmoniosa

Agradável 0,47

0,317

Neutro 0,40

Antagonista 0,25 Respeitosa

Agradável 0,31

0,343

Neutro 0,36

Antagonista 0,13

¹Teste de Kruskal-Wallis.

Os resultados da Tabela 7, mostram que o fator de personalidade agradabilidade não se mostrou relevante quanto ao tipo de relacionamento entre os felinos.

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A inclusão de estatísticas sobre o perfil ambiental e comportamental de felinos domésticos pode ser muito útil para a medicina felina, tanto comportamental quanto clínica. É importante que o médico veterinário entenda a relevância destes fatores na vida dos felinos e a frequência que estas questões podem ser encontrados, servindo como auxílio na rotina. Principalmente quando se trata de um assunto pouco abordado em âmbito científico, dificultando a comparação crítica com a literatura pertinente.

Após obtenção e interpretação dos resultados, foi possível concluir que problemas comportamentais e doenças relacionadas ao distresse são recorrentes.

Devendo sempre ser considerados e tratados com a importância necessária pelos

clínicos, também sendo importante sempre considerar causas psicológicas no

diagnóstico diferencial após exclusão de causas médicas. Além disso, saber que a

grande maioria dos tutores possuem lares com mais de um felino e que ainda existe

um déficit marcante quanto ao manejo domiciliar básico adequado, nos mostra a

significante falta de informação dos tutores com seus pets, exaltando que durante o

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atendimento é imprescindível informar e orientar os tutores sobre o assunto, assim como a assessoria comportamental se mostra uma ferramenta valiosa na rotina.

Estimar a personalidade é relevante tanto para a abordagem de manuseio da consulta médica, quanto para manejo domiciliar e o entendimento do desenvolvimento de problemas em casa. Porém, ainda se faz necessária a realização de mais estudos para validar os resultados obtidos e investigar outros resultados, devido à falta de trabalhos sobre personalidade em felinos domésticos e suas implicações no cotidiano destes animais. Mesmo assim, o desfecho foi positivo, podendo gerar interesse na produção de novos artigos sobre o assunto e posterior coaptação com este estudo.

7 REFERÊNCIAS BILBIOGRÁFICAS

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