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Parasita Metazoário (miíase) em baço como consequência de miíase umbilical por
negligência em cão da raça SRD: relato de caso
(Metazoan parasite (myiasis) in the spleen as a consequence of umbilical myiasis due to negligence in a SRD dog: case report)
¹ ² Faculdade de Medicina Veterinária- Universidade São Judas Tadeu- Santos, SP
Resumo
Miíases são enfermidades parasitárias provocadas pela infestação de larvas de moscas que se alimentam de tecido vivo ou morto de humanos e animais. Essas infestações podem ocorrer em diversas áreas do corpo. As larvas da mosca Cochliomyia hominivorax são os parasitos mais relacionados com essa doença, podendo ser encontradas com grande frequência no Brasil. O objetivo do presente trabalho foi relatar um caso de miíase no baço como consequência de miíase umbilical em um animal que veio ao óbito. O relato de caso aborda os sinais clínicos, o histórico do paciente, as principais condutas médicas realizadas durante a evolução desta afecção, bem como uma discussão abordando os principais pontos. Diante das observações e do relato de caso apresentado é possível detectar que as miíases podem se tornar uma afecção grave levando ao óbito do animal. É importante ressaltar a importância dos cuidados com os animais e que o resgate desses devem ser realizados por responsáveis com condições de cuidar destes.
Palavras-chave: miíase, baço, negligência Abstract
Myiasis are parasitic diseases caused by the infestation of fly larvae that feed on living or dead
tissue of humans and animals. These infestations can occur in different areas of the body. The
larvae of the fly Cochliomyia hominivorax are the parasites most related to this disease and can
be found with great frequency in Brazil. The aim of the present study was to report a case of
myiasis in the spleen because of umbilical myiasis in an animal that died. The case report
addresses the clinical signs, the patient's history, the main medical procedures performed during
the evolution of this condition, as well as a discussion addressing the main points. In view of
the observations and the case report presented, it is possible to detect that myiasis can become
a serious condition leading to the death of the animal. It is important to emphasize the
importance of caring for the animals and that the rescue of these must be carried out by
responsible persons with conditions to care for them.
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Keywords: myiasis, spleen, negligence
Introdução
A domesticação dos animais, tornou o ser humano responsável pelo bem-estar deles.
Para o compreensão do quanto é grande esse comprometimento é preciso aprender os conceitos de tutorial responsável dos animais de companhia, pois são essenciais para a relação homem- animal se tornar cada vez mais harmoniosa (GALLANI et al., 2010).
Na medida que, assim como os humanos, os animais possuem necessidades básicas de sobrevivência e diversos aspectos de cuidado geral são primordiais para garantir o bem-estar durante toda a vida do cão ou do gato, compreendem que cuidados com a rotina como:
vacinação e imunização, prevenindo riscos de transmissão de doenças, higiene, alimentação controle parasitário, passeio, socialização, segurança, conforto, acompanhamento regular ao médico veterinário e todos os possíveis riscos que possam vir a atingir tanto o animal, como a própria sociedade (SANTANA; OLIVEIRA, 2006).
A negligência é uma das maneiras mais comuns de maus-tratos contra animais e pode ser determinada como a omissão em fornecer alimento, água e abrigo, compreende outras situações que tragam danos e sofrimento aos animais. Há proprietários que levam animais em situações lamentáveis às clínicas, com tumores em estágios avançados, miíase, berne ou com indícios de que sofrem maus-tratos, como fraturas recorrentes, ou que apresentam comportamento de medo frente ao seu proprietário. (MERCK , 2007).
Miíase refere-se à infestação de órgãos de tecidos humanos ou de animais por larvas dípteras que se alimentam de tecidos, necróticos ou mortos, ou de alimentos vivos consumidos pelo hospedeiro. Os animais infestados por essas larvas desenvolvem lesões por destruição de tecidos, às vezes muito extensas. A gravidade desta parasitose está diretamente ligada à localização da lesão e ao número de larvas. (HENDRIX, 1991).
Em cães, esta doença é bastante traumática em relação ao seu tratamento. A remoção manual das larvas com auxílio de uma pinça, é dolorosa e na maioria dos casos exige a anestesia do animal, pois dependendo da região vasos podem ser pinçados durante a procura de larvar em locais mais profundos da pele. (HENDRIX, 1991).
As larvas da mosca Cochliomyia hominivorax (Townsend, Calliphoridae)
(GUIMARÃES & PAPAVERO, 1998b) causa miopatia, chamada bicheira (URQUHART et
al., 1990) e produz lesões em grandes áreas do hospedeiro (SCOTT et al., 1996) e com odor
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desagradável (URQUHART et al., 1990; FORTES, 1997). Os animais ficam inquietos, param de comer e perdem peso. A causa da morte desses animais se dá por toxemia, sangramento ou infecção bacteriana secundária (FORTES, 1997).
A larva da mosca Dermatobia hominis (Linnaeus Jr., Cuterebridae) (GUIMARÃES &
PAPAVERO, 1998b), responsável pela miopatia cutânea nodular e ramificada primária, conhecida como berne (FORTES, 1997). No hospedeiro, causa dor, inflamação local e formação de pus. Há agitação e irritação. Calor e coceira podem causar úlceras nodulares e invasão de bactérias, além de miopatia secundária, pus e abscessos (FORTES, 1997).
Ao exame físico, o baço é um órgão linfóide facilmente vascularizado e acessível e é considerado o maior órgão linfóide em animais. Do ponto de vista macroscópico, quando o baço se encontra em bom estado, apresenta consistência suave e cor vermelha forte, com formato semelhante ao da língua, podendo variar de acordo com a espécie. (SWENSON;
REECE, 1996).
Uma das funções do baço é armazenar glóbulos vermelhos, que são liberados durante o sangramento, hemólise e exercício. Essa capacidade de armazenamento e contração é responsável por corrigir a diminuição no valor do volume globular. Outras funções incluem a estocagem e ativação da atividade coagulante do fator VIII antigênico, regulação da formação, liberação ou degradação da enzima conservadora de angiotensina e modulação dos níveis de normal epinefrina plasmática e atividade PGE2 renal. (LOPES et al., 2006).
O baço também possui a capacidade de armazenar plaquetas, maturar reticulócitos, participa da formação de pigmentos biliares e armazena o ferro na forma de ferritina (SWENSON; REECE, 1996).
Em face do exposto, o objetivo do presente trabalho foi relatar um caso de miíase no baço como consequência de miíase umbilical em um animal que veio ao óbito. O relato de caso aborda os sinais clínicos, o histórico do paciente, as principais condutas médicas realizadas durante a evolução desta afecção, bem como uma discussão abordando os principais pontos.
Relato de Caso
No dia 22 de fevereiro de 2019, deu entrada na Ong Viva Bicho um filhote SRD que
nasceu no dia 5 de fevereiro. O filhote foi resgatado por uma acumuladora e foi encaminhado
à Ong apresentando alterações.
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Dentre as alterações apresentava uma miíase umbilical e um abcesso na vulva, realizou- se o tratamento para as duas afeções. Após o término do tratamento o animal apresentou uma peritonite (causa desconhecida), foi realizado o tratamento para essa afecção e obteve-se melhora por parte do animal.
No dia 07 junho de 2019, foi realizada a cirurgia de ovariosalpingohisterectomia (OSH) e retirada de hérnia umbilical na clínica Casa dos Animais, foram realizados exames pré- operatórios. Após a cirurgia foram receitados os seguintes medicamentos para o após operatório: Enrofloxacina 150mg SID (69,50mg/kg/VO) por 10 dias, Meloxicam 2,0mg SID (0,70mg/kg/VO) por 4 dias, Dipirona 500mg BID (347,50mg/kg/VO) por 4 dias, Cloridrato de Tramadol 80mg BID (27,8mg/kg/VO) por 2 dias e para uso tópico (limpeza dos pontos) foi receitado soro fisiológico e povidine.
Em 09/09/2019, Tequila deu entrada na clínica Casa dos animais apresentando aumento de volume abdominal. Foi realizado o exame clínico a fim de avaliar os parâmetros vitais, frequências cardíacas e respiratórias, tempo de preenchimento capilar. Durante a anamnese foi relatado pela tutora normorexia, normodipsia, normoquesia, e foi observado durante o exame clínico, taquicardíaca, taquipnéia, 18,7kg, TR= 40ºC, glicemia= 75, PAS= 140.
Realizou-se o exame de hemograma, ureia e creatinina no qual obtivemos os seguintes resultados, no hemograma apresentou um quadro de anemia onde os valores de eritrócitos, hemoglobina e hematócrito encontrava-se abaixo do valor de referência e foi classificada como normocítica e normocrômica visto que os valores de VCM e HCM encontrava-se dentro dos valores de referências, observou-se também uma anisocitose e uma policromasia.
No leucograma foi observado uma leucocitose com presença de bastonetes e apresentava uma eosinofilia e uma monócitos caracterizando um processo inflamatório brando.
Observa-se uma granulação tóxica nos neutrófilos por conta do processo inflamatório ativo. Os resultados de função hepática e função renal não apresentaram alterações, todos os valores encontravam-se dentro do valor de referência.
Por conta do aumento de volume abdominal foi realizado abdominocentese e esse líquido foi encaminhado para análise. Foi obtido o seguinte resultado da análise do líquido cavitário:
• Cor: Róseo
• Volume: 6,0 ml
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• Odor: inodoro
• Aspecto: turvo
• Densidade: 1,030
• Ph: 7,0
• Proteínas: 4,0g/dL
• LDH: 4.670 U/L
• Células Nucleadas: 68.000 /ul
• Classificação: Exsudato séptico
Avaliação citológica: Foram observadas bactérias (cocos) em meio as células e em fagocitose. Havia hemácias e debris em meio aos demais achados.
Observações: Atividade de LDH em efusão superior a 200 U/L e relação da atividade de LDH, efusão/soro superior a 0,6 podem sugerir a presença de uma efusão neoplásica ou ainda de um exsudato séptico (bacteriano).
Após os resultados apresentados no perfil básico e na análise do líquido cavitário, foram administrados os seguintes medicamentos (tabela 1) durante a internação:
Tabela 1- Medicamentos administrados em paciente canina com ascite e infecção.
Medicamento Dose Frequência Volume Via
Metronidazol 25 mg BID 85 ml Subcutâneo
(SC) Zelotril
(enrofloxacina)
5 mg SID 1 ml Subcutâneo
(SC) Analgex V
(dipirona)
25 mg BID 0,8 ml Subcutâneo
(SC) Cloridrato de
tramadol (tramal)
4 mg TID 1,2 ml Subcutâneo
(SC)
No dia 11 de setembro 2019, foi realizada a cirurgia e na cavidade abdominal havia
presença de líquido livre, pus e fibrina envolta dos órgãos (peritonite), o baço apresentava uma
lesão extensa e em consequência disso realizou-se uma esplenectomia total.
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No histopatológico do baço foi observado na macroscopia, uma consistência firme com áreas friáveis, superfície externa irregular e uma coloração esbranquiçada com áreas acastanhadas. Na microscopia observou-se um parênquima esplênico e tecido adiposo adjacente, exibindo marcante reação inflamatória com formação de inúmeros piogranulomas.
Estes constituídos essencialmente de macrófagos/ histiócitos, poucos linfócitos e neutrófilos.
Muitos piogranulomas apresentam centros necróticos e neutrófilos degenerados e agregados de cocos bacterianos imersos em material eosinófilico. As bacterias são histoquimicamente Gram- negativas. Em uma das secções apresentava estrutura larval com cutícula espessa exibindo órgãos internos degenerados, observou-se também múltiplas áreas de fibroplasia reacional e neovascularização.
Concluiu-se que o baço apresentava uma esplenite (inflamação do baço) e esteatite (inflamação do tecido adiposo) piogranulomatosa séptica com presença de parasita metazoário (miíase) sem indícios de células neoplásicas.
Na discussão entre a cirurgia e a morte do animal, ficou evidenciado ao analisar seu histórico de vida, sinais clínicos, exames de sangue e histopatologia. A causa dessa miíase do baço foi o consequência da miíase umbilical que apresentou quando filhote, enquanto estava aos cuidados da colecionadora. A miíase umbilical foi tratada, mas, como resultado, acredita- se que algumas larvas tenham migrado para a cavidade abdominal, causando esta doença infecciosa (peritonite) e causando a morte do animal.
Discussão
Segundo Moraes et al., (2016) a tutela responsável evita o abandono e o sofrimento dos animais, e se define como a obrigação moral do responsável com a saúde e o bem-estar do animal para garantir que ele atenda às suas necessidades básicas, como saúde física, mental e ambiental.
O Hoarding of Animals Research Consortium (HARC) define um colecionador de
animais como "uma pessoa que coleta um grande número de animais; não provém um padrão
mínimo de nutrição, saúde e cuidados veterinários; ele não pode lidar com as condições
deteriorantes dos animais (incluindo doenças, fome ou até morte) e condições ambientais (como
superlotação e não conformidade extrema). Além disso, esse hábito tem um efeito prejudicial à
saúde e ao bem-estar dos colecionadores e outros moradores da casa, principalmente crianças e
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idosos ". Portanto, devido à falta de saúde ambiental, esse hábito coloca o bairro em risco, o que promove a disseminação de doenças zoonóticas (PATRONEK, 1999).
Colabora com as informações obtidas uma vez que a responsável (colecionadora) pelo filhote, havia em casa mais 50 animais. Ela residia em um barraco de madeira no Monte Cabrão e já havia ido em outras ocasiões na Ong para atendimento dos animais, nessas ocasiões também não apresentava condições financeiras para arcar com os tratamentos dos animais.
Segundo Fortes (1997) a miíase é uma infecção de larvas de dípteros em vertebrados vivos. O ovo é depositado pela mosca (Cochliomyia hominivorax) na ferida recente do hospedeiro. As larvas derivadas desses óvulos possuem uma enzima proteolítica que digere os tecidos dos animais infectados e, portanto, formam-se lesões em uma grande área, apresentando um cheiro desagradável. O hospedeiro fica inquieto, para de comer e perde peso e pode morrer devido a toxemia, sangramento ou infecção bacteriana secundária.
A classificação da doença baseia-se em sua localização no hospedeiro (pele, subcutâneo, nasofaringe, órgãos internos e trato urogenital), ou de acordo com termos parasitológicos, com base na relação hospedeiro-parasita (obrigatório, facultativo ou pseudomiopatia) (GOMEZ et al., 2003).
As larvas de miíase precisam respirar para sobreviver assim como outros seres vivos.
As larvas utilizam a mesma lesão onde se alimentam para respirar, as lesões são feridas onde tem exposição para o ambiente externo, assim conseguem entrar se alimentar e respirar. No caso do animal, a larva migrou do umbigo para dentro da cavidade abdominal, consequentemente a larva perdeu acesso ao meio externo, ou seja, sua fonte de oxigênio. A larva migrou até o baço alojando-se e veio a óbito, esse alojamento da larva no baço (corpo estranho) ocasionou uma resposta inflamatória, levando há todos os sintomas apresentados pelo animal, como a ascite, anemia, leucocitose e a lesão no baço.
A inflamação do mesotélio peritoneal é denominada peritonite e pode ser parietal e / ou visceral. Pode ser dividido em primário ou secundário, agudo ou crônico e local ou sistêmico.
A peritonite primária não é comum, pois pode ser causada pela infecção direta do patógeno por
transmissão transmitida pelo sangue. A baixa imunidade do paciente pode promover essa
infecção. A peritonite secundária é dividida em asséptica, séptica e mista. (ETTINGER E
BARRET, 1997; TILLEY E SMITH, 2008).
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A penetração de urina ou bile na cavidade abdominal, denominada peritonite química ou estimulação do tecido devido a razões mecânicas (por exemplo, gaze remanescente na cavidade abdominal durante a cirurgia anterior) pode causar peritonite asséptica. (ETTINGER E BARRET, 1997; TILLEY E SMITH, 2008).
A peritonite mista é causada pelo desenvolvimento de peritonite química ou mecânica para peritonite séptica após contaminação bacteriana secundária. (ETTINGER E BARRET, 1997; TILLEY E SMITH, 2008).
A peritonite séptica pode ser causada pela introdução de microrganismos na cavidade peritoneal. Esta introdução pode ser causada por trauma, lesão penetrante, corpo estranho, lesão cirúrgica, perfuração intestinal, entre outros. (ETTINGER E BARRET, 1997; TILLEY E SMITH, 2008).
A presença da larva no baço do animal tornou-se um corpo estranho ocasionando uma peritonite séptica. O organismo do animal empenhou-se em combater a larva, isso ocasionou alterações, como por exemplo febre, taquicardíaca, taquipneia, além das alterações internas como ascite, pus e a fibrina recobrindo os órgãos.
O baço apresentava uma esplenite e esteatite piogranulomatosa séptica com presença de parasita metazoário sem indícios de células neoplásicas.
Segundo Ferri et al., (2016) a esplenite é uma inflamação do parênquima do baço e é considerada uma doença esporádica dos cães. Uma vez que este órgão tem múltiplas funções, existem inúmeras causas de inflamação. Existem alguns exemplos, como doenças inflamatórias crônicas, reações imunomediadas, infecções bacterianas, doenças parasitárias no sangue, infecções fúngicas e trauma abdominal.
No caso de infecções bacterianas, além de macrófagos e agregados bacterianos (intracelulares ou extracelulares), espera-se que haja infiltração de neutrófilos intacta e degenerada (ABDELLATIF et al., 2014).
Alterações não neoplásicas associadas ao sistema circulatório, doenças proliferativas ou
inflamatórias também podem ser identificadas pela histopatologia e geralmente são visíveis ao
mesmo tempo nas seções histológicas. Acredita-se que o mecanismo de formação dessas
alterações esteja relacionado, e somente através da visualização microscópica da estrutura do
baço é que se pode tirar a conclusão do diagnóstico. (FERRI et al., 2016)
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No histopatológico do baço observou-se uma reação inflamatória com formação de inúmeros piogranulomas. Estes constituídos essencialmente de macrófagos/ histiócitos, poucos linfócitos e neutrófilos. Muitos piogranulomas apresentam centros necróticos e neutrófilos degenerados e agregados de cocos bacterianos imersos em material eosinófilico. Apresentou estrutura larval com cutícula espessa exibindo órgãos internos degenerados, observou-se também múltiplas áreas de fibroplasia reacional e neovascularização.
Conclusão
Diante das observações e do relato de caso apresentado é possível detectar que as miíases podem se tornar uma afecção grave levando ao óbito do animal. É importante ressaltar a importância dos cuidados com os animais e que o resgate desses devem ser realizados por responsáveis com condições de cuidar destes.
Referências bibliográficas
ABDELLATIF, A.; GÜNTHER, C.; PEPPLER, C.; MARTIN, K. A rare case of splenic abscesso with septic peritonitis in a german sheperd dog. BMC Veterinary Research, v. 10, n.201, p.1-6, 2014.
ETTINGER, S.J., BARRETT, K.A. Ascite, peritonite, e outras causas de distensão abdominal.
In: ETTINGER, S.J., FELDMAN, E.C. Tratado de Medicina Interna Veterinária. 4. ed. São Paulo: Manole, 1997. cap. 14, p. 85-94, v. 1.
FERRI, F.; ZINI, E.; AURIEMMMA, E.; CASTAGNARO, M.; COPPOLA, L.M.; PEANO, A.; MARTELLA, V.; DECARO, N.; KUHNERT, P.; FERRO, S. Splenitis in 33 dogs.
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FORTES, E. Artropodologia. In: Parasitologia Veterinária. 3a ed. São Paulo: Ícone Editora, 1997. Cap. 4, p. 535-539, 557-559.
GALLANI, S.U.; QUEIROZ, L.H.; VALLADÃO, G.M.R; RODRIGUES, T.O.; PIRES, M.M.;
PIRES, M.C. Conceitos e práticas de posse responsável e controle populacional de cães e
gatos dos moradores de bairros próximos ao campus do curso de medicina veterinária da
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