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Revista de Biologia e Ciências da Terra ISSN: Universidade Estadual da Paraíba Brasil

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Revista de Biologia e Ciências da Terra

ISSN: 1519-5228

revbiocieter@yahoo.com.br Universidade Estadual da Paraíba Brasil

Marques Rondon Neto, Rubens; Soares dos Santos, Jeneffer; Advíncula da Silva, Manoel; Cristi Koppe, Valdinei

Potencialidades de uso de espécies arbustivas e arbóreas em diferentes fisionomias de cerrado, em Lucas do Rio Verde/MT

Revista de Biologia e Ciências da Terra, vol. 10, núm. 2, 2010, pp. 113-126 Universidade Estadual da Paraíba

Paraíba, Brasil

Disponível em: http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=50016922013

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113

REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228

Volume 10 - Número 2 - 2º Semestre 2010

Potencialidades de uso de espécies arbustivas e arbóreas em diferentes fisionomias de cerrado, em Lucas do Rio Verde/MT

Rubens Marques Rondon Neto1; Jeneffer Soares dos Santos2; Manoel Advíncula da Silva3; Valdinei Cristi Koppe4 RESUMO

O presente estudo teve como objetivo avaliar a composição florística e o potencial de uso de espécies arbustivas e arbóreas das diferentes fisionomias de Cerrado, no município de Lucas do Rio Verde/MT. Foram alocadas 30 parcelas de 20 x 50 m para a amostragem dos indivíduos com diâmetro ≥ 15 cm a 30 cm do solo e 30 subparcelas de 10 x 10 m para inventariar os indivíduos com diâmetro inferior a 15 cm e altura total superior a 2,0 m. Um total de 43 famílias, 126 gêneros e 255 espécies foram registrados no levantamento. As famílias com maior riqueza de espécies foram:

Fabaceae, Annonaceae, Myrtaceae, Rubiaceae e Melastomataceae, com 36,5% do total das espécies identificadas. Quanto à similaridade florística das três fisionomias pelo índice de Sørensen, verificou que o Cerrado Típico é mais semelhante ao Cerrado Denso, no entanto, o Cerrado Denso e o Cerrado Típico não têm similaridade significativa com o Cerradão. Nas três fisionomias estudadas predomina o potencial das espécies arbustivo-arbóreas para fins madeireiros, apícola, medicinal e fauna silvestre.

Palavras-chave: Espécies arbustivas, Espécies arbóreas, Cerrado.

Potentially of use of the shrub-arboreal species of the different fisionomic of cerrado in Lucas do Rio Verde, Mato Grosso State

ABSTRACT

The aim of this paper was to determine the florística composition and the economic potential of the shrub-arboreal species of the different fisionomic of Cerrado, in the city of Lucas do Rio Verde/MT. There were allocated 30 plots of 20 x 50 m for the sampling of all the trunks with bigger or equal diameter to 15 cm obtained to 30 cm of the ground and 30 plots of 10 x 10 m in order that the individuals make an inventory with diameter less than 15 cm and total height superior to 2,0 m were. The total of 43 families, 126 genera and 255 species had been registered in the survey. The families with bigger amount of species had been: Fabaceae, Annonaceae, Myrtaceae, Rubiaceae and Melastomataceae, with 36,5% of the total of the identified species. About the floristic similarity of the three fisionomic for the Sørensen index, it verified that the Cerrado Típico is more similar to the Cerrado Denso, however, the Cerrado Denso and the Cerrado Típico does not have significant similarity with the Cerradão. In the three studied floristic it predominates the potential of the shrub- arboreal species for lumber ends, apicultural, medicinal and wild fauna.

Keywords: Shrub-arboreal species, Arboreal species, Cerrado.

(3)

114 1 INTRODUÇÃO

O número de plantas vasculares existentes no Cerrado brasileiro é superior àquele encontrado na maioria das regiões do mundo, sendo que as plantas herbáceas, arbustivas, arbóreas e cipós somam mais de 7.000 espécies (Mendonça et al., 1998).

Quarenta e quatro por cento da flora é endêmica e, nesse sentido, o Cerrado é a mais diversificada savana tropical do mundo. Existe uma grande diversidade de habitats e alternância de espécies, onde se estima que a flora do cerrado possua cerca de 10 mil espécies de plantas (Klink e Machado, 2005).

A flora nativa do Cerrado pode ser utilizada gerando alternativas de uso e renda para os produtores rurais. Várias espécies se destacam como alimentícias, medicinais, madeireiras, ornamental, condimentar, corante, têxtil, corticeiro, tanífero, oleaginoso, apícola e artesanato. No entanto, há ainda necessidade de estudos profundos mostrando a utilidade das plantas de forma mais ampla. Esses estudos podem incentivar o seu uso e manejo adequados, visando à valorização desses recursos e combatendo o extrativismo predatório (Aquino et al., 2007). Segundo Costa e Vieira (2004) os frutos das espécies nativas do Cerrado oferecem um elevado valor nutricional, além de atrativos sensoriais como, cor, sabor e aroma peculiares e intensos, ainda pouco explorados comercialmente.

Mesmo com toda essa diversidade, cerca de metade de toda a extensão original do Cerrado foram transformados em pastagens plantadas, culturas anuais e outros tipos de uso, além de ser notável a falta de maiores interesses pelos estudos da madeira do cerrado (Paula, 2005). De maneira mais acentuada acontecem com os produtos não madeireiros produzidos pelas espécies nativas do Cerrado. Tais fatos são preocupantes, pois segundo Klink e Machado (2005) a destruição do bioma continua de forma acelerada, 55% do Cerrado já foi desmatado ou transformado pela ação humana, o que equivale a uma área de 880.000 km², ou seja, quase três vezes a área desmatada na Amazônia brasileira.

Dentro desse contexto, o objetivo desse estudo foi avaliar a composição florística e o

potencial de uso das espécies arbustivo-arbóreas das diferentes fisionomias de Cerrado, situadas nas proximidades da PCH – Pequena Central Hidrelétrica Foz do Cedro, no município de Lucas do Rio Verde – norte do Estado de Mato Grosso.

2 MATERIAIS E MÉTODOS

Área de estudo

O presente estudo foi realizado em uma área de Cerrado existente nas proximidades da PCH – Pequena Central Hidrelétrica Foz do Cedro, situada no município de Lucas do Rio Verde/MT. Essa área localiza-se entre as coordenadas geográficas 12º 47’38,69" S e 56º 00’30,29" W e a uma altitude de 380 m.

O clima da região é equatorial (quente e úmido) com temperatura média anual de 24 ºC, maior máxima 38 ºC e a menor 4 ºC. A precipitação anual é de 2000 mm, com intensidade máxima em janeiro, fevereiro e março (Ferreira, 2001). A classe de solo predominante na área de estudo é o Latossolo Vermelho-Amarelo e Areias Quartzosas. A vegetação natural da região é tipicamente do Cerrado.

Coleta de dados

A fim de determinar a classificação dos tipos fitofisionômicos de Cerrado existentes nas áreas de influência da PCH Foz do Cedro foi baseada na proposta de Ribeiro e Walter (1998).

Os dados da estratificação das diferentes fitofisionomias existentes nas áreas de influencia da PCH Foz do Cedro foram processados a partir das interpretações visuais da imagem de satélite do sensor Quickbird, com resolução espacial de 1,0 m, datum SAD 69 e fuso UTM 21S, obtendo as fitofisionomias:

Cerrado Típico, Cerrado Denso e Cerradão.

Para amostrar nas três fisionomias vegetais os indivíduos arbustivo-arbóreos com CB (circunferência a 30 cm do nível solo) ≥ 15 cm ocorrentes nas áreas de influência da PCH Foz do Cedro, foram utilizadas parcelas de 20 x 50 m (1000 m2) (Felfili et al., 2006). Em um dos cantos internos dessa parcela era instalada uma subparcela de 10 x 10 m (100 m2), a fim de

(4)

115 inventariar os indivíduos arbustivo-arbóreos

com CB < 15 cm e altura total superior a 2 m.

No levantamento dos indivíduos arbustivos e arbóreos nas áreas de influência do empreendimento cobertos pelas três fitofisionomias foram alocadas 20 parcelas para cada fitofisionomia, totalizando-se 60 parcelas (60.000 m2), com suas respectivas subparcelas.

Em todas as parcelas e subparcelas foram registradas os seguintes dados dos indivíduos arbustivo-arbóreos: nome vulgar e nome científico. As espécies foram identificadas com base apenas nas suas características vegetativas, por não se encontrarem férteis durante os trabalhos de campo. Os nomes botânicos apresentados foram conferidos com a página da WEB do Missouri Botanical Garden (http://mobot.mobot.org/W3T/Search/vast.html)

Análise dos dados

As espécies vegetais levantadas nas áreas de influência do empreendimento foram avaliadas quanto a sua potencialidade de uso, através de consultas bibliográficas em: Almeida et al., 1998; Gonçalves e Martins, 1998; Vieira e Martins, 2000 e Felfili et al., 2004. As possíveis utilidades das espécies vegetais amostradas foram: Co = Comestível, Ma = Madeira, Me = Medicinal, Ap = Apícola, Fs = Fauna Silvestre e Or = Ornamental.

Com o intuito de avaliar a semelhança florística entre as três fitofisionomias de Cerrado estudadas foi estimado o índice de similaridade de Sørensen (CCs), através da fórmula: CCS = 2 c / (S1 + S2), sendo: c = número de espécies comuns nas duas amostras;

S1 = Número de espécies da área 1 e S2 = Número de espécies da área 2.

3 RESULTADOS E DISCUSSÕES

No Cerrado Típico, Cerrado Denso e Cerradão foram catalogadas 53 famílias, 126 gêneros e 255 espécies (Tabela 1). As famílias com maior número de espécies nas três fitofisionomias, respectivamente, foram:

Fabaceae (40), Annonaceae (15), Myrtaceae e Rubiaceae (13) e Melastomataceae (12). Essas

93 espécies contribuíram com 36,5% do total das espécies identificadas. Essas famílias são semelhantes às encontradas Borges e Shepherd (2005), em um Cerrado no município de Santo Antônio do Leverger/MT. Nas três fitofisionomias os gêneros que tiveram maior número de espécies foram respectivamente:

Byrsonima (9), Miconia, Licania e Myrcia (7), sendo que essas 30 espécies contribuíram com 11,8% do total de espécies amostradas.

No Cerrado Típico foram encontradas 38 famílias, 74 gêneros e 123 espécies, sendo que as famílias com maior número de espécies, respectivamente, foram: Fabaceae (17) e Myrtaceae (11). Os gêneros com os respectivos maiores números de espécies foram: Myrcia (7), Byrsonima (6), Ocotea, Miconia e Erythroxylum (4). Para o Cerrado Denso encontrou-se 42 famílias, 85 gêneros e 153 espécies, sendo que as famílias com maior número de espécies foram: Fabaceae (25), Myrtaceae (11) e Malpighiaceae (10). Nessa fisionomia os gêneros com os respectivos maiores números de espécies foram: Byrsonima (9), Myrcia (6), Annona, Aspidosperma e Miconia (4). Em um fragmento de cerrado stricto sensu na APA do Paranoá/DF, Assunção e Felfili (2004) verificaram que a família Fabaceae teve o maior número de espécies, 16,7% do total e o gênero Erythroxylum foi o mais diversificado, com três espécies. Vale ressaltar que o Cerrado Típico e Cerrado Denso se enquadram na classificação de cerrado stricto sensu.

No Cerradão foram levantadas 46 famílias, 86 gêneros e 144 espécies, dessas 46 famílias identificadas as que apresentaram a maior riqueza de espécies foram: Fabaceae (23), Annonaceae e Melastomataceae (11). Os gêneros com os respectivos maiores números de espécies foram: Miconia (7), Licania (6), Xylopia e Protium (5). Em um Cerradão do município de Brotas/SP, Gomes et al. (2004) também constataram o destaque dessas quanto ao maior número de espécies arbustivo- arbóreas. No entanto, no Cerradão da Reserva do Panga, em Uberlândia/MG, Costa e Araújo (2001) verificaram o prevalecimento de outras famílias botânicas.

(5)

116 Tabela 1 - Lista das espécies arbustivas e arbóreas amostradas em cada fitofisionomia das áreas de influência da PCH Foz do Cedro, município de Lucas do Rio Verde/MT, com suas respectivas potencialidades de uso das espécies.

Família/Espécie Nome vulgar Local de

ocorrência Potencial de uso

CT Cd CD Co Ma Me Ap Fs Or

Anacardiaceae

Anacardium humile A. St.-Hil. Cajueirinho x

Anacardium occidentale L. Cajueiro x x x x x x x

Anacardium sp. Cajuzinho x

Annonaceae

Annona coriacea Mart. Cabeça-de-negro x x x x x x x

Annona crassiflora Mart. Araticum x x x x x x x

Annona dioica A. St.-Hil. x x x x

Annona tomentosa R.E. Fr. x x x

Duguetia furfuracea (A. St.-Hil.) Saff. x x x x x

Duguetia marcgraviana Mart. x x

Duguetia sp. x x x x

Guatteria schomburgkiana Mart. x x

Guatteria sp. x

Unonopsis sp. x x

Xylopia amazonica R.E. Fr. Pindaíba-da- mata x x

Xylopia aromatica (Lam.) Mart. Pimenta-de-macaco x x x x x x x x x

Xylopia benthamii R.E. Fr. x

Xylopia emarginata Mart x x x x

Xylopia sericea A. St.-Hil. Pindaíba-vermelha x x x x x x x x

Apocynacea

Aspidosperma australe Müll. Arg. x

Aspidosperma macrocarpon Mart. Guatmbu-carteira x x x x x x x x-

Aspidosperma multiflorum A. DC. x x x

Aspidosperma nobile Müll. Arg. Peroba x x x

Aspidosperma sp. x x

Aspidosperma tomentosum Mart. x x x

Hancornia speciosa B.A. Gomes Mangava x x x x x x

Himatanthus bracteatus (A. DC.) Woodson x x x

Himatanthus obovatus (Müll. Arg.)

Woodson Timborna x x x x x x

Himatanthus sp. x x

Himatanthus sucuuba (Spruce ex Müll. Arg.)

Woodson Sucuúba x x

Araliaceae

Schefflera morototoni (Aubl.) Maguire,

Steyerm. & Frodin Morototó x x x x x x

Schefflera sp. x x x x

Arecaceae

Euterpe oleracea Mart. x x x x

Mauritia flexuosa L. f. Buriti x x x x x x

(6)

117 Tabela 1: Continuação...

Família/Espécie Nome vulgar Local de

ocorrência Potencial de uso

CT Cd CD Co Ma Me Ap Fs Or

Arecaceae

Syagrus comosa (Mart.) Mart. x x x x x

Syagrus flexuosa (Mart.) Becc. x x x x x

Syagrus sp. x x x x x

Oenocarpus distichus Mart. x x x x

Asteraceae

Vernonia ferruginea Less. Assa-peixe x x

Vernonia sp. Assa-peixe x x x x x

Bignoniaceae

Tabebuia ochracea (Cham.) Standl. Pau-d`arco x x x x x x

Tabebuia serratifolia (Vahl) G. Nicholson Ipê-amarelo x x x x x x

Zeyheria montana Mart. Ipê-ferpa x x

Bombacaceae

Bombacopsis sp. Paina x x x x

Eriotheca gracilipes (K. Schum.) A. Robyns Paina-do-cerrado x x x x

Eriotheca sp. x x

Pseudobombax longiflorum (Mart. & Zucc.)

A. Robyns x x x x

Boraginaceae

Cordia nodosa Lam. Louro x

Burseraceae

Protium heptaphyllum (Aubl.) Marchand Amescla x x x x x x x x

Protium pilosissimum Engl Amésica x x x x

Protium spruceanum (Benth.) Engl. Breu x x x x x

Protium sp. x x x

Protium unifoliolatum Engl. x x x

Tetragastris altissima (Aubl.) Swart x x x x

Tetragastris sp. x x x x

Trattinickia sp. x x

Caryocaraceae

Caryocar brasiliense Cambess. Pequi x x x x x x x x

Cecropiaceae

Cecropia glaziovi Snethl. Embaúba x x x x x

Celastraceae

Austroplenckia populnea (Reissek) Lundell Marmeleiro x x x x

Celastraceae

Austroplenckia sp. x x

Chrysobalanaceae

Couepia grandiflora (Mart. & Zucc.) Benth.

ex Hook. f. x x x x x

Couepia sp. x x x

Hirtella glandulosa Spreng Vermelha x x x x

(7)

118 Tabela 1: Continuação...

Família/Espécie Nome vulgar Local de

ocorrência Potencial de uso

CT Cd CD Co Ma Me Ap Fs Or

Chrysobalanaceae

Hirtella gracilipes (Hook. f.) Prance x x x x

Licania apetala (E. Mey.) Fritsch Oitizinho x x

Licania blackii Prance Pintadinho x x

Licania humilis Cham. & Schltdl. x x

Licania kunthiana Hook. f. X x

Licania parviflora Benth x x x

Licania sp.1 x x

Licania sp.2 x

Clusiaceae

Calophyllum brasiliense Cambess. x x x x x x

Kielmeyera coriacea Mart. & Zucc. Pau-santo x x x x x x x

Kielmeyera rubriflora Cambess. x x x

Kielmeyera sp. x x x

Rheedia brasiliensis (Mart.) Planch. &

Triana x x

Vismia guianensis (Aubl.) Pers. x x

Combretaceae

Buchenavia tomentosa Eichler x x x x

Terminalia argentea Mart. x x x x x x x

Connaraceae

Connarus perrottetti Dc. Planch. x x x x

Connarus suberosus Planch. Araruta-do-campo x x x x

Rourea induta Planch. x x x x

Dilleniaceae

Curatella americana L. Lixeira x x x x x x x

Davilla nitida (Vahl) Kubitzki x x x

Davilla elliptica A. St.-Hil. Lixeirinha x x x x

Davilla rugosa Poir. Balsaminho x x x

Erythroxylaceae

Erythroxylum anguifugum Mart. x x x x x

Erythroxylum sp. x x

Erythroxylum suberosum A. St.-Hil. x x x x

Erythroxylum tortuosum Mart. x x x x x x

Ebenaceae

Diospyros hispida A. DC. Olho-de-boi x x x x x x x

Diospyros sp. x x x x x x

Elaeocarpaceae

Sloanea eichleri K. Schum. x x

Euphorbiacea

Hevea brasiliensis (Willd. ex A. Juss.) Müll.

Arg. Seringueira x x x

Mabea sp. x

(8)

119 Tabela 1: Continuação...

Família/Espécie Nome vulgar Local de

ocorrência Potencial de uso

CT Cd CD Co Ma Me Ap Fs Or

Fabaceae

Acosmium sp. Falso-alecrim x x x x x

Albizia sp. Albizia x x x

Apuleia leiocarpa (Vogel) J.F. Macbr. Garapeira x x x

Anadenanthera sp. Angico x x x x x

Andira cuiabensis Benth. Morcegueira x x x x x x

Andira sp. Angelim x x x x x x x

Andira vermifuga Mart. ex Benth. Angelim x x x x

Bauhinia rufa (Bong.) Steud. Pata-de-vaca x x x x

Bauhinia sp. Pata-de-vaca x x x

Bowdichia sp. Sucupira x x x x

Bowdichia virgilioides Kunth Acari x x x x x x x

Copaifera langsdorffii Desf. Pau-d´óleo x x x x x x

Copaifera martii Hayne Copaíba x x x x x

Dalbergia miscolobium Benth. Pau-preto x x x

Dimorphandra mollis Benth. Faveira x x x x

Dimorphandra sp. x x x

Diplotropis purpurea (Rich.) Amshoff x

Diplotropis sp. x x

Diptychandra aurantiaca Tul. Carvão-vermelho x x x x

Hymenaea courbaril L x x x x x x

Hymenaea stigonocarpa Mart. ex Hayne Jatobá x x x x x x x

Inga heterophylla Willd. Ingá x x x x x x

Inga sp. Ingá x x x x x x

Inga thibaudiana DC. Ingá x x x x x x

Inga vera Willd Ingá x x x x x x

Machaerium acutifolium Vogel Jacarandá x x x x x x

Ormosia arborea (Vell.) Harms Tento x x x

Ormosia sp. Tento x x x

Plathymenia reticulata Benth. Vinhático x x x x x x

Peltogyne confertiflora (Mart. ex Hayne)

Benth. x x x

Pterodon pubescens (Benth.) Benth. Sucupira x x x x x x

Pterodon sp. x x x x x

Sclerolobium aureum (Tul.) Baill. Apaga-fogo x x x x

Sclerolobium paniculatum Vogel Veludo x x x x x x

Sclerolobium sp. x x x

Stryphnodendron adstringens (Mart.) Coville Barbatimão x x x x

Vatairea macrocarpa (Benth.) Ducke Papagaio x x x x x

Vatairea sp. x x x

Flacourtiaceae

Casearia sylvestris Sw. Erva-de-lagarto x x x x x

Hippocrateaceae

Cheiloclinium sp. x x

(9)

120 Tabela 1: Continuação...

Família/Espécie Nome vulgar Local de

ocorrência Potencial de uso

CT Cd CD Co Ma Me Ap Fs Or

Humiriacea Sacoglottis sp.

Icacinaceae

Emmotum nitens (Benth.) Miers Balsaminho x x x x x

Emmotum sp. Sobro x

Lauraceae

Mezilaurus crassiramea (Meisn.) Taub. ex

Mez x x x x

Nectandra cuspidata Nees & Mart. Canelinha x x x x

Nectandra sp. Pururuca x x x x x

Ocotea caudata (Nees) Mez Canela x x x

Ocotea spanantha van der Werff x x x

Ocotea velloziana (Meisn.) Mez x x x x

Ocotea sp. x x x

Lecythidaceae

Cariniana estrellensis (Raddi) Kuntze Jequitibá x x x x x x x

Loganiaceae

Antonia ovata Pohl x x

Strychnos pseudoquina A. St.-Hil. Quina x x x x

Strychnos spinosa Lam. x

Strychnos sp.

Lythraceae

Lafoensia pacari A. St.-Hil. Mangaba-brava x x x x x x

Physocalymma scaberrimum Pohl Aricá x x x

Malpighiaceae

Byrsonima coccolobifolia Kunth Murici-de-porco x x x x x x x x x

Byrsonima crassa Nied. x x x x x x x

Byrsonima crassifolia (L.) Kunth x x x

Byrsonima intermedia A. Juss. x x x x x x

Byrsonima laxiflora Griseb. x x x x x x

Byrsonima orbignyana A. Juss. x x x x x

Byrsonima sp.1 Murici-da-mata x x x x x

Byrsonima sp.2 x x x

Byrsonima verbascifolia (L.) DC. Orelha-de-burro x x x x x x x

Heteropterys byrsonimifolia A. Juss. x x x

Melastomataceae

Miconia albicans (Sw.) Triana Maria-preta x x x x x x

Miconia fallax DC. x x x x x x x

Miconia gratissima Benth. ex Triana x x

Miconia pyrifolia Naudin x x

Miconia punctata (Desr.) D. Don ex DC. x x x

Miconia sp.1 Chumbinho x x x x

Miconia sp.2 x x x x

(10)

121 Tabela 1: Continuação...

Família/Espécie Nome vulgar Local de

ocorrência Potencial de uso

CT Cd CD Co Ma Me Ap Fs Or

Melastomataceae

Mouriri apiranga Spruce ex Triana x x x

Mouriri elliptica x x x x x x

Mouriri guianensis Aubl. x x x x x

Mouriri spathulata Griseb. x

Mouriri sp. x x x

Meliaceae

Trichilia catigua A. Juss. Catiguá x x x x

Trichilia micrantha Benth. Catiguá x x x x

Trichilia sp. Catiguá x x x

Menispermaceae

Abuta grandifolia (Mart.) Sandwith x

Abuta selloana Eichler x

Abuta sp. x

Monimiaceae

Siparuna guianensis Aubl. Limão-bravo x x x x

Siparuna sp. Negramina x x

Moraceae

Brosimum gaudichaudii Trécul Algodãozinho x x x x

Ficus enormis (Mart. ex Miq.) Mart. Figueira x x

Ficus gomelleira Kunth & C.D. Bouché Figueira x x x x x

Pseudolmedia sp. Muiritanga x x

Sorocea guilleminiana Gaudich x x

Myristicaceae

Virola sebifera Aubl. Pau-de-sebo x x x x x x

Myrtaceae

Eugenia aurata O. Berg x x x x x

Eugenia parvifolia DC. x

Eugenia mollis (Kunth) Cortes x

Eugenia sp.1 Goiabinha x x x x x x

Eugenia sp.2 x x x x

Myrcia albotomentosa DC. x x x

Myrcia lanuginosa O. Berg x x x

Myrcia multiflora (Lam.) DC. x x x

Myrcia sellowiana O. Berg x x x x

Myrcia sp.1 Pitanga-do-campo x x x x

Myrcia sp.2 Pitanga-do-campo x x x

Myrcia sp.3 Pitanga-do-campo x x

Psidium sp. x

Nyctaginaceae

Guapira graciliflora (Schmidt) Lundell Guapira x x x x

Guapira noxia (Netto) Lundell Guapira x x x

(11)

122 Tabela 1: Continuação...

Família/Espécie Nome vulgar Local de

ocorrência Potencial de uso

CT Cd CD Co Ma Me Ap Fs Or

Nyctaginaceae

Guapira sp. x

Nea sp. x

Ochnaceae

Ouratea hexasperma (A. St.-Hil.) Baill. Douradinha x x x x x x

Ouratea spectabilis (Mart. ex Engl.) Engl. Douradinha x x x x

Ouratea sp. Douradinha x x x x

Olacaceae

Heisteria ovata Benth. x x x

Heisteria sp. x x

Opiliaceae

Agonandra brasiliensis Miers ex Benth. &

Hook. f. x x x x x x

Polygonaceae

Polygonum sp. Erva-de-bicho x x x

Triplaris americana L. x x

Proteaceae

Euplassa sp. x x x

Roupala brasiliensis Klotzsch Carne-de- Vaca x x x x

Roupala montana Aubl. Carne-de- Vaca x x x x x x x x

Roupala sp. Carne-de- Vaca x x x x

Rhamnaceae x

Rhamnidium sp. x

Rubiaceae

Alibertia edulis (Rich.) A. Rich. ex DC. Marmelada-bola x x x x

Alibertia sessilis (Vell.) K. Schum. Marmelada x x x x x x

Amaioua guianensis Aubl. Canela-de-veado x x x

Amaioua sp. x

Cordiera macrophylla (K. Schum.) Kuntze x

Cordiera sessilis (Vell.) Kuntze x x

Duroia duckei Huber x x

Duroia sp. x

Ferdinandusa elliptica Pohl x x x x

Genipa americana L. Jenipapo x x x x x x

Guettarda viburnoides Cham. & Schltdl. Jangada x x x x x

Palicourea rigida Kunth Douradinha x x x x

Tocoyena formosa (Cham. & Schltdl.) K.

Schum. x x x

Sapindaceae

Matayba guianensis Aubl. x x x x x

Sapindus saponaria L. x x x

Sapotaceae x

Ecclinusa sp. Eclinusa x x x

(12)

123 Tabela 1: Continuação...

Família/Espécie Nome vulgar Local de

ocorrência Potencial de uso

CT Cd CD Co Ma Me Ap Fs Or

Sapotaceae

Ecclinusa spuria Ducke

Micropholis egensis (A. DC.) Pierre x

Micropholis sp. x

Pouteria ramiflora (Mart.) Radlk. Fruta-de-veado x x x x x x x

Pouteria sp. x x x

Simaroubaceae

Simarouba amara Aubl. Caixeta x x x x x

Simarouba versicolor A. St.-Hil. Pé-de-perdiz x x x x

Styracaceae

Styrax sp. x x x x

Verbenaceae

Vitex cymosa Bertero ex Spreng. x x x x x

Vochysiaceae

Qualea grandiflora Mart. Pau-terra x x x x x x x

Qualea multiflora Mart. Pau-terra x x x x x

Qualea parviflora Mart. Pau-terra-flor-miuda x x x x x x x

Salvertia convallariodora A. St.-Hil. Capotão x x x x x x

Vochysia cinnamomea Pohl x x x

Vochysia haenkeana Mart Cambará-liso x x x x

Vochysia rufa Mart. Pau-doce x x x x x x

Vochysia spathiphylla Stafleu x x

Vochysia sp. x x x

Vochysia vismiifolia Spruce ex Warm. x x

Sendo: Fitofisionomias (CT = Cerrado típico, Cd = Cerrado denso e CD = Cerradão). Potencial de uso das espécies (Co = Comestível, Ma = Madeira, Me = Medicinal, Ap = Apícola, Fs = Fauna Silvestre e Or = Ornamental).

Através da estimativa do índice de similaridade de Sørensen verificou-se a maior similaridade florística entre Cerrado Típico e Cerrado Denso (45,0%). As fisionomias com menor similaridade de espécies arbustivas e arbóreas foram: Cerrado Denso e Cerradão (13%), seguido do Cerrado Típico com o Cerradão (7%). De acordo com Kent e Coker (1994), o valor do índice de Sørensen varia entre 0 e 1, e valores superiores a 0,5 indicam similaridade elevada entre as comunidades.

Percebe-se que existe similaridade entre as fisionomias Cerrado Típico e Cerrado Denso, entretanto, entre as fisionomias Cerrado Denso e Cerradão a similaridade não é tão significativa.

À medida que aumenta o porte e a densidade das árvores nota-se que a similaridade torna-se

ainda menor, que é o caso do Cerrado Típico com Cerradão.

Nas três fitofisionomias os números de espécies com suas respectivas potencialidades de usos madeireiro e não-madeireiro encontram- se anotadas na Tabela 1. Quanto ao número de indicações de possíveis usos das 255 espécies identificas, respectivamente, tem-se: madeira (153), apícola (134), medicinal (89), fauna silvestre (89), ornamental (64) e comestível (39). As espécies sem classificação quanto ao uso representaram 12,1%. Vale ressaltar que em alguns casos, uma mesma espécie pode apresentar várias potencialidades econômicas.

No Cerrado Típico os números de indicações quanto às potencialidades de uso foram: madeira (80), apícola (74), medicinal

(13)

124 (53), fauna silvestre (42), ornamental (42) e

comestível (17). Para o Cerrado Denso as quantidade de indicações dos potenciais de uso das espécies encontradas foram às seguintes:

madeira (98), apícola (92), medicinal (68), fauna silvestre (56), ornamental (50) e comestível (25). Em se tratando do Cerradão os números de indicações das possibilidades de uso das espécies levantadas foram: madeira (89), apícola (72), medicinal (47), fauna silvestre (57), ornamental (27) e comestível (21).

Percebe-se que predomina nessas três fisionomias o potencial das espécies arbustivo- arbóreas para fins madeireiros, apícola, medicinal e fauna silvestre.

As espécies que se destacaram por apresentar usos múltiplos foram: Xylopia aromatica (Lam.) Mart. e Bryrsonima coccolobifolia Kunth presentes nas três fisionomias estudadas, Xylopia sericea (Lam.) Mart. encontrada no Cerrado Típico e no Cerradão, Aspidosperma macrocarpon Mart. e Caryocar brasiliense Cambess.no Cerrado Típico e no Cerrado Denso e Terminalia argêntea Mart. encontrada apenas no Cerrado Denso. Tais espécies apresentaram potencial para seis categorias, sendo: madeira, apícola, ornamental, comestível, medicinal e fauna silvestre.

Ao se basear em Aquino et al. (2007) algumas espécies podem ser utilizadas para outros fins diferentes dos avaliados no presente trabalho, tais como: tanífero (Anacardium occidentale L. e Ouratea hexasperma (A. St.- Hil.) Baill.); tintorial (Tabebuia ochracea (Cham.) Standl.); corticeiro (Annona crassiflora Mart.); aromatizante (Brosimum gaudichaudii Trécul); artesanal (Vochysia rufa Mart.);

artesanal e melífera (Aspidosperma macrocarpon Mart.); tintorial, corticeiro e artesanal (Kielmeyera coriaceaMart. & Zucc.), artesanal e tintorial (Qualea grandiflora Mart.), artesanal e tanífero (Qualea parviflora Mart.); e artesanal e têxtil (Syagrus comosa (Mart) Mart.). Portanto, as espécies das fitofisionomias estudadas apresentam outras potencialidades de uso aqui não contempladas.

A família Fabaceae que apresentou a maior quantidade de espécies levantadas, não teve nenhum indivíduo com o uso exclusivo para

madeira. Já nas famílias Myrtaceae (3), Annonaceae e Rubiaceae (1) tiveram poucos indivíduos com uso apenas para fins madeireiros. Portanto, seguindo a recomendações de Alvino et al. (2005), em caso de corte alguns indivíduos dessas espécies devem ser preservados da exploração, a fim de serem árvores matrizes, o que poderá contribuir com a manutenção da diversidade, riqueza e perpetuação das espécies na área.

Dentre as famílias encontradas que podem ser utilizadas para uso medicinal, destacou-se, em termos de riqueza de espécies a família Fabaceae, com um total de 17 espécies.

Novamente, essa família teve destaque quanto ao maior número de espécies com potencial de uso apícola (40 espécies). As famílias com maior riqueza de espécies para a produção de frutos comestíveis foram respectivamente:

Fabaceae (9), Arecaceae (8) e Annonaceae (6).

Entretanto, as famílias com maior quantidade de espécies com potencial de uso para fauna silvestre foram: Fabaceae (10), Malpighiaceae e Annonaceae (9), Arecaceae e Burseraceae (6).

Das 255 espécies registradas nas três fisionomias de Cerrado, 89 espécies apresentaram indicação de uso medicinal popular. Dentre essas espécies merece destaque A. occidentale, pois segundo Aquino et al.

(2007) as folhas e a casca são utilizadas no combate à diarréia e como expectorante, casca também é usada contra inflamações na garganta e o chá da raiz no tratamento de diabetes e reumatismo. Outras espécies também apresentam importância medicinal, como: A.

crassiflora usada contra diarréia (infusão das folhas), C. brasiliense utilizada na cura de machucados e úlceras, e K. coriacea, que possui resina usada contra dores dentárias.

Mais da metade das espécies arbustivo- arbóreas amostradas no presente estudo podem ter a madeira utilizada para fins nobres, representando possibilidade de renda para os proprietários rurais. Entre as espécies com destaque para o potencial madeireiro, podem-se ressaltar o pau-marfim (Agonandra brasiliensis Miers), que devido apresentar madeira pesada e uma fácil trabalhabilidade, tem sua utilização em marcenarias, obras de torno e tacos. A garapeira (Apuleia leiocarpa (Vogel) J.F.

(14)

125 Macbr.) se destaca pela utilização em

construções, marcenaria, decoração de interiores, esquadrias, vigas, dormentes, entre outros. A sucupira (Bowdichia virgilioides Kunth.) tem seu uso em marcenarias, carpintaria, postes, dormentes e esteios, o guanandi (Calophyllum brasiliense Cambess.) fornece madeira para vigas, canoas, mastros de navios, assoalhos, construção civil, carvão produção de álcool (Almeida et al., 1998).

4 CONSLUSÕES

Nas três fisionomias Cerrado estudadas o potencial e uso das espécies arbustivas e arbóreas para fins madeireiros, apícola, medicinal e fauna silvestre é predominante. As espécies que se destacaram por apresentar usos múltiplos foram: Xylopia sericea (Lam.) Mart., X. aromatica (Lam.) Mart., Byrsonima coccolobifolia Kunth, Aspidosperma macrocarpon Mart., Caryocar brasiliense Cambess e Terminalia. argentea Mart.. Tais espécies apresentaram potencial para seis categorias, sendo: madeira, apícola, ornamental, comestível, medicinal e fauna silvestre.

Quanto à similaridade florística das três fisionomias pelo índice de Sørensen, verificou que o Cerrado Típico é mais semelhante ao Cerrado Denso, no entanto, o Cerrado Denso e o Cerrado Típico não têm similaridade significativa com o Cerradão.

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1 - Engenheiro Florestal, Professor Adjundo do Depto. de Engenharia Florestal UNEMAT – Universidade do Estado de Mato Grosso, Campus Universitário de Ata Floresta.

E-mail: rubensrondon@yahoo.com.br

2 - Engenheira Florestal, Consultora Autônoma. E-mail:

jenefferss@hotmail.com

3 - Engenheiro Florestal, Consultor Autônomo. E-mail:

manoel.advincula@ecoflora.mt.com.br

4 - Biólogo, Consultor Autônomo. E-mail:

koppe.bio@ecoflora.mt.com.br

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