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KIT DE CONTACTO PROJECTO BLIMUNDA [ ]

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Academic year: 2022

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KIT DE CONTACTO

PROJECTO BLIMUNDA [ ]

JULHO DE 11

(2)

Exmo(a) .Senhor(a) ,

Lisboa,20 de Junho de 2011

Assunto:Levantamento das polfticas das Editorase RevistasCientificas nacionaispara0 auto-arqu ivo em Repositories Institucionais.

No ambito do Reposito rio Cientfficode AcessoAbertode Portugalent eme nte pert o de 32

Repo sltoriosde lnstitulcoesde lnvestlgacaoe Ensino Superiore mais de 60.000 documentos em acesso aberto, su rgi u a necessidade de av erig uar a existencia de po lfticas econdicfies de deposito em Reposltorlo s Instituciona is (RI), de EditoraseRevist as cientfficasnacionais.

oacessoaberto, para alern de aumentar 0 im pact e da lnve st lgacao cientf fi ca edaslnstltulco esonde serealiza, contribui paraaumentar a visibili dade dasRevistase das Editoras onde essalnvestig acaoepublicada .Com0 aumento do nurnero de visualizacoes das publicacoes em acesso abert o aume nt a, tarnbern , 0 nurnero de citacoes e a disserninacaodaspublicaccesportuguesasemcom un idades cientificasnacionaise inte rnacio nais.

oProjecto Blimunda, desenvolvido pelaBiblioteca daFaculdadedeCiencias eTecnologia (FCT) da Universidade Nova de Lisboa (UNL), com 0 apoio da Fundacao para a Computacao Cientffica Nacional (FCCN), no contexte do projecto RCAAP, pretende fazer 0 levantamento das polfticas das Editoras e Revistas cientificas portuguesas relativamenteao depositode publlcacoesem acessoaberto em Reposito rlos Institucionais.

A classlficacaodas Revistas sera feita de acordo com a taxonomiado SHERPA/ROMEO,que euma basede dados

int ernacional de Editorase Revistascientfficas e da respectiva polftica de auto-arquivo em RepositorlosInstitucionais . Pretende-se,com 0 ProjectoBlimunda,incluir aspolfticasdeauto-arquivo portuguesasno SHERPA/ROMEO permitindo aos autores a facll veriflcacao da polft ica de auto-arquivo de determ inada Revista ou Editora para um correcto procedimentode auto-arquivo no Repositorio Institucionalda sua inst ituicao .

Para a concretlzacao desteobjectivo vimos, por este meio, pedir asuaco laboracao na deflnicao eindlcacao da polftica de deposito em Repositories Institucionais dos artigos publicado s em Revistas Cientfficas da sua respo nsabilidade, atravesdo preenchimento do formulario online. Para uma melhor contextuallzacao do projecto e cornpreensaodo acesso aberto enviamos, em anexo,um documento deapoio elabo rado pela Bibliotecada Faculda de de Cienclase Tecnologiada UNL.

Estamos disponfveis para prestar quaisquer esclarecimentos que considere necessarios agradecendo ant eci padam ent e asua disponibilidadepara participarnesta iniciativa.

Com osmelhores cumprimentos.

oVogaldaFCCN

(Prof.Doutor Pedro Guedesde Oliveira)

oDirector da FCT-U NL

(Prof. Doutor Fernando Santana)

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Projecto Blimunda FAQ´s

PÁGINA | 2

VERSÃO

Autor: Clara Boavida, Salima Rehemtula Versão: 0.2

Contribuição: Ana Alves Pereira, Elsa Ribeiro Data de Criação: 16 de Setembro de 2010 Última Actualização: 12 de Julho de 2011

(4)

Projecto Blimunda FAQ´s

ÍNDICE

VERSÃO ...2

ÍNDICE ...3

INTRODUÇÃO ...4

SUMÁRIO ...4

FAQ’S ...5

1. A revista já está online, o que fazer? ...6

2. A instituição contactada tem mais do que uma revista, é necessário preencher mais do que um formulário? ...6

3. A revista está morta, é necessário preencher o formulário?...6

4. Os autores (professores/investigadores) já colocam os artigos no repositório da sua instituição, o que fazer? ...6

5. A revista não se enquadra no âmbito do Projecto Blimunda, e agora? ...6

6. O responsável pela revista não pretende definir uma política de auto-arquivo, o que fazer? ...7

7. A instituição não tem verbas para a digitalização da(s) revista(s)? ...7

8. Como posso fazer com que a mensagem de email enviada não seja ignorada? ...7

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Projecto Blimunda FAQ´s

PÁGINA | 4

INTRODUÇÃO

Depois do envio das mensagens de correio electrónico aos responsáveis das revistas científicas para definição da política de auto-arquivo em repositórios institucionais, optou-se pelo contacto telefónico ou presencial. Dos encontros estabelecidos resultaram um conjunto de questões e dúvidas comuns entre os contactados.

Este documento pretende fazer a compilação das perguntas frequentes (FAQ’s) com o objectivo de ajudar na preparação dos futuros contactos telefónicos ou presenciais de outros colaboradores do projecto.

SUMÁRIO

Compilação das perguntas frequentes (FAQ’s) resultantes do contacto telefónico ou presencial com os responsáveis das revistas científicas nacionais, no âmbito do Projecto Blimunda.

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Projecto Blimunda FAQ´s

FAQ’S

1. A revista já está online, o que fazer?

2. A instituição contactada tem mais do que uma revista, é necessário preencher mais do que um formulário?

3. A revista está morta, é necessário preencher o formulário?

4. Os autores (professores/investigadores) já colocam os artigos no repositório da sua instituição, o que fazer?

5. A revista não se enquadra no âmbito do Projecto Blimunda, e agora?

6. O responsável pela revista não pretende definir uma política de auto- arquivo, o que fazer?

7. A instituição não tem verbas para a digitalização da(s) revista(s)?

8. Como posso fazer com que a mensagem de email enviada não seja ignorada?

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Projecto Blimunda FAQ´s

PÁGINA | 6

1.

A revista já está online, o que fazer?

É com alguma frequência que mencionam que a revista já está online logo não é necessário o preenchimento do formulário para definição da política de auto-arquivo. Nestes casos é necessário reforçar que embora seja de grande valia o facto de a revista já se encontrar online não invalida a definição de uma politica que, nestes casos, é a mais permissiva. Os autores poderão querer depositar os artigos nos repositórios das suas instituições e que isso contribui para a visibilidade da publicação.

2.

A instituição contactada tem mais do que uma revista, é necessário preencher mais do que um formulário?

Sim, aconselha-se que se preencha um formulário para cada revista, porque podem existir revistas, da mesma instituição, que tenham politicas de auto-arquivo diferentes, assim como, informação específica para a sua caracterização, por exemplo: categoria, ISSN e sítio Web.

3.

A revista está morta, é necessário preencher o formulário?

Sim, mesmo que a revista já esteja morta podem existir autores interessados em colocar, em acesso livre, no repositório da sua instituição, o artigo disponível numa dessas revistas.

4.

Os autores (professores/investigadores) já colocam os artigos no repositório da sua instituição, o que fazer?

Mesmo que os autores já coloquem os artigos no seu repositório institucional não invalida que a instituição defina politicas de auto-arquivo para as revistas que edita. É sempre importante, para um autor, conhecer a politica de auto-arquivo existente, para um processo correcto de auto-arquivo.

5.

A revista não se enquadra no âmbito do Projecto Blimunda, e agora?

Sempre que a revista é considerada uma revista científica ou de grande interesse científico está enquadrada no âmbito do Projecto Blimunda e requer que seja definida uma politica de auto-arquivo em repositórios institucionais.

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Projecto Blimunda FAQ´s

6.

O responsável pela revista não pretende definir uma política de auto- arquivo, o que fazer?

Mesmo que o responsável pela revista não tenha interesse em definir uma politica de auto - arquivo é imprescindível reforçar a ideia de que mesmo não permitindo o auto-arquivo em repositórios institucionais é importante que os autores tenham acesso a essa informação.

Têm sempre a possibilidade de escolher a opção não permitir o auto-arquivo em repositórios institucionais.

7.

A instituição não tem verbas para a digitalização da(s) revista(s)?

Não se pretende, com este projecto, a digitalização da(s) revista(s). Mesmo que um artigo não se encontro disponível em formato digital não impede que seja o próprio autor a digitalizá-lo e a depositá-lo no repositório, se a politica de auto-arquivo definida o permitir.

Mesmo que uma revista não se encontre em formato digital não invalida o facto de ter uma politica de auto-arquivo que permita o depósito, em acesso livre, em repositórios institucionais.

8.

Como posso fazer com que a mensagem de email enviada não seja ignorada?

Verifica-se, com alguma frequência, que as pessoas ao receberem uma mensagem de email para preenchimento do formulário a ignorem, pensando ser mais um questionário entre tantos. Sugere-se que se escreva no assunto da mensagem algo mais apelativo. Duas dicas que temos recebido são: colocar no assunto o nome da revista e a palavra “urgente”.

(9)

DOCUMENTO DE APOIO

PROJECTO BLIMUNDA [ ]

JULHO DE 11

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Projecto Blimunda Documento de Apoio

VERSÃO

Autor: Clara Boavida, Salima Rehemtula Versão: 0.3

Contribuição: Ana Alves Pereira, Eloy Rodrigues Data de Criação: 11 de Maio de 2010

Última Actualização: 12 de Julho de 2011

(11)

Projecto Blimunda Documento de Apoio

PÁGINA | 3

ÍNDICE

VERSÃO ...2

ÍNDICE ...3

INTRODUÇÃO ...4

SUMÁRIO ...4

FORMULÁRIO ELECTRÓNICO PARA DEFINIÇÃO DA POLÍTICA DE DEPÓSITO ...5

CONTACTOS PARA ESCLARECIMENTOS ...5

DOCUMENTO DE APOIO AO PROJECTO BLIMUNDA ...6

1. O que é o Acesso Aberto? ...6

2. Como pode ser concretizado o Acesso Aberto? ...6

3. Políticas e mandatos de Acesso Aberto ...7

4. As revistas científicas e o Acesso Aberto...8

(12)

Projecto Blimunda Documento de Apoio

INTRODUÇÃO

Este documento pretende fazer uma breve descrição dos conceitos relativos ao movimento de Acesso Aberto, ao projecto SHERPA/ROMEO e fornecer alguma informação sobre o Projecto Blimunda como: os contactos, o endereço do sítio Web do projecto e o endereço do formulário electrónico.

SUMÁRIO

Documento de apoio para uma melhor contextualização do Projecto Blimunda e compreensão do Acesso Aberto.

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Projecto Blimunda Documento de Apoio

PÁGINA | 5

FORMULÁRIO ELECTRÓNICO PARA DEFINIÇÃO DA POLÍTICA DE DEPÓSITO

http://biblioteca.fct.unl.pt/formulario

CONTACTOS PARA ESCLARECIMENTOS

Ana Alves Pereira | Elsa Ribeiro | Salima Rehemtula

Email:

blimunda@rcaap.pt

Telefone:

21 294 85 55 | 21 294 96 77

Website:

http://biblioteca.fct.unl.pt/blimunda

Morada:

Divisão de Documentação e Biblioteca

Faculdade de Ciências e Tecnologia da UNL

Quinta da Torre

2829-516 Caparica

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Projecto Blimunda Documento de Apoio

DOCUMENTO DE APOIO AO PROJECTO BLIMUNDA

1.

O que é o Acesso Aberto?

Open Access ou Acesso Aberto1 significa a disponibilização livre na Internet de cópias gratuitas, online, de artigos de revistas científicas revistos por pares (peer-reviewed), comunicações em conferências, bem como relatórios técnicos, teses e documentos de trabalho. O Acesso Aberto não implica auto-publicação, nem uma forma de ultrapassar o processo de revisão pelos pares, nem é uma forma alternativa para publicação a baixo preço. É simplesmente uma forma de tornar os resultados de investigação acessíveis livremente e online para toda a comunidade científica.

2.

Como pode ser concretizado o Acesso Aberto?

Existem duas vias através das quais o trabalho dos autores/investigadores pode ser disponibilizado em Acesso Aberto, sendo que ambas trazem benefícios significativos. Uma das vias é publicar em revistas de Acesso Aberto: revistas científicas que oferecem um nível de revisão pelos pares (peer-review), edição e publicação comparável às revistas tradicionais, mas que estão acessíveis sem necessidade de compra ou assinatura. O número destas revistas científicas de acesso aberto tem crescido significativamente internacionalmente e mesmo em Portugal. Presentemente, o Directory of Open Access Journals2 (DOAJ) referencia mais de 6.500 revistas, das quais 53 são revistas portuguesas.

A outra via é o “auto-arquivo” num repositório de Acesso Aberto: isto significa que, para além da publicação dos seus artigos nas revistas científicas (“tradicionais” ou de Acesso Aberto), os autores podem depositá-los em repositórios de disciplina (temáticos) ou institucionais (que se têm desenvolvido nas universidades e outras instituições de investigação). Listas abrangentes desses repositórios podem ser consultadas em Registry of Open Access Repositories3 (ROAR) ou Directory of Open Access Repositories4 (Open DOAR). Em Portugal existem 32 repositórios institucionais acessíveis através do Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal5 (RCAAP).

1 http://projecto.rcaap.pt/

2 http://www.doaj.org/doaj?func=journalsByCountry&cId=158&year=2011&uiLanguage=en

3 http://roar.eprints.org/

4 http://www.opendoar.org/

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Projecto Blimunda Documento de Apoio

PÁGINA | 7 Os Repositórios Institucionais (RI’s) são sistemas de informação que servem para armazenar, preservar e difundir a produção intelectual de uma instituição. Para além de constituírem uma forma de promover o Acesso Aberto, do ponto de vista das Universidades, os RI’s contribuem também para aumentar o impacte da investigação que desenvolvem, incrementando a sua visibilidade e acessibilidade, facilitar a gestão da informação sobre a sua produção científica e preservar a sua memória intelectual em suporte digital.

3.

Políticas e mandatos de Acesso Aberto

Um número crescente de agências e organismos de financiamento internacionais de investigação têm definido políticas mandatórias de Acesso Aberto. Por exemplo, os National Institutes of Health6 nos EUA, a maioria dos Research Councils7, o Welcome Trust8 no Reino Unido e o Australian Research Council9 requerem que as publicações científicas que resultem de projectos de investigação por si financiados sejam depositadas e disponibilizadas em Repositórios de Acesso Aberto, eventualmente com períodos de embargo.

Na Europa a situação é semelhante: o European Research Council10 estabeleceu, em 2007, uma política obrigatória de depósito em repositórios de Acesso Aberto das publicações que resultem dos projectos que financia e a Comissão Europeia11, para assegurar a máxima disseminação e visibilidade dos resultados da investigação financiada pelo 7.º Programa Quadro, obriga ao depósito das publicações que resultem dos projectos financiados por este programa em repositórios de Acesso Aberto, com períodos de embargo que não podem ultrapassar os 12 meses.

Por outro lado, várias dezenas de universidades e outras instituições de investigação científica têm vindo também a adoptar políticas que requerem aos seus membros o depósito das suas publicações no repositório da instituição. Os exemplos mais conhecidos são as políticas definidas em 2008 e 2009 por várias Faculdades da Universidade de Harvard e pelo conjunto do Massachusetts Institute of Technology (MIT). Mas essas políticas têm

6 http://www.nih.gov/

7 http://www.rcuk.ac.uk/

8 http://www.wellcome.ac.uk/

9 http://www.arc.gov.au/

10 http://erc.europa.eu/pdf/ScC_Guidelines_Open_Access_revised_Dec07_FINAL.pdf

11 http://europa.eu/rapid/pressReleasesAction.do?reference=IP/08/1262

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Projecto Blimunda Documento de Apoio

também proliferado na Europa, na sequência das recomendações da European University Association12 (EUA) aprovadas em Março de 2008. Um dos exemplos europeus mais recentes é o mandato de Acesso Aberto aprovado em 7 de Junho de 2011, pelo conselho de administração da Universidade de Barcelona, e que obriga os membros da comunidade académica a depositarem uma cópia digital das suas publicações no repositório da instituição imediatamente ou com um período de embargo que não deverá ultrapassar os 6 meses.

4.

As revistas científicas e o Acesso Aberto

Para além das cerca de 6.500 revistas que adoptaram o modelo de publicação em Acesso Aberto, e que se encontram referenciadas no DOAJ, estima-se que, presentemente, sejam publicadas mais de 20.000 revistas científicas que utilizam outros modelos de publicação e acesso (assinatura, membership, etc.).

Um número crescente dessas revistas permite aos autores, que nelas publicam, auto- arquivar/depositar uma cópia desses artigos em repositórios institucionais e/ou temáticos.

Existe um serviço internacional designado SHERPA/ROMEO13 que regista e dá acesso às políticas de depósito, de editoras e revistas científicas, informando os autores do que podem fazer com os seus artigos, através de um simples código de cores.

Presentemente a base de dados SHERPA/ROMEO referencia mais de 900 editores com políticas de depósito definidas. Desses editores, 64%14 permitem formalmente o depósito de uma ou mais versões de artigos: preprint (versão sem peer review) e/ou postprint do autor (versão do autor após peer review) e/ou postprint do editor (versão publicada).

Em Espanha, o Projecto Dulcinea15, identifica e analisa as políticas editoriais das revistas espanholas relativamente ao depósito em repositórios institucionais e/ou temáticos.

12

http://www.eua.be/fileadmin/user_upload/files/Policy_Positions/Recommendations_Open_Access _adopted_by_the_EUA_Council_on_26th_of_March_2008_final.pdf

13 http://www.sherpa.ac.uk/romeo/index.php?la=pt

14 http://www.sherpa.ac.uk/romeo/statistics.php

15 http://www.accesoabierto.net/dulcinea/

(17)

Projecto Blimunda Documento de Apoio

PÁGINA | 9 Em Portugal, o objectivo do Projecto Blimunda é, também, recolher informação sobre as políticas editoriais das revistas científicas portuguesas, relativamente ao depósito em repositórios institucionais e/ou temáticos, integrando essa informação no serviço SHERPA/ROMEO, e permitindo aos autores portugueses saberem, a partir de uma única interface, como agir relativamente às suas publicações.

O quadro abaixo resume os resultados obtidos, desde o início do Projecto Blimunda em 2010:

Revistas identificadas Revistas com política definida

Versão autorizada para depósito em RIs*

279 138

Preprint 32

Postprint (versão do autor) 44 Postprint (versão do editor) 101

Em 2011, o Projecto Blimunda terá continuidade devido à sua importância no âmbito nacional, através do apoio à definição de políticas de depósito em RIs por parte das revistas científicas portuguesas, e internacional, através da colaboração com os parceiros do projecto SHERPA/ROMEO.

* Algumas revistas permitem o depósito de várias versões, deixando ao critério do autor a escolha da(s) versão(ões) para depósito em RIs.

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ORIENTAÇÕES PARA EDITORAS E REVISTAS CIENTÍFICAS PARA

DEFINIÇÃO DE POLÍTICA DE DEPÓSITO EM REPOSITÓRIOS INSTITUCIONAIS

JULHO DE 11

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Orientações para Definição de Política de Depósito

PÁGINA | 2

VERSÃO

Autor: Salima Rehemtula Versão: 0.1

Contribuição: Ana Alves Pereira Data de Criação: 07 de Julho de 2011

(20)

Orientações para Definição de Política de Depósito

INDICE

VERSÃO ... 2

INDICE ... 3

INTRODUÇÃO ... 4

SUMÁRIO ... 4

DEFINIÇÃO DE POLÍTICAS DE DEPÓSITO ... 5

1. Política de depósito mais permissiva (Acesso Aberto) ... 7

2. Política de depósito menos permissiva (com período de embargo) ... 7

3. Política de depósito restritiva ... 8

GLOSSÁRIO ... 10

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Orientações para Definição de Política de Depósito

PÁGINA | 4

INTRODUÇÃO

Este documento está enquadrado nas actividades do Projecto Blimunda e pretende disponibilizar aos responsáveis das editoras e revistas científicas portuguesas, um conjunto de orientações para a definição de uma política de depósito dos conteúdos publicados nessas revistas em Repositórios Institucionais (RIs).

Cada vez mais as agências financiadoras da ciência definem políticas que requerem que as publicações que provenham de projectos por si financiados sejam depositadas, em repositórios institucionais e/ou temáticos, e disponibilizadas em acesso aberto, com períodos de embargo que não devem ultrapassar os 12 meses.

São, também, cada vez mais as instituições que têm definido políticas e mandatos impondo o depósito dos resultados da investigação dos seus membros nos respectivos RIs.

Sendo, a obrigatoriedade do depósito em RIs, determinada pelas instituições produtoras de ciência e/ou agências financiadoras da ciência, uma realidade cada vez mais presente, pretende-se com este documento, facilitar aos responsáveis das editoras e revistas científicas portuguesas a definição de políticas que contemplem estas novas directrizes, de forma a reestruturarem os seus modelos de negócio e acompanharem a evolução internacional que se faz sentir e alertá-los para as desvantagens da não definição de políticas de depósito em RIs.

SUMÁRIO

Este documento descreve as várias possibilidades de definição de uma política de depósito em RIs - política de depósito mais permissiva, política de depósito menos permissiva e política de depósito restritiva – bem como as ferramentas que são utilizadas neste processo: o formulário electrónico desenvolvido pelo Projecto Blimunda e a base de dados SHERPA/ROMEO1. No final deste documento é apresentado um glossário dos termos chave utilizados.

1http://www.sherpa.ac.uk/romeo/index.php?fIDnum=|&la=pt

(22)

Orientações para Definição de Política de Depósito

DEFINIÇÃO DE POLÍTICAS DE DEPÓSITO

Na definição da política de depósito espera-se que os responsáveis das editoras e revistas científicas portuguesas definam políticas compatíveis com os RIs, ou seja, que permitam o depósito das publicações, de preferência, com o texto integral em acesso aberto. No entanto, se o texto integral dos artigos não puder ficar imediatamente disponível existem possibilidades de restringir o acesso, definindo períodos de embargo.

As políticas de depósito definidas são incluídas na base de dados do projecto SHERPA/ROMEO que agrega, tanto revistas científicas internacionais como nacionais. Este portal está disponível em português (traduzido no âmbito do Projecto Blimunda) e apresenta uma fácil e rápida leitura das políticas de depósito das editoras ou revistas científicas, através de um código de cores (fig.1). Neste momento, mais de 60% dos editores registados no SHERPA/ROMEO permitem algum tipo de depósito.

É importante que as editoras e revistas científicas participem nesta iniciativa e esclareçam os seus autores definindo a sua posição em relação ao depósito em repositórios institucionais e/ou temáticos. Deste modo, previnem que os autores violem, inadvertidamente, a política de direitos de autor da editora ou da revista científica e marcam presença na lista de revistas científicas portuguesas com políticas definidas e já incluídas na base de dados SHERPA/ROMEO.

A não definição de uma política de depósito em RIs não é desejável porque permite a ambiguidade e a tomada de decisões que possam ir contra os interesses das editoras e revistas científicas.

Fig.1: Código de cores do SHERPA/ROMEO, utilizado para categorizar as editoras de acordo com as políticas definidas em relação ao depósito em RIs.

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Orientações para Definição de Política de Depósito

PÁGINA | 6 Para ajudar os responsáveis das editoras e revistas científicas a definirem uma política de depósito em RIs, é apresentado abaixo um guia esquematizado que estabelece uma correlação entre as possíveis respostas às questões do grupo “definição da política de depósito” (questões 4 a 17) do formulário electrónico e as políticas mais ou menos permissivas daí resultantes (fig.2).

Neste guia também são visíveis as opções conducentes às categorias de editores no SHERPA/ROMEO, através do código de cores anteriormente referido (fig.1).

Fig.2: Guia de apoio à definição de uma política de depósito em RIs.

(24)

Orientações para Definição de Política de Depósito

As políticas de depósito mais ou menos permissivas são descritas a seguir, de forma mais pormenorizada, com o intuito de apoiar os responsáveis das editoras e revistas científicas nas escolhas das respostas às questões do formulário electrónico.

1. Política de depósito mais permissiva (Acesso Aberto)

Permite aos autores o depósito das suas publicações em RIs, sem quaisquer restrições de acesso, ou seja, o texto integral fica disponível em acesso aberto sem período de embargo (fig.3). A política de depósito mais permissiva pode ser aplicada, de igual forma, às três versões (Preprint, Postprint do autor e Postprint do editor) ou pode ser definida uma política de depósito diferente para cada tipo de versão.

2. Política de depósito menos permissiva (com período de embargo)

Permite aos autores o depósito das suas publicações em RIs, com restrições de acesso ao texto integral (fig.4). Estas restrições de acesso designam-se por períodos de embargo e, equivalem, ao período durante o qual os artigos não estão disponíveis, na Internet, em texto integral. Estes períodos de embargo são, geralmente, de 6 ou 12 meses mas podem ser definidos outros. A política de depósito menos permissiva pode ser aplicada, de igual forma, às três versões (Preprint, Postprint do autor e Postprint do editor) ou pode ser definida uma política de depósito diferente para cada versão.

Fig.3: Exemplo de uma política de depósito mais permissiva disponível na base de dados do SHERPA/ROMEO

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Orientações para Definição de Política de Depósito

PÁGINA | 8

3. Política de depósito restritiva

Não permite que os autores depositem nenhuma versão (Preprint, Postprint do autor e Postprint do editor) das suas publicações em RIs (fig.5). Esta opção acaba por não beneficiar as editoras e revistas científicas porque não vai ao encontro das recomendações da Comissão Europeia e do Conselho Europeu de Investigação sobre o acesso aberto aos resultados da investigação científica financiada2, e não tem em conta a proliferação de mandatos institucionais para depósito de publicações em RIs.

A política de depósito restritiva representa uma desvantagem para a visibilidade e impacto das editoras e revistas científicas, assim como dos autores que nelas publicam e um entrave ao progresso da Ciência. Vários estudos demonstram que o impacto da investigação disponibilizada em Acesso Aberto é maior e mais rápido porque o acesso é maximizado3.

2http://erc.europa.eu/pdf/ScC_Guidelines_Open_Access_revised_Dec07_FINAL.pdf

3 http://pubget.com/search?q=authors%3A%22Yassine%20Gargouri%22#

Fig.4: Exemplo de uma política de depósito menos permissiva, com definição de um período de embargo, disponível na base de dados do SHERPA/ROMEO

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Orientações para Definição de Política de Depósito

Fig.5: Exemplo de uma política de depósito, que não permite o depósito em RIs, mas definida e disponível na base de dados do SHERPA/ROMEO

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Orientações para Definição de Política de Depósito

PÁGINA | 10

GLOSSÁRIO

4

Apresentam-se, de seguida, as definições dos termos mais utilizados ao longo deste documento.

Acesso Aberto/ Acesso Livre/ Open Access

Acesso Aberto significa a disponibilização livre na Internet de literatura académica e científica, permitindo a qualquer utilizador ler, descarregar (download), copiar, distribuir, imprimir, pesquisar ou referenciar (link) o texto integral dos documentos.

Auto-arquivo/ Depósito/ Self-archive

Depósito de um documento digital pelo seu autor num Repositório Institucional. Sendo a maioria dos repositórios OAI-PMH compliant (cumprem os requisitos do Open Archives Initiative Protocol for Metadata Harvesting), pode ser pesquisado e acedido a partir de motores de pesquisa genéricos ou específicos, potenciando o seu impacto.

Postprint

O texto digital de um artigo que foi avaliado e revisto (Peer-reviewed) e que foi aceite para publicação por uma revista científica. Isto inclui:

1. A versão final do autor, revista e aceite – versão Postprint do autor;

2. A versão revista e corrigida do editor – versão Postprint do editor.

Preprint

O texto digital de um artigo que ainda não foi avaliado e revisto (peer-reviewed) e ainda não foi aceite para publicação por uma revista científica

4Adaptado do Glossário do RepositóriUM, Universidade do Minho, consultado a 28 de Junho de 2011 em http://repositorium.sdum.uminho.pt/copyright/html/glossario.htm

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Orientações para Definição de Política de Depósito

Repositório Institucional/ Institutional Repository

Sistemas de informação que servem para armazenar, preservar e difundir a produção intelectual de uma dada instituição, normalmente uma comunidade universitária.

Podem ser criados e mantidos de forma individualizada, ou por grupos de instituições que trabalhem numa base cooperativa.

Revisão por pares/ Peer-review

Processo de avaliação e certificação da qualidade da investigação e dos seus resultados, realizado no momento da sua publicação. Os artigos das principais revistas científicas são objecto deste processo, antes da sua publicação.

Texto integral/ Fulltext

Texto integral significa que o ficheiro disponível no repositório institucional contém a publicação na sua totalidade e é pesquisável. Pode ser arquivado em vários formatos, sendo o mais comum o PDF, e nas diferentes versões (Preprint, Postprint do autor, Postprint do editor).

Referências

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