Crescimento, Desenvolvimento e Intang´ıveis
Parte 2 - O caso do Esp´ırito Santo
Matheus Albergaria de Magalh˜ aes ∗
∗
FUCAPE Business School
FUCAPE Business School
18 de Novembro de 2013
Motiva¸c˜ ao
Evidˆ encias
Conclus˜ oes
Referˆ encias
Palestrante: Matheus Albergaria de Magalh˜aes IV EEES - Novembro de 2013
I Na primeira parte da apresenta¸ c˜ ao de hoje, vimos diversos
”recortes” emp´ıricos relacionadas a temas de Crescimento Econˆ omico.
I Adicionalmente, percebemos que alguns insights advindos da literatura te´ orica e emp´ırica poderiam ser aplicados a estados e munic´ıpios.
I Proposta: por que n˜ ao tentamos enxergar situa¸ c˜ ao do estado
do Esp´ırito Santo e seus munic´ıpios a partir da moderna teoria
de crescimento econˆ omico?
Minhas metas hoje:
I Motivar estudo de temas socioeconˆ omicos relacionados ao Esp´ırito Santo.
I Expor parte da evidˆ encia emp´ırica dispon´ıvel para a economia estadual.
I Principais temas abordados: (i) hist´ oria; (ii) institui¸ c˜ oes; (iii) com´ ercio exterior; (iv) n´ıvel de atividade; (v) padr˜ oes de concentra¸ c˜ ao.
I Ilustrar quest˜ oes em aberto e, ao mesmo tempo, propor temas de pesquisa futura.
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responder:
I A hist´ oria pode exercer efeitos permanentes sobre nossa situa¸c˜ ao atual?
I Qual ´ e a importˆ ancia do com´ ercio exterior para a economia estadual?
I Por quˆ e o n´ıvel de atividade local apresenta maior volatilidade que o nacional?
I Ocorrem desigualdades intraestaduais no Esp´ırito Santo?
I Infelizmente, n˜ ao temos respostas para a maioria das quest˜ oes supracitadas.
I Mas, algumas das quest˜ oes feitas necessitam de respostas urgentes.
I Discuss˜ oes ocorridas no Esp´ırito Santo atualmente tornam atividade de pesquisa fundamental.
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I Economia do Esp´ırito Santo: baixo volume de pesquisa at´ e a primeira d´ ecada do s´ eculo XXI.
I Poss´ıveis Explica¸ c˜ oes:
1. Crise do Estado.
2. ”Apag˜ ao” Intelectual.
3. Poucos incentivos ` a pesquisa.
I Ressalva: momento atual ´ e distinto do anterior.
I Realidade hoje:
1. Estado: prioridade sobre quest˜ oes de planejamento (ES2025;
ES2030).
2. Convergˆ encia de interesse de distintos setores da sociedade para temas estaduais (ES em A¸ c˜ ao; EEES).
3. Incentivos ` a produtividade acadˆ emica (FAPES, CAPES e CNPq).
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I Novas Necessidades:
1. Conhecer especificidades socioeconˆ omicas do Esp´ırito Santo.
2. Identificar potencialidades e fragilidades da economia local.
3. Contrastar diferen¸cas entre estado e outras Unidades da Federa¸ c˜ ao (UFs).
4. Construir indicadores de desempenho relacionados a quest˜ oes socioeconˆ omicas espec´ıficas.
5. Propor solu¸ c˜ oes concretas para velhos e novos problemas do
estado.
I Vantagem: quanto melhor entendermos a estrutura econˆ omica local, mais condi¸ c˜ oes teremos de...
1. Pensar em pol´ıticas p´ ublicas para o estado.
2. Auxiliar empresas privadas em estrat´ egias sustent´ aveis de desenvolvimento.
3. Enfrentar poss´ıveis adversidades ocorridas no setor externo.
4. Entender especificidades inerentes ao Esp´ırito Santo.
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I 23 de Maio de 1535: expedi¸ c˜ ao portuguesa chefiada por Vasco Coutinho desembarca na capitania do Esp´ırito Santo.
I S´ eculo XVIII: governo portuguˆ es restringe povoamento na regi˜ ao como forma de impedir contrabando de ouro e pedras preciosas de Minas Gerais (“Barreira Verde”).
I Consequˆ encias:
1. Ocupa¸ c˜ ao desigual do territ´ orio (ˆ enfase na faixa litorˆ anea).
2. Isolamento econˆ omico do restante do pa´ıs.
Hist´ oria (I) Brasil Colˆ onia
Fonte: Google Imagens (Acesso em: 15/05/2013) .
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I S´ eculo XIX: in´ıcio do plantio de caf´ e no estado, com vinda de imigrantes estrangeiros (italianos, alem˜ aes e outros) para povoar interior do estado.
I Consequˆ encias:
1. Enfase na pequena propriedade familiar. ˆ 2. Ocupa¸ c˜ ao parcial do interior do estado.
3. Oscila¸ c˜ oes nos pre¸cos de bens agr´ıcolas abalavam a economia
local.
Pontos em comum entre o Esp´ırito Santo do passado e presente:
I Concentra¸c˜ ao de pessoas e riquezas no espa¸co (faixa litorˆ anea).
I Dependˆ encia de acontecimentos no setor externo.
I Baixa representatividade no cen´ ario nacional.
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geogr´ aficas, como: (i) localiza¸ c˜ ao; (ii) clima; (iii) relevo; (iv) recursos naturais.
I A princ´ıpio, estas vantagens poderiam afetar positivamente o processo de desenvolvimento local (Sachs 2003) .
I Mas, h´ a situa¸ c˜ oes onde boas condi¸c˜ oes iniciais n˜ ao
representam garantia suficiente para trajet´ oria de sucesso no longo prazo (Sokoloff e Engerman 2000) .
I Mesmo com dota¸ c˜ oes iniciais favor´ aveis, fatores como
desigualdade e institui¸ c˜ oes podem afetar desenvolvimento
de uma localidade (Acemoglu, Johnson e Robinson 2001) .
Com´ ercio Exterior (I) Grau de Abertura
Esp´ırito Santo e Brasil, 2004-2010 (Dados Trimestrais)
Fonte: Magalh˜ aes e Toscano (2012a, Gr´ af.2, p.235).
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Com´ ercio Exterior (II)
Principais Parceiros Comerciais do Esp´ırito Santo 2008-2012 (Dados Anuais)
Posi¸ c˜ ao 2008 2009 2010 2011 2012
1 EUA China EUA EUA EUA
2 Cor´ eia EUA China China Holanda
3 Argentina Holanda Holanda Holanda China 4 China Ar´ abia Ar´ abia Cor´ eia Jap˜ ao 5 Ar´ abia Egito Cor´ eia Argentina It´ alia
Fonte: Elabora¸ c˜ ao do autor, com base em dados do Sistema Alice-Web do
Minist´ erio do Desenvolvimento, Ind´ ustria e Com´ erico (MDIC).
Com´ ercio Exterior (III) Pauta de Exporta¸ c˜ oes do Esp´ırito Santo
1997-2011 (Dados Anuais)
Mercadoria NCM Valores (US$ Bilh˜ oes) Participa¸ c˜ ao (%)
Min´ erio de Ferro 32,27 41
Ferro e A¸ co 11,86 15
Celulose 10,20 13
Caf´ e 4,39 6
Granito 3,61 5
Subtotal 62,33 80
Fonte: Magalh˜ aes e Toscano (2012d, Tab. 2, p.88).
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Com´ ercio Exterior (IV) Pauta de Importa¸ c˜ oes do Esp´ırito Santo
1997-2011 (Dados Anuais)
Mercadoria NCM Valores (US$ Bilh˜ oes) Participa¸ c˜ ao (%)
Hulhas 6,90 10
Autom´ oveis 5,52 8
Catodos de Cobre 3,15 5
Ve´ıculos de Carga 1,42 2
Malte 0,85 1
Subtotal 17,84 26
Fonte: Magalh˜ aes e Toscano (2012d, Tab. 3, p.88).
Com´ ercio Exterior (V)
Indicadores de Concentra¸ c˜ ao - Exporta¸ c˜ oes e Importa¸ c˜ oes Esp´ırito Santo, 1997-2010 (Dados Anuais)
Indicador Exporta¸ c˜ oes (1) Importa¸ c˜ oes (2) (1)/(2)
R1/10 30 6 5,0
R1/100 7.951 46 172,85
N´ umero de Bens 2.122 7.950 0,27
Fonte: Magalh˜ aes e Toscano (2012d, Tab. 4, p.89).
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Com´ ercio Exterior (VI)
´Indice Herfindahl-Hirschman - Exporta¸c˜oes e Importa¸c˜oes Esp´ırito Santo, 1997-2011 (Dados Anuais)
Indicador Esp´ırito Santo (1) Brasil (2) (1)/(2) Exporta¸ c˜ oes 2.184,8 152,2 14,4
Importa¸ c˜ oes 127,6 83,5 1,5
Fonte: Magalh˜ aes e Toscano (2012d, Tab. 7, p.92).
Com´ ercio Exterior (VII) Histogramas - Exporta¸ c˜ oes e Importa¸ c˜ oes Esp´ırito Santo, 1997-2011 (Dados Anuais)
Fonte: Magalh˜ aes e Toscano (2012d, Gr´ af.1, p.92).
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Curvas de Especializa¸ c˜ ao - Exporta¸ c˜ oes e Importa¸ c˜ oes Esp´ırito Santo, 1997-2011 (Dados Anuais)
Fonte: Magalh˜ aes e Toscano (2012d, Gr´ af.2, p.92).
Com´ ercio Exterior (IX)
Classifica¸ c˜ ao por Categoria de Uso - Exporta¸ c˜ oes e Importa¸ c˜ oes Esp´ırito Santo, 1997-2010 (Dados Anuais)
Fonte: Magalh˜ aes e Toscano (2012a, Gr´ af.6, p.13).
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Conte´ udo Tecnol´ ogico - Exporta¸ c˜ oes e Importa¸ c˜ oes Esp´ırito Santo, 1997-2010 (Dados Anuais)
Fonte: Magalh˜ aes e Toscano (2012a, Gr´ af.8, p.15).
Com´ ercio Exterior (XI)
Grau de Abertura e Pre¸ cos de Commodities Unidades da Federa¸ c˜ ao (UFs) Selecionadas, 2010
Fonte: Magalh˜ aes (2011, Gr´ af.11, p.555).
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Ciclos de Neg´ ocios e Recess˜ oes
Brasil e Esp´ırito Santo, 1991-2012 (Dados Trimestrais)
Fontes: Magalh˜ aes e Ribeiro (2011) e Gomes e Magalh˜ aes (2012).
Nota: ´ areas sombreadas no gr´ afico correspondem a per´ıodos recessivos.
N´ıvel de Atividade (II)
Ciclos de Neg´ ocios - Vari´ aveis Selecionadas Brasil e Esp´ırito Santo, 2004-2009 (Dados Trimestrais)
Fonte: Elabora¸ c˜ ao do autor, com base em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estat´ıstica (IBGE).
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N´ıvel de Atividade (III) Volatilidade Relativa
Esp´ırito Santo e Brasil, 2002:01-2011:02 (Dados Trimestrais)
Vari´ avel Brasil (1) Esp´ırito Santo (2)/(1)
PIB 0,01 0,03 2,22
Exporta¸ c˜ oes 0,05 0,11 2,09
Importa¸ c˜ oes 0,09 0,18 1,59
Consumo 0,03 0,04 1,19
Investimento 0,04 0,13 3.12
M´ edia 0,04 0,08 1,99
Mediana 0,03 0,06 2,09
Fonte: Magalh˜ aes e Ribeiro (2011, Tab.5, p.610).
N´ıvel de Atividade (IV)
Volatilidade Relativa - Exporta¸ c˜ oes e Importa¸ c˜ oes Esp´ırito Santo e Brasil, 2002:01-2011:02 (Dados Trimestrais)
Fonte: Magalh˜ aes e Toscano (2012c, Gr´ afs. 1 e 2).
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Volatilidade Relativa - Saldo Comercial
Esp´ırito Santo e Brasil, 2002:01-2011:02 (Dados Trimestrais)
Fonte: Magalh˜ aes e Toscano (2012c, Gr´ afs. 3 e 4).
Concentra¸ c˜ ao (I) Investimentos Previstos
Esp´ırito Santo, 2008-2013 (Dados Anuais)
Fonte: Magalh˜ aes e Toscano (2011, Figs.1 e 2, pp.158-160).
Palestrante: Matheus Albergaria de Magalh˜aes IV EEES - Novembro de 2013
Convergˆ encia de Renda
Munic´ıpios do Esp´ırito Santo, 1999-2007 (Dados Anuais)
Fonte: Magalh˜ aes e Toscano (2010, Gr´ af.3, p.286).
Concentra¸ c˜ ao (III) Convergˆ encia de Renda
Macrorregi˜ oes de Planejamento, 1999-2007 (Dados Anuais)
Fonte: Magalh˜ aes e Toscano (2010, Gr´ af.4, p.287).
Palestrante: Matheus Albergaria de Magalh˜aes IV EEES - Novembro de 2013
Convergˆ encia de Renda
Munic´ıpios Produtores de Petr´ oleo, 1999-2007 (Dados Anuais)
Fonte: Magalh˜ aes e Toscano (2010).
Concentra¸ c˜ ao (V) Imagens Noturnas - Mundo
Fonte: NASA (2012).
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Imagens Noturnas
Esp´ırito Santo, 1992 e 2009 (Dados Anuais)
Fonte: IJSN (2012) e Lorena (2012).
Concentra¸ c˜ ao (VII) Histograma - Investimentos Previstos Esp´ırito Santo, 2009-2014 (Dados Anuais)
Fonte: Magalh˜ aes e Toscano (2012b, Gr´ af.6, p.354).
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Raz˜ oes ”Maior/Menor” - Investimentos Previstos Esp´ırito Santo, 2009-2014 (Dados Anuais)
Fonte: Magalh˜ aes e Toscano (2012b, Gr´ af.7, p.359).
Concentra¸ c˜ ao (IX) Lei de Zipf - Investimentos Previstos Esp´ırito Santo, 2009-2014 (Dados Anuais)
Fonte: Fonte: Magalh˜ aes e Toscano (2012b, Gr´ af.9, p.365).
Palestrante: Matheus Albergaria de Magalh˜aes IV EEES - Novembro de 2013
Boxplots - Investimentos Previstos Esp´ırito Santo, 2009-2014 (Dados Anuais)
Fonte: Magalh˜ aes e Toscano (2012d).
Concentra¸ c˜ ao (XI)
Transbordamentos Espaciais - PIB Per Capita Munic´ıpios do Esp´ırito Santo, 1999-2007 (Dados Anuais)
Fonte: Leite e Magalh˜ aes (2012, Fig.3, p.71).
Palestrante: Matheus Albergaria de Magalh˜aes IV EEES - Novembro de 2013
Taxas de Crescimento de Categorias Espec´ıficas de Ve´ıculos Esp´ırito Santo, 2001-2010 (Dados Anuais)
Fonte: Elabora¸ c˜ ao do autor com base em DENATRAN (2012).
Trˆ ansito (II) Frota de Ve´ıculos Esp´ırito Santo, 2001 e 2010
Categoria 2001 2010 Crescimento Autom´ oveis 322.093 647.304 100,97%
Motocicletas 88.571 287.395 224,48%
Onibus ˆ 8.156 12.080 48,11%
Caminh˜ oes 35.324 54.329 53,80%
Total 548.985 1.249.660 127,63%
Fonte: Elabora¸ c˜ ao do autor com base em DENATRAN (2012).
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Taxas de Homic´ıdio/100.000 Habitantes
Brasil, Sudeste e UFs Selecionadas, 2000-2010 (Dados Anuais)
Fonte: Elabora¸ c˜ ao do autor, com base em Waiselfiz (2012).
Crime (II)
Taxas de Homic´ıdio/100.000 Habitantes Munic´ıpios Selecionados, Ano de 2011
Munic´ıpio Taxa Posi¸ c˜ ao
Serra 99,9 16
Cariacica 80,8 26 Pedro Can´ ario 76,4 32 S˜ ao Mateus 72,5 42 Vit´ oria 70,3 52
Fonte: Elabora¸ c˜ ao do autor com base em Waiselfiz (2012).
Palestrante: Matheus Albergaria de Magalh˜aes IV EEES - Novembro de 2013
Homic´ıdios e PIB Per Capita
Munic´ıpios do Esp´ırito Santo, 2008-2010 (Dados Anuais)
Fonte: Elabora¸ c˜ ao do autor, com base em IJSN (2012) e Waiselfiz (2012).
Inova¸ c˜ ao (I) Patentes e Artigos Cient´ıficos
Estados Brasileiros e Esp´ırito Santo, Ano de 2007
Fonte: Elabora¸ c˜ ao do autor a partir de dados de Ca¸ cador e Grassi (2009).
Palestrante: Matheus Albergaria de Magalh˜aes IV EEES - Novembro de 2013
Matr´ıculas em Cursos de Engenharia, Direito e PIB Per Capita Estados Brasileiros, 1999-2007 (Dados Anuais)
Fonte: Elabora¸ c˜ ao do autor a partir de dados de Toscano (2011).
Inova¸ c˜ ao (III)
Partidas de Alunos (Google Fusion) Estados Brasileiros e Esp´ırito Santo, 2013
Fonte: Magalh˜ aes (2013c).
Palestrante: Matheus Albergaria de Magalh˜aes IV EEES - Novembro de 2013
Chegadas de Alunos (Google Fusion) Estados Brasileiros e Esp´ırito Santo, 2013
Fonte: Magalh˜ aes (2013c).
Inova¸ c˜ ao (V)
Redes de Colabora¸ c˜ ao Acadˆ emica - Google Fusion Evidˆ encia Institucional, EEES - 2012-2013 (Dados Anuais)
Fonte: Magalh˜ aes (2013a).
Palestrante: Matheus Albergaria de Magalh˜aes IV EEES - Novembro de 2013
Produ¸ c˜ ao T´ ecnica e Produ¸ c˜ ao Acadˆ emica - Temas do Esp´ırito Santo IJSN e PPGEco-UFES, 2009-2013 (Dados Anuais)
Fonte: Magalh˜ aes (2013a).
Inova¸ c˜ ao (VII)
Disserta¸ c˜ oes Defendidas - Temas do Esp´ırito Santo PPGEco-UFES, 1998-2010 (Dados Anuais)
Fonte: Magalh˜ aes (2013a).
Palestrante: Matheus Albergaria de Magalh˜aes IV EEES - Novembro de 2013
Semin´ arios de Pesquisa - Temas Socioeconˆ omicos PPGEco-UFES e IJSN, 2009-2013 (Dados Anuais)
Fonte: Magalh˜ aes (2013a).
Se tiv´ essemos que definir a economia do Esp´ırito Santo em trˆ es palavras, estas seriam as seguintes:
1. Abertura (alto grau de abertura ao com´ ercio exterior).
2. Volatilidade (pronunciadas flutua¸c˜ oes no n´ıvel de atividade).
3. Concentra¸ c˜ ao (padr˜ oes de desigualdade de recursos no espa¸ co).
Palestrante: Matheus Albergaria de Magalh˜aes IV EEES - Novembro de 2013
I Hoje sabemos que:
1. Com´ ercio exterior importa para o estado (Pereira e Maciel 2010) .
2. Pre¸ cos de commodities afetam n´ıvel de atividade (Magalh˜ aes 2011) .
3. Quando Brasil cresce, Esp´ırito Santo cresce, em m´ edia, duas vezes mais (e vice-versa) (Magalh˜ aes e Ribeiro 2011) .
4. Grandes projetos de investimento foram (e ainda s˜ ao)
importantes para a economia local (Iglesias 2010) .
I Hist´ oria: eventos hist´ oricos espec´ıficos parecem ter afetado trajet´ oria de desenvolvimento do Esp´ırito Santo (hip´ otese explorat´ oria).
I Com´ ercio Exterior: muitas informa¸ c˜ oes descritivas
relacionadas ao tema, mas poucas evidˆ encias relacionadas a poss´ıveis distor¸c˜ oes causadas por incentivos fiscais.
I N´ıvel de Atividade: flutua¸ c˜ oes mais vol´ ateis no caso estadual; necessidade de constru¸ c˜ ao de modelos te´ oricos ligando fatores como abertura, concentra¸ c˜ ao e volatilidade.
I Concentra¸ c˜ ao: existˆ encia de n´ıtidas desigualdades
intraestaduais, embora com poucas propostas voltadas para um processo de ”interioriza¸ c˜ ao do desenvolvimento”.
Palestrante: Matheus Albergaria de Magalh˜aes IV EEES - Novembro de 2013
I Crime: necessidade de mais estudos socioeconˆ omicos sobre o tema; ˆ enfase em focos de criminalidade (curto prazo) e pol´ıticas de preven¸c˜ ao (longo prazo).
I Trˆ ansito: frota cresceu mais r´ apido que vias urbanas;
pol´ıticas de planejamento urbano devem focar em incentivos voltados para motoristas.
I Inova¸ c˜ ao: indicadores mostram que estado encontra-se abaixo da m´ edia nacional; novas pol´ıticas devem estar focadas em forma¸ c˜ ao de capital humano, investimentos na
qualifica¸ c˜ ao de trabalhadores e identifica¸ c˜ ao de fenˆ omenos
como ”aloca¸ c˜ ao de talento ” e ”fuga de c´ erebros”.
I Necessidade: precisamos pensar em novas maneiras de promover o crescimento e desenvolvimento do estado e munic´ıpios (termos complementares, n˜ ao substitutos).
I Foco: m´ edio e longo prazos (determinados problemas podem levar, em m´ edia, mais de uma d´ ecada at´ e que primeiros resultados sejam observados).
I Quest˜ ao: se agentes e institui¸ c˜ oes locais n˜ ao se preocuparem com o Esp´ırito Santo, levando em conta interesse coletivo, quem o far´ a? (Magalh˜ aes 2013b)
Palestrante: Matheus Albergaria de Magalh˜aes IV EEES - Novembro de 2013
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Matheus Albergaria de Magalh˜ aes
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Palestrante: Matheus Albergaria de Magalh˜aes IV EEES - Novembro de 2013