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RISCOS OCUPACIONAIS PARA OS TRABALHADORES DA SAÚDE BUCAL: uma revisão da literatura

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ATENÇÃO BÁSICA EM SAÚDE DA FAMÍLIA

RISCOS OCUPACIONAIS PARA OS TRABALHADORES DA SAÚDE BUCAL: uma revisão da literatura

LINO FERNANDO FERREIRA CALAFIORI

UBERABA/MINAS GERAIS 2012

(2)

LINO FERNANDO FERREIRA CALAFIORI

RISCOS OCUPACIONAIS PARA OS TRABALHADORES DA SAÚDE BUCAL: uma revisão da literatura

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Especialização em Atenção Básica em Saúde da Família, Universidade Federal de Minas Gerais, para obtenção do Certificado de Especialista.

Orientadora: Professora Drª. Matilde Meire Miranda Cadete

UBERABA/MINAS GERAIS 2012

(3)

LINO FERNANDO FERREIRA CALAFIORI

RISCOS OCUPACIONAIS PARA OS TRABALHADORES DA SAÚDE BUCAL: uma revisão da literatura

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Especialização em Atenção Básica em Saúde da Família, Universidade Federal de Minas Gerais, para obtenção do Certificado de Especialista.

Orientadora: Professora Drª Matilde Meire Miranda Cadete.

Banca examinadora

Profª Drª Matilde Meire Miranda Cadete (Orientadora) Profª Eulita Maria Barcelos

Aprovado em Belo Horizonte, 15/03/2012

(4)

Para minha esposa Ana Paula, e meus filhos Luiz Augusto e Ana Lídia, verdadeiros e eternos amigos, que me apoiaram com gestos, que expressaram além da amizade,

carinho, amor, compreensão, e foram esses pequenos gestos, essas pequenas palavras, que me fortaleceram para continuar a caminhada.

Dedico a vocês, que têm feito e fizeram por mim e por acreditar no meu sonho e me encorajarem para torná-lo realidade.

(5)

AGRADECIMENTOS

Acredito que a todo caminho precisamos de uma força maior, que nos impulsiona e não nos deixa desfalecer jamais. E esta força veio do alto, de um Amor Supremo, capaz de superar

qualquer barreira. Obrigada, Senhor, por iluminar a minha vida, me sustentar e por me amar tanto, assim!

Agradeço a Orientadora Profª. Drª. Matilde Meire Miranda Cadete, por ter sido muito paciente, compreensiva, por ter respeitado os meus limites, e por todas as

contribuições dadas as quais me ajudaram nessa empreitada.

E a todas as pessoas que, direta ou indiretamente, ajudaram-me durante toda essa caminhada.

(6)

“O que se opõe ao descuido e ao descaso é o cuidado. Cuidar é mais que um ato; é uma atitude. Portanto, abrange mais que um momento de atenção. Representa uma atitude de ocupação, preocupação, de responsabilização e de envolvimento afetivo com o outro”.

LEONARDO BOFF

(7)

RESUMO

Como integrante da equipe de atenção primária em saúde, os trabalhadores da saúde bucal estão expostos a vários riscos à sua saúde, durante sua rotina laboral. Este trabalho objetivou analisar a produção científica sobre risco ocupacional em saúde bucal e suas contribuições para a atuação da equipe de Saúde Bucal na Estratégia Saúde da Família (ESF). Para sua elaboração, usou como caminho metodológico a revisão integrativa com recorte temporal abrangendo o período de 2000 a 2011 e com os descritores: risco ocupacional, odontologia, atenção primária em saúde, Programa Saúde da Família e odontologia comunitária. Optou-se por trabalhar com publicações de artigos, dissertações e teses de diversos autores da língua portuguesa. Foram selecionados 34 artigos que após várias leituras apresentaram os seguintes resultados: 48,27% dos artigos falaram de doenças ocupacionais relacionadas a riscos biológicos e outros tipos de contaminação;

44,82% abordaram sobre distúrbios osteomusculares; 3,44% discorreram acerca do ruído a que estão expostos os cirurgiões dentistas e 3,44% falaram sobre a violência. Esses achados apontam para reflexões sobre os diversos riscos que permeiam o cotidiano de trabalho do dentista e de sua equipe e o encontro de estratégias efetivas que possam minimizar os efeitos e os riscos a que estão expostos com vistas á manutenção da saúde e qualidade de vida.

Palavras chave: Risco ocupacional. Odontologia. Atenção primária em saúde. Programa Saúde da Família. Odontologia comunitária.

(8)

ABSTRACT

As part of the team of primary health care, oral health workers are exposed to several risks to their health during their routine work. This study aimed to analyze the scientific production about occupational risk in oral health and their contributions to the Oral Health team performance in Family Health Strategy (FHS). To this end, used as a methodological approach the integrative review with time frame covering the period of 2000 to 2011 and with the following keywords: occupational risk, dentistry, primary health care, Family Health Program and Community Dentistry. We chose to work with the publication of articles, dissertations and theses of many authors of the Portuguese language. 34 articles were selected and after several readings they showed following results: 48,27% of the articles spoke of occupational diseases related to biological risks and other types of contamination;

44,82% touched on osteomuscular disorders; 3,44% spoke about the noise they are exposed surgeons dentists and 3,44% spoke about the violence. These findings point to reflections on the various risks that permeate the daily work of the dentist and his team and meeting effective strategies that can minimize the effects and the risks they are exposed with a view to maintaining health and quality of life.

Keywords: Occupational risk. Dentistry. Primary health care. Family Health Program.

Community Dentistry.

(9)

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

ACD - Auxiliar de Consultório Dentário ASB - Auxiliar de Saúde Bucal

BBO - Biblioteca Brasileira de Odontologia BVS - Biblioteca Virtual em Saúde

CD - Cirurgião Dentista

CRO - Conselho Regional de Odontologia ESB - Equipe de Saúde Bucal

ESF - Estratégia de Saúde da Família NOB - Norma Operacional Básica NPS - Níveis de Pressão Sonora

PAIR - Perdas Auditivas Induzidas pelo Ruído PSF - Programa Saúde da Família

SUS - Sistema Único de Saúde THD - Técnico de Higiene Dentária TSB - Técnico de Saúde Bucal

(10)

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 10

2 JUSTIFICATIVA 12

3 OBJETIVOS 13

4 METODOLOGIA 14

5 RESULTADOS E DISCUSSÃO 15

6 CONSIDERAÇÔES FINAIS 25

REFERÊNCIAS 26

(11)

1 INTRODUÇÃO

A constituição Federal Brasileira de 1988 realizou um ideal reformador de construção do Sistema Único de Saúde (SUS), quando propôs papel estratégico à conformação do Sistema de Saúde para garantir acesso universal aos usuários, superando propostas anteriormente existentes. Com isso, estabeleceu novo conceito de saúde compreendido agora como direito, além de contemplar os níveis de atenção em saúde, isto é, prevenção, promoção, recuperação e reabilitação, o que permitiu que uma nova configuração nos serviços de saúde fosse possível para priorizar ações de caráter coletivo e preventivo sem detrimento das ações de caráter individual e curativo (NASCIMENTO; NASCIMENTO, 2005).

Para Rosa e Labate (2005), a partir desse período, várias iniciativas institucionais legais e comunitárias foram criando condições de viabilização do direito à saúde de acordo com a Lei 8.080/90 - “Lei Orgânica da Saúde”-, promulgada pelo Ministério da Saúde que regulamenta o SUS. Segundo essa Lei, a saúde não é só a ausência de doenças e é determinada por uma série de fatores presentes no dia-a-dia, tais como: alimentação, moradia, saneamento básico, meio ambiente, trabalho, educação e lazer, dentre outros.

Outra Lei, a de nº. 8.142/90, instituída nesse mesmo período, regulamenta a participação da comunidade na gerência do SUS por meio das Conferências e dos Conselhos de Saúde. Foram criadas, também, as Normas Operacionais Básicas (NOB) que é um instrumento jurídico-institucional editado periodicamente pelo Ministério da Saúde para aprofundar e reorientar a implementação do SUS, definir novos objetivos estratégicos, prioridades, diretrizes e movimento tático-operacional, ou seja, regular as relações entre os seus gestores e normatizar o SUS (ROSA; LABATE, 2005).

Essas conquistas representam as fases de implementação dos princípios e diretrizes do SUS e requerem mudanças institucionais para incorporar, na prática, as novas formas de gestão para a construção de um modelo assistencial fundamentado na Vigilância à Saúde, a partir da (re)orientação da atenção básica para (re)organizar a saúde em um contexto de maior complexidade até a Gestão Plena do Sistema Municipal de Saúde por meio da implementação do Programa de Saúde da Família (PSF), com o objetivo de organizar a prática assistencial (NASCIMENTO; NASCIMENTO, 2005).

Em 1994, ao lançar o Programa de Saúde da Família como uma estratégia de implantação e consolidação do SUS, o Ministério da Saúde colocou em marcha modificações efetivas na forma de atuar e de trabalhar a saúde a partir de seus princípios

(12)

que se baseiam na universalidade de acesso, na equipe e na integralidade das ações (SANTOS; CUTOLO, 2004).

Segundo Fortuna et al (2005), o Programa de Saúde da Família surgiu como proposta do Ministério da Saúde onde o trabalho de equipe está proposto como uma das prerrogativas estratégicas com vistas à mudança do modelo vigente de assistência em saúde.Buscou-se, assim, imprimir nova dinâmica nos serviços de saúde e estabelecer relações de vínculo com a comunidade, humanizando esta prática direcionada à vigilância à saúde, na perspectiva da intersetorialidade.

A organização deste processo de trabalho das equipes de saúde da família possibilita que essas equipes, que são multiprofissionais, dentro das unidades de saúde da família, sejam responsáveis por um número definido das famílias, dentro de uma área geograficamente definida.

No entanto, a inserção da odontologia no PSF só aconteceu em 2000, quando o Ministério da Saúde, diante da necessidade de ampliar a atenção em saúde bucal para a população brasileira, estabeleceu incentivo financeiro para a formação de equipes formadas por Cirurgiões-Dentistas (CDs), Agentes de Saúde Bucal (ASB), e técnicos de saúde bucal (TSB) (CERICATO et al., 2007).

O cirurgião dentista, dentro desse programa, tem a possibilidade de contribuir para que as famílias atendidas dentro da unidade de saúde à qual ele está ligado possam valorizar ainda mais a saúde bucal. Quando este profissional está realizando as atividades que lhe são pertinentes, como em todo tipo de trabalho, ele sofre as consequências do modo como elas são concretizadas no seu dia a dia.

Sabe-se, ainda, o CD está exposto, dentre outros riscos, ao ruído, à contaminação com produtos químicos, a acidentes com material perfuro cortante , várias doenças e as desenvolvidas por esforços repetitivos e posturais.

Como esses profissionais são agentes e sujeitos das ações por eles desenvolvidas, os profissionais de saúde que atuam nas unidades de saúde da família em São Sebastião do Paraíso usam, como barreiras de proteção o equipamento de proteção individual (EPI), gorro, máscara, luvas e óculos de proteção, além de manterem as imunizações indicadas, atualizadas Em relação a à postura corporal profissionais admitem que se sentam muitas vezes incorretamente e assumem posturas incorretas ao trabalhar, pois estes maus hábitos posturais estão arraigados dentro do inconsciente do profissional. Surgem como conseqüência de uma postura inadequada, problemas relativos à saúde, que são denominadas de doenças ocupacionais. Há, ainda, descuido quanto ao uso de protetores auriculares, falta de atividade física regular e consequente sobre peso corporal.

(13)

2 JUSTIFICATIVA

A Estratégia Saúde da Família tem como um de seus objetivos prestar atendimento integral à população que cada unidade tem sob sua responsabilidade. Dentro da equipe de saúde da família encontra-se o dentista como um de seus atores e ao mesmo tempo como sujeito desta ação. Este profissional, em razão dos serviços prestados, passa a apresentar ao longo de sua vida profissional problemas de saúde, muitos deles decorrentes de suas atividades em decorrência de postura corporal incorreta e falta do uso dos equipamentos de proteção individual.

Ao procurar conhecer as alterações de saúde que possam advir da atividade diária do dentista, como profissional integrante de uma equipe de PSF senti a necessidade de conhecer e compreender as principais causas dessas doenças ocupacionais, no intuito de vislumbrar ações que possam ajudar na prevenção das mesmas, buscando uma qualidade de vida melhor para os profissionais.

(14)

3 OBJETIVO

- Analisar a produção científica sobre risco ocupacional em saúde bucal e suas contribuições negativas para a atuação da equipe de Saúde Bucal na Estratégia Saúde da Família (ESF).

(15)

4 METODOLOGIA

Trata-se de pesquisa na modalidade de revisão integrativa acerca dos riscos ocupacionais a que estão submetidos os trabalhadores da saúde bucal, que atuam no SUS ou na saúde da família, com ênfase ao profissional cirurgião-dentista.

De acordo com Mendes et al (2008), revisão integrativa compreende a análise de pesquisas relevantes que possibilitam maior conhecimento a respeito de tomadas de decisão e busca da melhoria da prática clínica. Além do mais, ela permite não só aprofundar o conhecimento de determinado assunto, mas possibilita assinalar lacunas que precisam ser preenchidas.

A revisão integrativa é um método de revisão de literatura que une estudos empíricos e teóricos já realizados para promover um maior entendimento sobre um problema de saúde, ela tem o potencial de construir o conhecimento sobre a ciência da saúde com a aplicabilidade direta com a prática clínica e as políticas de saúde, tem os mesmos critérios de uma pesquisa primária com a relação à clareza da metodologia, o rigor científico e a possibilidade de replicação (WHITTEMORE; KNAFL, 2005).

A busca de materiais científicos se fez na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), com recorte temporal abrangendo o período de 2000 a 2011 e com os descritores: risco ocupacional; odontologia; atenção primária em saúde; Programa Saúde da Família e odontologia comunitária.

No universo de trinta e uma publicações relacionadas aos riscos e doenças ocupacionais em profissionais de saúde bucal, com ênfase naquelas mais ligadas ao trabalho do cirurgião dentista, encontrou-se: 25 artigos, 4 dissertações e 5 artigos que não foram utilizados, porque não tratavam do tema em questão.

Na elaboração de uma revisão integrativa é necessário seguir as seguintes etapas (URSI;

GALVÃO, 2006):

•Definir o objetivo de uma revisão integrativa;

•Apontar critérios de inclusão e exclusão de artigos, definindo a população e fazendo a seleção da amostra;

•Definir quais informações serão retiradas dos artigos escolhidos;

•Analisar o resultado;

•Fazer a discussão e apresentação dos resultados;

•Apresentar a revisão.

(16)

5 RESULTADOS E DISCUSSÃO

A partir do levantamento do material para este estudo, foi realizada uma leitura seletiva para selecionar as publicações que respondiam ao objetivo do trabalho. Assim, cada título e cada resumo foram lidos mais de uma vez.

Inicialmente foi feita análise referente às publicações científicas segundo a base de dados, população e amostra (Quadro 1) depois refere-se às características das publicações (Quadro 2) que contempla a questão norteadora do trabalho

Considerando os 29 artigos da amostra apresenta-se o resultado dos dados.

Quadro 1: Publicações científicas segundo a base de dados e amostra - 2012

Base de dados Amostra

LILACS 3

SCIELO 14

CRO OUTROS

2 10

TOTAL 29

FONTE: CALAFIORI, 2012.

Foram encontrados no LILACS apenas 03 artigos, 14 no Scielo, 02 no CRO, em outros 10, totalizando 29 publicações que constituíram a amostra que foi analisada e discutida no trabalho.

A seguir no quadro 2 será apresentado a procedência, título do artigo, autores e as considerações dos mesmos sobre a questão norteadora do trabalho: o risco ocupacional em saúde bucal e suas consequências para a atuação da equipe de saúde bucal da Estratégia da Saúde da Família.

(17)

Quadro 2 - Artigos levantados sobre risco ocupacional para os trabalhadores da saúde bucal

PROCEDÊNCIA TÍTULO DO ARTIGO

AUTORES PERIÓDICO (V. N. P. ANO)

CONSIDERAÇÕES/

TEMÁTICA LILACS Atividade

ocupacional e prevalência de dor

osteomuscular em cirurgiões dentistas de Belo

Horizonte, Minas Gerais, Brasil:

contribuição ao debate sobre os distúrbios osteo- musculares relacionados ao trabalho

SANTOS FILHO, S.

B., et al.

Caderno Saúde Pública, Rio de Janeiro, v.17, n. 1:

p.181-193, jan./fev. 2001.

Estudo de prevalência de dor osteomuscular e fatores associados em cirurgiões-dentistas de Belo Horizonte que trabalham com vínculo com o SUS nesta cidade.

UFPE Ocorrência de Doenças Ósteo-

Articulares em Cirurgiões Dentistas

SALVADOR FILHO, J.R.de A., et al.

International, Journal of Dentistiry Recife, v. 2, n. 1:

p. 216-220, jan./jul. 2003.

Aborda sobre o número de cirurgiões-dentistas da cidade de Recife que procuraram

atendimento médico em função de lesões

osteomusculares causadas por exercício da profissão.

LILACS

Riscos no trabalho de Cirurgiões- Dentistas:

informações e práticas referidas

FARIA, A.

V. C.

Rio de

Janeiro, s.n.;.

v, 98 p.graf., 2003.

Este trabalho versa sobre os riscos ocupacionais que o cirurgião-dentista está sujeito: físicos,

ergonômicos, biológicos, e outros.

UFJF LER/DORT:

um grave problema de saúde pública que acomete os cirurgiões- dentistas

ARAÚJO, M.A.;

PAULA, M.V.Q.

Revista APS, v.6, n.2:

p.87-93, jul./dez.2003.

Os cirurgiões-dentistas por estarem sujeitos a estas lesões devem tomar atitudes preventivas.

(18)

PROCEDÊNCIA TÍTULO DO ARTIGO

AUTORES PERIÓDICO (V. N.P. ANO)

CONSIDERAÇÕES/

TEMÁTICA SciELO Prevalência de

Distúrbios Osteomuscula -res

Relacionados ao Trabalho em Cirurgiões- Dentistas de Campina Grande - PB

BARBOSA, E.C.S., et al.

Pesq. Brás.

Odontoped.

Cin.Integr., João Pessoa, v.4,

n.1: p.19-24, jan./abr.2004.

Este trabalho fala sobre os distúrbios

osteomusculares dos membros superiores por esforços repetitivos.

UnB Quando a Dor

é do Dentista

RÁSSIA, D. Universidade de Brasília.

Instituto de Psicologia.

Departamento de Psicologia Social e do Trabalho, 2004.

Esta tese é sobre Ergonomia da Atividade, a inter- relação do custo

humano e os Distúrbios osteomusculares em endodontistas.

LILACS Lesões por esforços repetitivos/dist úrbios

osteomuscular es

relacionados ao trabalho em cirurgiões- dentistas

REGIS FILHO,G.I., et al.

Rev. Brás.

Epidemiol.

v.9,

n. 3: p.346-59, 2006.

Estudo em que é utilizado o método epidemiológico transversal

evidenciando a relação entre as tarefas

executadas pelo cirurgião-dentista e as LERs/DORTs.

ENEGEP 2006 Doenças de caráter ocupacional em cirurgiões- dentistas:uma revisão da literatura

COSTA F.

O. C., et al.

XXXVI ENEGEP- Fortaleza, CE, Brasil, 9 a 11 de Outubro de 2006.

Revisão de literatura sobre doenças ocupacionais que acometem o cirurgião- dentista.

SciELO Comporta-

mento muscular durante diferentes práticas odontológicas

CASARIN, C.A.S.;

CARIA, P.H.F.

Cienc.

Odontol.

Bras. v.11, n. 2:

p. 64-70, abr./jun., 2008.

Estudo sobre o estudo eletromiográfico e o ponto de fadiga dos músculos deltóide (porção medial) e trapézio (porção descendente e transversal) bilateralmente.

(19)

PROCEDÊNCIA TÍTULO DO ARTIGO

AUTORES PERIÓDICO (V.N.P.ANO)

CONSIDERAÇÕES/

TEMÁTICA Ergonet Prevalência de

Dor

Musculoesque lética

Relacionada ao Trabalho em Cirurgiões – Dentistas Atuantes na Rede do Sistema Único de Saúde (SUS) no Município de Camaçari-BA, 2008

PEREIRA, A. C. V. F.;

GRAÇA, C.

C.

www.ergonet.c om.br/downloa d/ler.dentistas.

pdf.

Trabalho de levantamento de prevalência de dor musculoesquelética relacionada ao trabalho, em cirurgiões-dentistas, vinculados ao SUS em Camaçari-Bahia.

FTC Prevalência de

Distúrbios Osteo- musculares nos

Cirurgiões- Dentistas em Vitória da Conquista - BA

VALENÇA, T. D. C.;

MELO, M. B.

Diálogo &

Ciência- Revista da Rede de Ensino FTC, ano III, n.9, jun. 2009.

Estima a prevalência de Distúrbios

Osteomusculares nos Cirurgiões - Dentistas em Vitória da Conquista - BA e inscritos na ABO-Regional.

UNINOVE Sintomas de Distúrbios Osteo- musculares Relacionados À Atividade de Cirurgiões- Dentistas Brasileiros

BACHIEGA, J. C.

Universidade Nove de Julho Programa de Pós-

Graduação em Ciências da Reabilitação, São Paulo, SP- 2009.

Nesta dissertação ocorre uma abordagem sobre a frequência desses sintomas osteomusculares e fatores associados aos DORT em uma amostra de cirurgiões dentistas brasileiros.

SciELO A Interface Tecnológica nas Atividades Ocupacionais dos cirurgiões- dentistas: uma abordagem do design

ergonômico

PERES, A.S., et al.

Revista Odontológica de Araçatuba, v.26, n.1:

p.44-48, jan./jun. 2005.

Mostra que o design ergonômico dos equipamentos odontológico é necessário.

CROAP Princípios de Biossegurança em

Odontologia

JORGE, A.

O. C.

Rev.

Biociênc.

Taubaté, v.8, n.1: p.7-17.

jun.2002.

O trabalho aborda os riscos de infecção devido a grande exposição de Micro- organismos que se expõe o cirurgião- dentista, higienista bucal, auxiliares e técnicos de laboratório de prótese.

(20)

PROCEDÊNCIA TÍTULO DO ARTIGO

AUTORES PERIÓDICO (V.N.P.ANO)

CONSIDERAÇÕES/

TEMÁTICA SciELO Avaliação da

genotoxicida- de em Cirurgiões- Dentistas da cidade de Pelotas-RS através do teste de micronúcleos em células esfoliadas da mucosa bucal

ROTH, D.

M.,et al.

Rev. Fac.

Odontol.

Bauru, 10(4):

209-14, 2002.

Estudo que avalia o efeito do mercúrio contido no amálgama nos cirurgiões-

dentistas.

SciELO Perfil de

Imunização dos Alunos, Professores e Funcionários do Curso de Odontologia da

Universidade Federal do Ceará

LIMA, E. M.

C., et al.

Arquivos em Odontologia, Belo

Horizonte, v. 42, n.3:

p. 161-256, jul./set 2006.

Pesquisa que mostra a imunização dos alunos, professores e

funcionários da U F do Ceará e aqueles que não foram imunizados por que não o fizeram.

SciELO A Violência e os

Profissionais da Saúde na Atenção Primária

KAISER, D.

E.,

BIANCHI, F.

Rev. Gaúcha Enferm., Porto Alegre (RS)

v.29, n. 33, p:362-6, 2008.

Aborda em que

situações estão sujeitos os profissionais da atenção primária à violência.

SciELO Medidas de

prevenção pré e pós-

exposição a acidentes perfuro cortantes na prática odontológica

TEIXEIRA, C.

S., et al.

.

Rev. Odont.

Ciênc.

v. 23, n1, p:s 10-14, 2008.

Relata sobre acidentes com instrumentos perfurocortantes entre odontólogos que atuam em Santa Catarina e que formaram na UFSC.

SciELO Acidentes

Ocupacionais:

conhecimento atitudes e experiências de estudantes de

Odontologia da

Universidade Federal da Paraíba

LIMA, A. A., et al.

Pesq. Brás.

Odontoped.

Clin. Integr., João Pessoa, v. 8,

n. 3:

p.327-332, set./dez. 2008.

Identifica a ocorrência de acidentes

ocupacionais nos alunos de graduação da Universidade Federal da Paraíba e analisa o conhecimento destes sobre a conduta a ser adotada.

(21)

PROCEDÊNCIA TÍTULO DO ARTIGO

AUTORES PERIÓDICO (V.N.P.ANO)

CONSIDERAÇÕES/

TEMÁTICA SciELO

Hepatites virais: um fator de risco na prática odontológica

MIASATO, J. M.,

SILVA, F. A.

G.

Rev. Bras.

Odontol., Rio de Janeiro, v. 66, n. 1:

p. 23-27, jan/jun. 2009.

O risco ocupacional representado pelas hepatites virais.

SciELO Representa-

ções

Sociais Sobre o Risco Ocupacional na Perspectiva do

Trabalhador da Saúde

OLIVEIRA, J.M., et al.

Ver. Gaúcha Enferm., Porto Alegre (RS) v. 30, n. 1: p.99-105, 2009.

A complexidade dos vínculos entre trabalho e risco sugere que sejam criadas alternativas de ação sem operacionalizadas, com a integração das diferentes categorias profissionais.

SciELO Investigação de Acidentes Biológicos Entre

Profissionais de Saúde

SILVA, J. A.

et al.

Esc. Anna Nery Ver.

Enferm., v. 13, n. 3:p.

508-16, jul./set, 2009.

Os acidentes com materiais perfuro cortantes está relacionada à

manipulação frequente desses objetos.

SciELO Prevalência

dos acidentes de trabalho em cirurgiões- dentistas

THEODOR O, E. D., et al.

Revista Brasileira de Pesquisa em Saúde, v.11, n. 4: p. 4-9, 2009.

Avalia a prevalência de acidentes de trabalho entre 96 cirurgiões- dentistas de

especialização da ABO- Vitória - ES.

SciELO Contaminação

mercurial:

risco

ocupacional ao cirurgião- dentista

KAMETANI, C. K., et al.

RSBO.

Revista Sul- Brasileira de Odontologia, v. 6, n. 4:

p. 430-434, 2009.

Este trabalho alerta sobre o fato que o mercúrio possa produzir efeitos tóxicos locais ou sistêmicos ao

organismo.

Rov.hostcentral.

com.br

(PDF)v.38n4a08.

pdf

Exposição ocupacional ao ruído em odontólogos do

Paraná:percep ções e efeitos auditivos

GONÇALVES C. G. O., et al.

Rev Odontol UNESP, Araraquara, v. 38, n.4:

p. 235-43, jul./ago. 2009.

O ruído intenso pode causar danos à saúde do cirurgião-dentista.

CRO - MG Riscos Ocuparionais e agravos à saúde do trabalhador na prática

odontológica

GONÇALVES M. M. F.

et al.

Odontologia, Ciência e Saúde.

Revista do CROMG, v.10, n.3, jul/ago/

set.2009.

Estudo que aponta evidências científicas publicadas sobre os riscos ocupacionais aos quais os cirurgiões- dentistas estão expostos.

(22)

PROCEDÊNCIA TÍTULO DO ARTIGO

AUTORES PERIÓDICO (V.N.P.ANO)

CONSIDERAÇÕES/

TEMÁTICA CRO - MG Conhecimento

do cirurgião- dentista sobre diagnóstico de doenças ocupacionais

DEZEN, T.

U. et al.

Odontologia, Ciência e Saúde.

Revista do CROMG,v.10, n.3,jul/ago/

set-2009.

O tempo de exposição a determinado fator tem influência sobre

as manifestações bucais de doenças.

Secretaria Estadual de Saúde - SP.

Dificuldades na adoção e adesão das normas de biossegurança e m

odontologia nos diferentes tipos de serviços:

públicos, particulares e instituições de ensino, no município de São Paulo.

CECÍLIO, A.M. A.

SES/CCD/CD- 199/08.

Coordenadoria de Controle de Doenças/SES- 2008.

A importância do controle de infecção devido aos riscos biológicos que estão sujeitos o cirurgião- dentista e sua equipe.

SciELO Odontologia

do Trabalho:

riscos

ocupacionais

MEDEIROS U. V. de;

SOUZA, M.I. de C.de;

BASTOS, L.

de F.

BBO.

v.60, n.4:

p.277-280, 2003.

Revisão bilbiográfica sobre doenças ocupacionais em Odontologia.

FONTE: CALAFIORI, 2012.

O exercício da odontologia tem como uma das suas principais características o risco ocupacional em virtude de hábitos, posturas e doenças advindas da profissão. Isto se fundamenta na natureza inerente ao trabalho odontológico que exige do profissional interação direta e frequente com pessoas, materiais e equipamentos tendo como consequência o risco de contaminação. Como em outras profissões, nesta, também se apresentam riscos operacionais que podem levar à doença, à invalidez e, mesmo à morte. O trabalho odontológico requer do cirurgião- dentista ações que exigem coordenação motora, raciocínio, discernimento, paciência, segurança, habilidade, delicadeza, firmeza, e, objetividade (COSTA et al., 2006).

(23)

Ressalta-se que nas unidades de saúde da família é muito frequente a execução do procedimento de exodontias, expondo, por conseguinte, os cirurgiões dentistas ao risco de infecção. Dessa forma, é recomendado que os profissionais tomem vacina contra hepatite B, gripe (influenza) e dupla adulto (difteria e tétano).

Alguns autores, dentre eles, destacam-se Lima et al (2006) indicam até imunização contra tuberculose para aqueles dentistas que estão em contato diário com pacientes portadores de tuberculose e AIDS.

Para Lima et al (2006), entre todas as doenças possíveis de transmissão durante atendimento odontológico, a que mais preocupa, seja pela sua infectividade, seja pelas formas clínicas desenvolvidas e por ser a doença ocupacional infecciosa mais frequente entre os odontólogos, é a hepatite B (HB).

Ainda em relação aos riscos de infecção, Jorge (2002) e Cecílio (2008) alertam sobre os riscos de infecção devido à exposição aos microorganismos no dia a dia, aos riscos biológicos e Miasato e Silva (2009) chamam a atenção para as hepatites virais. Nesse sentido, é importante destacar os estudos de Teixeira et al (2008) e Silva et al (2009) quanto aos riscos com materiais perfuro cortantes devida à manipulação frequente dos instrumentos de uso diário do cirurgião dentista.

Cabe destaque o trabalho de Kaiser e Bianchini (2008) que aborda o risco à violência a que está sujeito o cirurgião dentista que trabalha na atenção primária.

Ao desenvolver sua atividade profissional o cirurgião-dentista está sujeito a inúmeros fatores que o predispõem aos distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho (DORT). Existe estimativa de que entre esses profissionais, até 93% deles apresentem DORT, o que causa afastamento prematuro do trabalho. Esta alta prevalência de DORT entre cirurgiões-dentistas está relacionada com as posturas inadequadas e mantida por períodos prolongados, pela alta repetitividade de um mesmo padrão de movimento, contrações isométricas prolongadas e compressão mecânica dos tecidos (SANTOS FILHO; BARRETO, 2001; SALVADOR FILHO et al., 2003; BARBOSA et al., 2004; RASSIA, 2004; REGIS FILHO et al., 2006; VALENÇA;

MELO, 2009). A atividade profissional dos cirurgiões-dentistas requer que os mesmos trabalhem com o pescoço fletido e membros superiores elevados e pega de precisão. Estes fatores estão associados à dor e ao desconforto postural devido inadequações no sistema operador/equipamento/instrumento (BACHIEGA, 2009;

FARIA, 2003).

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No contexto dos autores pesquisados para este estudo, em sua maioria, as publicações falam das doenças ocupacionais e dos riscos ocupacionais a que estão sujeitos todos os profissionais cirurgiões dentistas, de uma maneira ampla. Vale destacar que duas pesquisas utilizadas neste trabalho falam especificamente, sobre profissionais que atuam no SUS de Belo Horizonte, Minas Gerais (GONÇALVES et al., 2009) e dos que atuam no município de Camaçari na Bahia (PEREIRA; GRAÇA, 2008), ressaltando ambos, a relação das dores osteomusculares comuns a estes profissionais.

Buscando sanar ou minimizar esses problemas de saúde, Araújo e Paula (2003) sugerem ações preventivas com vistas à melhoria das dores/lesões osteomusculares e melhoria, portanto, na qualidade e vida dos cirurgiões dentistas.

Nos consultórios odontológicos, dentro das unidades de saúde da família, os cirurgiões-dentistas também estão expostos a um agente de risco comum a outros profissionais: o ruído, o que coloca esta categoria dentro das perdas auditivas induzidas pelo ruído (PAIR). Para Gonçalves et al (2009), o ambiente de trabalho dos odontólogos, mesmo sendo considerado menos agressivo, expõe-nos a Níveis de Pressão Sonora (NPS) comparáveis àqueles ambientes com grau de risco mais elevado, já que convivem com fontes ruidosas, como compressores de ar, turbinas de alta rotação, sugadores de saliva e ruído externo. Esta perda auditiva ou redução da capacidade auditiva está diretamente relacionada ao tempo de trabalho diário e também ao tempo de exercício da profissão de dentista.

Muitas das substâncias que os trabalhadores estão expostos são reconhecidas como genotóxicas e tem o potencial de causar alterações genéticas em tecidos de trabalhadores expostos a eles. O amálgama dental está entre os materiais que tem sido debatido sobre este potencial, porque o mercúrio é um dos seus componentes. O mercúrio - Hg é denominado por estudiosos como “perigo silencioso”, pois é absorvido e acumulado no organismo durante toda a vida do profissional. Os cirurgiões-dentistas são profissionais que estão constantemente em contato com vapores deste metal, devido à confecção do amálgama para restaurações e por ser um procedimento diário dentro da clinica odontológica no serviço público. Neste momento da restauração dental, na confecção do amálgama até a escultura da restauração na cavidade bucal, há a possibilidade de absorção do mercúrio pela pele, inalação ou ingestão do metal (ROTH et al., 2002).

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Os fotopolimerizadores usavam luz ultravioleta e atualmente a maioria utiliza luz azul e, em consultório odontológico, são utilizados quando da confecção de resinas compostas, isto é, os adesivos, os primers, alguns selantes, emitindo, assim, a radiação não ionizante. Os raios ultravioleta podem causar catarata e alguns problemas na retina; já a luz azul, mesmo sendo mais segura, não é inofensiva e se utilizada de maneira intensa pode causar injúria térmica e/ou fotoquímica na retina (COSTA et al., 2006).

Ainda segundo Costa et al (2006) existe uma margem grande de materiais com potencial alergênico que são de uso diário em consultório odontológico, como por exemplo: luvas de procedimentos em látex, que podem causar alergia, saponáceos, detergentes químicos, agentes adesivos, germicidas, óleos essenciais, materiais de manipulações, metais, solventes orgânicos. E Kametani et al (2008) alertam para o fato de que o mercúrio produz efeitos tóxicos locais ou sistêmicos ao organismo.

Todos os trabalhos lidos sinalizam para os riscos a que os cirurgiões dentistas estão expostos e alguns deles discorrem acerca de ações preventivas que deverão fazer parte do cotidiano de trabalho destes profissionais.

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6 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Tendo em vista que, segundo Faria et al (2009), o modo como desenvolvemos nossas atividades profissionais, como realizamos o nosso trabalho, qualquer que seja, é chamado de processo de trabalho, e que este conjunto de procedimentos pelos quais os homens atuam, por intermédio dos meios de produção, sobre algum objeto para, transformando-o, obterem determinado produto que tenha alguma utilidade, o cirurgião-dentista, na equipe de saúde bucal (ESB), pode contribuir para minimizar os riscos ocupacionais que atingem todos os integrantes da equipe.

Pode-se fazer essa afirmação uma vez que o cirurgião-dentista que trabalha juntamente com a auxiliar de saúde bucal deve ter o material preparado dentro das normas de biossegurança; deve manter o ambiente de trabalho adequado; deve fazer uso de equipamento de proteção individual (EPI); manter seu calendário vacinal em dia e manter-se atualizado ao fazer curso de biossegurança, conhecer sobre o PGRSS (Plano de Gerenciamento de Resíduos em Serviços de Saúde).

Mas um grande desafio permanece: a grande dificuldade em relação aos agentes mecânicos, pois se percebe que os CD possuem má postura prejudicando e sobrecarregando a estrutura musculoesquelética do corpo. Cabe, portanto, buscar ações preventivas no cotidiano de trabalho para que sua qualidade de vida seja mantida, sua saúde física e mental preservadas para que desenvolva com qualidade seu trabalho.

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