• Nenhum resultado encontrado

Dias de aula: 14/03, 2/03, 28/03 e 4/04

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Dias de aula: 14/03, 2/03, 28/03 e 4/04"

Copied!
5
0
0

Texto

(1)

Setor de Ciências Humanas – SCH

Pós Graduação em Sociologia – Núcleo de Estudos de Gênero Disciplina optativa: HC 727 - GÊNERO E CULTURA.

Créditos: 60 horas Professoras:

Ana Paula Vosne Martins - ana_martins@uol.com.br Marlene Tamanini - tamaniniufpr@gmail.com

Amélia Siegel Correa - ameliasiegelcorrea@gmail.com>

Joyce Luciane Correia Muzi - joyce.muzi@ifpr.edu.br

Ementa: Discussões teóricas e estudos históricos e sociológicos sobre a produção de significados e práticas de gênero na modernidade/(pós) modernidade. Algumas temáticas: O gênero da noção moderna do “indivíduo” e a crítica teórica feminista.

Identidades de gênero modernas e pós- modernas. Gênero e novas sociabilidades.

Gênero, corpo e sexualidade. Representações de gênero na produção cultural e nos meios de comunicação de massas.

**** Esta disciplina, organizada pelo Núcleo de Estudos de Gênero da UFPR, tem como objetivos: a) analisar a construção/desconstrução das teorias e práticas de gênero modernas e pós-modernas; b) identificar as principais problemáticas que marcam a epistemologia e a produção do conhecimento feminista, bem com sua critica a sociedade e a ciência moderna; c) compreender as tensões conceituais e as possibilidades metodológicas e epistemológicas contidas na construção desse referencial analítico; d) analisar as relações e ordenamentos de gênero em diferentes configurações do conhecimento, sociais e culturais. Para tanto a disciplina será organizada em quatro módulos, ministrados por pesquisadoras do NEG, que abrangem estas questões nas áreas de conhecimento da História, da Sociologia, das Artes e da Literatura.

MÓDULO 1 - Profa. Dra. Ana Paula Vosne Martins

A produção do pensamento feminista e a crítica à sociedade e à cultura: introdução a alguns textos clássicos

Bibliografia do módulo

WOLLSTONECRAFT, Mary. Reivindicação dos direitos da mulher. São Paulo: Boitempo, 2016.

GOUGES, Olympe de. Declaração dos Direitos da Mulher e da Cidadã. Revista Internacional Interdisciplinar Interthesis. Florianopolis,UFSC, v.4, n.1, jan/jun 2007

GRIMKÉ, Sarah. Letters on the Equality of the Sexes Addressed to Mary S. Parker, President of the Boston Female Anti-Slavery Society. 1837.

(2)

DECLARACIÓN DE SENTIMIENTOS Y RESOLUCIONES DE SENECA FALLS. 1848. Disponível em: <http://www.mujeresenred.net/spip.php?article2260>. Acesso em: 2 fev. 2018.

TAYLOR MILL, Harriet. Enfranchisement of women. London: Trübner & Co., 1868.

Observação: É fundamental para o aproveitamento deste módulo a leitura integral do livro de Mary Wollstonecraft e o domínio de leitura em inglês e espanhol.

Método: aulas expositivas e discussão dos textos

Avaliação: um relatório abrangendo as principais discussões realizadas no módulo a respeito dos textos indicados

Dias de aula: 14/03, 2/03, 28/03 e 4/04

MÓDULO 2 - Profa. Dra. Marlene Tamanini

Tensões conceituais e possibilidades metodológicas. Feminismo e conhecimento, as questões estruturalistas, pós estruturalistas, queer e decoloniais.

Conhecimento e feminismo

LONGINO, Helen E.. Epistemologia feminista. In: Compêndio de Epistemologia GRECO, John; SOSA, Ernesto. (orgs), São Paulo: Edições Loyola, 2008. p.505-545.

GERGEN, Kenneth. A Critica Feminista da Ciência e o Desafio da Epistemologia Social. In:

GERGEN, Mary MacCanney (Ed.). O Pensamento Feminista e a Estrutura do Conhecimento. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos; Brasília: Edunb, 1993. p. 48- 69

HASLANGER, Sally. El feminismo en la metafísica: Gestionando lo natural. In: FRICKER, Miranda; HORNSBY, Jennifer. Feminismos Y filosofia. Barcelona: IDEA BOOKS, S.A, 2001.

p.121 -140.

Questões dos 60, 70, 80 – estruturalismos e diferença

RUBIN, Galin. El Tráfigo de mujeres: notas sobre la “economia política” del sexo. In:

NAVARRO, Marysa; STIMPSON, Catharine R. (compiladoras). Qué son los estudios de mujeres? México/Argentina/Brasil/Colombia/Chile/Espana/EUA/Per/Venezuela: Fondo de Cultura Economica,1998. p.15-74.

ORTER, Sherry B. Está a mulher para o homem assim como a natureza para a cultura? In: MICHELLE, Zimbalist Rosaldo; LAMPHERE, Louise. A mulher a cultura a sociedade. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979. p. 95-120.

AMORÓS, Celia; MIGUEL Ana de. (EDS). La diferencia sexual con diferencia esencial:

sobre Luce Irigaray, Luisa Posada Kubissa. In:_____. Teoria feminista: de la ilustración a la globalización. Del feminismo liberal a la posmodernidad. Madrid: Minerva ediciones, 2005. p. 253-288.

ECHANDÍA, Claudia Luz Piedrahita. Subjetivaciones políticas y pensamiento de la diferencia. Bogotá: Universidad Distrital Francisco José de Caldas: Consejo Latinoamericano de Ciencias Sociales, 2015. p. 17-50. Disponível em:<

http://biblioteca.clacso.edu.ar/clacso/coediciones/20130218032232/Subjetividadespoliti cas.pdf>. Acesso em: fev 2017.

ADAN, Carme. Feminismo y conocimiento: de la experiência de las mujeres al Cíborg.

Galícia: Spiralia ensaio, 2006. p. 223 - 314.

Pós- Estruturalismo e Decolonial

BUTLER, Judith. Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade.

(3)

Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003

SOLEY-BELTRAN, Patrícia. Transexualidad y la matriz heterosexual: un estúdio crítico de Judith Butler. Barcelona: Ediciones Bellaterra, 2009. p.13-223

PRECIADO, Beatriz. Multidões queer: notas para uma política dos anormais. Estudos Feministas, Florianópolis, CFH/CCE/UFSC, v.19, n.1, p. 11-20, 2011

BIDASECA, Karina. Cartografías Descoloniales de los Feminismos del Sur .CONICET – Universidad Nacional de San Martín Universidad Nacional de Buenos Aires/CLACSO.

Estudos Feministas, Florianópolis, v.22, n.2, p. 585-591, maio-agosto, 2014. Ver também http://www.idaes.edu.ar/papelesdetrabajo/paginas/Documentos/N8/17_ENT_Bidaseca.

pdf.

Genealogías críticas de la colonialidad en América Latina, África, Oriente. Livro online.

Método: Aulas expositivas, leituras e discussões de textos.

Avaliação: Presença e participação nas discussões do módulo; realização de trabalho escrito construindo um quadro comparativo entre as abordagens. O texto deverá ser escrito a partir das leituras e das discussões realizadas durante o módulo II e do esquema que será fornecido pela professora. Envio por e-mail.

Dias de aula: 11/04, 18/04, 25/04, 2/05

MÓDULO 3 - Profa. Dra. Amélia Siegel Correa

Gênero, arte e sociedade - A crítica feminista à história da arte. Referenciais teóricos e metodológicos para analisar a produção artística realizada por mulheres. Análise da atuação e da produção das mulheres artistas por meio da relação entre gênero, pintura e modernidade. Gênero e Museu.

Questão de método: crítica feminista à história da arte NOCHIN, Linda. Por que não houve grandes mulheres artistas?

Disponível em: http://www.edicoesaurora.com/ensaios/Ensaio6.pdf. Acesso em: 4 fev 2018.

POLLOCK, Griselda. Vision, voice and power: feminist art histoires and Marxism. In: ____.

Vision and Difference: Feminism, femininity and the histories of art. London and New York: Routledge, 2003.

Leitura complementar:

CLARK, T. J. As condições da criação artística. In: ___ Modernismos: ensaios sobre política, história e teoria da arte. São Paulo: Cosac Naify, 2007. P. 331-339.

Feminismo e história da arte: diálogos necessários

POLLOCK, Griselda. Feminist interventions in the histories of art: an introduction. In:

____. Vision and Difference: Feminism, femininity and the histories of art. London and New York: Routledge, 2003. p. 1-24.

FELSKI, Rita. Why feminism doesn’t need an aesthetic (and why it can’t ignore aesthetics).

In:____. Doing time: feminist theory and postmodern culture. New York University Press, 2000. p.175-192.

Feminismo e história da arte: diálogos necessários

POLLOCK, Griselda. Feminist interventions in the histories of art: an introduction. In:

____. Vision and Difference: Feminism, femininity and the histories of art. London and New York: Routledge, 2003. p. 1-24

(4)

FELSKI, Rita. Why feminism doesn’t need an aesthetic (and why it can’t ignore aesthetics).

In: ____. Doing time: feminist theory and postmodern culture. New York University Press, 2000. p.175-192.

Gênero e Museu

HEIN, Hilde. Looking at museums from a feminist perspective. In: LEVIN, Amy (ed.).

Gender, sexuality, and museums: a Routledge reader. London and New York: Routledge, 2010.

OLIVEIRA, Ana; QUEIROZ, Marijara. Museologia - substantivo feminino: Reflexões sobre museologia e gênero no Brasil. Revista do Centro de Pesquisa e Formação/ n. 5, setembro 2017. Disponível em:

https://www.sescsp.org.br/files/artigo/2ffb07d8/b9d4/4cb9/90d1/92576a686113.pdf.

Acesso em: 4 fev 2018.

Método: aulas expositivas e discussão dos textos

Avaliação: elaboração de um ensaio sobre uma artista ou movimento artístico, abrangendo as principais discussões realizadas no módulo.

Dias de aula: 09/05, 16/05, 23/05, 30/05

MÓDULO 4 - Profa. Dra. Joyce Luciane Correia Muzi

Gênero e literatura. O lugar das teorias feministas na reconfiguração dos estudos literários. Contribuições do feminismo para a crítica literária e cultural, a questão da autoria feminina e o questionamento dos cânones literários.

Crítica literária feminista

WOOLF, Virginia. Um teto todo seu. (qualquer versão)

SHOWALTER, Eliane. A crítica feminista no território selvagem. In: HOLLANDA, Heloisa B.

de. [Org.]. Tendências e impasses. O feminismo como crítica da cultura. Rio de Janeiro:

Rocco, 1994. p. 23-57.

LEMAIRE, Ria. Repensando a história literária. In: HOLLANDA, Heloisa B. de. [Org.].

Tendências e impasses. O feminismo como crítica da cultura. Rio de Janeiro: Rocco, 1994.

p. 58-71.

Bibliografia complementar:

BONNICI, Thomas. Teoria e crítica literária feminista. Conceitos e tendências. Maringá:

Eduem, 2007.

FELSKI, Rita. The gender of modernity. Capítulos 1 e 2 (traduções da Joana Pupo disponíveis).

FUNK, Susana B. Crítica literária feminista. Uma trajetória. Florianópolis: Insular, 2016.

[Série Estudos Culturais]

ZOLIN, Lúcia O. Crítica feminista. In: BONNICI, Thomas; ZOLIN, Lúcia O. [Orgs.]. Teoria literária. Abordagens históricas e tendências contemporâneas. 3. ed. rev. e ampl. Maringá:

Eduem, 2009. p. 217-242.

Literatura de autoria feminina

SPIVAK, Gayatri C. Pode o subalterno falar? Belo Horizonte: Editora UFMG, 2010.

DUARTE, Constância Lima. Feminismo e literatura no Brasil. Estudos Avançados [online], v.

17, n. 49, p. 151-172, 2003.

(5)

Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103- 40142003000300010. Acesso em: 4 fev 2018.

XAVIER, Elódia. Narrativa de autoria feminina na literatura brasileira: as marcas da trajetória. Revista Mulher e Literatura, Rio de Janeiro, 1998b. Disponível em:

<<http://litcult.net/narrativa-de-autoria-feminina-na-literatura-brasileira-as-marcas-da- trajetoria/>>

Bibliografia complementar:

GOTLIB, Nádia B. A literatura feita por mulheres no Brasil. In: BRANDÃO, Izabel; MUZART, Zahidé L. (Orgs.). Refazendo nós: ensaios sobre mulher e literatura. Florianópolis: Editora das Mulheres; Santa Cruz do Sul: Edunisc, 2003.

XAVIER, Elódia. Reflexões sobre a narrativa de autoria feminina. In: XAVIER, Elódia (Org.).

Tudo no feminino: a mulher e a narrativa brasileira contemporânea. Rio de Janeiro:

Francisco Alves, 1991. p. 9-16.

ZOLIN, Lúcia O. Literatura de autoria feminina In: BONNICI, Thomas; ZOLIN, Lúcia O.

[Orgas.]. Teoria literária. Abordagens históricas e tendências contemporâneas. 3. ed. rev. e ampl. Maringá: Eduem, 2009. p. 327-336.

Para além do cânone: literatura brasileira de autoria feminina Bibliografia básica:

Textos literários selecionados (Júlia Lopes de Almeida, Rachel de Queiroz, Carolina Maria de Jesus, Marina Colasanti, Conceição Evaristo, Jarid Arraes, Maria Valéria Rezende).

Rever a citação

Bibliografia complementar:

TELLES, Norma. Escritoras, escritas, escrituras. In: PRIORE, Mary Del. [Org.] História das mulheres no Brasil. 10. ed. 1. reimp. São Paulo: Contexto, 2011. p. 401-442.

MUZART, Zahidé L. [Org.]. Escritoras brasileiras do século XIX. Florianópolis/Santa Cruz do Sul: Ed. Mulheres/EDUNISC, 1999; 2002; 2009 (três volumes).

Para além do cânone: outros mundos, outras vozes Bibliografia básica:

Textos literários selecionados (Fatima Mernissi, Paulina Chiziane, Futhi Ntshingila). Rever citação.

* Outras bibliografias poderão ser indicadas durante o curso.

Método: Aulas expositivas, leituras e discussões de textos.

Avaliação: Presença e participação nas discussões do módulo; realização de trabalho escrito sobre um texto de autoria feminina de qualquer país. O texto deverá ser analisado a partir das discussões realizadas durante o curso, em especial das realizadas durante o módulo IV. Clareza, coesão e coerência textuais são imprescindíveis. Limite de páginas:

entre 6 e 12, com referências. Envio por e-mail.

Dias de aula: 06/06, 13/06, 20/06, 27/06

Referências

Documentos relacionados

11.1 O julgamento obedecerá ao critério especificado no item 5, o valor global do item máximo aceito pela Administração. 11.1.2 As ofertas dos licitantes não poderão

La presente información ha sido obtenida del portal de Fitch Ratings México http://www.fitchratings.mx Las definiciones de calificación y las condiciones de uso de las mismas

É dessa forma que a pesquisa analisou as dimensões políticas e sócio- -culturais que envolvem o debate sobre repatriação de objetos, virtualização de acervo e materialidade a

e Rizoctonia solani isolados de batatinha (Solanum tuberosum L.), pimentão (Capsicum annuum L.) e tomate (Lycopersicon esculentum Mill.) com sintomas de murchas e

paroquiais aos dois Santos.2. Este nosso encontro, Veneráveis Irmãos, que exprime a vossa ligação com o Vigário de Cristo, oferece-me a ocasião de mencionar brevemente alguns

Os resultados obtidos em nosso estudo indicam que os polimorfismos investigados não são fatores de risco para o desenvolvimento de inibidores, e sugerem ausência

«Na sequência dos santos Padres, ensinamos unanimemente que se confesse um só e mesmo Filho, nosso Senhor Jesus Cristo, igualmente perfeito na divindade e perfeito na

Esta facilidade permite a interligação (pelo ramal gerador da transferência) da última linha-tronco com o último ramal, mesmo se o ramal para o qual se destine a transferência