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DISTRITO: 13 - PORTO CONCELHO: 06 - MAIA FREGUESIA: 20 - NOGUEIRA E SILVA ESCURA ARTIGO MATRICIAL: 2360 NIP:

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130620 - NOGUEIRA E SILVA ESCURA - U - 2360

DISTRITO: 13 - PORTO CONCELHO: 06 - MAIA FREGUESIA: 20 - NOGUEIRA E SILVA ESCURA ARTIGO MATRICIAL: 2360 NIP:

TEVE ORIGEM NOS ARTIGOS

DISTRITO: 13 - PORTO CONCELHO: 06 - MAIA FREGUESIA: 14 - SILVA ESCURA (EXTINTA) Tipo: URBANO Artigo: 74

LOCALIZAÇÃO DO PRÉDIO

Av./Rua/Praça: cavadinha Lugar: cavadinha Código Postal: 4475-813 MAIA

DESCRIÇÃO DO PRÉDIO

Tipo de Prédio: Prédio em Prop. Total sem Andares nem Div. Susc. de Utiliz. Independente Descrição: Casa de dois pavimentos, 1 dependência e quintal.

Afectação: Habitação Nº de pisos: 2 Tipologia/Divisões: 5

ÁREAS (em m²)

Área total do terreno: 514,0000 m² Área de implantação do edifício: 154,0000 m² Área bruta de construção:

295,0000 m² Área bruta dependente: 83,5000 m² Área bruta privativa: 211,5000 m²

DADOS DE AVALIAÇÃO

Ano de inscrição na matriz: 1937 Valor patrimonial actual (CIMI): €60.362,05 Determinado no ano: 2018 Tipo de coeficiente de localização: Habitação Coordenada X: 162.635,00 Coordenada Y: 476.794,00

Vt* = Vc x A x Ca x Cl x Cq x Cv

59.470,00 = 603,00 x 226,2000 x 1,00 x 1,00 x 1,090 x 0,40

Vt = valor patrimonial tributário, Vc = valor base dos prédios edificados, A = área bruta de construção mais a área excedente à área de implantação, Ca = coeficiente de afectação, Cl = coeficiente de localização, Cq = coeficiente de qualidade e conforto, Cv = coeficiente de vetustez, sendo A = (Aa + Ab) x Caj + Ac + Ad, em que Aa representa a área bruta privativa, Ab representa as áreas brutas dependentes, Ac representa a área do terreno livre até ao limite de duas vezes a área de implantação, Ad representa a área do terreno livre que excede o limite de duas vezes a área de implantação, (Aa + Ab) x Caj = 100 x 1,0 + 0,90 x (160 - 100) + 0,85 x (220 - 160) + 0,80 x (Aa + Ab - 220,0000).

Tratando-se de terrenos para construção, A = área bruta de construção integrada de Ab.

* Valor arredondado, nos termos do nº2 do Art.º 38º do CIMI.

Mod 1 do IMI nº: 5475816 Entregue em : 2012/11/23 Ficha de avaliação nº: 8150416 Avaliada em : 2012/12/09

TITULARES

Identificação fiscal: 217473989 Nome: TERESA MARIA DA COSTA FERREIRA

Morada: ESTR DA CIRCUNVALAÇÃO 10056, SÃO MAMEDE INFESTA, 4465-084 SÃO MAMEDE DE INFESTA Tipo de titular: Propriedade plena Parte: 1/2 Documento: ESCRITURA PUBLICA Entidade: 220039640

Identificação fiscal: 226809935 Nome: RICARDO ALVES DA ROCHA

Morada: ESTR DA CIRCUNVALAÇÃO 10056, SÃO MAMEDE INFESTA, 4465-084 SÃO MAMEDE DE INFESTA Tipo de titular: Propriedade plena Parte: 1/2 Documento: ESCRITURA PUBLICA Entidade: 220039640

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130620 - NOGUEIRA E SILVA ESCURA - U - 2360

O Chefe de Finanças

(António dos Santos Moreira Alves)

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PROJETO DE EXECUÇÃO

Edifico de apoio a Agricultura

PROJETO DE INSTALAÇÕES, EQUIPAMENTOS E SISTEMAS ELÉTRICOS

INSTALAÇÕES DE ELETRICIDADE MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA

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Índice

A. MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA ... 4

1. GENERALIDADES ... 4

1.1. REGULAMENTOS ... 4

1.2. IDENTIFICAÇÃO ... 4

1.3. CONSTITUIÇÃO DO EDIFÍCIO ... 4

1.4. CLASSIFICAÇÃO QUANTO À UTILIZAÇÃO ... 5

1.5. INSTALAÇÃO ... 5

1.6. APARELHOS DE CORTE DAS ENTRADAS (ACE) ... 6

1.7. CONDUTORES, TUBAGENS E CAIXAS... 6

1.8. APARELHAGEM DE MANOBRA ... 8

1.9. ILUMINAÇÃO NORMAL ... 8

1.10. APARELHOS DE PROTEÇÃO ... 8

1.11. CLASSIFICAÇÃO QUANTO ÀS INFLUÊNCIAS EXTERNAS E ÍNDICES DE PROTEÇÃO ... 9

1.12. PROTEÇÕES CONTRA CHOQUES ELÉTRICOS ... 9

1.13. QUADROS DAS INSTALAÇÕES DE UTILIZAÇÃO ... 13

1.14. SISTEMA DE PROTEÇÃO DE PESSOAS ... 14

1.15. NOTAS FINAIS ... 15

B. CÁLCULOS ... 17

1. GENERALIDADES ... 17

2. POTÊNCIAS ESTIMADAS ... 17

2.1. QUADRO DE COLUNAS ... 17

3. DIMENSIONAMENTO ... 18

4. QUEDAS DE TENSÃO ADMISSÍVEIS NOS CIRCUITOS ... 18

5. VALOR MÁXIMO DA RESISTÊNCIA DE TERRA ... 18

C. CONDIÇÕES TÉCNICAS GERAIS ... 19

1. OBJETO DA EMPREITADA ... 19

2. EXTENSÃO DA EMPREITADA ... 19

3. TRABALHOS EXCLUÍDOS ... 19

4. OBRIGAÇÕES COMPLEMENTARES DO EMPREITEIRO ... 19

5. ALTERAÇÕES ... 20

6. RECEÇÃO / PRAZO DE GARANTIA ... 21

7. REGULAMENTOS E NORMAS ... 21

8. MEDIÇÕES APRESENTADAS ... 21

9. LISTA DE PREÇOS UNITÁRIOS ... 22

10. PROPOSTAS ... 23

11. EXCLUSÕES ... 23

D. CONDIÇÕES TÉCNICAS ESPECIAIS ... 24

1. CONDIÇÕES GERAIS SOBRE CANALIZAÇÕES ... 24

2. TUBAGEM ... 24

3. CAIXAS ... 25

4. CONDUTORES E CABOS ... 26

5. APARELHAGEM DE COMANDO E TOMADAS ... 26

6. ILUMINAÇÃO NORMAL E DE SEGURANÇA ... 27

7. RAMAIS DE ALIMENTAÇÃO DE ENERGIA ... 28

(5)

8. QUADROS ELÉTRICOS ... 29

9. SISTEMA DE TERRAS ... 31

10. PÁRA-RAIOS E DESCARREGADORES DE SOBRE-TENSÕES ... 31

11. VÍDEO-PORTEIRO ... 31

12. DETETORES DE MOVIMENTO ... 35

12.1. DETETOR DE MOVIMENTO PARA TETO ... 35

12.2. DETETOR DE MOVIMENTO PAREDE ... 36

13. SELAGEM E PROTECÇÃO CORTA-FOGO ... 37

13.1. ATRAVESSAMENTO DE PAREDES E LAJES ... 37

13.2. SISTEMAS DE PROTECÇÃO DE PESSOAS ... 37

14. COMPATIBILIDADE ELECTROMÁGNETICA ... 38

14.1. CONSIDERAÇÕES GERAIS ... 39

15. CONSIDERAÇÕES GERAIS ... 40

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A. MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA

1. GENERALIDADES 1.1. REGULAMENTOS

Na elaboração do presente projeto foram levados em consideração os regulamentos em vigor, as boas normas de execução e as necessidades que as instalações elétricas devem satisfazer, nomeadamente:

• Regras Técnicas das Instalações Elétricas de Baixa Tensão – R.T.I.E.B.T. – (Portaria nº 949-A/2006) de 11 de Setembro;

• Normas Portuguesas aplicáveis, recomendações técnicas da CEI e demais regulamentação aplicável, e terem a respetiva marcação de conformidade das normas de segurança “CE”.

1.2. IDENTIFICAÇÃO

O presente projecto diz respeito às diversas instalações do Tipo C, isto é, redes e equipamentos elétricos a instalar num edifício de apoio á agricultura, a levar a efeito cavadinha Lugar: cavadinha Código Postal: 4475-813 MAIA

O requerente deste empreendimento é RICARDO ALVES DA ROCHA.

O projecto das instalações eléctricas englobará as seguintes instalações:

- instalação colectiva do edifício e entrada;

- instalação eléctrica das zonas comuns;

- instalações eléctricas das habitações:

- quadros eléctricos;

- iluminação normal e emergência;

- tomadas de usos gerais;

- alimentação de equipamentos;

- instalação de intercomunicação e porteiro electrónico;

- infra-estruturas telecomunicações 1.3. CONSTITUIÇÃO DO EDIFÍCIO

Trata-se apenas de um pequeno edifício utilizado de apoio á agricultura.

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1.4. CLASSIFICAÇÃO QUANTO À UTILIZAÇÃO

Este edifício é classificado quanto à sua utilização como “Locais de Habitação”, segundo a secção 801.5 das R.T.I.E.B.T.

1.5. INSTALAÇÃO

A alimentação ao edifício será realizada a partir da rede de distribuição, em baixa tensão, da Entidade Distribuidora de Energia Elétrica da Zona, à tensão de 230/400 V e à frequência de 50 Hz, sendo o cálculo dos ramais de alimentação responsabilidade da Entidade Distribuidora de Energia.

Serão estabelecidas as infraestruturas de suporte julgadas necessárias, nomeadamente um tubo de polietileno preto de Ø125 – 10 kg/cm² para o ramal da instalação coletiva, enterrado à profundidade de 0,8m da superfície do terreno até à guia do passeio, desde o local onde ficará a portinhola, até à guia do passeio.

A instalação coletiva das habitações e escritórios destina-se a alimentar as várias instalações de utilização de energia elétrica e será constituída por 1 quadro de colunas geral, 1 quadro de serviços comuns geral, e respetivas entradas.

1.5.1. QUADRO

Ficará localizado em nicho apropriado e preparado para o efeito, estabelecido na parede e dotado de porta com fechadura.

O quadro será capsulado, de construção metálica em chapa zincor de 2mm de espessura e terá dimensões de forma a conter folgadamente toda a aparelhagem necessária.

Será pintado com duas camadas de primário de cromato de zinco anticorrosivo e devidamente acabado com esmalte de estufa, polido na cor a definir pela Fiscalização da Obra.

Será dotado de barramento em barras de cobre pintadas nas cores regulamentares e com as dimensões indicadas nos respetivos esquemas elétricos.

As ligações dos condutores aos barramentos serão efetuadas por intermédio de parafusos de latão com aperto por porcas do mesmo material.

O quadro de colunas será instalado no interior do edifício, junto do seu acesso normal.

A localização e instalação do quadro de colunas devem ser tais que um acidente que se produza no seu interior não possa, em caso algum, causar obstáculo à evacuação das pessoas ou à organização de socorros.

As portas serão dotadas de dispositivo de selagem por parafuso triangular de acordo com o sistema utilizado pela Entidade Distribuidora de Energia Elétrica da zona.

Todas as saídas serão identificadas por meio de etiquetas e protegidas por corta-circuitos fusíveis de alto poder de corte, tipo gG de tamanho e calibre adequados às canalizações a proteger.

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Deverá ser provido de corte geral tetra-polar e da classe II de isolamento.

A construção deste quadro deverá obedecer ao disposto na Norma Portuguesa 1271 bem como a EN 60439/3, e deverá ter um índice de proteção não inferior a IP54 IK07.

A eletrificação do quadro de colunas deverá dar cumprimento aos esquemas apresentados nas peças desenhadas.

O quadro de colunas deve ser da classe II de isolamento ou de isolamento equivalente.

1.5.2. ENTRADAS

As entradas para as habitações serão embebidas, constituídas por condutores do tipo “H07V-U/R”

enfiado em tubo “ERFE/VD” com as seguintes características (ver desenhos e tabela de cálculo em anexo).

1.6. APARELHOS DE CORTE DAS ENTRADAS (ACE)

Os aparelhos de corte das entradas serão constituídos por disjuntores magneto-térmicos com intensidades nominais a definir pela Entidade Distribuidora em função das potências a contratar pelos futuros consumidores. Com a exceção do contador dos serviços comuns, os restantes ficarão instalados dentro do recinto das instalações de utilização de energia elétrica, dentro dos próprios quadros elétricos, em espaço apropriado.

1.7. CONDUTORES, TUBAGENS E CAIXAS 1.7.1. CONDUTORES E CABOS

Serão dos tipos “H07V-U/R” e “H1VV-U/R” para as tensões de 230/400 V corrente alternada. Serão utilizados condutores do tipo “H07V-U” para a ligação das caldeiras.

Os condutores utilizados na sinalização terão cores variadas de forma a facilitar a sua identificação.

É obrigatório o uso das cores regulamentares:

- FASE – Preto/Castanho/Cinzento - NEUTRO – Azul claro

- TERRA – Verde/Amarelo

Usar-se-ão condutores dos seguintes tipos:

- V (H07V-U) e (H07V-R) - nas instalações embebidas.

- XV (H1XV-U) - nas instalações à vista e embebidas.

- XV (H1XV-R) - nas instalações à vista.

- TVHV - na instalação de correntes fracas.

A secção dos condutores nos circuitos das instalações de utilização de energia elétrica é a seguinte:

- Iluminação e sinalização de saídas: 1,5 mm²

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- Restantes circuitos: 2,5 mm²

As secções dos condutores que interligam os quadros elétricos estão devidamente assinaladas nas peças desenhadas.

As canalizações serão do tipo embebido, constituídas por condutores do tipo “H07V-U/R”, enfiados em tubos do tipo “ERFE”, exceto nas garagens, onde serão constituídas por condutores do tipo “H1XV- U/R”, suportados por abraçadeiras, caminhos de cabos e/ou enfiados em tubos tipo “PEAD/ERFE”.

Os cabos com trajeto pelo exterior deverão ter bainha de cor preta e dar cumprimento ao preceituado nas R.T.I.E.B.T. sobre canalizações enterradas, apenas podendo ser utilizados cabos que satisfaçam uma das condições seguintes:

a) Cabo dotado de armadura em aço e de uma bainha estanque colocada sob essa armadura (que podem ser instalados diretamente no solo);

b) Cabo sem armadura mas dotado de uma bainha de espessura adequada (que pode ser instalado diretamente no solo, desde que seja colocada uma proteção mecânica independente contra os impactos mecânicos resultantes de ferramentas metálicas portáteis — código IK não inferior a IK08);

c) Outros cabos (que devem ser protegidos por condutas ou por outros dispositivos equivalentes contra impactos mecânicos — código IK não inferior a IK08).

1.7.2. TUBAGENS

Os tubos a utilizar serão do tipo “ERFE/VD”, providos de todos os acessórios necessários, devidamente colados e instalados em roços com profundidade que permita a sua cobertura de argamassa com 2,0cm de espessura mínima. O seu diâmetro variará com o número e secção de condutores a enfiar, obedecendo para o efeito ao regulamentarmente prescrito – diâmetro mínimo admitido: Ø20mm. A ligação dos tubos às caixas será feita por meio de boquilhas flexíveis.

No traçado das canalizações serão evitados traços oblíquos devendo, sempre que possível, estabelecer-se traços horizontais ou verticais, a partir dos aparelhos, intercalados nas canalizações, ao longo dos rodapés, ombreiras, sancas e interseções de paredes.

Nos ramais da Entidade Distribuidora de Energia Elétrica serão utilizados tubos de polietileno preto com o diâmetro indicado nas peças desenhadas.

1.7.3. CAIXAS

As caixas de aparelhagem serão de parede reforçada e preparadas para a fixação da citada aparelhagem por meio de parafusos. Nas caixas de derivação, as ligações serão efetuadas por meio de placas de porcelana, havendo o cuidado de fazer um bom aperto mecânico. Sempre que possível deverão ser agrupadas de forma a admitirem um só espelho.

Nas garagens serão utilizadas caixas próprias para a instalação à vista. Serão previstas caixas para remate da tubagem nos aparelhos de iluminação fixos.

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1.8. APARELHAGEM DE MANOBRA

Todos os materiais deverão dar cumprimento à legislação em vigor, em matéria de qualidade, nomeadamente no que se refere à marcação “CE”.

A sua fixação às caixas de aparelhagem será feita por meio de parafusos.

1.8.1. INTERRUTORES, COMUTADORES, BOTÕES DE PRESSÃO E ROSETAS

Serão da melhor qualidade, para interior, de embutir, do sistema basculante e para uma corrente nominal de 10A. Os botões de pressão utilizados para comando de iluminação das zonas comuns e do aparcamento deverão ser do tipo luminoso. Neste último a aparelhagem a utilizar deverá ser própria para a instalação à vista.

1.8.2. TOMADAS DE ENERGIA

Da mesma série referida no ponto anterior, para interior, de embutir e serão dotadas de polo de terra, devendo todas elas serem previstas para uma corrente nominal de 16A, equipadas com obturadores (alvéolos protegidos). As tomadas situadas no volume 3 das casas de banho são permitidas desde que os circuitos sejam alimentados por transformadores limitados a 25V, em corrente alternada, ou a 60V, em corrente contínua, ou protegidos por diferencial de 30mA.

1.9. ILUMINAÇÃO NORMAL

Os “aparelhos de iluminação” situados no volume 2 das casas de banho são permitidos desde que os circuitos sejam alimentados por transformadores limitados a 12V, em corrente alternada, ou a 30V, em corrente contínua, ou sendo da classe I de isolamento e os circuitos protegidos por diferencial de 30mA.

1.9.1. ILUMINAÇÃO DE SEGURANÇA

No que concerne à iluminação de segurança as armaduras serão colocadas estrategicamente para que assegurem, de forma eficiente, uma completa orientação das pessoas para as saídas. Estas armaduras serão dotadas de unidades autónomas equipadas com leds de 1.4 W, equipadas com baterias de níquel/cádmio e respetivo sistema de carga com autonomia de 1,5 h e ainda equipadas com relé de falta de fase que atuará sempre que a tensão falte no circuito a partir do qual se alimentam. As armaduras de iluminação de circulação deverão estar em funcionamento durante a presença de pessoas nos recintos aos quais estes tenham acesso.

1.10. APARELHOS DE PROTEÇÃO Serão dos seguintes tipos:

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- Disjuntores unipolares, tripolares e tetrapolares providos de relés térmicos e eletromagnéticos de dimensões reduzidas, com caixa isolante antichoque; fecho e abertura brusca e poder de corte conforme o descrito nas peças desenhadas.

- Interruptores diferenciais de média sensibilidade para o sistema de proteção de pessoas.

- Corta-circuitos fusíveis de alto poder de corte e respetivas bases.

- Embora a instalação seja alimentada por uma rede subterrânea de baixa tensão, e o nível das sobretensões transitórias seja, em regra, reduzido, não sendo assim exigível qualquer proteção suplementar na origem da instalação (segundo a secção 443.2.1 das R.T.I.E.B.T.), optou-se, contudo, por colocar descarregadores de sobretensão nos quadros das habitações e escritórios.

1.11. CLASSIFICAÇÃO QUANTO ÀS INFLUÊNCIAS EXTERNAS E ÍNDICES DE PROTEÇÃO

No projeto e na execução de uma instalação elétrica devem ser considerados os seguintes pontos:

1) A codificação e a classificação das influências externas indicadas nas secções 320.2 a 323.2 das R.T.I.E.B.T., que classificam os locais de acordo com os fatores de influência externa quanto ao Ambiente (A), Utilização (B) e Construção (C). Para o efeito apresenta-se uma tabela na peça desenhada 001.

2) Conforme os locais onde sejam instalados, serão empregues aparelhos e quadros com índices de proteção não inferiores aos indicados na tabela apresentada nas peças desenhadas, de acordo com NP-EN 60529 e EN 50102.

Condições de influências externas nos diferentes volumes das casas de banho:

VOLUME 0 1 2 3

Temperatura ambiente AA AA4 AA4 AA4 AA4

Humidade AB AB4 AB4 AB4 AB4

Presença de água AD AD7 AD4 AD3 AD2

Resistência elétrica BB BB3 BB3 BB2 BB2

Contactos BC BC3 BC3 BC3 BC3

Outras condições de influências externas Classe I

1.12. PROTEÇÕES CONTRA CHOQUES ELÉTRICOS 1.12.1. LOCAIS CONTENDO BANHEIRAS OU CHUVEIROS

Quando a proteção contra os choques elétricos for realizada por meio da tensão reduzida de segurança (TRS), a proteção contra os contatos diretos deve ser garantida independente do valor da tensão nominal por meio dos métodos seguintes:

a) Utilização de barreiras ou de invólucros com um código IP mínimo IP2X;

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b) Utilização de isolamentos que possam suportar uma tensão de ensaio à frequência industrial de 500V (valor eficaz) durante 1 minuto.

O seguinte quadro resume as condições de instalação dos equipamentos nos diferentes volumes das casas de banho:

VOLUME 0 1 2 3

Canalizações (701.52) X II(a) II(a) II(a)

Aparelhagem (701.53) X X(b) X(b)(d)

Separação individual TRS (U ≤ 25 V)

DR 30mA

Aparelhos de utilização (701.55) X(b) X(b)(c) II X(b)(c)(e)

X(e) II III X - Proibidos

II - Permitidos, se da classe II de isolamento.

III - Permitidos, se da classe III de isolamento e forem alimentados por TRS limitada a 25 V, em corrente alternada, ou a 60 V, em corrente contínua.

DR 30mA - Proteção por dispositivos diferenciais de I∆n≤ 30mA

(a) - Limitadas às canalizações necessárias para alimentar os aparelhos situados neste volume ou no(s) anterior(es).

(b) alternada, ou a 30 V, em corrente contínua.

(c) 30mA (veja-se a nota da secção 701.55).

(d) - Permitidas tomadas alimentadas por transformadores de separação de pequena potência.

(e) - Permitidos, se da classe I de isolamento e o circuito de alimentação for protegido por DR 30mA.

1.12.1.1. LIGAÇÃO EQUIPOTENCIAL SUPLEMENTAR

- A ligação equipotencial suplementar tem por fim a equipotencialização de todos os elementos condutores da casa de banho e a limitação da tensão de contato a um valor não perigoso, tendo em conta as condições particulares, nas quais se encontram as pessoas (condição de influências externas BB3).

Esta ligação deve ser ligada ao condutor de proteção do circuito que alimenta a casa de banho (veja- se 701.413.1.6).

- A ligação equipotencial deve ser feita por um dos meios seguintes:

a) Um condutor de 2,5 mm2 de secção, no caso de condutores protegidos mecanicamente (isto é, colocado em condutas ou em calhas isolantes) ou de 4 mm2, se não for protegido mecanicamente e se for fixado diretamente aos elementos da construção (por exemplo, fixado por cima dos rodapés);

b) Uma barra de aço galvanizado com uma secção mínima de 20 mm2 e uma espessura mínima de 1mm.

Os condutores indicados na alínea a) não devem ser diretamente embebidos nos elementos da construção, podendo, no entanto, ser embebidos (não diretamente) nestes, se satisfizerem as regras

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indicadas na secção 521.9.2 (para as canalizações em condutas embebidas). As barras referidas na alínea b) podem ser embebidas diretamente nos elementos da construção.

- A ligação equipotencial deve ser feita no interior da casa de banho, não sendo necessário estendê-la a todo o seu perímetro (o importante é que cada casa de banho tenha a sua ligação equipotencial).

Quando não for possível interligar certos elementos condutores no interior de uma casa de banho, a ligação equipotencial pode ser realizada no exterior, em locais contíguos à casa de banho.

Não é necessário que a ligação equipotencial seja visível em todo o seu percurso. Contudo, recomenda-se que as ligações fiquem acessíveis. Em caso de necessidade, a continuidade elétrica da ligação equipotencial pode ser verificada nas condições indicadas na secção 612.2.

- Os aros metálicos das portas e das janelas podem ser utilizados como elementos da ligação equipotencial desde que seja verificada a sua continuidade elétrica. No entanto, os outros elementos condutores, nomeadamente, as canalizações de fluidos, não devem ser utilizados como elementos da ligação equipotencial, devido aos riscos de supressão dessa ligação em caso de desmontagem desses elementos condutores.

- Quando a ligação equipotencial principal for realizada no subsolo ou no rés-do-chão num local contíguo à casa de banho, não é necessário fazer uma ligação equipotencial nesta se o corpo da banheira, o tubo de escoamento desta (se for metálico) e os outros elementos condutores da casa de banho forem ligados entre si e ao condutor de proteção do circuito que alimenta a casa de banho.

Elementos condutores a conectar à ligação equipotencial:

- Todos os elementos condutores, com exceção dos de reduzidas dimensões e que não apresentem riscos de ficarem a um potencial diferente do da ligação equipotencial, devem, em regra, ser ligados à ligação equipotencial.

- Estão na situação indicada no ponto anterior, nomeadamente:

a) As canalizações metálicas de água quente, de água fria, de ventilação e de esgoto; não é necessário shuntar os elementos de ligação roscados das canalizações metálicas de água montados à vista, dado que a rosca garante uma continuidade suficiente, ainda que sejam dotados de vedantes isolantes (fitas, colas, estopa, etc.);

b) O corpo dos aparelhos sanitários metálicos (corpo das banheiras, por exemplo, no ligador de equipotencialidade ou, quando este não existir, num dos parafusos de fixação de um pé) e o tubo de escoamento ou o sifão, se metálicos;

c) Todos os restantes elementos condutores, com exceção dos que estejam isolados dos elementos da construção (os aros metálicos das portas e das janelas devem ser ligados à ligação equipotencial, dado que podem estar em contato com elementos metálicos da construção como, por exemplo, as armaduras do betão); no caso dos radiadores do aquecimento central ou de outros elementos aquecedores, é suficiente ligar uma das canalizações de entrada ou de saída.

- Não é necessário ligar os equipamentos metálicos não elétricos (tais como os toalheiros), dado que estes não são suscetíveis de ficarem a um potencial diferente do dos outros elementos condutores; no

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caso de os elementos de aquecimento elétrico serem da classe II, as suas massas não devem ser ligadas ao condutor de proteção e, consequentemente, à ligação equipotencial.

- As grelhas metálicas de ventilação natural não devem ser ligadas à ligação equipotencial, dado que não são suscetíveis de fiarem a um potencial diferente do dos outros elementos condutores. Os radiadores do aquecimento central, bem como as respetivas válvulas, que sejam ligados por meio de canalizações isolantes não necessitam de serem ligados à ligação equipotencial.

- Devem ser ligadas à ligação equipotencial da casa de banho as aberturas de ventilação mecânica, quando estas, bem como a conduta que as servem, forem metálicas (quando as aberturas de ventilação forem em material isolante, a conduta, se metálica, deve ser ligada à ligação equipotencial); esta ligação pode ser realizada na conduta principal de ventilação ainda que o ponto de ligação seja inacessível; a continuidade da ligação equipotencial pode ser verificada por meio de uma medição feita entre a ligação equipotencial propriamente dita e a parte acessível daquela conduta.

Não devem ser ligadas à ligação equipotencial principal as aberturas de ventilação nem as respetivas condutas nos casos seguintes:

a) As aberturas de ventilação se encontrarem completamente fora do volume 2 e a uma altura não inferior a 2,00m acima do pavimento acabado;

b) As aberturas de ventilação estiverem separadas das respetivas condutas por meio de um elemento isolante fixo com um comprimento não inferior a 0,03m (o elemento isolante deve ser ensaiado através da aplicação de uma tensão de 1 500 V durante 1 min);

c) A conduta principal de ventilação for em material não condutor (como, por exemplo, condutas plásticas), seja qual for a natureza da ligação e da abertura de ventilação.

No quadro seguinte indica-se, resumidamente, as condições atrás indicadas.

Ligações equipotenciais das condutas e das aberturas de ventilação nas casas de banho:

Natureza das condutas e das aberturas de ventilação

Ligação da abertura de ventilação à ligação equipotencial da casa de banho Conduta principal Conduta derivada Abertura de ventilação

Metálica Metálica Metálica ou não Sim (1)

Metálica Isolante (2) Metálica ou não Não

Não metálica Metálica ou não Metálica ou não Não

(1) Se a abertura de ventilação for em material isolante, a conduta de ventilação deve ser ligada à ligação equipotencial.

(2) O isolamento pode ser garantido por meio de um elemento isolante fixo com um comprimento não inferior a 3cm.

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- Não é necessário ligar à ligação equipotencial o pavimento dado que este se encontra, praticamente, ao mesmo potencial da ligação equipotencial.

- A ligação equipotencial numa casa de banho deve existir, mesmo no caso de o equipamento nela instalado se limitar a um aparelho de iluminação. Esta exigência justifica-se pelo fato de poderem ser instalados, posteriormente, outros equipamentos elétricos e de existirem riscos de propagação de potenciais provenientes do exterior da casa de banho.

- Recomenda-se a não utilização de papéis com revestimentos metalizados nas paredes das casas de banho, dado que esses revestimentos são elementos condutores e a sua continuidade elétrica não pode ser garantida.

1.13. QUADROS DAS INSTALAÇÕES DE UTILIZAÇÃO 1.13.1. GENERALIDADES

Os quadros deverão ter dimensões de forma a conterem folgadamente toda a aparelhagem necessária e serão eletrificados conforme esquemas apresentados nas peças desenhadas.

Os quadros serão instalados em nichos apropriados para o efeito, que serão dotados de porta com dispositivo de fecho e de maneira que a sua aparelhagem de comando e manobra fique acessível sem meios de especiais.

As saídas serão identificadas por meio de etiquetas e protegidas por disjuntores magneto-térmicos nos calibres convenientes.

Todos os quadros serão dotados de barramento em barras de cobre eletrolítico com as dimensões indicadas nas peças desenhadas. O sistema de proteção de pessoas será assegurado por proteção diferencial de média sensibilidade.

O corte geral do quadro será realizado interrutor de corte omnipolar.

A eletrificação dos quadros elétricos deverá dar cumprimento aos esquemas apresentados nas peças desenhadas.

Possuirão robustez mecânica e dimensões suficientes para comportarem toda a aparelhagem nos desenhos do projeto e, para que sejam respeitadas as distâncias regulamentares previstas.

Todos os circuitos dos quadros deverão ser referenciados com etiquetas de plástico com os dizeres gravados.

Os barramentos serão em cobre com as dimensões apresentadas nos desenhos. Estas foram estabelecidas para uma densidade de corrente menor ou igual a 2 A/mm².

Os condutores no interior dos quadros serão do tipo “H07V-U/R” de secção conveniente e a aparelhagem, no caso do quadro de colunas, terá poder de corte igual ou superior a 20kA.

O índice de proteção dos quadros elétricos deverá ser de acordo com o local respetivo da instalação, com o mínimo de IP 20 – IK 04.

(16)

Todos os equipamentos ligados diretamente à rede deverão ser da classe II de isolamento (equipamentos como a portinhola, contador, quadro geral de entrada das habitações, etc.).

1.14. SISTEMA DE PROTEÇÃO DE PESSOAS

O sistema de proteção de pessoas refere-se à proteção contra contatos diretos ou indiretos. A entrada disporá de 1 sistema de proteção de pessoas. Como os sistemas a implementar são semelhantes apenas se descreverá o da instalação coletiva.

1.14.1. PROTEÇÃO CONTRA CONTATOS DIRETOS

Este tipo de proteção é assegurado pela observância das prescrições regulamentares, em especial no que concerne ao isolamento das partes ativas.

Esta proteção pode ser garantida por um dos métodos seguintes:

a) Medidas que impeçam a corrente de percorrer o corpo humano ou o corpo de um animal;

b) Limitação da corrente que possa percorrer o corpo a um valor inferior ao da corrente de choque.

A proteção de pessoas contra contatos diretos é assegurada quer pelo isolamento dos condutores quer pela proteção mecânica destes, dos quadros, caixas e outra aparelhagem.

1.14.2. PROTEÇÃO CONTRA CONTATOS INDIRETOS

A proteção contra contatos indiretos será garantida pela ligação direta das massas à terra e emprego de aparelhos de corte automático associados, sensíveis à corrente diferencial-residual de média sensibilidade.

De forma a adotar medidas de proteção contra os contatos indiretos por corte automático da alimentação, deverão ser selecionadas as medidas que não obriguem o corte dos circuitos ao primeiro defeito de isolamento.

Esta regra não é aplicável a instalações de segurança alimentadas em tensão reduzida de segurança.

Antes, será adotada a solução seguinte:

- Utilização de equipamentos da classe II como medida de proteção contra os contatos indiretos por corte automático da alimentação.

1.14.3. ELÉTRODO DE TERRA

O elétrodo de terra será constituído por varetas de aço ligadas em paralelo enterradas no solo verticalmente de tal modo que entre a superfície e a parte superior do elétrodo haja uma distância mínima de 0,8m. Estas varetas de aço serão revestidas a cobre de pelo menos 0,7mm de espessura, 15mm de diâmetro exterior e 2m de comprimento.

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Estas varetas serão enterradas em locais tão húmidos quanto possível, de preferência em terra vegetal, fora de zonas de passagem de pessoas e enterradas a distância conveniente de depósitos de substâncias corrosivas que possam infiltrar-se no terreno.

O condutor geral de proteção deverá ser ligado aos bornes amovíveis do quadro de colunas. O borne amovível destina-se à verificação e medição da respetiva resistência de terra, resistência que em caso algum deverá exceder os 20Ω.

Os bornes amovíveis acima referenciados não deverão ser desapertados sem meios especiais e estarão localizados em locais acessíveis apenas a pessoas qualificadas para o efeito.

1.14.4. DESCRIÇÃO DOS CIRCUITOS DE PROTEÇÃO DE PESSOAS Os circuitos de proteção terão a seguinte constituição:

- Ligação dos elétrodos de terra ao respetivo borne amovível e deste aos barramentos de terra do quadro de colunas.

- A partir do barramento o condutor de proteção nas diversas saídas fará parte integrante das canalizações e a sua secção será igual à do neutro respetivo.

- A partir de cada quadro elétrico, todos os circuitos, com exceção dos de tensão reduzida, serão dotados de condutor de proteção que fará parte integrante de cada canalização.

- Nas instalações com aparelhagem fixa, como sejam máquina de lavar de roupa, fogão, etc., a ligação às partes metálicas será feita através de placas de bornes adequadas à secção e número de condutores a ligar, colocadas em caixas de derivação fixas nas paredes.

Deverão efetuar-se ligações equipotenciais de todas as massas condutoras estranhas à instalação elétrica em todos os locais onde existirem, executadas em condutor igual ao do circuito de proteção mais próximo e a ele ligado.

Em todos os casos omissos ou dúvidas, deverão ser observadas as prescrições em vigor das R.T.I.E.B.T., bem como os preceitos de arte na execução de todos os trabalhos.

1.15. NOTAS FINAIS

As instalações serão executadas integralmente de acordo com as R.T.I.E.B.T., normas internas da Entidade Distribuidora e demais legislação aplicável.

Não serão permitidas alterações ao projeto sem autorização do autor do mesmo.

Em qualquer caso omisso ou dúvida, prevalecerão em primeiro lugar os regulamentos em vigor e em segundo a decisão da Fiscalização da Obra.

As instalações serão consideradas concluídas, após vistoriadas e os contadores ligados, devendo em seguida, efetuarem-se ensaios na presença da Fiscalização da Obra.

Todas as diligências a efetuar junto de qualquer entidade serão a cargo do instalador, assim como o Termo de Responsabilidade pela execução da instalação.

(18)
(19)

B. CÁLCULOS

1. GENERALIDADES

O dimensionamento dos circuitos principais foi realizado considerando-se as condições de aquecimento dos cabos e verificando-se as suas quedas de tensão.

As proteções foram determinadas protegendo não só curto-circuitos mas igualmente sobrecargas, segundo o estabelecido nas R.T.I.E.B.T.

Os valores das intensidades de curto-circuito foram calculados para se definir o poder de corte das proteções.

Cabe ainda referir que as proteções foram escolhidas de modo a conseguir uma boa seletividade entre proteções.

Para a respetiva proteção contra sobrecargas em todas as canalizações atendeu-se às seguintes condições:

IB ≤ In ≤ Iz I2 ≤ 1,45 Iz Sendo:

IB - Corrente de serviço

In – Corrente estipulada do aparelho de proteção Iz – Corrente de limite térmico da canalização

I2 – Corrente convencional de funcionamento do aparelho de proteção

Verificada a condição atrás descrita as canalizações ficaram protegidas contra sobrecargas e estabelecendo-se proteções com poder de corte superior aos valores das intensidades de curto-circuito, ficaram as canalizações protegidas contra curto-circuitos.

2. POTÊNCIAS ESTIMADAS

As potências tidas em conta para o cálculo das colunas montantes, serviços comuns e caves, foram as seguintes:

: 20.7KVA

2.1. QUADRO DE COLUNAS

Os valores de potência a considerar no Quadro de Colunas tiveram em atenção as potências referidas para as habitações afectadas de coeficiente de simultaneidade correspondente, adicionado à potência necessária ao Quadro de Serviços Comuns.

A portinhola a instalar a montante do quadro de colunas será do tipo P100.

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3. DIMENSIONAMENTO

Para o respetivo dimensionamento das canalizações e proteções contra sobrecargas, consultar tabela de cálculo justificativo em anexo.

4. QUEDAS DE TENSÃO ADMISSÍVEIS NOS CIRCUITOS

Relativamente aos circuitos preconizados no presente projecto para todas as instalações de utilização de energia eléctrica, teve-se o cuidado de verificar que as quedas de tensão não ultrapassam os 3% nos circuitos de iluminação e 5% nos restantes circuitos, conforme determinam as R.T.I.E.B.T.

De acordo com o ponto 803.2.4.4.2, a secção dos condutores usados nos diferentes troços das instalações coletivas e entradas, foram calculadas para que a queda de tensão:

- Não ultrapasse 1,5% para o troço da instalação de ligadores desde a saída da portinhola e a origem da instalação (instalações individuais);

- Não ultrapasse 0,5% para o troço correspondente à entrada ligada a uma coluna (principal ou derivada) a partir de uma caixa de colunas;

- Não ultrapasse 1% para o troço correspondente à coluna no caso de instalações não individuais (coluna).

5. VALOR MÁXIMO DA RESISTÊNCIA DE TERRA

Em conformidade com as R.T.I.E.B.T., o valor máximo da resistência de terra será obtido a partir da fórmula:

R < U / Ia

U - tensão de contato = 50 V

Ia - corrente de funcionamento do aparelho de proteção = 300mA R < 50 / 0,3 = 166,6Ω

Em face dos resultados e nos objetivos pretendidos, a resistência de terra na presente instalação deverá ser inferior a R ≤ 166Ω.

Tomaremos no entanto como valor máximo admissível de resistência de terra o valor de 20Ω.

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C. CONDIÇÕES TÉCNICAS GERAIS

1. OBJETO DA EMPREITADA

A presente empreitada é referente à execução das instalações elétricas a efetuar no edifício referido em epígrafe.

2. EXTENSÃO DA EMPREITADA

Consideram-se incluídos nesta empreitada:

- Alimentação de Energia;

- Redes de Distribuição;

- Quadros Elétricos;

- Iluminação Normal Interior e Exterior, e de Segurança;

- Tomadas, Força Motriz, e Alimentações Especiais;

- Vídeo Porteiro;

As diversas instalações elétricas acima indicadas serão entregues completamente equipadas, devidamente ensaiadas e postas a funcionar.

O preço da empreitada incluirá, pois, a execução de todos os trabalhos que constam das peças escritas e peças desenhadas do projeto, bem como a execução de todos os trabalhos subsidiários daqueles e que sejam necessários para a completa e perfeita execução da empreitada, bem como o bom acabamento e estética das instalações.

3. TRABALHOS EXCLUÍDOS

Consideram-se excluídos da empreitada os trabalhos de construção civil a realizar no interior do edifício, nomeadamente:

- Abertura e tapamento de roços.

Nota: Os restantes trabalhos de construção civil, referentes à rede de terras e à rede de tubagem e caixas enterradas fazem parte da empreitada.

4. OBRIGAÇÕES COMPLEMENTARES DO EMPREITEIRO

O Adjudicatário deverá apresentar aos consultores amostras de todo o material e equipamento a instalar que deverão ficar em obra para serem consultados sempre que a Fiscalização o pretenda.

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As lâmpadas deverão ser sempre aferidas em cada local, em termos de potência, tipologia e temperatura de cor. Só depois de aprovado pela equipa projetista é que o empreiteiro procederá às encomendas.

O Adjudicatário manterá na obra, desde o seu início, um técnico de reconhecida competência que ficará responsável pela boa execução dos trabalhos a seu cargo, até à receção provisória da instalação.

Os materiais a aplicar, qualidades e tipos, serão submetidos à aprovação da Direção da Obra.

O Adjudicatário deverá apresentar os desenhos devidamente cotados dos quadros elétricos a fornecer, não podendo dar início à sua construção sem que os desenhos tenham sido devidamente aprovados.

No final da obra, o Adjudicatário deverá apresentar desenhos corrigidos das instalações. Esta apresentação deverá ser realizada antes da receção provisória e sem ela a receção provisória não poderá ser realizada.

Deverá ser apresentado um exemplar reprodutível em CD dos desenhos finais (com as instalações efetivamente realizadas).

O empreiteiro obriga-se a instalar e a ligar os aparelhos que, sem fazerem parte do seu fornecimento, lhes forem fornecidos pelo proprietário e que sejam descritos no presente projeto.

O empreiteiro compromete-se a substituir, durante o prazo de garantia que medeia a receção provisória e a receção definitiva, todos os materiais por ele aplicados que apresentem defeito de fabrico ou de montagem sem qualquer encargo para o dono da obra.

O empreiteiro estabelecerá os contatos com os distribuidores de energia (EDP) e o operador de telecomunicações para ligação das respetivas redes, pagando todas as despesas que lhe serão reembolsadas mediante entrega das faturas e recibos ao dono da obra.

Compete ao empreiteiro a coordenação com os fornecedores de equipamentos excluídos do seu fornecimento de modo a pedir e a satisfazer a sua necessidade de informações para a instalação de toda a cablagem que venha a interferir com esses equipamentos.

Compete ao empreiteiro a coordenação entre os diversos subempreiteiros para a passagem de cabos nos trajetos comuns a outras especialidades, mantendo a Fiscalização a par das soluções encontradas.

O empreiteiro deverá providenciar no sentido de deixar sempre, mesmo que o projeto não contemple, tubos de reserva nos locais que se prevejam ampliações, ou futuras necessidades.

5. ALTERAÇÕES

O Adjudicador reserva-se o direito de alterar o projeto durante a fase de execução das instalações, sempre que se torne necessário.

Qualquer alteração ao projeto durante a execução da obra, só poderá ser tornada efetiva mediante comunicação por escrito do Adjudicador.

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Se a alteração acarretar um suplemento de encargos, terá o adjudicatário de apresentar um orçamento convenientemente descriminado do aumento e só depois do Adjudicador ter comunicado por escrito o seu acordo, poderão os convenientes trabalhos serem iniciados.

O dono da obra poderá vir a retirar da empreitada qualquer instalação com a respetiva diminuição no preço.

6. RECEÇÃO / PRAZO DE GARANTIA

A receção provisória deverá ser precedida de ensaios de funcionamento, de medição de resistências de isolamento e de terra. Com a receção provisória devera ser apresentado um CD dos desenhos das instalações efetivamente realizadas, conforme já referido anteriormente e ainda as instruções em português de funcionamento e manutenção de toda a instalação, sem o que a receção provisória não será realizada.

A receção definitiva será efetuada no final do período de garantia de bom funcionamento das instalações o qual será de um ano, contado a partir da data da receção provisória.

7. REGULAMENTOS E NORMAS

Todos os trabalhos desta empreitada serão executados segundo as boas regras de arte, em especial, de conformidade com as peças desenhadas do projeto, com as Normas Oficiais em vigor e com as imposições da Fiscalização.

8. MEDIÇÕES APRESENTADAS

Nas medições apresentadas com o projeto, entende-se o seguinte:

a) Os cabos serão medidos entre as entradas dos aparelhos, caixas ou isoladores que limitam o troço em medição, entendendo-se devidamente enfiados, aplicados por abraçadeira ou montados em caminhos de cabos, conforme o caso.

b) As caixas de derivação serão completas e devidamente assentes incluindo entradas, terminais, ligação e tampas.

c) A aparelhagem compreende a respetiva caixa, espelho, entradas e ligações.

d) Os quadros serão executados completos com toda a aparelhagem e dispositivos de proteção ligados e assentes com todos os acabamentos previstos.

e) As armaduras para iluminação contar-se-ão por unidade completa, compreendendo todos os acessórios definidos nestas condições técnicas, tais como lâmpadas, filtros supressores de interferências, condutores, transformadores, etc.

f) Quaisquer outros acessórios e aparelhos serão medidos por unidade, entendida devidamente aplicada e em condições de funcionamento normal.

(24)

9. LISTA DE PREÇOS UNITÁRIOS

A lista de preços unitários que acompanhará a proposta dos concorrentes será utilizada para estabelecer o preço de todos os trabalhos a mais. Para além dessa lista, os empreiteiros deverão fazer acompanhar as suas propostas dos preços para fornecimento e montagem dos materiais que a seguir se indicam na seguinte lista:

1) Material a instalar nos quadros (incluindo montagem em quadros já fornecidos):

a) Interruptores diferenciais:

- 4x25 A / 300 mA - 4x40 A / 300 mA - 4x63 A / 300 mA - 4x25 A / 30 mA - 4x40 A / 30 mA - 4x63 A / 30 mA

b) Disjuntores de poder de corte 6 kA:

- 2x6 A - 3x10 A - 4x32 A

- 2x10 A - 3x16 A - 4x40 A

- 2x16 A - 3x20 A - 4x63 A

- 2x20 A - 3x25 A - 4x80 A

- 2x25 A - 3x40 A - 4x100 A

- 2x32 A - 3x50 A

- 3x63 A

c) Disjuntores de poder de corte 10 kA:

- 2x10 A - 3x10 A - 4x16 A

- 2x16 A - 3x16 A - 4x25 A

- 2x20 A - 3x20 A - 4x32 A

- 2x25 A - 3x25 A - 4x40 A

- 2x32 A - 3x32 A - 4x60 A

- 3x50 A - 4x80 A

- 4x160 A

- 4x250 A

- 4x400 A

d) Disjuntores de poder de corte 22 kA:

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- 2x10 A - 3x16 A - 4x60 A

- 2x16 A - 3x20 A - 4x80 A

- 2x25 A - 3x25 A - 4x100 A

- 2x32 A - 3x32 A - 4x160 A

- 3x40 A - 4x250 A

- 3x50 A - 4x400 A

- 3x63 A

e) Contactores:

- 4x20 A - 4x40 A - 4x63 A - 4x80 A - 4x100 A - 4x300 A - 4x400 A

f) Telerruptores de 16A, 48 V a.c. com contacto auxiliar.

g) Interruptores modularem de 20A.

h) Auxiliares elétricos, para os disjuntores atrás referidos e bobines MX 48 a.c. e 220 V a.c.

i) Transformadores 220/24 V- 100 VA, 150 VA e 250 VA, 220/48 V - 100 VA, 150 VA e 250 VA.

2) Preço de mão-de-obra para oficial e ajudante em horas normais de serviço e fins-de-semana.

A proposta não poderá ser aceite sem o fornecimento desta lista de preços unitários.

10. PROPOSTAS

As propostas deverão ser acompanhadas dos seguintes documentos:

a) Orçamento descritivo indicando preços unitários para fornecimento e montagem de todos os materiais.

b) Memória descritiva que permita ajuizar sobre o tipo e qualidades dos materiais propostos, acompanhada sempre de catálogos técnicos de material e de todos os equipamentos, com indicação das suas marcas e características técnicas fundamentais.

11. EXCLUSÕES

Os concorrentes juntarão, obrigatoriamente à proposta, fazendo parte integrante dela, uma folha de Exclusões onde descreverão os trabalhos e/ou fornecimentos que excluem ou não cumprem integralmente.

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Se a proposta não incluir essa lista entende-se que o concorrente cumprirá integralmente o Caderno de Encargos e a extensão da empreitada.

D. CONDIÇÕES TÉCNICAS ESPECIAIS

1. CONDIÇÕES GERAIS SOBRE CANALIZAÇÕES

As canalizações a empregar no conjunto das instalações de Baixa Tensão e especiais previstas neste projeto serão dos seguintes tipos:

a) Canalização à vista por tubo de PVC rígido do tipo VD ou ERFE, no interior da qual correm os condutores isolados ou cabos adequados às diversas instalações. Os tubos são fixos às paredes ou tetos por braçadeiras de plástico e nas zonas de circulação correm nos desvãos dos tetos falsos.

b) Canalizações à vista, constituídas por cabos rígidos do tipo H1VV-U/R ou H1XV-U/R, fixos por braçadeiras plásticas ou assentes sobre prateleiras metálicas.

c) Canalizações embebidas nas paredes ou pavimentos, constituídas por tubo PVC rígido do tipo VD ou PVC reforçado do tipo ERFE, no interior dos quais correm os condutores isolados ou cabos adequados às diversas instalações.

d) Canalizações enterradas em vala, constituídas por tubo de PVC ou manilhas de cimento enterrados no solo em vala, com os cabos enfiados no interior.

2. TUBAGEM

a) Antes de se proceder à abertura dos roços para colocação da tubagem embebida, deverá ser traçado na parede o caminho a seguir pelos mesmos e só depois de aprovado pela Fiscalização se procederá à respetiva abertura. A tubagem só será atacada a argamassa de cimento com o traço 1:3 depois de vistoriada e aprovada pela Fiscalização. Abertura, tapamento e disfarce dos roços serão da conta do adjudicatário.

b) Toda a tubagem instalada em esteira deverá entrar nas caixas, ainda que eletricamente não seja necessário. Não será permitido, pois, que nenhum tubo circunde uma caixa sem a atravessar, conservando-se assim o paralelismo entre tubos.

c) No caso de a esteira correr por cima de tetos falsos, os tubos VD/ERFE não necessitarão de ir em montagem embebida, podendo as caixas de passagem e derivação ficar por sobre o referido teto, desde que sejam facilmente acessíveis pela remoção de uma placa do mesmo. No caso de o teto não ser visitável, as tubagens deverão ser sobredimensionadas e colocados vários tubos de reserva com reboque.

d) As caixas ficarão na parte interior do teto falso e deverão ser agrupadas, sobredimensionadas, e colocada uma tampa inox com parafusos de “UMBRACO” salientes.

e) Toda a tubagem será ligada por meio de uniões próprias, devidamente coladas, de maneira a obter-se uma união perfeita entre tubos. Também as boquilhas a utilizar nas caixas de aparelhagem, passagem e derivação serão devidamente coladas aos tubos.

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f) Não serão permitidos roços oblíquos, devendo as baixadas aos interruptores, comutadores, tomadas, etc., descer nas prumadas respectivas.

g) As curvas dos tubos deverão ter raios adequados aos respetivos diâmetros, não se admitindo raios de curvatura inferiores a 6 vezes o diâmetro nominal. Deverão ser instaladas caixas de passagem, de modo a permitir o enfiamento de condutores sem a ajuda de guias.

h) O diâmetro dos tubos encontra-se marcado nas plantas e esquemas de quadros elétricos não sendo permitida, em caso algum, a sua diminuição.

i) Quando necessário atravessar pilares ou vigas, essa travessia será realizada através de instalação de tubos de aço galvanizado, com diâmetro adequado ao enfiamento posterior dos tubos VD/ERFE.

j) No caso de tubos embebidos em betão, deverá recorrer-se, se necessário, a tubo de PVC reforçado, com resistência adequada às solicitações mecânicas decorrentes do processo de betonagem.

k) No caso de as tubagens percorrerem o interior de uma galeria técnica que tenha AVAC, estas deverão ser agrupadas com abraçadeiras metálicas, de forma a facilitar o enfiamento dos respetivos cabos.

l) No caso de circuitos utilizando cabos isentos de halogéneos e/ou resistentes ao fogo, a tubagem e respetivos acessórios de fixação/suporte devem possuir as mesmas características dos cabos.

3. CAIXAS

a) Nas instalações embebidas, as caixas de aparelhagem, passagem e derivação serão de baquelite, parede reforçada, com tampa de alumínio anodizado ou baquelite, cor creme, fixas às caixas por meio de parafusos de latão cromado.

b) As caixas de passagem e derivação dos circuitos de iluminação, iluminação de segurança, tomadas de energia, sinalização de intercomunicação, deverão, sempre que possível, ser agrupadas em conjunto com tampa única e colocadas a meio das vergas das portas, das janelas e dos vãos. No caso de a tubagem passar acima do teto falso, as caixas poderão ficar no desvão do mesmo, desde que se respeite o ponto 2 acima e assegure o acesso às caixas.

c) As tampas das caixas para montagem embebida terão largura suficiente para cobrir as caixas com uma sobreposição de 10mm.

d) As boquilhas de todas as caixas deverão ser afixadas por meio de porcas de baquelite ou sistema equivalente a aprovar pela Fiscalização.

e) Sempre que na canalização se preveja condutor de proteção, as caixas deverão possuir borne para ligação do referido condutor.

f) Na instalação da aparelhagem de manobras serão utilizadas caixas de aparelhagem, não sendo permitido, em caso algum, a instalação de caixas fundas funcionando como caixas de derivação.

g) As dimensões mínimas interiores das caixas de aparelhagem, passagem e derivação para cada circuito serão as seguintes:

- Caixa de aparelhagem para aplique de iluminação: 40mm

- Caixa de aparelhagem: 60mm

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- Caixa de passagem: 80x40x80mm (lxaxp)

- Caixa de derivação até 5 entradas: 80x40x40mm (lxaxp) - Caixa de derivação mais de 5 entradas: 120x100x40mm (lxaxp)

- Caixa terminal dos circuitos trifásicos ou monofásicos: 100x100x50mm (lxaxp)

h) As caixas para o condutor H1VV-U/R, em montagem à vista, serão de baquelite, cor de creme, estanques, com bucins com sede, de parede reforçada, e de dimensões não inferiores a 80x80mm.

i) As caixas para montagem à vista nas instalações em tubo VD/ERFE serão de baquelite, cor de creme, com patinhas para fixação por parafusos em latão cromado e as seguintes dimensões mínimas:

- Caixa de passagem ou derivação até 5 entradas: 80x80x40mm - Caixa de derivação de mais de 5 entradas: 120x80x50mm

j) No caso de circuitos utilizando cabos isentos de halogéneos e/ou resistentes ao fogo, as caixas e respetivos acessórios de fixação/suporte devem possuir as mesmas características dos cabos.

4. CONDUTORES E CABOS

a) Os condutores de iluminação, iluminação de segurança, tomadas de energia, força motriz, etc., a enfiar nos tubos ou ERFE ou PET, serão do tipo “H1VV-U/R” ou “H1XV-U/R”, com isolamento termoplástico nas cores convencionais e possuirão características conforme a Norma Portuguesa NP-918.

b) As secções dos condutores de iluminação e tomadas não poderão ser inferiores a 1,5 e 2,5 mm², respetivamente.

c) Os cabos a instalar à vista, nestas instalações, serão do tipo “H1VV-U/R”, assentes sobre braçadeiras de plástico, cor creme, fixas por pregos inoxidáveis com extremidade roscada. O assentamento destes condutores deverá ser tal que não se notem ondulação devendo o espaçamento das braçadeiras não ser superior ao estabelecido regulamentarmente. Os cabos terão características conforme a Norma Portuguesa NP-919.

d) Na ligação da canalização fixa às armaduras de iluminação suspensas ou encastradas em teto falso, serão utilizados “chicotes” flexíveis em cabo “H07VV-F”.

e) A linha de terra, na instalação embebida, será constituída por condutor H07V-U, com as secções mínimas de 1,5mm² de secção na iluminação e 2,5mm² de secção nas tomadas e força motriz, ficando enfiada na tubagem dos circuitos. Na instalação à vista, o condutor de proteção estará incluído no próprio cabo H1VV-U/R.

f) Na instalação de sinalização, os condutores serão de tipo “PU” ou “H07V-U”, isolamento termoplástico de cores diferentes, com secção de 0,75mm² e de 1,5mm² respetivamente.

5. APARELHAGEM DE COMANDO E TOMADAS

Os interruptores, comutadores, tomadas de energia, etc., para montagem interior, serão para a corrente nominal de 10A, no caso da aparelhagem de comando e de 16A, no caso das tomadas, salvo

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quando for indicado outro valor; serão de cor de marfim ou branco, de boa qualidade, a aprovar pela Fiscalização, devendo ser fixados às caixas de aparelhagem por meio de parafusos de latão cromados, não sendo permitida a fixação por garras. Sempre que for possível, deverá ser agrupada em espelho único toda a aparelhagem instalada no mesmo local.

As tomadas serão na generalidade do tipo “SCHUKO” com bornes de terra e dispositivo de tapamento dos bornes sob tensão e terão núcleo em cerâmica. O borne de terra será ligado por meio de aperto mecânico à linha de terra.

A aparelhagem de comando e tomadas, destinada ao condutor “H07V-U/R”, em montagem à vista, será de baquelite, cor de creme, estanque, para 10A e 16A, respetivamente.

Duma maneira geral, as tomadas de corrente, na instalação embebida, ficarão situadas junto aos rodapés ou noutra altura que as plantas assinaladas ou a Fiscalização determine. Na instalação a “H1VV- U/R”, as tomadas ficarão montadas a 1,5m dos pavimentos.

A localização da aparelhagem de comando dependerá sempre do sentido da abertura das portas, competindo ao adjudicatário a instalação de acordo com tal. Os interruptores, comutadores etc., ficarão colocados a 1,10m do pavimento ou noutra altura que a Fiscalização determine.

Toda a aparelhagem de manobra nas habitações, nas zonas comuns e nas lojas será da serie Karre da TEV2.

Nas áreas técnicas, arrumos e garagem a aparelhagem será da série Palmyie, da TEV2.

6. ILUMINAÇÃO NORMAL E DE SEGURANÇA 1) Considerações Gerais:

Os estudos que efetuamos para determinação da armadura e grau de encandeamento e iluminação tomaram em consideração os valores pedidos no Caderno de Encargos, o tipo de montagem a efetuar e as características de cada local.

Assim previmos genericamente que as armaduras serão do tipo fluorescente ou compactas, de halogéneo, consoante a especificidade de cada local e motivos.

Com base nestes critérios foram estudados os caminhos a percorrer pela tubagem e cabos, e consequente tipo de instalação a utilizar.

Assim utilizar-se-á o sistema de tubagem em roço ou à vista nos tetos falsos, fixados por braçadeiras.

Os materiais a utilizar serão os correntes no mercado nacional e que garantem as exigências funcionais inerentes.

Em todas as zonas, atendendo às suas características específicas, o sistema de iluminação normal deverá ser ensaiado no local. Após o ensaio e depois de efetuado o acerto necessário, o empreiteiro procederá à colocação definitiva de todas as luminárias. Este ensaio visa a localização, tipologia de armadura, temperatura de cor, potência e ângulos de abertura.

As características das luminárias, ao nível da marca e referência tipo, encontram-se nos respetivos desenhos.

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2) Conceção das Instalações:

O esquema funcional considerado baseia-se na rede de quadros previstos e duma forma geral já descrita no início desta Memória Descritiva.

Os tipos de instalações distintas consideradas foram as seguintes:

- Iluminação normal;

- Iluminação de segurança;

- Iluminação de circulações.

Nos desenhos anexos à proposta, estas instalações estão devidamente referenciadas.

3) Especificação do material:

Os materiais que serão instalados e fornecidos para além das caixas de baquelite, tubagem, etc., e que constituem materiais de instalação corrente, serão os seguintes:

- Armaduras

As armaduras a utilizar deverão ser fabricadas conforme as normas EN 60.598. Serão equipadas com fio de alta temperatura terminal de terra e com balastros eletrónicos. Quando em chapa, esta deverá ser em aço macio estampada e sofrer o seguinte tratamento anticorrosivo:

- Desengorduramento seguido de fosfatação e passivação.

- A pintura será do tipo eletrostático a pó epoxy poliéster na cor branca (salvo indicação em contrário da arquitetura) com aditivo contra o envelhecimento prematuro provocado pela radiação ultra violeta.

As luminárias devem ter características não inferiores às referências e marcas mencionadas nas fichas luminotécnicas.

Todas as luminárias sem alguma referência serão a definir pelo cliente final.

7. RAMAIS DE ALIMENTAÇÃO DE ENERGIA 1) Ramais de Baixa Tensão:

Os ramais de alimentação dos quadros elétricos parciais serão constituídos por cabos tipo “H1VV-U/R”

ou “H1XV-U/R” ou “H07V-U/R”, obedecendo às especificações constantes da NP-919.

Serão, em geral, embebidos, instalados à vista, com braçadeiras ou em prateleiras metálicas, construídas em chapa de aço perfurada e galvanizada, com exceção das zonas indicadas nas plantas, em que seguirão enfiados em tubos “ERFE” de diâmetro adequado.

Quando instalados em braçadeiras, ocultos por tetos falsos, a baixada para os quadros será embebida na parede protegida por tubo “VD/ERFE”.

2) Obturação de “courettes”:

As chaminés verticais utilizadas para a passagem dos cabos deverão ser obturadas ao nível dos pavimentos, por material ignífugo, garantindo uma separação com resistência ao fogo, de pelo menos 60 minutos.

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Em todos os atravessamentos de paredes divisórias de corta-fogo deverão ser obturadas todas as passagens de cabos/tubos e esteiras metálicas, por material intumescente. Esse material deverá garantir uma resistência ao fogo no mínimo de 60 minutos.

8. QUADROS ELÉTRICOS a) Generalidades:

Os quadros em geral situar-se-ão junto das entradas respetivas.

Cada quadro conterá todas as sinalizações e dispositivos de manobra necessários ao comando e controle da rede de distribuição que lhe está afeta.

Os quadros serão do tipo HAGER.

b) Elementos construtivos:

Execução

- Chassis metálico ou chassis em material isolante.

- Construção segundo DIN VDE 0659 e DIN VDE 0660 parte 500.

- Grau de proteção: IP 40 IK 07 porta normal;

IP 54 porta com junta estanque.

- Chassis metálico – Classe de proteção 1 (com condutor de proteção)

- Chassis de material isolante – Classe de proteção 2 (sem condutor de proteção) - Classe de resistência ao fogo conforme a norma IE 60

Material

Pares laterais, teto e fundo em chapa de aço galvanizada de 1.5mm de espessura, pintada exteriormente por um processo de pintura eletrostático, classe de proteção 1. Na outra execução as laterais, teto e fundo são de material isolante em poliuretano livre de halogéneos, com a classe de protecção 2.

Cor

- RAL 9011, negro (material isolante) - RAL 7035, cinzento claro (metálico)

Fornecimento

Componentes soltos para as laterais, teto e fundo. Portas de chapa de aço galvanizado de 2mm de espessura. Montagem simples apenas com chave de fendas.

Tamanho dos quadros

Até 5 painéis modulares em altura e 5 módulos em largura “H5xB5” 1875x1250mm.

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Acessórios de montagem

Suportes, placas de montagem, platinas para aparelhos com profundidades diversas.

Tampas de recobrimento de poliéster reforçado com fibra de vidro na cor cinzenta claro RAL 7035, com e sem aberturas.

Eletrificação

A electrificação derivada dos barramentos principais para as diversas saídas será efetuada por barra de cobre perfurada para todas as saídas de calibre superior a 100A e a condutor do tipo “H07V-U”

devidamente isolado para os restantes calibres inferiores, com a secção igual à da saída que protegem, mas nunca com secção inferior a 4mm². As saídas dos disjuntores com calibre inferior a 100A serão encaminhadas para réguas de bornes com secção adequada aos cabos a ligar.

As saídas dos disjuntores com calibres superiores a 100A serão preparadas para receber o cabo ao barramento da respetiva utilização.

Os comandos, sinalizações e encravamentos elétricos serão efetuados a condutores do tipo “H07V-U”

ligando as réguas de bornes todos os que tiverem continuidade do ou para o exterior.

A colocação destes bornes será feita numa “gaine” específica para sinalização e comando.

Em tudo o que não se especificou no capítulo de construção e electrificação obedecer-se-á aos artigos 138º a 148º e 299º a 302º das R.T.I.E.B.T.

Equipamentos

Os diversos equipamentos indicados nos esquemas elétricos unifilares corresponderão às exigências eletromecânicas inerentes a cada quadro elétrico, podendo corresponder às seguintes características gerais adaptadas ao cálculo relativo ao poder de corte necessário e cujos respetivas folhas de cálculo se anexam.

Proteção nas saídas de maior calibre

Todas as saídas serão protegidas por disjuntores Magneto térmicos do tipo 3VF. Todos os disjuntores terão um poder de corte inerente ao local de instalação e cujos cálculos efetuados se anexam. As intensidades nominais corresponderão às séries de fabrico corrente sendo os calibres pelos relés eletromagnéticos que os venham a equipar.

Restantes Saídas

Nas saídas destinadas às pequenas utilizações locais os disjuntores de proteção serão de intensidade nominal fixa com disparo por corrente de defeito fixa com um incremento de 300mA.

Referências

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