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ALTAS PRODUTIVIDADES EM NOVAS VARIEDADES DE CAFÉ NA REGIÃO NORTE DE MINAS GERAIS J.B. Matiello, S.R. de Almeida e Iran B. Ferreira- Engs Agrs Fundação Procafé, G. Britto- Eng Agr Consultor em Cafeicultura, Tercio Pascoal –

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ALTAS PRODUTIVIDADES EM NOVAS VARIEDADES DE CAFÉ NA REGIÃO NORTE DE MINAS GERAIS

J.B. Matiello, S.R. de Almeida e Iran B. Ferreira- Engs Agrs Fundação Procafé, G. Britto- Eng Agr Consultor em Cafeicultura, Tercio Pascoal – Diretor Agropec. MGX e C.A. Krohling- Eng Agr Consultor

Um novo polo de cafeicultura vem sendo implantado na região Norte de Minas, compreendendo grandes projetos empresariais, com uso de irrigação sistemática. Essas áreas estão situadas, principalmente, nos municípios de Águas Vermelhas e Ninheiras, a 700-780 m de altitude, com temperatura média anual na faixa de 22º C e chuvas anuais de cerca de 600 mm.

Tratando-se de condições, ambientais e de manejo, diferenciados da cafeicultura tradicional do centro-sul, é preciso conhecer a adaptação de novas variedades para melhor atendimento à nova região cafeeira. Na Agropecuária MGX, com esse objetivo, vem sendo estudado o comportamento de 5 variedades, sendo – o padrão Catuai Amarelo IAC 62, o Catucai Am. 24-137 FG, o Catucai Am 2 Sl, o IBC 12 ou IAC 125 e a cultivar Arara.

O campo é composto de 30 ha no total, cada variedade plantada em um conjunto de linhas paralelas em linhas paralelas e sob irrigação de gotejo. Toda a área tem uma a cada 5 linhas de cafeeiros plantada com mogno africano, no espaçamento de. 5 m entre plantas. O plantio do café foi feito em julho/2013, no espaçamento de 3,8 X 0,5 m, com mudas formadas em sacolinhas plásticas. A condução dos tratos tem sido a usual, com adubações e manejo de pragas e doenças conforme recomendações do MCCB. Foi feito o controle sistemático da ferrugem, de forma igual para todas as cultivares, usando produto via solo mais 3 foliares de triazóis mais estrobilurinas, de forma a não haver efeito diferencial pela falta de controle nos materiais susceptíveis.

Para a avaliação do desempenho das variedades, está sendo realizado o controle de produtividade, tendo, já, sido efetuadas as duas primeiras colheitas, em 2015 e 2016, aos 2 e 3 anos de idade das plantas. A colheita foi realizada de forma manual, em panos, e foi determinado o rendimento, com transformação da produtividade para sacas de café beneficiado por ha.

Resultados e conclusões, preliminares –

Os resultados de produtividade dos cafeeiros, das diferentes variedades, nas 2 primeiras safras e sua média, estão colocados na tabela 1.

Tabela 1- Produtividade em cafeeiros, nas 2 primeiras safras, em diferentes variedades, nas condições de ambiente e manejo na Região Norte de Minas – Machado Mineiro, Águas Vermelhas-MG, 2016.

Variedades/cultivares Produtividade, em sacas/ha

1ª safra-2015 2ª safra-2016 Média 2 safras

Catuai amarelo 62 47 63 55

Catucai A 24-137 FG 52 57 54,5

Catucai A 2SL 50 53 51,5

IBC 12 ou IAC 125 27 67 47

Arara 53 69 61

Verifica-se (tab 1) que todos os materiais genéticos apresentaram bons níveis de produtividade, mesmo em cafeeiros de pouca idade, em função do maior crescimento das plantas, por se tratar de região com temperaturas mais altas, manejadas com irrigação tecnológica e nutrição adequadas, com isso levando a maiores áreas de ramos produtivos nas plantas.

Quanto ao comportamento das diferentes cultivares, verificou-se que as novas produziram de forma semelhante ou superior ao padrão Catuai, com produtividade variando de 47 a 61scs/ha, na média das 2 safras, contra 55 sacas/ha, na padrão. Dentre os novos materiais, observou-se destaque produtivo para a cultivar Arara, a qual alem da maior produtividade, apresentou, no pós-colheita, melhor vigor e enfolhamento, destacando-se, ainda, pela imunidade à ferrugem e pela característica de frutos graúdos.

Concluiu-se, de forma preliminar, que – a) a condição ambiente da região Norte de Minas, com temperaturas mais

altas, combinada com boas praticas de manejo, condiciona altas produtividades nos cafeeiros, mesmo nas safras

iniciais. b) O melhor desempenho produtivo, entre as variedades/cultivares testadas, ficou com a cultivar Arara,

confirmando sua ampla adaptação, já que vem se destacando, também, em regiões mais frias.

Referências

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