ENASE 2008
Evolução da regulação como Instrumento de Viabilização do Planejamento e Expansão
Jerson Kelman
Diretor-Geral da ANEEL
Temas
Metodologia da Revisão Tarifária
Avaliação da Evolução das Tarifas
Regulação & Fiscalização da GeraçãoAperfeiçoamentos resultantes da AP-052/2007
A metodologia geral para o segundo ciclo de RTP das distribuidoras consta da Resolução n.º 234/06.
Os principais pontos de aperfeiçoamento da AP-052 foram:-
Modelo da Empresa de Referência-
Perdas Não Técnicas-
Perda de Receitas Irrecuperáveis-
Investimentos e Fator X EvoluEvoluçção da Regulaão da Regulaççãoão
Empresa de Referência
Novo Modelo
Atende às exigências legais e regulamentares: Normas de segurança do trabalho, Resoluções da ANEEL (p.e.: REN 456);
Pesquisa salarial regionalizada – Ex: o DF é tratado em separado dos demais Estados da região Centro-Oeste;
Contempla os custos operacionais para combate às perdas não técnicas dimensionados de acordo com as trajetórias de redução de perdas.Perdas Não Técnicas
Aplicação
Regulação por Comparação: definição do nível de perdascomparando as empresas entre si, introduzindo um mecanismo de competição;
Análise dos custos e benefícios associados em termos tarifários.Premissas da Metodologia
Premissas da Metodologia
Perdas Não Técnicas
Aplicação
Estudo de Benchmarking Estudo de Benchmarking
Aplicou-se um modelo de análise de regressão com as seguintes variáveis:
Perdas não técnicas (variável dependente);
Violência;
Desigualdade;
Proporção de Pessoas em Domicílios Subnormais;
Cobertura de Abastecimento de Água.Perdas Não Técnicas
Aplicação
Aplica
Aplicaç ção dos Resultados ão dos Resultados
A definição das Perdas Não Técnicas para uma empresa deverá observará os seguintes critérios:
1.
Perdas Não Técnicas de empresas comparáveis (Estudo de benchmarking);2.
Viabilidade econômica da redução das perdas – Impacto Tarifário.Receitas Irrecuperáveis
Definição dos grupos por similaridade
¾ Foram definidos três grupos baseados em três aspectos básicos:
• A posição no ranking (índice sócio-econômico);
• A região onde se encontra;
• O tamanho da empresa.
0,90% 0,60%
0,20%
Fator X e Investimentos
Aplicação
• Será mantido o modelo da REN 234/2006, com as seguintes alterações:
• Mercado será definido entre ANEEL e concessionária;
• Investimentos serão declarados pela concessionária.
• Na revisão do terceiro ciclo, será comparado o total de
investimentos realizados (IR) com aqueles declarados (ID) na segunda revisão;
• Se IR < 90% ID, recalcula-se o Fator X, mantendo todas as demais variáveis constantes, e aplica-se um redutor na Parcela B do
terceiro ciclo correspondente a 2 x Delta Fator X.
Temas
Metodologia da Revisão Tarifária
Avaliação da Evolução das Tarifas
Regulação & Fiscalização da GeraçãoTarifas Residenciais 2002 e 2008 (R$/MWh)
0 50 100 150 200 250 300 350 400 450
Regulação Econômica
FONTE: IBGE - PNAD
Regulação Econômica
Variação Tarifas Residenciais (ago/02 a ago/07)
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
110%
120%
130%
ELETROPA ULO
ESCELS A
CELPA CO
PEL AES SU
L SUDESTE
CNEE CO
SER N
CP FL
BRASIL EFLUL
PIRATININGA CEM
AT
CERJ-A MPLA
CELG CEN
F CEA
M EEVP
FORCEL CLFSC
NOR DESTE
MU XFE
LDT CEA
L
SAELPA-EPB
CFLCL-EMG CER CELPE
CO CEL ELETROC
AR DE
MEI BO
A V IST
A EFLSM
CELTINS SULGIPE
CH ESP
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
110%
120%
IPCA IGPM 130%
Regulação Econômica
Variação Tarifas Residenciais (ago/02 a ago/08)
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
110%
120%
130%
140%
CAIUÁ CPFL
ESCELSA CJE BANDEIRANTE
CELES C SUDESTE
CN EE CE
A ENERGIPE
EEVP CELPA
CEEE CFLO
EFLUL CO
ELBA NOR
TE CELB
MA NAU
S RGE
CEAM CFLCL-EM
G
CERJ -AMPLA
JOÃO CES
A NORDESTE
ENE RS
UL CERON
CELTIN S
CER CEAL
MEXFELDT CO
OPER ALIANÇA
DEM EI HIDROPAN
CHESP
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
110%
120%
130%
IPCA IGPM 140%
Variação Tarifas Residenciais
ago/2002 - ago/2008
Consumidores-B1 Classificação por nível de Reajuste (ago/02 a ago/08) Número de consumidores em milhões
18,333 34,66%
6,582 12,44%
27,982 52,90%
<IPCA >IPCA e <IGPM >IGPM
Regulação Econômica
Temas
Metodologia da Revisão Tarifária
Avaliação da Evolução das Tarifas
Regulação & Fiscalização da GeraçãoRegulação & Fiscalização da Geração
Ações realizadas
Realismo na representação da disponibilidade de geração e de garantia física ( UTE Uruguaiana, Interconexões de Garabi, apuração de indisponibilidades, consideração das indisponibilidades por falta de combustível, Termo de
Compromisso com a Petrobrás)
Geração termelétrica fora da ordem de mérito de custo para compensar futuras indisponibilidades por falta de combustível
Redução da CCC
Ações em andamento
Contratação de programa espelho (Newave)
Auditoria independente nos dados do PMO (ONS)
Audiência Pública para alocação do custo do novo procedimento operativo
10%
Afluênc
ia CAR –
Médi a dos
4 pior es biêni
os
Abr/1ºAno Nov/1ºAno Abr/2ºAno Nov/2ºAno
Definido pelo CMSE Série d
e Referên
cia – Ruíd
o Hist órico (5ª Pi
or) Nível de
Segurança Mensal
53% - SE/CO 35% NE
Afluência Escolhida depende do Critério
de Segurança Desejado
Nível Meta
2ºpior do histórico
Otimização Modelo Decomp – PL único
Procedimento Operativo
CONSUMO DE COMBUSTÍVEL
UTES vencedoras dos leilões de energia nova
Consumo mensal de combustível caso todas UTEs estejam despachadas
Emissões mensais de CO2 [103 ton]
0 500 1.000 1.500 2.000 2.500 3.000 3.500 4.000 4.500
2008 2009 2010 2011 2012 2013
Quantidade de termelétricas
14
22
34
44 46
63
2008 2009 2010 2011 2012 2013
jan/08 jan/09 jan/10 jan/11 jan/12 jan/13 O. Comb. [ton] 0 65.318 334.742 555.857 619.361 1.166.463 O. Diesel [m³] 71.581 156.955 156.955 191.968 191.968 191.968
Potência [MW] 347 1.204 2.986 4.623 5.043 8.661
0 200.000 400.000 600.000 800.000 1.000.000 1.200.000 1.400.000
ton ou m3 por mês
0 1.000 2.000 3.000 4.000 5.000 6.000 7.000 8.000 9.000
MW
O. Comb. [ton]
O. Diesel [m³]
Potência [MW]
Regulação & Fiscalização da Geração
9
LPs na fase inventário
9
Res. 395
9
ICG’s
Muito Obrigado!
SGAN – Quadra 603 – Módulos “I” e “J”
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