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Considerações éticas e bioéticas em relatos de caso publicados em periódicos brasileiros da área da saúde

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

FACULDADE DE MEDICINA DA BAHIA

Fundada em 18 de Fevereiro de 1808

Monografia

Considerações éticas e bioéticas em relatos de

caso publicados em periódicos brasileiros da

área da saúde

Dioslei dos Santos Dias

(2)

FICHA CATALOGRÁFICA

Universidade Federal da Bahia Sistema de Bibliotecas

Bibliotheca Gonçalo Moniz - Memória da Saúde Brasileira

D541 Dias, Dioslei dos Santos.

Considerações éticas e bioéticas em relatos de caso publicados em periódicos brasileiros da área da saúde / Dioslei dos Santos Dias. Salvador: DS, Dias, 2016.

viii, 143p. il.

Professor orientador: José Tavares-Neto

Monografia como exigência parcial e obrigatória para conclusão de curso de Medicina da Faculdade de Medicina da Bahia (FMB), da Universidade Federal da Bahia (UFBA).

1. Ética Profissional. 2. Bioética. 3. Relatos de Casos. 4. Ética na Publicação Científica. 5 Comitês de Ética em Pesquisa. I. Tavares-Neto, José. II. Universidade Federal da Bahia. Faculdade de Medicina da Bahia. III. Título.

(3)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

FACULDADE DE MEDICINA DA BAHIA

Fundada em 18 de Fevereiro de 1808

Monografia

Considerações éticas e bioéticas em relatos de

caso publicados nos periódicos brasileiros da

área da saúde

Dioslei dos Santos Dias

Professor orientador: José Tavares-Neto

Monografia de Conclusão do Componente Curricular MED-B60, como pré-requisito obrigatório e parcial para conclusão do curso médico da Faculdade de Medicina da Bahia da Universidade Federal da Bahia, apresentada ao Colegiado do Curso de Graduação em Medicina.

(4)

MONOGRAFIA: Considerações éticas e bioéticas em relatos de caso publicados nos periódicos brasileiros da área da saúde, de Dioslei dos Santos Dias.

Professor orientador: José Tavares-Neto

COMISSÃO REVISORA

 José Tavares-Neto (Presidente, Professor orientador). Professor do Departamento de Medicina Interna e Apoio Diagnóstico (DEPMD) da Faculdade de Medicina da Bahia (FMB) da Universidade Federal da Bahia (UFBA).

 Selma Alves Valente do Amaral-Lopes. Professora do Departamento de Pediatria (DPED) da Faculdade de Medicina da Bahia (FMB) da Universidade Federal da Bahia (UFBA).

 Josicelia Dumêt Fernandes. Professora Titular da Escola de Enfermagem da Universidade Federal da Bahia (UFBA)

TERMO DE REGISTRO ACADÊMICO: Monografia

(5)

“É fundamental diminuir a distância entre o

que se diz e o que se faz, de tal forma que, num dado momento, a tua fala seja a tua prática”

(6)
(7)

EQUIPE

 DIOSLEI DOS SANTOS DIAS, Acadêmico de Medicina da Faculdade de Medicina da Bahia (FMB) da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Correio- e: diosd@hotmail.com.

 JOSÉ TAVARES-NETO, Professor orientador. Professor Associado IV e Livre Docente da FMB-UFBA.

INSTITUIÇÕES PARTICIPANTES

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA  Faculdade de Medicina da Bahia

FONTES DE FINANCIAMENTO

(8)

AGRADECIMENTOS

Aos meus familiares pelo amor, apoio e zelo em todos os momentos, em especial os mais difíceis.

Ao Professor e Orientador José Tavares-Neto por ter me aceito como seu orientando, pelas importantes orientações acadêmicas e sobretudo pelo cuidado e dedicação dispensados a mim e a este trabalho.

Às Professoras, membros da Comissão Revisora, Josicelia Dumêt Fernandes, Selma Alves Valente do Amaral-Lopes e Denise dos Santos Barata, pelas relevantes contribuições fornecidas ao desenvolvimento do trabalho.

(9)

ÍNDICE

Índice de Gráficos, Quadros e de Tabelas 2

I. RESUMO 3

II. OBJETIVOS 4

III. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 5

IV. METODOLOGIA 9

V. RESULTADOS 12

VI. DISCUSSÃO 26

VII. CONCLUSÕES 32

VIII. SUMMARY 33

IX. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 34

X. ANEXOS

I. Periódicos pré-selecionados no Scielo-Brasil (http://www.scielo.br), em 14 de março de 2014

37

(10)

ÍNDICE DE GRÁFICOS, QUADROS E DE TABELAS

GRÁFICO

Gráfico 1. Correlação entre o fator de impacto e o index H de 73 periódicos

registrados no Scielo-Brasil.

22

QUADRO

Quadro 1. Periódicos consultados no portal do Scielo/Brasil em 14 de março

de 2014.

12

Quadro 2 (ANEXO III). Publicações brasileiras sob a forma de relato de caso

editadas no último número dos periódicos em 2014.

136

Quadro 3 (ANEXO IV). Publicações brasileiras sob a forma de relato de caso

editadas no primeiro número dos periódicos em 2015.

139

TABELAS

Tabela 1. Quantidade e percentual dos periódicos (n=88) segundo

classificação em áreas da saúde.

15

Tabela 2. Quantidade de publicações sob forma de relato de caso nos números

dos periódicos consultados (n= 35).

16

Tabela 3. Quantidade e percentual dos periódicos (n= 88) segundo

informação específica nas instruções aos autores a respeito da disponibilidade para publicação de manuscritos no formato relato de caso.

18

Tabela 4. Orientações a respeito de aspectos éticos, bioéticos ou

deontológicos descritas nas instruções aos autores dos periódicos revisados (n=88).

19

Tabela 5. Distribuição do somatório das variáveis das instruções aos autores

relacionadas aspectos éticos, bioéticos ou deontológicos versus fator de impacto e o H index.

21

Tabela 6. Classes intervalares da distribuição do somatório das variáveis das

instruções aos autores relacionadas aspectos éticos, bioéticos ou deontológicos versus fator de impacto e o H index.

21

Tabela 7. Área editorial de 73 periódicos versus o fator de impacto e o H

index.

23

Tabela 8. Informações de aspectos éticos, bioéticos ou deontológico s

descritas nas publicações brasileiras sob a forma de relato de caso editados no último número dos periódicos em 2014 e no primeiro número dos periódicos em 2015.

(11)

I. RESUMO

Passados 18 anos da edição da Resolução n° 196 de 1996 do Conselho Nacional de Saúde (CNS) (Brasil, 2002), com instituição do Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) e outras recomendações às atividades de pesquisa envolvendo seres humanos, é tempo de avaliar quais as exigências éticas e ou bioéticas descritas nas publicações sob a forma de relato de caso, enumerar a quantidade de publicações nesse formato nos periódicos consultados; e descrever as instruções de natureza ética e ou bioética fornecidas pelos periódicos aos autores (aprovação em Comitê de Ética em Pesquisa; solicitação de documento de aprovação pelo CEP; termo de consentimento livre e esclarecido; declaração de Helsinque; Resolução CNS n° 196/1996; Resolução CNS n° 466/2012; e declaração de conflito de interesse). Neste estudo, foram selecionados 96 (29%) dos 331 periódicos disponíveis na plataforma Scielo-Brasil (http://www.scielo.br), em 14 de março de 2014, mais diretamente vinculados à pesquisa clínica na área da saúde humana e excluídos (n=235) de outras áreas do conhecimento ou com linha editorial voltada à pesquisa básica da área da saúde. Na segunda etapa da seleção, foram excluídas, entre aqueles 96 periódicos pré-selecionados, oito (8,3%) revistas que não atendiam aos objetivos do estudo. Dentre os 88 periódicos selecionados, a maioria (67%; n=59) definia claramente, nas instruções aos autores, a disponibilidade de publicar relatos de caso. Observou-se que no grupo dos periódicos que definiam a disponibilidade de publicar relatos de caso, a variável aprovação em Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) foi a mais frequente (n=47; 79,7%), enquanto no grupo que não definia disponibilidade em publicar relatos de caso (n=29), a frequência foi 69% (n=20).Foram publicados 168 relatos de caso em 35 (39,8%) dos 88 periódicos pesquisados (último número de 2014; e primeiro número de 2015), sendo 51,8% (n=87) no último número de 2014 e 48,2% (n=81) no primeiro número do ano de 2015; em ambos os períodos, daquelas sete instruções pesquisadas, a variável declaração de conflito de interesse foi a mais frequente, respectivamente 75,9% (n=66) e 67,9% (n=55). Em conclusão, verificou-se que das sete instruções analisadas nos periódicos, a sua quase totalidade não foi descrita nos artigos sob a forma de relato de caso.

(12)

II. OBJETIVOS

Principal

Verificar quais as exigências éticas e/ou bioéticas descritas em publicações brasileiras sob a forma de relato de caso no período compreendido entre 2014 e 2015.

Secundários

1. Quantificar o número de publicações sob a forma de relato de caso nos periódicos consultados; e

(13)

III. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Em 10 de Outubro de 1996, o Conselho Nacional de Saúde (CNS) publicou a Resolução n° 196/1996 (Brasil, 2002) na qual instituiu o Comitê de Ética em Pesquisa (CEP). Essa Resolução continha as Diretrizes e Normas regulamentadoras de Pesquisas envolvendo Seres Humanos, ficando revogada a Resolução n° 1/1988. Mais recentemente, com a finalidade de aprimorar a Resolução n° 196/1996, foi proposta pelo CNS a Resolução n° 466/2012, publicada em 13 de Junho de 2013 (Brasil, 2013). Além de ressaltar a importância da regulamentação de pesquisas que envolvem seres humanos, ainda que de forma indireta, essa nova resolução incorpora informações mais precisas em atenção aos referenciais da Bioética, “tais como,

autonomia, não maleficiência, beneficiência, justiça e equidade, dentre outros”.

Após 18 anos de instituído o CEP e outras recomendações às atividades de pesquisa com seres humanos, é tempo de avaliar as repercussões dessas e de outras recomendações nas publicações brasileiras. Dessa forma, em continuidade ao estudo proposto por Tavares-Neto & Azevêdo (2009), que investigou os aspectos éticos citados nas instruções para submissão em revistas brasileiras, esse estudo examinou, mais especificamente, as revistas brasileiras que incluem em seu escopo a publicação de relatos de casos.

Pode-se definir relato de caso como uma modalidade de trabalho científico originado a partir do estudo de caso específico que, devido a sua singularidade, demande publicação. Para André (1984), o estudo de caso e, consequentemente, o relato de caso distingue-se dos outros tipos de estudos principalmente pela ênfase na particularidade, no singular. Assim, para a autora, tal característica implica que o objeto estudado seja examinado como único; ou seja, uma representação singular da realidade e essa realidade composta por múltiplas dimensões e situada no contexto histórico quando da sua publicação.

(14)

al. (2008), os relatos de casos datam desde os primórdios da literatura médica e foram, durante muito tempo, os principais responsáveis pela difusão do conhecimento médico. Atualmente, a despeito de não poderem ser utilizados inicialmente como parâmetro para a descrição e/ou descoberta de uma nova entidade, os relatos de caso são frequentemente utilizados para salientar a especificidade de fatos ainda não descritos por métodos científicos mais sofisticados. E, nesse aspecto, essa modalidade de estudo se destaca dos demais, inclusive no que se refere à relevância aos aspectos éticos.

No que concerne às revistas brasileiras das áreas da saúde, o levantamento realizado por Tavares-Neto & Azevêdo (2009) evidenciou serem insipientes as instruções éticas e bioéticas aos autores pelos periódicos. Apesar do País ter implantado o sistema CONEP-CEP desde 1996, na regulamentação de pesquisas, apenas metade dos periódicos investigados utilizavam como critério de seleção de estudos a credibilidade do CEP referido pelos autores. Além dessa limitação, nenhum dos periódicos citava instruções esclarecedoras sobre a prevenção de fraude, plágio e ou fabricação de dados (Tavares-Neto & Azevêdo, 2009).

Dentre critérios da integridade científica específicos dos estudos de casos, aspectos éticos referentes à confidencialidade e ao consentimento do participante devem ser cuidadosamente observados, principalmente, nesses estudos, visto que, frequentemente, se tratam de estudos com participante único, detentor de características clínicas bastante específicas (Gontijo et al., 2008). Assim, torna-se primordial que as revistas brasileiras que atendem à demanda de estudos de casos mantenham instruções éticas e bioéticas suficientemente claras aos autores desses estudos.

(15)

devem atentar para a adequação das questões éticas relacionadas à obtenção do consentime nto esclarecido e à preservação da privacidade do paciente (Goldim & Fleck, 2010).

Segundo Yoshida (2007), a maioria das revistas brasileiras normatiza que a publicação de artigos sob a forma de relato de caso é adequada apenas quando a entidade diagnosticada é rara, o tratamento é pioneiro ou inovador ou ainda quando há um resultado inusitado. Esse autor afirma que algumas Comissões de Ética em Pesquisa aparentemente não solicitam aprovação prévia para este tipo de publicação e, apenas recomendam, caso haja oportunidade, obter o consentimento do paciente.

De acordo com Koerich, et al. (2005), a palavra ética originou-se do grego “éthos” cujo significado é caráter e que foi traduzida para o latim como “mos”, que pode ser entendido como costume. Portanto, segundo esses autores, é compreensível o entendimento da ética como a ciência da Moral ou Filosofia da moral. Já em seu livro intitulado “Ética”, Vasquez (2000) define a ética como “a teoria ou ciência do comportamento moral dos homens em sociedade” e a moral como “um conjunto de normas, aceitas livre e conscientemente, que regulam o comportamento individual e social dos homens”. Logo, torna-se possível depreender que, enquanto a moral está relacionada com aspectos práticos da vida humana, notadamente com a imposição de limites à sociedade através elaboração e aplicação de regras comumente aceitas, a ética está relacionada a aspectos filosóficos com intuito de compreender os fenômenos que determinam o perfil da moral da sociedade bem como os seus possíveis desdobramentos.

(16)

O conceito de Bioética surge no início da década de 1970 com a publicação do livro

“Bioethics: bridge to the future”, de Van Rensselaer Potter, que naquele primeiro momento

associou um significado de ciência responsável por garantir a vida na Terra. Cunha & Lorenzo (2014), descrevem que “Potter delineou a bioética como uma ponte para o futuro, uma ciência

da sobrevivência humana, visualizando-a como novo campo de militância global”. Para

Ferreira (1999), a Bioética pode ser entendida como “a ética das biociências e biotecnologias

que visa preservar a dignidade, os princípios e valores morais das condutas humanas, meios e fins defensivos e protetivos da vida, em suas várias formas, notadamente, a vida humana e a do planeta”.

A Deontologia, de acordo com Soares & Piñeiro (2006), normatiza aspectos legais e estabelece condutas a serem adequadamente seguidas, com punições ao comportamento incoerente com a lei descrita. Trata-se, portanto de normatização externa, claramente definida e alheia à vontade do indivíduo. Para França (2011), a Deontologia médica tem por princíp io “conduzir o facultativo sob uma orientação moral e jurídica, nas suas relações com os doentes,

com os colegas e com a sociedade, e ao mesmo tempo tentar explicar uma form a de comportamento, tomando como objeto de sua reflexão, a ética e a lei”.

(17)

IV. METODOLOGIA

Trata-se de um estudo exploratório descritivo com abordagem quantitativa que selecionou, dentre os 331 periódicos disponíveis na plataforma Scielo-Brasil (http://www.scielo.br) em 14 de março de 2014, um total de 96 (29%) mais diretamente vinculados à pesquisa clínica na área da saúde humana (ANEXO I). Desse modo, foram pré-selecionados 96 periódicos e, portanto, excluídos (n=235) de outras áreas do conhecimento ou com linha editorial voltada à pesquisa básica da área da saúde.

Na etapa seguinte da seleção, foram excluídos dentre aqueles 96 periódicos pré-selecionados (ANEXO I), os periódicos com:

(1). Registro nas instruções aos autores de não publicar relato de caso;

(2). Sem publicação (http://www.scielo.br) do último número do ano de 2014 e do primeiro número do ano de 2015;

(3). Periódicos descritos repetidamente, seja com o mesmo título ou com título diverso; e ou

(4). Periódicos que porventura estejam na lista, porém não correspondam à revista da área da saúde.

Os casos que atenderam a esses critérios de exclusão, supramencionados, foram descritos em quadro específico na seção de resultados, com registro do motivo da exclusão. De cada periódico incluído neste estudo, após atender aos critérios de exclusão, foram reverificadas as instruções aos autores dos periódicos incluídos, também disponíveis no portal da Scielo-Brasil (http://www.scielo.br), e anotadas informações quanto às recomendações éticas, bioéticas e ou deontológicas indicadas ou exigidas aos autores (ANEXO II), bem como data dessa consulta eletrônica.

Em seguida, foram revistos os artigos publicados no último número do ano de 2014 e o primeiro número do ano de 2015 e, de cada artigo, registrados os seguintes dados que foram descritos na ficha de coleta de dados (ANEXO II): (i) Número de casos publicados; e (ii) Descrição no texto de cuidados de natureza ética, bioética, deontológica ou legal. Apenas artigos sob a forma de relato de caso foram registrados na ficha descrita no ANEXO

(18)

Foram anotadas as orientações de natureza ética, bioética ou deontológica, tais como: 1) aprovação em Comitê de Ética em Pesquisa; 2) solicitação de documento de aprovação pelo CEP; 3) Termo de Consentimento Livre e Esclarecido; 4) Declaração de Helsinque(1); 5)

Resolução CNS n° 196/1996(2); 6) Resolução CNS n° 466/2012(3); e 7) Declaração de Conflito

de Interesse. Essas informações, das normas aos autores, foram descritas como: sim, escore 1 (se descrita na norma como exigência ao autor); não, escore zero (se não era exigida); ou sem registro, SR (sem registros ou especificação nas instruções), com escore 9; e o somatório dos escores zero (0) ou um (1), de cada norma de instrução aos autores do periódico, correspondeu à variável Aspectos éticos, bioéticos e deontológicos, com limites possíveis de zero a 7 pontos.

O fator de impacto (FI)(4) e o H índex(5) de cada periódico foram extraídos do portal

www.scimagojr.com, do SCImago Journal & Country Rank.

Análise estatística

Foi utilizada análise descritiva, e para isso os dados foram tabulados e analisados com uso do software Statistical Package for Social Science (SPSS for Windows), versão 17.1 (licenciado para PPgMS-FMB-UFBA). Conforme o teste não paramétrico indicado, o resultado encontrado foi considerado significante se a probabilidade do erro I ou  foi inferior a 5% (p<0,05) para o intervalo de confiança de 95%.

1 Documento elaborado pela Associação Médica Mundial (World Medical Association - WMA), adotado na

18ª Assembleia Geral da WMA em Helsinque, Finlândia no ano de 1964 que elenca os princípios éticos para pesquisa médica envolvendo seres humanos.

2 Resolução do Conselho Nacional de Saúde, do Brasil, publicado no Diário Oficial da União em 16 de outubro

de 1996, que aprovou as diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos realizadas e ou publicadas no país (Revogada pela Resolução CNS nº 466/2012).

3 Resolução do Conselho Nacional de Saúde, do Brasil, publicado no Diário Oficial da União em 13 de junho

de 2013, que aprovou as diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos realizadas e ou publicadas no país (Revoga a Resolução CNS nº 196/1996).

4 Medida criada por Eugene Garfield que equivale à razão entre o número de citações a uma revista num

determinado ano e o número de artigos que esta revista publicou nos dois anos anteriores.

5 Medida criada por Jorge Hirsch relacionada ao grau de produção científica e à importância dada pela

(19)

Considerações éticas

O presente estudo utilizou dados publicados na literatura especializada e, portanto, não houve necessidade de submissão a Comitê de Ética em Pesquisa.

(20)

V. RESULTADOS

Em 14 de março de 2014 foram consultados no portal do SciELO/Brasil, os periódicos classificados por assunto como correspondente a áreas da saúde, sendo selecionados 96 periódicos (QUADRO 1). Após análise das instruções desses 96 periódicos inicialmente pré-selecionados, foram excluídas oito6 porque não atendiam aos objetivos do estudo: (a) três

revistas não publicavam relatos de caso (Acta Cirurgica Brasileira; Arquivos de

Gastroenterologia; e Clinics); (b) outras duas revistas, Pesquisa Odontológica Brasileira e Jornal da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia, passaram a ter nomenclaturas diferentes

(ANEXO I), respectivamente em 2004 e 2013 para Brazilian Oral Research e CoDAS, ambas inclusas neste trabalho; (c) o periódico Journal of Coloproctology foi excluído por ter sido descrito repetidamente no ANEXO I; (d) a Revista Brasileira de Cirurgia Plástica foi excluída por não ter volumes publicados nos anos 2014 e 2015; e (e) o periódico Contexto Internacional excluído por não ter nenhum conteúdo da área da saúde. Portanto, o número final da amostra foi de 88 periódicos.

QUADRO 1. Periódicos consultados no portal do Scielo/Brasil(A) em 14 de março de 2014.

NOME DO PERIÓDICO OU DA REVISTA 1. ABCD – Arquivos Brasileiros de Cirurgia Digestiva

2. Acta Cirurgica Brasileira 3. Acta Ortopédica Brasileira 4. Acta Paulista de Enfermagem 5. Anais Brasileiros de Dermatologia

6. Anais da Academia Brasileira de Ciências 7. Arquivos Brasileiros de Cardiologia

8. Archives of Endocrinology and Metabolism 9. Arquivos Brasileiros de Oftalmologia 10. Arquivos de Gastroenterologia 11. Arquivos de Neuro-psiquiatria 12. Audiology Communication Research 13. Brazilian Dental Journal

14. The Brazilian Journal of Infection Diseases

15. Brazilian Journal of medical and biological research

(A) www.scielo.br

CONTINUA

6 Acta Cirurgica Brasileira; Arquivos de Gastroenterologia; Clinics; Contexto Internacional; Jornal da Sociedade

(21)

QUADRO 1. [continuação].

NOME DO PERIÓDICO OU DA REVISTA 16. Brazilian Journal of Microbiology

17. Brazilian Journal of Oral Sciences

18. Brazilian Journal of Otorhinolaryngology 19. Brazilian Journal of Pharmaceutical Sciences 20. Brazilian Oral Research

21. Cadernos de Saúde Pública/Reports in Public Health (CSP) [Rio de Janeiro] 22. Cadernos de Saúde Coletiva [Rio de Janeiro]

23. Ciência & Saúde Coletiva 24. Clinics

25. CoDAS

26. Contexto Internacional

27. Dental Press Journal of Orthodontics 28. Einstein (São Paulo)

29. Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 30. Estudos de Psicologia (Campinas)

31. Estudos de Psicologia (Natal) 32. Genetics and Molecular Biology

33. International Archives of Otorhinolaryngology 34. Jornal Brasileiro de Nefrologia

35. Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial 36. Jornal Brasileiro de Pneumologia

37. Jornal Brasileiro de Psiquiatria

38. Jornal da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia 39. Jornal de Pediatria

40. Jornal Vascular Brasileiro 41. Journal of Applied Oral Science 42. Journal of Coloproctology 43. Journal of Coloproctology

44. Memórias do Instituto Oswaldo Cruz 45. Pesquisa Odontológica Brasileira 46. Physis: Revista de Saúde Coletiva 47. Psicologia & Sociedade

48. Psicologia Clínica 49. Psicologia em Estudo

50. Psicologia Escolar e Educacional 51. Psicologia USP

52. Psicologia: Ciência e Profissão 53. Psicologia: Reflexão e Crítica 54. Psicologia: Teoria e Pesquisa 55. Psychology & Neuroscience 56. Radiologia Brasileira 57. Revista Bioética

58. Revista Brasileira de Anestesiologia 59. Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva 60. Revista Brasileira de Ciências do Esporte

(22)

QUADRO 1. [continuação].

NOME DO PERIÓDICO OU DA REVISTA 61. Revista Brasileira de Ciências Sociais

62. Revista Brasileira de Cirurgia Cardiovascular 63. Revista Brasileira de Cirurgia Plástica

64. Revista Brasileira de Educação Física e Esporte 65. Revista Brasileira de Educação Médica

66. Revista Brasileira de Enfermagem 67. Revista Brasileira de Epidemiologia

68. Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia 69. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia 70. Revista Brasileira de Hematologia e Hemoterapia 71. Revista Brasileira de Medicina do Esporte

72. Revista Brasileira de Oftalmologia 73. Revista Brasileira de Ortopedia 74. Revista Brasileira de Psiquiatria 75. Revista Brasileira de Reumatologia

76. Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil 77. Revista Brasileira de Saúde Ocupacional 78. Revista Brasileira de Terapia Intensiva 79. Revista da Associação Médica Brasileira 80. Revista da Educação Física/UEM

81. Revista da Escola de Enfermagem da USP

82. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical 83. Revista de Nutrição

84. Revista de Odontologia da UNESP 85. Revista de Psiquiatria Clínica 86. Revista de Saúde Pública

87. Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões

88. Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo 89. Revista Dor

90. Revista Gaúcha de Enfermagem

91. Revista Latino-Americana de Enfermagem 92. Revista Paulista de Pediatria

93. São Paulo Medical Journal 94. Saúde e Sociedade

95. Saúde em Debate

96. Trends in Psychiatry and Psychoterapy

(23)

TABELA 1. Periódicos selecionados (n=88), da área da saúde, segundo a linha editorial geral. ÁREAS DA SAÚDE n (%) Biologia 2 (2,3) Ciências da saúde 2 (2,3) Ciências Sociais 1 (1,1) Educação Física 3 (3,4) Enfermagem 6 (6,8) Farmácia 1 (1,1) Fonoaudiologia 2 (2,3) Medicina 46 (52,3) Nutrição 1 (1,1) Odontologia 6 (6,8) Psicologia 11 (12,5) Saúde Coletiva 7 (8,0) TOTAL 88 (100)

Considerando o último número do ano de 2014 e o primeiro de 2015, de cada periódico, na Tabela 2 foi descrita a quantidade de publicações sob forma de relato de caso nos números dos anos 2014 e 2015 nos 88 periódicos, e desses, só 39,8% (n=35) publicaram ao menos um relato de caso nos números desses dois (2) anos pesquisados. A revista Anais Brasileiros de

Dermatologia publicou a maior quantidade de relatos de caso (n=11), tanto em 2014 como em

2015, seguida pelas revistas Arquivos Brasileiros de Cirurgia Digestiva (n= 9), Arquivos

Brasileiros de Oftalmologia (n=8), Brazilian Journal of Otorhinolaryngology (n=8) e Einstein

(São Paulo) (n=8).

(24)

no primeiro de 2015. PERIÓDICO NÚMERO DE RELATOS DE CASOS PUBLICADOS TOTAL 2014 2015

ABCD – Arquivos Brasileiros de Cirurgia Digestiva 6 3 9

Anais Brasileiros de Dermatologia 11 11 22

Arquivos Brasileiros de Cardiologia 1 1 2

Archives of Endocrinology and Metabolism 4 1 5

Arquivos Brasileiros de Oftalmologia 4 4 8

Audiology Communication Research 1 0 1

Brazilian Dental Journal 2 4 6

The Brazilian Journal of Infectious Diseases 3 2 5

Brazilian Journal of medical and biological research 0 1 1

Brazilian Journal of Microbiology 0 1 1

Brazilian Journal of Otorhinolaryngology 4 4 8

Dental Press Journal of Orthodontics 1 3 4

Einstein (São Paulo) 4 4 8

International Archives of Otorhinolaryngology 4 3 7

Jornal Brasileiro de Nefrologia 2 4 6

Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial 2 4 6

Jornal Brasileiro de Pneumologia 1 1 2

Jornal Brasileiro de Psiquiatria 2 2 4

Jornal Vascular Brasileiro 3 3 6

Journal of Applied Oral Science 0 1 1

Journal of Coloproctology 2 3 5

Radiologia Brasileira 3 1 4

Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva 4 0 4

Revista Brasileira de Cirurgia Cardiovascular 1 0 1

(25)

TABELA 2. [continuação]. PERIÓDICO NÚMERO DE RELATOS DE CASOS PUBLICADOS TOTAL 2014 2015

Revista Brasileira de Hematologia e Hemoterapia 3 1 4

Revista Brasileira de Oftalmologia 3 4 7

Revista Brasileira de Ortopedia 2 3 5

Revista Brasileira de Psiquiatria 0 1 1

Revista Brasileira de Reumatologia 3 3 6

Revista Brasileira de Terapia Intensiva 5 1 6

Revista da Associação Médica Brasileira 0 1 1

Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical 2 2 4

Revista Dor 1 2 3

Revista Paulista de Pediatria 1 0 1

São Paulo Medical Journal 2 2 4

(26)

Conforme descrito anteriormente, foram excluídas deste estudo todas as revistas que declaravam, explicitamente, não publicar manuscritos no formato relato de caso. Entretanto, vinte e nove (33%) dos periódicos mantidos neste estudo não tinham informações precisas a respeito da disponibilidade ou não para publicação de relatos de caso (Tabela 3), tampouco descreviam os critérios e exigências específicas para publicações desse tipo de estudo (relato de caso).

TABELA 3. Informação específica dos periódicos, nas instruções aos autores, a respeito da

disponibilidade para publicação de manuscritos no formato relato de caso.

RELATO DE CASO n (%)

Sim 59 (67)

Não 0(A)

Não define 29 (33)

TOTAL 88 (100)

(A)Na pré-seleção dos periódicos, foram excluídos três (3) com registro de não

publicar relato de caso.

(27)

ASPECTOS ÉTICOS, BIOÉTICOS OU DEONTOLÓGICOS DESCRITOS NAS INSTRUÇÕES AOS AUTORES

ACEITAÇÃO DE RELATO DE CASO

n (%) TOTAL

n (%)

ESTATÍSTICA

(A versus [B + C])

SIM SEM DEFINIÇÃO

Aprovação em Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) Sim (A) 47 (79,7) 20 (69) 67 (76,1) 2=1,22 (g.l.=1) p>0,26 Não (B) 6 (10,2) 4 (13,8) 10 (11,4) Sem registros (C) 6 (10,2) 5 (17,2) 11 (12,5) Total 59 (100) 29 (100) 88 (100) Solicitação de documento de aprovação pelo CEP Sim (A) 36 (61) 10 (34,5) 46 (52,3) 2=5,49 (g.l.=1) p<0,02 Não (B) 17 (28,8) 14 (48,3) 31 (35,2) Sem registros (C) 6 (10,2) 5 (17,2) 11 (12,5) Total 59 (100) 29 (100) 88 (100) Termo de Consentimento Livre e Esclarecido Sim (A) 24 (40,7) 9 (31) 33 (37,5) 2=0,77 (g.l.=1) p>0,37 Não (B) 29 (49,2) 15 (51,7) 44 (50) Sem registros (C) 6 (10,2) 5 (17,2) 11 (12,5) Total 59 (100) 29 (100) 88 (100) Declaração de Helsinque Sim (A) 20 (33,9) 9 (31) 29 (33) 2=0,07 (g.l.=1) p>0,78 Não (B) 33 (55,9) 15 (51,7) 48 (54,6) Sem registros (C) 6 (10,2) 5 (17,2) 11 (12,5) Total 59 (100) 29 (100) 88 (100) Resolução CNS n° 196/1996 Sim (A) 21 (35,6) 4 (13,8) 25 (28,4) 2=4,54 (g.l.=1) p<0,03 Não (B) 32 (54,2) 20 (69) 52 (59,1) Sem registros (C) 6 (10,2) 5 (17,2) 11 (12,5) Total 59 (100) 29 (100) 88 (100) Resolução CNS n° 466/2012 Sim (A) 1 (1,7) 3 (10,3) 4 (4,5)

(28)

No grupo dos periódicos catalogados por declarar aceitação de relatos de caso, a categoria Aprovação em Comitê de Ética em Pesquisa foi a mais frequente (n=47; 79,7%), enquanto que a menos frequente foi a categoria Resolução CNS n° 466/2012 (n=1; 1,7%). No grupo dos periódicos catalogados, por não definir a aceitação ou não de relatos de caso, a categoria Aprovação em Comitê de Ética em Pesquisa (n=20; 69%) foi a mais frequente e a menos frequente a categoria Resolução CNS n° 466/2012 (n=3; 10,3%).

Em ambos os grupos de periódicos (que descrevem ou não descrevem sobre a aceitação de relato de caso), foi estatisticamente semelhante o número de periódicos (respectivame nte, n=6; e n=5) que não apresentava nenhum tipo de orientação ou norma de natureza ética, bioética ou deontológica.

Considerando o ano da pesquisa (2015), a variável Resolução CNS n° 196/1996 só foi considerada nas normas por 28,4% dos 88 periódicos, enquanto a versão mais atual daquela norma, a Resolução CNS n° 466/2012, teve registro proporcional ainda menor (4,5%); e considerando aqueles 88 periódicos com esses registros, essa diferença foi altamente significante (2=18,21; p<0,00002; g.l.=1).

(29)

TABELA 5. Distribuição do somatório das variáveis das instruções aos autores relacionadas

aspectos éticos, bioéticos ou deontológicos versus fator de impacto e o H index. Somatório () dos escores de

sete variáveis descritas nas

instruções aos autores n

Fator de impacto (média de postos) H index (média de postos) 0 10 30,00 32,95 1 7 30,36 31,00 2 12 44,92 47,79 3 16 38,72 41,50 4 14 35,54 33,32 5 12 42,54 34,17 6 2 11,00 20,25 7 0 - - Total 73 - -

Estatística (teste de Kruskal-Wallis) - 

2=7,44; p>0,28;

g.l.=6

2=6,64; p>0,35;

g.l.=6

TABELA 6. Classes intervalares da distribuição do somatório das variáveis das instruções

aos autores relacionadas aspectos éticos, bioéticos ou deontológicos versus fator de impacto e o H index.

Classes do Somatório () dos escores de sete variáveis descritas

nas instruções aos autores n

Fator de Impacto (média de postos) H index (média de postos) 3 (0 ─ 3) 45 37,13 39,64 ≥4 (4 ─ 6) 28 36,79 32,75 Total 73 - -

Estatística (teste de Mann-Whitney) - Prova U=624,0; p>0,94

Prova U=511,0; p>0,17

Nos 73 periódicos(7) com ambos os indicadores, fator de impacto e index H, o primeiro

variou entre 0,019 e 2,192 (mediana=0,521; e moda=0,974) e o index H de 2 a 70 (mediana=15; e moda=6). As revistas com maior fator de impacto (FI>2,0) foram a Revista Brasileira de

Psiquiatria (FI=2,192) e o Jornal de Pediatria (FI=2,078), aquelas com maiores index H

(30)

(H>65), foram Brazilian Journal of Medical and Biological Research (H=70) e Memórias do

Instituto Oswaldo Cruz (H=66).

Como mostra o Gráfico 1, houve elevada correlação entre o Fator de impacto e o index H (Coeficiente de correlação de Spearman, p<0,0001).

GRÁFICO 1. Correlação entre o fator de impacto e o index H de 73 periódicos

registrados no Scielo-Brasil.

(31)

TABELA 7. Área editorial de 73 periódicos versus o fator de impacto e o H index. Área editorial n Fator de Impacto (média de postos) H index (média de postos) Medicina 38 41,68 37,74

Outras da área da saúde 35 31,91 36,20

Total 73 - -

Estatística (teste de Mann-Whitney) - Prova U=487,0; p<0,05

Prova U=637; p>0,75

Após a análise das instruções de natureza ética, bioética e deontológica fornecidas pelos periódicos brasileiros (que aceitavam publicação sob a forma de relato de caso) aos autores, foram descritas quais dessas instruções (de natureza ética, bioética e deontológica) figur a va m nas publicações brasileiras sob a forma de relato de caso, neste período estudado. Consoante anteriormente relatado, nos 35 periódicos que editaram trabalhos sob essa forma de artigo, foram publicados 168 trabalhos sob a forma de relato de caso sendo que entre estes: (a) 87 foram publicados no último número de 2014 (QUADRO 2 – ANEXO III); e (b) 81 trabalhos no primeiro número de 2015 (QUADRO 3 - ANEXO IV).

Nessas publicações (sob a forma de relato de caso), as informações8 de natureza ética,

bioética e deontológica foram descritas como: sim (se houve referência à informação na publicação), não (se a informação não era relatada) ou sem registro, SR (se nenhuma informação de natureza ética, bioética e deontológica fosse descrita pela publicação) (Tabela

8).

Como mostra a Tabela 8, as publicações editoradas no último número de 2014 comparados as publicações editadas no primeiro número de 2015 apresentam, em ambos os grupos, distribuição estatisticamente semelhante quanto aos aspectos analisados. Em razão dos pequenos números, exceto nas variáveis “Resolução CNS nº 466/2012” e “Declaração de Conflito de Interesse”, nas análises estatísticas foi comparada a presença (sim) versus o somatório das duas outras possíveis alternativas (não + sem registro), de cada variável, mas as distribuições foram estatisticamente semelhantes (p>0,06 a p>0,53), ou no caso da variável “Número do protocolo de aprovação pelo CEP” houve a tendência, no limite da significâ nc ia estatística (p>0,06), de ter mais registro no ano de 2014.

8 1) Aprovação em Comitê de Ética em Pesquisa (CEP); 2) Número do protocolo de aprova ção pelo CEP; 3)

(32)

ASPECTOS ÉTICOS, BIOÉTICOS OU DEONTOLÓGICOS DESCRITOS NAS PUBLICAÇÕES BRASILEIRAS SOB A FORMA DE RELATO DE CASO ANO DA PUBLICAÇÃO n (%) TOTAL n (%) ESTATÍSTICA 2014 2015 Aprovação em Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) Sim 4 (4,6) 3 (3,7) 7 (4,2) Teste exato de Fisher, p>0,53 Não 62 (71,3) 55 (67,9) 117 (69,6) Sem registros 21 (24,1) 23 (28,4) 44 (26,2) Total 87 (100) 81 (100) 168 (100) Número do protocolo de aprovação pelo CEP

(33)

No grupo das publicações editadas no último número dos periódicos em 2014, a categoria Declaração de Conflito de Interesse foi a mais frequente (n=66; 75,9%), seguida pelas categorias: Aprovação em Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) e Número do protocolo de aprovação pelo CEP (n=4; 4,6%); Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (n=5; 5,7%); Resolução CNS n° 196/1996 (n=1; 1,1%). As categorias Declaração de Helsinque e Resolução CNS n° 466/2012 não foram ao menos citadas.

Na classe das publicações editadas no primeiro número dos periódicos em 2015, a categoria Declaração de Conflito de Interesse foi a mais frequente (n=55; 67,9%), seguida pelas categorias: Aprovação em Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) (n=3; 3,7%); Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (n=2; 2,5%); Declaração de Helsinque (n=1; 1,2%). As categorias Número do protocolo de aprovação pelo CEP; Resolução CNS n° 196/1996 e Resolução CNS n° 466/2012 foram as menos citadas (n=0).

Em ambos os grupos de publicações (editadas no último número dos periódicos em 2014; e no primeiro número dos periódicos em 2015), foi estatisticamente semelhante o número de artigos (respectivamente, n=21; e n=23), sem descrição de algum aspecto de natureza ética, bioética ou deontológica.

No Anexo II, foram resumidos as normas e os títulos dos artigos sob a forma de relato de caso, quando houve, nos 88 periódicos selecionados. Entre esses, houve 25 (28,4%) revistas com registro na norma aos autores da exigência da prévia aprovação por Comissão de Ética ou

Ethics Committee em lugar de Comissão de Ética em Pesquisa (CEP). Ainda nessas 88 revistas

(34)

VI. DISCUSSÃO

O presente estudo verificou quais as exigências éticas e/ou bioéticas descritas em publicações brasileiras sob a forma de relato de caso no período compreendido entre 2014 e 2015, quantificou o número de publicações sob essa modalidade de trabalho (relato de caso) e avaliou as instruções de natureza ética ou bioética fornecida pelos periódicos aos autores. Nesta perspectiva e observando a relevância dos periódicos, selecionados neste estudo, no cenário científico nacional, é merecida a discussão dos aspectos éticos, bioéticos ou deontológicos (aprovação em Comitê de Ética em Pesquisa; solicitação de documento de aprovação pelo CEP; termo de consentimento livre e esclarecido; declaração de Helsinque; Resolução CNS n° 196/1996; Resolução CNS n° 466/2012; e declaração de conflito de interesse) descritos nos resultados deste trabalho. É possível afirmar que uma limitação desse estudo esteja no fato de terem sido analisadas somente as informações contidas na seção “instruções aos autores” dos periódicos e aquelas informações de natureza ética, bioética ou deontológica contidas nos próprios artigos, não sendo realizada entrevista com editores ou autores e tampouco tendo acesso a possíveis documentos anexos ao artigo submetido.

O manual operacional para Comitês de Ética em Pesquisa (2002), define Comitê de Ética em Pesquisa como “um colegiado interdisciplinar e independente, com ‘múnus público’,

que deve existir nas instituições que realizam pesquisa envolvendo seres humanos no Brasil, criado para defender os interesses dos sujeitos da pesquisa em sua integridade e dignidade e para contribuir no desenvolvimento da pesquisa dentro de padrões éticos”. Contudo, Apesar

(35)

científico com atenção aos princípios éticos e bioéticos relacionados à pesquisa envolve ndo seres humanos.

O desestímulo citado anteriormente, relacionado ao fato de não ser a totalidade das revistas nacionais ligadas à saúde que fazem referência, nas instruções aos autores, à necessidade da existência de aprovação do projeto ou da pesquisa por um Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) é demonstrada pelo elevado percentual (95,8%) dos 168 artigos analisados que não fazem referência alguma a Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) em seu texto.

Algo que chama ainda mais atenção é que somente quarenta e seis (52,3%) dos 88 periódicos estudados solicitam, aos autores, além da informação da aprovação da pesquisa por um Comitê de Ética em Pesquisa (CEP), que enviem o número do protocolo dessa aprovação (pelo Comitê de Ética em Pesquisa - CEP) à revista. Ou seja, apenas 68,7% daqueles periódicos que haviam feito menção à necessidade de aprovação da pesquisa por um Comitê de Ética em Pesquisa, preocuparam-se em verificar a veracidade da informação fornecida pelo autor à revista acerca da aprovação. Esta observação nos permite afirmar que há uma falha destes periódicos tanto relacionada com a sua proteção editorial, uma vez que a revista não se protege de possíveis falsas informações dadas pelos autores quanto a existência de aprovação da pesquisa por um Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) falso ou inexistente quanto com a proteção à integridade do indivíduo alvo da pesquisa, uma vez que estas revistas não podem garantir que todos os princípios éticos na pesquisa clínica foram seguidos.

Embora aquém do esperado, os resultados deste trabalho, no que concerne aos dois elementos destacados acima, quando comparados aos estudos desenvolvidos por Sardenberg et al. (1999) e por Tavares-Neto & Azevêdo (2009), evidenciam uma substancial evolução na atenção dada aos periódicos a estes aspectos uma vez que o primeiro destaca que somente 12,2% dos 139 periódicos traziam instrução aos autores da necessidade de um Comitê ou Comissão de Ética enquanto que o segundo, dez anos mais tarde, demonstrou que 50% dos 20 periódicos analisados naquele estudo traziam esta mesma informação (da necessidade de aprovação do trabalho por um Comitê de Ética em Pesquisa – CEP).

(36)

pesquisa relacionada a seres humanos (Comitê de Ética em Pesquisa – CEP). Uma parte menor (13,6%, n=12), mas não menos importante, confundia-se, em suas instruções aos autores, com os termos Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) e Comissão de Ética na mesma instrução. Esta condição de inexatidão das informações fornecidas aos autores corrobora para o aumento da burocracia na submissão dos manuscritos pelos autores e para o afrouxamento das exigênc ias dos aspectos de natureza ética e bioética que deveriam ser realizadas pelos periódicos.

A falta de informações claras pelos periódicos aos autores, referentes às questões de natureza ética, bioética ou deontológica, prejudicam o discernimento de autores bem como de leitores quanto aos organismos ligados a atividade de pesquisa ou de como essa divulgação deverá ser realizada. Essa visão é corroborada pela informação trazida em resultados de que 97,6% (n=164) dos manuscritos não referenciavam o número de protocolo de aprovação daquele trabalho por um Comitê de Ética em Pesquisa (CEP). Ou seja, dentre aqueles sete artigos que mencionavam aprovação do trabalho por um Comitê de Ética em Pesquisa, três não citavam o número de protocolo da aprovação.

(37)

É ainda mais assustador quando se observa que impressionantes 161 artigos (relatos de casos), daqueles 168 manuscritos analisados, não faziam referência alguma sobre o uso do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) na pesquisa publicada. Ou seja, 95,8% dos trabalhos são omissos quanto a informação acerca a ciência dos indivíduos alvos de pesquisa no que se refere ao procedimento realizado na investigação científica como também da divulgação desse procedimento para a comunidade acadêmica. A informação do sujeito alvo de investigação científica é o primeiro passo na garantia do direito desse indivíduo de decidir sobre as questões a si relacionadas e sem essa garantia expressada documenta lmente, não se pode assegurar que qualquer outro princípio ético tenha sido seguido no determinado estudo.

No tocante à Declaração de Helsinque, que em 1964 elencou os princípios éticos a serem seguidos por cientistas em pesquisas relacionadas a seres humanos e que fora um marco para a bioética e para a pesquisa clínica, semelhantemente ao estudo realizado por Tavares-Neto & Azevêdo (2009) que à época demonstrou que apenas 30% dos periódicos analisados faziam referência a este documento, apenas vinte e nove revistas (33%) daquelas 88 revistas pesquisadas neste atual estudo faziam referência à necessidade dos autores de observarem as normas ali contidas, mesmo havendo um intervalo de 50 anos entre redação desse conjunto de princípios éticos pela Associação Médica Mundial (1964) e o ano de verificação das instruções fornecidas pelos periódicos aos autores (2014).

É ainda mais assustador, quando se observa que impressionantes 99,4% (n=167) dos artigos analisados nesse estudo não faziam nenhuma referência a esse documento que marcou o primeiro esforço da comunidade médica na concepção de normas para a pesquisa envolve ndo seres humanos e que tem sido constantemente revisado e tendo, inclusive, a sua última revisão ocorrida em Fortaleza, Brasil, no ano de 2013, evidenciando o descompasso entre produção científica nacional e a comunidade científica internacional em destacar os aspectos éticos e bioéticos ligados à pesquisa envolvendo seres humanos.

(38)

Azevêdo (2009) que demonstraram, em amostras de 139 e 20 periódicos, nesta ordem, que apenas 2,1% (n=3) e 15% (n=3), respectivamente faziam referência à norma vigente até então e este estudo que demonstrou que esta resolução foi citada por 28,4% (n=25) dos periódicos analisados. Embora tenha aumentado consideravelmente o percentual de citações à Resolução CNS n° 196/1996, quando observados os três trabalhos pode-se afirmar com certa convicção que é incipiente o número de periódicos que fazem referência ao instrumento que disciplina os aspectos éticos relacionados à pesquisa envolvendo seres humanos. Esse diminuto percentual de periódicos a citar a Resolução CNS n° 196/1996 reverbera no ínfimo número (n=1) de artigo (relato de caso), dentre os 168 artigos analisados, que faz referência a esta resolução.

Embora recente, a Resolução CNS n° 466/2012, já havia sido publicada há 1,5 anos da data dessa pesquisa e, portanto, período mais que suficiente para, tanto aqueles periódicos que citavam a Resolução CNS n° 196/1996 (anterior), atualizarem suas informações, quanto para aqueles que não faziam menção à Resolução CNS n° 196/1996 (anterior) alocarem a informação em seus espaços de instruções aos autores. Contudo, o que se observou foi que apenas 4,5% (n=4) dos periódicos faziam referência à nova versão da resolução (Resolução CNS n° 466/2012) em suas instruções aos autores. Tal fenômeno pode estar relacionado a desatenção dos periódicos em relação as atualizações das questões de natureza ética e bioética na pesquisa envolvendo seres humanos ou o que é ainda mais grave, um desinteresse em atualizar tais informações, que demonstraria um processo ativo de desestímulo à produção de conhecimento por parte dos autores dentro de padrões éticos aceitáveis e previame nte estabelecidos. Essa menor quantidade de periódicos citando a nova resolução é refletida na ausência de citação dessa resolução pelos autores dentre os 168 manuscritos (relatos de caso) analisados.

(39)
(40)

VII. CONCLUSÕES

1) Analisou-se sete diferentes instruções de natureza ética, bioética e deontológica fornecida pelos periódicos aos autores. Destas instruções, apenas 3 foram citadas numa frequência maior que 50% pelos periódicos.

2) Foram encontradas 6 diferentes instruções de natureza ética, bioética ou deontológica nas publicações brasileiras sob a forma de relato de caso, no período compreendido entre 2014 e 2015. Destas, apenas uma teve frequência superior a 10%.

3) No período compreendido entre 2014 e 2015, considerados o último volume daquele e o primeiro volume deste ano, foram encontrados 168 manuscritos sob a forma de relato de caso nos periódicos consultados. Destes 168 artigos, 81 foram encontrados no último volume de 2014 e 87 foram encontrados no primeiro volume de 2015.

(41)

VIII. SUMMARY

After 18 years the issuance of Resolution No. 196 of 1996 of the National Health Council (CNS) (Brazil, 2002), with introduction of the Research Ethics Committee (CEP) and other recommendations for research activities involving human subjects, it is time to assess what ethical requirements and bioethical are described in publications in the form of case report, to list the number of publications in this format in the consulted journals; and to describe the ethical and bioethical instructions are provided by journals to authors (approval by the Research Ethics Committee (CEP), request of the approval document by the CEP; Informed consent; Helsinki declaration; CNS Resolution No. 196/1996; CNS Resolution No. 466/2012; Declaration of conflict of interest). In this study, were select 96 (29%) of the 331 periodicals available in Scielo-Brazil Platform (http://www.scielo.br) on March 14, 2014, more directly linked to clinical research in the area of human health and excluded (n=235) from the other areas of knowledge or editorial focused on basic research in the health field. In the second stage of selection, were exclude among those 96 pre-selected journals, eight (8.3%) magazines that did not meet the objectives of the study. Among the 88 selected journals, the majority (67%; n = 59) have clearly defined, in the guidelines, the availability to publish case reports. It was observed that the group of journals that defined the availability to publish case reports, the variable, approval by the Research Ethics Committee (CEP) was the most frequent (n=47; 79.7%), while in the group that was not defined availability to publish case reports (n=29), the frequency was 69% (n=20). 168 case reports were published in 35 (39.8%) of the 88 surveyed journals (last issue of 2014, and first number 2015) and these 51.8% (n=87) in the last issue of 2014 and 48.2% (n=81) in the first number of the 2015 year. In both periods, those seven instructions surveyed, the variable, declaration of conflict of interest was the most frequent, respectively 75.9% (n=66) and 67.9% (n=55). In conclusion, it was found that of seven instructions analyzed in the periodicals, almost none was described in articles in the form of the case report.

(42)

IX. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. Associação Médica Mundial (WMA). Declaração de Helsinque da Associação Médica Mundial. Princípios éticos para pesquisa médica envolvendo seres humanos [Internet]. [acesso em 22 de fevereiro de 2016]. Disponível em http://www.amb.org.br/_arquivos/_downloads/491535001395167888_DoHBrazilianP ortugueseVersionRev.pdf

2. André MEDA. Estudo de caso: seu potencial na educação. Cad. Pesq. 1984; 49:51-54

3. Biblioteca Virtual em Saúde (BIREME). DEC´s – Descritores em Ciências da Saúde [Internet]. [acesso em 22 de Fevereiro de 2016 ]. Disponível em: http://decs.bvs.br.

4. Brasil. Resolução Nº 196 de 10 de outubro de 1996. In: Manual operacional para comitês de ética em pesquisa. Ministério da Saúde, Conselho Nacional de Saúde. Brasília: Ministério da Saúde 2002; 83-100.

5. Cunha T, Lorenzo C. Bioética global na perspectiva da bioética crítica. Rev. bioét. (Impr.). 2014; 22 (1): 116-25.

6. Ferreira JSABN. Bioética e o biodireito. SCENTIA IURIS.1998/1999; 2/3: 41-63.

7. França GV. Medicina legal. 9ª Edição. Rio de Janeiro, RJ: Guanabara Koogan; 2011.

8. Goldim JR, Fleck MP. Ética e publicação de relatos de casos individuais. Rev Bras Psiquiatr 2010; 32(1): 2-3.

9. Gontijo B, Rocha DM, Flor EM. Relatos de caso: seu papel em um periódico médico. An Bras Dermatol 2008; 83: 561-565.

(43)

11. Ministério da Saúde, Conselho Nacional de Saúde. Resolução nª 466 de 12 de dezembro de 2012 [Internet]. [acesso em 22 de fevereiro de 2016]. Disponível em http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/cns/2013/res0466_12_12_2012.html

12. Sardenberg T, Müller SS, Pereira HR, Oliveira RA, Hossne WS. Análise dos aspectos éticos da pesquisa em seres humanos contidos nas instruções aos autores de 139 revistas científicas brasileiras. Rev Ass Med Brasil 1999; 45(4): 295-302.

13. SciElo Brazil. Scientific Electronic Library Online [Internet]. [acesso em 22 de fevereiro de 2016]. Disponível em http://www.scielo.br/

14. Soares AMM, Piñeiro WE. Bioética e biodireito uma introdução. 2ª Edição. São Paulo, SP: Edições Loyola; 2006.

15. Tavares-Neto J, Azevêdo ES. Destaques éticos nos periódicos nacionais das áreas médicas. Rev Assoc Med Bras 2009; 55: 400-404.

16. Tavares-Neto J, Azevêdo ES, Gomes MGS. Breve história da bioética na Faculdade de Medicina da Bahia, UFBA, e na Universidade Estadual de Feira de Santana, Bahia. Gaz. méd. Bahia 2007;77(1):19-30.

(44)
(45)

ANEXO I

PERIÓDICOS PRÉ-SELECIONADOS NO SCIELO-BRASIL (HTTP://WWW.SCIELO.BR), EM 14 DE MARÇO DE 2014

1. ABCD. Arquivos Brasileiros de Cirurgia Digestiva (São Paulo) 2. Acta Cirurgica Brasileira

3. Acta Ortopédica Brasileira 4. Acta Paulista de Enfermagem 5. Anais Brasileiros de Dermatologia

6. Anais da Academia Brasileira de Ciências 7. Arquivos Brasileiros de Cardiologia

8. Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia 9. Arquivos Brasileiros de Oftalmologia

10. Arquivos de Gastroenterologia 11. Arquivos de Neuro-Psiquiatria 12. Audiology - Communication Research 13. Brazilian Dental Journal

14. Brazilian Journal of Infectious Diseases

15. Brazilian Journal of Medical and Biological Research 16. Brazilian Journal of Microbiology

17. Brazilian Journal of Oral Sciences 18. Brazilian Journal of Otorhinolaryngology 19. Brazilian Journal of Pharmaceutical Sciences 20. Brazilian Oral Research

21. Cadernos de Saúde Pública 22. Cadernos Saúde Coletiva 23. Ciência & Saúde Coletiva 24. Clinics

25. CoDAS

26. Contexto Internacional

27. Dental Press Journal of Orthodontics 28. Einstein (São Paulo)

29. Escola Anna Nery

30. Estudos de Psicologia (Campinas) 31. Estudos de Psicologia (Natal) 32. Genetics and Molecular Biology

33. International Archives of Otorhinolaryngology 34. Jornal Brasileiro de Nefrologia

35. Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial 36. Jornal Brasileiro de Pneumologia

37. Jornal Brasileiro de Psiquiatria

38. Jornal da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia 39. Jornal de Pediatria

40. Jornal Vascular Brasileiro 41. Journal of Applied Oral Science

(46)

45. Pesquisa Odontológica Brasileira 46. Physis: Revista de Saúde Coletiva 47. Psicologia & Sociedade

48. Psicologia Clínica 49. Psicologia em Estudo

50. Psicologia Escolar e Educacional 51. Psicologia USP

52. Psicologia: Ciência e Profissão 53. Psicologia: Reflexão e Crítica 54. Psicologia: Teoria e Pesquisa 55. Psychology & Neuroscience 56. Radiologia Brasileira

57. Revista Bioética

58. Revista Brasileira de Anestesiologia 59. Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva 60. Revista Brasileira de Ciências do Esporte 61. Revista Brasileira de Ciências Sociais

62. Revista Brasileira de Cirurgia Cardiovascular 63. Revista Brasileira de Cirurgia Plástica

64. Revista Brasileira de Educação Física e Esporte 65. Revista Brasileira de Educação Médica

66. Revista Brasileira de Enfermagem 67. Revista Brasileira de Epidemiologia

68. Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia 69. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia 70. Revista Brasileira de Hematologia e Hemoterapia 71. Revista Brasileira de Medicina do Esporte

72. Revista Brasileira de Oftalmologia 73. Revista Brasileira de Ortopedia 74. Revista Brasileira de Psiquiatria 75. Revista Brasileira de Reumatologia

76. Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil 77. Revista Brasileira de Saúde Ocupacional 78. Revista Brasileira de Terapia Intensiva 79. Revista da Associação Médica Brasileira 80. Revista da Educação Física/UEM

81. Revista da Escola de Enfermagem da USP

82. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical 83. Revista de Nutrição

84. Revista de Odontologia da UNESP 85. Revista de Psiquiatria Clínica 86. Revista de Saúde Pública

87. Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões

88. Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo 89. Revista Dor

90. Revista Gaúcha de Enfermagem

91. Revista Latino-Americana de Enfermagem 92. Revista Paulista de Pediatria

(47)

95. Saúde em Debate

(48)

FICHA DE REGISTRO DE DADOS

1 - ABCD – Arquivos Brasileiros de Cirurgia Digestiva

Dados gerais do periódico selecionado Instruções de natureza ética, bioética ou deontológica fornecidas aos autores.

Nome do Periódico ABCD - Arquivos Brasileiros de Cirurgia Digestiva

 Aprovação em Comitê de Ética em Pesquisa (CEP).  Termo de Consentimento Livre e Esclarecido.  Declaração de Conflito de Interesse.

Área da saúde Medicina

Define claramente a disponibilidade de publicar relatos de caso?

Sim Número de publicações sob a

forma de relato de caso no último volume de 2014

06 (seis) Número de publicações sob a

forma de relato de caso no primeiro volume de 2015

03 (Três)

Artigos publicados no último número do ano 2014 Aspectos de natureza ética, bioética ou deontológica descritos nas publicações pelo(s) autor(es)

Câncer colorretal e situs inversus totalis: relato de caso  Declaração de Conflito de Interesse. Endometrioma localizado no músculo reto abdominal: relato de caso

e revisão da literatura  Declaração de Conflito de Interesse.

Excisão local de adenoma de papila em paciente com risco cirúrgico

elevado para duodenopancreatectomia  Declaração de Conflito de Interesse. Origem atípica da artéria hepática comum  Declaração de Conflito de Interesse. Hérnia de amyand: hérnia inguinal com apendicite aguda  Declaração de Conflito de Interesse. Retirada endoscópica de compressa abandonada em laparotomia

(49)

publicações pelo(s) autor(es) Tumor gastrointestinal estromal de reto tratado com Imitanib

neoadjuvante seguido de microcirurgia endoscópica transanal  Declaração de Conflito de Interesse. Hemostasia endoscópica de tumor estromal gastrointestinal (GIST)

gástrico com colocação de "endoloop"  Declaração de Conflito de Interesse. Reparação laparoscópica na ocorrência simultânea de hérnia

diafragmática traumática crônica recorrente e hérnia transdiafragmática intercostal.

(50)

Dados gerais do periódico selecionado Instruções de natureza ética, bioética ou deontológica fornecidas aos autores.

Nome do Periódico Acta Ortopédica Brasileira

 Aprovação em Comitê de Ética em Pesquisa (CEP).  Declaração de Helsinque.

 Declaração de Conflito de Interesse.

Área da saúde Medicina

Define claramente a disponibilidade de publicar relatos de caso?

Não Número de publicações sob a

forma de relato de caso no último volume de 2014

0 (Zero) Número de publicações sob a

forma de relato de caso no primeiro volume de 2015

0 (Zero)

Artigos publicados no último número do ano 2014 Aspectos de natureza ética, bioética ou deontológica descritos nas publicações pelo(s) autor(es)

Não há publicações na forma de Relato de Caso. Não se aplica

Artigos publicados no primeiro número do ano 2015 Aspectos de natureza ética, bioética ou deontológica descritos nas publicações pelo(s) autor(es)

(51)

Dados gerais do periódico selecionado Instruções de natureza ética, bioética ou deontológica fornecidas aos autores.

Nome do Periódico Acta Paulista de Enfermagem

 Aprovação em Comitê de Ética em Pesquisa (CEP).  Solicitação de documento de aprovação pelo CEP.  Resolução CNS n° 196/1996.

 Resolução CNS n° 466/2012.  Declaração de Conflito de Interesse.

Área da saúde Enfermagem

Define claramente a disponibilidade de publicar relatos de caso?

Não Número de publicações sob a

forma de relato de caso no último volume de 2014

0 (Zero) Número de publicações sob a

forma de relato de caso no primeiro volume de 2015

0 (Zero)

Artigos publicados no último número do ano 2014 Aspectos de natureza ética, bioética ou deontológica descritos nas publicações pelo(s) autor(es)

Não há publicações na forma de Relato de Caso. Não se aplica

Artigos publicados no primeiro número do ano 2015 Aspectos de natureza ética, bioética ou deontológica descritos nas publicações pelo(s) autor(es)

Referências

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