JOGOS DE EMPRESAS
Valdick Sales MBA Administração e Gestão de Negócios
APRESENTAÇÃO
Graduado em Ciência da Computação pela UFPE.
Pós-Graduado em Redes e Banco de dados pela UFPB. Pós-Graduado em Engenharia de Software pelo
CESMAC.
Consultor e assessor há mais de 20 anos de empresas
no Estado.
Mestre em “Modelagem do Conhecimento” da UFAL. Editor técnico há 15 anos, do Suplemento da Gazeta
Digital.
Diretor de Planejamento e Controle da Organização
Arnon de Mello.
SUMÁRIO
► CONCEITOS BÁSICOS ► PROCESSO DE DECISÃO ► NECESSIDADES DO GESTOR ► NECESSIDADES DO USUÁRIO ► DONOS DA INFORMAÇÃO► SISTEMAS DE INFORMAÇÕES (SIG)
► NECESSIDADES CORPORATIVAS
► FERRAMENTAS DE MEDIÇÃO E DESEMPENHO
► ORÇAMENTO EMPRESARIAL
► FLUXO DE CAIXA
► DEMOSTRATIVOS DE RESULTADOS
CONCEITOS BÁSICOS
DADO INFORMAÇÃO CONHECIMENTO
Os dados são elementos brutos, sem significado, desvinculados da realidade. São, segundo Davenport (1998, p. 19), "observações sobre o estado do mundo".
São símbolos e imagens que não dissipam nossas incertezas. Eles constituem a matéria-prima da informação. Dados sem qualidade levam
a informações e decisões da mesma natureza.
Sendo o dado considerado a matéria-prima para a informação: o que
DADOS
As informações são dados com significado. "São dados dotados de relevância e propósito" (Drucker apud Davenport, 1998, p.18).
Elas são o resultado do encontro de uma situação de decisão com um conjunto de dados, ou seja, são dados contextualizados que
visam a fornecer uma solução para determinada situação de decisão (MacDonough apud Lussato, 1991).
A informação pode assim ser considerada como dados processados e contextualizados, mas para Sveiby (1998) a
informação também é considerada como "desprovida de significado e de pouco valor", e Malhotra (1993) a considera como "a matéria-prima para se obter conhecimento".
INFORMAÇÕES
Para Davenport (1998, p.19), o "conhecimento é a informação mais valiosa (...) é valiosa precisamente porque alguém deu à informação um contexto, um significado, uma interpretação (...)".
O conhecimento pode então ser considerado como a informação processada pelos indivíduos. O valor agregado à informação
depende dos conhecimentos anteriores desses indivíduos.
Assim sendo, adquirimos conhecimento por meio do uso da informação nas nossas ações.
Desta forma, o conhecimento não pode ser desvinculado do indivíduo; ele está estritamente relacionado com a percepção do mesmo, que codifica, decodifica, distorce e usa a informação de
CONHECIMENTO
Um carro BMW, último tipo, conversível, zero quilômetro, totalmente destruído em um acidente no qual o motorista bateu em uma árvore
centenária derrubando-a pode ser codificado,
decodificado e distorcido das seguintes maneiras. Algumas pessoas serão levadas a decodificar as informações baseadas em seus valores
materiais: "Logo um carro tão caro! Será que ele está segurado?
Exemplo
Enquanto outras pessoas, com valores humanos mais aguçados, terão seu foco no ser humano:
"Será que o acidente resultou em feridos?"
Outras pessoas com interesses ecológicos ainda terão suas atenções voltadas ao destino da árvore centenária: "Logo nesta árvore! Não poderia ter sido em uma outra?".
Exemplo
MAIS UM INGREDIENTE
NA CONCEPÇÃO DA
UTILIZAÇÃO DA
INFORMAÇÃO
DADOS
DADOS CONTEXTO INFORMAÇÃO
INFORMAÇÃO EXPERIÊNCIA CONHECIMENTO
CONHECIMENTO HABILIDADE COMPETÊNCIA
TOMADA DE DECISÕES
Informação Conhecimento Competência Decisão Cadeia do Processo Decisório ERP , Sistemas Individuais Acompanhamento e Métricas DadosEra da Inteligência Era das aplicações
Era dos bancos de dados
1980 1990 2000 2010
REFLEXÃO
...
“ ADMINISTRAR BEM UM NEGÓCIO É ADMINISTRAR SEU FUTURO; E ADMINISTRAR SEU FUTURO É ADMINISTRAR INFORMAÇÕES “
REFLEXÃO
“O mundo não está interessado
nas tempestades que você
enfrentou, quer apenas saber se
você trouxe o navio”
William Mac Fee
E como você acha que as
organizações pensam?
. . .
“Não estamos aqui para prever o
futuro ,mas sim para criar a
certeza de tê-lo”
Peter Ferdinand Drucker
ESPÉCIES DE ORGANIZAÇÕES
AS QUE FAZEM AS COISAS
ACONTECEREM.
AS QUE OBSERVAM AS COISAS
ACONTECEREM.
AS QUE PERGUNTAM O QUE
ACONTECEU.
REFLEXÃO
“DIGA-ME, POR FAVOR, QUE CAMINHO DEVO TOMARPARA SAIR DAQUI ?”, perguntou Alice.
“ISTO DEPENDE DE PARA ONDE VOCÊ QUER IR”, disse o gato.
“NÃO FAZ DIFERENÇA PARA MIM”, retrucou Alice.
“ENTÃO, NÃO FAZ DIFERENÇA QUE CAMINHO VOCÊ TOMA”,
respondeu-lhe o gato.
...
REPOSICIONAMENTO DA ORGANIZAÇÃO
RESPONDER A CINCO QUESTÕES BÁSICAS:
O QUÊ SOMOS ? ONDE ESTAMOS ?
O QUÊ DEVERÍAMOS SER ? ONDE DEVERÍAMOS ESTAR ?
O QUÊ É NECESSÁRIO FAZER PARA CHEGAR AONDE DEVERÍAMOS ESTAR ?
REFLEXÃO
“O MAIS IMPORTANTE NESTE
MUNDO NÃO É ONDE ESTAMOS,
MAS EM QUE DIREÇÃO ESTAMOS
NOS
MOVENDO”
Oliver Wendell HOLMES, poeta e novelista Americano
O PROCESSO DE TOMADA DE DECISÕES
VARIÁVEIS VARIÁVEIS VARIÁVEIS VARIÁVEIS
OBJETIVOS
SOLUÇÃO 1 SOLUÇÃO 2 SOLUÇÃO N DESEJOS
PROCESSO DA DECISÃO
RISCO
CERTEZA
INCERTEZA
É a condição para tomada de decisão na qual os responsáveis pela resolução contam com informações precisas e confiáveis.
CERTEZA
RISCO – Trabalha-se com uma taxa probabilística de insucesso.
INCERTEZA – Os tomadores de decisão enfrentam situações
imprevisíveis.
TURBULÊNCIA – As metas não são bem definidas (claras) e as
informações não são suficientes.
NECESSIDADES
DE UM
•INFORMAÇÃO
•ANÁLISE
•DECISÃO
•AÇÃO
•VELOCIDADE
•RESULTADOS
NECESSIDADES DO GESTOR
Informação
NECESSIDADES DO GESTOR
QUANTO MAIOR A QUANTIDADE E QUALIDADE DAS INFORMAÇÕES DISPONÍVEIS, MAIS FÁCIL
ACHARMOS ONDE ATUAR PARA ALCANÇARMOS NOSSOS OBJETIVOS.
QUANTO MAIS FÁCIL PUDERMOS
MANIPULAR TAIS INFORMAÇÕES, PERMITINDO ESTUDAR CENÁRIOS POR DIFERENTES
PERSPECTIVAS, MAIS CLARAS, FÁCEIS E FIÉIS SERÃO NOSSAS CONCLUSÕES.
Decisão
NECESSIDADES DO GESTOR
CONCLUSÕES EMBASADAS EM DADOS REAIS NOS LEVAM A TOMAR DECISÕES
ASSERTIVAS, NA DIREÇÃO EXATA DE NOSSOS OBJETIVOS.
Ação
TAIS DECISÕES DEVEM SER IMPLANTADAS DE MANEIRA RÁPIDA E ABRANGENTE, SENDO TRANSFORMADAS EM AÇÕES.
Velocidade
NECESSIDADES DO GESTOR
AÇÕES QUE POR SUA VEZ DEVEM SER
PROCESSADAS RAPIDAMENTE, COM QUALIDADE, EM QUANTIDADE E ABRANGÊNCIA.
Resultados
SÓ ASSIM CHEGAMOS AOS RESULTADOS POSITIVOS QUE BUSCAMOS.
NÃO POR “MÁGICA” E SIM COMO
CONSEQÜÊNCIA LÓGICA E NORMAL DE UM TRABALHO REALIZADO.
NECESSIDADES
DO
“Quero toda a
Informação..." Informação Integrada
Medias Importantes Retorno Gerado
pelo Computador Experiência Análise Processo de Business in out
NECESSIDADES DO USUÁRIO
DONOS
DAS
“INFORMAÇÃO NÃO É FONTE DE PODER,
É FONTE DE GESTÃO”
REFLEXÃO
Qual dos modelos apresentados seria melhor para implantação?
SISTEMA DE INFORMAÇÕES SUPERSISTEMA SISTEMA subsistema 1 subsistema 2 subsistema 3 Os diversos níveis de sistema dentro do ambiente empresarial
SISTEMA DE INFORMAÇÕES Pessoas Organizações Tecnologia Sistemas de Informação
Um sistema bem sucedido tem dimensões
organizacional e humana, além dos componentes técnicos.
Ele existe para responder a necessidades
organizacionais, incluindo problemas apresentados pelo ambiente externo criado por tendências políticas, demográficas, econômicas e sociais
3 4 6 7 8 1 Objetivos Sociedade Pessoas Processos Resultados 5 Informação e Conhecimento VISÃO SISTÊMICA 2 Estratégias e Planos Cliente
PROCESSOS
PROCESSOS OPERACIONAIS
Um Processo é uma série de atividades
logicamente inter-relacionadas que,
quando executadas, agregam valor e
produzem resultados explícitos
Fornecedores Requisitos Entradas Feedback Requisitos Saídas Clientes
PROCESSOS OPERACIONAIS
SISTEMAS DE INFORMAÇÕES
GERENCIAIS
Servem as necessidades de informação ao
nível de gerenciamento da organização;
Fornecem relatórios diários ou mensais e em
alguns casos, acesso on-line ao desempenho da
organização e a registros históricos;
São utilizados principalmente para as funções
de planejamento, controle e tomada de decisão
em nível gerencial;
RECLAMAÇÕES COMUNS DOS
GESTORES
Há muita informação de mercado do tipo inadequada e poucas informações adequadas;
As informações ficam tão dispersas dentro da empresa que exigem grande esforço para localizá-la e integrá-las; As informações importantes às vezes são retidas com exclusividade por outros gestores;
As informações importantes geralmente chegam tarde; e As informações muitas vezes não são confiáveis.
SISTEMAS DE SUPORTE À
DECISÃO
Servem as necessidades de informação ao
nível de gerenciamento da organização;
Ajudam nas tomadas de decisões que são que
mudam rapidamente e que não são facilmente
especificadas com antecedência;
Têm maior poder analítico do que outros
sistemas: são construídos com uma variedade de
modelos de análise de dados
SISTEMAS DE SUPORTE À
DECISÃO
São projetados para que os usuários possam
trabalhar diretamente com ele (user-friendly)
São interativos, o usuário pode alterar
suposições e incluir novos dados.
Relatórios Gerenciais
Os relatórios gerenciais têm a finalidade
de fornecer informações precisas e
pontuais, capazes de auxiliar na melhor
tomada de decisão, conforme objetivos e
estratégias da organização.
Relatórios Gerenciais
De modo geral, a estrutura dos relatórios é composta pelos itens:
Números:refletem o momento atual e o anterior para fim de análise das evoluções e involuções e apresentam a situação desejada.
Gráficos: facilitam o entendimento do cenário atual através da exposição visual.
Comentários: minimizam a divergência na interpretação das informações apresentadas.
Relatórios Gerenciais
Decisões/Ações: expressam os procedimentos adotados pelo executivo.Podem representar
possibilidades alternativas a serem adotas no desenvolvimento dos trabalhos.
Resultados: expressam a meta (ou metas) a ser (serem) alcançada através das ações e decisões com base nas informações representadas pelos números, gráficos, etc.
NECESSIDADES
CORPORATIVAS
INFORMAÇÕES
CONHECIMENTO
Foco em Resultados Métrica dos objetivos Estratégicos NECESSIDADES CORPORATIVAS BASE DENECESSIDADES CORPORATIVAS
O que? Por que? A quem? Quando? Como? Onde? Por quem? Quanto? Ação Justificativa Cliente Prazos / Datas Forma Eventos Local Responsável Custos
NECESSIDADES CORPORATIVAS
Itens Ações jan/05 fev/05 mar/05 abr/05 mai/05 jun/05 jul/05 ago/05 set/05 out/05 nov/05 dez/05
1 Plano de Contas Contábil 2 Softwares e uso Licenças 3 Implantação Sistema de Fluxo de Caixa 4 Implantação do Sistema Integrado 5 Redução do fluxo de pagamentos Legenda Previsto Realizado Atrasado Pode Atrasar
Ferramentas de medição
do desempenho coletivo
Ferramentas de medição do desempenho coletivo
• Orçamento Empresarial
• Projeção Financeira
• Fluxo de Caixa
• Demonstrativo de
Resultados
Orçamento Empresarial BASES DO ORÇAMENTO
• Responder mais rapidamente para abrir caminho às oportunidades e as mudanças das necessidades dos clientes.
• Atrair e reter as melhores e mais capazes pessoas levando às responsabilidades das decisões, e aceitar a responsabilidade de prestar contas dos resultados dentro do seu domínio competitivo. • Continuamente fornecer soluções inovadoras e gerar conceitos de
novos negócios.
• Operar com baixos custos, alta qualidade, e maior eficiência.
• Melhorar o seu conhecimento das necessidades dos clientes e focar na melhora da lucratividade dos clientes.
Orçamento Empresarial ORÇAMENTO TRADICIONAL
O modelo de gestão de desempenho tradicional foi desenvolvido em 1920 para ajudar os gerentes financeiros a controlar os custos das grandes organizações como a Dupont, General Motors, ICI e Siemens, e nos anos seguintes, 30 e 40, este modelo desempenhou um papel razoável. Foi desenhado para executar a condução da produção no negócio e com o passar dos tempos enfrentou um aumento de
complexibilidade identificando cada atividade distinta de linha de produtos, por região, ou tecnologia
Sua abrangência tornou-se maior, pois a sua complexibilidade atingia as unidades de negócio ou divisão, indo ao detalhe de separar cada uma das unidades mas analiticamente
Orçamento Empresarial -Processo Orçamentário
Como atingir os objetivos?
O que se observa é que o orçamento tradicional tem um conjunto de objetivos com base em finanças e,
frequentemente tais números são negociados entre os superiores e os subordinados antes de iniciarem o ano. Estes números são fixados para o ano seguinte. Eles representam componente chave para se concluir um contrato de desempenho anual. Todas as ações são focadas em reuniões específicas de números.
Orçamento Empresarial -Processo Orçamentário
Como recompensamos as pessoas?
Neste modelo de orçamento tradicional assume-se que os gerentes estão motivados e serão recompensados de forma justa se o correto mix de objetivos e incentivos estiver
definido no lugar certo. Desta forma as recompensas estão ligadas a um resultado fixado em um acordo antecipado. Os benefícios são aqueles os quais os gerentes já conhecem e sabem como encontrá-los, pois sabem onde eles estão.
Este é um possível ponto de conflito no orçamento, pois os gerentes conhecem os objetivos orçados, e podem optar em derrotá-los, jogando para o seu fracasso, ou então pressionados passam a realizar os objetivos orçados a
Orçamento Empresarial -Processo Orçamentário
Como gerenciar o plano de ação?
O processo de planejamento é usado de cima para baixo, preparado pelos executivos da alta administração ou
departamentos de planejamento central, ou algumas vezes de maneira geral com equipes locais preparando os planos e assim negociar e acordar com os superiores os
desempenhos a serem fixados.
Depois de meses de discussão o plano resultante
fornece as linhas mestras que diz às pessoas o que eles terão de fazer no próximo ano. Entretanto, corre-se o risco de que o plano predeterminado pode ser uma obrigação
Orçamento Empresarial -Processo Orçamentário
Como gerenciar os recursos neste modelo?
Os recursos são alocados, em sua grande maioria, no momento da definição do orçamento, independente de
outros planejamentos (estratégico e de ação). Tais recursos são negociados antecipadamente junto com o
departamento ou divisão de custos da empresa que suprem com as informações necessárias os altos executivos que
atuam como um comitê central aprovando ou desaprovando as propostas de investimentos baseados nos planos anuais.
Orçamento Empresarial -Processo Orçamentário
Como são coordenadas as ações neste modelo?
Os planos são vinculados a coordenação central de
unidades departamentais e das unidades de negócios no orçamento. Por exemplo, pode-se afirmar que produção e vendas estão afinadas, e o marketing terá os recursos
necessários para suportar os planos de vendas. Desta
forma, cada unidade interage uma com a outra gerando um plano coerente para a empresa toda. Porém, os planos dos departamentos, os quais são individuais, torna-se duvidoso se os números somados formam uma estratégia coerente para a empresa toda.
Orçamento Empresarial -Processo Orçamentário
Como são mensurados e controlados os desempenhos neste modelo?
O desempenho é controlado comparando os números reais contra o orçamento já predeterminado, após, caso haja
necessidade, toma-se às ações corretivas de curto prazo para assegurar que o desempenho continue no caminho. Assim os gerentes necessitam explicar as variações e fornecer orçamentos atualizados ou projeções com uma base para maiores ações.
Orçamento Empresarial -Resultados Esperados
• Governança - Estabelece uma infra-estrutura para transmitir uma proposta que esclareça, princípios e valores, e não exerce um controle central por meio de regras e procedimentos.
• Empowerment - Concede liberdade às pessoas e
capacita-as para agir, não mantém controle e restrições sobre elas.
• Responsabilidade de prestação de contas - Faz com que as pessoas se responsabilizem pelos números na busca de resultados competitivos, não apenas reuniões de objetivos funcionais.
Orçamento Empresarial -Resultados Esperados
• Organização - Organiza uma rede interdependente de unidades orientadas ao cliente, e não a uma hierarquia de funções e departamentos.
• Coordenação - Coordena interações cruzadas na empresa por meio de tendências, e não de um
planejamento central, orçamento e controle.
• Liderança - Desafia e treina as pessoas, e não as comanda e as controla apenas.
Orçamento Empresarial -Resultados Esperados
Conjunto de Metas - Bater na concorrência, e não no
orçamento.
Processo estratégico - Faz com que a estratégia seja
contínua e inclusive o processo, e não de cima para baixo em um evento anual.
Sistemas de previsão - Usar sistemas de previsão para
informar a estratégia, e não correções de curto prazo para “manter-se no caminho”.
Orçamento Empresarial -Resultados Esperados
Utilização de recursos - Providencia recursos no tempo
como requerido, e não alocá-los na base do orçamento uma vez ao ano.
Mensuração e controle - Providências rápidas e
informações abertas para vários níveis de controles, e não detalhes de micro gestão.
Motivação e recompensa - Base de recompensas na
empresa e unidade de nível competitivo de desempenho, e não metas negociadas e fixadas antecipadamente.
Orçamento Empresarial
Exemplo de Orçamento com a Planilha Excel
Orçamento Empresarial -Exercício Prático - 1
Fazendo uso de uma planilha do Microsoft Excel, as equipes deverão de especificar um determinado produto ou serviço e
estabelecer o Orçamento tendo como base o Resultado Operacional Positivo.
Resultado Esperado: Uma planilha com o as metas do Orçamento Empresarial da
Orçamento Empresarial -Exercício Prático - 1
Alguns comandos e funções do Excel.
Objetivo: Explorar os recursos de uma
planilha para tarefas de acompanhamento e métricas.
Fluxo de Caixa
O que é um Lucro:
Ganho contábil obtido por meio de:
(+) Receitas de vendas
(-) Custos
(-) Despesas
(-) IR
Fluxo de Caixa
O que é fluxo de caixa?:
Ganho financeiro Obtido por meio de: (+) Entradas
(-) Saídas
(=) Fluxo de caixa Ou por meio de:
(+) Lucro
(+/-) Ajustes
Fluxo de Caixa
Caixa e competência
• Iniciamos um grande negócio na sala de aula: a venda de canetas.
• Compramos 5 canetas por $1,00 cada.
• Vendemos 4 por $2,00 cada, sendo 3 pagas em espécie e 1 paga com um cheque pré-datado.
• Pede-se calcular:
a) o lucro contábil no regime de competência; b) o saldo de caixa no regime de caixa.
Fluxo de Caixa
“É sempre bom lembrar que as empresas quebram não por falta de
lucro e sim por falta de caixa.”
Contas a Receber Contas a Pagar Fluxo de Caixa
Fluxo de Caixa
Origem dos Recursos, Aplicação dos Recursos, Retorno, Lucro ou Prejuízo – Administração do Caixa - Cash From Operation.
Sócios Aplicações Caix a da Em presa Clientes Fornecedores Investimentos Impostos
Fluxo de Caixa
Saídas
Saldo Inicial + Entradas - = Saldo Final
Entradas Operacionais Saídas Operacionais Sup. ou Déf. Operacionais
Fluxo de Caixa -Premissas Entradas Operacionais Saídas Operacionais Plano de Trabalho “Business Plan” Orçamento Riscos Determinar quantias para uma determinada finalidade
Entradas / Recebimentos de Recursos do Negócio
Saídas / Pagamentos da Atividade Principal
Fluxo de Caixa
“É um instrumento gerencial de planejamento e controle elaborado com base nas previsões de
entrada e saída de valores, que possibilita acompanhar as variações ao longo do período e
permite ao gestor intervenções pontuais para
garantia de liquidez (tempo necessário para transformar o investimento em dinheiro disponível
Fluxo de Caixa
“É um instrumento gerencial de planejamento e controle elaborado com base nas previsões de
entrada e saída de valores, que possibilita acompanhar as variações ao longo do período e
permite ao gestor intervenções pontuais para
garantia de liquidez (tempo necessário para transformar o investimento em dinheiro disponível
Fluxo de Caixa
Mandamentos
• Definir metas;• discutir estratégias;
• ter clareza das necessidades;
• ter equilíbrio entre o que se quer e o que se pode;
• ser transparente;
• aceitar os limites no uso dos recursos; • aceitar como instrumento de orientação.
Fluxo de Caixa
Exemplos de
planilhas de
Fluxo de Caixa
Fluxo de Caixa
Exercício Prático -2
Com base no Orçamento Empresarial
preparar o fluxo de Caixa da empresa.
• Objetivo: ensinar ao aluno a preparação do Fluxo e Controle das finanças da empresa.
Demonstrativo
de Resultados
Demonstrativo de Resultados
Mostra o fluxo de eventos ocorridos
em um determinado período de
tempo.
Quanto a empresa lucrou no ano
passado ?
Que informações encontramos no
demonstrativo de resultados ?
Receita
(-)
Despesa
=
Demonstrativo de ResultadosDemonstrativo de Resultados
Receita
Originária de vendas. Uma venda ocorre quando um
produto é vendido a um cliente ou um determinado
serviço é prestado. Ao final o cliente paga a empresa
à vista ou à prazo.
Despesa
Ocorre quando um recurso é usado. Por exemplo,
quando um treinamento é pago, quando um
equipamento é usado.
Resultado
Demonstrativo de Resultados
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO DO EXERCÍCIO RECEITA BRUTA DE VENDAS
(-) Devoluções, Descontos (-) Impostos sobre Vendas
RECEITA LÍQUIDA
(-) Custo dos Produtos Vendidos
LUCRO BRUTO
(-) Despesas Operacionais(Vendas,Admin.,Financeiras) Resultado de Equivalência Patrimonial
LUCRO OPERACIONAL
Receitas/Despesas Não Operacionais
LUCRO ANTES DO I. RENDA (LAIR)
(-) Provisão Para I. Renda e CS
Demonstrativo de Resultados
DEFINIÇÃO DE ITENS
Receita Bruta (Venda Bruta)
Quantidade de produtos vendidos em um período
específico multiplicado pelo preço; ou quantidade
de horas de serviço prestado multiplicada pelo preço/
hora.
(-) Devolução de Vendas
(-) Abatimento ou Descontos Comerciais
concedidos
(-) Impostos sobre Vendas ( PIS, COFINS, ISS,
ICMS,IPI )
Demonstrativo de Resultados
Receita Líquida ou Venda Líquida
(-) Custo dos Produtos Vendidos ou dos
Serviços Prestados
O valor do inventário vendido durante um certo
período de tempo. Valor dos gastos incorridos na
compra ou produção de bens e serviços que foram
vendidos no período.
Lucro Bruto
Demonstrativo de Resultados
(-) Despesas Operacionais
Despesas não relacionadas a produção, tais como
Despesas com Vendas, Financeiras, Administrativas.
Lucro ou Prejuízo Operacional
(-) Receitas/ Despesas Não Operacionais
Lucro Antes do Imposto de Renda (LAIR)
Demonstrativo de Resultados
Despesas Operacionais
Despesas necessárias para vender os produtos,
administrar a empresa e financiar as operações.
Despesas de Vendas
Salário do pessoal de vendas
Comissões
Propaganda
Provisão para Devedores Duvidosos
Despesas Administrativas
Salário do pessoal administrativo
Aluguéis de escritórios
Demonstrativo de Resultados
Despesas/Receitas Financeiras
Despesa
Juros pagos
Comissões bancárias
Juros de mora
Variação monetária passiva
Receita
Juros de aplicações financeiras
Juros de mora recebidos
Variação monetária ativa
Demonstrativo de Resultados
Despesas/Receitas Não Operacionais
Despesas ou receitas não relacionadas com o
objetivo do negócio.
Prejuízos/lucros na alienação de Investimentos
Prejuízo/lucro na venda de Imobilizado
Demonstrativo de Resultados
Exemplo de uma Planilha com o
Demonstrativo de Resultados
Demonstrativo de Resultados Exercício Prático -3
Com base no Orçamento Empresarial e
Planejamento da Produção e Fluxo de
Caixa preparar o DRG.
• Objetivo: ensinar ao aluno a preparação do Demonstrativo de Resultados.
Jogos de Empresas
Jogo: O Que Oferece
O uso de um jogo oferece o desenvolvimento de determinadas habilidades tais como:
Capacidade de organização
Percepção de modelos comportamentais e atitudinais
Desenvolvimento de estratégias de
planejamento
Exercícios de tomadas de decisão
Competência em priorizar e agir proativamente Aprimoramento das relações sociais, na
Jogos de Empresas
Os resultados concretos mais imediatos e expressivos são:
Aumento da produtividade e da
qualidade.
Mudanças de atitudes pessoais
Melhoria do ambiente de trabalho.
Melhoria dos níveis motivacionais das
equipes.
Jogos de Empresas
Respondam:
Quais os jogos que mais gostavam quando
eram crianças?
Quais competências esses jogos
exercitavam?
Como poderiam ser aplicados na gestão de
um negócio?
Jogos de Empresas
Instrumento que promove o
desenvolvimento de habilidades
estratégicas e visão empresarial.
Realidade organizacional (“laboratório”).
Possibilidade de corrigir erros no
planejamento e gestão (diferente da
realidade).
Jogos de Empresas
Conceitos abrangentes:
Exercício seqüencial de tomada de decisões;
Estrutura baseada em um modelo de
conhecimento empresarial;
Os participantes assumem o papel de
administradores de empresas.
Jogos de Empresas
Durante o processamento do jogo, é
exigido de seus jogadores:
Ouvir, processar, entender e repassar
informações;
Dar e receber feedback efetivamente;
Discordar, respeitando a opinião dos outros;
Cooperar;
Dar espaço para os colegas;
Jogos de Empresas
Jogos de Empresa
Processo de gestão simulada composto por:
Cenário (contexto proposto);
Jogadores (organizados em grupos); Rodadas e variáveis (desafios).
Jogos de Empresas
Ganhos
Evitar erros em uma situação real;
Desenvolver habilidades nas análises e
nas interpretações de negócios;
Estimular o desenvolvimento de relações
interpessoais;
Jogos de Empresas
Ganhos
Propiciar a experiência no processo de
tomada de decisão;
Estimular a avaliação de resultados e de
desempenhos;
Jogos de Empresas Simulação
Cenário
Utilizaremos o Orçamento, Fluxo de Caixa e DRG, baseados nas tarefas do planejamento, para realizar uma tarefa integrada com todas as equipes, onde cada uma será responsável pelos seus indicadores de
desempenho.
Para cada tarefa, deverá ser eleito um líder que ficará responsável por:
Organizar a equipe,
Tirar dúvidas com o facilitador,
Comunicar-se com as outras equipes, Apresentar o trabalho da rodada.