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Conhecimentos Gerais Material Complementar Professor Rodrigo Donin. Aspectos Gerais do Estado do Rio Grande do Sul

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Academic year: 2021

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Aspectos Gerais do Estado do Rio Grande do Sul

Rio Grande do Sul é uma das 27 unidades federativas do Brasil. Está situado na Região Sul e tem por limites o estados de Santa Catarina a norte, Argentina a oeste e Uruguai ao sul, além do Oceano Atlântico a sudeste. É dividido em 497 municípios e sua área total é de 281 730,223 km², o que equivale a 3,3% da superfície do Brasil, sendo pouco maior que o Equador.

Sua capital é o município de Porto Alegre e seu atual governador é José Ivo Sartori. As cidades mais populosas são: Porto Alegre, Caxias do Sul, Pelotas, Canoas e Santa Maria. O relevo é constituído por uma extensa baixada, dominada ao norte por um planalto. Antas, Uruguai, Taquari, Ijuí, Jacuí, Ibicuí, Pelotas e Camaquã são os rios principais. O clima é subtropical e a economia baseia-se na agricultura (soja, trigo, arroz e milho), pecuária e indústria (de couro e calçados, alimentícia, têxtil, madeireira, metalúrgica e química).

Com mais de onze milhões de habitantes, ou cerca de 5,4% da população brasileira, é o estado mais populoso da Região Sul e o 5º do Brasil, podendo ser comparado com a Ruanda no número de habitantes. A população gaúcha é uma das mais diversificadas do país e descende principalmente de italianos e alemães, que começaram a emigrar para o país no fim do século XIX. Sua população é em grande parte formada por descendentes de portugueses, alemães, italianos, africanos e indígenas, em pequena parte por espanhóis, poloneses e franceses, dentre outros imigrantes.

Em 1627, jesuítas espanhóis criaram missões jesuíticas próximas ao rio Uruguai, mas foram expulsos pelos portugueses em 1680, quando a Coroa Portuguesa resolveu assumir seu domínio, fundando a Colônia do Sacramento. Os jesuítas espanhóis estabeleceram, em 1682, os Sete Povos das Missões. Os portugueses chegaram em 1737 com uma expedição militar de José da Silva Paes. As lutas pela posse das terras entre portugueses e espanhóis continuaram, e somente tiveram fim em 1801, quando os próprios gaúchos dominaram os Sete Povos,

incorporando-os ao seu território. É criada em 19 de setembro de 1807 a Capitania de São Pedro do Rio Grande do Sul. Em 28 de fevereiro de 1821 torna-se a Província de São Pedro do Rio Grande do Sul, que viria a se tornar o atual estado do Rio Grande do Sul, após a Proclamação da República do Brasil. Com a chegada de outros povos a partir de 1824, a sociedade estancieira passou então a coexistir com a pequena propriedade agrícola, diversificando a produção. Durante o século XIX, o Rio Grande do Sul foi palco de revoltas federalistas, como a Guerra dos Farrapos (1835-45), participou da luta contra Rosas (1852) e da Guerra do Paraguai (1864-70). As disputas políticas locais foram acirradas no início da República e só no governo de Getúlio Vargas (1928) o Estado foi pacificado.

É o estado mais meridional da federação, conta com o quarto maior PIB, superado apenas por São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, o quinto mais populoso e com o sexto Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) mais elevado do país. Em certos locais do estado, como a Serra Gaúcha e a região rural da metade sul, ainda é possível ouvir dialetos da língua italiana (talian) e do alemão (Hunsrückisch, Plattdeutsch). O Rio Grande do Sul foi apontado em 2014 pelo jornal americano The New York Times como o lugar com mais traços europeus do Brasil. Embora o estado esteja enfrentando uma crise econômica acentuada, é onde há o maior número de idosos e a segunda maior expectativa de vida e onde os trabalhadores são mais bem remunerados, tendo uma das menores taxas de analfabetismo, e mortalidade infantil do país. Mesmo com bons indicadores sociais, o Rio Grande do Sul sofre com a disparidade econômica entre a metade norte, considerada industrial, e a metade sul, considerada agrária.

Os Símbolos do Estado Gaúcho: Brasão, Hino e Bandeira e sua origem.

Bandeira

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A bandeira do Rio Grande do Sul teve sua origem em 1836, Sua autoria é controversa;

alguns historiadores apontam su concepção ao Major Bernardo Pires em trabalho conjunto com José Mariano de Mattos, ambos maçons. Para o historiador Alfredo Varela, o autor teria sido o carbonario italiano e maçom, Tito Lívio Zambeccari, que veio para o Rio Grande do Sul e prestou inspiração ideológica aos revolucionários.

A Bandeira foi utilizada pela primeira vez no dia 12 de Novembro de 1836, quando o

governo da República Rio-Grandense, instalado em Piratini, baixou o decreto criando o “Escudo d armas da República”, assim entendido o pavilhão dos farroupilhas.

Não há um consenso sobre o significado das cores. Algumas fontes (as mais

aceitas),alegam que as cores simbolizam o auriverde do Brasil separado pelo vermelho, que é a cor republicana. Há os que afirmam ser a bandeira uma combinação do rubroverde da bandeira portuguesa com o aurivermelho da bandeira espanhola, o que faria sentido em uma região de fronteira entre essas duas potências coloniais; há que se salientar, todavia, que à época da

Revolução Farroupilha, as cores nacionais de Portugal eram o alviceleste, símbolo da monarquia, e que só mudaria para o rubroverde mais de meio século depois.

Ainda sobre a bandeira republicana, foi editado em 21 de Fevereiro de 1837, no jornal da época, chamado "O Republicano", que consta na obra “História da Grande Revolução”, de Alfredo Varela. Diz a nota, que o verde significa a esperança republicana de manterem a sua

independência, o amarelo é um sinal de firmeza e resolução nos seus planos e o vermelho o prenúncio que lutarão contra quaisquer que o queira dominar. A bandeira teve representação como símbolo Rio-grandense, até a capitulação da republica com a assinatura do tratado de Ponche Verde, em 01 de março de 1845. O primeiro emblema da Republica Rio-Grandense é sobre uma moeda Peso datado de 1835. Moeda de peso Bronze da Republica Rio-Grandense de 1835. Mostrando uma espada na vertical com crista com um barrete frígio e detida por duas mãos entrelaçadas.

A República do Piratini ou República Rio-Grandense 09/11/1836 – 01/03/1845

Falta de vontade do Governo Imperial para tomar medidas protecionistas contra a

importação de produtos de Rio de La Plata levou a demandas políticas de maior autonomia por parte dos proprietários de terras de Rio Grande, e as ideias de um relacionamento federais para o resto do Brasil foram apresentados. Estes transformou em Rebelião Farroupilha em 20 de

setembro de 1835. Um Estado independente foi proclamado em 11 de setembro de 1836 por Antônio de Souza Netto. O novo Estado era chamado de República do Piratini (depois de sua capital efêmera Piratini) e mais tarde a República Rio-Grandense. Bento Gonçalves da Silva tornou-se seu primeiro presidente.

Em 1842, o Império atribuído um novo governador provincial e comandante militar, Luís Alves de Lima e Silva, mais tarde Duque de Caxias. A incapacidade dos rebeldes para garantir o contato com o mundo através de um porto de mar, a economia cada vez menor da Província, combinado com capacidades superiores Caxias “como um comandante militar, levou à queda, em 1843, dos redutos rebeldes importantes de Caçapava, Bagé e Alegrete”.

Como resultado, a República foi dissolvida em 1 de Março 1845 e reintegrado no Império do Brasil.

Um dispositivo chamado um brasão de armas é descrita no decreto de 12 de novembro de 1836 sobre a bandeira da República. O decreto diz: O que, na verdade, é uma descrição

intrincado da bandeira nacional da República. Algumas antigas representações do show que conquista foi adotado de fato.

A realização do Rio-Grandense, provavelmente da época da República (Foto 2AD/2001).

(Coll. Museu Julio de Castilhos, Porto Alegre). Nesta versão, as estrelas são cinco pontas e um cavalo, uma ovelha e um touro são adicionados em base. Como uma crista existe o Olho da Providência, que não retornou em versões mais novas. Acima é um anjo alardeando sobre as nuvens anunciando?

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No compartimento vemos os símbolos da navegação e comércio, uma cornucópia de prosperidade, uma planta de algodão e uvas da vinha.

BRASÃO

As armas do Estado, ou Brasão, são as da história Republicana Rio-Grandense, onde contém:

Escudo oval, em prata com um quadrilátero com sabre de ouro, sustentando na ponta um barrete frígio vermelho, entre ramos de fumo e erva-mate, cruzando sobre o punho de sabre; um losango verde com duas estrelas de cinco pontas de ouro, colocadas nos ângulos superiores e inferiores;

ao lado, duas colunas de ouro, com uma bola de canhão antigo; tudo sobre um campo verde;

Ao redor deste escudo, uma bordadura azul, contendo a inscrição REPÚBLICA RIO- GRANDENSE e a data 20 DE SETEMBRO DE 1835, de ouro, separadas por duas estrelas de cinco pontas, também de ouro;

O escudo está sobreposto a: quatro bandeiras tricolores (verde, vermelho e amarelo) entrecruzadas duas a duas com hastes rematadas de flor de lis invertidas de ouro. As duas bandeiras dos extremos estão decoradas com uma faixa vermelha com bordas de ouro, atadas junto à ponta; uma lança da cavalaria, de vermelho, rematada por uma flor de lis, de ouro, entre:

quatro fuzís armados de baionetas de ouro e, na base do conjunto, dois tubos-canhão de negro, entrecruzados, semi-cobertos pelas bandeiras; um listel de prata com a legenda LIBERDADE, IGUALDADE, HUMANIDADE, de negro.

Alguns historiadores atribuem a origem do Brasão ao "Histórico Lenço Republicano", de provável autoria de Bernardo Pires, lenço que foi catalisador do ideal republicano rio-grandense.

Sabe-se que o brasão, originariamente, ostentava amores-perfeitos, simbolizando a firmeza e a doçura dos republicanos. Posteriormente, foram substituídos por rosetas de ouro que, por sua vez, deram lugar a estrelas de cinco pontas nas Armas do Estado, conforme descrição da Lei Nº 5213 de 5 de Janeiro de 1966.

HINO

O Hino do Estado do Rio Grande do Sul surgiu do entusiasmo dos farroupilhas em externar seu civismo, após o célebre combate de Rio Pardo, em 30 de abril de 1838, quando já decorriam quase dois anos da Proclamação da República Rio-Grandense.

A Lei Nº 5213 de 05 de janeiro de 1966, publicada no Diário Oficial de 11 de novembro de 1968, oficializa o Hino do Estado como sendo o que se compõe da revisão da música de Joaquim de Mendanha, com versos de Francisco Pinto da Fontoura, estes da forma abreviada,

consagrada pelo uso popular.

Letra do HINO RIOGRANDENSE

Como a aurora precursora do farol da divindade foi o Vinte de Setembro o precursor da liberdade.

Estribilho:

Mostremos valor, constância, nesta ímpia e injusta guerra, sirvam nossas façanhas de modelo a toda a terra. (bis)

Mas não basta pra ser livre ser forte, aguerrido e bravo, povo que não tem virtude acaba por ser escravo.

Estribilho:

Mostremos valor, constância, nesta ímpia e injusta guerra, sirvam nossas façanhas de modelo a toda a terra. (bis)

Música de Joaquim José de Mendanha e Antônio Corte Real com versos de Francisco Pinto da Fontoura

Governo e política

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O estado do Rio Grande do Sul, consoante os ditames contidos na Carta Constitucional da República Federativa do Brasil, é governado por três poderes, o executivo, representado pelo governador, o legislativo, representado pela Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, e o judiciário, representado pelo Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul e outros tribunais e juízes. Além dos três poderes, o estado também permite a participação popular nas decisões do governo através de referendos e plebiscitos.

A atual constituição do estado do Rio Grande do Sul foi promulgada em 1989.

O Poder Executivo gaúcho está centralizado no governador do estado, que é eleito em sufrágio universal e voto direto e secreto pela população para mandatos de até quatro anos de duração, podendo ser reeleito para mais um mandato. Sua sede é o Palácio Piratini, que desde 1921 é a sede do governo gaúcho.

A maior corte do Poder Judiciário estadual é o Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul, localizada no centro de Porto Alegre. Há também um Tribunal de Justiça Militar.

O Poder Legislativo do Rio Grande do Sul é unicameral, constituído pela Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, localizado no Palácio Farroupilha. Ela é constituída por 55 deputados, que são eleitos a cada quatro anos. No Congresso Nacional, a representação gaúcha é de 3 senadores e 31 deputados federais.

O Rio Grande do Sul está dividido em 496 municípios. O mais populoso deles é a capital, Porto Alegre, com 1,4 milhões de habitantes, sendo a cidade mais rica do estado. Sua região metropolitana possui aproximadamente 4,1 milhões de habitantes.

Cultura

O natural do Rio Grande do Sul é chamado de gaúcho. O Rio Grande do Sul apresenta uma rica diversidade cultural. De uma forma sucinta, pode-se concluir que a cultura do estado tem duas vertentes: a gaúcha propriamente dita, com raízes nos antigos gaúchos que habitavam o pampa; a outra vertente é a cultura trazida pela imigração europeia, efetuada por colonos portugueses, espanhóis e imigrantes alemães e italianos.

A primeira é marcada pela vida no campo e pela criação bovina. A cultura gaúcha nasceu na fronteira entre a Argentina, o Uruguai e o Sul do Brasil. Os gaúchos viviam em uma sociedade nômade, baseada na pecuária. Mais tarde, com o estabelecimento das fazendas de gado, eles acabaram por se estabelecer em grandes estâncias espalhadas pelos pampas. O gaúcho era mestiço de índio, português e espanhol, e a sua cultura foi bastante influenciada pela cultura dos índios guaranis, charruas e pelos colonos hispânicos.

No século XIX, o Rio Grande do Sul começou a ser colonizado por imigrantes europeus.

Os alemães começaram a se estabelecer ao longo do rio dos Sinos, a partir de 1824. Ali estabeleceram uma sociedade baseada na agricultura e na criação familiar, bem distinta dos grandes latifundiários gaúchos que habitavam os pampas. Até 1850, os alemães ganhavam facilmente as terras e se tornavam pequenos proprietários, porém, após essa data, a distribuição de terras no Brasil tornou-se mais restrita, impedindo a colonização de ser efetuada nas

proximidades do Vale dos Sinos. A partir de então, os colonos alemães passaram a se expandir, buscando novas terras em lugares mais longes e levando a cultura da Alemanha para diversas regiões do Rio Grande do Sul.

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A colonização alemã se expandiu nas terras baixas, parando nas encostas das serras.

Quem colonizou as serras do Rio Grande do Sul foram outra etnia: os italianos. Imigrantes vindos da Itália começaram a se estabelecer nas Serras Gaúchas a partir de 1875. A oferta de terras era mais restrita, pois a maior parte já estava ocupada pelos gaúchos ou por colonos alemães. Os italianos trouxeram seus hábitos e introduziram na região a vinicultura, ainda hoje a base da economia de diversos municípios gaúchos.

Acervo arquitetônico

O estado possui rico acervo arquitetônico e dispõe de inúmeros monumentos tombados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), entre os quais se destacam a igreja de São Sebastião, em Bagé, construída em 1863 e onde repousam os restos mortais de Gaspar da Silveira Martins; o forte inacabado de Dom Pedro II, em Caçapava do Sul; o palácio do governo farroupilha (hoje Museu Farroupilha), o quartel-general farroupilha e a casa de Giuseppe Garibaldi, em Piratini; a Catedral de São Pedro, em Rio Grande; as ruínas do Povo e da igreja de São Miguel, em Santo Ângelo; os casarões, a Catedral, o Theatro 7 de abril(o mais antigo em funcionamento no Brasil), o Teatro Guarany, Catedral no Centro, a Igreja do Porto, os Casaróes na praça Coronel Pedro Osório, o Mercado Central e as Charqueadas em Pelotas; a igreja de Nossa Senhora da Conceição, em Viamão.

Eventos

Dentre as festas religiosas do estado, destacam-se, na capital, a procissão fluvial de Nossa Senhora dos Navegantes padroeira de Porto Alegre, em 2 de fevereiro; a festa do Divino,

celebrada na igreja do Espírito Santo; e a procissão de Corpus Christi

Ainda na capital, realizam-se exposições anuais de animais e produtos derivados (agosto), a Semana Farroupilha (14 a 20 de setembro) e a exposição estadual de orquídeas (de 1º a 8 de dezembro); em Santana do Livramento e São Borja realizam-se exposições agropecuárias (outubro); em Caxias do Sul, a famosa Festa da Uva (fevereiro); e em Gramado, a Festa das Hortências (bienal) e a Feira Nacional de Artesanato (anual); em todas as cidades da campanha gaúcha realizam-se rodeios (reunião de gado para contagem, cura ou venda); em Pelotas

acontece a Festa Nacional do Doce (Fenadoce), a maior feira do Brasil de doces, o evento acontece entre os meses de junho e julho no Centro de Eventos Fenadoce; em Rio Grande acontece a Festa do Mar, voltada aos frutos do mar, pescados em geral, acontecendo

normalmente na época da Páscoa, bom como a FEARG, voltada ao artesanato, comércio e etnias locais, e a Festa de Iemanjá, realizada no dia 2 de fevereiro, recebendo umbandistas, fiéis e simpatizantes de várias cidades do estado e até de outros países. Em várias cidades do estado acontecem eventos literários conhecidos por Feira do Livro, destacando-se as de Passo Fundo, praia do Cassino e, principalmente, a de Porto Alegre. Em Santa Rosa, realiza-se a Fenasoja que atrai muitos visitantes de fora do país. Já em Ijuí - terra das culturas diversificadas, realiza-se a ExpoIjuí, conhecida festa que reúne as mais diversas etnias do estado, são 12 atualmente.

A Califórnia da Canção Nativa é um evento musical considerado como patrimônio cultural do estado, ocorre a cada ano em diversas cidades, com a final no mês de dezembro em

Uruguaiana. Considerado pelo governo um modelo de divulgação da música regional rio- grandense, onde através da triagem de mais de 500 músicas com estilos regionais, na final é selecionada a melhor composição. Danças típicas do estado são o bambaquerê (espécie de quadrilha), e congada (auto popular), a chimarrita (fandango), a jardineira (dança figurada e cantada, de pares soltos) e a quebra-mana (dança sapateada e valsada). Nas zonas de colonização alemã, realizam-se os kerbs, bailes populares que duram em geral três dias.

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O evento "Grito do Nativismo Gaúcho" de Jaguari tem sua origem no próprio contexto histórico do movimento dos festivais nativistas do RS. O festival ocorre anualmente no Clube de Caça e Pesca de Jaguari (Capejar) no mês de janeiro. O último evento, em 2012, teve 427 canções inscritas, das quais 12 foram selecionadas. No palco do Grito, convivem,

democraticamente, todas as formas de manifestações da música sul rio-grandense. O festival aceita trabalhos que se alinhem em qualquer das tendências que dominam o movimento nativista do RS levando em conta somente a qualidade dos mesmos. Sem romper com as origens rurais, aproximam a realidade de um estado urbanizado e contemporâneo, valorizando, ainda mais, a cultura como um todo.

Rio Grande do Sul. Disponível em:

https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Rio_Grande_do_Sul. Acesso em: Janeiro de 2018.

Os Símbolos do Estado Gaúcho, Brasão, Hino e Bandeira, sua origem. Disponível em:

http://www.portaldasmissoes.com.br/site/view/id/1489/os-simbolos-do-estado-gaucho,-brasao,- hino-e-bande.html. Acesso em Janeiro de 2018.

Referências

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