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Do Inferno ao Paraíso - Relato de uma pescaria em Los Roques

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Academic year: 2021

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Do Inferno ao Paraíso - Relato de uma pescaria em “Los Roques”

Fotos e Texto: Ricardo Becker e Rogério Batista - Edição: Alejandro Antúnez

Quando chegamos em “LOS ROQUES” foi exatamente o que sentimos: chegamos ao INFERNO. Porém, não sabíamos que o PARAÍSO estava logo ali.

A Viagem –

Voamos para Caracas na sexta à noite no vôo da TAM. Chegamos pela manha, trocamos de terminal (do internacional para o nacional), e pegamos o primeiro o vôo de “TECO-TECO” para “LOS ROQUES”. 50 Minutos, motora com o braço pra fora, loucura. Ao pousar jurava que o TATU e o SR HORKE iam estar nos esperando.

Devidamente acomodados na pousada GREMARY, decidimos não pescar no primeiro dia. Compramos uma caixa de cerveja e fomos para uma praia para descansar.

Avião decolando de Caracas no “TECO-TECO” Foto 1: Rogério Batista

Vista aérea de Los Roques Foto 2: Rogério Batista

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Nesta mesma manhã fizemos nosso primeiro contato com o nosso guia: GUAREQUE nos deu duas noticias, uma boa e uma ruim: A ruim era que a maré estava alta, logo, os flats onde se pescam os BONEFISHs estavam altos e seria uma pescaria muito difícil. A boa, que tinha muito TARPON!

Como achá-los ??? Onde há pássaros, há peixe.

Café da manhã: Ovos fritos, AREPAS (pão frito) e chá gelado.

Primeiro dia de pesca -

Primeiro dia de pesca, varas #8 e fomos tentar os BONES. Pegamos um que outro. Tranqüilo. A força do BONEFISH é algo absurdo. Correm demais;

“Merecido” descanso após uma longa viagem Foto 3: Ricardo Becker

Ricardo Procurando junto do guia Foto 5: Rogério Batista

Bonesfih (.o Bonefish é aquele sem óculos) Foto 6: Ricardo Becker

Nada como um café da manhã saudável para começar o dia...kkkk

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A tarde, começou a brincadeira. Fomos para os TARPONS. Varas #9, uma de SPEY da RISE e outra de SWITCH da TFO entraram em jogo.

Um com isca GUMMY, e outro com carnada (um peixinho de isca) e lá se foram às primeiras corridas de TARPON. A primeira foi assim: estava olhando para o cardume de Sardinhas em baixo do barco e derrepente saíram correndo...PAU.!!!!... pegou minha isca e sumiu. Que corrida !!!... cem metros rasos .... É bem assim que funciona, abaixo d’água tem um cardume (uma mancha preta) de sardinhas de mais ou menos 3 a 4 cm. Os TARPONs ficam ali, perto da praia, em frente ao povoado, comendo isto. Quando corre é como se fosse um carro que passa por ti a 100 por hora e pega tua isca.

Detalhe, Janta na pousada “anti-gordo”: SOPA + PEIXE COM SALADA + SALADA DE FRUTA. Que beleza...

À noite cervejinha gelada e um tapa de “RON” para regular a lenta.

Segundo dia de pesca –

No segundo dia, logo pela manhã fomos direto nos TARPONs. Eu peguei um muito bom com GUMMY e o FDP correu feito loco pela minha direita, perpendicular a praia. 100 ou 150 metros e começou a pular. Uma baita briga. Estava usando uma linha CLEAR GEL, logo o corno do PELICANO IMBECIL não viu e se enrolou. Perdi meu TARPON.

Deu algum tempo, e aconteceu o que não imaginávamos. UM CAVALO de uns 70 kgs ou mais pegou a isca do RICARDO. Nossa Sra. A primeira corrida dele comeu linha tão rápido que a carretilha deu no dedo do RICARDO e deixou nosso atleta avariado pelo resto da pescaria. TCHÊ, este TARPON nos levou para alto mar e nos tomou aproximadamente 3 horas. Teve uma hora que parecia que ele puxava o barco, ia nos levar para cuba. Tenho alguns vídeos para mostrar e provar este tempo todo.

Bonefish tomando a linha do Ricardo

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O Ricardo demorava 20 minutos pra puxar ele pra cima e quando chegava em cima, tomava ar e descia 150 metros em segundos. Quando ele pranchou ao lado do barco, era como uma prancha de SURF, algo enorme, o guia estava também surpreso. Aí, o monofilamento de FLUORCABONO 0,72 rompeu. PENA.

Terceiro e Quarto dia de pesca –

No terceiro dia, Pegamos vários, mas vários. Chegamos a fazer um Doublé de TARPON. O do Ricardo Saltou e cuspiu a GUMMY e o meu abriu o anzol. Paciência. Mas neste dia, o Ricardo deu a sorte de pegar um pequenos e conseguimos embarcar e tirar uma foto:

No quarto dia o cardume tinha se ido, agente não pegou nada. Eu estava afoito. Arremessei do lado esquerdo e o vento me atirou uma mosca armada em anzol 1/0 na cara. Fiquei procurando a isca e não achava, estava cravada na minha cara. Sabia que o curso de medicina do Ricardo ia servir a mim mais que receitas de anti-inflamatório e consultas por telefones sobre doenças estranhas. O DOUTOR fez o anzol dar a volta e sair mais acima. Quebrou a ponta e fez ele voltar. Não doeu .... Esta é vantagem de estar bêbado.

Fomos atrás dos BONES e achamos alguns:

O Que sobrou do Fluocarbono 0,72 Foto 10: Rogério Batista

Ricardo com um TARPON Foto 11: Rogério Batista

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Quinto e ultimo dia de pesca –

Acordei as 5 da manha do ultimo dia preocupado. Não tinha meu troféu. Fui para o “píer” sozinho e pesquei uma hora. Peguei 2 BONEFISH e 1 JACK e vi os poucos TARPONS da praia ignorarem minha isca. MAU SINAL.

Guareque nos buscou e fomos pescar. A coisa não tava boa, PORÉM, o guia abre uma risada eufórica e aponta para um navio pesqueiro ancorado. Eles estavam limpando peixe. Adivinhem quem estava comendo em baixo do navio???? É isto mesmo, TARPONS.

Não minto, a isca do Ricardo não demorou 5 segundos e um monstro agarra. FEITO. Todo mundo correndo para alto mar atrás do bicho. A primeira corrida dele levou 200 metros. Sobrou menos de 20 metros na carretilha. Se o Ricardo não segura ele um pouquinho já era. Agora, nosso TARPON “MEN” já estava com mais pratica e já começou desde cedo a impor um ritmo forte pra cima do bicho para ele cansar rapidamente. 2 horas e pouco de briga, e bicho começa a pranchar. O GUIA e o piloteiro (EL CAPITAN – TITO) foram pegar o bichano que deu uma pequena fugidinha e transformou minha vara #9 de SPEY de 3 partes para agora 6 partes. Não dá nada, bichano no barco, TROFEU NA MÃO. Ricardo pegou a passagem para o paraíso e foi. Fiquei eu com CARA DE CU. Mas feliz pela equipe. Afinal, mesmo pescando mal, estava feliz.

Bonefish no Pier Foto 12: Ricardo Becker

Luta do Becker com um Tarpon Foto 13: Rogério Batista

Becker com seu grande troféu!!! Foto 14: Rogério Batista

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Demos nossa ultima tentativa, o guia GUAREQUE apontava para mim e dizia que eu tinha que sacar um também. Deu certo, agarrei um de uns 40 kgs que deu um show de pulos correndo para todos os lados. Usei todo o freio da carretilha, mais a mão, e levei o material ao limite para cansar o bicho rapidamente e não perder o meu troféu. Acho que 30 minutos e tava no barco. Pronto, me juntei ao companheiro no PARAISO.

Depois ainda fomos fazer um passei por Caracas acompanhados pelo agente de viagem Miguel. Ele é nosso contato lá a partir de agora. Serviço de primeira. Faz reservas, cambio, passeios. Num lugar perigoso e cheio de golpes ele surgiu dentro um monte de indicações.

Apoio Moral Foto 15: Guareque

Agora a vez do Rogério lutar com outro Tarpon Foto 16: Ricardo Becker

Rogério com seu troféu....Bem menor que o do Ricardo...kkk

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QUE PESCARIA. SEM COMENTARIOS !!!

Preços básicos:

– Barco com Guia: 350 US$ por barco (dois pescadores) dia

– Pousada com café da manha e jantar: 80 US$ com jantar. (se fizer o cambio bem feito em B$ - Bolivares, paga a metade)

– Cerveja: 5 B$ (menos de 1 real) – Pizza na praça: 80 B$

– Avião para Caracas: 1.000,00 R$

– Avião para Los roques + hotel na volta: 550,00 R$

– Moscas: Gotcha, Crazy Charlie, Gummy, Streamer com Preto e Vermelho, Caranguejo com peso. Entre outras.

– OBSERVAÇÃO: Tipo de câmbio 7 B$ por 1 US$.

Referências

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