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O USO DA CANNABIS SATIVA EM PACIENTES PORTADORAS DE EPILEPSIA USE OF CANNABIS SATIVA IN PATIENTS WITH EPILEPSY

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1Graduanda do Curso de Farmácia do Centro Universitário SaoCamilo-ES-nayaramar0303@gmail.com.

2Graduando do Curso de Farmácia do Centro Universitário SaoCamilo-ES- cassianobartoli00@gmail.com .

3Graduando do Curso de Farmácia do Centro Universitário SaoCamilo-ES- lucasxxx16@gmail.com

4 Graduando do Curso de Farmácia do Centro Universitário SaoCamilo-ES- thiagopateta.eventos@gmail.com.

5 Professor Orientador.Mestre.Centro Universitário São Camilo-ES- maiconmiranda@saocamilo-es.br.

O USO DA CANNABIS SATIVA EM PACIENTES PORTADORAS DE EPILEPSIA

USE OF CANNABIS SATIVA IN PATIENTS WITH EPILEPSY

ALMEIDA,Nayara Marques1 CARALO, Cassiano Bartoli2 COLOMBI,Lucas Castro3 SILVA,Thiago4 MIRANDA,Maicon Marvila5

RESUMO

Introdução: A maconha, como é conhecida no Brasil, tem vários sinônimos:

marijuana, daga,diamba, skank, erva maldita e outros tantos. Contudo, seu nome científico é Cannabis sativa. Sendo considerada uma planta herbácea anual,

antigamente pertencia à família botânica Moraceae Gaudich., porém, após diversas análises filogenéticas, atualmente encontra-se na família Cannabaceae, dentro da ordem Rosales. Objetivo: Analisar de forma minuciosa o uso da cannabis sativa em humanos portadores de epilepsia,visando os efeitos farmacológicos que podem ser causados nos indivíduos, após a sua administração. Método: Trata-se de uma pesquisa qualitativa de revisão bibliográfica, com método de revisão narrativa da literatura, realizado a partir de referências eletrônicas, sendo utilizados as bases de dados Google Acadêmico, Lilacs e SciELO, além de mídias informativas.

Resultado: A epilepsia é uma das mais comuns desordens do cérebro, afetando cerca de 50 milhões de pessoas no mundo. No Brasil, segundo estimativas do Ministério da Saúde, cerca de 157.070 casos novos são diagnosticados a cada ano e canabinóides despontam com potencial uso. Conclusão: Dessa forma, tendo em vista o grande número de pacientes portadores de epilepsia, se faz necessário estudos mais aprofundados acerca do uso do canabidiol, já que por sua vez é uma espécie que tem a possibilidade de exercer reações no organismo do ser humano, podendo ser benéficas ou maléficas ao indivíduo e por esse motivo atrai pesquisas científicas em torno dessa espécie.

Palavras-chave: Maconha; Cannabis sativa; canabidiol; epilepsia.

ABSTRACT

Introduction: Marijuana, as it is known in Brazil, has several synonyms: marijuana, daga, diamba, skank, damn herb and so many others. However, its scientific name is Cannabis sativa. Being considered an annual herbaceous plant, it formerly belonged to the botanical family Moraceae Gaudich., but after several phylogenetic analyses, it is currently found in the family Cannabaceae, within the order Rosales. Objective:

Thoroughly analyze the use of cannabis sativa in humans with epilepsy, aiming at the pharmacological effects that can be caused in individuals after its administration.

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2 Method: This is a qualitative research of bibliographic review, with a method of systematic review, carried out from electronic references, using the Databases Google Acadêmico, Lilacs and SciELO, in addition to informative media.

Result:Epilepsy is one of the most common disorders of the brain, affecting about 50 million people in the world. In Brazil, according to estimates by the Ministry of Health, about 157,070 new cases are diagnosed each year and cannabinoids emerge with potential use. Conclusion: Thus, in view of the large number of patients with epilepsy, further studies on the use of cannabidiol are necessary, since in turn it is a species that has the possibility of exerting reactions in the human body, which may be beneficial or malephic to the individual and for this reason attracts scientific research around this species.

Keywords: Marijuana; cannabis; cannabidiol; epilepsy.

INTRODUÇÃO

A maconha, como é conhecida no Brasil, tem vários sinônimos: marijuana, daga,diamba, skank, erva maldita e outros tantos. Contudo, seu nome científico é Cannabis sativa, nome este que lhe foi atribuído pelo sueco Carolos Linnaeus, em 1753 (FREITAS,2020).

As plantas masculinas são, em geral, menos robustas do que as femininas.

Seus caules são fibrosos, eretos, ocos, finos, com estrias longitudinais e tricomas. A raiz é axial (GARRIDO;RIBEIRO;NETO,2013). Sendo considerada uma planta herbácea anual, antigamente pertencia à família botânica Moraceae Gaudich., porém, após diversas análises filogenéticas, atualmente encontra-se na família Cannabaceae, dentro da ordem Rosales (MORAIS,2018).

Canabinoides são um grupo de compostos presentes na Cannabis Sativa (maconha), a exemplo do D9 -tetraidrocanabinol e seus análogos sintéticos, a planta cannabis sativa possui mais de 400 componentes, sendo que aproximadamente 60 deles são componentes canabinóides. O principal constituinte psicoativo da cannabis é o Delta 9-tetrahidrocanabinol (D9-THC), isolado pela primeira vez na década de 60 (CRIPPA et al.,2005).

A atividade farmacológica da planta está associada à classe terpenofenólica, composta por mais de 60 canabinoides, os quais não são encontrados em outras espécies vegetais. Eles são os responsáveis pelos efeitos da planta e classificados em dois grupos: os canabinoides psicoativos (por exemplo, Delta 8 - tetraidrocanabinol, Delta 9 -trans-tetraidrocanabinol (Delta 9 - THC) e o seu produto

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3 ativo, o 11-hidroxi-delta-9-tetraidrocanabinol) e os não psicoativos (por exemplo, canabidiol e canabinol) (BORDIN et al.,2012).

Atualmente, a maconha é a droga ilícita mais usada no Brasil e no mundo (OMS, 2016). Segundo relatório do órgão das Nações Unidas responsável pelo tema drogas, disponível em 2015, em torno de 181 milhões de pessoas (3,8% da população mundial entre 15 e 64 anos) usaram maconha no ano anterior à pesquisa (MELO; CARDOSO; MALBERGIER, 2018).

O uso abusivo da maconha entre adolescentes dos países desenvolvidos vem aumentando significativamente nas últimas décadas. Uma das possíveis explicações para esse fato é a percepção de que a maconha é uma “droga leve”, sem muitas consequências para a saúde do indivíduo, comparada com outras drogas ilícitas (GONÇALVES et al.,2014).

O abuso de drogas é um grave problema de saúde pública de contexto global, pois compreende um sistema complexo que envolve fatos relacionados não apenas com a saúde, mas também com a sociedade, família, violência e criminalidade (VANJURA et al.,2018). No início do século passado, passou a ser considerada um problema social, sendo banida legalmente na década de 30 (RIBEIRO et al.,2005).

Muito embora a atual política de controle de drogas tenha sua origem arraigada em aspectos religiosos e morais, nota-se claramente um exacerbado discurso sanitarista, como argumento de proibição e repressão, o que não impede a coexistência entre substâncias ilícitas e substâncias terapêuticas legais (SOUZA;

MORAES,2018).

As pesquisas relacionadas ao consumo de maconha tem aumentado o interesse desta substância para a comunidade científica devido à sua propriedade anticonvulsivante e, especialmente, pela ausência de efeitos psicotomiméticos (DEVINSKY et al., 2014).

No ano de 2010, 729 pesquisas foram realizadas e dez anos depois no ano de 2019 no mês de abril já foram feitas 993 pesquisas no site PubMed com o descrito Cannabis. Com isso, os números só tendem a aumentar em relação às pesquisas, no ano de 2019 foi o ano com maior índice em um total de 2.410 pesquisas realizadas. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/?term=Cannabis

De acordo com Pereira et al. (2018) “a discussão sobre a legalização ou não da maconha, para fins medicinais, ainda é extensa, pois as políticas de controle

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4 criadas no Brasil demonstram descaso com os dados científicos produzidos sobre a Cannabis Sativa”

A repercussão da SUG n° 8/2014 impulsionou também a apresentação, na Câmara dos Deputados, de dois projetos de lei que autorizam a produção e a comercialização de maconha no país (KIEPPER; ESHER,2014).

Segundo Gonçalves (2016), o Projeto De Lei, 7270/14 e o projeto de Lei 7187/14, propõem a criação de novos instrumentos que organizem a industrialização, comercialização e produção de derivados e provenientes da Cannabis, além de melhorar o sistema nacional de políticas públicas sobre entorpecentes.

O uso medicinal da Cannabis hoje é permitido nos Estados Unidos, pois em 1937, é aprovado o “Marijuana TaxAct”, que regulamentou a utilização da Cannabis para fins medicinais. Com esta lei federal apenas os médicos podiam prescrever a cannabis e ao efetuar a prescrição eram obrigados a comunicar ao Federal Bureau of Narcotics (BOLLOTTA, 2005).

O debate sobre o uso da maconha medicinal no Brasil cresceu muito desde 2014, quando casos de crianças com epilepsia e outras doenças tratáveis com canabidiol surgiram na mídia. A partir daí, muitos pacientes passaram a recorrer à Justiça para conseguir autorização e importar medicamentos produzidos com o princípio ativo da maconha (JESUS et al.,2017). O uso compassivo do canabidiol (CBD), um dos 80 derivados canabinoides da Cannabis sativa, foi autorizado pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) para crianças e adolescentes portadores de epilepsias refratárias aos tratamentos convencionais (CFM, 2014).

Aproximadamente 70% dos pacientes com epilepsia controlam as crises usando os fármacos disponíveis. Mas, uma porcentagem significativa (de 30% a 40%), em que predominam indivíduos com lesões focais, não consegue controlá-las com medicamentos (SILVA; CAVALHEIRO, 2004).

A epilepsia é uma condição neurológica crônica, caracterizada por Crises Epilépticas (CE) recorrentes, causadas pela atividade neuronal excessiva no cérebro, usualmente autolimitada. Ela é a doença neurológica mais comum, acometendo aproximadamente 1% da população mundial (TEDRUS;FONSECA,2010).

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5 Diante dessa nova realidade, se faz importante pesquisas nesse campo, tendo em consideração os benefícios que pode ser gerado quando há administração da Cannabis sativa. Portanto, o presente estudo tem como objetivo apresentar os benefícios farmacológicos da planta em pessoas portadoras da epilepsia através de revisões bibliográficas.

METODOLOGIA

A presente pesquisa constitui-se uma revisão bibliográfica e qualidade descritiva, o estudo foi realizado por meio de pesquisas de artigos científicos nas seguintes bases de dados: Scientific Electronic Library Online (Scielo), PubMed e Google Acadêmico.

Foram padronizados utilizados os Descritores em Ciencias da Saude (DeCS):

maconha, cannabis, canabidiol e epilepsia. Usou-se o DeCS para destacar a importância da utilização correta e criteriosa dos descritores pelos autores em seus artigos científicos. A pesquisa foi realizada durante o período do mês de março de 2020.

Como critérios de inclusão adotaram-se artigos com linguagem portuguesa e inglesa, que falassem sobre o uso do medicamento canabidiol em pacientes com epilepsia, também adotou-se artigos sobre cura da patologia e a relação a outras doenças e não com a epilepsia, e como critério de exclusão usou-se medidas que difere o tema do artigo apresentado com terapias como segunda opção sem o uso da planta, pois o foco principal é a utilização da Cannabis sativa.

DISCUSSÃO

Relatos de epilepsia datam de 2000 a.C. em textos de origem babilônica. No entanto, o termo "epilepsia" foi referido pela primeira vez na Grécia antiga, com o significado de "ser tomado, atacado, possuído", provavelmente fazendo acepção ao que ocorre durante uma crise epiléptica (FERNANDES, 2013).

A epilepsia é uma das mais comuns desordens do cérebro, afetando cerca de 50 milhões de pessoas no mundo. (MACHADO et al, 2007). No Brasil, segundo estimativas do Ministério da Saúde, cerca de 157.070 casos novos são diagnosticados a cada ano (100 casos a cada 100.000), com uma prevalência de 11,9/1000 a 16,5/1000 de formas ativas da doença (MOURA et al., 2014).

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6 A epilepsia é uma doença cerebral crônica causada por diversas etiologias e caracterizada pela recorrência de crises epilépticas não provocadas. Esta condição tem consequências neurobiológicas, cognitivas, psicológicas e sociais e prejudica diretamente a qualidade de vida do indivíduo afetado (BRASIL, 2013).

Estudos apontam que pessoas com epilepsia (PCEs), doença neurológica crônica grave, devem enfrentar, além dos problemas e limitações decorrentes dos fatores orgânicos da doença, o estigma e o preconceito, o que pode levar ao isolamento social (HOPKER et al.,2017).

Quando o diagnóstico para a epilepsia é confirmado, o paciente tem que procurar o tratamento correto de acordo com seu tipo de crise para uma maior eficácia, já que a epilepsia é uma doença em que até o momento não há cura, o tratamento é feito a base de medicamentos anticonvulsivantes (BASILIO, FERREIRA, 2019).

Bonfá, Vinagre e Figueiredo (2015), afirmam que na necessidade de um melhor tratamento para controlar crises convulsivas, tendo em conta que os tratamentos atualmente não funcionam em todos os casos e além de causarem graves efeitos colaterais. Estudos retornam e sugerem os benefícios do valor medicinal da maconha, embora a opinião pública aborda com muita cautela, limitando-se a falar sobre o assunto.

Reckziegell e Silva (2019), afirma que mesmo o canabidiol proporcionando benefícios, trata-se de uma substância proibida no Brasil, que por anos, foi proibida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e os pacientes que dela necessitavam eram obrigados a procurar à Justiça. No entanto, em 2015 os pedidos eram feitos direto ao órgão regulador, pois passou a ser controlada. Ainda assim, há pedidos enganoso que encaminha o paciente a justiça.

Há relatos de que o uso do canabidiol é capaz de superar a eficácia de medicamentos convencionais para o tratamento de crises convulsivas e que suas propriedades farmacológicas vão além do efeito alucinógeno provocado pelo uso indiscriminado da planta (SILVA; SARAIVA, 2019).

Segundo Freitas et al. (2019), uso de Cannabis sativa revela um amplo espectro de propriedades farmacológicas, como ação analgésica, imunossupressora, efeitos sobre distúrbios de ansiedade e depressão. Se mostrou efetivo no tratamento de epilepsia, esquizofrenia e Doença de Parkinson. Existem

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7 diversas evidências a respeito dos potencial terapêutico dos dois compostos majoritários presentes nas plantas do gênero Cannabis – canabidiol e Δ-9- tetraidrocanabinol – especialmente em relação à sua relevância clínica no tratamento da epilepsia (CARVALHO et al.,2017).

Figura 1. A planta Cannabis sativa e a principal substância bioativa extraída (Δ9-THC)

(HONÓRIO et al., 2006).

Segundo Matos et al. (2017), fumar a Cannabis promove agregação dos canabinóides ao fluxo sanguíneo, através das paredes dos pulmões e do sistema cardiovascular. Após, os encaminha para o cérebro, proporcionando um ágil e eficiente sistema de distribuição de ∆9-THC. O ∆9-THC é o canabinoide responsável por desencadear efeitos psicóticos, pois aumentam do efluxo pré-sináptico de dopamina no córtex pré-frontal medial.

O Δ9-THC tem uma influência grande sobre o cérebro, sendo essa influência complexa e dose-dependente. Este componente é responsável pela indução de sintomas psicóticos em sujeitos vulneráveis, o que é compatível com o efeito de aumentar o efluxo pré-sináptico de dopamina no córtex pré- frontal medial (PERNONCINI; OLIVEIRA,2014).

Santos e Coertjens (2014), afirma que há alterações cerebrais em usuários de Cannabis, havendo uma diminuição na densidade de substância branca ou cinzenta do cérebro. Além disso, foram observadas reduções significativas nos volumes bilaterais do hipocampo e diminuição no volume da amígdala. As alterações foram mais significativas em indivíduos que eram expostos a maiores doses de Cannabis.

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8 O seu mecanismo de ação não é completamente conhecido, mas, sabe-se que apresenta uma afinidade diminuída para os receptores canabinóides. Ele comporta-se como antagonista ou agonista inverso nesses receptores e aumenta as ações mediadas pelos endocanabinóides através da sua capacidade de inibir a hidrólise ou recaptação do endocanabinóide anandamida (ZUARDI, 2006).

Na década de 90, a descoberta dos receptores canabinóides em ratos, denominados do tipo 1 (CB1), localizados no sistema nervoso central (SNC) e do tipo 2 (CB2), a princípio localizados fora do SNC,promoveu grande avanço na compreensão dos efeitos da Cannabis sativa. O delta-9-THC, principal constituinte psicotrópico da Cannabis sativa se liga aos receptores CB1 e CB2 (PEDRAZZI et al.,2014).

O canabidiol também pode atuar como agonista de receptores 5-HT1A, ou, agir como um antagonista de receptores de adenosina A2A (Receptor de adenosina tipo 2) e é capaz de influenciar a excitabilidade neuronal por modular canais iônicos voltagem-dependentes. Isto quer dizer que ele atua no receptor CB1 (Receptor canabinoide tipo 1), inibindo a transmissão sináptica por bloqueio dos canais de cálcio e potássio, inibindo as crises convulsivas (PEREIRA, 2013).

O receptor apresenta uma estrutura típica de um receptor ligado à proteína G com um sítio N glicolização localizado no domínio N terminal da proteína. A densidade de sítios de ligação dos receptores 5-HT1A é maior nas regiões límbicas do cérebro (SILVA, 2010).

Quando as doses são inseridas em quantidades altas os efeitos podem se modificar, apresentando perda de memória recente e dificuldade de realizar certas tarefas que exigem um desempenho de concentração. Os malefícios que a substância vem a acarretar são notórios (SILVA et al.,2018).

O canabidiol, especialmente, figura entre os canabinóides mais estudados, tendo levado, inclusive, à atualização na legislação brasileira, no sentido de fomentar o desenvolvimento de pesquisas e permitir a prescrição para uso medicinal dessa substância (PINTO; CIPRIANO, 2015).

Segundo Melo e Santos (2015), apesar de o canabidiol ser considerado adequado para tratamento de epilepsia, até 2014 era uma substância proibida no Brasil, presente na “Lista F” da Portaria da Secretaria de Vigilância em Saúde do

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9 Ministério da Saúde (SVS/MS) nº 344/1998, e dessa forma fez com que os interessados a solicitassem administrativamente ou ainda, ao Poder Judiciário

Tendo feito uso de vários medicamentos convencionais, até mesmo disponibilizados pelo SUS e indicados pelo réu nos processos, sem obter resultado positivo, ou seja, ineficazes para seus tratamentos. Sendo assim, os autores atendem aos critérios estabelecidos pela Anvisa; eis que o artigo 3º da RDC nº 17/2015 autorizou a importação de canabidiol, em caráter de excepcionalidade, pelo paciente para tratamento de sua enfermidade, mediante prescrição de profissional legalmente habilitado (GURGEL et al.,2019).

De acordo com a RDC n° 17, de 06 de Maio de 2015, os critérios e os procedimentos para a importação, em caráter de excepcionalidade, de produto à base de canabidiol em associação com outros canabinóides, por pessoa física, para uso próprio, mediante prescrição de profissional legalmente habilitado, para tratamento de saúde (BRASIL, 2015).

O primeiro pedido judicial para o uso da substância Canabidiol registrado, foi o da família de uma menina de apenas 6 anos, chamada Anny Fischer. Ela sofre de epilepsia rara, só conseguindo interromper as séries diárias de convulsões, há pouco mais de um ano, após o início do tratamento com o Canabidiol (SANTOS;

PRADO, 2015).

Os valores para o tratamento do canabidiol no Brasil são caros. Pois, o valor é extremamente alto, porque é importado dos Estados Unidos. O valor é em torno de quatrocentos e cinquenta dólares, entretanto, vem apenas com dez mililitros (ALMEIDA, 2016).

Conforme afirma Oliveira (2017), o composto deveria ser importado com um custo de até R$ 10 mil reais mensais. No entanto, um grupo de cultivadores de maconha, elaborou uma rede de distribuição no Rio de Janeiro, de extrato de Cannabis que é rico em canabidiol. Essa rede clandestina, distribui o óleo pelo Brasil inteiro pelos Correios para aqueles com poucas condições e todo o processo é feito gratuitamente. Eles contaram com a consultoria de médicos e especialistas e fizeram um banco genético com as principais cepas e amostras da planta.

No Brasil, os primeiros estudos acerca dos efeitos anticonvulsivantes provenientes do Canabidiol foram realizados pelo Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (CEBRID), na Escola Paulista de Medicina a partir de

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10 1975, conduzidos pelo professor Elisaldo Carlini (CARLINI, et al., 1975). Os resultados benéficos do Canabidiol contra convulsões foram observados primeiramente em ratos e, mais tarde, em pacientes. No estudo clínico principal, oito pacientes foram tratados com doses diárias de Canabidiol (200 a 300 mg/dia por quatro meses), dos quais quatro indivíduos apresentaram-se livres de convulsões, três manifestaram uma melhora parcial e apenas um não apresentou resposta ao tratamento. Em contraste, somente um dos pacientes que recebeu placebo obteve melhora clínica (CUNHA, 1980).

Os medicamentos anticonvulsivantes disponíveis atualmente não são capazes de promover a cura da doença, porém, são apropriados para controlar a repetição das crises convulsivas como, por exemplo, (ALVES, 2005) os fármacos de primeira geração introduzidos nos anos de 1857 e 1958, como o fenobarbital, que se tornou o medicamento de escolha para o tratamento da epilepsia, por apresentar eficácia e pouca toxicidade.

O fenobarbital é provavelmente um dos fármacos antiepilépticos mais receitados em todo o mundo, sua popularidade está relacionada ao baixo custo, experiência clínica prolongada e segurança satisfatória. O principal mecanismo de ação do fenobarbital está associado ao aumento da inibição do GABA (GUERREIRO; GUERREIRO, 2014).

A fenitoína passou a ser empregada no tratamento farmacológico da epilepsia em 1938 e, desde então, tem sido um dos medicamentos mais utilizados no tratamento das crises convulsivas. Sua molécula foi sintetizada a partir da estrutura do ácido barbitúrico (JORGE, 2004).

A segunda geração corresponde aos medicamentos comercializados entre 1960 e 1975, quimicamente distintos dos barbitúricos, como a carbamazepina, o valproato e os benzodiazepínicos, e a terceira geração foram comercializados a partir de 1980, como a progabida, a gabapentina, a vigabatrina e a tiagabina, e outras descobertas acidentalmente, como a lamotrigina e o topiramato. Atualmente, estão sendo desenvolvidos fármacos que irão compor a classe da quarta geração (LÖSCHER; SCHMIDT, 2011).

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Figura 2. Estruturas químicas dos compostos originados para crises convulsivas (MATOS, R. L. A. et al., 2017).

Segundo Malcher e Lopes (2014), um dos primeiros relatos do uso de canabidiol no tratamento de convulsão, foi o caso de uma menina com quarenta dias de vida. Sofria crises severas de convulsões, onde não respondiam aos tratamentos aplicados da época. E então, William Brook deu algumas doses de tintura de resina de cannabis, assim não havendo convulsões. No quinto dia, retornaram as convulsões e então o tratamento foi retomado.

Conforme o Diário Oficial da União publicado no dia 11 de dezembro de 2019 pelo Ministério da Saúde, Agência Nacional de Vigilância Sanitária e a Diretoria Colegiada, com a RDC Nº 327/2019 que dispões sobre como deve ser todos os procedimentos para a concessão da autorização Sanitária, fabricação, comercialização, dispensação, monitoramento e fiscalização de produtos fitoterápicos e fitofármacos derivados de Cannabis para uso medicinal.

Os produtos derivados de Cannabis como o canabidiol e tetrahidrocanabinol, devem ter forma farmacêutica unicamente para administração por via oral e nasal, e só devem entrar nas prescrições, quando não existirem mais possibilidades de outras opções terapêuticas que estejam disponíveis no Brasil.

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12 Segundo o Conselho Federal de Farmácia, no dia 10 de março de 2020, entrou em vigor a resolução RDC 327/2019 da Anvisa que libera a comercialização de produtos à base de Cannabis em farmácia em todo país.

CONCLUSÃO

Nesse artigo, observa-se uma visão geral sobre o uso da maconha em pacientes portadoras de epilepsia. Por ser um tema abrangente, requer uma ampla ação em torno disso.

É perceptível que o uso da maconha para fins medicinais possui grande eficiência. No entanto, no Brasil muitos indivíduos acreditam que após a liberação, possa ocorrer o uso inadequado da droga e dessa forma não havendo o uso para fins medicinais.

Dessa forma, tendo em vista o grande número de pacientes portadores de epilepsia, se faz necessário estudos mais aprofundados acerca do uso do canabidiol, já que por sua vez é uma espécie que tem a possibilidade de exercer reações no organismo do ser humano, podendo ser benéficas ou maléficas ao indivíduo e por esse motivo atrai pesquisas científicas em torno dessa espécie.

Portando, a dispensação de produtos derivados da Cannabis sativa, é de responsabilidade exclusiva de um farmacêutico. Além disso, se faz importante o acompanhamento de pacientes que fazem o uso, para que dessa forma seja realizada a promoção e a prevenção a saúde do paciente.

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Referências

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