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MATERIAL DE APOIO - PROFESSOR. São a forma de utilizar as palavras em sentido conotativo. figurado, com o objetivo de ser mais expressivo.

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RETA FINAL MINISTÉRIO PÚBLICO DE SP Disciplina: Língua Portuguesa

Prof. Agnaldo Martino Data: 05.02.2010 Aula nº 04

MATERIAL DE APOIO - PROFESSOR

LFG – MP SP

LÍNGUA PORTUGUESA Prof. Agnaldo Martino

FIGURAS DE LINGUAGEM

São a forma de utilizar as palavras em sentido conotativo. figurado, com o objetivo de ser mais expressi- vo.

A figuras de linguagem se dividem em três grupos:

a) figuras de som: destacam o som das palavras – são elas: aliteração e onomatopeia.

b) figuras de construção ou de sintaxe: trabalham a construção da frase – são elas: anacoluto, anáfo- ra, apóstrofe, assíndeto, elipse, hipérbato, pleonasmo, polissíndeto, silepse e zeugma.

c) figuras de pensamento: trabalham as palavras do ponto de vista de seus significados – são elas:

antítese, antonomásia, catacrese, comparação, eufemismo, gradação, hipérbole, ironia, metáfora, meto- nímia, prosopopeia e sinestesia.

FIGURAS DE SOM

Aliteração

É a repetição proposital de um som consonantal numa sequência linguística. O efeito serve para reforçar a ideia que se deseja transmitir.

O rato roeu a roupa real do rei de Roma.

“Um marquês de monóculo fazia montinhos de monossílabos.” (Marina Colassanti)

“Chove chuva chovendo Que a cidade do meu bem

Está-se toda lavando.” (Oswald de Andrade)

Curiosidade:

A repetição de uma mesma vogal numa frase recebe o nome de Assonância.

“E bamboleando em ronda dançam bandos tontos e bambos de pirilampos.” (Guilherme de Almeida)

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Onomatopeia

É o uso de palavras que imitam sons ou ruídos.

O tic-tac do meu coração está forte.

O cavalo ia pelo caminha fazendo pocotó.

“Lá vem o vaqueiro pelos atalhos, tangendo as reses para os curais.

Blem... blem... blem... cantam os chocalhos dos tristes bodes patriarcais.

E os guizos finos das ovelhas ternas Dlin... dlin... dlin...

E o sino da igreja velha:

Bão... bão... bão...” (Ascenio Ferreira)

FIGURAS DE CONSTRUÇÃO OU DE SINTAXE

Anacoluto

Representa a quebra da estrutura sintática de uma frase, ruptura da ordem lógica, ficando termos isola- dos; caracteriza também estado de confusão mental. É o mesmo que frase quebrada.

Mulheres, impossível viver sem elas!

A infância, recordo-me dos dias de criança com saudade.

Deixe-me pensar... Será que... Não, não... É...

Anáfora

Também chamada de Repetição. É, justamente, a repetição de palavras ou expressões na frase.

Ela trabalha, ela estuda, ela é mãe, ela é pai, ela é tudo!

“Depois, o areal extenso...

Depois, o oceano de pó...

Depois no horizonte imenso

Desertos, desertos só...” (Castro Alves)

Curiosidade:

Existem algumas variações para essa repetição.

a) diácope: repetição de uma palavras com a intercalação de outra, ou outras.

Maria, a dedicada Maria, a sábia e generosa Maria...

b) epístrofe: repetição de uma palavra no final do período.

O homem é Deus. A vida é Deus. O universo é Deus.

c) epizeuxe: repetição seguida de uma palavra.

Raios, raios, raios triplos!

É gol, gol, gol, gol!

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Apóstrofe

É a invocação ou interpelação do ouvinte ou leitor. seres reais ou imaginários, presentes ou ausentes:

“Senhor Deus dos desgraçados, dizei-me Vós, Senhor Deus

Se eu deliro ou se é verdade tanto horror perante os céus.” (Castro Alves)

“Afasta de mim esse cálice, pai!” (Chico Buarque e Milton Nascimento)

Assíndeto

É a ausência de conjunções entre palavras das frase ou orações do período. A intenção é indicar a lentidão ao ritmo da frase. As orações aparecem justapostas ou separadas por vírgulas.

Nasci, cresci, morri.

Solange é linda, meiga, sorridente, simpática.

“Foi apanhar gravetos, trouxe dos chiqueiros das cabras uma braçada de madeira meio roída pelo cupim, arrancou touceiras de macambira, arrumou tudo para a fogueira.” (Graciliano Ramos)

Elipse

É a omissão de palavras ou orações que ficam subentendidas.

Childerico é teimoso como eu. – como eu sou teimoso.

Somos felizes aqui. – nós.

Solicitei a todos que respondessem com sinceridade. – à pergunta que eu fizera.

Hipérbato

Inversão sintática dos termos da orações, ou das orações no período.

De barata, Âni tem medo.

“Ouviram do Ipiranga as margens plácidas

De um povo heroico o brado retumbante.” (Osório Duque Estrada)

Pleonasmo

Repetição de uma ideia com objetivo de realce.

A rosa, entreguei-a ao meu amor.

Olhei Maria com olhos sonhadores.

Curiosidade:

O Pleonasmo pode também representar um vício de linguagem quando, ao invés de reforçar poetica- mente uma frase, deixa-a repetitiva, redundante. Nesse caso chama-se pleonasmo vicioso.

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Subir para cima.

Descer para baixo

Polissíndeto

Repetição de uma conjunção nas orações ou nos termos coordenados. A intenção é acelerar o ritmo da frase.

Estudou e casou e trabalhou e separou-se...

Ele não faz nada: nem chora, nem ri, nem dá uma palavra, nem gesticula!

Silepse

Também chamada de concordância irregular ou ideológica, representa a combinação das palavras, não com a forma, mas com a ideia.

a) silepse de pessoa:

Os brasileiros somos alegres.

Todos queríamos uma vida melhor.

b) silepse de gênero:

São Paulo é linda.

Vossa Senhoria parece preocupado.

c) Silepse de número:

A maioria chegou cedo, brincaram o dia todo.

A multidão agitada gritava contra os dirigentes, lançavam tomates contra eles.

Zeugma

Omissão, marcada por vírgula, de um verbo mencionado anteriormente.

Âni comeu banana; João, melão.

As garotas estudavam matemática e os rapazes, português.

FIGURAS DE PENSAMENTO

Antítese

Consiste na aproximação de ideias, palavras ou expressões de sentidos opostos.

Quando os tiranos caem, os povos se levantam.

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Pedro não é bom nem mau, apenas justo.

Quem quer a paz deve se preparar para a guerra.

Curiosidade:

Paradoxo ou oxímoro – são variações da antítese; consistem na aproximação de ideias opostas em a- penas uma figura.

“Estou cego e vejo, arranco os olhos e vejo.” (Carlos Drummond de Andrade)

“É um contentamento descontente.” (Camões)

Antonomásia

É a substituição de um nome próprio de ser por uma qualidade ou característica que o distinga. É o mes- mo que apelido, alcunha, cognome.

Beijo do gordo. (Jô Soares)

O poeta dos escravos emociona a todos. (Castro Alves)

O pai da aviação não queria ver seu invento usado para o mal. (Santos Dumont)

Curiosidade:

Quando esse figura se refere a outros seres que não pessoas, recebe o nome de perífrase.

A cidade luz é linda. (Paris)

Moro na terra da garoa. (São Paulo)

Os portadores do mal-de-lázaro já foram muito discriminados. (hansenísase)

Catacrese

Metáfora tão usada que perdeu seu valor de figura e tornou-se cotidiana, não representando mais um desvio. Isso corre pela inexistência de palavras mais apropriadas para nomear o que se deseja. A catacre- se surge da semelhança da forma ou da função de seres, fatos ou coisas.

céu da boca pé da cadeira perna da mesa dente de alho

Comparação

Aproximação de dois elementos realçando as suas semelhanças, usando-se – para isso – elementos com- parativos: como, feito, tal qual, que nem etc.

Aquela menina é delicada como um aflor.

Ela é alta que nem um poste!

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Tal qual o pai, ele tornou-se professor.

Ela estava paralisada como uma estátua.

Gradação

É o encadeamento de palavras ou ideias com efeito cumulativo.

Esperarei por ela quanto for preciso: um dia, uma semana, um mês, um ano...

O pai olhava aquilo com tristeza, a mãe chorava, as crianças estavam aos prantos.

Eufemismo

É a atenuação de algum fato ou expressão, com o objetivo de amenizar alguma verdade triste, chocante ou desagradável.

Ele foi desta para melhor.

Você faltou com a verdade.

Falta-lhe inteligência para entender isso!

Hipébole

É o exagero proposital de uma ideia, com objetivo expressivo.

Estou morrendo de fome.

Já falei mais de mil vezes para você não deixar os sapatos na sala!

Ela chorou rios de lágrimas.

Ironia

Forma intencional de dizer o contrário da ideia que se deseja apresentar.

Que belo presente de aniversário esses pés-de-pato!

As suas notas estão ótimas: zero em matemática, zero em português!

A excelente Agripina era mestra em fazer maldades.

Metáfora

Apresenta uma palavras utilizada em sentido figurado, uma palavra utilizada fora de sua acepção real, em virtude de uma semelhança subentendida.

Aquela criança é uma flor.

Esse menino é um trator.

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“Iracema, a virgem dos lábios de mel.” (José de Alencar)

Curiosidade:

O desenvolvimento de uma metáfora chama-se Alegoria. Vejamos os seguintes exemplos:

A partir da metáfora “A palavra de Deus é semente” conta-se, no Novo Testamento (Lucas: VIII, 5-11), uma história sobre a semente, mas essa história na verdade se refere à palavra de Deus. Trata-se de ale- goria ou parábola, porque a história desenvolve-se em relação ao termo metafórico, mas na verdade diz respeito ao termo próprio.

Conta-se uma história sobre uma certa gorduchinha que dá e leva muitas e boas; mas a gorduchinha é a bola e toda a história se refere a um jogo de futebol.

Metonímia

Também chamada de Sinédoque, consiste no uso de uma palvra no lugar de outra que tem com ela al- guma proximidade de sentido.

A metonímia pode ocorrer quando usamos:

a) o autor pela obra:

Nas horas vagas, leio Machado de Assis.

Vamos assistir ao um delicioso Spielberg.

b) o continente pelo conteúdo:

Conseguiria comer toda a marmita.

O vinho era delicioso, tomei duas taças.

c) a causa pelo efeito, e vice-versa:

A falta de trabalho é a causa da desnutrição naquela comunidade.

Nossos cabelos brancos inspiram confiança.

d) o lugar pelo produto feito no lugar:

O Porto é o vinho mais vendido naquela loja.

Após o jantar ele fumava um Havana.

e) a parte pelo todo:

Chegaram as pernas mais lindas da cidade.

Vamos precisar de muitos braços para realizar o trabalho.

f) a matéria pelo objeto:

A porcelana chinesa é belíssima.

O jogador recebe o couro e chuta para o gol.

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g) a marca pelo produto:

Gostaria de um pacote de bombril, por favor.

Você comprou a gilete que eu pedira?

h) o concreto pelo abstrato e vice-versa:

Carlos é uma pessoa de bom coração.

O Brasil ficou sob o jugo da coroa portuguesa por muitos anos.

i) o indivíduo pela espécie:

O futebol brasileiro ressente a falta de novos pelés.

Ele estuda para se tornar um grande Einstein.

j) o instrumento pela idéia que ele representa:

João é um bom garfo.

Senna é reconhecido como o melhor volante da Fórmula 1.

Prosopopeia

Também chamada de personificação, é a atribuição de características humanas a seres não humanos, inanimados, imaginários ou irracionais.

A vida ensinou-se a ser humilde.

O carro morreu.

O meu cãozinho sorri para mim quando chego a minha casa.

As paredes têm ouvidos.

Sinestesia

Mistura de sensações (audição, visão , tato, olfato e paladar) em uma única expressão.

Aquele choro amargo e frio me espantava.

Jocasta tinha uma voz doce e macia.

Aquela pele delicada, suave e brilhante da garota me encantava.

VÍCIOS DE LINGUAGEM

Os vícios de linguagem são defeitos, problemas que surgem no emprego da língua. Eles se classificam de acordo com a parte da gramática que ferem com os erros.

a) Barbarismo: grafia ou pronúncia de uma palavra em desacordo com a norma culta:

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grafia:

previlégio (por privilégio) ítens (por itens)

excessão (por exceção)

pronúncia:

RUbrica (por ruBRIca) PUdico (por puDIco) MISter (por misTER) gratuIto (por graTUIto

b) Solecismo: desvio da norma em relação à sintaxe – regência, concordância, colocação:

Fazem dois anos que não nos vemos. (por Faz dois anos...) João é o sentinela do quartel. (por João é a sentinela...) Eu simpatizo por você. (por Eu simpatizo com você.) Vamos no cinema. (por Vamos ao cinema)

Não deixe-me aqui. (por Não me deixe aqui.) Deixe eu ver. (por Deixe-me ver)

c) Ambiguidade ou Anfibologia: emprego de frases ou expressões com duplo sentido.

O menino viu o incêndio da escola. – O menino viu a escola incendiada, ou estava na escola vendo um incêndio ao longe?

José disse a Pedro que encontrara seu pai na feira. Pai de quem, do João ou do José?

d) Cacófato: uso ruim de sons, produzido pela junção de palavras.

Beijou na boca dela. (surgem o som “cadela”) Eu vi ela. (surge o som “viela”)

Eu amo ela. (surge o som “viela”)

Não tenho pretensão acerca dela. (surge o som “ ser cadela”)

e) Pleonasmo Vicioso: repetição desnecessária de palavras ou expressões:

Subir pra cima.

Quero ver isso com os meus olhos.

f) Neologismo: criação desnecessária de palavras novas:

Seu bolo não está tão gostoso, mas está comível. – “comível” não existe em língua portuguesa, temos para esse sentido a palavra “comestível”.

g) Eco: repetição de um som numa sequência de palavras:

O tenente ficou contente quando sou da nova iminente patente.

h) Arcaísmo: utilização de palavras que já caíram em desuso:

Vossa mercê pode me ajudar?

João não quer continuar casado com Maria, por isso pedirá o desquite.

EXERCÍCIOS – GRUPO I:

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1- “Sois Anjo, que me tenta, e não me guarda.” Temos aqui uma figura de linguagem, típica do Barro- co:

a) antítese b) pleonasmo c) eclipse d) hipérbole

2- Observe a lera destacada nos versos: “O vento voa / a noite toda se atordoa.” – Na constante que se repete, você vê:

a) aliteração b) assonância c) eco

d) rima

e) onomatopeia

3- Aponte a alternativa que contenha a mesma figura de pensamento existente no período: “Acenando para a fonte, o riacho despediu-se triste e partiu para a longa viagem de volta.”

a) O médio visualizou, por alguns segundos, a cara magra do doente, antes que a última paixão se calasse.

b) Os arbustos dançavam abraçados com os pinheiros a suave valsa do crepúsculo.

c) Contemplando aquela terna fisionomia, afastou-se com um sorriso pálido e irônico.

d) Só o silêncio tem sido meu companheiro neste período amargo de intensa solidão.

e) A mesquinhez de tua atitude é poço profundo, cavado no íntimo de teu espírito.

4- Assinale, na estrofe, de Manuel Bandeira, abaixo, a figura correta:

“Vi uma estrela tão alta, Vi uma estrela tão fria!

Vi uma estrela luzindo, Na minha vida vazia.”

a) assíndeto b) pleonasmo c) anacoluto d) anáfora e) silepse

5- Nos versos abaixo, há um recurso estilístico reconhecido no domínio das figuras, identifique-o:

“A luz dos intervalos de matar o tempo de anunciar a eternidade

de estourar o momento dos cardíacos de expulsar os loucos

de aproximar os rejeitados

de providenciar novas experiências de costurar encontros.”

a) assíndeto b) hipérbato c) polissíndeto d) anáfora e) anacoluto

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6- Os adultos possuem poder de decisão; os jovens, incertezas e conflitos.

Na segunda oração do período acima, ocorreu a omissão do verbo possuir, modificando a estrutura sintática da frase. Tal desvio constitui uma figura de construção, reconhecida como:

a) zeugma b) assíndeto c) elipse d) hipérbato e) pleonasmo

7- Na expressão: “a natureza parece estar chorando”, do ponto de vista estilístico, temos:

a) antítese b) polissíndeto c) ironia

d) personificação e) eufemismo

8- Identifique a figura empregada nos versos destacados:

“No tempo de meu Pai, sob estes galhos, Como uma vela fúnebre de cera,

Chorei milhões de vezes com a canseira De inexorabilíssimos trabalhos!”

a) antítese b) anacoluto c) hipérbole d) lítotes e) paragoge

9- Identifique a figura empregada no verso em destaque:

“Quando a indesejada das gentes chegar (Não sei se dura ou caroável),

Talvez eu tenha medo.

Talvez sorria e diga:

- Alô, iniludível!”

a) clímax b) eufemismo c) sínquese d) catacrese e) pleonasmo

10- Qual a figura de linguagem existe em: “vento ou ventania varrendo”?

a) metonímia b) aliteração c) anacoluto d) catacrese e) hipérbole

11- O fenômeno fonético de valor estilístico que ocorre na expressão: “mulheres magras, morenas”, denomina-se:

a) eco

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b) colisão c) hiato d) cacófato e) aliteração

12- Se não fosse muito esquisito comparar cidades com mulheres, eu diria que o Recife tem o físico, a psicologia, a graça arisca e seca, reservada e difícil de certas mulheres magras, morenas e tímidas.

Porque, não reparam que há cidades que são o contrário disso? Cidades gordas, namoradeiras, go- zadoras? O Rio, por exemplo, Belém do Pará, São Luís do Maranhão são cidades gordas. A Bahia é gordíssima. São Paulo é enxuta. Mas Fortaleza e Recife são magras.

O conjunto de atributos predicados às cidades referidas constitui um exemplo de:

a) ironia b) eufemismo c) paradoxo d) prosopopeia e) metonímia

13- Assinale a alternativa que indica o nome da figura relacionada às construções: “Olha o Tejo a sorrir- me”, “o rouxinol suspira”:

a) metonímia b) personificação c) onomatopeia d) símile

e) sinédoque

14- Aponte a figura: “Naquela terrível luta, muitos adormeceram para sempre”.

a) antítese b) eufemismo c) anacoluto d) prosopopeia e) pleonasmo

15- Assinale a figura da frase seguinte: “Em poucos segundos avistávamos a maravilhosa Rio de Janei- ro”.

a) metáfora

b) silepse de pessoa c) silepse de gênero d) silepse de número e) sinédoque

16- Em: “Ele lê Machado de Assis, há:

a) catacrese b) perífrase c) metonímia d) anacoluto e) inversão

17- Os excedentes ou rejeitados pela vida nunca têm acesso a nada e sobram na mesa dos pais e foram desmamados cedo e nasceram sem que ninguém os chamasse e passaram a constituir formas de imperfeição. – Nesse segmento, aparece uma figura de construção, reconhecida como:

a) pleonasmo

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b) polissíndeto c) assíndeto d) anacoluto e) aliteração

GABARITO – GRUPO I:

1-a: Antítese, pois há uma ideia de oposição: anjo deve guardar, e não tentar.

2-a: Aliteração, repetição de um som.

3-b: “O riacho despediu-se” – prosopopeia. “Os arbustos dançavam” – prosopopeia.

4-d: Anáfora, repetição de um som no início de cada verso.

5-d: Anáfora, repetição de um som no início de cada verso 6-a: Zeugma, ocultação de um verbo já escrito na frase.

7-d: Personificação ou prosopopeia, atribuir características animadas ou humanas a seres inanimados ou não humanos.

8-c: Hipérbole, exagero.

9-b: Eufemismo, uma maneira suave de dizer algo ruim.

10-b: Aliteração, repetição de um som.

11-e: Aliteração, repetição de um som.

12-d: Prosopopeia, atribuir características animadas ou humanas a seres inanimados ou não humanos.

13-b: Personificação, atribuir características animadas ou humanas a seres inanimados ou não humanos.

14-b: Eufemismo, uma maneira suave de dizer algo ruim.

15-c: Silepse de gênero, pois o nome Rio de Janeiro é masculino e o adjetivo “maravilhosa” foi usado no feminino.

16-c: Metonímia, usa-se o autor pela obra.

17-b: Polissíndeto, a repetição da conjunção.

EXERCÍCIOS – GRUPO II:

1. (VUNESP) No trecho: "...dão um jeito de mudar o mínimo para continuar mandando o máximo", a figura de linguagem presente é chamada:

a) metáfora b) hipérbole c) hipérbato d) anáfora e) antítese

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2. (PUC - SP) Nos trechos: "O pavão é um arco-íris de plumas" e "...de tudo que ele suscita e esplende e estremece e delira..." enquanto procedimento estilístico, temos, respectivamente:

a) metáfora e polissíndeto;

b) comparação e repetição;

c) metonímia e aliteração;

d) hipérbole e metáfora;

e) anáfora e metáfora.

3. (PUC - SP) Nos trechos: "...nem um dos autores nacionais ou nacionalizados de oitenta pra lá faltava nas estantes do major" e "...o essencial é achar-se as palavras que o violão pede e deseja" encon- tramos, respectivamente, as seguintes figuras de linguagem:

a) prosopopéia e hipérbole;

b) hipérbole e metonímia;

c) perífrase e hipérbole;

d) metonímia e eufemismo;

e) metonímia e prosopopéia.

4. (VUNESP) Na frase: "O pessoal estão exagerando, me disse ontem um camelô", encontramos a figura de linguagem chamada:

a) silepse de pessoa b) elipse

c) anacoluto d) hipérbole

e) silepse de número

5. (ITA) Em qual das opções há erro de identificação das figuras?

a) "Um dia hei de ir embora / Adormecer no derradeiro sono." (eufemismo) b) "A neblina, roçando o chão, cicia, em prece. (prosopopéia)

c) Já não são tão freqüentes os passeios noturnos na violenta Rio de Janeiro. (silepse de número) d) "E fria, fluente, frouxa claridade / Flutua..." (aliteração)

e) "Oh sonora audição colorida do aroma." (sinestesia)

6. (UM - SP) Indique a alternativa em que haja uma concordância realizada por silepse:

a) Os irmãos de Teresa, os pais de Júlio e nós, habitantes desta pacata região, precisaremos de muita força para sobreviver.

b) Poderão existir inúmeros problemas conosco devido às opiniões dadas neste relatório.

c) Os adultos somos bem mais prudentes que os jovens no combate às dificuldades.

d) Dar-lhe-emos novas oportunidades de trabalho para que você obtenha resultados mais satisfatórios.

e) Haveremos de conseguir os medicamentos necessários para a cura desse vírus insubordinável a qual- quer tratamento.

7. (FEI) Assinalar a alternativa correta, correspondente à figuras de linguagem, presentes nos fragmentos abaixo:

I. "Não te esqueças daquele amor ardente que já nos olhos meus tão puro viste."

II "A moral legisla para o homem; o direito para o cidadão."

III. "A maioria concordava nos pontos essenciais; nos pormenores porém, discordavam."

IV. "Isaac a vinte passos, divisando o vulto de um, pára, ergues a mão em viseira, firma os olhos."

a) anacoluto, hipérbato, hipálage, pleonasmo;

b) hipérbato, zeugma, silepse, assíndeto;

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c) anáfora, polissíndeto, elipse, hipérbato;

d) pleonasmo, anacoluto, catacrese, eufemismo;

e) hipálage, silepse, polissíndeto, zeugma.

8. (FEBA - SP) Assinale a alternativa em que ocorre aliteração:

a) "Água de fonte ... água de oceano ... água de pranto. (Manuel Bandeira) b) "A gente almoça e se coça e se roça e só se vicia." (Chico Buarque)

c) "Ouço o tique-taque do relógio: apresso-me então." (Clarice Lispector)

d) "Minha vida é uma colcha de retalhos, todos da mesma cor." (Mário Quintana) e) N.d.a.

9. (CESGRANRIO) Na frase "O fio da idéia cresceu, engrossou e partiu-se" ocorre processo de gradação.

Não há gradação em:

a) O carro arrancou, ganhou velocidade e capotou.

b) O avião decolou, ganhou altura e caiu.

c) O balão inflou, começou a subir e apagou.

d) A inspiração surgiu, tomou conta de sua mente e frustrou-se.

e) João pegou de um livro, ouviu um disco e saiu.

10. (FATEC) "Seus óculos eram imperiosos." Assinale a alternativa em que aparece a mesma figura de linguagem que há na frase acima:

a) "As cidades vinham surgindo na ponte dos nomes."

b) "Nasci na sala do 3° ano."

c) "O bonde passa cheio de pernas."

d) "O meu amor, paralisado, pula."

e) "Não serei o poeta de um mundo caduco."

GABARITO – GRUPO II:

1E 2A 3E 4E 5C 6C 7B 8B 9E 10C

Referências

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